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PRIMEIROS SOCORROS

GEORGE GONÇALVES
ENFERMEIRO
Primeiros socorros

São os procedimentos aplicados em


uma vítima de acidente, com objetivo de
manter os sinais vitais e reduzir o
agravamento do seu estado, até que
receba assistência especializada.
CARACTERÍSTICAS DO POVO
BRASILEIRO
“Cultura do socorrer por socorrer”

“rapidez é mais importante que a


qualidade”
Seqüência das Ações de Socorro

1) Manter a calma;
2) Garantir a segurança;
3) Acionar o socorro;
4) Controlar a situação;
5) Verificar a situação das vítimas;
6) Realizar algumas ações com as vítimas.
AVALIAÇÃO INICIAL DO LOCAL E
DA VÍTIMA
Tão logo chegue ao local do acidente, deve-se
fazer uma observação geral da área quanto à existência
de situações de perigo que possam pôr em risco a
integridade física e a segurança do socorrista e da
vítima.
ABORDAGEM
Abordagem Inicial da vítima é dividida em duas
etapas.
A primeira é a Avaliação Primária que consiste
numa análise de todas as condições clínicas e
traumáticas que impliquem em risco iminente de
morte.
A segunda é a Avaliação Secundária onde
consiste em examinar os seguimentos do corpo em
busca de lesões que passaram despercebidas no
primeiro momento,

Na Avaliação Primária proporciona ao socorrista identificar se a


vítima é crítica ou não crítica, ou seja, emergência ou urgência.
EMERGÊNCIA ≠ URGÊNCIA
Risco Imediato de morte: Não existe risco imediato de morte:
- Insuficiência Respiratória - Pequena hemorragia;
Aguda; - Fraturas nos membros;
- Parada Cardíaca; - Outras situações de
- Inconsciência; menor porte.
- Hipovolemia.
ATENDIMENTO A VÍTIMA INCONSCIENTE

A AHA criou a cadeia na sobrevivência da para


pacientes vítimas de PCR, representando as 5
etapas fundamentais para a SOBREVIDA dos
pacientes vítimas de PCR

Corrente da Sobrevivência
 1.Acesso precoce - Identificar a PCR e pedir ajuda
precocemente
 2.RCP Precoce - Iniciar as manobras de Ressuscitação
Cardiopulmonar (RCP) Compressões Cardíacas +
Ventilações, precocemente
 3.Desfibrilação Precoce - Ter acesso de preferência no
local na PCR a um Desfibrilador Externo Automático (DEA)
e aplicar o choque, quando indicado, precocemente
 4.Suporte Avançado Rápido – Esse passo como o
anterior, depende do primeiro elo da cadeia. Não devemos
esquecer de PEDIR AJUDA!
 5.Cuidados PÓS-PCR – Todo paciente vítima de PCR,
quando reanimado deverá ter a causa da PCR tratada e
receber os cuidados pós PCR em unidade de terapia
intensiva
Os 5 Passos da Avaliação Inicial

1 - Checar a Segurança do Local

A segurança da cena é primordial para a equipe de saúde. Não cabe ao


profissionais de saúde adentrar a “zona quente”, sendo esse papel reservado
ao corpo de bombeiro e policia, autoridades absolutas nessas
circunstâncias.

A equipe da saúde deve aguardar a liberação do corpo de bombeiro e/ou


policia, uma vez que a segurança da cena esteja garantida, para acessar o
local. Em algumas situações, as vítimas são retiradas da zona quente e
trazidas para a zona fria para que o atendimento seja efetuado.

A segurança do socorrista vem sempre


em primeiro lugar!
2 - Checar a Responsividade

Esse segundo paciente possui diversas funções. Ao


mesmo tempo checamos a consciência do paciente, e
caso o paciente esteja consciente a perviedade das vias
aéreas.

Lembrando que neste momento não devemos


quantificar o nível de consciência aplicando a escala de
Glasgow ou outras e sim qualificar a consciência do
paciente em PRESENTE ou AUSENTE.

Para isso, devemos adotar a posição do socorrista


com um joelho no chão, apoiar as duas mãos na
região superior do tórax e aplicar estímulos
vigorosos ao mesmo tempo que chamamos o
paciente:

“SENHOR, SENHOR, PODE ME OUVIR?”


3 - Checar a Respiração

Caso o paciente não responda aos estímulos


táteis e verbais do segundo passo da avaliação,
devemos então proceder ao terceiro passo que
consiste em chegar a respiração.

Para isso devemos observar o tórax da vítima


em busca de movimentos de elevação
torácica, compatíveis com uma respiração
eficaz.

Vale salientar que é possíveis encontrar


movimentos compatíveis com respiração
agônica ou gasping (mais comum em crianças
e lactentes), que deverão ser considerados
como PARADA RESPIRATÓRIA).
4 - Pedir Ajuda

Uma vez identificada a Parada Respiratória,


devemos imediatamente PEDIR AJUDA!

Para isso devemos Designar alguém que deverá


LIGAR PARA O 192 (SAMU) e BUSCAR um
DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO
(DEA).

“Você! Ligue para o 192 e Traga um DEA!”

Idealmente deveria ter um DEA por perto para que


a desfibrilação não seja retardada (3º Elo da
Cadeia da Sobrevivência).
Existe uma Lei, que obriga ter um DEA nos Locais
públicos com mais de 1500 transeuntes por dia.
A tendência é que esse equipamento seja cada
vez mais popularizado e disponível em locais
públicos e privados pela importância que possui na
Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP).
5 - Checar o Pulso Central

Após pedir ajuda os profissionais de saúde treinados


deverão checar o Pulso Central (Pulso Carotídeo no
Adulto).

A população leiga e profissionais de saúde NÃO treinados


previamente em checar o pulso, deverão “PULAR” esse
passo e iniciar IMEDIATAMENTE as COMPRESSÕES
CARDÍACAS.

A checagem de pulso por profissionais não treinados


pode atrasar o inicio da RCP e levar a erros de
diagnóstico.

O profissional de saúde que identificar presença de pulso


central e ausência de movimento respiratórios, poderá
definir a Parada Respiratória e indicar o início imediato
das VENTILAÇÕES de RESGATE.

Ausência de movimentos respiratórios e ausência de pulso


central caracterizam a Parada Cardiorrespiratória e
requer o Início IMEDIATO das RCP
EXAME DA VÍTIMA
Esse processo de atendimento da vítima consiste no C A B D E que
identifica as condições ameaçadoras à vida, devendo ser avaliada
num tempo máximo de 45 segundos.

O CA B D E consiste em:

C → Controle da circulação

A → Abertura das vias aéreas e controle da coluna cervical;

B → Boa ventilação e respiração;

D → Déficit neurológico (Nível de consciência)

E → Exposição completa da vítima e controle da hipotermia.


SINAIS VITAIS
Os sinais vitais são indicadores de vida no organismo.
Vale ressaltar que os índices variam de acordo com a idade e o
condicionamento físico da vítima.
São eles:

• Freqüência Respiratória;

• Freqüência Cardíaca (pulso);

• Pressão Arterial;

• Temperatura.
Freqüência Respiratória: é a respiração ou
ato de respirar que inclui a entrada de oxigênio na
inspiração e eliminação de dióxido de carbono pela
expiração. Índices normais: Adulto: 12 a 20 mrpm;
Criança: 20 a 30 mrpm; Bebês: 30 a 60 mrpm.

Freqüência Cardíaca: é a onda provocada


pela pressão do sangue contra a parede arterial em
cada batimento cardíaco. Índices normais: Adulto: 60
a 100 bpm; Criança: 80 a 120 bpm; Bebês: 100 a
160 bpm.
Pressão Arterial ou Pressão Sangüínea: é a
força exercida pelo sangue contra as paredes da
artéria. Vários fatores podem afetar os níveis da PA.
Índices normais: Adulto: 120/80 mmHg; 12 anos:
108/67 mmHg; 6 anos: 100/60 mmHg; 4 anos: 85/60
mmHg.

Temperatura: a temperatura corporal reflete o


grau de calor mantido pelo corpo. Seu valor para
muitas pessoas é em média 37°C, entretanto,
podendo haver algumas variações de 0,3 a 0,6°C
para mais ou para menos.
Letra C: CONTROLE DA CIRCULAÇÃO

COMO CHECAR A CIRCULAÇÃO ?

É através da pulsação. O pulso é palpável em qualquer


região onde se passa uma artéria, sobre uma proeminência
óssea ou se localize próximo à pele. Para checar o pulso deve-se
gastar de 5 a 10 segundos.
O PULSO PODE SER VERIFICADO NAS
SEGUINTES ARTÉRIAS

1.Temporal;
2.Carotídea;
3.Femoral;
4.Poplítea;
5.Radial ou Ulnar;
6.Tibial posterior;
7.Pedioso.
PARADA CARDIOPULMONAR

A Parada Cardiopulmonar
compreende: parada respiratória e
cardíaca.

Na Parada Cardíaca o coração


para de bombear o sangue e a
circulação é interrompida. Após a
parada cardíaca imediatamente a
vítima cessa a respiração. O
reconhecimento é feito pela
constatação da ausência de pulso.
COMO REALIZAR
UMA
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR ?
Compressões Cardíacas

Para falar das compressões, vamos relembrar das Leis de Isaac Newton:

Lei 1: Inércia
Lei 2: Fr = m.a
Lei 3: Ação e Reação

Lei 1 – Inércia
Toda objeto que está em repouso tende a continuar em repouso, todo objeto
que está em movimento tende a ficar em movimento.

Para descolocar um objeto que está em repouso ou parar um objeto que está
em movimento, devemos APLICAR UMA FORÇA EXTERNA

Aplicabilidade da 1º Lei na RCP – Um coração que se encontra em PCR,


tende a ficar em PCR, a não ser que uma FORÇA EXTERNA seja aplicada
(COMPRESSÕES + VENTILAÇÕES + DESFIBRILAÇÃO)
Lei 2: Fr = m.a

A Força Resultante de um objeto em deslocamento é Diretamente


Proporcional a Massa do Objeto e a Aceleração do Objeto.

Quanto maior a Massa do Objeto e quanto maior a Aceleração MAIOR A


FORÇA RESULTANTE.

Aplicabilidade da 2ª Lei na RCP – A Força Resultante equivale ao Débito


Cardíaco durante a RCP. Para obter um Débito Cardíaco OTIMIZADO
devemos comprimir

FORTE e RÁPIDO.
FORTE = PROFUNDIDADE > 5cm
RÁPIDO = FREQUENCIA > 100 vezes/min

Atenção! A profundidade e a frequência são inversamente proporcionais.

Para atingir a meta de profundidade e frequência devemos equilibrar


essas duas variáveis fazendo compressões (UM POUCO) acima de 5cm e
(UM POUCO) acima de 100 vezes por minuto.
Lei 3: Ação e Reação

Toda ação terá uma reação proporcional.

Aplicabilidade da 3º Lei na RCP – Uma Compressão


bem realizada, atendendo a todas as recomendações
técnicas de execução terá uma reação BOA
PROPORCIONALMENTE.

Além de realizar compressões FORTES (> 5cm) e


RÁPIDAS (>100x/min) também é necessário
posicionar corretamente 3 PARTES CRÍTICAS

MÃOS COTOVELOS
OMBROS
como veremos nas ilustrações a seguir...
Passo a passo para realização de Compressões Cardíacas

1.Localizar a linha Inter mamilar no corpo do Esterno


2.Posicionar a Região Hipotênar no tórax da vítima
3.Posicionar a outra mão por cima da primeira entrelaçando os dedos
4.Posição correta dos cotovelos e dos ombros
Os cotovelos devem estar ESTENDIDOS
Os ombros acima da vítima formando um ângulo de 90º
5.Aplicar Compressões FORTES e RAPIDO
FREQÜÊNCIA DA RCP APLICADA POR
1 ou 2 SOCORRISTA
RCP EM ADULTO

100 a 120 Compressões por minuto / 30 compressões e 2 ventilações


RCP EM CRIANÇA E LACTENTE

100 a 120 Compressões por minuto / 30 compressões e 2 ventilações


15 COMPRESSÕES PARA 2 VENTILAÇÕES
Em emergência pré-hospitalar,
chamamos de crianças os indivíduos na
faixa etária de 1 a 8 anos, os adultos acima
de 8 anos, e os lactentes as crianças de 29
dias de vida até 1 ano. A relação compressão
ventilação varia conforme o número de
socorristas. Os recém nascidos, que tem
até 28 dias de vida.
SUSPENDEMOS A RCP EM QUATRO
SITUAÇÕES

- Quando a vítima retorna;

- Mediante ordem médica;

- Permuta por outro socorrista capacitado;

- Exaustão física total do socorrista.

É importante ressaltar que o socorrista NÃO


PODE AFIRMAR A MORTE DA VÍTIMA.
Letra A: ABERTURA DAS VIAS
AÉREAS E CONTROLE DA COLUNA
CERVICAL

Consiste em abrir a cavidade oral em busca de corpo


estranho (sólido ou líquido) e efetuar sua retirada caso
presente. A varredura digital às cegas não deve ser utilizada
em crianças apenas em adultos.

O próximo passo é abrir as vias


aéreas. Podendo ser feita de duas
maneiras: para vítima clínica e para
vítima de trauma que veremos a
seguir.
OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS
CAUSAS DE OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS

• Queda da língua de encontro à laringe;

• Presença de corpo estranho nas vias aéreas;

• Sangue, hematomas e edema da laringe;

• Relaxamento dos tecidos mole da faringe;

• Fraturas faciais, mandibulares.


No caso de VÍTIMA CLÍNICA a manobra
consiste em extensão do pescoço e elevação da
mandíbula pelo mento, a manobra deve ser Chin Lift.

Para VÍTIMA DE TRAUMA deve-se atentar para


a possibilidade de trauma de coluna cervical e evitar ao
máximo sua manipulação, a fim de não estender a
cervical, a manobra correta é a Jaw Trust.
MANOBRAS DE ABERTURA DE
VIAS AÉREAS

Manobra Chin Lift Manobra Jaw Trust


(Elevação do Mento) (Elevação da Mandíbula)
DESOBSTRUÇÃO DE
VIAS AÉREAS

Tapotagem

Manobra HEIMLICH Vítima Sozinha


Manobra HEIMLICH
em Vítima Consciente
Manobra HEIMLICH
em Criança

Manobra HEIMLICH
em Vítima Inconsciente
Desobstrução de Vias Aéreas em Bebês
Letra B: BOA RESPIRAÇÃO E
VENTILAÇÃO
A boa respiração não se assegura apenas pela
permeabilidade das vias aéreas. Há necessidade de uma
ventilação adequada, para maximizar a transferência de
O2 e eliminar o CO2.
O socorrista deve posicionar sua face junto à do
paciente, com seu ouvido próximo ao nariz da vítima,
tentando detectar a respiração por um período de 5
segundos.
É necessário VER, OUVIR e SENTIR a respiração
da vítima.
O método VER, OUVIR e SENTIR consiste em:

VER: a expansão do tórax;

OUVIR: o movimento do ar pela boca e


nariz.

SENTIR:o ar saindo na expiração.

Observe que a manobra de abertura das vias


aéreas é mantida durante a verificação da
respiração.

Sempre que possível deve ser ofertado oxigênio


suplementar através de uma máscara.
PARADA RESPIRATÓRIA

A Parada Respiratória ocorre quando a


vítima para de respirar, porém o coração
continua bombeando o sangue e a circulação
continua enviando oxigênio dos pulmões para
os tecidos durante algum tempo.
O método utilizado em uma Parada
Respiratória é simples:
• Feche as narinas da vítima com seus dedos.

• Coloque sua boca com firmeza sobre a boca da vítima


envolvendo-a ou na máscara;

• Inicie com 2 ventilações de resgate soprando


lentamente até o tórax expandir e retire sua boca para deixar o ar
sair livremente;

• Após as ventilações de resgate o socorrista deve


avaliar novamente a vítima.
Caso não respire e tenha pulso deve-se
repetir as insuflações mantendo um ritmo de:

Adulto: 1 ventilação a cada 5 segundos;


Criança: 1 ventilação a cada 3 segundos;
Lactente: 1 ventilação a cada 2 segundos.
DÚVIDAS

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