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PR. ANTONIO GILBERTO

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Tipos de obreiro na Seara (1ª parte)

Sex, 16/09/2011 por Antonio Gilberto


Jesus destacou a importância de se ter obreiros dedicados para a expansão do
Reino de Deus na Terra. Isso porque o ministério é indispensável para a obra de
Deus.

Em Lucas 10.2, lemos as seguintes palavras de Jesus aos setenta, os quais


enviou de dois em dois a todas as cidades e lugares aonde havia de ir: “Grande
é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da
seara que envie obreiros a sua seara.” A Igreja precisa de bons obreiros.

Primórdios do ministério

Os primórdios do ministério na Bíblia estão em Gênesis. O Livro dos Começos


nos mostra que, nas primeiras famílias, os pais tementes a Deus eram os
sacerdotes da família. Há muitos exemplos que apontam para isso.

Abel apresentou uma oferta (de animais) ao Senhor (Gn 4.4 e Hb 11.4). As
Escrituras nos dizem que com Sete se começou a invocar o nome do Senhor
(Gn 4.26). Noé edificou um altar e ofereceu holocaustos ao Senhor (Gn 8.20).
Esta é a primeira menção de altar na Bíblia.

Melquisedeque era sacerdorte do “Deus Altíssimo” (Gn 14.18 e Hb 7.1). Abraão


edificou altares ao Senhor em Siquém, Betel e Hebrom (Gn 12.6-8; 13.4,18).
Isaque fez a pergunta: “Onde está o cordeiro para o holocausto?”, Gn 22.7. Isso
mostra que ele estava habituado a ver seu pai Abraão oferecer sacrifícios ao
Senhor (Gn 22.13). O próprio Isaque edificou um altar ao Senhor (Gn 26.25).
Jacó também edificou um altar ao Senhor (Gn 33.20; 35.1,3,7). Jó,
contemporâneo dos patriarcas, oferecia holocaustos ao Senhor. Isso implica
altar (Jó 1.5).

Mais à frente, vemos Israel, como nação, sendo colocada por Deus como “um
reino sacerdotal” (Ex 19.6; 2Pd 2.9 e Ap 1.6). Em Êxodo 19.22,24 e 24.5, vemos
o sacerdócio mosaico. Já em Levítico 3.6 e Números 18.2, vê-se a instituição do
sacerdócio levítico. Os textos de Êxodo 28.1 e Números 18.1 falam justamente
de Arão e seus filhos, que eram da casa de Coate e serviriam no sacerdócio. Os
filhos de Arão eram Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar.

Na igreja atual, de forma geral, há quatro tipos de obreiros na Seara: o bom


obreiro, o mau obreiro, o falso obreiro e o ex-obreiro.

O bom obreiro

O bom obreiro tem suas características destacadas nas Sagradas Escrituras.


Em 1 Timóteo 4.6, Paulo fala ao jovem obreiro Timóteo obreiro a ser fiel e
diligente no ministério, pois, assim, ele seria “um bom ministro de Jesus Cristo”.

Em Mateus 25.21,23, na parábola dos dez talentos, Jesus fala que os servos
que investiram nos talentos que lhes foram deixados para administrar receberam
de seu senhor o reconhecimento como servos bons e fiéis: “E o seu senhor lhe
disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te
colocarei; entra no gozo do teu senhor”.

“Bom”, segundo os textos bíblicos de Timóteo e Mateus, é ser sadio na fé, no


viver e na doutrina bíblica; equilibrado em tudo; capaz; aprovado (2Tm 2.15);
limpo quanto ao bom combate espiritual (2Tm 4.8); e duradouro quanto ao seu
trabalho e aos frutos de seu trabalho.

Os sinais de um bom obreiro são nítidos. Ele é fiel, leal à toda prova e humilde.
O humilde aprende mais, resiste mais, aparece pouco, mas faz muito. Um
exemplo disso está em Lucas, em Atos dos Apóstolos; Aristarco (Cl 4.10) e
Epafras (Fm 23).

Outros sinais são a sua espiritualidade e consagração. Ele também é dócil. É


fácil de se lidar com ele. Em outras palavras, ele é exatamente o oposto do
obreiro “difícil”.

O obreiro difícil é aquele complicado para dialogar e tratar de assuntos da obra


e das ovelhas. É difícil pô-lo em movimento, fazê-lo funcionar. Ele é difícil de
participar, comparecer e cooperar, e costuma ser evitado. Um obreiro que teve
má formação ministerial pode ficar estragado pelo resto da vida se não acordar
para a realidade dos fatos.
O bom obreiro é diligente, esforçado. Às vezes até exagera no trabalho do
Senhor. Temos o exemplo de Epafrodito (Fp 2.25-30). Ele também é discreto e
controla seus impulsos e sua língua ao falar. Apóstolo Paulo é um exemplo,
como podemos ver no texto em que fala de suas “visões e revelações do Senhor”
(2Co 12.1) e de seu “espinho na carne” (2Co 12.7). Outro exemplo do modo
como ele sabia controlar seus impulsos está no comentário a respeito de Demas,
seu obreiro auxiliar: “Demas me desamparou, amando o presente século, e foi
para Tessalônica”, 2Tm 4.10. Nada mais Paulo quis falar sobre Demas.

Outro sinal marcante de um bom obreiro é a sociabilidade. Ele é sociável com


os seus pares de ministério, a sua congregação e a família. Imagine um obreiro
que ninguém o quer por ser anti-social. É inadmissível.

Vejamos nesta semana alguns exemplos de bons e maus obreiros nas Sagradas Escrituras.

Bons obreiros

A Bíblia está repleta de exemplos de bons obreiros. Zadoque, o sacerdote, descendente de


Arão por seu filho Eleazar, é um deles (1Cr 24.3). Ele foi fiel e leal a Davi em todo o seu
reinado, do princípio ao fim (1Cr 12.23,28; 2Sm 19.11; 20.25; 1Rs 1.8; 2.25). Abiatar, outro
sacerdote descendente de Arão, por seu filho Itamar, e contemporâneo de Zadoque, não
teve o mesmo procedimento. A Bíblia nos diz que ele não foi foi fiel a Davi até o fim.
Falaremos dele ao discorrermos sobre o mau obreiro.

Itaí, o giteu (2Sm 15.17-22; 18.2), é outro grande exemplo, ao lado de Husai, o arquita. Itaí
era estrangeiro, de um país inimigo, mas foi fiel. Husai, o arquita (2Sm 16.6; 17.15-22), era
um efraimita (Js 16.2).

Podemos destacar, já no Novo Testamento, bons obreiros como Demétrio (3Jo 12) e
Barnabé (At 11.22-24). Diz as Sagradas Escrituras que Barnabé “era um homem bom” (At
11.24, versão Almeida Revista e Atualizada). Temos ainda os obreiros que trabalharam com
Paulo e que são citados nominalmente por ele (Cl 4.7-14).

O mau obreiro

“Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão!”, Fp 3.2.

“Respondendo-lhe, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo”, Mt 25.26.

“Então, o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te
toda aquela dívida, porque me suplicaste. Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu
companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?”, Mt 18.32-33.

“Não terão conhecimento os obreiros da iniqüidade, que comem o meu povo como se
comessem pão? Eles não invocam ao Senhor”, Sl 14.4.
Os textos acima deixam claro que obreiro de má qualidade é aquele que é infiel e não
procura melhorar. Mas como um bom obreiro torna-se mau ou ruim?
O bom obreiro costuma tornar-se mau aos poucos. Temos os exemplos bíblicos de Judas
Iscariotes, discípulo de Jesus; Geazi, servo do profeta Eliseu; e Demas, cooperador do
apóstolo Paulo. A mudança é fruto dos maus costumes e maus hábitos que o obreiro trouxe
do passado, ou os adquiriu depois, e não largou.

Outra coisa que pode afetar um bom obreiro, tornando-o ruim é o desconhecimento do seu
temperamento e o agir segundo este (Pv 16.32; 23.12; 25.28). Há também o caso de bons
obreiros que se tornam maus por copiarem maus exemplos dos outros e de fora ou por ter
má formação ministerial (Lc 9.49-50).

Um obreiro estranho, misterioso, enigmático, isolado de todos, também tem tudo para se
tornar um mau obreiro, bem como o obreiro sempre imaturo social, emocional e
espiritualmente (Ec 10.16). Por último podemos citar como fator que pode provocar essa
mudança negativa o obreiro receber poderes em demasia, como no caso de Joabe (2Sm
3.39; 16.10; 19.22).

Os sinais de um mau obreiro estão listados em Mateus 25.26, Jeremias 6.13 e 50.6, e
Miquéias 3.9-11. Ele é parasita, indolente, ocioso, preguiçoso, desordenado na sua vida, na
família e no seu trabalho; não tem ordem, é ambicioso por posição, cargo e credencial; é
invejoso, mercenário e mercadeja os dons e as coisas de Deus. Neste caso, temos os
exemplos de Balaão e Simão, o mago (At 8.18).

O mau obreiro também é liberal na doutrina bíblica, e nos bons e santos costumes da igreja,
como o sacerdote Urias (2Rs 16) e as duplas Himeneu e Fileto, e Himeneu e Alexandre
(2Tm 2.17-18 e 4.14-15). Aliás, muitos maus obreiros costumam agir em dupla.

O mau obreiro é briguento. Daí, passa a politiqueiro. É divisionista por rebeldia (1Rs 13.26)
e reclamador crônico, diferente de Jesus, do qual é dito em Isaías 53.7 que “não abriu a sua
boca”. Ele ainda procura ser “independente” e isolado. Geralmente, para ser insubmisso. É
constantemente problemático. É um problema para si mesmo. Ele dá problema, gera e
depois alimenta o problema. Em outras palavras, ele complica um problema já existente.

Esequiel 34 diz que o mau obreiro larga as ovelhas e o seu campo. Ele tem mau caráter, e
isso é altamente comprometedor. Quando ele dá fruto, este não vinga.

Exemplos de maus obreiros

Uma das duplas de maus obreiros célebres nas Escrituras é Nadabe e Abiú. Ela é conhecida
como a dupla inovadora (Lv 10.1-10). Coré (Nm 16.13) foi insubmisso ante Moisés, o
dirigente constituído por Deus. Aitofel, o gilonita, portanto de Judá (2Sm 15.12-13), era
conselheiro pessoal de Davi, mas juntou-se a Absalão na revolta deste contra o rei, seu pai.
Por isso, Aitofel é chamado por alguns “o Judas do Antigo Testamento”.

Geazi, o auxiliar do profeta Eliseu, que aparece em 2 Reis 4 em diante, era oportunista,
mercenário e ganancioso. Diótrefes (3Jo 9.10) era indelicado, violento e perseguidor.
Contrasta com isso a proverbial cortesia de Paulo, como podemos constatar na sua Epístola
a Filemom. É como no Templo, onde havia pedras preparadas (1Rs 6.7), mas que não eram
vistas (1Rs 6.18).

Abiatar, o sacerdote (2Sm 8.17), ajudou a conduzir a Arca do Senhor (1Cr 15.11), mas foi
infiel no final do reino de Davi (1Rs 1.7; 2.27). Joabe, o grande general de Davi (2Sm 8.16),
não foi fiel a Davi até o fim (1Rs 1.7; 2.28). Ele juntou-se a Adonias, o filho mais velho de
Davi, no seu complô contra o pai.

Há muitas figuras de mau obreiro nas Escrituras. Simei é a do mau obreiro declarado (2Sm
16.5-9, 13). Podemos ver também 2 Samuel 19.18-23 e 2 Reis 2. Ziba, no passado, fora
servo do rei Saul (2Sm 9.2). Ele é figura do mau obreiro camuflado (2 Sm 16.1-4; 19.16-
17,25-26).

Aimaás, filho do sacerdote Zadoque, era muito apressado. Ele era também um grande
corredor, mas não tinha mensagem para entregar, como podemos ver em 2 Samuel 18.19
em diante.

Hoje, veremos o que a Bíblia diz sobre o falso obreiro e o ex-obreiro.

O falso obreiro

O pseudo obreiro é aquele que nunca foi obreiro de fato. O falso obreiro vê o ministério como
uma carreira profissional, uma profissão. Um exemplo é o levita de Juízes 17.6-12 e 18.14.

Paulo escreveu sobre o falso obreiro em suas epístolas. “Porque tais falsos apóstolos são
obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo”, 2Co 11.13. “E isso por
causa dos falsos irmãos que se tinham entremetido e secretamente entraram a espiar a
nossa liberdade que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão”, Gl 2.4.

Na assembléia de Jerusalém, apóstolo Tiago falou acerca desses obreiros. “Porquanto


ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras e transtornaram
a vossa alma (não lhes tendo nós dado mandamento)”, At 15.24. João também se referiu a
eles: “Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco;
mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós”, 1Jo 2.19.

No Antigo Testamento, Moisés falou sobre o castigo dos falsos profetas, e descreveu estes
como filhos de Belial: “...uns homens, filhos de Belial, saíram do meio de ti, que incitaram os
moradores da cidade...”, Dt 13.13.

O ex-obreiro

Ex-obreiro, aqui, não se trata do obreiro jubilado, nem do obreiro licenciado


temporariamente, nem do portador de doença crônica etc. Trata-se do obreiro que renunciou
e abandonou o seu ministério. É o obreiro que abdica de seu ministério.

Paulo, escrevendo em 1 Coríntios 9.27, fala de sua preocupação quanto à reprovação: “Para
que eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado”. Demas é um exemplo de
obreiro reprovado (2Tm 4.10). Em Filemom, versículo 24, Paulo o cita como um de seus
cooperadores. Em Colossenses 4.14, mais uma vez vemos Paulo citando-o com apreço.
Mas, em 2 Timóteo 4.10, o apóstolo nos conta o desvio de Demas: “Porque Demas me
desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica.”

Em Atos 1.25, lemos o relato dos apóstolos acerca de Judas, que também se encaixa nesse
perfil. “Neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou”, diz o texto bíblico.

Jesus exortou seus discípulos, dizendo do perigo de “quem lança mão do arado, e olha para
trás”: “Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus”, Lc
9.62. Paulo, escrevendo em 1 Timóteo 1.6, lembra que alguns obreiros não foram até o fim:
“Do que desviando-se alguns, se entregaram a vãs contendas”. Ainda falando a Timóteo,
Paulo deixa claro que, infelizmente, “alguns fizeram naufrágio na fé” (1Tm 1.19).

Certa vez, depois um discurso considerado duro, o Mestre perguntou aos doze, os únicos
que permaneceram após as usas palavras: “Quereis vós também retirar-vos?” Ao que Simão
Pedro respondeu: “Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna” (Jo
6.67-68).

Na semana que vem, concluiremos o assunto, falando como o bom obreiro pode melhorar.

Hoje, em nossa última parte sobre o tema “Tipos de obreiro na Seara”, falaremos sobre
como o bom obreiro pode melhorar.

Para que o bom obreiro possa continuar a melhorar no exercício de sua função na obra de
Deus, ele terá que observar pelo menos alguns pontos considerados essenciais para sua
formação.

Em primeiro lugar, o bom obreiro deve gostar de ler, e ler muito. É bom também que ele
curse formalmente ou no mínimo que seja um bom autodidata. Ele deve ainda contatar e
conviver com pessoas cultas, tanto na cultura bíblica como secular.

Em segundo lugar, deve o obreiro fazer uma constante auto-avaliação. O bom obreiro deve
ter autocrítica. Para o nosso melhoramento como obreiros do Senhor, devemos analisar o
nosso gráfico constantemente. Estamos subindo, conforme as palavras de Paulo em
Filipenses 3.14? Estamos parados, conforme o servo mau e negligente da parábola do
Mestre em Mateus 25.25? Ou estamos descendo, conforme a descrição dos sacerdotes
inferiores aos levitas em 2 Crônicas 29.34?

Em terceiro lugar, o bom obreiro deve freqüentar ambientes de culto. Em quarto lugar, ele
deve ser humilde. O humilde aprende muito mais, e mais depressa. Em quinto, ele deve ser
atento observador dos bons obreiros.

Em sexto lugar, o bom obreiro deve exercitar-se na prática do trabalho do Senhor. A


experiência é um grande mestre. E em sétimo e último lugar, ele deve estudar a Palavra de
Deus continuamente; e não apenas lê-la (Sl 119.98).

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