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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

CAMPUS DE SINOP
FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
GEOTECNIA I

Aula 06 – Tensões no solo: Tensão “in situ”

Augusto Romanini

Sinop - MT
2017/2
AULAS

Aula 00 – Apresentação / Introdução Parte I – “Conhecendo o solo”

Aula 01 – Formação e Natureza do solo Aula 02 – Granulometria do solo

Aula 03 – Índices físicos Aula 04 – Limites de Consistência

Aula 05 – Classificação do solo Parte II – “Ações no solo”


Aula 06 – Tensões no solo: in situ Aula 07 – Tensões no solo: externas

Aula 08 – Água no solo Parte III – “Trabalhando com o solo”

Aula 09 – Compactação do solo Aula 10 – Exploração do subsolo

OS CONTEÚDOS SÃO COMPLEMENTARES.

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Conceito

Tensões In situ

Principio das Tensões Efetivas

Ascensão Capilar nos solos

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Conceito
O solo é um sistema trifásico constituído por sólidos, água e ar. Parte dos
esforços é transmitida pelos grãos e, dependendo das condições de
saturação, parte é transmitida pela água. No caso de solos secos, todos os
esforços são transmitidos pelo arcabouço sólido.

Entretanto, a definição do estado de tensões requer não só a definição dos


esforços, mas também da área. Neste caso, a área considerada deveria
passar pelos pontos de contato (Q). Este tipo de abordagem torna-se
inviável face à variabilidade de tamanhos de grãos e arranjos estruturais.

Em contrapartida, a adoção de um plano horizontal (P) acarreta na


existência de regiões sólidas e regiões que passam pelos vazios.
O somatório da área de contato (Q) é da ordem de 0,03% da área total (P),
o que faz com que o valor da tensão, considerando-se exclusivamente a
transmissão dos esforços pelos contatos, ser significativamente mais alta
do que aquela considerada em termos médios.

Apesar do conceito de transmissão através dos contatos entre grãos ser


fisicamente mais correto, não seria possível desenvolver modelos
matemáticos que representassem isoladamente as forças transmitidas.
Assim sendo, definem-se as tensões normal e cisalhante são tratadas do
ponto de vista macroscópico, considerando a área total (A)

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Conceito

Tensão total em um meio contínuo:


Forças transmitidas à placa; que podem ser
normais e tangenciais.
Por uma simplicidade sua ação é substituída
pelo conceito de tensões.

Área torna-se desprezível.

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Conceito

Considera-se para os solos que as forças são


transmitidas de partículas para partículas e
algumas suportadas pela água dos vazios.

Essa transmissão depende do tipo de mineral


→ partículas maiores :
A transmissão das forças são através do contato
direto de mineral a mineral

→partículas de mineral argila: (número grande)


As forças em cada contato são pequenas e a
transmissão pode ocorrer através da água
quimicamente adsorvida.

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Tensões In situ
Tensões na massa de solo
→ Tensões devido ao peso próprio;
→ Tensões devido a propagação de cargas externas aplicadas ao terreno.
Tensões devido ao peso próprio do solo
Quando a superfície do terreno é horizontal, aceita-se, que a tensão atuante num
plano horizontal a uma certa profundidade seja normal ao plano. Não há tensão
cisalhante nesse plano.

σv = γn .h

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Tensões In situ Devido ao peso próprio

Em uma situação de tensões geostáticas, portanto, a


tensão normal vertical inicial(𝜎𝑣 ) no ponto “A” pode ser
obtida considerando o peso do solo acima do ponto “A”
dividido pela área.

P γ.b 2 .z
σ v = = 2 = γ.z
A b

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Tensões In situ Cargas “externas”

𝜎𝐴 = 𝐻 ∙ 𝛾𝑊 + (𝐻𝑎 − 𝐻) ∙ 𝛾𝑠𝑎𝑡
Onde:
𝜎𝐴 é a tensão total no ponto A
𝛾𝑊 é o peso especifico da água.
𝛾𝑠𝑎𝑡 é o peso especifico saturado da água.
𝐻 é a altura da coluna de água.
𝐻𝑎 é a distância entre o ponto A e o nível de água ( “altura total da carga
aplicada no ponto”)
A tensão total, aplicada no ponto A pode ser divida em duas partes:

• Uma parte é suportada na água nos espaços vazios contínuos.


Esta parte atua com intensidade igual em todas as direções.
• O restante da tensão é suportada pelos sólidos do solo em seus
pontos de contato. A soma dos componentes verticais das forças
exercidas nos pontos de contato das partículas sólidas por unidade
de área transversal da massa do solo, sendo chamada de Tensão
Efetiva.

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Tensões em uma massa de solo Cargas “externas”

𝜎𝐴 = 𝐻 ∙ 𝛾𝑊 + (𝐻𝑎 − 𝐻) ∙ 𝛾𝑠𝑎𝑡
𝑢(𝐴′ − 𝑎𝑠 )
𝜎𝐴 = 𝜎 ′ −
𝐴′
𝜎𝐴 = 𝜎 ′ + 𝑢
𝝈 = 𝝈′ + 𝒖
• Uma parte é suportada na água nos espaços vazios
contínuos. Esta parte atua com intensidade igual em
todas as direções. Esta parte é denominado de
pressão neutra.

A tensão efetiva pode ser representada pela formulação:


𝝈′ = (𝒂𝒍𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒅𝒂 𝒄𝒐𝒍𝒖𝒏𝒂 𝒅𝒆 𝒔𝒐𝒍𝒐) ∙ 𝜸𝒔𝒖𝒃

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Tensões In situ Principio das Tensões Efetivas

Terzaghi estabeleceu o Princípio das Tensões 1º Momento


Efetivas (1925;1936):

“Se a tensão total num plano aumentar, sem que a


pressão da água aumente, as forças transmitidas pelas
partículas nos seus contatos se alteram, as posições
relativas dos grãos mudam” O aumento de tensão foi
efetivo.
2º Momento
“A tensão efetiva é aproximadamente a força por unidade
de área exercida pelo esqueleto do solo. A tensão efetiva
em uma massa de solo controla a alteração do seu
volume e força. Aumentar esta tensão induz o solo a
assumir um estado mais denso de compactação”. Porém
lembre-se que as deformações nos solos são
definidas com bases na variação de tensões efetivas.

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Tensões In situ Principio das Tensões Efetivas

Imaginemos agora um que o


ponto “A” esteja abaixo de um
lençol freático, sendo que em
relação ao NT a profundidade é
za . A tensão total no ponto “ A”
será a soma dos efeito das
camadas superiores.

A pressão que a água fará no


solo será independente da
porosidade deste. A pressão
dependerá da profundidade do
ponto “A” em relação ao nível
freático.

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Tensões In situ Principio das Tensões Efetivas

𝑢 = 𝛾𝑤 ∙ 𝑍𝐴
𝑢 = é 𝑎 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑎 𝑜𝑢 𝑝𝑜𝑟𝑜𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜
𝝈′ = 𝜸𝒔𝒖𝒃 ∙ 𝒁𝑨
𝜎 ′ = é 𝑎 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑛𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑜
𝝈′ = 𝝈 − 𝒖
𝜎 = é 𝑎 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
Terzaghi notou a diferença da natureza das duas forças atuantes e chegou a conclusão que a
tensão total num plano qualquer deve ser considerada como a soma das suas parcelas:
1 – a tensão efetiva que é a tensão transmitida pelos contatos entre as partículas.
2 – a pressão neutra ou poro-pressão é a pressão da água.

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Tensões In situ Principio das Tensões Efetivas

Podemos entender assim:

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Tensões In situ Principio das Tensões Efetivas

Ou podemos entender assim:

Através de uma esponja cúbica, com 10 cm de aresta,


colocada num recipiente como mostra a figura,
poderemos visualizar o conceito de tensão efetiva.
Na posição (a), com água até a superfície superior, as
tensões resultam do seu peso e da pressão da água; ela
está em repouso.

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Tensões In situ Principio das Tensões Efetivas

Ou podemos entender assim:

Quando se coloca um peso de 10N sobre a esponja , as


tensões no interior da esponja serão majoradas e a
pressão aplicada será de 1kPa(10N/0,01 m²). O
acréscimo de tensão foi efetivo, pois a esponja se
deformará expulsando água do seu interior

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Tensões In situ Principio das Tensões Efetivas

Ou podemos entender assim:

Se o nível da água fosse elevado de 10cm, a


pressão atuante sobre a esponja seria também de
1kPa( 10 kN / m3 x 0,1 m), e as tensões no interior da
esponja seriam majoradas deste mesmo valor. Mas a
esponja não se deforma. A pressão da água atua
também nos vazios da esponja e a estrutura sólida
não “sente” a alteração das pressões.

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Tensões In situ Principio das Tensões Efetivas

Ou podemos entender assim:

No solo ocorre o mesmo fenômeno. Se é aplicado


um carregamento na superfície do terreno, as
tensões efetivas aumentam, o solo se comprime
e parte da água é expulsa de seus vazios,
mesmo que lentamente. Se o nível de uma lagoa
se eleva , o aumento da tensão total provocado
pela elevação é igual ao aumento da pressão
neutra nos vazios e o solo não se comprime .

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Tensões In situ Principio das Tensões Efetivas

O comportamento de dois solos com a mesma estrutura e mineralogia será o


mesmo desde que submetido ao mesmo estado de tensões efetivas;

Se um solo for submetido a um carregamento ou descarregamento sem qualquer


mudança de volume ou distorção, não haverá variação de tensões efetivas;

Um solo expandirá (e perderá resistência) ou comprimirá (ganhará resistência) se a


poropressão isoladamente aumentar ou diminuir.

Resumindo...temos:

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Tensões In situ Principio das Tensões Efetivas

a) Tensão total : é a tensão atuante, tal como a tensão inicial do solo de


fundação, somada ao peso da sobrecarga.
b) Poropressão: nos vazios, é induzida pelo peso da água, carga externa ou
ambos
c) Tensão efetiva: entre os grãos. Está é a verdadeira causa da deformação,
por isso o seu nome.

A tensão efetiva, também é conhecida como tensão intreganular. Ela pode ser
representada em três estados:
• Descarregado
• Saturado
• Carregado

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Tensões In situ Principio das Tensões Efetivas

TENSÃO VERTICAL
-Peso próprio
Considerando uma amostra do solo a uma Tensão vertical
profundidade z, temos as seguintes - Sobrecarga
tensões atuantes:
Nível d’água
γ = peso específico do solo
q

z σv zw
z σv z σv

σh σh σh

σv = γ.z σv = γ.z - γ w.zw σv = γ.z + q

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Tensões In situ Principio das Tensões Efetivas
Considerando um elemento de solo a uma profundidade z, temos as seguintes tensões
horizontais atuantes: Tensão horizontal – é uma parcela da tensão efetiva vertical.

Nível d’água
γ = peso específico do solo
q

z σv zw
z σv z σv

σh σh σh

σ’v = .z σv = .z - w.zw σv = .z + q

σh = Ko.z σh = Ko(.z - w.zw) 𝜎h = Ko(.z + q)

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Tensões In situ Principio das Tensões Efetivas Estado descarregado

Na figura (a), o nível de água no solo (N.A), o nível piezométrico, é previsto que coincida com
a superfície do solo (N.T), no estado descarregado. A tensão efetiva será:

𝝈′ = 𝝈 − 𝒖
𝝈′ = 𝜸𝒔𝒂𝒕 ∙ 𝒛 − 𝜸𝒘 ∙ 𝒛
𝝈′ = (𝜸𝒔𝒂𝒕 −𝜸𝒘 ) ∙ 𝒛

𝝈′ = (𝜸𝒔𝒖𝒃 ) ∙ 𝒛

Quando o solo não está submerso,


o peso especifico é o natural,
tornando-se um caso particular.

𝝈′ = 𝜸 ∙ 𝒛

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Tensões In situ Principio das Tensões Efetivas Estado saturado

Neste estado há uma carga “q”, referente a pressão


hidrostática. Para o ponto P, temos:

𝜎 = 𝑦 ∙ 𝛾𝑤 + 𝑧 ∙ 𝛾𝑠𝑎𝑡 𝑢 = 𝑦 ∙ 𝛾𝑤 + 𝑧 ∙ 𝛾𝑤
𝝈′ = 𝝈 − 𝒖
𝝈′ = 𝑦 ∙ 𝛾𝑤 + 𝑧 ∙ 𝛾𝑠𝑎𝑡 − 𝑦 ∙ 𝛾𝑤 + 𝑧 ∙ 𝛾𝑤
𝝈′ = +𝑧 ∙ 𝛾𝑠𝑎𝑡 − 𝑧 ∙ 𝛾𝑤
𝝈′ = (𝜸𝒔𝒂𝒕 −𝜸𝒘 ) ∙ 𝒛
𝝈′ = (𝜸𝒔𝒖𝒃 ) ∙ 𝒛

A tensão intregranular é a mesma que no estado descarregado. Como sabemos o nível de água não
aumenta a tensão intregranular. A poropressão da água é aumentada contudo , pela carga hidrostática.
Como isto não causa deformação (adensamento), esta pressão é denominada de pressão neutra.

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Tensões In situ Principio das Tensões Efetivas Estado carregado

𝝈′ = 𝝈 − 𝒖 + 𝒒
𝝈′ = 𝜸𝒔𝒂𝒕 ∙ 𝒛 − 𝜸𝒘 ∙ 𝒛 + 𝒒
𝝈′ = (𝜸𝒔𝒂𝒕 −𝜸𝒘 ) ∙ 𝒛 + 𝒒

𝝈′ = (𝜸𝒔𝒖𝒃 ) ∙ 𝒛 + 𝒒

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Ascensão Capilar nos solos

Em alguns solos ocorre a capilaridade, que é a ascensão da água entre os


interstícios de pequenas dimensões deixados pelas partículas sólidas, além do
nível do lençol freático. A altura alcançada depende da natureza do solo.
Na figura verifica-se
que o solo não se
apresenta saturado
ao longo de toda
altura de ascensão
capilar, mas somente
até um certo nível,
denominado nível de
saturação.

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Ascensão Capilar nos solos

Os espaços vazios no solo podem se


comportar como feixes de tubos capilares
de seção transversal variável. Devido a
forças de tensão superficial, a água pode
passar da superfície freática.

Embora o conceito de ascensão capilar,


como demonstrado por um tubo capilar
ideal, possa ser aplicado a solos, porém
com seções variáveis e dependentes do
formato e tamanhos dos grãos.

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Ascensão Capilar nos solos

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Ascensão Capilar nos solos
Portanto nos solos arenosos e pedregulhosos onde os poros são maiores, a altura de
ascensão capilar está entre 30 cm e 1 m, nos solos siltosos e argilosos a altura de
ascensão capilar pode chegar a dezenas de metros, devido os poros destes solos
serem menores.
O fenômeno de capilaridade influencia no cálculo da tensão efetiva , pois água nos
vazios do solo, na faixa acima do lençol freático, mas com ele comunicada, está sob
uma pressão abaixo da atmosférica. A pressão neutra é negativa. Neste caso a
tensão efetiva será maior que a tensão total. A pressão neutra negativa provoca uma
maior força nos contatos dos grãos, aumentando a tensão efetiva

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Ascensão Capilar nos solos

Distribuição da poropressão
no solo, em função da
profundidade. O fenômeno é
associado à tensão
superficial, adsorção de água
pelas partículas do solo e
capilaridade. Na região não
saturada (a), a ação da água
adsorvida age como uma "
cola " , o que resulta em
poropressão negativa
causando a coesão aparente.
No solo saturado (b) a tensão
superficial provoca tensões
positivas. Adaptado de
Lambe & Withman (1979) e
Gerscovich (2011).

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Ascensão Capilar nos solos Tensão Efetiva na zona “capilar”
A relação da tensão total permanece a mesma. Porém o cálculo da poropressão é
baseada em uma equação que utiliza saturação na zona com saturação parcial
causada pela ascensão capilar. Fornecida pela equação abaixo:

𝑆𝑟
𝑢=− ∙ 𝛾𝑤 ∙ ℎ
100

O parâmetro h é altura do ponto em questão a partir do lençol freático, com a


pressão atmosférica tomada como referência. A formulação fornece um
parâmetro aproximado.

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Ascensão Capilar nos solos
Exemplos da importância do estudo de capilaridade dos
solos:

• Na construção de pavimentos rodoviários: A água


que sobe por capilaridade tende a comprometer a
durabilidade de pavimentos. Se o terreno de
fundação de um pavimento é constituído por um
solo siltoso e o nível freático está pouco profundo,
para evitar a ascensão capilar da água é necessário
substituir o material siltoso por outro com menor
potencial de capilaridade.

• A contração dos solos: quando toda a superfície de


um solo está submersa em água, não há força
capilar. Porém, a medida que a água vai sendo
evaporada, vão se formando meniscos, surgindo
forças capilares que aproximam as partículas,
promovendo fissuramentos.

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Ascensão Capilar nos solos
• Coesão aparente: a água existente nos solos que não se comunica com o lençol freático
situa-se nos contatos entre os grãos, formando meniscos capilares. A tensão superficial da
água tende a aproximar as partículas, ou seja, aumenta a tensão efetiva. Esta tensão
efetiva confere ao solo uma coesão aparente. “Aparente” porque não permanece se o solo
saturar ou secar.

A coesão aparente é frequentemente referida às areias,


pois estas podem se saturar ou secar com facilidade.
Entretanto, é nas argilas que ela atinge valores maiores
e é mais importante. Muitos taludes permanecem
estáveis devido a ela. Chuvas intensas podem reduzir
ou eliminar a coesão aparente, razão pela qual rupturas
de encostas e de escavações ocorrem com muita
frequência em épocas chuvosas.

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Ascensão Capilar nos solos

• Sifonamento capilar:
observado em barragens, a
água pode por capilaridade,
ultrapassar barreiras
impermeáveis e gerar por
efeito do sifonamento capilar
percolação da água sobre o
núcleo argiloso impermeável
da barragem.

Ocorre quando a altura capilar do


material que cobre o núcleo
impermeável é maior que a
distância entre a crista do núcleo
e o NA de montante.

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REFERÊNCIAS

CAPUTO, H.P. Mecânica dos solos e suas aplicações - Volumes I, II, III.
DAS, B.M. Fundamentos de engenharia geotécnica. 7ª ed. Cengage Learning, 632 p., 2011.
PINTO, C.S. Curso básico de mecânica dos solos. 3ª Ed. Oficina de Textos, 356 p., 2006.

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Obrigado pela atenção.

Perguntas?

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Exemplo 01
Obtenha a tensão efetiva em um ponto P situado a 3,00 metros
abaixo da superfície de um solo saturado. O peso especifico
saturado é de 19,69 kN/m³. O nível de água está na superfície.
Apresente posteriormente o gráfico de cada uma das tensões.

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Exemplo 02

Um perfil de solo é mostrado


na Figura. Calcule a tensão
total, a poropressão e a
tensão efetiva nos pontos A,
B e C.
Apresente também os
gráficos para as situações.

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Exemplo 03

Em um lago, deseja-se saber como é a distribuição de tensão nas camadas do


perfil ( tensões totais, poropressões e efetivas). O perfil é composto por uma altura
de água de 4,00 metros. No fundo do lago inicia-se uma camada de argila mole de
6,00 metros. Ao fim da camada de argila, há uma camada de areia também de
6,00 metros. Para a argila mole o peso especifico saturado é de 21,00 kN/m³ e
para a areia o mesmo é de 19,50 kN/m³.

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Exemplo 04
Para a situação submersa, obtenha a tensão efetiva para o ponto P. O peso especifico saturado é 19,69
kN/m³. A altura da submersão é de 2,0 m.

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Exemplo 05
Calcule as tensões, bem como qualquer variação nas suas magnitudes, para o mesmo ponto P, em t=0 e
t=.

12/10/2017 Tensão no solo 41


Tensões In situ Principio das Tensões Efetivas Estado carregado

𝝈′ = 𝝈 − 𝒖 + 𝒒
𝝈′ = 𝜸𝒔𝒂𝒕 ∙ 𝒛 − 𝜸𝒘 ∙ 𝒛 + 𝒒
𝝈′ = (𝜸𝒔𝒂𝒕 −𝜸𝒘 ) ∙ 𝒛 + 𝒒

𝝈′ = (𝜸𝒔𝒖𝒃 ) ∙ 𝒛 + 𝒒

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Tensões In situ Principio das Tensões Efetivas Estado carregado

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Tensões In situ Principio das Tensões Efetivas Estado carregado

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Exemplo 06
A situação abaixo é submetida a uma sobrecarga uniforme de 50,00
kN/m². O nível de água do solo está situado a uma profundidade de
4,0 metros. Os pesos são indicados na figura.
• Considerando que a carga é aplicada ‘instantaneamente’ , no
tempo = 0 , calcule as tensões e variações de tensões em cada
camada.
• Posteriormente, calcule os mesmos parâmetros considerando um
t=

12/10/2017 Tensão no solo 45


Tensões In situ Principio das Tensões Efetivas Estado carregado

𝝈′ = 𝝈 − 𝒖 + 𝒒
𝝈′ = 𝜸𝒔𝒂𝒕 ∙ 𝒛 − 𝜸𝒘 ∙ 𝒛 + 𝒒
𝝈′ = (𝜸𝒔𝒂𝒕 −𝜸𝒘 ) ∙ 𝒛 + 𝒒

𝝈′ = (𝜸𝒔𝒖𝒃 ) ∙ 𝒛 + 𝒒

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Exemplo 07
A camada de pedregulho, possui peso especifico saturado de 22,00
kN/m³. A uma franja capilar que surgiu acima da camada de
pedregulho. Represente o diagrama de tensões , considerando a
franja capilar.

𝑢 = −𝛾𝑤 ∙ ℎ

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Exemplo 08
Para o perfil de solo apresentado. São
fornecidos as alturas de H1=1,83 m;
H2=0,91 m e H3=1,83 m. Deseja-se os
gráficos das tensões atuantes.

12/10/2017 Tensão no solo 48


REFERÊNCIAS

CAPUTO, H.P. Mecânica dos solos e suas aplicações - Volumes I, II, III.
DAS, B.M. Fundamentos de engenharia geotécnica. 7ª ed. Cengage Learning, 632 p., 2011.
PINTO, C.S. Curso básico de mecânica dos solos. 3ª Ed. Oficina de Textos, 356 p., 2006.

12/10/2017 Tensão no solo 49


Exercícios Sugeridos:

Fundamentos da Engenharia Geotécnica – 6ed


Capitulo 8 –Exercícios :
8.3; 8.4,8.5,8.6,8.16 e 8.18

Fundamentos da Engenharia Geotécnica – 8ed


Capitulo 9 –Exercícios :
9.1 a 9.3; 9.2 ,9.5,9.13 e 9.14

12/10/2017 Tensão no solo 50

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