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Ilustríssimo senhor reitor........

Caros colegas professores aqui presentes

Prezados senhores formandos,

Há alguns anos, numa terra distante, um homem ganhou o prêmio da loteria nacional com um
bilhete que terminava com o número 48.

Orgulhoso de sua “façanha”, ele revelou ao telejornal de maior audiência do país a maravilhosa
teoria que o levou à fortuna. Ele então disse:

- “Sonhei com o número 7 por 7 noites seguidas. E 7 vezes 7 é 48. Foi assim que eu fiquei
milionário.”

(fazer um breve silêncio)

Você deve estar pensando: “7 x 7 é 49, e não 48!”

Sim, eu sei disso.

Mas, com todo o respeito, isso não é uma piada, e eu peço a todos a permissão de explicar porque
estou narrando este episódio bizarro e nada pedagógico.

Todos nós criamos uma versão pessoal a respeito do mundo. E depois, nós utilizamos esta versão
pessoal para explicar o que vemos, o que ouvimos, o que tocamos, cheiramos e tudo o que invade
os nossos cinco sentidos.

É isto o que determina os critérios do que é certo ou errado no julgamento que cada um realiza a
todo instante... e é também a razão central porque é tão difícil mudar o mundo.

Hoje todos vocês estão concluindo um nível importantíssimo de suas obrigações acadêmicas
mínimas e lançando-se para uma nova situação de trabalho e de vida. Eu desejo que todos sejam
felizes e encontrem realização de seus planos.

Mas sabem de uma coisa? Quando eu olho para os erros da minha vida, os fracassos e falhas que eu
cometi (pequenos e grandes), eu confesso que desejaria mil vezes não ter ganhado o prêmio da
loteria que aquele homem ganhou (mesmo não sabendo a tabuada do 7) a ter de enfrentar as
consequências amargas e difíceis que eu tive de enfrentar em decorrência das minhas escolhas.

Eu sei que errar é humano. Mas eu também aprendi que errar custa caro.

Dizem que Thomas Edison fez 700 tentativas de encontrar um filamento adequado para sua
invenção da lâmpada elétrica. Outros falam em 1000. O meu bom senso faz-me acreditar que
efetivamente tenham sido 100 tentativas, no máximo.

Comentam que ele teria dito: “Eu não fracassei 100 vezes. Na verdade, não fracassei nenhuma vez.
O que fiz foi provar com sucesso que estas 100 alternativas não funcionam. Assim que eu eliminar os
filamentos que não funcionam, encontrarei aquele que funciona”.

Que lindo!
E tem um efeito fantástico sobre quem já errou tanto na vida, que está prestes a desistir! “Continue
tentando” – é o que inspira. “Aprenda com os seus erros até fazer certo”.

Mas vamos pensar um pouco. Se Edison tivesse encontrado a solução para a lâmpada na primeira
tentativa, será que teria continuado a experimentar outras 99 que não funcionaram? Cada tentativa
custou muito tempo e muito dinheiro.

E se fosse você? Você poderia bancar 100 experiências malsucedidas? E que tal stecentas? E mil?

Aprender com cada fracasso é possível, sim. Mas errar tem limite, especialmente quando as
consequências são custosas – como quase sempre.

Inspire-se em Thomas Edison. Mas antes de começar a tentar aleatoriamente: informe-se, estude,
aprenda, analise e, depois faça um plano para aproveitar todas as suas habilidades e recursos com
inteligência e não dissipá-los a esmo, porque ninguém tem tempo e dinheiro suficientes para
aprender por meio de erros tudo o que a vida exige... e o mundo só será um lugar bom quando nós
aprendermos com os nossos erros e mudar o nosso modo de pensar e de agir.

Muito obrigado.

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