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Olavo de Carvalho
O essencial é quebrar o
esquema de poder
Por: Olavo de Carvalho
Em pleno 2013 esse sr. Hélio Beltrão [veja a “polêmica” aqui, no item
II] ainda questionar o poder do Foro de São Paulo, ou essa turma liberal
inteira ainda não ter percebido que o seu “combate de idéias” contra a
esquerda é politicamente inócuo, são fenômenos que realmente me
assustam, porque mostram um decréscimo coletivo de inteligência
COMO NUNCA SE VIU NO MUNDO. Comparem com a Alemanha dos
anos 30: a massa em geral não via perigo nenhum na ascensão do
nazismo, mas nas classes cultas muita gente não apenas percebeu o mal
mas o denunciou e até teve tempo de fugir dele e salvar-se.
É fantástico ouvir uns brasileiros dizendo que o Foro de São Paulo “está
tramando um golpe” e outros retrucando que isso é teoria da
conspiração, quando na verdade basta estudar um pouco de Gramsci
para entender que O GOLPE JÁ FOI DADO, que ele começou nas CPIs
de 1993 e veio demolindo uma a uma todas as oposições possíveis,
ocupando todos os espaços até excluir e criminalizar como
fundamentalista e nazista qualquer opinião conservadora, a mesma
opinião que ainda ontem você lia nos editoriais do Globo e do Estadão.
Leonardo Alves Vieira E o Sr. acha dado todos os fatos, que o país
ainda pode escapar da Esquerda radical iminente?
E notem que a Justiça Militar, naquele tempo, sempre agiu com lisura e
honradez, coisa que os advogados de presos políticos reconhecem
abertamente. Uma sentença de morte lavrada pelo STM teria um peso
moral formidável. Por que, em vez disso, preferir matar gente no porão,
escondidinho? Não há explicação, não há desculpa. Os apologistas do
governo militar jamais terão alguma autoridade moral enquanto não
reconhecerem o óbvio.
Raphael M. Pessini Olha que pessoal troxa estão falando até de sexo
anal nos comentarios daquela publicação. Está lotado de comunista lá.
Olavo de Carvalho Boa. Uma imagem vale mais que mil palavras.
Gustavo Costa Sr. Olavo, existe “limite” em que não seja mais possível
ir adiante, sem ter feito o exercício do necrológio? Não que eu me
NEGUE A FAZÊ-LO! Apenas acho muito difícil, e mal sei por onde
começar ou mesmo o que escrever, mesmo vendo as mais diversas
explicações.
Gilx Cartunista Olavo, tem algum intelectual vivo que o senhor gosta
de conversar de “igual pra igual” no Brasil?
Do jeito que a coisa está hoje em dia, não merecem nem ser detestados.
De Gaulle dizia: “Pode-se detestar Hitler e Stálin. Não se pode detestar
o nada”.
Gabriel Schaf Olavo, quando você fala em ideologia, você está usando
o termo no mesmo sentido atribuído pelo Voegelin: distorção da
realidade através de símbolos que expressam uma alienação desta,
resultando na criação de uma segunda realidade? Outra: é possível que
um partido coloque em prática um programa político sem
absolutamente nenhum conteúdo ideológico prévio que oriente esta
ação? Obrigado.
Antonio Carlos Iranlei Minha nossa, esse caras ouviram até o fim
alguma exposição sua, Olavão? Quando você xinga, o faz para
admoestar e nunca por desrespeito! Anti-patriota, desdém com as
FFAA? Se a passividade é virtude e a estratégia está em reagir quando
não se tem qualquer possibilidade mais de vitória, ou as FFAA são
muito astutas, ou eu sou um completo ignorante em geopolítica.
Marie Asmar Prof. o senhor é um santo e sábio, não sei como aguenta
saber há tanto tempo de tudo isso, não se desesperar e ainda manter o
bom humor com a alienação reinante… obrigada por não desistir!
25 Qualquer ação militar que não vise a tomar o poder e sim somente a
fazer cumprir a lei, quebrar conspirações e enviar bandidos à cadeia é
não somente meritória mas obrigatória segundo a própria Constituição.
E, se critiquei a inação covarde de tantos militares (sobretudo
comandantes), que deixaram o Foro de São Paulo crescer em paz
enquanto eles curtiam chazinhos e recepções em companhia de
comunistas, nunca deixei de honrar as nossas Forças Armadas como
instituição, no conjunto, idônea, patriótica e altamente confiável.
Muita gente não percebe, mas não tenho nenhum “projeto de Brasil”,
nenhum programa político a defender. Minha especialidade é ater-me
ao exame de situações concretas e tirar delas as conclusões que o
simples uso honesto da inteligência impõe. É impossível, a quem se
entrega a semelhante atividade com a paixão e a devoção nascidas de
um apelo vocacional, coincidir sempre, ou mesmo apenas
freqüentemente, com qualquer bloco ideológico que seja, de vez que as
ideologias são, por definição, simplificações deformantes, boas somente
para condensar-se em slogans.
Patricia Macedo Então eu também vou ler Sun Tzu, vou ler essa
porra aí!!! Pra ver o esqueleto de todo o pensamento dos marxistas, o
modo como usam ideias como armas.
P.S.: E mesmo assim não tenho a certeza de que algum autor que
desconheço não descobriu a mesma resposta antes de mim.
Nunca fiz a mínima questão de “pensar por mim mesmo”. Acho isso
pura frescura.
Olavo de Carvalho Quem, se não ele, nos dá acesso aos abismos mais
profundos da estupidez humana? Ele amplia a nossa imaginação do
absurdo. É o Zé do Caixão da filosofia.
37 O sr. Júlio Lemos achou lindo o sr. Slavoj Zizek dizer que a culpa do
fracasso do comunismo não foi da execução e sim da própria concepção
do “comunismo ortodoxo”. Achou que isso denotava uma coragem
intelectual fora do comum, que colocava o filósofo esloveno muito
acima de “Vladimir Safatle, Marilena Chauí ou Olavo de Carvalho” (sic).
Não respondo pelos outros dois, mas, da minha parte, entendo que o sr.
Lemos, como sempre, opina sobre o que desconhece.
Stalin saltou sobre a fase do “capitalismo cru” prevista por Marx (mais
ou menos equivalente à NEP de Lenin) e estatizou tudo de repente,
quando Marx dizia que esse processo poderia levar até séculos.
OLAVO:
1. Compre a “Gramática Metódica da Língua Portuguesa” do Napoleão
Mendes de Almeida e faça todos os exercícios.
2. Decore poemas inteiros de Manuel Bandeira, Augusto Frederico
Schmidt e Alphonsus de Guimaraens Filho.
3. Leia com atenção os diários do Herberto Sales, anotando todas as
frases que lhe pareçam mais expressivas.
P.S.: Não sei se vocês perceberam, mas o grito final desesperado “Eu
não sou cabrita não” não alude somente à nostalgia caprina do sr. Lula,
mas é também deformação irônica de um velho clássico da breguice
musical brasileira, “Eu não sou cachorro não”, de Waldick Soriano.
Aprender a reconhecer alusões aumenta tremendamente a
compreensão literária dos textos.
43 Essa caixa de fósforos diz mais do que toda a tagarelice liberal dos
últimos trinta anos.
44 Sergio Bruno: (…) Não será a prova de fogo para Dilma o PLC
03/2013, como um teste para que ela continue sendo útil após o
processo de transição quando enfim, o processo de ruptura for
estabelecido? Sancionando o aborto, ela não estará demonstrando
lealdade ao Foro, e implicitamente dizendo que está apta a continuar
sendo parte do projeto de destruição ativa deste sistema atual rumo ao
objetivo maior do Foro?
Olavo de Carvalho Sto Tomás diz que a raiva é quando você sente
que o inimigo é mais fraco. Transforma-se em medo quando você sente
que ele é mais forte, e vice-versa.
49 Gente que faz e não enche o saco: “Projeto com presos catarinenses
estimula a reeducação através da leitura”
“Eu sempre fui louco, mas foi isso o que me preservou da insanidade”.
(Waylon Jennings)
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Olavo de Carvalho
Coleção criada por um aluno do filósofo Olavo de Carvalho, o maior
intelectual brasileiro atualmente, para divulgar seus textos do site Mídia
Sem Máscara.
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Jennifer Chan
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