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I – LÓGICA FORMAL

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1. A partir da imagem, distinga validade de verdade.

Cenário de resposta
A verdade é uma propriedade que diz respeito ao conteúdo material das proposições (premissas e conclusão). A
validade refere-se ao modo como a conclusão é extraída das premissas, isto é, à estrutura formal do argumento. Um
argumento pode ser válido mesmo que parte (ou a totalidade) das proposições que o compõem seja falsa e,
inversamente, pode ser inválido ainda que as proposições que o constituem sejam verdadeiras.

p. 16

Lógica no quotidiano
Antes de começar a formação teórica, podemos pôr já o cérebro a trabalhar e recorrer ao bom senso de
todos os dias [à lógica natural] para resolver os seguintes problemas.

1. Disponho de 9 berlindes com o mesmo volume, mas um deles é um pouco mais leve e isso só pode
ser verificado na balança. Disponho de uma balança de 2 pratos e posso fazer duas pesagens. Como
fazer para escolher o berlinde mais leve?

2. Considerem-se as casas diante de três centrais (de água, de luz e de eletricidade). Como resolver as
instalações num mesmo plano, sem que os tubos se cruzem?
3. Num saco estão 10 meias brancas e 10 meias pretas. Quantas meias é preciso tirar para termos a
certeza de que possuímos um par de meias da mesma cor? E para sabermos se possuímos um par de
cores diferentes?

4. Durante uma exploração, Júlio descobre 3 divindades numa gruta: um é o deus da sinceridade, que
proclama sempre a verdade; outra o deus da mentira, que proclama sempre o falso, e outra é o deus da
diplomacia, que por vezes proclama a verdade e outras vezes a mentira.
Cada deus toma a palavra:
A diz: «B é o deus da sinceridade».
B diz: «Eu sou o deus da diplomacia».
C diz: «B é o deus da mentira».
Afinal quem é quem?

5. O Maurício mente quando diz que mente. Podemos admitir que nessa altura diz a verdade?
P. Thiry, Noções de Lógica, Edições 70, 2010, pp. 11-12 (adaptado).

Cenários de resposta
1. Agrupar os berlindes em 3 grupos de 3. A primeira pesagem (entre grupos) indica o grupo onde se encontra o
berlinde mais leve. A segunda pesagem (entre os 3 berlindes desse grupo) indica o berlinde mais leve.
2. Não há solução. Missão impossível.
3. Meias: 3.11.
4. A: deus da diplomacia; B: deus da mentira; C: deus da sinceridade.
5. Este género de proposição (autorreferencial) cria uma situação impossível ou paradoxal.

p. 38
1. Complete os silogismos que se seguem de modo a obter silogismos válidos.

a) Toda a ciência é probabilística.


___________________________________
Logo, toda a física é probabilística.

b) Nenhum canal de televisão é absolutamente isento.


___________________________________
Portanto, nenhum homem é absolutamente isento.

c) Todo o homem é parte da humanidade.


Alguns feministas são homens.
Logo, ___________________________________
d) ___________________________________
Alguns filósofos são ateus.
Logo, alguns filósofos não são crentes em Deus.

e) Nenhuma teoria filosófica é verdade absoluta.


___________________________________
Portanto, nenhuma lei científica é teoria filosófica.

f) Todo o erro é útil.


___________________________________
Logo, nenhuma verdade é erro.

Cenários de resposta
a) Toda a física é ciência.
b) Todo o homem é canal de televisão.
c) Alguns feministas são parte da humanidade.
d) Nenhum ateu é crente em Deus.
e) Toda a lei científica é verdade absoluta.
f) Nenhuma verdade é útil.

p. 40
1. Assinale com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas.
A. Ao lado da lógica científica existe uma lógica natural, que quotidianamente usamos para
raciocinar.
B. A lógica formal avalia o modo como a conclusão de um argumento indutivo é extraída das
premissas.
C. Um argumento pode ser constituído por uma ou mais premissas, mas apenas por uma única
conclusão.
D. A conclusão do argumento «Porque as galinhas não têm dentes e os seres humanos têm-nos,
infere-se que as galinhas não são seres humanos» é «As galinhas não têm dentes».
E. «Faz sol», «Não gosto de futebol», «Paris é a capital da Rússia», «Se estamos no outono, as
folhas caem» são exemplos de proposições.
F. As frases «Tens de ajudar mais!», «Sabes quem ganhou o jogo ontem?», «Queria tanto que
não chovesse amanhã» são exemplos de proposições.
G. As proposições possuem valor de verdade, os argumentos, pelo contrário, não.
H. Das proposições dizemos que são válidas ou inválidas; dos argumentos que são verdadeiros ou
falsos.
I. A verdade refere-se ao conteúdo de uma proposição; a validade à forma como a conclusão é
extraída das premissas.
J. A virtude essencial de um argumento dedutivo passa por a conclusão se seguir necessária e
logicamente das premissas.
K. A forma lógica de um argumento é a sua estrutura, que pode ser partilhável com outros
argumentos ou inferências.
L. O argumento «Todos os seres humanos observados até hoje são bípedes implumes; logo, o
próximo ser humano que observar deverá ser bípede e implume» é um argumento dedutivo.
M. O argumento «Eu sou um bípede implume; os bípedes implumes são racionais; logo, eu sou
racional» é um argumento não dedutivo.
N. A proposição «Se não é de dia, é de noite» é uma proposição categórica.
O. A lógica aristotélica ocupa-se de um tipo particular de proposições – a chamada proposição
categórica.
P. O termo «Aristóteles» tem maior extensão e menor compreensão do que o termo «filósofo da
Antiguidade».
Q. As proposições «Os racionalistas são defensores da experiência» e «Os empiristas são
defensores da razão» são proposições universais afirmativas.
R. Nas proposições «Os racionalistas não são defensores da experiência» e «Os empiristas não são
defensores da razão», o sujeito está distribuído, mas o predicado não.
S. As proposições «Platão foi um importante filósofo ateniense» e «Descartes foi um filósofo
racionalista» devem ser por nós classificadas como proposições particulares afirmativas.
T. As proposições «Certas teorias são falsas» e «Existem teorias que não são verdadeiras» são
ambas proposições particulares, mas a primeira é afirmativa e a segunda é negativa.
U. Um silogismo categórico pode ter mais do que duas premissas e mais do que três termos.
V. O termo maior de um silogismo é sujeito da conclusão, enquanto o termo menor é predicado da
conclusão.
W. Quando o termo médio não está distribuído em nenhuma das premissas incorre-se na falácia do
termo médio não distribuído.
X. O silogismo «Alguns jornalistas são repórteres de guerra; alguns jornalistas são destemidos; os
repórteres de guerra são destemidos» é válido.
Y. O silogismo «Os bons livros são objetos úteis; os objetos úteis são preciosos; os bons livros são
preciosos» é do modo AIA.
Z. O silogismo «Todos os filósofos são adeptos da dúvida; os filósofos não são dogmáticos; alguns
adeptos da dúvida não são dogmáticos» é um silogismo do modo AEO, da segunda figura.

Cenários de resposta
(A) V; (B) F; (C) V; (D) F; (E) V; (F) F; (G) V; (H) F; (I) V; (J) V; (K) V; (L) F; (M) F; (N) F; (O) V; (P) F; (Q)
V; (R) F; (S) F; (T) V; (U) F; (V) F; (W) V; (X) F; (Y) F; (Z) F

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1. Assinale com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas.
A. Ao lado da lógica científica existe uma lógica natural, que quotidianamente usamos para
raciocinar.
B. A lógica formal avalia o modo como a conclusão de um argumento indutivo é extraída das
premissas.
C. Um argumento pode ser constituído por uma ou mais premissas, mas apenas por uma única
conclusão.
D. A conclusão do argumento «Porque as galinhas não têm dentes e os seres humanos têm-nos,
infere-se que as galinhas não são seres humanos» é «As galinhas não têm dentes».
E. «Faz sol», «Não gosto de futebol», «Paris é a capital da Rússia», «Se estamos no outono, as
folhas caem» são exemplos de proposições.
F. As frases «Tens de ajudar mais!», «Sabes quem ganhou o jogo ontem?», «Queria tanto que
não chovesse amanhã» são exemplos de proposições.
G. As proposições possuem valor de verdade, os argumentos, pelo contrário, não.
H. Das proposições dizemos que são válidas ou inválidas; dos argumentos que são verdadeiros ou
falsos.
I. A verdade refere-se ao conteúdo de uma proposição; a validade à forma como a conclusão é
extraída das premissas.
J. A virtude essencial de um argumento dedutivo passa por a conclusão se seguir necessária e
logicamente das premissas.
K. A forma lógica de um argumento é a sua estrutura, que pode ser partilhável com outros
argumentos ou inferências.
L. O argumento «Todos os seres humanos observados até hoje são bípedes implumes; logo, o
próximo ser humano que observar deverá ser bípede e implume» é um argumento dedutivo.
M. As proposições «Os filósofos são adeptos da dúvida e os cientistas são adeptos da certeza» e
«Se é domingo, então é fim de semana» são proposições simples ou elementares.
N. A negação da proposição «É falso que os racionalistas tenham defendido o valor da
experiência» é «Os empiristas defenderam o valor da experiência».
O. A negação da proposição «É falso que os empiristas tenham defendido o valor da indução» é
«Os empiristas defenderam o valor da indução».
P. A conjunção será verdadeira se, e apenas se, pelo menos uma das proposições conjuntas o for.
Q. A proposição «Estamos no verão, mas, apesar disso, faz frio» é uma conjunção.
R. As regras da disjunção inclusiva são em tudo idênticas às da disjunção exclusiva.
S. Se a proposição antecedente de uma implicação for falsa e a consequente verdadeira, a
implicação será falsa.
T. P e a dupla negação de P são proposições equivalentes.
U. A proposição P ∧ Q e a proposição P ∨ Q são equivalentes.
V. A proposição (P ∧ Q) ↔ (P ∨ Q) é tautológica.
W. Uma proposição contraditória é uma falsidade lógica.
X. O argumento «Se é inverno, faz frio; não é inverno; logo, não faz frio» é válido.
Y. O argumento «Se é inverno, faz frio; não é inverno; logo, não faz frio» obedece à forma do
modus tollens.
Z. O argumento «Se é inverno, faz frio; não é inverno; logo, não faz frio» obedece à forma do
modus ponens.

Cenários de resposta
(A) V; (B) F; (C) V; (D) F; (E) V; (F) F; (G) V; (H) F; (I) V; (J) V; (K) V; (L) F; (M) F; (N) F; (O) V; (P) F; (Q)
V; (R) F; (S) F; (T) V; (U) F; (V) F; (W) V; (X) F; (Y) F; (Z) F

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