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A administração pública direta ou indireta, está adstrita aos limites legais, devendo
respeitar todos os princípios norteadores da prática legal e os procedimentos exigidos
para o exercício regular da função que lhe é atribuído, sobre pena de sanções
administrativas, civis e penais, como o crime de responsabilidade e ação de
improbidade, prelecionada na Constituição Federal do Brasil no seu art. 37, § 4.º:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos
poderes da união, dos estados, do distrito federal e dos
municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade moralidade, publicidade e eficiência e, também,
ao seguinte:
§ 4.º os atos de improbidade administrativa importarão a
suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a
indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma
e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
A constituição federal contemplou um grande rol de dispositivos que regulamentam a
prestação de contas de todos os entes da administração direta e indireta, de pessoas
físicas e jurídicas, de direito público ou privado, que utilize, arrecade, guarde, gerencie
ou administre os recursos públicos, para que interesses particulares não se
sobreponham aos interesses públicos, consonante com os princípios da supremacia do
interesse público sobre o privado e a indisponibilidade do interesse público. Assim
preleciona o art. 70, parágrafo único:
Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a
entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de
cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação
constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.
E no seu art. 22 que a verificação será do cumprimento nos limites estabelecidos nos
arts. 19 e 20, que respectivamente tratam, da despesa total com pessoal em cada
período de apuração e a repartição de recursos para os entes federativos, na esfera do
executivo, legislativo e judiciário.
A não apresentação da prestação de contas por parte do prefeito de uma cidade, enseja
em ato de improbidade administrativa nos termos da Lei nº 8.429 nos termos dos artigos
11, VI, e 12, III e crime de responsabilidade nos termos do Decreto-lei nº 201/67, artigo
1º, VI, § 1º e 2º e, a não prestação de contas, culminará na instauração pelo Tribunal de
contas do Estado, da tomada de contas especial, segundo a disposição da Constituição
Federal, artigo 35, II:
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios
localizados em Território Federal, exceto quando:
Assim, a luz do princípio da legalidade administrativa, todo agente público deve limitar
seus atos as previsões legais, executando estritamente tudo aquilo o que a lei
determina, a lei n
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da
administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade,
imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: