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Do direito

A administração pública direta ou indireta, está adstrita aos limites legais, devendo
respeitar todos os princípios norteadores da prática legal e os procedimentos exigidos
para o exercício regular da função que lhe é atribuído, sobre pena de sanções
administrativas, civis e penais, como o crime de responsabilidade e ação de
improbidade, prelecionada na Constituição Federal do Brasil no seu art. 37, § 4.º:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos
poderes da união, dos estados, do distrito federal e dos
municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade moralidade, publicidade e eficiência e, também,
ao seguinte:
§ 4.º os atos de improbidade administrativa importarão a
suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a
indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma
e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
A constituição federal contemplou um grande rol de dispositivos que regulamentam a
prestação de contas de todos os entes da administração direta e indireta, de pessoas
físicas e jurídicas, de direito público ou privado, que utilize, arrecade, guarde, gerencie
ou administre os recursos públicos, para que interesses particulares não se
sobreponham aos interesses públicos, consonante com os princípios da supremacia do
interesse público sobre o privado e a indisponibilidade do interesse público. Assim
preleciona o art. 70, parágrafo único:

Art. 70: a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da


união e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncias de receitas, será
exercida pelo Congresso nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle
interno de cada poder.

Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou


privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores
públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações
de natureza pecuniária.

E no art. 84, XXIV da Constituição Federal, prevê a obrigatoriedade de prestação de


contas dos prefeitos municipais, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão
legislativa, esta, que será referente ao exercício anterior. Procedimento que será
minudenciado pelo art. 31 da constituição federal, em que, atribui a fiscalização do
município pelo Poder Legislativo Municipal, como controle externo e pelos sistemas de
controle interno dos mecanismos de poder executivo, além de que no seu parágrafo
segundo, assegura a obrigatoriedade de haver prestação de contas anualmente.
A prestação de contas ainda se dará em virtude de convênios celebrados entre a União
e o município ou, o Estado e o Município, onde, será criado uma obrigação ex contractu,
em que será anualmente prestado contas a respeito da aplicação dos recursos
recebidos dos respectivos entes federativos. A fiscalização se dará de acordo com o
ente que transferiu os recursos, será feita pelo Tribunal de contas da União se o recurso
for oriundo de um concedente federal e, se for recurso de concedente estadual, a
fiscalização será realizada pelo Tribunal de Contas do Estado.
Assim, para que uma prefeitura continue recebendo recursos dos governos estadual e
federal, é necessário que estejam em dia as suas prestações de contas, pois, isso
configura requisito necessário para celebração de novos convênios, como prevê a
alínea “a”, inciso IV, §1º, art. 25 da Lei Complementar nº 101/2001:

Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a
entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de
cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação
constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

§ 1o São exigências para a realização de transferência voluntária, além das


estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias:

IV - Comprovação, por parte do beneficiário, de:

a) que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e


financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de
contas de recursos anteriormente dele recebidos;

A lei de responsabilidade fiscal nº 101 de maio de 2000, regulamenta também a


prestação de contas, dizendo no seu art. 9º, § 4º que o poder executivo demonstrará e
avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, até o fim dos meses
de maio, setembro e fevereiro.

§ 4º Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo


demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em
audiência pública na comissão referida no § 1o do art. 166 da Constituição ou
equivalente nas Casas Legislativas estaduais e municipais.

E no seu art. 22 que a verificação será do cumprimento nos limites estabelecidos nos
arts. 19 e 20, que respectivamente tratam, da despesa total com pessoal em cada
período de apuração e a repartição de recursos para os entes federativos, na esfera do
executivo, legislativo e judiciário.

A não apresentação da prestação de contas por parte do prefeito de uma cidade, enseja
em ato de improbidade administrativa nos termos da Lei nº 8.429 nos termos dos artigos
11, VI, e 12, III e crime de responsabilidade nos termos do Decreto-lei nº 201/67, artigo
1º, VI, § 1º e 2º e, a não prestação de contas, culminará na instauração pelo Tribunal de
contas do Estado, da tomada de contas especial, segundo a disposição da Constituição
Federal, artigo 35, II:

Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios
localizados em Território Federal, exceto quando:

II- Não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

Assim, a luz do princípio da legalidade administrativa, todo agente público deve limitar
seus atos as previsões legais, executando estritamente tudo aquilo o que a lei
determina, a lei n
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da
administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade,
imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

VI- deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;


Art. 1.º Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não,
contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa
incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário
haja concorrido ou concorra com mais de 50% (cinquenta por cento) do patrimônio ou
da receita anual, serão punidos na forma desta Lei.

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos


poderes da união, dos estados, do distrito federal e dos
municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade moralidade, publicidade e eficiência e, também,
ao seguinte:
§ 4.º os atos de improbidade administrativa importarão a
suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a
indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma
e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
Assim dispõem o artigo 1° da Lei nº 8.429 que os atos de improbidade podem ser
praticados:
Art. 1.º Os atos de improbidade praticados por qualquer agente
público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta
ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa
incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja
criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais
de 50% (cinquenta por cento) do patrimônio ou da receita anual,
serão punidos na forma desta Lei.

Segundo o art. 11, VI da Lei nº 8.429, Art. 11. Constitui ato de


improbidade administrativa que atenta contra os princípios da
administração pública qualquer ação ou omissão que viole os
deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade
às instituições, e notadamente:

VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;


Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta
contra os princípios da administração pública qualquer ação ou
omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade,
legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
VI- deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa
lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa,
que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação,
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das
entidades referidas no art. 1.º desta Lei, e notadamente:
XX - agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise
das prestações de contas de parcerias firmadas pela
administração pública com entidades privadas;

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