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Princípios de
Contabilidade
Postulados Contábeis
Entidade
Postulados
Continuidade
Postulados Contábeis
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05/10/2018
Princípios Contábeis
- Prático;
- Objetivo;
- Útil (relevante).
PRINCÍPIOS de CONTABILIDADE
3 Características Básicas (que ocorram simultaneamente)
Princípios devem ser:
Úteis
Objetivos
Práticos
Parede - Princípios
Registro (Regras) → está
Pelo Valor Oportunidade Competência Essência limitada pelo
Original do Exercício Prudência sobre a telhado e é
(informações Forma suportada
(expresso (Período do (Grau de pelo Alicerce (base),
Integras e
em moeda fato gerador) Precaução) (fator por colunas
Tempestivas) chamadas
nacional) econômico
Postulados
sempre
prevalece..
a essência
no caso)
Entidade Continuidade
Contábil
Objeto é o Patrimônio Entidade Operando Alicerce – Postulados
no futuro (Base) → São verdades
(distinguir dos sócios e indiscutíveis, axiomas, que
proprietários ) dão suporte aos Princípios
e Convenções
AXIOMA a.xio.ma 1) Princípio evidente, que não precisa ser demonstrado. 2) máxima, sentença. 3) norma admitida como princípio
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REPRESENTAÇÃO ter
íst FIDEGIGNA (Confiabilidade)
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2) Características Qualitativas
qu de MELHORIAS:
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COMPARABILIDADE
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VERIFICABILIDADE
as
TEMPESTIVIDADE
COMPREENSIBILIDADE
É importante que fique claro que uma informação pode continuar sendo
relevante, mesmo que um ou mais usuários decidam não a levar em
consideração ou se já souberem da informação por outra maneira.
PREDITIVO: Que se pode predizer, prever por antecipação, com antecedência;
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Princípio da Entidade
• reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade
Parágrafo único. O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou
agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza
econômico-contábil.
Princípio da Continuidade
• pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração
e a apresentação dos componentes do Patrimônio levam em conta esta circunstância.
Princípio da Oportunidade
• refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes
patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
• A falta de integridade e tempestividade pode ocasionar a perda de sua relevância
As informações são relevantes quando podem influenciar as decisões econômicas dos
usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou
confirmando ou corrigindo as suas avaliações anteriores
Tempestividade envolve oferecer a informação confiável dentro do tempo de execução da
decisão. Quando há demora indevida na divulgação de uma informação, é possível que ela
perca a relevância.
A INTEGRIDADE diz respeito à necessidade das variações serem reconhecidas na sua totalidade, isto é, sem
qualquer falta ou excesso.
A TEMPESTIVIDADE torna obrigatório o registro das variações no momento em que ocorrem, mesmo com
alguma incerteza (caso das provisões). Sem a contabilização no momento da ocorrência, os registros sobre o
Patrimônio ficam incompletos.
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Princípio da Competência
determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos
períodos a que se referem (qdo ocorre o FATO GERADOR), independentemente
do recebimento ou pagamento.
devemos respeitar o período de ocorrência do FATO GERADOR da RECEITA e da
DESPESA.
• Receita seu efetivo Ganho (execução do serviço/ transferência da propriedade)
• Despesa seu efetivo consumo ou uso
• No caso da RECEITA, INDEPENDE de ter Recebido ou não
• No caso da DESPESA, independe de ter pago ou não.
Princípio da Prudência
determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para
os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a
quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no
exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza,
no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e
despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de
mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais.
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Convenções Contábeis
Foram criadas com base na grande margem de liberdade que os Princípios
Contábeis permitem ao contador no registro das operações (escrituração dos fatos
contábeis). Ou seja, as convenções são mais objetivas e têm a função de indicar
a conduta adequada que deve ser observada no exercício profissional da
contabilidade.
Sendo assim, as convenções contábeis têm por objetivo limitar ou restringir a
abrangência dos Princípios Contábeis, definindo com maior precisão e clareza o
seu alcance e significado. Elas representam o complemento dos Princípios e
Postulados, no sentido de delimitar conceitos, atribuições e direções a serem
seguidas no registro das operações facilitando o trabalho do contador.
Convenção da Objetividade
Refere-se ao sentido de neutralidade que se deve atribuir à Contabilidade nos registros
dos fatos que envolvem a gestão do patrimônio das entidades. O profissional contábil
deve escolher, entre vários procedimentos, o mais adequado para descrever um evento
contábil. Ele deve procurar exercer a Contabilidade sempre de forma objetiva, não se
deixando levar por sentimentos ou expectativas de administradores ou qualquer pessoa
que venha a influenciar o seu trabalho. Os registros devem estar baseados, sempre que
possível, em documentos que comprovem a ocorrência das respectivas transações.
A finalidade dessa convenção é eliminar ou restringir áreas de excessivo liberalismo na
escolha de critérios, principalmente de valor.
Exemplo: Toda vez que um Contabilista tiver mais de uma opção de valores para atribuir
a um dado bem, como um documento original de compra e um laudo pericial de avaliação
do bem, ele deverá optar pelo mais objetivo. No caso, o documento.
OBS.: Caso não haja documento para suporte, deve-se convocar peritos em avaliação
que, mediante laudos, forneçam um valor objetivo para o contador desenvolver de
maneira imparcial sua contabilidade.
Convenção da Materialidade
Estabelece que a contabilidade não deve se preocupar com valores ou fatos irrelevantes,
tanto do ponto de vista de registro como de controle. Sendo assim, a informação contábil
deve ser relevante, justa e adequada e o profissional deve considerar a relação custo x
benefício da informação que será gerada, evitando perda de recursos e de tempo da
entidade. Dessa forma, o contador não perde tempo com registros cujos controles podem se
tornar mais onerosos (caros) que os próprios valores a serem registrados.
Exemplo: Quando materiais de expediente da empresa são utilizados (como papéis, impressos,
lápis, caneta, etc.), é registrado uma diminuição do ativo da empresa. Essa diminuição poderia,
teoricamente, ser lançada nos registros contábeis à medida de sua ocorrência, porém, pela
irrelevância da operação isto não é feito. A despesa é apurada somente no final do período por
diferença de estoques, dado os seus pequenos valores unitários.
Em resumo, cabe à administração da empresa, sem ferir os demais Princípios e Convenções,
bem como as normas constantes da Legislação Comercial e Fiscal, estabelecer uma relação
custo-benefício, para decidir sobre a adoção de um sistema contábil mais apurado e
detalhado, evitando o desperdício de tempo e dinheiro para controlar elementos e mutações
patrimoniais de pequena expressão em relação ao conjunto do Patrimônio.
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Convenção da Consistência
De acordo com essa convenção, os critérios adotados no registro dos atos e fatos
administrativos não devem mudar frequentemente. Refere-se a uniformidade, utilizando
métodos e critérios uniformes ao longo do tempo para o registro dos fatos contábeis e
elaboração das demonstrações financeiras.
OBS.: No caso de necessidade de mudanças em tais critérios, tais devem ser informadas
em notas explicativas nos relatórios contábeis de maneira a informar ao usuário esta mudança.
Ou seja, os relatórios devem ser elaborados com a forma e o conteúdo das informações
consistentes para facilitar sua interpretação e análise pelos diversos usuários. Quando
houver necessidade de adoção de outro critério ou método de avaliação, o profissional
deverá informar a modificação e apresentar os reflexos que a mudança poderá causar se
não for observada pelo usuário.
Exemplo: Se for adotado o método PEPS para avaliação de estoques em lugar do UEPS
(ambos atendem ao mesmo princípio geral, isto é, "Custo como base de valor"), deverá ser
usado sempre o mesmo método nos outros períodos.
IMPORTANTE: A quebra da consistência na escrituração provoca influências nos
demonstrativos contábeis, o que prejudica a análise clara e eficiente em comparação com
os demonstrativos de exercícios anteriores.
Convenção do Conservadorismo
Estabelece que o profissional da Contabilidade deve manter uma conduta
mais conservadora em relação aos resultados que serão apresentados, evitando que
projeções distorcidas sejam feitas pelos usuários.
A posição conservadora (precaução/prudência) do contador será evidenciada para
antecipar prejuízo e nunca antecipar lucro. Assim ele não estará influenciando os
acionistas, por exemplo, a um otimismo que será ilusório (é preferível ter expectativa de
prejuízo e a entidade apresentar resultados positivos do que o contrário). O objetivo do
conservadorismo é não dar uma imagem otimista em uma situação alternativa que, com o
passar do tempo, poderá reverter-se.
Existindo alternativas igualmente válidas para se atribuir valores aos elementos
patrimoniais, por motivo de precaução, deve-se optar pelo valor mais baixo ao ativo e
pelo valor mais alto ao passivo.
Exemplo: Se o contador estiver em dúvida diante de dois valores, igualmente válidos, de
dívida da empresa com terceiros, ele deverá registrar o maior valor.