A LEI DA SEMEADURA E DA COLHEITA
Aqui nos deparamos com o princípio fundamental da semeadura
Texto chave: Gal. 6: 7-9
Introdução
Um cristão queria adquirir dons espirituais. Assim, foi ao local
onde poderia encontrar-se com um anjo que lhe venderia os dons.
— Pode pedir, disse-lhe o anjo
—Estou aqui para servir. Temos amor, dons espirituais, graça, humildade,
fidelidade, submissão ao Espírito…
Enfim, o anjo ofereceu-lhe diferentes opções. O irmão fez o seu pedido.
Quis amor, alguns dons espirituais, misericórdia e graça. Em seguida, o
anjo pediu para que o irmão abrisse apenas uma de suas mãos para
entregar-lhe tudo o que havia comprado.
— Mas tudo isso o que comprei caberá somente na palma de minha mão?
— Perguntou atônito o irmão.
— Olha, meu jovem, aqui nós só vendemos a semente. Agora você deverá
semeá-la para colher os frutos desejados.
Ao refletirmos sobre o tema da agricultura no contexto espiritual
da vida, muitas preciosas lições podemos extrair. Ao admoestar os
cristãos da igreja da Galácia, Paulo em sua carta nos traz três importantes
princípios de vida no contexto da semeadura e colheita. Vamos a eles:
Desenvolvimento
- Semente, verso 7: “...não se enganem...O que o homem plantar, isso
mesmo colherá”
Colhemos o que plantamos
e colheita. Dependendo do tipo de semente que plantamos, colheremos os
frutos correspondentes. Os gregos, por exemplo, criam no Némesis:
quando um homem agia mal era seguido pelo Némesis que, mais cedo ou
mais tarde, alcançava-o. No teatro, toda a tragédia grega é um sermão
sobre o texto "Aquele que faz paga". O que lembramos o suficiente é a
verdade, bendita verdade, de que Deus pode perdoar e perdoa ao homem
seus pecados; mas nem mesmo Deus pode eliminar as consequências do
pecado. Se um homem pecar contra seu corpo, pagará com uma saúde
arruinada, mesmo quando tenha sido perdoado. Se um homem pecar
contra uma pessoa amada, mais cedo ou mais tarde haverá corações
destroçados ainda que ele seja perdoado. Alguém disse certa vez que as
palavras por exemplo são como setas lançadas ao alvo. Ou seja, mesmo
que haja perdão pelo que se disse, as feridas curadas permanecem com
suas cicatrizes. John B. Gough, um falecido famoso orador, dizia que
“sempre as cicatrizes ficam”.
- Solo, verso 8: “ ... O que semeia na carne...colherá corrupção...o que
semeia no espírito...colherá vida eterna ”
Colhemos de onde plantamos
Em Agronomia costuma-se dizer que não existe solo impróprio para
plantar. Existe na verdade aquele que não foi preparado para o plantio e
aquele que não foi. Porém, na vida espiritual, segundo Paulo, a situação é
bem diferente. A linguagem usada no verso parece apresentar-nos dois
tipos de solo à nossa disposição: o solo da carne e o solo do Espírito. O fruto
que queremos dependerá do tipo de solo onde plantamos. O agricultor
mestre nos deu recursos para utilizarmos para sua glória (Tempo, Corpo,
Talentos e bens financeiros). O que estamos vendo? Como gastamos nosso
tempo livre? Se estamos a estimular nossas propensões pecaminosas,
enfraquecemos o espírito e colheremos corrupção. Ellen White fala de
quatro elementos que definirão o futuro fruto que obteremos:
pensamentos>ação>hábitos> caráter>estilo de vida. Cabe a nós escolher
que colheremos: o fruto da corrupção e a final morte eterna ou a vida
eterna como recompensa final de nossas escolhas.
os chineses afinal chegaram à conclusão de que quando semeavam batatas
pequenas também colhiam batatas pequenas. Em vez de batatas grandes
e bonitas, a terra produzia pequeninas e feias. Usando o melhor para si
mesmos e plantando o pior, caíram no maior engano. Plantar as melhores
era o único meio de colher as melhores. Amados, Deus nos deu liberdade
para escolhermos o que plantarmos, onde plantamos e quando plantamos.
A lei Divina da semeadura e colheita perseguirá sempre as escolhas que
fazemos nesta vida. Portanto, busquemos em Deus e sua palavra a
sabedoria necessária para escolhermos sempre aquilo que nos trará a vida
eterna como recompensa.

- Tempo da colheita, verso 9: “ E não nos cansemos de fazer o bem, pois a

seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos”

Não colhemos quando plantamos

Este texto tem dois aspectos:

- Ao fazermos o bem, no tempo certo receberemos a recompensa, nesta

vida ou na eternidade.

-Paulo aqui nos estimula a sermos perseverantes em fazer o bem, mesmo

que no presente, aparentemente, não recebamos nenhuma recompensa,
pois para aqueles que permanecerem fiéis, Deus prometeu a coroa da vida.

Conclusão

Quando, há muitos, muitos anos, as batatas foram introduzidas na China,

conta-nos a história que os chineses vendiam ou comiam as maiores. As
pequenas, guardavam para plantar. As sementes comumente são
pequenas, pensavam eles, assim as batatas tão pequenas que não podiam
ser usadas para outra coisa, eram plantadas para a colheita seguinte. Mas