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Excelente dica!

Não deixem de ler ;)

Por Anderson Luís de Souza - Estudante da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

De vez em vez, deparo com coisas do tipo:

Direi-lhe a verdade. (errado)


Diria-lhe a verdade. (errado)
Diria-se a verdade. (errado)
Poderia-se dizer a verdade. (errado)
Farei-o amanhã. (errado)
Faria-o amanhã. (errado)

Jamais se pospõe pronome oblíquo átono (ênclise) ao futuro do indicativo, seja do presente,
seja do pretérito. Assim, quando o verbo, no futuro do indicativo, abre período, como nos
casos acima, há duas possibilidades:

a) uma menos formal, que consiste em usar um pronome oblíquo tônico do caso reto (eu, tu,
ele/ela, nós, vós, eles/elas) antes do verbo, dando ensejo à próclise (pronome átono antes da
forma verbal), pois que, na língua culta, não se deve iniciar período com próclise:

Eu lhe direi a verdade. (correto)


Eu lhe diria a verdade. (correto)
Eu o farei amanhã. (correto)
Ele o faria amanhã. (correto)

Obs.: No caso do pronome apassivador "se", basta passar a oração para a voz passsiva
analítica:

A verdade seria dita. (correto)


A verdade poderia ser dita. (correto)

b) uma mais formal, que consiste em usar a mesóclise do pronome, isto é, pôr o pronome
oblíquo átono entre o radical do verbo e a terminação dele:

Dir-lhe-ei a verdade. (correto)


Dir-lhe-ia a verdade. (correto)
Dir-se-ia a verdade. (correto)
Poder-se-ia dizer a verdade. (correto)
Fá-lo-ei amanhã. (correto)
Fá-lo-ia amanhã. (correto)

O que foi dito nesta alínea também vale para as pausas (vírgula, por exemplo):

Se você quiser, dir-lhe-ei a verdade.


Se (tu) quiseres, dir-te-ei a verdade.
O trabalho de História, fá-lo-ei amanhã.

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