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LIVROS ESPM

Oficio do cartógrafo – Jesus Martin-Barbero


Visão da cartografia ampliada, já que o mapa não só desenha um espaço como
também pode detalhara, relevos, temperaturas... dessa forma, por que não cartografar
a vida, os amores e outros objetos? A cartografia revela do macro os detalhes e
“substâncias” que compõe o objeto de pesquisa elegido.
* Lembrar da ferramentaria de Foucault quanto a Genealogia.

Barbero quer construir mapas cognitivos para pensar comunicação na América Latina.

“...mapeamento de circuitos e trajetos que revelam nas metrópoles cibernéticas atuais


a existências de cidades invisíveis: místicas, esotéricas e vivenciais.”
A relação das cidades como um grande panóptipo, regido agora pela comunicação dos
celulares e redes sociais.
Paradigma: “A ruptura com o monoteísmo ideológico é a única chave para
compreender todo o unificado pelo motor, o ator e o antagonismo, não serve para
mapear uma multiplicidade de processos, fortemente articulados entre si, mas regidos
por diversas lógicas e diferentes temporalidades: a homogeneidade e velocidade com
que se move a rede financeira é certa, mas a heterogeneidade e lentidão dos modos
em que operam as transformações culturais também é.”

Novas formas de produzir mapas exigem novas escrituras e discursos. As perguntas e


narrativas necessitam de novas criações para o contexto do mundo globalizado.
*contexto latino: os diferentes atores sociais que transitam e rebatem suas narrativas
nas encruzilhadas culturais, econômicas e políticas. Como reestruturar o Estado em
contraponto a onda de privatizações e desnacionalização? Anos 90.

Hegemonia comunicacional de mercado


POSITIVO: inserção das culturas étnicas, nacionais ou locais (relatório UNESCO na
década de 70, Pedagogia do Oprimido em 74).
NEGATIVO: perversão das demandas políticas e culturais. Deslegitimação dos
questionamentos de ordem social.

Novo lugar da cultura na sociedade


POSITIVO: mediação tecnológica. Novos modos de percepção e de linguagem,
sensibilidades e escritas. Esfacelamento das fronteiras dicotômicas.
NEGATIVO: uso perverso da tecnologia, vide política atual e fakenews.
A cultura do novo capitalismo – Sennett

Capítulo I – Burocracia
Ideia do capitalismo primitivo: estabilidade, longevidade nos negócios e aumento no
número de empregados.
Corporações funcionando como exército, funções definidas. Burocracia como
reguladora do mercado de capitais.
“Se eu tivesse de chegar a uma conclusão própria sobre a estrutura
concebida por Bismarck para o capitalismo social, tão brilhantemente
analisada por Weber, diria que seu maior legado foi o dom da
organização do tempo. Todas as relações sociais levam tempo para se
desenvolver, uma narrativa de vida na qual o indivíduo seja importante
para os outros exige uma institucionalização com a longevidade de uma
vida inteira. Os indivíduos ansiosos certamente podem desperdiçar suas
vidas disputando posições em instituições dessa natureza. Mas a
maioria dos adultos aprende a domar a fera da ambição; temos outros
motivos para viver além desse. As jaulas de ferro aprisionam o tempo
da convivência com as outras pessoas. Além disso, as estruturas
burocráticas permitem interpretar o podes, conferir-lhe sentido no
campo de ação; podem assim, dar aos indivíduos a sensação de estar
agindo por conta própria.”
Autoridade de controle – autoridade (consegue obediência voluntária)
Novo modelo de mercado – funcionário independente e autodisciplinado. (pressão e
frustação como modo de vida)

3 déficits sociais
- baixo nível de lealdade institucional
- diminuição da confiança informal
- enfraquecimento do conhecimento institucional

Capítulo Dois – O talento e o fantasma da inutilidade


Fantasma da inutilidade:
- oferta global de mão de obra
- automação
- gestão do envelhecimento
Capítulo Três - a política do consumo
“Na era do capitalismo social, as tensões no sistema econômico
geravam ressentimento. A palavra remete a todo um conjunto de
emoções, principalmente a crença de que as pessoas comuns que
jogaram conforme as regras não receberam um tratamento justo. O
ressentimento é uma emoção intensamente social que tende a
distanciar-se de suas origens econômicas; ele gera mágoa por ter sido
tratado com condescendência pela elite, raiva contra os judeus ou
outros inimigos internos que aparentemente roubam recompensas
sociais a que não tem direito. No passado, ao influxo do ressentimento,
a religião e o patriotismo tornaram-se armas de vingança. Essa emoção
não desapareceu. Nos Estados Unidos de hoje, o ressentimento pode
explicar o fato de tantos trabalhadores que se posicionavam na centro-
esquerda do espectro-político terem se passado para a extrema direita,
traduzindo as tensões materiais em símbolos culturais.”

“O consumo de bens desempenha um papel-chave na complementação


e na legitimação dessas experiências. Quando as pessoas se
apresentem para comprar coisas, parece desejável fazer o marketing da
paixão autoconsumptiva. O que é feito de duas maneiras, uma direta, a
outra sutil; a maneira direta se dá através das marcas, e a sutil,
investindo-se as coisas a serem compradas de potência e potencial.”
Consumo na ótica de Guy Debord – lembrar do espetáculo
“o movimento e a incompletude energizam a imaginação” dinâmica das relações de
consumo a partir da publicidade.

O cidadão como consumidor


“...Arendt expõe uma versão própria da paixão consumptiva: os
cidadãos criam leis, convivem com elas, desgastam-nas e tratam de
gerar algo novo, ainda que a antiga lei continue a revelar-se
mecanicamente viável. Nesse ponto, as ideias de Arendt são mais
precisas: ela questiona a insistência dos juristas no critério de
precedência, contesta o caráter embotador da jurisprudência e expõe
uma concepção do direito consuetudinário que abre mais espaço para a
inovação.”

Relações de Hanna Arendt com a transformação política. Os dois pólos possíveis: o


cinismo e oportunismo de um político que se distancie de fatos concretos, por outro
lado a realidade política e a necessidade de transformações sociais. A construção de
um desejo irrealizável por algo que o consumidor-espectador não pode ter.

5 razões pela qual o consumidor é distanciado de uma política progressista:


- convite a aprovar plataformas políticas que mais parecem plataformas de produtos;
- diferenças laminadas a outro;
- convidado a esquecer a “retorcida madeira humana”;
- dar crédito a políticas de mais fácil utilização;
- aceitar constantemente novos produtos políticos em oferta.

O novo capitalismo se exime da responsabilidade progressista, o vício é a indiferença.


“O político encarna intenções, desejos, valores, crenças, gostos – uma ênfase que
mais uma vez tem o efeito de divorciar o poder da responsabilidade.”
As micro relações espelham as dinâmicas de poder empresariais para os campos
políticos. As pautas progressistas são silenciadas pela dinâmica do novo capitalismo.
“A cultura do novo capitalismo está sintonizada com acontecimentos
singulares, transações únicas, intervenções; para progredir, uma
comunidade organizada precisa contar com relações continuadas e
experiências acumuladas.”

Capítulo quatro – O capitalismo social em nossa época


Contexto: “nas três ultimas décadas, a burocracia reorganizou-se nos setores
econômicos avançados das finanças globais, da tecnologia, das comunicações e do
merchandising.”
“o poder centralizado foi reconfigurado, separando-se o poder da autoridade”
Podemos pensar no espalhamento de dispositivos de controle das relações sociais em
seu lugar que, por um lado projetam novos desafios nos modos de vida econômicos,
mas produzem a frustação pela incapacidade de se sustentar.

3 valores críticos do novo capitalismo:


Narrativa: o sindicato como ordenador, a partilha de empregos como solução as mãos
de obras globais e as novas condições e vislumbrações do tempo para o planejamento
de longo prazo.
Utilidade: “ser útil se enquadra nesse mesmo arcabouço (do status); mais que fazer o
bem em caráter privado, é uma maneira de ser reconhecido publicamente.”
“A própria utilidade é mais que uma troca utilitária. Trata-se de uma
declaração simbólica que tem mais valor quando é de iniciativa da
organização política e social, tal como acontece no caso dos
trabalhadores mais humildes do serviço público, mas não no dos que
trabalham na esfera doméstica”.
Perícia: a perícia significa o desejo de fazer alguma coisa bem feita por si mesma.
Mas como estabelecer uma relação de confiabilidade e compromisso uma vez que as
próprias instituições não repassam esses valores?
Comunicação e cultura do consumo – Baccega

Livro dividido em 3 partes:


- Relações de comunicação e consumo
Benjamin, Habermas, Horkheimer e Adorno
- Políticas, tecnologias e relações com consumo
Marx, Bourdieu e Gramsci
- Consumo e Publicidade
Safatle (corpos flexíveis e práticas disciplinares)
Tânia Hoff (Mercado publicitário brasileiro e representações do corpo)
Vander Casaqui (retórica do consumo e relações de trabalho)
Carrascoza (sonho de consumo e realidade de produção – Baudrilland)

Estéticas midiáticas e narrativas do consumo – Casaqui

Livro dividido em 4 partes:


- Comunicação, consumo e o debate estético
- Comunicação, subjetividade e as estratégias do capital
- Comunicação, entretenimento e segmentação do consumo
- Consumo, recepção e educação

“... consumo é essencialmente uma mediação social fundada em


processos comunicacionais. Se Marx já apontava, em sua Introdução à
Crítica da Economia Política, que produção e consumo são
complementares e indissociáveis, talvez possamos afirmar, sem
receios, que as pesquisas sobre consumo – assumindo-se os pilares
distintos e dialógicos da produção e da recepção – que não consideram
os problemas e questões do campo da comunicação têm alcance
limitado.”

Consumir implica em participar, estar conectado a outras redes e visível no campo


comunicacional.
Consumo é a resposta pragmática das relações comunicacionais que se estabelecem
na economia, política e nos meios sociais e culturais.
Pergunta norteadora do livro: como o consumo pode ser um ponto para análise que
permite a desconstrução das relações biopolíticas do capital? As formas de
reprodução cultural e material do contexto atual.

O mundo dos bens – Douglas

“Todos concordam a respeito dessa abordagem dos bens, que sublinha o duplo papel
de provedores da subsistência e de marcadores das linhas de relações sociais...”
(Douglas; Isherwood,2009, p. 106).

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