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O que leva um salão de beleza à falência?

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Diversos fatores determinam o fracasso nesse empreendimento, que não consegue se


manter no mercado contando apenas com excelentes profissionais.

O que leva um salão de beleza à falência? Pela minha experiência como consultor e
pelas minhas observações ao longo de minha carreira profissional, essa pergunta
dificilmente recebe uma resposta exata. Experimente indagar a um cabeleireiro, ou um
empresário frustrado do ramo da beleza, qual o motivo de sua ruína. Você ouvirá um
discurso interminável e, ao final, estará com a cabeça mais confusa do que nunca.

Pois então, por que muitos salões fecham? Por que muitos cabeleireiros ou empresários
da beleza começam um negócio e em pouco tempo estão fechando, ou passando por
sérias dificuldades?

Na maioria das vezes em que um dono de salão de beleza recorre a um consultor


externo, pois sentiu necessidade de ajuda, é por ter passado por diversas dificuldades e
ter feito várias ações sozinho, na tentativa de reavivar o salão, só que ficou cada vez
pior. E o sinal de alerta geralmente é a falta de recursos financeiros, ou mesmo uma
alarmante dívida que não pára de crescer e sufoca cada vez mais.

Hoje em dia, tenho visto várias pessoas iniciar um salão de beleza porque recebeu uma
indenização quando saiu de seu emprego e quer investir em algo por não querer ser
empregado novamente. Cabeleireiros, que após um bom período como empregado e que
tenham adquirido experiência em sua profissão, no momento seguinte a ter inaugurado
o seu salão para prestar os serviços, não saberá vender, controlar, pagar, receber, lidar
com situações fiscais, de mercado e muito menos terá experiência para lidar com as
adversidades quando estas começarem. Muitas vezes, estavam ganhando até mais como
empregado.

Em outras palavras, conhecer bem a profissão de cabeleireiro é muito diferente de


administrar o próprio salão.

OS SETE PECADOS CAPITAIS

1. Querer entrar no mercado sem conhecimento sobre funcionamento, legislação,


contratação, administração da equipe e pouca preocupação com o cliente.
2. Encarar a vida de empresário da beleza como um hobby e dedicar-lhe apenas as horas
vagas – Estar pela manhã e retornar somente no final do dia.
3. Localização do ponto e aluguel – Estima-se em 10% do faturamento o valor máximo
do aluguel.
4. Estoques, o calcanhar-de-aquiles – Não saber administrar produtos, não evitar o
desperdício. Atualmente manter um pequeno estoque é uma tendência cada vez maior.
5. Investimento incompatível e falta de capital de giro, por exemplo, pois o tempo de
retorno é superior a três anos. Tem que haver uma capitalização que permita ao salão
operar no vermelho por algum tempo.
6. Não controlar despesas, e não gerenciar o fluxo de caixa.
7. Não formalizar a relação com os colaboradores. Ficar vulnerável a reclamações
trabalhistas.

PARA NÃO FRACASSAR

Se você já atuou no ramo de “Salão de Beleza”, como empresário ou como empregado,


não pense que sabe tudo. Visite o maior número possível de salões, converse com os
proprietários e cabeleireiros, troquem idéias, confira as diferentes percepções sobre o
mercado, sobre dificuldades etc... É normal pensar que fazer amizades ou interagir com
cabeleireiros é difícil, pois estes não darão informações sobre as características do
negócio para um futuro concorrente. Não é verdade! As pessoas gostam de trocar idéias
e falar das dificuldades, basta que seja franco na conversa, se apresentando e explicando
sua situação. Para começar, busque salões em bairros distantes ou até mesmo cidades
vizinhas, pois assim ninguém se sentirá ameaçado.

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