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Roteiro de práticas
de microbiologia básica
Sinop-MT
2018
23 DE NOVEMBRO DE 2018 – NOTURNO (Laboratório
multidisciplinar)
Amostra: Urina, Aspirado Traqueal e Lavado Alveolar
Pesquisa: Microrganismos patogênicos que possam estar associados à infecção, não
colonizadores.
Semeadura: Quantitativa
Meios: CPS (urina); Sangue, Chocolate e MacConkey (Aspirado traqueal e Lavado
alveolar).
Diluições
1. Aspirado traqueal
1° 2°
1°
Procedimento
Amostra: Fezes
Pesquisa: Salmonella sp. e Shigella sp.
Meios: MacConkey, Caldo Selenito e SS
Semeadura: Esgotamento
Procedimento
Procedimento
Procedimento
A amostra deve ser passada do tubo de transporte para o Caldo Tioglicolato com
indicador
Deve-se aguardar turvação (no mínimo 4hrs.)
Semear nos meios CPS e MacConkey
Adicionar o disco de Vancomicina no segundo estriamento no Ágar CPS
Adicionar Meropenem no segundo estriamento e Imipenem no terceiro
estriamento no Ágar MacConkey
Após incubação por 24hrs. Em 35 +/- 2 °C
Verificar crescimento de colônias próximas ao disco
Se houver, semear em Ágar KPC e VRE ou realizar antibiograma manual para
observar resistência
Amostra: Líquor
Pesquisa: Meningites bacterianas
Semeadura: Esgotamento
Meios: CPS, Sangue, Chocolate e MacConkey, Caldo Tioglicolato com indicador
Procedimento
Procedimentos
Procedimentos
Amostra: Sangue
Pesquisa: Bacteremia ou infecção por cateter
Semeadura: Esgotamento
Meios: Sangue
Procedimento
Procedimento
Procedimentos
Pesquisa de Enterobacteriaceae
Procedimentos
Enterokit ®
Composto de cinco tubos com os seguintes meios:
Tubo nº 1: Meio de EPM (sólido cor verde)
Tubo nº 2: Meio de Lisina (caldo cor púrpura)
Tubo nº 3: Meio de MIO (semi-sólido cor púrpura)
Tubo nº 4: Meio de Citrato de Simmons (sólido cor verde)
Tubo nº 5: Meio de Rhamnose (caldo cor verde)
1- Escolher uma colônia isolada e com auxílio de agulha bacteriológica flambada com a
extremidade dobrada, recolher metade desta colônia.
2- Inocular no primeiro tubo por picada e estria na superfície inclinada do meio, deixando a
tampa frouxa.
3- Sem flambar, semear o segundo tubo por dissolução, selar com óleo mineral estéril e fechar
bem a tampa.
4- Ainda sem flambar, semear o terceiro tubo, com picada central única, deixando a tampa do
tubo frouxa.
5- Recolher a outra metade da colônia e semear no quinto tubo através de dissolução. Selar
com óleo mineral estéril e fechar bem a tampa.
6- Voltar ao quarto tubo com a agulha bacteriológica e estriar a superfície. Este tubo deverá
ser deixado por ultimo pois o mesmo deverá receber inóculo leve, assim como deverá ser
evitado arrastar nutrientes do meio original com a agulha, uma vez que estes nutrientes
poderão dar reações falso – positivas. A tampa do tubo deverá permanecer frouxa.
Todos os meios possuem fórmulas adaptadas e rigorosamente controladas para fornecer leituras
ótimas após incubação a 36ºC por 18 a 24 horas.
Objetivos
Testar diferentes antimicrobianos no controle do crescimento de micro-
organismos.
Materiais
Cultura de bactérias em ágar BHI (Brain Heart Infusion)
Placas de Petri contendo ágar Mueller-Hinton
Agentes antimicrobianos em discos
Pinças estéreis
Swabs
Tubos com solução salina esterilizada
Estufa de cultura a 37 °C
Procedimentos
Retirar as placas e os frascos com os discos da geladeira cerca de 20-30 minutos ara
que adquiram a temperatura ambiente antes da execução da prova.
Com uma alça bacteriológica em platina devidamente flambada e resfriada, tocar na
colônia recente (18-24h).
Suspender as colônias em solução salina até se obter uma turvação compatível com
o grau 0,5 da escala MacFarland (1x106 UFC/mL). Para este passo deve ser
utilizado um tubo aferido na escala 0,5 de MacFarland como comparativo.
Umedecer em condições assépticas um swab no tubo de solução salina esterilizada
e semear toda a superfície da placa de Petri, visando obter um crescimento
confluente.
Marcar de forma equidistante a disposição dos discos no fundo da placa.
Colocar os discos sobre a superfície do ágar, pressionando levemente com auxílio
da pinça.
Incubar as placas em estufa de cultura pelo mínimo de 24 horas e máximo de 48
horas.
MEIOS DE CULTURA
TIPOS DE MEIOS
1- Ágar nutriente (AN)
Meio relativamente simples, de fácil preparo e barato, muito usado nos procedimentos do
laboratório de microbiologia.
Utilidade: análise de água, alimentos e leite como meio para cultivo preliminar das amostras
submetidas à exames bacteriológicos e isolamento de organismos para culturas puras,
conservação e manutenção de culturas em temperatura ambiente, como método opcional para os
laboratórios que não dispõem do método da criopreservação (congelamento das cepas em
freezer à - 70ºC) e observação da esporulação de espécies de bacilos Gram positivos.
Interpretação:
Cor original do meio: branco opalescente
Positivo: Crescimento na superfície do ágar;
Negativo: Ausência de crescimento.
PROCEDIMENTOS GERAIS
RECOMENDAÇÕES GERAIS
Evitar usar meios vencidos (liofilizados e prontos para uso); se usar, certificar-se com o
controlede crescimento de que realmente está funcionando.
Não usar meios prontos para uso em tubos ou placas que estejam ressecados.
Observar com atenção para as instruções de alguns inóculos que são específicos para
algunsmeios de cultura.
Recomenda-se o uso de tubos com tampa de rosca, pois evitam o ressecamento rápido do
meio(tamanho dos tubos utilizados geralmente são de 11 por 100 mm).
As placas de Petri são de 50, 90 ou 150 mm de diâmetro.
Todos os meios confeccionados devem ser devidamente identificados com o nome, data
defabricação, data de validade e tipo de armazenamento.
Todos os meios de placa devem ser embalados em filme plástico PVC transparente para
evitar oressecamento.
Evitar o uso de sacos plásticos para embalar as placas, pois a água de condensação
formadafacilita a proliferação de fungos; para meios de cultura em tubos, colocar em sacos
plásticos,procurando tirar o excesso de ar.
Objetivos
Desenvolver a habilidade de manipular materiais estéreis
Preparar meios de cultura para a rotina laboratorial
Compreender todo o processo envolvido na prática laboratorial
Materiais
Placas de Petri esterilizadas
Tubos de ensaio
Meio de cultura sólido
Água destilada
Bico de Bunsen
Autoclave
Balança analítica
Proveta
Pipeta
Pera
Balões de fundo chato/Erlenmeyers
Tripé com tela de amianto
Procedimentos gerais
Meio líquido: pesar e hidratar o meio conforme instruções do fabricante.
Distribuir em tubos com auxílio de pipetas. Acondicionar em recipientes
adequados e esterilizar por 15 minutos, 121ºC, 1 atm em autoclave. Deixar
esfriar para realizar a inoculação.
Meio sólido (placa de Petri): pesar e hidratar o meio conforme instruções do
fabricante. Levar ao Bico de Bunsen até que o meio passe de turvo para
translúcido. Vale ressaltar que o ágar NÃO pode atingir fervura! Tampar o
recipiente com um tampão de algodão limpo e esterilizar por 15 minutos,
121ºC, 1 atm em autoclave. Verter em placas secas e esterilizadas. Aguardar
solidificar.
Meio sólido (tubo inclinado): seguir as recomendações acima quanto à pesagem
e fundição do meio. Distribuir em tubos com auxílio de pipetas. Acondicionar
em recipientes adequados e esterilizar por 15 minutos, 121ºC, 1 atm em
autoclave. Deixar esfriar para realizar a inclinação em bancada com auxílio de
um suporte.
Todos os meios confeccionados devem ser devidamente identificados com o
nome e data de fabricação. As placas devem ser embaladas em filme plástico
PVC transparente para evitar o ressecamento.
Mais informações estão disponíveis em:
<http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/microbiologia/mod_4_2004.pdf>
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_procedimentos_tecnicos_corticosteroid
es_hanseniase.pdf
24 DE NOVEMBRO DE 2018 – VESPERTINO (Laboratório
multidisciplinar/microbiologia)
Objetivos
Desenvolver a habilidade de manipular materiais estéreis
Observar a presença de tubos germinativos, pseudo-hifas, blastoconídios.
Realizar identificação rápida e econômica da Candida.
Materiais
Pequenos tubos de ensaio
Substrato de plasma
Organismos para identificação
Filmes plásticos para cobrir os tubos
Pipetas de Pasteur descartáveis
Lâminas de vidro e lamínulas
Banho maria 37°C
Procedimentos
Etiquete os tubos de ensaio.
Toque a colônia que será testada com a ponta de uma pipeta de Pasteur esterilizada.
Introduza a ponta da pipeta no tubo do substrato e gire-a, gentilmente, para
transferir as células de levedura da pipeta para a suspensão. Deixe a pipeta no tubo!
Enrole filme plásticos em torno da pipeta e da boca dos tubos e incube-os num
banho maria, a 37º C por 2 a 3 horas, incubação por tempo maior podem produzir
resultados falso-positivos.
Depois da incubação, use a pipeta de Pasteur para transferir 1 ou 2 gotas do
“desconhecido” para uma lâmina de vidro etiquetada. Ponha sobre a mistura e
deixe-a de lado por alguns poucos minutos, até que os movimentos braunianos
tenham cessado. Retorne a pipeta para o tubo.
Examine as lâminas com as lentes de pequeno e grande aumento, de um
microscópio de campo brilhante, como faria com qualquer preparação molhada.
Procure por tubos germinativos nas lâminas.
Baciloscopia de BAAR
Segue abaixo algumas situações para as quais pode se indicar a coleta de amostras de
culturas de vigilância:
Pesquisa MRSA
Cultura das narinas identificam a maior parte dos pacientes colonizados por MRSA.
Culturas de material perianal e de feridas identificam outros carreadores. O swab
combinado de dois sítios (narinas e perianal) aumenta significativamente a chance de
isolamento do microrganismo.
Técnica recomendada:
Procedimento Laboratorial
Os pacientes com maior risco para aquisição de infecção ou colonização por VRE
são:
• Pacientes com doença de base severa (neoplasias, hepatopatas, nefropatas) ou
imunossupressão (pacientes submetidos a transplantes ou em quimioterapia).
• Pacientes submetidos à cirurgia abdominal ou cardiotorácica.
• Pacientes submetidos à sondagem vesical ou cateterismo venoso central.
• Pacientes com internação prolongada ou que receberam múltiplos antibióticos,
incluindo vancomicina.
As culturas de vigilância em ambiente hospitalar são realizadas a partir de swab
retal. Utiliza-se meios de cultura líquido e sólido, que permitem a inibição do
crescimento de bactérias sensíveis a Vancomicina, proporcionando a seletividade de
bactérias resistentes a este. O procedimento se dá da seguinte forma:
As amostras semeadas em meio líquido BHI-vanco são analisadas após incubação
por 24 horas em estufa bacteriológica.
Após este período, se houver turvação no tubo, semeia-se em meio Bea-vanco.
Após mais 24 horas, se houver mudança de colocação do meio para preto,
indicando consumo da bile esculina presente no meio, semeia-se em Ágar Sangue. Se
não houver crescimento, deve-se aguarda até 48 horas para liberar o exame.
Se houver crescimento de colônias acinzentadas, realiza-se o teste PYR. Se este
for negativo, o exame é liberado como negativo para VRE. Se positivo, faz-se a
identificação automatizada ou série bioquímica com telurito, arabinose, bile esculina e
NaCl 0,5%.
Se o resultado for E. faecalis ou E. faecium, deve-se verificar o MIC
(concentração mínima inibitória) de Vancomicina, com fita de E-test. Se o MIC for
maior que 256 mcg/mL, solta-se o resultado positivo para VRE, com a identificação e
MIC do microrganismo. Para isso, deve-se fazer um inóculo na escala 0,5 de McFarland
e deve-se depositar 10µl na superfície do meio Mueller-Hinton.
A amostra deve ser passada do tubo de transporte para o Caldo Tioglicolato com
indicador
Deve-se aguardar turvação (no mínimo 4hrs.)
Semear no meio CPS
Adicionar o disco de Vancomicina no segundo estriamento no Agar CPS
Se houver crescimento de colônias sugestivas de enterococos próximas ao disco,
realizar semeadura da mesma em AGAR CROMOGÊNICO VRE
Procedimento Laboratorial
A amostra deve ser passada do tubo de transporte para o Caldo Tioglicolato com
indicador
Deve-se aguardar turvação (no mínimo 4hrs.)
Semear no MacConkey
Adicionar Meropenem no segundo estriamento e Imipenem no terceiro
estriamento no Agar MacConkey
Após incubação por 24hrs. Em 35 +/- 2 °C
Verificar crescimento de colônias próximas ao disco
Se houver, semear em Agar KPC ou realizar antibiograma manual (Ertapenem,
Meropenen e Imipenem).
Procedimento