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ÍNDICE
SUPLEMENTO
Presidência do Conselho de Ministros
Decreto-Lei n.º 86-A/2011:
Aprova a Lei Orgânica do XIX Governo Constitucional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3996-(2)
3996-(2) Diário da República, 1.ª série — N.º 132 — 12 de Julho de 2011
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS Finanças, pelo Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
e pelo Secretário de Estado da Administração Pública.
3 — O Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros
Decreto-Lei n.º 86-A/2011
é coadjuvado no exercício das suas funções pelo Secretário
de 12 de Julho de Estado Adjunto e dos Assuntos Europeus, pelo Secretá-
rio de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação,
Legislar sobre a sua organização e funcionamento é uma pelo Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas
competência constitucional exclusiva do Governo. e pela Subsecretária de Estado Adjunta do Ministro de
Na sua orgânica, o XIX Governo Constitucional procura Estado e dos Negócios Estrangeiros.
desde logo adoptar uma estrutura que seja a expressão, e 4 — O Ministro da Defesa Nacional é coadjuvado no
o exemplo, da necessidade de se encontrarem modelos exercício das suas funções pelo Secretário de Estado Ad-
de organização ao nível do Estado mais reduzidos e com junto e da Defesa Nacional.
menores custos, promovendo simultaneamente uma maior 5 — O Ministro da Administração Interna é coadjuvado
eficiência operacional e uma acrescida eficácia governa- no exercício das suas funções pelo Secretário de Estado
tiva. Adjunto do Ministro da Administração Interna e pelo Se-
A presente orgânica procura ainda permitir um imediato cretário de Estado da Administração Interna.
arranque da governação, assente na estrutura de serviços 6 — A Ministra da Justiça é coadjuvada no exercício
e organismos actualmente existentes, sem prejuízo do es- das suas funções pelo Secretário de Estado da Administra-
forço de racionalização e consequente definição de opções ção Patrimonial e Equipamentos do Ministério da Justiça.
de redesenho departamental que são um objectivo firme 7 — O Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares
do Governo, a curto prazo. é coadjuvado no exercício das suas funções pelo Secretário
Assim: de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e dos Assuntos
Nos termos do n.º 2 do artigo 198.º da Constituição, o Parlamentares, pela Secretária de Estado dos Assuntos
Governo decreta o seguinte: Parlamentares e da Igualdade, pelo Secretário de Estado
da Administração Local e Reforma Administrativa e pelo
Secretário de Estado do Desporto e Juventude.
CAPÍTULO I 8 — O Ministro da Economia e do Emprego é coad-
Estrutura do Governo juvado no exercício das suas funções pelo Secretário de
Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regio-
nal, pelo Secretário de Estado do Emprego, pelo Secretá-
Artigo 1.º rio de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e
Composição Inovação, pelo Secretário de Estado das Obras Públicas,
Transportes e Comunicações, pelo Secretário de Estado da
O Governo é composto pelo Primeiro-Ministro, pelos Energia e pela Secretária de Estado do Turismo.
ministros, pelos secretários de Estado e por uma subse- 9 — A Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e
cretária de Estado. do Ordenamento do Território é coadjuvada no exercício
das suas funções pelo Secretário de Estado da Agricultura,
Artigo 2.º pelo Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento
Ministros Rural, pelo Secretário de Estado do Mar e pelo Secretário
de Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território.
Integram o Governo os seguintes Ministros: 10 — O Ministro da Saúde é coadjuvado no exercício
a) Ministro de Estado e das Finanças; das suas funções pelo Secretário de Estado Adjunto do
b) Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros; Ministro da Saúde e pelo Secretário de Estado da Saúde.
c) Ministro da Defesa Nacional; 11 — O Ministro da Educação e Ciência é coadjuvado
d) Ministro da Administração Interna; no exercício das suas funções pelo Secretário de Estado
e) Ministra da Justiça; do Ensino Superior, pela Secretária de Estado da Ciência,
f) Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares; pelo Secretário de Estado do Ensino e da Administração
g) Ministro da Economia e do Emprego; Escolar e pela Secretária de Estado do Ensino Básico e
h) Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Secundário.
Ordenamento do Território; 12 — O Ministro da Solidariedade e da Segurança Social
é coadjuvado no exercício das suas funções pelo Secretário
i) Ministro da Saúde;
de Estado da Solidariedade e da Segurança Social.
j) Ministro da Educação e Ciência;
l) Ministro da Solidariedade e da Segurança Social.
Artigo 4.º
Artigo 3.º Composição, organização e funcionamento
do Conselho de Ministros
Secretários e Subsecretária de Estado
1 — O Conselho de Ministros é composto pelo Primeiro-
1 — O Primeiro-Ministro é coadjuvado no exercício -Ministro, pelas ministras e pelos ministros.
da sua função pelo Secretário de Estado da Presidência 2 — Salvo determinação em contrário do Primeiro-
do Conselho de Ministros, pelo Secretário de Estado Ad- -Ministro, participam ainda nas reuniões do Conselho de
junto do Primeiro-Ministro e pelo Secretário de Estado Ministros, sem direito de voto, o Secretário de Estado da
da Cultura. Presidência do Conselho de Ministros e o Secretário de
2 — O Ministro de Estado e das Finanças é coadjuvado Estado Adjunto do Primeiro-Ministro.
no exercício das suas funções pelo Secretário de Estado 3 — Podem também participar nas reuniões do Con-
do Orçamento, pela Secretária de Estado do Tesouro e das selho de Ministros, sem direito de voto, os secretários de
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Estado que venham, em cada caso, a ser convocados por 2 — As ministras e os ministros podem delegar nos
indicação do Primeiro-Ministro. secretários e subsecretários de Estado que os coadjuvam,
4 — A organização e o funcionamento do Conselho com faculdade de subdelegação, a competência relativa
de Ministros são regulados em regimento, aprovado por aos serviços, organismos, entidades e actividades deles
resolução do Conselho de Ministros. dependentes.
3 — O Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares
Artigo 5.º e o Secretário de Estado da Presidência do Conselho de
Solidariedade e confidencialidade
Ministros exercem ainda as competências conferidas pelo
Regimento do Conselho de Ministros.
1 — Todos os membros do Governo estão vinculados 4 — Os secretários de Estado e subsecretários de Estado
às deliberações tomadas em Conselho de Ministros, bem não têm competência própria, excepto no que se refere aos
como ao dever de sigilo sobre as agendas, o conteúdo do respectivos gabinetes, e exercem em cada caso a compe-
debate e as posições aí assumidas. tência que lhes seja delegada pelo Primeiro-Ministro ou
2 — Salvo para efeitos de audição ou negociação a pelo ministro respectivo.
efectuar nos termos da lei ou do Regimento do Conselho de
Ministros, é vedada a divulgação das matérias submetidas Artigo 9.º
ou a submeter à apreciação do Conselho de Ministros ou
Ausência e impedimento dos ministros
às reuniões preparatórias de secretários de Estado.
Cada ministro é substituído na sua ausência ou impedi-
mento pelo secretário de Estado que indicar ao Primeiro-
CAPÍTULO II -Ministro ou, na falta de tal indicação, pelo membro do
Competência dos membros do Governo Governo que o Primeiro-Ministro designar.
Artigo 6.º
CAPÍTULO III
Competência do Primeiro-Ministro
Orgânica do Governo
1 — O Primeiro-Ministro tem competência própria e
competência delegada, nos termos da lei. Artigo 10.º
2 — A competência atribuída por lei ao Conselho de
Ministros no âmbito dos assuntos correntes da Administra- Presidência do Conselho de Ministros
ção Pública considera-se delegada no Primeiro-Ministro, 1 — A Presidência do Conselho de Ministros é o de-
com faculdade de subdelegação em qualquer membro do partamento central do Governo, tendo por missão prestar
Governo. apoio ao Conselho de Ministros e aos demais membros do
3 — O Primeiro-Ministro exerce ainda os poderes re- Governo nela integrados e promover a coordenação dos
lativos aos serviços, organismos e entidades compreendi- diversos departamentos governamentais que a integram.
dos na Presidência do Conselho de Ministros que não se 2 — Integram a Presidência do Conselho de Ministros:
encontrem atribuídos ao Ministro Adjunto e dos Assuntos
Parlamentares. a) Os ministros de Estado;
4 — O Primeiro-Ministro pode delegar em qualquer b) O Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares;
membro do Governo, com faculdade de subdelegação, a c) O Secretário de Estado da Presidência do Conselho
competência relativa aos serviços, organismos e entidades de Ministros;
dele dependentes, bem como a que legalmente lhe seja d) O Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro;
cometida no domínio dos assuntos correntes da Adminis- e) O Secretário de Estado da Cultura;
tração Pública. f) O Secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto
5 — A estrutura de missão para o acompanhamento da e dos Assuntos Parlamentares;
execução do memorando de entendimento com a União g) A Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares
Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco e da Igualdade;
Central Europeu fica na dependência do Primeiro-Ministro, h) O Secretário de Estado da Administração Local e
sendo o seu regime aprovado por resolução do Conselho Reforma Administrativa;
de Ministros. i) O Secretário de Estado do Desporto e Juventude;
j) A Subsecretária de Estado Adjunta do Ministro de
Artigo 7.º Estado e dos Negócios Estrangeiros.
Ausência e impedimento do Primeiro-Ministro
3 — A Presidência do Conselho de Ministros com-
O Primeiro-Ministro, salvo sua indicação em contrário, é preende os serviços, organismos, entidades e estruturas
substituído na sua ausência ou impedimento pelo Ministro identificados nos Decretos-Leis n.os 202/2006 e 215/2006,
de Estado e das Finanças. ambos de 27 de Outubro, e ainda todos os serviços, orga-
nismos e estruturas que não tenham sido expressamente
Artigo 8.º incorporados em outros ministérios.
4 — Ficam também integrados na Presidência do
Competência dos restantes membros do Governo
Conselho de Ministros a Agência para o Investimento e
1 — As ministras e os ministros têm a competência o Comércio Externo de Portugal, E. P. E., e o Instituto da
própria que a lei lhes confere e a competência que lhes Investigação Científica Tropical, I. P.
seja delegada pelo Conselho de Ministros ou pelo Primeiro- 5 — Sem prejuízo dos poderes conferidos por lei ao
-Ministro. Conselho de Ministros, fica na dependência do Primeiro-
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-Ministro, com faculdade de delegação, a definição de riedade Social, para efeitos das matérias relacionadas com
orientações à Sociedade para o Financiamento do Desen- a colecta de contribuições.
volvimento, Instituição Financeira de Crédito, S. A. 5 — Sem prejuízo dos poderes conferidos ao Conselho
6 — Os serviços, organismos, entidades e estruturas de Ministros e a outros ministros, o Ministro de Estado
incorporados na Presidência do Conselho de Ministros e das Finanças exerce em relação às demais entidades do
dependem do Primeiro-Ministro, salvo disposição legal sector empresarial do Estado as competências que lhe são
em contrário e sem prejuízo do disposto nos números cometidas por lei.
seguintes, podendo a respectiva competência ser delegada 6 — O Ministério das Finanças coordena a execução
nos membros do Governo referidos no n.º 2. do memorando de entendimento com a União Europeia,
7 — A competência para o reconhecimento de funda- o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Eu-
ções cometida pelo Decreto-Lei n.º 284/2007, de 17 de ropeu.
Agosto, ao Ministro da Presidência fica na dependência
do Primeiro-Ministro, podendo ser objecto de delegação Artigo 12.º
nos termos previstos no número anterior.
Negócios Estrangeiros
8 — A Presidência do Conselho de Ministros assegura o
apoio aos serviços dependentes do Primeiro-Ministro, nos 1 — O Ministério dos Negócios Estrangeiros é o de-
termos do disposto no respectivo diploma orgânico. partamento governamental que tem por missão formular,
9 — Ao Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamen- coordenar e executar a política externa de Portugal.
tares compete assegurar as relações do Governo com a 2 — O Ministério dos Negócios Estrangeiros
Assembleia da República e com os grupos parlamenta- compreende os serviços, organismos, entidades e estru-
res, bem como definir, em articulação com a Ministra da turas identificados no Decreto-Lei n.º 204/2006, de 27
Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do de Outubro.
Território, orientações, estratégias e fixação de objectivos 3 — A Comissão Interministerial de Limites e Bacias
às comissões de coordenação e desenvolvimento regio- Hidrográficas Luso-Espanholas fica na dependência do
nal, no domínio do apoio às autarquias locais e às suas Ministro do Estado e dos Negócios Estrangeiros, em articu-
associações. lação com a Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente
10 — Sem prejuízo dos poderes conferidos por lei ao e do Ordenamento do Território.
Conselho de Ministros e ao membro do Governo respon-
sável pela área das finanças, ficam na dependência do Artigo 13.º
Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares as en-
Defesa Nacional
tidades do sector empresarial do Estado no domínio da
comunicação social, bem como o Gabinete para os Meios 1 — O Ministério da Defesa Nacional é o departamento
de Comunicação Social. governamental que tem por missão a preparação e a exe-
11 — Consideram-se delegadas no Secretário de Es- cução da política de defesa nacional no âmbito das atribui-
tado da Cultura as competências de definição e execução ções que lhe são conferidas pela Lei de Defesa Nacional,
de políticas de desenvolvimento cultural, de incentivo bem como assegurar e fiscalizar a administração das Forças
à criação artística e à difusão e internacionalização da Armadas e dos demais serviços, organismos e entidades
cultura e da língua portuguesa, para o efeito ficando sob nele incorporados.
a sua superintendência e tutela os serviços, organismos e 2 — O Ministério da Defesa Nacional compreende os
estruturas integrados ou dependentes do extinto Ministério serviços, organismos, entidades e estruturas identificados
da Cultura. no Decreto-Lei n.º 154-A/2009, de 6 de Julho.
3 — Exceptua-se do disposto no número anterior a Es-
Artigo 11.º trutura de Missão para os Assuntos do Mar, que é trans-
ferida para o Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e
Finanças
Ordenamento do Território.
1 — O Ministério das Finanças é o departamento gover- 4 — A competência relativa à definição das orientações
namental que tem por missão definir e conduzir a política estratégicas para o Instituto Hidrográfico, I. P., bem como
financeira do Estado e as políticas para a Administração o acompanhamento da sua execução, são exercidos pelo
Pública. Ministro da Defesa Nacional em articulação com a Ministra
2 — O Ministério das Finanças compreende os servi- da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do
ços, organismos e entidades identificados no Decreto-Lei Território e com o Ministro da Educação e Ciência.
n.º 205/2006, de 27 de Outubro. 5 — O acompanhamento da Agência Europeia para a
3 — Sem prejuízo dos poderes conferidos por lei ao Segurança Marítima compete ao Ministro da Defesa Na-
Conselho de Ministros, quando estejam em causa empresas cional em articulação com a Ministra da Agricultura, do
participadas, as competências de definição das orientações Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território.
da PARPÚBLICA — Participações Públicas (SGPS), S. A.,
e de acompanhamento da sua execução são exercidas pelo Artigo 14.º
Ministro de Estado e das Finanças em articulação com o
Administração Interna
Ministro da Economia e do Emprego e do ministro com-
petente em razão da matéria. 1 — O Ministério da Administração Interna é o depar-
4 — O Ministro de Estado e das Finanças exerce conjun- tamento governamental que tem por missão a formula-
tamente com o Ministro da Solidariedade e da Segurança ção, coordenação, execução e avaliação das políticas de
Social e com o Ministro da Economia e do Emprego a supe- segurança interna, do controlo de fronteiras, de protecção
rintendência e tutela sobre o Instituto de Informática, I. P., e socorro, de segurança rodoviária e de administração
integrado no extinto Ministério do Trabalho e da Solida- eleitoral.
Diário da República, 1.ª série — N.º 132 — 12 de Julho de 2011 3996-(5)
2 — O Ministério da Administração Interna compreende e tutela sobre o Instituto de Informática, I. P., integrado no
os serviços identificados no Decreto-Lei n.º 203/2006, de extinto Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social.
27 de Outubro, e no Decreto-Lei n.º 121/2009, de 21 de 8 — A superintendência e tutela sobre a Agência Na-
Maio. cional para a Qualificação, I. P., é exercida conjuntamente
pelos Ministros da Economia e do Emprego e da Educação
Artigo 15.º e Ciência e articulada com o Ministro da Solidariedade e
da Segurança Social.
Justiça
9 — O Ministro da Economia e do Emprego exerce
1 — O Ministério da Justiça é o departamento gover- conjuntamente com a Ministra da Agricultura, do Mar, do
namental que tem por missão a concepção, condução, Ambiente e do Ordenamento do Território a superinten-
execução e avaliação da política de justiça definida pela dência e tutela sobre o Instituto Portuário e dos Transpor-
Assembleia da República e pelo Governo. tes Marítimos, I. P., bem como sobre as administrações
2 — O Ministério da Justiça compreende os serviços, portuárias.
organismos e estruturas identificados no Decreto-Lei 10 — A superintendência sobre a Comissão referida na
n.º 206/2006, de 27 de Outubro. alínea f) do n.º 4 é articulada com o Ministro da Solidarie-
dade e da Segurança Social e com o membro do Governo
Artigo 16.º responsável pela área da igualdade de género.
11 — A Agência de Inovação — Inovação Empresarial
Economia e Emprego
e Transferência de Tecnologia, S. A., fica na dependência
1 — O Ministério da Economia e do Emprego é o depar- do Ministro da Economia e do Emprego em articulação
tamento governamental que tem por missão a concepção, com o Ministro da Educação e Ciência.
execução e avaliação das políticas de desenvolvimento 12 — O exercício de superintendência e tutela sobre o
dirigidas ao crescimento do emprego sustentável, de com- Instituto do Emprego e da Formação profissional, I. P., é
petitividade, de inovação, de internacionalização das em- articulado com o Ministro da Solidariedade e da Segurança
presas e de promoção do comércio externo, de promoção Social.
e atracção de investimento estrangeiro, bem como a aposta 13 — A definição de orientações, acompanhamento,
na mobilidade e modernização nas relações de trabalho, as avaliação e controlo global da gestão e execução dos inves-
políticas de formação profissional, as políticas de energia timentos financiados por fundos comunitários, no âmbito
e de geologia, de turismo, de defesa dos consumidores, de da política de coesão, são competência do Ministro da
obras públicas, de transportes e de comunicações. Economia e do Emprego, em articulação com o Ministro de
2 — O Ministério da Economia e do Emprego com- Estado e das Finanças e com os demais ministros relevantes
preende os serviços, organismos, entidades e estruturas em razão das respectivas estruturas de gestão.
identificados nos Decretos-Leis n.os 208/2006 e 210/2006, 14 — A definição de orientações estratégicas e fixação
ambos de 27 de Outubro. de objectivos para as comissões de coordenação e desen-
3 — O Instituto Financeiro para o Desenvolvimento volvimento regional em matéria de desenvolvimento regio-
Regional, I. P., integra o Ministério da Economia e do nal e de correspectivos fundos comunitários são articuladas
Emprego. pelo Ministro da Economia e do Emprego com a Ministra
4 — Transitam para o Ministério da Economia e do da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento
Emprego os seguintes serviços e organismos integrados do Território.
ou dependentes do extinto Ministério do Trabalho e da
Solidariedade Social: Artigo 17.º
a) Autoridade para as Condições de Trabalho; Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território
b) Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Tra- 1 — O Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Or-
balho; denamento do Território é o departamento governamental
c) Instituto do Emprego e da Formação Profissio- que tem por missão a definição, coordenação e execução
nal, I. P.; de políticas agrícolas, agro-alimentar, silvícola, de desen-
d) Conselho Nacional da Formação Profissional; volvimento rural, de exploração e potenciação dos recur-
e) Conselho Nacional de Higiene e Segurança no Tra- sos do mar, de ambiente e de ordenamento do território,
balho; numa perspectiva de desenvolvimento sustentável e de
f) Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Em- coesão social e territorial, bem como assegurar o planea-
prego. mento e a coordenação da aplicação de fundos nacionais
e comunitários a favor da agricultura, das florestas, do
5 — Até à aprovação do diploma da sua transferência desenvolvimento rural, da política do mar, do ambiente e
para o Conselho Económico e Social, o Observatório do da valorização e ordenamento territoriais.
Emprego e Formação Profissional fica na dependência do 2 — O Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Or-
Ministério da Economia e do Emprego. denamento do Território compreende os serviços, organis-
6 — Fica sob superintendência e tutela conjunta dos mos, entidades e estruturas identificados nos Decretos-Leis
Ministros da Economia e do Emprego e da Solidariedade e n.os 207/2006 e 209/2006, ambos de 27 de Outubro.
da Segurança Social o Instituto de Gestão do Fundo Social 3 — Sem prejuízo das competências legalmente come-
Europeu, I. P., integrado no extinto Ministério do Trabalho tidas ao Conselho de Ministros e ao Ministro de Estado e
e da Solidariedade Social. das Finanças, compete à Ministra da Agricultura, do Mar,
7 — O Ministro da Economia e do Emprego exerce do Ambiente e do Ordenamento do Território a definição
conjuntamente com os Ministros de Estado e das Finanças e das orientações do sector empresarial do Estado referido
da Solidariedade e da Segurança Social a superintendência nos decretos-leis mencionados no número anterior.
3996-(6) Diário da República, 1.ª série — N.º 132 — 12 de Julho de 2011
4 — A Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e nhamento da sua execução, são exercidos em conjunto
do Ordenamento do Território exerce conjuntamente com com o Ministro da Economia e do Emprego e a Ministra
o Ministro da Economia e do Emprego a superintendên- da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento
cia e tutela sobre o Instituto Portuário e dos Transportes do Território.
Marítimos, I. P., bem como sobre as administrações por- 6 — A definição de orientações estratégicas para o Ins-
tuárias. tituto Hidrográfico, I. P., na dependência do Ministro da
5 — São também integradas no Ministério da Agri- Defesa Nacional, bem como o acompanhamento da sua
cultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território a execução são feitos em articulação com a Ministra da
Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar, a Comissão Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do
Técnica do Registo Internacional de Navios da Madeira Território e com o Ministro da Educação e Ciência.
e a Comissão Internacional de Luta contra a Poluição no
Atlântico Nordeste. Artigo 20.º
6 — A Comissão Interministerial de Limites e Bacias Solidariedade e Segurança Social
Hidrográficas Luso-Espanholas depende do Ministro de
Estado e dos Negócios Estrangeiros, em articulação com 1 — O Ministério da Solidariedade e Segurança Social
a Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Or- é o departamento governamental que tem por missão a
denamento do Território. definição, promoção e execução de políticas de solidarie-
7 — A definição de orientações estratégicas para o Ins- dade e segurança social, combate à pobreza e à exclusão
tituto Hidrográfico, I. P., na dependência do Ministro da social, apoio à família e à natalidade, a crianças e jovens em
Defesa Nacional, bem como o acompanhamento da sua risco, a idosos, à inclusão de pessoas com deficiência, de
execução são feitos em articulação com a Ministra da promoção do voluntariado e de cooperação activa e partilha
Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do de responsabilidades com as instituições do sector social.
Território e com o Ministro da Educação e Ciência. 2 — O Ministério da Solidariedade e Segurança Social
8 — A definição de orientações estratégicas para a Es- compreende os serviços, organismos e estruturas identifi-
cola Náutica Infante D. Henrique bem como o acompa- cados no Decreto-Lei n.º 211/2006, de 27 de Outubro, sem
nhamento da sua execução são exercidos em conjunto prejuízo das transferências para o Ministério da Economia
com os Ministros da Educação e Ciência e da Economia e do Emprego referidas no n.º 4 do artigo 16.º
e do Emprego. 3 — O Ministro da Solidariedade e da Segurança Social
exerce conjuntamente com os Ministros de Estado e das
Artigo 18.º Finanças e da Economia e do Emprego a superintendência
e tutela sobre o Instituto de Informática, I. P.
Saúde 4 — Fica sob superintendência e tutela conjunta do
1 — O Ministério da Saúde é o departamento gover- Ministro da Solidariedade e da Segurança Social com o
namental que tem por missão definir e conduzir a política Ministro da Economia e do Emprego o Instituto de Gestão
nacional de saúde, garantindo uma aplicação e utilização do Fundo Social Europeu, I. P.
sustentáveis de recursos e a avaliação dos seus resulta- 5 — O exercício de superintendência e tutela sobre o
dos. Instituto do Emprego e da Formação Profissional, I. P., é
2 — O Ministério da Saúde compreende os serviços, articulado pelo Ministro da Economia e do Emprego com
organismos e entidades identificados no Decreto-Lei o Ministro da Solidariedade e da Segurança Social.
n.º 212/2006, de 27 de Outubro. 6 — A superintendência e tutela sobre a Agência Nacio-
nal para a Qualificação, I. P., é articulada com o Ministro
Artigo 19.º da Solidariedade e da Segurança Social.
7 — A superintendência sobre a Comissão para a Igual-
Educação e Ciência dade no Trabalho e no Emprego é articulada com o Mi-
1 — O Ministério da Educação e Ciência é o departa- nistro da Solidariedade e da Segurança Social e com o
mento governamental que tem por missão definir, coor- membro do Governo responsável pela área da igualdade
denar, executar e avaliar as políticas nacionais dirigidas de género.
ao sistema educativo, ao ensino superior, à ciência e à 8 — O Conselho Consultivo das Famílias e a Comissão
sociedade da informação, articulando-as como as políticas para a Promoção de Políticas de Família funcionam sob
de qualificação e formação profissional. articulação conjunta com o membro do Governo respon-
2 — O Ministério da Educação e Ciência compreende sável pela área da igualdade de género.
os serviços, organismos e estruturas identificados pelos
Decretos-Leis n.os 213/2006 e 214/2006, ambos de 27 de CAPÍTULO IV
Outubro.
3 — A superintendência e tutela sobre a Agência Na- Disposições finais e transitórias
cional para a Qualificação, I. P., é exercida pelo Ministro
da Educação e Ciência conjuntamente com o Ministro da Artigo 21.º
Economia e do Emprego e articulada com o Ministro da
Extinção
Solidariedade e da Segurança Social.
4 — A superintendência sobre a Agência de Inova- 1 — São extintos os Ministérios da Economia, da Inova-
ção — Inovação Empresarial e Transferência de Tec- ção e do Desenvolvimento, da Agricultura, do Desenvolvi-
nologia, S. A., é articulada pelo Ministro da Economia mento Rural e das Pescas, das Obras Públicas, Transportes
e do Emprego com o Ministro da Educação e Ciência. e Comunicações, do Ambiente e do Ordenamento do Ter-
5 — A definição de orientações estratégicas para a Es- ritório, do Trabalho e da Solidariedade Social, da Educa-
cola Náutica Infante D. Henrique, bem como o acompa- ção, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e da Cul-
Diário da República, 1.ª série — N.º 132 — 12 de Julho de 2011 3996-(7)
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