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A PARÁBOLA DO AMIGO IMPORTUNO

(Lucas é o único dos evangelistas a apresentar essa parábola)

Lucas 11:5-10

5. Disse-lhes também: Se um de vós tiver um amigo, e se for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: Amigo,
empresta-me três pães,
6. pois que um amigo meu, estando em viagem, chegou a minha casa, e não tenho o que lhe oferecer;
7. e se ele, de dentro, responder: Não me incomodes; já está a porta fechada, e os meus filhos estão
comigo na cama; não posso levantar-me para te atender;
8. digo-vos que, ainda que se levante para dar-lhos, por ser seu amigo, todavia, por causa da sua
importunação, se levantará e lhe dará quantos pães ele precisar.
9. Pelo que eu vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á;
10. pois todo o que pede, recebe; e quem busca acha; e ao que bate, abrir-se-lhe-á.

Contexto anterior ao texto:

Não lemos na Bíblia os discípulos pedindo para Jesus ensina-los a fazer milagres, ou andar sobre as águas,
com exceção de Pedro que pediu permissão, e andou sobre as águas, ou acalmar a tempestade. Mas
lemos "ensina-nos a orar", e fico imaginando como deveria ser tremendo ver, ouvir, contemplar, Jesus
Cristo orando!

Esse discípulo que não sabemos o nome, pediu para o Mestre ensina-lo a orar, ele queria ter aquela
intimidade com Deus, que somente a oração pode proporcionar.
E claro! Jesus ensinou, e nos deixou um modelo de oração grandioso.

O Senhor Jesus sempre ensinava o que também praticava. Antes desta parábola sobre a oração ele
mesmo orou e ensinou a orar (vv.1-4). O Evangelho de Lucas é o único que registra a parábola em estudo
e também é o que apresenta Jesus como o Homem Perfeito.

Através desse pedido, Jesus apresenta o modelo de oração mais conhecido de todos os tempos, que tem
uma força muito grande, que nos leva a buscar a Deus, reconhecendo que o Nome Dele é Santo, e que
todos os nascidos de Deus, devem buscar o Reino Eterno que não tem fim. Nos leva ter o entendimento
que Deus cuida de nós diariamente, e devemos ser gratos por isto.

Oração que nos ensina o valor do perdão, assim como o Pai perdoa os nossos pecados pelo Sacrifício de
Jesus Cristo , e por fim, nos ensina que podemos vencer as tentações diárias, se estivermos firmados em
Deus.

E esta oração não foi ensinada por Jesus para ficarmos sempre repetindo, como uma oração decorada,
mas sim para servir de modelo para uma oração eficaz.

Ela tem todos os passos para uma oração abençoada...

Reconhecimento... Deus é nosso Pai!

Adoração... Santificado seja o teu nome!

Submissão... Venha o teu Reino!


Dependência... Dá-nos a cada dia o nosso pão!

Novo nascimento... Perdoa-nos os nossos pecados!

Viver no Espírito... Assim como perdoamos a todos que nos devem!

Santidade... Não nos deixe cair em tentação!

Quando aplicamos estes princípios na nossa oração, somo abençoados por Deus.

Vamos nos aprofundar no texto base.

Jesus depois de ensinar princípios básicos para orar, Ele passa a ensinar os seus discípulos através de uma
parábola, com o objetivo de continuar a ensina-los sobre oração, e Jesus transmite uma mensagem
poderosa através desta história...

No capítulo 11 de Lucas, Jesus nos motiva a orar pelo seu exemplo em oração (v.1); por sua oração
modelo (vv.2-4); por sua parábola sobre a oração (3-8); por sua promessa sobre a oração (vv.9,10); e por
sua ilustração sobre a oração (vv.11-13).

O Contexto

A história de Jesus é apenas muito humana. Todos os seus ouvintes podiam se identificar com a mesma,
pois ela refletia uma situação possível. E sim, todos estavam como que nas pontas dos pés querendo
saber como tal história iria terminar.
Lucas descreve de forma empolgante uma delicada situação: um homem que já estava
recolhido para dormir é subitamente acordado por um amigo batendo à sua porta à meia-noite!
E o que ele queria? Ele estava precisando, desesperadamente, de alguns pães para alimentar
um terceiro que havia chegado a sua casa para ali hospedar-se. Levando em conta o fato de que
já era muito tarde e que se tratava de uma cidade pequena, não era possível encontrar nenhum
lugar onde um pão poderia ser comprado. Então o homem decide bater à porta do amigo.

Todavia, o amigo já estava recolhido junto com sua família por aquela noite. Mas o amigo do
lado de fora de sua casa não está preocupado com isso. Ele está preocupado com seu amigo
que chegou de viagem cansado. Ele não deseja, em nenhuma hipótese, faltar com as normas
culturais da hospitalidade, mas também não deveria estar sentindo-se muito bem, em ter que
procurar um amigo àquela hora para lhe pedir uns pães emprestados. Independentemente de
tudo isso, ele se levanta e vai procurar o outro amigo que possa lhe emprestar uns três pães
com os quais possa satisfazer a necessidade de seu hóspede.
Três pães como esses eram uma refeição satisfatória para um adulto, por mais faminto que
estivesse.
A demorada explicação era outra tentativa de mover o amigo para que agisse com compaixão.
De fato o importuno não tinha nenhuma alternativa para oferecer algo ao amigo faminto e
cansado.
Os empréstimos de pães era algo comum naqueles dias entre vizinhos e conhecidos. O que era
incomum era a hora em que o pedido foi feito. Pães tomados emprestados num dia eram
devolvidos logo cedo na manhã seguinte que era a hora em que se assavam os pães que seriam
usados pela família durante aquele dia.
A resposta do vizinho importunado é bem clara. Ele diz:
Não me importunes; a porta já está fechada, e os meus filhos comigo também já estão deitados.
Não posso levantar-me para tos dar.O vizinho importunado não demonstra falta de condições e
sim uma brutal falta de vontade em ajudar. Para atender pedido ele teria que se levantar,
incomodar a esposa e os filhos, acender uma lâmpada, procurar os pães, destrancar a por e, só
então, servir o amigo. Seria bem mais fácil se o amigo apenas fosse embora e desaparecesse na
escuridão.

Senário da Época

A. Naqueles dias as casas eram pequenas e, geralmente, um único cômodo servia de sala durante o dia, e
de quarto que acomodava a todos na hora de dormir.
As casas tinham uma porta que, geralmente ficava aberta o dia inteiro, mas ao anoitecer era costume do
dono da casa trancar a porta, usando um tranca de madeira que impedia a porta de ser aberta. Depois do
jantar, esteiras eram estendidas pelo chão onde todos se acomodavam para dormir. Dormia-se cedo e
açodava-se mais cedo ainda. Portanto, à meia-noite quando o amigo importuno chegou, a família já devia
estar dormindo a algumas horas e era extremamente complicado se levantar na escuridão para procurar
qualquer coisa que fosse. Se todos da casa dormiam neste comodo, a porta era pesada e já estava
fechada, e os veladores ou lamparinas já estavam apagadas, seria um incomodo para todos.

C. Foi nessas condições que o hospedeiro do viajante foi procurar seu amigo, despertando-lhe do sono e
lhe fazendo o pedido:

Amigo, empresta-me três pães, pois um meu amigo, chegando de viagem, procurou-me, e eu nada tenho
que lhe oferecer.

D. O uso da expressão “amigo” usada pelo importunador tinha como objetivo desarmar qualquer atitude
de má vontade da parte do importunado, apesar dele não ter se mostrado muito solícito no primeiro
momento, e com razão. Amigos verdadeiros não importunam seus amigos tão tarde da noite. Então a
questão que fica no ar é: quem é o verdadeiro amigo: o que importuna para satisfazer as necessidades do
seu hóspede ou o que é importunado?
2. Um amigo procurado à meia- noite (v.5). O termo “amigo” no contexto geral desta parábola sofre a
oração mostra- nos que a resposta ás nossas orações depende muito do conhecimento, da liberdade, do
bom relacionamento e da amizade entre quem pede e quem dá. O Pai celeste é o que tem tudo para nos
dar, mas precisamos andar com ele como fez Abraão, chamado o “amigo de Deus” (2 Cr 20.7; Is 41.8). Daí,
sua oração eficaz em Gn 18.23-32. Este é um dos segredos da oração; comunhão íntima com Deus.

Temos três personagens nesta historia...

* O amigo que chegou de viagem a meia noite...


* O amigo que o hospedou...
* O amigo que já estava dormindo, e teve que se levantar para atende-los...

A hospitalidade fazia e faz parte da cultura judaica, ou mais precisamente no oriente médio, lugar onde se
passa esta história.

Quando um visitante chegava há um vilarejo, era dever de toda a comunidade atender bem esta pessoa,
era uma honra receber um visitante.

Chegar uma visita tarde da noite por mais incrível que pareça, para nós ocidentais, não era tão incomum,
porque naquele clima deserto, onde durante o dia é muito quente, era mais apropriado viajar a noite, e
não tinha como se comunicar, ou dar precisão ao tempo da viagem, e devemos ter entendimento que
algumas viagens demoravam horas, ou até mesmo dias até chegar ao destino.

Uma pessoa ou família quando viajava, tinha que contar com a hospitalidade dos outros. Quando chegava
em uma cidade, se ali tivesse uma praça, esses viajantes cansados se assentavam na praça, e esperavam
uma pessoa de honra, que lhes oferecesse um lugar para dormir e comer, podemos ver este procedimento
em Juízes 19:15-20...
Ou quando a cidade era muito pequena, o viajante se assentava perto de um poço que era comum em
todas as cidades, e esperava pela hospitalidade dos moradores, podemos ver este procedimento em
Gênesis 24:11-14 e Êxodo 2:15-19...

Mas nesta parábola o viajante tinha um amigo na cidade, então ele foi até a casa do amigo!

O problema era que!

O amigo não estava esperando, e agora?

A hospitalidade tinha que ser seguida!

Ele tinha que recebe-lo em sua casa, tinha que lavar os pés cansados do viajante, e tinha que colocar uma
boa refeição para o amigo, e outro problema...

Acabou o pão!
O hospedeiro nada tinha para saciar a sua fome naquela hora avançada da noite.
Os viajantes para a eternidade. “Vindo de caminho.” Na viagem da vida, os caminhantes estão
batendo à nossa porta em busca do Pão da Vida. Teremos alimento espiritual para oferecer-
lhes?
E para um visitante tinha que ser servido somente pão inteiro, se tivesse alguma sobra na casa seria um
descaso para o amigo...

Os filhos na cama (v.7). Aqui estava outra dificuldade. As famílias abastadas tinham camas. Mas aqui se
trata de uma família pobre. “Cama” aqui era urna parte do chão onde se punham esteiras de capim, palha
ou pano para o aposento coletivo da família quando os filhos eram pequenos. Além dessas dificuldades, o
amigo do dono daquela casa batia e chamava incessantemente do lado de fora.

Então ele precisava apesar de ser tão tarde, ir na casa de alguém que tinha uma fornada de pão
preparada, e tinha que ser alguém de honra, ou melhor dizendo um amigo.

Reconheçamos a importância da simplicidade na oração.

Em Lucas cap 11 verso 5, lemos: "Amigo, empresta-me três pães." Isso demonstra simplicidade. Sabe por
quê? Porque pedir emprestado, na cultura judaica, era uma atitude de extrema humilhação. Portanto, a
parábola nos estimula a pedir com simplicidade. Não podemos, nem devemos, pedir com arrogância, mas
devemos pedir com humildade de espírito, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes:

"Semelhantemente vós, os mais moços, sede sujeitos aos mais velhos. E cingi-vos todos de humildade uns
para com os outros, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes." (1 Pedro 5:5)

"No Senhor se gloria a minha alma; ouçam-no os mansos e se alegrem." (Salmos 34:2)

"Porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será
exaltado." (Lucas 14:11)

"A soberba do homem o abaterá; mas o humilde de espírito obterá honra." (Provérbios 29:23)

"Revestí-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de coração compassivo, de benignidade,
humildade, mansidão, longanimidade." (Colossenses 3:12)
Quando nos humilhamos aos pés do Senhor, declarando o que realmente somos (pecadores), alcançamos
a sua generosidade. Oremos com simplicidade, pois o SENHOR é excelso, contudo, atenta para os
humildes:

"Ainda que o Senhor é excelso, contudo atenta para o humilde; mas ao soberbo, conhece-o de longe."
(Salmos 138:6)

"E o que estiver dentro responda: ‘Não me incomode. A porta já está fechada, e meus filhos estão
deitados comigo. Não posso me levantar e lhe dar o que me pede’.
Lucas 11:7

Quando Jesus diz esta frase, estava fazendo com que os ouvintes participasse da história, e Ele estava
esperando uma resposta negativa, do tipo:

Imagina, um amigo de verdade jamais iria responder desta forma...


É dever de toda comunidade atender bem o visitante...
Essa desculpa não vale...
Se ele não atender o amigo, toda a comunidade vai falar mal dele...

Mas a verdade é que, o hospedeiro foi até esta casa, justamente porque era uma pessoa honrada, e iria
atende-lo.

Eu lhes digo: embora ele não se levante para dar-lhe o pão por ser seu amigo, por causa da importunação
se levantará e lhe dará tudo o que precisar.
Lucas 11:8

Confesso que sempre tive um pouco de dificuldade para entender este versículo, porque na tradução para
o português, passa o entendimento que este homem só se levantou por causa da insistência ou
importunação...

Esta tradução nos passa o entendimento que o hospedeiro, ficou batendo na porta, insistindo, sendo até
mesmo irritante...

Mas no original grego não é bem este o sentido...

O hospedeiro não bate na porta, ele chama o amigo.


E quando ele chama, dentro da casa já se reconhece a sua voz... Não era um estranho, era um amigo.

E fui procurar no original grego a palavra traduzida por "importunação", ou como em algumas traduções
"insistência", que considero melhor!

Descobri algo muito profundo...

A Palavra grega é Anaídeia, ἀναίδεια

Significa:

Anaídeia ( de A " sem ", e Aidos " vergonha(timidez) " ) Traduzindo "persistência que não tem vergonha",
esta palavra é usada somente em Lucas 11:8, e literalmente significa " falta de vergonha(timidez) ", e
refere-se a realizar o plano de Deus com ousadia desimpedida, na dignidade da fé.

Vamos ler o Texto mais próximo do original:


Lucas 11:8 " Eu vos digo, se ele mesmo não vai levantar-se e dar-lhe qualquer coisa por ser seu amigo,
todavia, por causa da sua falta de vergonha, ( Anaídeia ) ele vai levantar-se e dar-lhe tudo quanto precisar"
Não ter vergonha de fazer a vontade de Deus, significa que era uma honrada dentro da comunidade.

O hospedeiro não teve vergonha de sair tarde da noite, em busca de uma refeição para o amigo que
acabara de chegar de viagem, e fez o que talvez outras pessoas teriam vergonha! Pedir ajuda...

E neste caso podemos entender que eram duas pessoas honradas, e que apesar de já ser tarde da noite, e
era um incomodo, e dificultoso, tanto o hospedeiro, como o dono da casa, se uniram para atender bem o
visitante que estava faminto e cansado.

Se este homem não se levantasse, no outro dia todos na comunidade iriam despreza-lo, como alguém que
não prestou socorro a um amigo.

Este é o sentido desta parábola, que não importa o tempo ou a circunstancia podemos pedir auxilio e
socorro para Deus.

Lembrando que estamos falando de oração, e podemos aprender que se estes homens tinham honra,
quanto mais o nosso Pai Celestial ...

O ensino que Jesus estava transmitindo para os seus seguidores era justamente este: Deus também tem
honra, e esta sempre pronto para nos atender, em qualquer horário.

E se um homem que é falho consegue ter tal dignidade, muito mais o nosso Deus, que tem todo poder e
autoridade, vai atender a todos que o buscarem.

A verdade principal desta parábola é mostrar-nos a importância de perseverarmos na oração, com


humildade e confiança: Eu afirmo a vocês que pode ser que ele não se levante porque é amigo dele, mas
certamente se levantará por causa da insistência dele e lhe dará tudo o que ele precisar (Lc 11:8 ).

Esse ensino central de que o cristão tem o dever de insistir sempre em oração é também destacado por
Jesus nos versículos seguintes à parábola: E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis;
batei, e abrir-se-vos-á; porque qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate, abrir-se-
lhe-á (Lc 11:9-10).

O ensino é este: continue pedindo, continue buscando, continue batendo. O crente nunca deve vacilar em
sua certeza de que Deus responderá a seus filhos que o buscarem. Assim, devemos continuar pedindo ao
Senhor, insistentemente, ainda que as circunstâncias sejam desafiadoras e desanimadoras.

Todavia, isso não significa autorização divina para o cristão chegar diante de Deus ordenando-lhe ou
cobrando-lhe respostas imediatas, sem antes procurar entender e obedecer à vontade divina. Insistência
não significa desrespeito a Deus.
Não é autorização divina para o cristão chegar diante de Deus ordenando-lhe ou cobrando-lhe respostas
imediatas, sem antes procurar entender e obedecer à vontade divina.

As pessoas modernas são fortemente imediatista e consumistas. Quando essa atitude mundana é
incorporada à vida cristã, as pessoas tornam-se exigentes e voltadas apenas para o seu próprio bem-estar
espiritual e material; passam a encostar Deus no “paredão”, confrontando-o com suas promessas:

- O Senhor prometeu, tem que cumprir - dizem, desprovidos de temor a Deus.


Muitos cristãos são chantageados por falsos profetas modernos, que se aproveitam do desespero de
pessoas que os procuram na esperança de encontrarem a solução para suas ansiedades.

Deus não é nosso mordomo: Essa é uma lição muito importante. Infelizmente algumas pessoas entendem
essa parábola de forma completamente errada, e tentam colocar Deus na posição de mordomo. Essa
parábola não dá base alguma para a defesa da tão famosa Teologia da Prosperidade. Jesus, nessa
parábola, está trazendo uma mensagem conectada ao ensino de como orar corretamente (vers. 1-4). Ele
havia mostrado um modelo de oração (O Pai Nosso), e agora estava mostrando a importância da
perseverança na oração. É o mesmo ensino do Apóstolo Paulo ao dizer “orai sem cessar (1Ts 5:17)”. Esse
ensino de que Deus dará tudo o que alguém desejar ou “determinar” não pode ser sustentado quando
lemos o texto inteiro, e consideramos os primeiros versículos do capítulo. Perceba que, antes de Jesus
dizer “pedi, e dar-se-vos-á, buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á”, ele já havia dito “seja feita a tua
vontade” e “dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano”. A Bíblia certamente nos ensina que Deus ouve nossas
petições, e conhece nossas necessidades, mas também ensina que a vontade soberana dEle sempre
estará acima dos nossos desejos e ansiedades. Podemos aprender a mesma lição em Mateus 6:33 quando
lemos que devemos buscar “primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão
acrescentadas”. Se lermos o capítulo 6 de Mateus inteiro saberemos que o “todas essas coisas” se refere
ao “nosso pão cotidiano”, ou seja, os elementos básicos para nossa sobrevivência (Mt 6:31).

O Espírito Santo é a Fonte de tudo o que é bom em nossas vidas. Definitivamente esse texto não transmite
qualquer base para um ensino contrário a Palavra de Deus como a Confissão Positiva ou qualquer ramo da
Teologia da Prosperidade.
Porém, a parábola do amigo importuno ensina os servos de Deus a insistirem na oração, não a darem
ordens a Deus, quando orarem. Portanto, seja insistente na oração, mas mantenha o respeito a Deus no
coração.

Intercessão

A intercessão na oração do crente evita mais e mais o seu egoísmo, o qual impede suas orações (Tg 4.3).
O egoísta só pensa em si. Ora, no reino de Deus, somos parte uns dos outros (Rm 12.5).O homem da
parábola perseverou e recebeu o que pediu para poder servir a outra pessoa (v.6).
2) Resposta diferente do pedido. Uma oração autêntica de um filho de Deus pode ter resposta diferente
ou negativa da parte de Deus, porque Ele é quem sabe o que é melhor para nós.
Maria e Marta não foram atendidas como queriam no caso da doença de Lázaro, mas a sua ressurreição
trouxe maior glória para Deus e maior testemunho do poder de Jesus.
3. Às vezes a resposta divina demora porque a pessoa ou caso por que intercedemos está fora do tempo
de Deus.

4. Satanás às vezes dificulta a resposta. Temos que entender que ele detesta a oração e também o crente
que sempre ora e intercede diante de Deus (Dn 10.12-14; 1 Ts 2.18).

5. Antes de proferir esta parábola, Jesus ensinou sobre o perdão mútuo entre os crentes, (vã). Durante a
oração precisamos perdoar. Logo, quem não perdoa terá dificuldade quanto à resposta de suas orações.

6. Jesus concluiu a parábola do Amigo Importuno ressaltando a suprema importância do Espírito Santo na
vida do crente, “Cheios do Espírito Santo”, como em At 2.4. O Espírito Santo na vida do crente é a sua
maior necessidade.
"Com toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda
a perseverança e súplica, por todos os santos." (Efésios 6:18)
"Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A
súplica de um justo pode muito na sua atuação." (Tiago 5:16)

"Se alguém vir seu irmão cometer um pecado que não é para morte, pedirá, e Deus lhe dará a vida para
aqueles que não pecam para a morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore." (1 João 5:16)

"Exorto, pois, antes de tudo que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças por todos os
homens." (1 Timóteo 2:1)

Que a intercessão seja uma prática cristã comum em sua vida.

Lições que podemos tirar deste texto:

A oração me transforma, te transforma...

A oração muda situações, sentenças...

A oração opera milagres...

A oração me torna um ser humano melhor, mais disposto a pensar no próximo...

Quando oro, intercedo por todos a minha volta...

A oração me aproxima de Deus...

O Espírito Santo me ajuda a orar...

"Por isso lhes digo: Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta.
Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta.

Jesus termina este ensino, falando sobre a importância da oração, com palavras como: Peçam, busquem,
batam...

Insistência meus caros leitores, Deus sabe o tempo e o momento certo para te atender.

O último versículo ensina que Deus, dará até mesmo o Espírito Santo para quem pedir, isto é maravilhoso.
Nos mostra a importância da oração, e quando o Espírito de Deus agem em nós, somos transformados a
cada dia para viver o melhor de Deus nesta terra.

Talvez você esteja como o hospedeiro da Parábola, buscando para outra pessoa!
Não tenha vergonha de buscar a ajuda de Deus...
Quero te dizer que a tua oração não é em vão, Deus esta te ouvindo e vai te ajudar nesta situação.

Seja uma pessoa que não tem vergonha de fazer a vontade de Deus.
Talvez alguém lhe tenha dito...

Para que orar?


Deus não te ouve...

Para quer ir tanto a igreja?


Tua vida não muda...

Ouça a voz do Espírito de Deus falando ao teu coração...


Ore, peça , bate, não desista, a tua vitória esta próxima de você.

Tudo é uma questão de fé, se você crer, verás a Glória de Deus na tua vida.

É muito bom falar sobre oração!!

Que a oração faça parte da sua vida, do seu ministério, invista tempo, se dedique. Assim como a sua
alimentação é importante... A oração é essencial para que você tenha uma vida espiritual saudável diante
de Deus.

Aspectos da oração perseverante (v.9). Pedir, buscar, bater. Esses termos no original falam de ação
contínua e não de um ato isolado. Pedir é continuar sempre pedindo. Buscar é continuar sempre
buscando. Bater (à porta) é continuar sempre batendo. Para cada aspecto da oração há uma promessa do
Senhor.
Os três verbos “pedi”, “buscai” e “batei” revelam a necessidade de persistência. Mostra três exortações e
três promessas que vão aumentando de intensidade.

Pedir. Isso nos ensina a sermos definidos nas nossas orações. Um pedido deve ser algo pensado, fruto de
nossa vontade diante de Deus, tendo em vista primeiramente a sua glória. A promessa: “Quem pede
recebe”(v.10).
Peçam: Pedir subentende humildade, e um reconhecimento da necessidade. O “pedir” em nossas
orações também tem importância, pois pressupõe confiança num Deus pessoal com quem podemos ter
comunhão. Ao pedirmos, esperamos uma reposta, e isso implica fé no Deus que pode nos responder. Ter
esse tipo de fé torna nossa oração fervorosa e pessoal. Diante da primeira exortação que é “pedir”, temos
a primeira promessa de que seremos ouvidos.

Busquem: essa é a segunda exortação. Buscar é pedir mais agir, ou seja, é um pedido com ação. Isso
significa que nossa petição deve ser sincera e acompanhada de atitudes diligentes que estão em harmonia
com o que estamos pedindo. Por exemplo, se alguém ora a Deus pedindo que Ele lhe conceda mais
sabedoria no entendimento da Bíblia, essa pessoa também deve constantemente examinar as Escrituras
(Jo 5:39; At 17:11), frequentar a Escola Bíblica Dominical e os cultos (Hb 10:25) e o principal: viver de
acordo com a vontade de Deus (Mt 7:21, 24, 25; Jo 7:17). Somos exortados a buscar, e
consequentemente recebemos a promessa de que, ao buscar, encontraremos.
Buscar. Isso nos fala da expectativa na oração. Não se busca algo inexistente. A fé em Deus nos leva a
aguardar a bênção com expectativa. Ela nos conduz ao interior do véu para vermos o invisível como sendo
real.
Batam: essa é a ultima exortação. Bater é pedir mais agir mais perseverar. Aqui é um convite a
perseverança. Quando pedimos com sinceridade, buscamos segundo a vontade de Deus e batemos com
perseverança, o resultado será a última promessa: “a porta lhes será aberta”.
Bater. Isso nos ensina a perseverança na oração. Como disse Jesus em Lc 18.1: “Orar sempre e nunca
desfalecer”. Vimos que para cada aspecto da oração há uma promessa. Devemos orar firmados nas
promessas divinas. Quanto ao cumprimento das promessas (isto é, a resposta da oração), isto pode
demorar.

O QUE É PERSEVERANÇA?

Biblicamente, a palavra “perseverança” tem o sentido de “ser paciente”, de “ser constante”.

"Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração." (Romanos 12:12)

"Perseverai na oração, velando nela com ações de graças." (Colossenses 4:2)


Orar deve ser um esforço continuado e incessante de todo cristão: "DEVEMOS ORAR SEMPRE E NUNCA
ESMORECER." (Lucas 18:1)

Caro leitor, Deus tem o seu tempo para atender a oração dos seus servos; por isso, continue esperando e
confiando que a solução final para as suas inquietações virá:

"Dá ouvidos às minhas palavras, ó Senhor; atende aos meus gemidos. Atende à voz do meu clamor, Rei
meu e Deus meu, pois é a ti que oro. Pela manhã ouves a minha voz, ó Senhor; pela manhã te apresento a
minha oração, e vigio." (Salmos 5:1-3)

Sabemos muito bem a quem recorrer nas horas difíceis. Sabemos que o Senhor é poderoso para fazer
infinitamente mais do que tudo quanto pedimos, ou pensamos, conforme o seu poder que em nós opera:

"Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou
pensamos, segundo o poder que em nós opera." (Efésios 3:20)

DEUS NOS SURPREENDE COM SEUS ATOS PODEROSOS

Até mesmo quando diz não é porque tem propósitos especiais a nosso respeito. Nossa insistência diante
dele é uma das formas que ele tem para nos atrair para perto de si, para ficarmos mais tempo junto na
sua presença, uma vez que temos a tendência de nos afastarmos dele, quando tudo vai bem.

De vez em quando, é bom sentirmos falta de alguma coisa necessária; de vez em quando, é bom nos
sentirmos frágeis e impotentes; esses são pretextos permitidos por ele para buscarmos seu colo, para
chorarmos aos seus pés, para suplicarmos por seu auxílio; e ele, bondosamente, suprirá nossas
necessidades.

A Persistência

A palavra “persistência”, apesar de não aparecer no texto é fundamental para o perfeito entendimento da
conclusão da parábola.

Para Deus nunca é tarde da noite: essa parábola nos ensina a lição de que para Deus nunca é tarde da
noite, ou seja, não existe hora inapropriada para recorremos a Ele. Nosso Pai celestial nunca é
importunado quando um de seus filhos o procura, e o melhor, Ele nunca é pego de surpresa.
Às vezes recebemos algo diferente do que pedimos: essa é uma lição que precisa ser compreendida. As
pessoas às vezes se queixam por Deus não lhes dar exatamente o que pediram. Diante disso uma
pergunta deve ser feita: será que pediram o Espírito Santo e buscaram consolo na graça que Ele comunica,
graça esta que é suficiente para fazer com que nos alegremos mesmo em meio as nossas dores, aflições e
frustrações?

Conclusão: os ouvintes originais desse diálogo são desafiados a considerar as seguintes verdades:

A. Jesus conta uma história em que a atitude de um determinado homem é colocada diante dos olhos e
do ouvidos de todos que se encontravam ao redor de Jesus.

Diante da adversidade em busca de uma solução.

Ele busca satisfazer a necessidade de seu hóspede com tanto empenho que se arrisca a perder a amizade
do seu próprio vizinho a quem decide importunar naquela hora da noite. Ele insiste, porque no fundo,
acredita que terá seu pedido atendido apesar das condições mais adversas possíveis.
Assim Jesus nos ensina que podemos procurar a Deus em oração, porque ele não apenas ouve nossas
orações, mas responde para o nosso bem. Jesus deixa isso bem claro ao dizer:

Digo-vos que, se não se levantar para dar-lhos por ser seu amigo, todavia, o fará por causa da
importunação e lhe dará tudo o de que tiver necessidade.

E. Ora, se um vizinho importunado à meia-noite se levanta para atender à necessidade de um amigo,


mesmo a contragosto, quanto mais Deus, que é Pai, irá atender aos seus filhos que clamam a Ele de noite
e de dia?

Efésios 3:20—21

20 Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos,
conforme o seu poder que opera em nós,

21 a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!

H. Deus sempre atende nossas orações como a única resposta apropriada para cada uma delas. Além do
mais, Jesus nos manda orar em seu próprio nome, algo que equivale dizer que é o próprio Senhor Jesus
quem está fazendo aquela oração!
Somos ensinados a terminar nossas orações com a palavra amém cujo significado é: assim seja —
conforme as palavras da nossa oração.

Não devemos brincar com a oração. Nossos pedidos têm que ser feitos com sinceridade e firmeza de
propósito, tal como fez aquele amigo, o principal ator da parábola, sabendo que Deus está disposto a
atender-nos.

2 – Não devemos pensar que Deus será vencido pela nossa insistência, mas a persistência deve mostrar
motivo suficiente para sermos atendidos.

3 – Se nós conseguimos obter de um amigo terreno aquilo de que necessitamos, ainda que ele relute em
no-lo conceder, quanto mais receberemos de Deus tudo o que Ele sabe que nos é necessário? (cf Mateus
6:8b).

O ensino é este: continue pedindo, continue buscando, continue batendo.

O crente nunca deve vacilar em sua certeza de que Deus responderá a seus filhos que o buscarem. Assim,
devemos continuar pedindo ao Senhor, insistentemente, ainda que as circunstâncias sejam desafiadoras e
desanimadoras.

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