Sei sulla pagina 1di 12

O 25 de abril

Índice
 Introdução

 Causas e antecedentes

 Objetivos da Revolução

 Preparação do golpe

 Principais acontecimentos

 Consequências que trouxe para o país

 Simbologia dos cravos

 Conclusão

 Bibliografia
Introdução

A Revolução de 25 de abril, também conhecida


como Revolução dos Cravos, refere-se a um evento
da história de Portugal resultante do movimento
político e social, ocorrido a 25 de abril de 1974, que
depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente
desde 1933, e que iniciou um processo que viria a
terminar com a implantação de um regime
democrático e com a entrada em vigor da nova
Constituição a 25 de abril de 1976, marcada por forte
orientação socialista.

Foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia


25 de abril, denominado como "Dia da Liberdade".
Causas e antecedentes

Na sequência do golpe militar de 28 de maio de 1926,


foi instaurada em Portugal uma ditadura militar
governada por Óscar Carmona, em 1928. Foi durante
o mandato presidencial de Carmona, período que se
designou por "Ditadura Nacional", que foi elaborada
a Constituição de 1933 e instituído um novo regime
autoritário de inspiração fascista - o Estado Novo.
Regime ditatorial de Portugal depois da 2ª Guerra
Mundial:
o Oposição sem liberdade de ação/expressão.
o Resultados eleitorais fraudulentos

Antes do 25 de abril, todos se mostravam


descontentes, mas não podiam dizê-lo abertamente.
Enquanto a Europa avançava progressivamente,
Portugal mantinha-se atrasado e fechado a novas
ideias. O país vivia mergulhado no medo e na tristeza
com o governo de Salazar e mais tarde com o de
Marcello Caetano.
Objetivos da Revolução

-Devolver ao Povo português a dignidade perdida,


implantando condições mais justas com instituições
democráticas pluralistas legitimadas na vontade do
povo livremente expressa,
- Iniciar o processo irreversível e definitivo de
descolonização dos territórios sob administração
portuguesa.

Preparação do golpe

A primeira reunião clandestina de capitães foi


realizada em Bissau, em 21 de agosto de 1973. Uma
nova reunião, em 9 de setembro de 1973 no Monte
Sobral, dá origem ao Movimento das Forças
Armadas.
No dia 5 de março de 1974 é aprovado o primeiro
documento do movimento: Os Militares, as Forças
Armadas e a Nação. Este documento é posto a
circular clandestinamente.
No dia 14 de março o governo demite os generais
Spínola e Costa Gomes dos cargos de Vice-Chefe e
Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas,
alegadamente por estes se terem recusado a participar
numa cerimónia de apoio ao regime. No entanto, a
verdadeira causa da expulsão dos dois Generais foi o
facto do primeiro ter escrito, com a cobertura do
segundo, um livro, Portugal e o Futuro, no qual, pela
primeira vez uma alta patente advogava a necessidade
de uma solução política para as revoltas separatistas
nas colónias e não uma solução militar.

No dia 24 de março, a última reunião clandestina dos


capitães revoltosos decide o derrube do regime pela
força. Prossegue a movimentação secreta dos capitães
até ao dia 25 de abril. A mudança de regime acaba por
ser feita por ação armada.
Principais acontecimentos

No dia 24 de abril de 1974, um grupo de militares


comandados por Otelo Saraiva de Carvalho instala
secretamente o posto de comando do movimento
golpista no quartel da Pontinha, em Lisboa. Às 22h
55m é transmitida a canção E depois do Adeus, de
Paulo de Carvalho. Este é um dos sinais previamente
combinados pelos golpistas, que desencadeia a
tomada de posições da primeira fase do golpe de
estado. O segundo sinal é dado às 0h20 m, quando a
canção Grândola, Vila Morena de Zeca Afonso é
transmitida pelo programa Limite, da Rádio
Renascença, que confirma o golpe e marca o início
das operações.
O golpe militar do dia 25 de abril tem a colaboração
de vários regimentos militares que desenvolvem uma
ação concertada.
No Norte, uma força do CICA 1 liderada pelo
Tenente-Coronel Carlos de Azeredo toma o Quartel-
General da Região Militar do Porto. Estas forças são
reforçadas por forças vindas de Lamego. Forças do
BC9 de Viana do Castelo tomam o Aeroporto de
Pedras Rubras. Forças do CIOE tomam a RTP e o
RCP no Porto. O regime reage, e o ministro da Defesa
ordena a forças sediadas em Braga para avançarem
sobre o Porto, no que não é obedecido, dado que estas
já tinham aderido ao golpe.
À Escola Prática de Cavalaria, que parte de Santarém,
cabe o papel mais importante: a ocupação do Terreiro
do Paço. As forças da Escola Prática de Cavalaria são
comandadas pelo então Capitão Salgueiro Maia. O
Terreiro do Paço é ocupado às primeiras horas da
manhã. Salgueiro Maia move, mais tarde, parte das
suas forças para o Quartel do Carmo onde se encontra
o chefe do governo, Marcelo Caetano, que ao final do
dia se rende, exigindo, contudo, que o poder seja
entregue ao General António de Spínola, que não
fazia parte do MFA, para que o "poder não caísse na
rua". Marcelo Caetano parte, depois, para a Madeira,
rumo ao exílio no Brasil.
Consequências que trouxe
para o país

O país teve que tomar medidas, isto é, foram criados


novos partidos políticos, o que deu origem a alguma
instabilidade política.
Algumas das consequências foram:
- Libertação dos presos políticos;
-Formação da Junta de Salvação Nacional;
-Criação da 1ª Constituição Democrática;
-Regresso dos opositores a Portugal

Também levou a problemas económicos como:


 Aumento do desemprego;
 Crescimento da dívida externa;
 Crescimento da inflação
Simbologia dos cravos

O cravo é o símbolo do 25 de Abril, porque quando


se deu a revolução andava pelas ruas uma mulher a
vender cravos.
Vendo tanta alegria e para festejar, a mulher começou
a distribuir os cravos aos populares metendo-os
dentro das espingardas, tornando-se assim o cravo, o
símbolo oficial do 25 de abril.
Celeste Caeiro, de 79 anos, foi a mulher que fez do
cravo o símbolo do 25 de abril de 1974.

O vermelho como cor dominante dos cravos de abril


também foi coincidência, mas serviu na perfeição os
objetivos da revolução já que esta cor (do fogo e do
sangue) é o símbolo fundamental do princípio da
vida, com a sua força, o seu poder, o seu brilho.
Conclusão

25 de abril ou Revolução dos Cravos é o nome dado


ao Golpe do Estado Militar que derrubou o regime
ditatorial.
Com este trabalho fiquei a conhecer melhor os
acontecimentos que levaram ao desencadear da
“Revolução dos Cravos”.
Concluí que o 25 de abril é muito importante na
nossa vida, pois é um dia especial que deve ser
comemorado com alegria: afinal foi a partir desse
dia que tivemos a nossa “liberdade”.
Bibliografia

https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3
%A3o_de_25_de_Abril_de_1974

http://tag.jn.pt/era-portugal-do-25-abril/

http://ensina.rtp.pt/artigo/a-revolucao-de-25-de-
abril-de-1974/

https://www.youtube.com/results?search_query=25+
de+abril

https://www.infoescola.com/historia/revolucao-dos-
cravos/

Potrebbero piacerti anche