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MÔNICA SORAYA DOS SANTOS SOUSA CARVALHO - 038.102.493-86
Amigo/a!
Bem-vindo/a a mais uma aula do nosso curso, cujo conteúdo abordado é ‘Acidente Vascular
Encefálico’.
Mantenha a fé e a determinação. Sua aprovação depende de seu envolvimento e da disciplina
nos estudos.
Boa aula!
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ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE)
1. Conceito
Acidente vascular encefálico ou acidente vascular cerebral é uma interrupção do fluxo sanguíneo
cerebral, ocasionado pelo acometimento da vasculatura cerebral, pela alteração do fluxo sanguíneo ou do
sistema de coagulação para determinada região encefálica (SALLUM; PARANHOS, 2010).
2. Etiologia e fisiopatologia
O ataque isquêmico transitório (AIT) e o acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) são variações da
mesma doença vascular isquêmica encefálica. O AIT é definido como um déficit neurológico focal, encefálico
ou retiniano, súbito e reversível, que dura menos de uma hora e/ou, no máximo, 24 horas e sem evidência de
lesão isquêmica nos exames de imagem. A manutenção dos sinais clínicos ou a evidência de alterações nos
exames de imagem caracterizam o AVCi (SALLUM; PARANHOS, 2010), que causa alterações estruturais e
funcionais, na região de infarto cerebral e na região ao redor do infarto, chamada de zona de penumbra, cujo
tecido cerebral isquêmico ainda pode ser recuperado se for feita uma intervenção oportuna (SALLUM;
PARANHOS, 2010; HINKLE; CHEEVER, 2016).
A etiologia do AVCi pode ser secundária a: aterotrombose ou aterosclerose de grandes artérias, embolia
de origem cardíaca, infartos lacunares ou doenças de pequenas artérias (SALLUM; PARANHOS, 2010; HINKLE;
CHEEVER, 2016).
Os acidentes vasculares cerebrais hemorrágicos (AVCh) são causados pelo sangramento dentro do
tecido cerebral, dos ventrículos ou do espaço subaracnoide. Cerca de 80% dos casos estão relacionados à
hipertensão não controlada. Os sintomas são produzidos quando uma hemorragia primária, um aneurisma ou
uma malformação arteriovenosa (MAV) pressionam os nervos cranianos ou o tecido cerebral vizinho ou, mais
seriamente, quando um aneurisma ou MAV se rompe e causa hemorragia (HINKLE; CHEEVER, 2016).
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Hemorragia intracerebral: é a hemorragia do encéfalo causada pela ruptura de um vaso,
responsável por 10% de todos os AVC. Sua principal causa é a hipertensão arterial sistêmica. Outras
causas incluem: MAV, distúrbios da coagulação, medicamentos anticoagulantes, trombolíticos,
traumatismos, tumores cerebrais e aneurismas. Cinquenta por cento das mortes ocorrem nas
primeiras 48 horas (LEWIS et al., 2013).
Hemorragia subaracnóidea: ocorre quando há hemorragia intracraniana no espaço preenchido
pelo líquido cefalorraquidiano, entre as membranas aracnoide e pia-máter. É comumente causada
pela ruptura de aneurismas, cuja maioria se localiza no polígono de Willis. Outras causas são os
traumatismos e o abuso de drogas ilícitas como a cocaína (LEWIS et al., 2013).
Zona de penumbra
Amigo/a, para facilitar a memorização, segue um esquema com as principais características dos
tipos de AVC.
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3. Fatores de risco
Os fatores de risco podem ser não modificáveis e modificáveis (LEWIS et al. 2013; HINKLE; CHEEVER,
2016).
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Fatores de risco modificáveis:
Hipertensão (seu controle é a chave para a prevenção do AVC);
Fibrilação atrial;
Hiperlipidemia;
Diabetes mellitus (associada a aterogênese acelerada);
Tabagismo;
Estenose carotídea assintomática;
Obesidade;
Consumo elevado de bebidas alcoólicas.
4. Manifestações clínicas
Os acidentes vasculares encefálicos podem gerar uma ampla diversidade de déficits neurológicos, a
depender do local da lesão, do tamanho da área de perfusão inadequada e da quantidade de fluxo sanguíneo
colateral. O paciente pode apresentar-se com um dos seguintes sinais ou sintomas (HINKLE; CHEEVER, 2016):
Dormência ou fraqueza da face, do braço ou da perna, especialmente de um lado do corpo;
Confusão mental ou alteração do estado mental;
Déficits verbais: afasia expressiva, afasia receptiva e afasia global;
Déficits do campo visual: hemianopsia, perda da visão periférica e diplopia;
Déficits motores: hemiparesia, hemiplegia, ataxia, disartria e disfagia;
Cefaleia intensa súbita;
Dificuldade de interpretar estímulos visuais, táteis e auditivos.
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Fonte: Brasil - 2013
5. Escala de AVC pré-hospitalar de Cincinnati
Assim chamada devido à localidade onde foi desenvolvida, a escala de Cincinnati utiliza a avaliação de
três achados físicos em menos de um minuto:
1. Queda facial;
2. Debilidade dos braços;
3. Fala anormal.
Paciente com aparecimento súbito de um desses três achados tem 72% de probabilidade de um AVC
isquêmico. Se os três achados se manifestarem, a probabilidade é maior do que 85%.
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6. Escala de AVC do National Institute OF Health (NIHSS)
Segundo Lewis et al. (2013), a NIHSS é uma escala com 15 itens de exame neurológico, utilizada para
avaliar o efeito do infarto cerebral agudo em relação à consciência, à linguagem, à negligência, à perda do
campo visual, ao movimento ocular, à força motora, à ataxia, à disartria e à perda sensitiva.
Um observador treinado gradua a capacidade do paciente de responder perguntas e fazer atividades. As
pontuações para cada item variam de 0 a 5, sendo que zero é considerado normal; alguns itens podem ser
considerados não testáveis (NT). Se um item não for testado, uma explicação mais detalhada deve constar no
formulário (LEWIS et al., 2013).
Fonte: http://neurovascular.fmrp.usp.br/wp-content/uploads/NIHSS.pdf
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7. Tratamento clínico
Os pacientes que sofrem AIT ou AVCi devem seguir um tratamento clínico para prevenção terciária. Os
com fibrilação atrial ou AVC cardioembólicos devem ser tratados com varfarina que, se for contraindicada, o
ácido acetilsalicílico é a melhor opção (HINKLE; CHEEVER, 2016).
Os agentes trombolíticos são usados para tratar AVCi e dissolver o coágulo sanguíneo. O efeito colateral
mais comum é o sangramento (HINKLE; CHEEVER, 2016). Vejamos, a seguir, as principais indicações e
contraindicações para a trombólise endovenosa, segundo o Manual de Rotinas para Atenção ao AVC (BRASIL,
2013):
Critérios de exclusão:
Uso de anticoagulantes orais com tempo de protrombina (TP) com RNI > 1,7; uso de heparina nas
últimas 48 horas com tempo de tromboplastina parcial ativado (TTPA) elevado;
AVC isquêmico ou traumatismo cranioencefálico grave nos últimos três meses;
História pregressa de hemorragia intracraniana ou de malformação vascular cerebral;
TC de crânio com hipodensidade precoce > 1/3 do território da artéria cerebral média (ACM);
PA sistólica ≥ 185mmHg ou PA diastólica ≥ 110mmHg (em três ocasiões, com dez minutos de
intervalo) refratária ao tratamento anti-hipertensivo;
Melhoria rápida e completa dos sinais e sintomas no período anterior ao início da trombólise;
Deficits neurológicos leves (sem repercussão funcional significativa);
Cirurgia de grande porte ou procedimento invasivo nos últimos 14 dias;
Punção lombar nos últimos sete dias;
Hemorragia geniturinária ou gastrointestinal nos últimos 21 dias ou história de varizes esofagianas;
Punção arterial em local não compressível na última semana;
Coagulopatia com TP prolongado (RNI > 1,7), TTPA elevado ou plaquetas < 100.000/mm3;
Glicemia < 50mg/dl com reversão dos sintomas depois da correção;
Evidência de endocardite ou êmbolo séptico, gravidez;
Infarto do miocárdio recente (três meses) – contraindicação relativa;
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Suspeita clínica de hemorragia subaracnoide ou dissecção aguda de aorta.
As metas do tratamento clínico para o AVCh consistem em fazer o cérebro se recuperar da agressão
inicial (sangramento), prevenir ou reduzir o risco de ressangramento e prevenir e tratar complicações. O
tratamento inclui repouso no leito, com sedação para evitar agitação ou estresse, tratamento do vasoespasmo
e clínico ou cirúrgico para evitar o ressangramento (HINKLE; CHEEVER, 2016).
Demais exames:
Eletrocardiograma;
Raio X de tórax;
Exames de Doppler:
EcoDoppler de artérias vertebrais e artérias carótidas;
Doppler transcraniano;
Ecocardiograma transtorácico;
Ecocardiograma transesofágico com Bubble Test *;
Exames de neuroimagem;
Ressonância magnética do crânio*;
Angiorressonância ou angiotomografia dos vasos extra ou intracranianos*;
Arteriografia digital*.
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* Esses exames serão solicitados em casos selecionados.
**Solicitar avaliação do cardiologista para investigar coronariopatia em pacientes com doença
ateromatosa carotídea, mesmo que assintomáticos.
9. Intervenções de Enfermagem
O paciente que sofreu um AVC corre o risco de ter múltiplas complicações, incluindo
descondicionamento e outros problemas musculoesqueléticos, dificuldade de deglutir, disfunção
intestinal e vesical, incapacidade de realizar o autocuidado e ruptura da pele (HINKLE; CHEEVER, 2016).
Abaixo, citamos alguns procedimentos que devem ser prescritos pelo enfermeiro para os pacientes
com AVC (SALLUM; PARANHOS, 2010; HINKLE; CHEEVER, 2016):
Avaliar o paciente por meio do histórico e de exame físico e neurológico, para determinar
com exatidão o início do quadro (se o paciente está ou não na janela terapêutica);
Encaminhá-lo ao setor de exames diagnósticos de neuroimagem;
Fazer a monitoração hemodinâmica contínua do paciente;
Estabelecer acessos venosos calibrosos;
Avaliar periodicamente o nível de consciência, as pupilas e a força motora, com a finalidade
detectar precocemente sinais de deterioração neurológica;
Avaliar o padrão respiratório devido ao risco de o paciente necessitar de intubação
orotraqueal;
Monitorar a glicemia, que deve ser mantida entre 80 e 150 mg/dL;
Checar e avaliar os resultados de exames laboratoriais com a equipe médica;
Dar assistência em relação à mobilidade e ao posicionamento corporal adequado;
Mudar de decúbito periodicamente (pelo menos a cada 2h);
Dar assistência no autocuidado e na higiene corporal;
Auxiliar o paciente durante a alimentação e, a depender do caso, realizar sondagem
nasoenteral;
Manter sua pele limpa e seca, com hidratação e massagem (nas áreas não avermelhadas).
Está estudando?
Deixe o celular no silencioso e concentre-se!
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QUESTÕES COMENTADAS
VAMOS analisar algumas questões para ampliar seus conhecimentos sobre o tema!
2. (CNEN/IDECAN/2014) O acidente vascular encefálico (AVE) consiste na perda súbita da função cerebral em
decorrência da ruptura do aporte sanguíneo para uma região do cérebro. As lesões são provocadas por um
enfarte devido à isquemia ou à hemorragia, resultante do comprometimento da função cerebral. Assinale, a
seguir, as complicações mais comuns do AVE:
a) Paraplegia, angina e anemia;
b) Xantoma, hiperlipidemia e pneumonia aspirativa;
c) Tromboembolismo venoso, uremia e diverticulose;
d) Úlcera de decúbito, paraplegia e erupção cutânea;
e) Pneumonia aspirativa, úlcera de decúbito e tromboembolismo venoso.
COMENTÁRIOS:
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Existem inúmeros problemas provocados pelo acidente vascular encefálico, que causam as seguintes
alterações:
das funções motoras: do tônus e perda do mecanismo de controle postural;
da função sensorial: déficits sensoriais superficiais, propioceptivas e visuais. A diminuição da
sensibilidade superficial (tátil, térmica e dolorosa) contribui para o risco de autolesões (como as úlceras por
pressão);
da função perceptiva: os distúrbios podem ser em nível da figura de fundo, da posição no espaço, da
constância da forma, da percepção da profundidade, das relações espaciais, da orientação topográfica, da
apraxia e da agnosia;
de comunicação: afasia (de broca, de Wernicke, global, anômica, transcortical motora, transcortical
sensorial e transcortical mista);
de comportamento: labilidade emocional.
Problemas e complicações secundários: pneumonia aspirativa, tromboembolismo venoso, infecção do
trato respiratório, incontinência urinária e constipação.
3. (Pref. São Mateus – ES/ FUNCAB/2015) O acidente vascular encefálico hemorrágico é uma emergência
médica, cujos sintomas sugestivos são:
a) cefaleia intensa, dipIopia horizontal, hemorragias retinianas;
b) cefaleia, febre, dificuldade de marchar;
c) rebaixamento do nível de consciência, hemorragias retinianas, afagia;
d) cefaleia intensa, vômito, dispepsia;
e) rebaixamento do nível de consciência, dispepsia, distúrbio da fala.
COMENTÁRIOS:
Os acidentes vasculares encefálicos podem gerar uma ampla diversidade de déficits neurológicos, a
depender da localização da lesão, do tamanho da área de perfusão inadequada e da quantidade de fluxo
sanguíneo colateral. Em relação aos sintomas sugestivos do acidente vascular encefálico hemorrágico, podem-
se destacar a cefaleia intensa, a dipIopia horizontal e as hemorragias retinianas.
4. (PE-RSQ/MPE-RS/2014) No Brasil, o acidente vascular cerebral (AVC) representa a primeira causa de morte
em adultos e a principal causa clínica de incapacidade. Com base nessa informação, considere os seguintes
itens:
1. hemiplegia e hemiparesia; 3. Ataxia; 5. Diplopia.
2. afasia e agnosia; 4. Síndrome de Harrison;
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Quais desses itens estão corretos em relação às manifestações neurológicas iniciais indicativas de AVC?
a) Apenas o 4;
b) Apenas o 2 e o 4;
c) Apenas 3, 4 e 5.
d) Apenas o 1, o 2, o 3 e o 5;
e) 1, 2, 3, 4 e 5.
COMENTÁRIOS:
De acordo com o Manual de Rotinas para Atenção ao AVC do Ministério da Saúde (BRASIL, 2013), os
profissionais da área de Saúde devem investigar os seguintes sinais e sintomas neurológicos para a abordagem
ao acidente vascular encefálico:
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a) o aparecimento súbito de déficits neurológicos nos AVC isquêmico e hemorrágico DEPENDE da região
cerebral envolvida.
c) a administração do trombolítico, por via intravenosa, deve ocorrer em até 4,5 horas do início dos
sinais e sintomas.
d) a sintomatologia mais comum nos infartos da artéria carótida é hemiparesia e hemiplegia
CONTRALATERAL.
e) a investigação, quanto ao início das manifestações neurológicas do AVC, é PRIMÁRIA (ANTERIOR) à
aplicação dos critérios de inclusão ou de exclusão do trombolítico.
6. (Prefeitura de Carandaí - MG/REIS & REIS/2014) Quanto ao conceito atual de acidente isquêmico
transitório, é CORRETO afirmar que:
a) Se caracteriza por um déficit neurológico focal, encefálico ou retiniano, súbito e reversível, primário a uma
doença vascular isquêmica, com duração menor que 2 horas e sem evidência de lesão isquêmica nos exames
de imagem
b) Se caracteriza por um déficit neurológico focal, encefálico ou retiniano, súbito e reversível, secundário a
uma doença vascular isquêmica, com duração menor que três horas e sem evidência de lesão isquêmica nos
exames de imagem;
c) Se caracteriza por um déficit neurológico focal, encefálico ou retiniano, súbito e reversível, secundário a
uma doença vascular isquêmica, com duração menor do que seis horas e sem evidência de lesão isquêmica
nos exames de imagem;
d) Se caracteriza por um déficit neurológico focal, encefálico ou retiniano, súbito e reversível, primário a uma
doença vascular isquêmica, com duração menor do que uma hora e sem evidência de lesão isquêmica nos
exames de imagem.
COMENTÁRIOS:
De acordo com Sallum & Paranhos (2010), o acidente isquêmico transitório (AIT) é um déficit neurológico
focal, encefálico ou retiniano, súbito e reversível, que dura menos de uma hora e/ou, no máximo, 24 horas e
sem evidência de lesão isquêmica nos exames de imagem.
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COMENTÁRIOS:
O acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCh), atualmente denominado de acidente vascular
encefálico hemorrágico (AVEh), pode ser decorrente de uma hemorragia intraparenquimatosa (HIP) ou
subaracnoidea (HSA). Ambas podem ser de origem traumática ou espontânea.
O quadro clínico da HIP depende da localização do hematoma. Caracteriza-se por um déficit neurológico
focal e súbito, muitas vezes acompanhado de cefaleia, náusea, vômito, rebaixamento do nível de consciência,
déficit motor e hipertensão arterial.
O quadro clínico da HSA caracteriza-se por uma queixa de cefaleia súbita, abrupta, instantânea, muito
intensa, holocraniana, com persistência de vários dias. Apresenta pouca melhora com analgésicos. O paciente
refere uma sensação de que algo rompeu ou uma bomba explodiu dentro de sua cabeça.
8. (Prefeitura de Serra - ES/ FUNCAB/ 2011) São fatores de risco de mais ocorrência para o acidente vascular
cerebral:
a) enfisema pulmonar e hipertensão arterial;
b) hipertensão arterial e índice de massa corpórea de 31kg/m²;
c) diabetes e índice de massa corpórea de 24kg/m²;
d) enfisema pulmonar e hepatite C;
e) esclerose múltipla e diabetes.
COMENTÁRIOS:
O acidente vascular cerebral é uma interrupção abrupta do fluxo sanguíneo cerebral, ocasionado pelo
acometimento da vasculatura cerebral, pela alteração do fluxo sanguíneo, ou do sistema de coagulação, para
determinada região encefálica (SALLUM; PARANHOS, 2010).
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é o principal fator de risco preditivo para AVCi, pois está presente
em cerca de 70,0% dos casos de doença cardiovascular (DCV). As cardiopatias são consideradas o segundo
fator de risco mais importante para AVC, e sua frequência é de 41,9% para AVCi (contra cerca de 2,0% para
AVC hemorrágico). A fibrilação atrial crônica (FA) é a doença cardíaca mais associada ao AVC e representa
cerca de 22,0% desses casos. O diabetes melittus (DM) é um fator de risco independente para a DCV, uma vez
que acelera o processo aterosclerótico. Cerca de 23% de pacientes com AVCi são diabéticos (PIRES; GAGLIARDI;
GORZONI, 2004).
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Vejamos uma tabela que resume os fatores de risco para AVC (CHAVES, 2000):
Resposta: letra B.
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Chegamos ao final de nossa aula.
Contamos com o engajamento, o estudo e a determinação de todos vocês!
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GABARITO
1. A
2. E
3. A
4. D
5. B
6. D
7. D
8. B
9. A
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NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos e Residências
REFERÊNCIAS