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A primeira teoria da arte, a dos filósofos gregos
propunha a arte como mimese, imitação da
realidade.
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Mas Aristóteles põe em causa que ela seja inútil.
Mentira ou não, a arte tem para ele um certo
valor na medida em que é uma forma de terapia.
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E é a defesa da arte que dá origem à estranha
visão segundo a qual uma coisa a que nos
habituámos a chamar forma está separada de
uma coisa a que chamamos conteúdo e ao bem
intencionado passo que torna o conteúdo
essencial e a forma acessória.
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quer dizer é que...” “O que X disse foi que...”), etc,
etc.
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um incómodo, um subtil ou não subtil assim
filistinismo (espertice, ignorância).
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Nietzsche (corretamente) diz “”Não há factos,
apenas interpretações”.
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Uma vez posta a questão que assombra a
consciência pós-mítica – a da propriedade dos
símbolos religiosos – os textos antigos, na sua
forma primitiva já não eram aceitáveis.
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A interpretação, supõe, portanto, uma
discrepância entre o claro significado de um
texto e as necessidades dos seus leitores
(posteriores). Procura resolver essa
discrepância.
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têm que reivindicar que a sua leitura já está no
texto.
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Todos os fenómenos observáveis estão
sustentados, como diz Freud, por conteúdos
manifestos.
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da mente situada numa esfera intemporal de
possibilidades.
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O presente é um desses tempos em que o
projecto interpretativo é largamente
reaccionário, sufocante.
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capacidade sensual, a interpretação é a vingança
do intelecto sobre a arte.
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A interpretação faz da arte manuseável,
conformável.
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Os que lêem Kafka como uma alegoria social
vêem estudos de caso das frustrações e
insanidades da burocracia moderna e da sua
entrega a um estado totalitário.
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