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Universidade Anhembi Morumbi

Escola de Artes, Arquitetura, Design e Moda


Curso: Design de Moda –6º período

Projeto Experimental – Inclusão social: Moda e Acondroplasia


Alejandra Ávila, Cindy Akemi, Mayara Alves, Marina Pimentel, Thais Leite e Verônica
de Carvalho.
Orientador: Prof. Dr. Geraldo Coelho Lima Júnior

Resumo

Este projeto tem como objetivo produzir uma coleção de 6 looks, sendo 4 deles
confeccionados, para o público de mulheres adultas com acondroplasia. Com o olhar
voltado para a inclusão social e seu papel na moda, o questionamento em torno das
interações entre as pessoas foi levantado e definido como ponto de interesse, além de
questões de igualdade e equidade, a partir das quais as etapas seguintes do projeto foram
norteadas. Dentre tais etapas, o uso, definido como sportwear, guia as escolhas de
materiais e modelagens, juntamente com o parâmetro sustentável, a função e os
parâmetros estéticos, trabalhando de forma cíclica, sempre se atentando à coerência
entre os questionamentos levantados, as práticas e o resultado final do projeto.

Palavras-chave: Design de Moda. Inclusão. Equidade. Interação. Acondroplasia.

Introdução

A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2006) define que
“pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de natureza física,
intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas”. Segundo
Auler (2012, p.8) o modo de viver realmente pleno tem como foco a interação de uma
pessoa com o meio onde vive, influenciando sua qualidade de vida.

Entende-se, portanto, que o sujeito com deficiência precisa superar diversas


barreiras em relação ao ambiente que ocupa, bem como em relação à sociedade da qual
faz parte. A necessidade de inclusão desse indivíduo se torna cada vez mais evidente,

1
uma vez que, “quando o indivíduo está e se sente incluído, têm mais chances de vencer
na vida, por se sentir mais seguro e ter de fato mais oportunidades” (PEREIRA; CRUZ,
2016, p. 4).

A invisibilidade desses indivíduos é percebida ao observar que, apesar de


existirem, no Brasil, 45,6 milhões de pessoas com deficiência (PcD), segundo o senso
feito pelo IBGE (BRASIL, 2010), raramente sua presença é percebida sem que haja um
motivo. Tal desproporcionalidade entre existência e visibilidade torna necessária a
inclusão dessas pessoas em relação ao acesso de produtos e serviços. Para Auler (2004,
p. 8) este acesso pode ter um grande potencial, para o mercado de moda.

A moda enquanto forma de expressão e sentimento de pertencimento é um dos


fatores que a distinguem como um dos instrumentos sociais com maior potencial
inclusivo para PcD, devendo ser democratizada e humanizada (AULER, 2012, p. 7).
Conforme afirmam Woltz e Carvalho (2008, p. 2 e 3) o poder de união ou exclusão que
a moda tem é tema comum entre as opiniões de estudiosos, que destacam este fator
como uma função da moda.

A inexistência de um mercado que atenda essas pessoas intensifica sua exclusão


da sociedade no geral, uma vez que o poder de escolha em relação à própria aparência
garante o sentimento de individualidade, e simultaneamente a inclusão desse indivíduo
no coletivo.

[...] quando essa pessoa é impossibilitada de seguir a moda, ela é, ao


mesmo tempo, impedida de acompanhar as mudanças da sociedade
[...] Para as pessoas que apresentam alguma necessidade especial, por
exemplo, o acesso à moda é restrito, e elas normalmente não podem
usufruir a “experiência do vestuário”1. (ibidem, p. 5)

Devendo ser considerado um direito básico de cada um, Thorén (1996 apud
WOLTZ; CARVALHO, 2008, p. 5) aponta que o desejo dominante entre pessoas
deficientes é o de poder escolher entre as roupas disponíveis no mercado, como
qualquer outro cidadão. Ainda, qualquer ação inclusiva deve garantir àquele a ser
incluso a mesma experiência daquele já incluído na sociedade, não devendo ser limitado
às opções escassas que não possibilitam que sua individualidade seja exercida.

1
WOLTZ e CARVALHO definem experiência do vestuário como “processo de escolha, compra e uso do
vestuário” apontando a conexão com “questões psicológicas e sociológicas, em virtude das sensações de
prazer e satisfação que proporciona, e também à sensação de inclusão, por possibilitar que a pessoa faça
parte de um grupo que compartilha dos mesmos gostos e estilo”

2
Enfrentando grandes dificuldades na aquisição de vestuário apropriado e
vivenciando a experiência de inclusão, pessoas com acondroplasia (comumente
conhecida como Nanismo) possuem necessidades específicas às quais o mercado não
está apto para atender, demonstrando grande falta de conhecimento, preparo e interesse,
o que torna a urgência da solução dos obstáculos relacionados à indumentária dessas
pessoas cada vez mais alta.

Moda e Inclusão

A moda e o vestuário são recursos valiosos utilizados cotidianamente por todas


as pessoas, consciente ou inconscientemente, como um retrato das preferências de cada
um. “Nota-se que o traje também tem a função de retratar individualidades, estilos de
vida” (FERREIRA; ARAGÃO2015, p. 15). Dessa forma, fica nítido que a indumentária
atende não somente o “confortável e funcional, mas deve satisfazer também às
necessidades de autoestima e bem-estar que as pessoas procuram ao comprar uma peça”
(THORÉN, 1996 apud WOLTZ; CARVALHO, 2008, p.6).

A moda como ferramenta de inclusão, tem crescido com certo atraso, “é um nicho
que começa a crescer em pequena escala ainda, é um mercado à espera de desenvolvimento,
contudo, tende a ser um bom negócio, dada à demanda e a carência do setor” (DAL BOSCO,
2014, p. 3). De acordo com a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência (2012
apud PEREIRA; CRUZ, 2016, p.5), moda inclusiva é uma proposta para incluir tipos de
corpos que a indústria de hoje não contempla.

Considerando que a sociedade persegue padrões de beleza incessantemente, a


PcD precisa fazer uso dos artifícios de vestuário para minimizar a grande diferença
entre o seu corpo e aquele considerado ideal pela indústria da moda. Indivíduos com
deficiência tendem a fazer mais esforços para se vestir adequadamente, justamente por
ser um mecanismo de tentar amenizar essa diferença (WOLTZ; CARVALHO, 2008).

Conforme Grave (2007, p.23) “a melhoria no vestuário será garantida ao


aumentar-se o grau de relacionamento entre o indivíduo e este [...]”, uma vez que
quanto mais as necessidades da PcD forem compreendidas, mais o produto facilitará sua
vida, melhorando a sua qualidade de vida e a forma como a sociedade se relaciona com
ela e vice-versa. Para atingir este objetivo é imprescindível que o desenvolvimento das
peças seja pensado a fim de abarcar a pessoa com deficiência, tendo atenção para não

3
evidenciar e potencializar sua exclusão, devendo minimizar seus esforços em relação ao
vestuário para ser verdadeiramente inclusivo.

Existem no Brasil cerca de 190 mil pessoas com acondroplasia2 (ASSOCIAÇÃO


GENTE PEQUENA DO BRASIL, 2011 apud CAMARGO; VALENTE, 2011, p.7), e,
apesar da inexistência de dados exatos e atualizados sobre o assunto, é sabido que
ocorre em 1 a cada 25.000 nascimentos (ORIOLI et al, 1986 apud KÖRBES et al, 2015,
p. 3). Há pouca informação e preparo da indústria para atender este público, que
encontra dificuldade em relação à vestimenta, uma vez que este tipo de nanismo afeta a
estatura, e as proporções do corpo (VARELLA, 2017). A inclusão deste indivíduo
através do vestuário precisa, necessariamente, abranger adequação de modelagem,
ergonomia e, concomitantemente, a estética, uma vez que

um vestuário adequado, com leitura mais contemporânea, funcional e


agradável esteticamente falando, proporciona ao usuário a união de
significados a tal ponto que qualquer roupa pode alterar seu humor e
mudar sua aparência física e emocional, levando a uma maior
qualidade de vida do mesmo. (DAL BOSCO, 2014, p. 10)
Acondroplasia

Tratando de condições que podem alterar o crescimento de um indivíduo, de


acordo com o Congresso Brasileiro de Pessoas com Nanismo (2017) “existem mais de
400 tipos catalogados, o mais comum é a acondroplasia [...] (ocorre em 75% dos casos
de nanismo)” e “trata-se de uma mutação genética que inibe o crescimento ósseo.” Visto
que pessoas com acondroplasia possuem membros menores e cabeça e troncos maiores
(além da baixa estatura) (SOUZA, 2008) (Figura 1) é com muita dificuldade que uma
peça criada para um corpo regular satisfaça as necessidades de uma pessoa com
acondroplasia, mesmo com ajuste.

2
A acondroplasia é caracterizada como um distúrbio genético autossômico dominante que afeta a
ossificação endocondral, constituindo uma das causas de nanismo. (CERVAN et al, 2008, p. 1)

4
Figura 1: Ilustração técnica de um corpo regular, um corpo regular proporcionalmente diminuído
e um corpo com acondroplasia, de estatura menos, membros curtos e tronco e cabeça maiores.
Fonte: Acervo do grupo.

O sujeito acondroplásico encontra dificuldades quanto à acessibilidade e


adaptação a um mundo projetado para pessoas de estatura considerada normal, sendo
que a “ausência de acessibilidade em produtos, ambientes e serviços, acabam
contribuindo tanto para a manutenção do preconceito quanto para a exclusão social”
(TAVARES et al, 2016, p. 4) dessas pessoas. Além das limitações físicas, esses
indivíduos “estão propensos a desenvolver distúrbios psicológicos relacionados ao
complexo de inferioridade e a insatisfação com a aparência física” (CERVAN et al,
2008, p. 2), uma vez que são privados de uma escolha que não seja somente fazer uso
do que está disponível devido à escassez. “Além da dificuldade de achar roupas que
estejam de acordo com seu estilo, [...] os vestuários encontrados no mercado atual,
possuem modelagens desenvolvidas para formas corporais regulares” (MOREIRA,
2015, p. 2).

Quando questionadas em entrevista sobre a disponibilidade de peças no


mercado, mulheres com acondroplasia apontam que mesmo que haja peças em
tamanhos pequenos que servem em seus corpos em lojas de departamento, elas
precisam estar atentas à altura de decote, que tipo de ajuste seria necessário e se o custo
benefício envolvendo o valor real da peça somado ao valor do conserto realmente é
viável.

A sensação de inferioridade e insatisfação no que diz respeito à aparência física


influencia diretamente na sua qualidade de vida (CERVAN et al, 2008, p. 1),

5
destacando a necessidade de um mercado que reverta essa carência. A real inclusão do
indivíduo com algum tipo de deficiência depende de o mesmo pertencer ao cotidiano
social, seja através da moda, a fim de facilitar seu dia a dia, ou por qualquer outro
aspecto (DAL BOSCO, 2014, p. 10), o que deve incluir a possibilidade de escolha de
um vestuário adequado tanto na funcionalidade, quanto na estética.

Conforme relatos das entrevistadas, o processo de compra e escolha do vestuário


pode ser um momento de lazer, mas também se tornar uma preocupação. Foi apontado
que é recorrente gostar e se interessar por uma peça, mas deixar de compra-la porque os
ajustes são muito complexos, e gerariam mais preocupação do que prazer.

No intuito de se adaptar à uma sociedade exclusiva, a pessoa acondroplásica


acaba por recorrer a alternativas bem distantes das ideais para tentar se vestir de forma
decente. Muitas vezes,

as alternativas que sobram a este público são: comprar roupas infantis


ou comprar peças de tamanhos convencionais e providenciar a
adaptação do tamanho. Como se pode notar, nenhuma dessas
alternativas é a ideal, pois a primeira limita o indivíduo ao uso de
peças voltadas a uma faixa etária diferente da sua e a segunda
compromete o caimento e modelagem da peça. (CAMARGO;
VALENTE, 2011, p. 4)

O nanismo tem sido objeto de estudo no meio científico, principalmente no que


se relaciona à área médica (KÖRBES et. al 2015), porém a falta de pesquisas na área do
design de moda continua sendo um empecilho na evolução do vestuário para
acondroplásicos. Somado à falta de pesquisa e interesse pelo tema,

a inexistência3 de uma tabela de medidas específica para o público


acondroplásico desestimula o atendimento deste nicho de mercado por
parte da indústria da moda e, principalmente, obriga o portador de
acondroplasia a adquirir peças de roupas destinadas a outro público e
adaptá-las ou encomendar a fabricação de uma vestimenta sob
medida. (CAMARGO; VALENTE, 2011, p. 5)
Se a oferta de produtos de vestuário de uso casual e cotidiano já é escassa, uma
disponibilidade específica pode ser considerada quase inexistente. O vestuário destinado
à prática esportiva, por exemplo, não pode ser adquirido na sessão infantil ou ser
ajustado a partir de modelagens feitas para proporções regulares, uma vez que a

3
As autoras desenvolverão uma tabela de medidas para este público com intuito de suprir essa
necessidade e aumentar o interesse do mercado em produzir vestuário adequado para este público.
Anterior a esse estudo, não havia tabela de medidas disponível no mercado.

6
necessidade ergonômica e funcional desse tipo de roupa é bastante objetiva. As
entrevistadas apontaram que muitas vezes acabam recorrendo à utilização de leggings e
camisetas convencionais para tal prática, uma vez que a roupa adequada tende a custar
ainda mais cara com o valor do ajuste, sendo desvantajoso.

Essa escassez pode ser prejudicial à saúde física e psicológica do sujeito com
acondroplasia, “isto porque o esporte deixou de ser apenas um exercício físico e passou
a ser um estilo de vida” (SILVA et al, 2005, p. 50) e privá-lo do acesso à essa
experiência pode significar a potencialização do sentimento de inadequação e
inferioridade, associado à uma sociedade que reforça padrões de beleza que envolvem
corpos magros. As entrevistadas alegaram que, apesar de se importarem em manter a
boa forma, se importam mais com a saúde do corpo em si.

Do ponto de vista de saúde, é importante que esse indivíduo se exercite


regularmente pelas mesmas razões que uma pessoa sem deficiência (como controle de
colesterol e hipertensão, por exemplo) mas principalmente porque

Além das dificuldades com alcance, outro fator afetado pela mutação
genética é a mobilidade. O portador de nanismo costuma sofrer de
degeneração precoce nas articulações, como a artrite, mesmo quando
criança. Como resultado, sentem muitas dores nas articulações e
dificuldades em caminhar longas distâncias ou permanecer muito
tempo em pé. Em alguns casos acabam fazendo uso de cadeiras de
rodas durante parte do dia para ajudar com a mobilidade. (ALVES;
ROMANO, 2015, p. 4)
Uma forma para prevenir e melhorar esses aspectos é a realização de sessões de
fisioterapia combinadas com exercício físico regular (ALVES; ROMANO, 2015, p. 4)
reforçando a necessidade da disponibilização de vestuário adequado para esse público
no intuito de aumentar sua qualidade de vida e equiparar as experiências disponíveis
para os mesmos e para pessoas não acondroplásicas sem maiores obstáculos, visto que
mesmo as instalações físicas de academias, por exemplo, não atendem suas
necessidades4.

Parâmetros Projetuais

O projeto aborda a inclusão social de pessoas com corpos invisíveis, mantendo


uma postura ética e responsável durante todo o seu desenvolvimento, desde a escolha do

4
No Brasil, atualmente há apenas uma academia destinada a pessoas com nanismo, localizada em
Itabaianinha, no Sergipe. O projeto foi iniciado devido à alta população de pessoas com nanismo na
cidade, definida pelo IBGE como 1 a cada 300 habitantes. (NAVARRO; ANTUNES, 2012)

7
público até a confecção das peças. É necessário, também, que possua características
sustentáveis que estejam de acordo com os três grandes pilares da sustentabilidade: o
social, o econômico e o ambiental, ao mesmo tempo em que atende aos parâmetros
estéticos, o uso e a função. Desta maneira, foi pensando nos parâmetros de forma
cíclica, aonde o mesmo tema possa corresponder à parâmetros diferentes. Para isso, foi
desenvolvido um mapa mental (Figura 2) que exemplifica a postura circular de
pensamento adotada.

Figura 2: Mapa mental ilustrando a inter-relação entre todos os parâmetros


Fonte: Acervo do grupo

8
Estético

Painel Semântico

Construído com o intuito de tornar figurativos os conceitos e contextos


estudados nas seções anteriores, o painel semântico foi pensado de forma que não
apresentasse limites, e que traduzisse a sobreposição entre as diferenças das pessoas
(representadas pelas cores diversas), bem como a forma como uma se relaciona (ou
deveria se relacionar) com a outra e a espontaneidade dessas relações.

O painel foi obtido derretendo pedaços de giz com jatos de ar quente, que
espirravam a cera de forma espontânea e aleatória (Figura 3).

Figura 3: Confecção do painel semântico


Fonte: Acervo do grupo

Feito de maneira simultânea, o derretimento de cores diversas gerou formas


orgânicas e cores mescladas, representando as relações humanas que se pretendia
anteriormente e resultando em um painel abstrato e tátil (Figura 4).

9
Figura 4: Painel semântico composto por diversas manchas coloridas que se sobrepõem e se misturam
aleatoriamente.
Fonte: Acervo do grupo

Conceito

A partir de brainstorm da leitura do painel, o conceito de Equidade e Interação


foi definido, uma vez que seus significados se relacionam diretamente com as sensações
causadas por ele.

De acordo com o Dicionário Michaelis (2017), a primeira palavra (equidade)


significa:
1 Consideração em relação ao direito de cada um independentemente
da lei positiva, levando em conta o que se considerado (sic) justo.
2 Integridade quanto ao proceder, opinar, julgar, equanimidade,
igualdade, imparcialidade, justiça, retidão.
3 Disposição para reconhecer imparcialmente o direito de cada um.

10
E, diferentemente de igualdade (que prevê dar exatamente o mesmo para todos)
(Figura 5), significa igualar as experiências de cada um de acordo com as suas
necessidades específicas.

Ainda segundo o Dicionário Michaelis (2017) a palavra interação significa “ato


de reciprocidade entre dois ou mais corpos”, “influência de um órgão ou organismo em
outro”, “qualquer atividade compartilhada” e “contato entre indivíduos que convivem”.
Utilizada juntamente com a palavra equidade, traduz como deve ser a relação saudável
entre os indivíduos tanto entre si, quanto com a sociedade.

Figura 5: A figura mostra os conceitos de igualdade e equidade de forma imagética; em igualdade todos
estão sobre o mesmo número de livros, porém apenas um alcança o objetivo, e em equidade todos tem
números diferentes de livros, mas todos alcançam o objetivo
Fonte: https://educacao.uol.com.br/colunas/priscila-cruz/2017/03/29/a-distante-busca-pela-equidade.html

As formas para a coleção são orgânicas e a silhueta é a pera, por respeitar a


forma orgânica do corpo dos acondroplásicos. O visual das peças deve ter permanência
estética nas modelagens e a cartela de cores (Figura 6), é composta de três cores neutras
(bordô, marinho e branco ou off white) e três cores vibrantes (azul claro, verde claro e
laranja). Assim, as cores neutras estão presentes nas bases, sendo mais relevantes na
coleção, e os detalhes (como galões, vivos e recortes) trarão as cores mais vivas,
presentes também na estamparia localizada inspirada no painel semântico.

11
Figura 6: Cartela de cor composta pelos pantones 17-1562 (laranja), 14-
0445 (verde), 17-4433 (azul claro), 19-4027 (marinho), 19-1724 (bordô) e
11-0602 (off white)
Fonte: Acervo do grupo

Sociocultural
Definiu-se que para atender o parâmetro sociocultural, o público alvo é formado
por mulheres adultas com acondroplasia que praticam atividades esportivas. De acordo
com entrevistas realizadas com essas mulheres foi apontado que, muitas vezes, não é
possível utilizar-se de roupas adequadas para práticas esportivas, uma vez que, para
elas, as peças disponíveis nas proporções de corpos regulares não atendem sua função
adequadamente, deixando a usuária desconfortável.

Uso e Função

Para atender ao uso esportivo, o desenvolvimento foi focado em respeitar os


limites ergonômicos e as necessidades dos corpos acondroplasicos. Assim, o uso de
tecidos de grande potencial expansivo e elásticos em posições estratégicas torna as
peças duráveis e confortáveis em função do uso e se adequem às mudanças do corpo no
decorrer da vida, além de contar com tecidos específicos para tal uso e função, como as
malhas de dry-fit e a malha Body Br, que permitem transpiração, resistem ao uso intenso
e possuem tecnologia que agrega à sua função, como regulador de temperatura, secagem
rápida ou protetor solar e a criação de modelagens próprias para esse público, que
respeitem suas medidas e limitações (Figura 7).

12
Figura 7: Moldes criados pelo grupo especialmente para o púlico acondroplásico.
Fonte: Acervo do grupo

Mercado

Tendo em vista que o mercado não oferece uma base adequada para os corpos
do público com acondroplasia, além do próprio nicho Sportwear não possuir qualquer
linha destinada a corpos menores, viu-se a possibilidade de criar algo inédito e
necessário.

Nas entrevistas também foi dito que quando encontram peças para seus corpos,
estas são de cadeias fast-fashion5, que oferecem certa variedade, porém com pouca
durabilidade e qualidade. Assim, posicionando-se contra o ofertado, viu-se a
possibilidade de adotar a postura de produção e mercado slow-fashion6, relacionando-se
diretamente com o parâmetro sustentável abordado a seguir.

5
Fast Fashion: Segundo o Sebrae (2015) “em português significa moda rápida, é o termo utilizado para
designar a renovação constante das peças comercializadas no varejo de moda.”
6
Slow Fashion: “possui como principal objetivo a conscientização da redução do ritmo produtivo do fast
fashion a fim de obter um conceito de produto sustentável. Por meio de uma peça de vestuário produzida
em pequena escala, com alta durabilidade e de princípios sustentáveis é possível agregar valor e gerar
diferenciação de mercado.” (NISHIMURA; GONTIJO, 2016)

13
Sustentabilidade

Contrastando com o que é ofertado pelo mercado, citado anteriormente, o


parâmetro sustentável adotado envolve criar em uma coleção a partir do uso de
materiais duráveis e resistentes somado à política ética de mercado e produção. Desta
maneira, os materiais, além de alta qualidade, são 100% nacionais, adquiridos em lojas
cuja preocupação com a sustentabilidade faça parte de seus fundamentos, além de a mão
de obra proveniente de pequenas e microempresas a fim de apoiar os pequenos
produtores brasileiros. Sendo assim, como ação sustentável, para dar continuidade ao
projeto, será criada uma plataforma online para que mais pessoas tenham acesso à
pesquisa e dados coletados, disponibilizando também moldes e tabelas de medidas, o
acesso a essa plataforma online virá através de tags colocadas nas peças, que além do
link, contêm informações sobre quem fez as peças e sobre a acondroplasia. (Figuras 8 e
9)

Figura 8: Tag da marca e local para informações.


Fonte: Acervo do grupo.

14
Figura 9: Tamplete do web site www.modaeacondroplasia.wixsite.com/inicio
Fonte: Acervo do grupo.

Ilustrando os parâmetros sustentáveis atingidos pelo projeto, segue a tabela de


sustentabilidade (Tabela 1):

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Tabela de Sustentabilidade
Critério Pontuação
-1 0 +1
Peças
Possui propriedade estética? X
Possui propriedade semântica? X
É durável? X
É usável? X
É autêntica? X
Design
Possui durabilidade estética? X
Atende às funções do produto vestuário? X
É adequado ao processo de produção? X
Ecodesign
Pré-produção
Utiliza materiais renováveis, reciclados (áveis)? X
Emprega algum princípio de redução, reuso ou reciclagem no X
processo?
Estende o ciclo de vida do produto? X
Uso
Prevê o uso intenso do produto? X
Prevê o uso mesmo com as mudanças de estação e tendências de moda? X
Prevê a possibilidade de o produto não precisar ser lavado e/ou X
passado?
Total +9 Total em 71,42%
porcentagem
Tabela 1 – Tabela de sustentabilidade que analisa de forma didática se o produto é ou não
sustentável com base em perguntas que avaliam requisitos tais quais pré-produção, design e
produção de um produto, no caso da tabela deste projeto, o resultado foi 100% sustentável.
Fonte – BRANDÃO, Romário. SANTOS, Caroline Rocha Monteiro dos. “Saborear”. Trabalho
de Conclusão de Curso. Curso de Design de Moda. Universidade Anhembi Morumbi. São Paulo,
2013.

A tabela de sustentabilidade demonstra em que pontos abordados nosso projeto


se mostra sustentável, sendo em sua maioria propriedades estéticas e semânticas, uma
vez que desenvolvido a partir do painel, há a preocupação de aplicar o slow-fashion não
apenas na escolha de materiais, mas na criação de moldes que respeitem as possíveis
mudanças que o corpo da usuária venha a ter como também as possíveis mudanças de
tendências, compreendendo que as peças possam ter um uso intenso, e ainda assim,
prolongando seu ciclo de vida útil.

16
Coleção

Composta por 6 looks, sendo 4 deles confeccionados, a coleção é direcionada ao


sportwear para mulheres adultas com acondroplasia. Contando com bolsos e soluções
estrategicamente localizadas, as peças também contêm estamparia desenvolvida a partir
do painel semântico em detalhes como palas, vivos, galões e recortes, utilizando técnica
de sublimação.

Figura 10: Coleção completa composta de 6 looks, sendo 4 confeccionados.


Fonte: Acervo do grupo

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Figura 11: Look 1 (confeccionado) – top estampado; calça com pala, bolso e vivos e jaqueta com
estampa central posterior e vivos.
Fonte: Acervo do grupo

No primeiro look o top é confeccionado com malha Bi Elastic estampado, exceto


no forro da frente, a calça com malha Body Br com vivos estampados em verde e pala
dobrável com estampa e bolso. A jaqueta bomber é feita com malha Bi Elastic na gola,
nos punhos, nas costas e na frente, sendo inteira forrada de malha dry-fit, presente
também nas mangas, e com bolsos embutidos, os detalhes da jaqueta estão na estampa
centralizada nas costas, nos vivos estampados.

Figura 12: Look 2 (não confeccionado) – top


com bolso interno e drapeado e short com
elástico e cadarço. (headfone meramente
ilustrativo passa passagem do fio)
Fonte: Acervo do grupo

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O top é confeccionado em malha Body Br e tem recorte vazado posterior com
detalhe drapeado. A frente do top é dublada, com zíper lateral, funcionando como um
bolso, contando com abertura no centro do decote interno para passagem do fone de
ouvido. O short é confeccionado em moletinho, com detalhes em galão contrastante,
elástico na cintura e cadarço colorido.

Figura 13: Look 3 (confeccionado) – top com


bolso e bermuda com falsa saia.
Fonte: Acervo do grupo

O top possui bolso frontal e interno no recorte da frente com passagem para fone
de ouvido, limitada por pesponto, possui pala e galões estampados e costas com recorte
vazado. Os detalhes em bordô são de malha Body Br, a pala e galões de malha Bi
Elastic e forro de malha Top. A bermuda é de malha Body com falsa saia estampada em
malha Top.

19
Figura 14: Look 4 (confeccionado) – blusa de manga
longa com bolso posterior e short saia
Fonte: Acervo do grupo

Confeccionada com malha Bi Elastic e forrada na frente de malha Top, a blusa


possui bolsos com elástico na parte posterior, com detalhe em vivos de malha Top. O
short saia é forrado e feito em malha Bi Elastic, com saia frontal em malha Top, ambas
estampadas.

Figura 15: Look 5 (confeccionado) - macaquinho que simula um vestido e uma pochete dupla face
Fonte: Acervo do grupo

O macaquinho foi feito em malha Body, garantindo a firmeza da peça, o recorte


estampado é dublado e feito de Malha Bi Elastic, assim como o galão estampado. Como

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detalhe, há um vivo estampado em laranja na costura do recorte. A pochete entra como
acessório, podendo ser usada de ambos os lados, sendo que em um deles há um suporte
para garrafa d’água.

Figura 16: Look 6 (não confeccionado) – top com vivo, regata e calça jogger com bolso
Fonte: Acervo do grupo

A calça é feita em moletinho e teria bolsos embutidos nas laterais com


fechamento em zíper. O top é em malha Body Br, que garante sustentação e possui
detalhe em vivo laranja. A regata com cavas amplas, bolso estampado e modelagem
folgada seria feita em malha dry-fit.

Considerações Finais

Apesar da falta de dados concretos sobre a acondroplasia, informações escassas


sobre ergonomia e modelagem e a dificuldade em encontrar mulheres abertas a
entrevistas, o projeto revelou grande potencial para continuidade do estudo e a
necessidade de divulgação das conclusões do grupo e dos dados coletados durante o
semestre, sendo assim, através de um portal na internet, reunindo vídeo aulas de
modelagem, tabela de medidas gradada e moldes específicos a serem desenvolvidos
para este público, utilizando da economia criativa para transformar o produto em uma
forma de propagar informações, soluções e instrumentos para que mais pessoas possam
se beneficiar dos mesmos.

21
Cumprindo com o papel do designer, o presente projeto buscou solucionar
problemas presentes no cotidiano de pessoas com acondroplasia a fim de melhorar sua
qualidade de vida e promover sua integração na sociedade.

Com possíveis participações colóquios de moda, feiras de design e eventos de


inclusão, o grupo buscará abranger o máximo de pessoas possível, despertando o
interesse de pessoas acondroplásicas, ou não, em pesquisar e expandir esse mercado, de
forma a compartilhar conhecimento e proporcionar uma moda cada vez mais inclusiva.

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Referências Bibliográficas

AULER, Daniela. MODA INCLUSIVA, CONSIDERAÇÕES E NOVIDADES NO


PROJETO DE VANGUARDA DA MODA BRASILEIRA. São Paulo: SEDPcD, 2014.

AULER, Daniela. MODA INCLUSIVA: PERGUNTAS E RESPOSTAS PARA


ENTENDER O TEMA, disponível em
http://pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/usr/share/documents/MODA_INCLUSIVA_DIG
ITAL_CARTILHA_FINAL.pdf acessado em 28/08/2017 às 23:29

ALVES, Cláudia S., ROMANO, Fabiane V. DESIGN E TECNOLOGIA ASSISTIVA:


PRODUTO PARA O PÚBLICO COM NANISMO. 2015 Disponível em
http://janainaramos.com.br/idemi2015/anais/06/143287.pdf acessado em 28/08/2017 às
23:32

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