Projeto Estradas 2 (Grupo 15)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - UFPE
CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Natália Araujo Rangel Bezerra

Paulo Henrique Longo de Melo
Ricardo Brandão Barros Sá
ESTRADAS E TRANSPORTES 2 - CA
Projeto de Pavimentação de trecho da rodovia BR 232
RECIFE
2016

2
Sumário
1. Apresentação – Pág. 3
2. Estudos de tráfego – Pág. 4
2.a. Pavimento flexivel – Pág. 5
2.b. Pavimento rígido – Pág. 6
3. Análise das Jazidas – Pág. 7
4. Dimensionamento do pavimento flexivel – Pág. 11
5. Quantidades do pavimento flexivel – Pág. 12
6. Dimensionamento do pavimento rígido – Pág. 14
6.a. Sub-base Estabilizada Granulometricamente – Pág. 18
6.b. Sub-base de Solo Cimento – Pág. 22
6.c. Sub-base de Concreto Compactado a Rolo – Pág. 26
7. Conclusão – Pág. 30
8. Anexos – Pág. 31
1. Apresentação

Neste projeto iremos dimensionar o pavimento para um trecho da nova pista

da rodovia BR-232, com extensão de 32 km. O projeto levará em consideração dois
tipos de pavimento, um rígido (com período de projeto de 20 anos) e um flexivel
(com período de projeto de 8 anos).
Projeto desenvolvido como substituição ao Segundo Exercício Escolar da

disciplina Estradas e Transportes 2, ministrada pelo professor Maurício Renato Pina
Moreira.
Devido a rodovia BR-232 ser de grande importância para o estado, e muito

utilizada para transporte de cargas, iremos dimensionar os pavimentos para o
tráfego de veículos pesados com diferentes tipos de eixos: Caminhões Médios (eixos
simples), Ônibus (eixos simples), Caminhões Pesados (Eixos Simples, Eixos Tandem
Duplo, Eixos Tandem Triplo) e Reboques e Semi-Reboques (Eixos Simples, Eixos
Tandem Duplo, Eixos Tandem Triplo).
O dimensionamento do pavimento de concreto utilizará os critérios de Fadiga

e de Erosão e serão testadas três tipos de sub-base: granular, solo-cimento e
concreto compactado a rolo.
2. Estudos de Tráfego
No estudo de tráfego iremos calcular o número N para os dois tipos de

pavimento. O cálculo do número N (número de repetições de carga do eixo padrão)
será efetuado de acordo com as cargas por eixo da AASHTO e do Método do Corpo
de Engenheiros (USACE), separadamente ano a ano.
Para isso precisamos fazer uma análise histórica para avaliar as solicitações
que o pavimento já sofreu pelo tráfego e com isso determinar qual será o tráfego
futuro para que o pavimento seja dimensionado para suportar essas solicitações
durante todo o seu período de projeto.
a. Pavimento Flexível
Para o dimensionamento do pavimento flexível, o período de projeto (P) é de

8 anos, com a obra terminada em dezembro do ano de 2019, ou seja, o pavimento
será utilizado a partir do ano de 2020 e sua vida útil será prevista para o ano de
2027.
Ao analisar os dados do histórico de uso de tráfego (Tabela 1 do Anexo),

achamos que a regressão que mais se encaixava com a série foi o ajuste exponencial
para todos os tipos de veículos. A regressão pode ser visto no Anexo (Tabela 2).
Depois fizemos a projeção da solicitação de tráfego futura e pudemos calcular o
novo VMD (Volume Médio Diário de Tráfego -Veículos/dia), obtendo assim um
VMD8 = 1549 (Vide Tabela 3 do Anexo).
Consideramos que o tráfego gerado represente 50,0% do tráfego atual com o

seu crescimento vegetativo, ao longo da vida útil do pavimento, assim (!"# = 1,5).
Como esse trecho da rodovia em questão é de pista-dupla, considera-se 80% do
volume em um sentido. Assim, o fator da faixa de projeto (!!" = 0,8). Com o uso
da seguinte formulação: !"# = !"#8 ∗ !"# ∗ !"# encontramos VMD = 1859.
O resultado do estudo de tráfego para o pavimento flexível é o Número N

que é obtido utilizando a relação a seguir:
𝑁=365*𝑃*𝑉𝑀𝐷*𝐹𝑒*𝐹𝑐*𝐹𝑟.
O cálculo do Fc foi feito pelo método do USACE e do AASHTO (Tabela 5 no

Anexo) e é adotado o maior entre os dois. O Fc calculado foi de 6,48. Este valor é
obtido considerando uma média ponderada na qual os pesos são a participação de
cada tipo de veículo (o VMD8 de cada um).
O Fe (Fator de Eixo) é obtido fazendo a média ponderada de cada tipo de

veículo, utilizando seus respectivos números de eixos e o seu respectivo VMD. O Fe
calculado foi de 2,28 (Tabela 4 do Anexo).
O fator Fr (Fator Climático Regional) é de 1,4, pois foi considerada uma

precipitação pluviométrica média anual na região de 1300 mm.
Assim, N = 2,18*108 .
b. Pavimento Rígido
Para o pavimento rígido, o período de projeto é de 20 anos (P = 20), com a

obra também sendo concluída no ano de 2019, ou seja, prevista para uso no ano
de 2020. O pavimento terá vida útil até o ano de 2039.
A partir da série histórica de VMD (Tabela 1 do Anexo), fez-se a análise de

regressão linear e a projeção para os anos de 2020 a 2039 considerando cada
tipo de veículo. A tabela 6 do Anexo mostra os resultados desta projeção, bem
como o cálculo do VMD20 e do NE.
𝑁E=365*𝑃*𝑉𝑀𝐷*𝐹tg*𝐹fp*𝐹e.
O valor encontrado para NE = 39,989,400.
A tabela abaixo representa resumo do cálculo com a soma das frequências

absolutas de cada carga por eixo:
QUADRO DE RESUMOS
EIXO SIMPLES EIXO TANDEM DUPLO EIXOS TANDEM TRIPLO
CARGA POR FREQUÊNCIA CARGA POR FREQUÊNCIA CARGA POR FREQUÊNCIA
EIXO(tf) ABSOLUTA EIXO(tf) ABSOLUTA EIXO(tf) ABSOLUTA
12 2171254 22 2405671 28 2139718
11 3150446 21 265954 27 664884
10 3027018 20 435197 26 1910030
9 3426562 19 398930 25 1172614
8 2255262 18 265954 ≤ 24 2423804
7 2844810 17 737417
≤ 6 6491948 16 737417
15 1172614
≤ 14 1891897
Σ 23367300 Σ 8311050 Σ 8311050
Σ 39989400

3. Análise das Jazidas
Para a construção do pavimento flexivel foi feito uma análise sobre quatro
jazidas com o intuito de conhecer seus materiais e determinar quais das jazidas são
indicadas para ser usada na base ou na sub-base. Os dados das jazidas estão
especificados abaixo:
JAZIDA J1 J2 J3 J4
FAIXA
B F F/F F/F
GRANULOMÉTRICA
P40 (%) 12 30 18 21
P200 (%) 4 12 14 15
LL (%) 7 14 17 18
IP (%) 2 7 9 7
CBR (%) 82 31 32 25
EXPANSÃO (%) 0.1 0.7 0.6 0.7
D MAX (kg/m³) 2,100 2,090 2,040 2,060
D IN SITU (kg/m³) 1,640 1,650 1,610 1,620
LA (%) 15 23 33 22
EA (%) 48 29 27 28
VOLUME
145,000 85,000 125,000 75,000
DISPONÍVEL (m³)
LOCALIZAÇÃO (km) 5.1 15.2 18.9 26.7
DISTÂNCIA FIXA (km) 1.9 1.1 1.5 1.3

Baseando-se na norma do DNIT 141/2010 – ES pudemos analisar as

exigências para cada tipo de uso do material obtido das jazidas e indicar qual será
sua destinação, base ou sub-base.
O material para ser usado na sub-base precisa cumprir os seguintes

requisitos:
• CBRmin ≥ 20%
• IG = 0
• Expansão ≤ 1%
O material para ser usado na base é mais exigente e precisa passar por
critérios mais rigorosos:
• Granulometria da faixa específica

• P200 ≤ ⅔ P40
• LL ≤ 25%
• IP ≤ 66%
• CBR ≥ 80%
• Expansão ≤ 0,5%
• Ensaio Los Angeles ≤ 55%

O quadro da análise das jazidas identificou que apenas a Jazida 1 serve para a
base e todas as 4 jazidas servem para a sub-base.
Utilização da Jazida
BASE J1 J2 J3 J4
P200 ≤ (2/3)P40 TRUE TRUE FALSE FALSE
LL ≤ 25% TRUE TRUE TRUE TRUE
IP ≤ 6% TRUE FALSE FALSE FALSE
EA > 30% TRUE FALSE FALSE FALSE
CBR ≥ 80% se N > 5x10^6 TRUE FALSE FALSE FALSE
Expansão ≤ 0,5% TRUE FALSE FALSE FALSE
Pode ser usada? Sim Não Não Não
SUB-BASE J1 J2 J3 J4
LA ≤ 55% TRUE TRUE TRUE TRUE
IG = 0 TRUE TRUE TRUE TRUE
CBR ≥ 20% TRUE TRUE TRUE TRUE
Expansão ≤ 1% TRUE TRUE TRUE TRUE
Pode ser usada? Sim Sim Sim Sim

Após essa etapa, é necessário averiguar se as jazidas possuem volume

suficiente para suprir a demanda de uso da base e sub-base por todo o trecho da
rodovida. Para ser feito é preciso calcular primeiro as espessuras da base e da sub-
base.
Com o valor da espessura podemos calcular o volume compactado necessário

de material para sua construção. Como as densidades do material da jazida são
diferentes da densidade do material compactado, é preciso calcular qual deve ser o
volume escavado das jazidas. As densidades de cada jazida estão especificadas na
tabela mais acima.
Apenas a jazida 1 pode ser usada para a base então temos que verificar se a
mesma possuia volume suficiente para suprir a demanda. Foi verificado que a jazida
1 possui material para fornecer para construção de toda a base e ainda sobra para
também fornecer para a sub-base. A DMT calculada para o caso da distribuição da
jazida 1 para a base foi de 13,61 Km.
Para a sub-base, como todas as jazidas irão entrar na distribuição de

material, foi preciso calcular os comprimentos que cada jazida irá contribuir de
acordo com o seu volume disponível. Verificou-se que as Jazidas 1, 2 e 4 possuíam
volumes disponíveis menores do que a demanda, sendo assim colocamos um
comprimento logo abaixo do comprimento máximo para que o volume fosse
adequado e se redistribuíu o restante da demanda para a jazida 3 que possui maior
volume disponível.
Depois de se encontrar a distribuição adequada de material dependendo do

volume disponível de cada jazida nós calculamos o DMT e encontramos o valor de
4,07 Km.
Mais detalhes da distribuição pode ser visto na tabela e nas imagens abaixo:
Base
Jazida Sub-trecho Demanda(m³) Volume disponível (m³)
L (Km) Ve (m³/Km)
5.1 2386.509146 12,171.20 145,000
J1
26.9 2386.509146 64,197.10
Σ 76,368.29 145,000
Sub-base
Jazida Sub-trecho Demanda(m³) Volume disponível (m³)
L (Km) Ve (m³/Km)
J1 7 9673.317073 67,713.22 68,632
J2 8.8 9568.906667 84,206.38 85,000
J3 8.4 9572.034783 80,405.09 125,000
J4 7.8 9606.212346 74,928.46 75,000
Σ 307,253.15 353,632

Imagem referente a distribuição de material da Jazida 1 para a base.

10
Imagem referente a distribuição de material das 4 jazidas para a sub-base.

11
4. Dimensionamento do pavimento flexivel
Nesta etapa vamos definir quais são as espessuras das camadas do

pavimento flexível. O valor do revestimento R vai depender do valor de N. Devido ao
valor de N = 2,18*108 ser maior que 5*107 então o revestimento deve ser de CBUQ
com R ≥ 12,5 cm.
No entanto como essa espessura é muito grande para se usar CBUQ vamos
usar a solução Binder para diminuir essa espessura de CBUQ e utilizar uma camada
de ligação de PMQ.
A espessura da sub-base foi calculada em 56 cm e a espessura da base foi

adotado o valor mínimo, 15 cm, utilizando o CBRSB mínimo de 20% através da
formulação:
H = 77,67*N0,0482*CBR-0,598
Assim, as espessuras das camadas serão as seguintes:
B 15 cm
SB 56 cm
Rtotal 14 cm
R (CBUQ) 4 cm
R (PMQ) 10 cm

12
5. Quantidades do pavimento flexivel
A tabela a seguir representa a quantificação dos materiais necessários para a

construção do pavimento flexível:
DMT
Item Descrição Unidade Quantidade
(km)
Escavação de Material Adicional
1 m³ 22,400.00 1.00
para Ragularização do Subleito
2 Regularização do Subleito m² 458,560.00 -
Execução de Sub-base
3 Estabilizada m³ 307,253.15 4.07
Granulometricamente
Execução de Base Estabilizada
4 m³ 76,368.29 13.61
Granulometricamente
5 Área de Imprimação m² 390,400.00 -
Aplicação e Transporte de
6 t 468.48 800.00
Ligante Asfaltico (CM-30)
7 Execução de PMQ t 54,144.00 -
8 t 2,977.92 800.00
Ligante Asfaltico para PMQ
9 Execução do CBUQ t 22,118.40 -
10 Ligante Asfaltico (CAP-20) para t 1,327.10 800.00
CBUQ
Execução Tratamento Superficial
11 m² 160,000.00 -
Simples (TSS)
12 Ligante Asfaltico (CAP-20) para t 208.00 800.00
TSS

Para o item 1, a quantidade de material foi obtida admitindo um valor de 700

3
m /km de material adicional que deve ser escavado para a regularização do subleito.
Para um trecho de 32 km, fez-se 700x32=22400m3. A DMT é admitida como de 1km.
O item 2 foi calculado da seguinte forma: L = 12,20 + 3*(B + SB) = 14,33m.

Assim encontramos A = 458560 m².
Item 3, foi obtido multiplicando os volumes escavados de cada jazida pelo

seu comprimento de influência respectivo. Assim, obtivemos o valor de Vt =
307253,15 m³. A DMT foi de 4,07 km.
O item 4 foi feito similarmente ao item 3 e foi obtido um Vt = 76368,29 m³ e

uma DMT de 13,61 km visto que apenas a Jazida 1 vai server para fornecer material
para a base.

13
No Item 5, o quantitativo obtido foi de 390400 m2 para imprimação. Este

número é obtido multiplicando-se a largura da via pela extensão, ou seja,
12,2x32000. Não há DMT.
O cálculo do item 6 é feito multiplicando a taxa de imprimação de 1,2 kg/m²

pela area de imprimação do item 5, obtendo assim 468,8t. A DMT é de 800 km para
os produtos asfálticos.
O item 7 é a execução da camada ligante de PMQ. Para isso considerou o

consumo de PMQ por m³ (t/m³) = 2,35 e multiplicou pelo seu volume V =
7,2m*0,10*32000 m³. Não há DMT.

O item 8 é 5,5% do item 7, encontrando assim 2977,92t. DMT = 800 Km.
O item 9 é a quantidade de material para o CBUQ usado no revestimento do

pavimento. Será dado pela multiplicação do consumo de CUBQ por m³ (t/m³) = 2,4
pelo volume V = 7,2m*0,04*32000 m³. Não há DMT.
O item 10, calcula-se o valor de 1327,1t de CAP 20 que é admitido como

sendo 6% da quantidade de CBUQ do item 9. A DMT é 800 km.
Para o item 11, execução de TSS (Tratamento Superficial Simples), o

quantitativo é obtido fazendo A = 2x2,5mx32000m = 160000 m² por termos dois
acostamentos de 2,5 metros de largura e 32000 metros de extensão. Não há DMT.
Para o item 12, obtém-se o valor de 208t de ligante asfáltico para TSS (CAP
20). Este valor é calculado fazendo [(1,3kg/m2 x item 11) /1000]. A DMT também é
de 800 km.

14
6. Dimensionamento do pavimento rígido
O pavimento rígido será feito de concreto. A vantagem entre usar um

pavimento rígido e um flexível se dá basicamente na distribuição de tensões dos
esforços solicitantes para a fundação. Enquanto o pavimento flexível distribui a carga
para uma pequena área, o pavimento de concreto tem uma distribuição da carga
para uma grande área, o que gera uma menor pressão na fundação do pavimento.
As imagens abaixo ilustram melhor o fenômeno.
Iremos dimensionar o pavimento de concreto de acordo com o método

PCA/84 (Portland Cement Association), no qual descobriremos qual é a menor
espessura adequada para se adotar para o pavimento em que ele satisfaça os dois
critérios adotados: Erosão e Fadiga.
Para o cálculo da espessura primeiro precisamos escolher qual será o tipo da

sub-base. Iremos dimensionar para três tipos de sub-base e cada uma com sua
espessura especificada no projeto:
• Sub-base granular com espessura de 15 cm;

• Sub-base de solo-cimento com espessura de 15 cm;
• Sub-base de concreto rolado com espessura de 12,5 cm.
De acordo com o Método de Westergaard iremos considerar a teoria do

liquido denso em que os deslocamentos serão proporcionais à pressão exercida.
Assim, podemos encontrar o K (coeficiente de recalque ou módulo de Westergaard)
respectivo de cada camada. Para efeito de projeto, correlacionaremos o valor do K
com o CBRSL = 4%.

15
De acordo com o CBRSL pudemos encontrar os valores de K que serão

mostrados na tabela abaixo:
Coeficiente de recalque k (Mpa/m) 30
Coeficiente de recalque no topo do sistema

(Mpa/m)KSISTEMA
a)Sub-base granular c/ 15cm 38
b)Sub-base de solo-cimento c/ 15cm 108
c)Sub-base de concreto rolado c/ 12,5cm 118

Para fatores de cálculo, adotaremos a gravidade com valor de g = 9,8 m²/s, a

resistência característica de projeto de tração na flexão fctM,k = 4,5 Mpa e o fator de
segurança de carga Fc = 1,2 devido ao tráfego com cargas pesadas.
O critério da Fadiga será o primeiro considerado para calcular a espessura do

pavimento rígido. A fadiga é devido à aplicação de esforços repetidos, que podem
levar o pavimento de concreto ao colapso. Devido a este fenômeno, podem começar
a aparecer trincas no pavimento, chamadas de trincas capilares. Se não forem
tratadas ou seladas, as trincas irão se interligar devido à infiltração de água. Caso
continue sem tratamento da fadiga as trincas irão enlarguecer e levarão o pavimento
à ruptura. Formas de se mitigar a fadiga é com o aumento da espessura da placa ou
o uso de acostamento de concreto. No entanto, neste projeto consideraremos o
acostamento com tratamento simples, sem concreto.
O Fator de fadiga é calculado através da divisão da tensão equivalente pela

resistência característica de projeto de tração na flexão. A tensão equivalente é
inversamente proporcional ao coeficiente de recalque no topo do sistema da sub-
base.
O segundo critério considerado será a Erosão. A erosão é responsável por

criar um “batente” (desníveis) entre uma placa e outra devido à passagem de cargas
pesadas.
O Fator de Erosão é tabelado e é inversamente proporcional ao valor do

coeficiente de recalque no topo do sistema da sub-base.
A erosão pode ser mitigada pelas mesmas formas de como mitigar a fadiga,
com o uso de acostamento de concreto ou aumento da espessura do pavimento.
Como dito anteriormente, para este projeto dimensionaremos sem o uso de
acostamento de concreto. No entanto, a melhor forma encontrada é a de utilizar
barras de transferências nas juntas transversais. As barras distribuem as tensões
entre as placas e evita a formação dos desníveis. A distribuição das tensões pode ser
vista com mais detalhes nas imagens abaixo:

16
Vista em planta do uso de barras na junta transversal das placas.
Caso de pavimento de concreto sem barras de transferência. Pode-se ver

claramente o desnível criado devido as solicitações de cargas pesadas.
Caso de pavimento rígido com o uso de barras de transferência. Neste caso

as tensões são melhores distribuídas e diminuem o risco de erosão do pavimento.

17
O procedimento de cálculo da espessura exige o conhecimento da

distribuição de frequência das cargas por tipo de eixo. As informações necessárias
para o dimensionamento do pavimento de concreto são:
• cargas por eixo simples, tandem duplo e tandem triplo;

• fator de segurança para as cargas;
• gravidade;
• número previsto de repetições das cargas por eixo durante o período de
projeto;
• Número admissível de solicitações
Tendo em mãos esses valores, será feito o cálculo do consumo de fadiga e

dano por erosão, em porcentagem, que seria a divisão do número previsto de
repetições pelo número admissível de repetições. O número admissível de
solicitações é encontrado com o auxílio de ábacos. São usados 2 tipos de ábacos, um
para o critério de fadiga e outro para o de erosão. No ábaco traçamos uma reta que
ligue a carga solicitante e o fator de fadiga/erosão referente e encontraremos o
número admissível de solicitações. O traçado de todos os ábacos pode ser
encontrado no Anexo (Ábacos de 1 a 9).
Ao se somar todos os consumos de fadiga ou dano por erosão, de todas as

cargas e de todos os eixos, se encontrarmos um valor menor que 100% indicada que
a espessura adotada para o pavimento é adequada para suprir todas as solicitações
referentes àquele período de projeto de 20 anos. Caso encontremos um valor maior
que 100% indica que a espessura não é suficiente para aguentar as solicitações
previstas.

18
a. Sub-base Estabilizada Granulometricamente
Sub-base estabilizada granulometricamente é a camada granular de

pavimentação executada sobre o subleito ou reforço do subleito, obtida através da
mistura e pulverização, umedecimento ou secagem dos materiais, seguidas de
espalhamento, aeração, homogeneização, compactação e acabamento da camada
de sub-base, até a espessura projetada, de acordo com os alinhamentos, cotas e
seções transversais indicadas no projeto, obedecendo estas especificações
Para este projeto usaremos uma sub-base de 15cm de espessura e

calculamos a menor espessura possível do pavimento de concreto que pode ser
adotada para os seguintes métodos: critério da fadiga; critério da erosão sem barra e
critério da erosão com barra.
A. Critério de fadiga
Espessura da placa 27 cm
ES ETD ETT
Tensão Equivalente 1.20 1.14 0.88
Fator de Fadiga 0.27 0.25 0.19

Carga por
Carga* Carga* Nº Admissível de Nº previsto de Consumo de
Eixo
FSC (tf) FSC (KN) repetições repetições fadiga
Simples
12 14.4 141.3 5500000 2171254 39.47733818
11 13.2 129.5 ilimitado 3150446 0
10 12 117.7 ilimitado 3027018 0
9 10.8 105.9 ilimitado 3426562 0
8 9.6 94.2 ilimitado 2255262 0
7 8.4 82.4 ilimitado 2844810 0
6 7.2 70.6 ilimitado 6491948 0
S 39.48%

Carga por Carga*

Carga* Nº Admissível Nº previsto de Consumo de
Eixo Tandem FSC
FSC (tf) de repetições repetições fadiga
Duplo (KN)
22 26.4 259.0 ilimitado 2405671 0
21 25.2 247.2 ilimitado 265954 0
20 24 235.4 ilimitado 435197 0
19 22.8 223.7 ilimitado 398930 0
18 21.6 211.9 ilimitado 265954 0
17 20.4 200.1 ilimitado 737417 0
16 19.2 188.4 ilimitado 737417 0
15 18 176.6 ilimitado 1172614 0
14 16.8 164.8 ilimitado 1891897 0
S 0%

19
Carga por Nº previsto

Eixo Carga* Carga* Carga* Nº Admissível de Consumo
FSC/3 de
Tandem FSC(tf) FSC(KN) repetições de fadiga
(KN) repetições
Triplo
28 33.6 329.6 109.9 ilimitado 2139718 0
27 32.4 317.8 105.9 ilimitado 664884 0
26 31.2 306.1 102.0 ilimitado 1910030 0
25 30 294.3 98.1 ilimitado 1172614 0
24 28.8 282.5 94.2 ilimitado 2423804 0
S 0%
Σt 39.48%

Assim, pode-se ver que a menor espessura possível foi de 27cm. As tabelas do
cálculo da espessura de 26cm estão no anexo na tabela 7.
B. Critério erosão sem barras de transferência
Espessura da placa 35cm

ES ETD ETT
Fator de Erosão 2.42 2.72 2.77

Carga por
Carga* Carga* Nº Admissível de Nº previsto de Danos por
Eixo
FSC(tf) FSC(KN) repetições repetições Erosão
Simples
12 14.4 141.3 18,000,000.00 2171254 12.06
11 13.2 129.5 50,000,000.00 3150446 6.30
10 12 117.7 8,000,000.00 3027018 37.84
9 10.8 105.9 ilimitado 3426562 0.00
8 9.6 94.2 ilimitado 2255262 0.00
7 8.4 82.4 ilimitado 2844810 0.00
6 7.2 70.6 ilimitado 6491948 0.00
S 56.20%
Carga por
Eixo Tandem Carga* Carga* Nº Admissível de Nº previsto de Danos por
Duplo FSC(tf) FSC(KN) repetições repetições Erosão
22 26.4 259.0 3,000,000.00 2405671 80.19
21 25.2 247.2 4,000,000.00 265954 6.65
20 24 235.4 5,500,000.00 435197 7.91
19 22.8 223.7 9,000,000.00 398930 4.43
18 21.6 211.9 10,500,000.00 265954 2.53
17 20.4 200.1 20,000,000.00 737417 3.69
16 19.2 188.4 35,000,000.00 737417 2.11
15 18 176.6 ilimitado 1172614 0.00
14 16.8 164.8 ilimitado 1891897 0.00
S 107.51%

20
Carga por
Carga*
Eixo Carga* Carga* Nº Admissível de Nº previsto de Danos por
FSC/3
Tandem FSC(tf) FSC(KN) repetições repetições Erosão
(KN)
Triplo
28 33.6 329.6 109.9 6,000,000.00 2139718 35.66
27 32.4 317.8 105.9 9,500,000.00 664884 7.00
26 31.2 306.1 102.0 10,000,000.00 1910030 19.10
25 30 294.3 98.1 18,000,000.00 1172614 6.51
24 28.8 282.5 94.2 25,000,000.00 2423804 9.70
S 77.97

Σt 241.68%

Não
Passa
Podemos ver a influência da falta de barras para o dimensionamento do
pavimento pelo critério da erosão. Mesmo adotando a espessura máxima de 35cm
para o pavimento não conseguiu passar no critério, tendo um dano de mais de
240%.
C. Critério erosão com barras de transferência

ES ETD ETT
Fator de Erosão 2.30 2.56 2.74

Carga por
Eixo
FSC(tf) FSC(KN) repetições repetições Erosão
Simples
12 14.4 141.3 80,000,000.00 2171254 2.71
11 13.2 129.5 ilimitado 3150446 0.00
10 12 117.7 ilimitado 3027018 0.00
9 10.8 105.9 ilimitado 3426562 0.00
8 9.6 94.2 ilimitado 2255262 0.00
7 8.4 82.4 ilimitado 2844810 0.00
6 7.2 70.6 ilimitado 6491948 0.00
S 2,71%
Carga por
Eixo Tandem Carga* Carga* Nº Admissível de Nº previsto de Danos por
Duplo FSC(tf) FSC(KN) repetições repetições Erosão
22 26.4 259.0 10,500,000.00 2405671 22.91
21 25.2 247.2 18,000,000.00 265954 1.48
20 24 235.4 25,000,000.00 435197 1.74
19 22.8 223.7 36,000,000.00 398930 1.11
18 21.6 211.9 80,000,000.00 265954 0.33
17 20.4 200.1 ilimitado 737417 0.00
16 19.2 188.4 ilimitado 737417 0.00
15 18 176.6 ilimitado 1172614 0.00
14 16.8 164.8 ilimitado 1891897 0.00
S 27,57%

21
Carga por
Eixo Carga* Carga* Carga* Nº Admissível de Nº previsto de Danos por
Tandem FSC(tf) FSC(KN) FSC/3 repetições repetições Erosão
Triplo (KN)
28 33.6 329.6 109.9 7,500,000.00 2139718 28.53
27 32.4 317.8 105.9 10,500,000.00 664884 6.33
26 31.2 306.1 102.0 16,000,000.00 1910030 11.94
25 30 294.3 98.1 22,000,000.00 1172614 5.33
24 28.8 282.5 94.2 35,000,000.00 2423804 6.93
S 59.05
Σt 89,34%

Assim, podemos ver que a menor espessura possível foi de 30cm. As tabelas
do cálculo da espessura de 29cm estão no anexo na tabela 8.

22
b. Sub-base de Solo Cimento (SBSC)
O solo-cimento é o material resultante da mistura homogênea, compactada e

curada de solo, cimento e água em proporções adequadas. O produto resultante
deste processo é um material com boa resistência à compressão, bom índice de
impermeabilidade, baixo índice de retração volumétrica e boa durabilidade. O solo é
o componente mais utilizado para a obtenção do solo-cimento. O cimento entra em
uma quantidade que varia de 5% a 10% do peso do solo, o suficiente para estabilizá-
lo e conferir as propriedades de resistência desejadas para o composto.
Para este projeto usaremos uma sub-base de 15cm de espessura e

A. Critério de fadiga

ES ETD ETT

Tensão Equivalente 1,17 1,00 0,75
Fator de Fadiga 0,26 0,22 0,17
Carga por eixo Carga* Nº Admissível de Nº previsto de Consumo

Carga*FSC(KN)
simples FSC(tf) repetições repetições de fadiga
12 14,4 141,3 ilimitado 2171254 0
11 13,2 129,5 ilimitado 3150446 0
10 12 117,7 ilimitado 3027018 0
9 10,8 105,9 ilimitado 3426562 0
8 9,6 94,2 ilimitado 2255262 0
7 8,4 82,4 ilimitado 2844810 0
6 7,2 70,6 ilimitado 6491948 0
S 0%

Carga por eixo Nº Admissível de Nº previsto de Consumo

Carga*FSC(tf) Carga*FSC(KN)
tandem duplo repetições repetições de fadiga
22 26,4 259,0 ilimitado 2405671 0

21 25,2 247,2 ilimitado 265954 0
20 24 235,4 ilimitado 435197 0
19 22,8 223,7 ilimitado 398930 0
18 21,6 211,9 ilimitado 265954 0
17 20,4 200,1 ilimitado 737417 0
16 19,2 188,4 ilimitado 737417 0

23
15 18 176,6 ilimitado 1172614 0

14 16,8 164,8 ilimitado 1891897 0
S 0%

Carga por Carga*

eixo tandem FSC/3
FSC(tf) FSC(KN) repetições repetições fadiga
triplo (KN)
28 33,6 329,6 109,9 ilimitado 2139718 0
27 32,4 317,8 105,9 ilimitado 664884 0
26 31,2 306,1 102,0 ilimitado 1910030 0
25 30 294,3 98,1 ilimitado 1172614 0
24 28,8 282,5 94,2 ilimitado 2423804 0
S 0%

Σt 0%

Na sub-base melhorada com cimento e água a menor espessura possível foi de

24cm. As tabelas do cálculo da espessura de 23cm estão no anexo na tabela 9.
B. Critério de erosão sem barras de transferência

ES ETD ETT
Fator de Erosão 2,39 2,61 2,66

Nº previsto Danos
Carga por eixo Nº Admissível de
Carga*FSC(tf) Carga*FSC(KN) de por
simples repetições
repetições erosão
12 14,4 141,3 33.000.000,00 2171254 6,58

11 13,2 129,5 67.000.000,00 3150446 4,70
10 12 117,7 ilimitado 3027018 0,00
9 10,8 105,9 ilimitado 3426562 0,00
8 9,6 94,2 ilimitado 2255262 0,00
7 8,4 82,4 ilimitado 2844810 0,00
6 7,2 70,6 ilimitado 6491948 0,00
S 11,28%

Nº previsto Danos
Carga por eixo Nº Admissível de
Carga*FSC(tf) Carga*FSC(KN) de por
tandem duplo repetições
repetições erosão
22 26,4 259,0 6.000.000,00 2405671 40,09
21 25,2 247,2 9.000.000,00 265954 2,96
20 24 235,4 15.000.000,00 435197 2,90
19 22,8 223,7 24.000.000,00 398930 1,66
18 21,6 211,9 41.000.000,00 265954 0,65

24
17 20,4 200,1 81.000.000,00 737417 0,91

16 19,2 188,4 ilimitado 737417 0,00
15 18 176,6 ilimitado 1172614 0,00
14 16,8 164,8 ilimitado 1891897 0,00
S 49,17%

Carga por Carga*

eixo tandem FSC/3
FSC(tf) FSC(KN) repetições repetições erosão
triplo (KN)
28 33,6 329,6 109,9 17000000 2139718 12,59
27 32,4 317,8 105,9 23000000 664884 2,89
26 31,2 306,1 102,0 29000000 1910030 6,59
25 30 294,3 98,1 45000000 1172614 2,61
24 28,8 282,5 94,2 66000000 2423804 3,67
S 28,34%

Σt 88,80%

A sub-base de solo-cimento apresenta mais uma característica positiva. Mesmo

na ausência das barras de transferência, ainda assim foi possível passar com uma
espessura de 33cm no critério de erosão. As tabelas do cálculo da espessura de
32cm estão no anexo na tabela 10.
C. Critério de erosão com barras de transferência

ES ETD ETT

Carga por Nº Admissível de Nº previsto de Danos por

eixo simples repetições repetições erosão
12 14,4 141,3 15.000.000,00 2171254 14,48
11 13,2 129,5 28.000.000,00 3150446 11,25
10 12 117,7 100.000.000,00 3027018 3,03
9 10,8 105,9 ilimitado 3426562 0,00
8 9,6 94,2 ilimitado 2255262 0,00
7 8,4 82,4 ilimitado 2844810 0,00
6 7,2 70,6 ilimitado 6491948 0,00
S 28,75%

Carga por
Nº Admissível de Nº previsto de Danos por
eixo tandem Carga*FSC(tf) Carga*FSC(KN)
repetições repetições erosão
duplo
22 26,4 259,0 8.000.000,00 2405671 30,07
21 25,2 247,2 12.000.000,00 265954 2,22
20 24 235,4 22.000.000,00 435197 1,98
19 22,8 223,7 30.000.000,00 398930 1,33
18 21,6 211,9 61.000.000,00 265954 0,44

25
17 20,4 200,1 ilimitado 737417 0,00

16 19,2 188,4 ilimitado 737417 0,00
15 18 176,6 ilimitado 1172614 0,00
14 16,8 164,8 ilimitado 1891897 0,00
S 36,03%

CARGA POR
Carga*
EIXO (tf) Carga* Carga* Nº Admissível de Nº previsto de Danos por
FSC/3
Eixo Tandem FSC(tf) FSC(KN) repetições repetições erosão
(KN)
Triplo
28 33,6 329,6 109,9 19.000.000,00 2139718 11,26
27 32,4 317,8 105,9 26.000.000,00 664884 2,56
26 31,2 306,1 102,0 30.000.000,00 1910030 6,37
25 30 294,3 98,1 50.000.000,00 1172614 2,35
24 28,8 282,5 94,2 100.000.000,00 2423804 2,42
S 24,95%

Σt 89,74%

A menor espessura possível foi de 26cm. As tabelas do cálculo da espessura

de 25cm estão no anexo na tabela 11.

c. Sub-base de Concreto Compactado a Rolo (SBCCR)
Concreto compactado com rolo, concreto rolado ou CCR é a camada do

pavimento constituída por concreto simples, com baixo consumo de cimento e
consistência seca, onde a compactação é realizada com rolos compactadores ou
equipamento similar. Garante boa resistência a sub-base, além da grande velocidade
de produção, um dos principais fatores de decisão.
Para este projeto usaremos uma sub-base de 12,5cm de espessura e

A. Critério de Fadiga
Espessura da placa 23 cm
ES ETD ETT

Nº
Carga por eixo Admissível Nº previsto Consumo
simples de de repetições de fadiga
repetições
12 14,4 141,3 5500000 2171254 39,477338
11 13,2 129,5 ilimitado 3150446 0
10 12 117,7 ilimitado 3027018 0
9 10,8 105,9 ilimitado 3426562 0
8 9,6 94,2 ilimitado 2255262 0
7 8,4 82,4 ilimitado 2844810 0
6 7,2 70,6 ilimitado 6491948 0
S 39,48%

Nº
Carga por eixo Admissível Nº previsto Consumo
tandem duplo de de repetições de fadiga
repetições
22 26,4 259,0 ilimitado 2405671 0
21 25,2 247,2 ilimitado 265954 0
20 24 235,4 ilimitado 435197 0
19 22,8 223,7 ilimitado 398930 0
18 21,6 211,9 ilimitado 265954 0
17 20,4 200,1 ilimitado 737417 0
16 19,2 188,4 ilimitado 737417 0
15 18 176,6 ilimitado 1172614 0
14 16,8 164,8 ilimitado 1891897 0
S 0%

27

Carga*
Carga por eixo Carga* Carga* Nº Admissível Nº previsto Consumo de
FSC/3
tandem triplo FSC(tf) FSC(KN) de repetições de repetições fadiga
(KN)
28 33,6 329,6 109,9 ilimitado 2139718 0
27 32,4 317,8 105,9 ilimitado 664884 0
26 31,2 306,1 102,0 ilimitado 1910030 0
25 30 294,3 98,1 ilimitado 1172614 0
24 28,8 282,5 94,2 ilimitado 2423804 0
S 0%

Σt 39,48%

Na sub-base de concreto compactado a rolo a menor espessura possível foi
de 23cm. As tabelas do cálculo da espessura de 22cm estão no anexo na tabela 12.

B. Critério de erosão sem barras de transferência

ES ETD ETT

Carga por eixo Nº Admissível Nº previsto Danos por
simples de repetições de repetições erosão
12 14,4 141,3 18.000.000,00 2171254 12,06
11 13,2 129,5 59.000.000,00 3150446 5,34
10 12 117,7 ilimitado 3027018 0,00
9 10,8 105,9 ilimitado 3426562 0,00
8 9,6 94,2 ilimitado 2255262 0,00
7 8,4 82,4 ilimitado 2844810 0,00
6 7,2 70,6 ilimitado 6491948 0,00
S 17,40%

Carga por eixo Nº Admissível Nº previsto Danos por
tandem duplo de repetições de repetições erosão
22 26,4 259,0 5.700.000,00 2405671 42,20
21 25,2 247,2 9.000.000,00 265954 2,96
20 24 235,4 13.000.000,00 435197 3,35
19 22,8 223,7 15.000.000,00 398930 2,66
18 21,6 211,9 38.000.000,00 265954 0,70
17 20,4 200,1 75.000.000,00 737417 0,98
16 19,2 188,4 ilimitado 737417 0,00
15 18 176,6 ilimitado 1172614 0,00
14 16,8 164,8 ilimitado 1891897 0,00
S 52,85%

28

CARGA POR Carga
Carga
EIXO (tf) Carga* *FSC/ Nº Admissível Nº previsto de Danos por
*FSC(
Eixo Tandem FSC(tf) 3 de repetições repetições erosão
KN)
Triplo (KN)
28 33,6 329,6 109,9 18.000.000,00 2139718 11,89
27 32,4 317,8 105,9 23.000.000,00 664884 2,89
26 31,2 306,1 102,0 35.000.000,00 1910030 5,46
25 30 294,3 98,1 50.000.000,00 1172614 2,35
24 28,8 282,5 94,2 95.000.000,00 2423804 2,55
S 25,13%

Σt 95,38%

No critério de erosão sem barras de transferência foi possível utilizar uma
espessura de 32cm. As tabelas do cálculo da espessura de 31cm estão no anexo na
tabela 13.
C. Critério de erosão com barras de transferência

ES ETD ETT

Carga por eixo Carga* Carga* Nº Admissível Nº previsto de Danos por
simples FSC(tf) FSC(KN) de repetições repetições erosão
12 14,4 141,3 15.000.000,00 2171254 14,48
11 13,2 129,5 28.000.000,00 3150446 11,25
10 12 117,7 100.000.000,00 3027018 3,03
9 10,8 105,9 ilimitado 3426562 0,00
8 9,6 94,2 ilimitado 2255262 0,00
7 8,4 82,4 ilimitado 2844810 0,00
6 7,2 70,6 ilimitado 6491948 0,00
S 28,75%

tandem duplo FSC(tf) FSC(KN) de repetições repetições erosão
22 26,4 259,0 7.850.000,00 2405671 30,65
21 25,2 247,2 13.000.000,00 265954 2,05
20 24 235,4 20.000.000,00 435197 2,18
19 22,8 223,7 35.000.000,00 398930 1,14
18 21,6 211,9 79.000.000,00 265954 0,34
17 20,4 200,1 ilimitado 737417 0,00
16 19,2 188,4 ilimitado 737417 0,00
15 18 176,6 ilimitado 1172614 0,00
14 16,8 164,8 ilimitado 1891897 0,00
S 36,34%

29
Carga*
FSC/3
tandem triplo FSC(tf) FSC(KN) de repetições repetições erosão
(KN)
28 33,6 329,6 109,9 14.000.000,00 2139718 15,28
27 32,4 317,8 105,9 18.000.000,00 664884 3,69
26 31,2 306,1 102,0 24.000.000,00 1910030 7,96
25 30 294,3 98,1 41.000.000,00 1172614 2,86
24 28,8 282,5 94,2 66.000.000,00 2423804 3,67
S 33,47%

Σt 98,57%

A menor espessura possível foi de 26cm. As tabelas do cálculo da espessura
de 25cm estão no anexo na tabela 14.
Abaixo, a tabela indicará o resumo das espessuras para cada critério e tipo de
sub-base:
SBEG SBSC SBCCR
CB SB CB SB CB SB
Espessura Erosão (cm) 30 35 26 33 26 32
Espessura Fadiga (cm) 27 24 23
SBEG – sub-base estabilizada granulometricamente
SBSC – sub-base de solo cimento
SBCCR – sub-base de concreto compactado a rolo
CB – com barra de transferência nas juntas transversais
SB – sem barra de transferência nas juntas transversais
De acordo com esses dados, é fácil de perceber que o critério da erosão

sobrepõe o critério da fadiga pois requer maiores espessuras que satisfariam
facilmente o critério da fadiga.

O uso de barras de transferência também tem um efeito bastante
significante na espessura das placas de concreto, o que indicam a sua necessidade
de inclusão no projeto.

Dependendo da solução escolhida é importante notar que a espessura do
pavimento precisa satisfazer todos os critérios. Posteriormente, o projetista deverá
fazer um estudo da viabilidade de cada uma das soluções para decidir qual delas será
a escolhida. Esta etapa não está no escopo deste projeto.

30
7. Conclusão

O projeto fez a análise de pavimentação do trecho da BR-232 e

dimensionamos para as opções de pavimento flexível e pavimento rígido. Cada tipo
de pavimento e solução possui sua vantagem e desvantagem, além de diferentes
custos de material, de mão de obra, de manutenção e construção. Sendo assim, é
preciso analisar quais critérios serão usados para a escolha da melhor solução.
Concordamos que o pavimento rígido é provavelmente a solução mais

indicada. Encontramos que ao se utilizar barras de transferência as sub-bases de
concreto rolado e solo cimento requerem um pavimento com a mesma espessura de
26cm. O que indica bons resultados para as 2 soluções. O pavimento rígido feito com
placas de concreto apresenta maiores vantagens em relação ao flexível, como já foi
mencionado anteriormente. Desde maior durabilidade, até a menor espessuras das
sub-bases devido à melhor distribuição de tensões para a fundação do pavimento.
Porém, é indispensável um estudo detalhado de viabilidade das opções

sugeridas e só assim, escolher a opção que trará o melhor resultado.

31
8. Anexos
Tabela 1. Série Histórica do VMD
CAMINHÕES
ANO ÔNIBUS CAMINHÕES PESADOS REBOQUES E SEMI-REBOQUES
MÉDIOS
2004 72 58 140 90
2005 75 60 146 94
2006 78 62 152 99
2007 81 65 158 104
2008 84 68 165 109
2009 87 71 172 114
2010 90 74 179 120
2011 93 77 187 126
2012 97 80 195 132
2013 101 83 203 138
2014 105 86 211 145
2015 109 90 220 152

Tabela 2. Análise de Regressão Linear
Ajuste Linear Ajuste Exponencial

VEÍCULO
R2 a b R2 a b
CAMINHÕES MÉDIOS 0,99516 6,182 134,5 0,99922 136,61 0,0374
ÔNIBUS 0,99552 55,734 107,35 0,99847 109,32 0,0406
CAMINHÕES PESADOS 0,99592 13,804 260,58 0,9999 265,6 0,0412
REBOQUES/SEMI-REBOQUES 0,99528 10,668 166,24 0,99978 170,67 0,0477

32
Tabela 3. Cálculo do VMD (Pavimento Flexível)
CAMINHÕES CAMINHÕES
ANO ÔNIBUS REBOQUES E SEMI-REBOQUES TOTAL
MÉDIOS PESADOS
2020 248 209 513 366 1336

2021 257 217 535 383 1392
2022 267 227 557 402 1453
2023 278 236 581 422 1517
2024 288 246 605 443 1582
2025 299 256 630 464 1649
2026 311 267 657 487 1722
2027 322 278 685 511 1796
VMD8 283 241 593 432 1549
%8 18% 16% 38% 28% 100%

Tabela 4. Cálculo do Fator de Eixo
2. Tipo de veículo FE
CAMINHÕES MÉDIOS 2
ÔNIBUS 2
CAMINHÕES PESADOS 2
REBOQUES E SEMI-REBOQUES 3
FE= 2.28

33
Tabela 5. Cálculo do Fator de Carga (Fc)
CAMINHÕES MÉDIOS
EIXOS SIMPLES AASHTO USACE
% FEO % FEO FEO % FEO
CARGA POR EIXO (tf)
ESRS ESRD ESRS ESRD ESRS ESRD ESRS ESRD ESRS ESRD
12 9 11 6.54 5.26 0.59 0.58 10.29 10.29 0.93 1.13
11 8 12 4.49 3.61 0.36 0.43 5.97 5.97 0.48 0.72
10 3 4 2.97 2.39 0.09 0.10 3.29 3.29 0.10 0.13
9 2 5 1.89 1.52 0.04 0.08 1.70 1.70 0.03 0.09
8 3 1 1.13 0.91 0.03 0.01 0.81 0.81 0.02 0.01
7 6 5 0.64 0.51 0.04 0.03 0.52 0.52 0.03 0.03
≤6 19 12 0.02 0.01 0.00 0.00 0.02 0.02 0.00 0.00
TOTAL 50 50 1.15 1.22 1.59 2.10
FCCM= 2.37 FCCM= 3.70

ÔNIBUS
CARGA POR EIXO (tf)
ESRS ESRD ESRS ESRD ESRS ESRD ESRS ESRD ESRS ESRD
10 9 11 2.97 2.39 0.27 0.26 3.29 3.29 0.30 0.36
9 10 9 1.89 1.52 0.19 0.14 1.70 1.70 0.17 0.15
8 6 13 1.13 0.91 0.07 0.12 0.81 0.81 0.05 0.11
7 5 7 0.64 0.51 0.03 0.04 0.52 0.52 0.03 0.04
≤6 20 10 0.02 0.01 0.00 0.00 0.02 0.02 0.00 0.00
TOTAL 50 50 0.56 0.56 0.54 0.66
FCO= 1.12 FCO= 1.20

34
CAMINHÕES PESADOS
CARGA POR
EIXO (tf)
12 7 6.54 0.46 10.29 0.72
11 3 4.49 0.13 5.97 0.18
10 8 2.97 0.24 3.29 0.26
9 8 1.89 0.15 1.70 0.14
8 4 1.13 0.05 0.81 0.03
7 8 0.64 0.05 0.52 0.04
≤6 12 0.02 0.00 0.02 0.00
TOTAL 50 1.08 1.37
EIXOS TANDEM
AASHTO USACE
DUPLO
CARGA POR
EIXO (tf)
22 9 4.78 0.43 35.15 3.16
21 2 3.94 0.08 27.24 0.54
20 1 3.22 0.03 20.84 0.21
19 3 2.60 0.08 15.73 0.47
18 2 2.08 0.04 11.70 0.23
17 1 1.64 0.02 8.55 0.09
16 1 1.28 0.01 6.13 0.06
15 2 0.98 0.02 4.30 0.09
≤ 14 4 0.04 0.00 0.14 0.01
TOTAL 25 0.71 4.86
EIXOS TANDEM
AASHTO USACE
TRIPLO
CARGA POR
EIXO (tf)
28 7 2.31 0.16 15.79 1.11
27 5 1.99 0.10 12.89 0.64
26 3 1.69 0.05 10.44 0.31
25 2 1.43 0.03 8.39 0.17
≤ 24 8 0.06 0.01 0.34 0.03
TOTAL 25 0.35 1.15
FCCP= 2.14 FCCP= 7.39

35
REBOQUES E SEMI-REBOQUES
CARGA POR % %
% FEO FEO
EIXO (tf) FEO FEO
11 10 4.49 0.45 5.97 0.60
10 3 2.97 0.09 3.29 0.10
9 6 1.89 0.11 1.70 0.10
8 3 1.13 0.03 0.81 0.02
7 3 0.64 0.02 0.52 0.02
≤6 9 0.02 0.15 0.02 0.00
TOTAL 34.00 0.85 0.84
EIXOS TANDEM
AASHTO USACE
DUPLO
CARGA POR % %
% FEO FEO
EIXO (tf) FEO FEO
22 8 4.78 0.38 35.15 2.81
20 2 3.22 0.06 20.84 0.42
17 4 1.64 0.07 8.55 0.34
16 4 1.28 0.05 6.13 0.25
15 6 0.98 0.06 4.30 0.26
≤ 14 9 0.04 0.00 0.14 0.01
TOTAL 33.00 0.63 4.09
EIXOS TANDEM
AASHTO USACE
TRIPLO
CARGA POR % %
% FEO FEO
EIXO (tf) FEO FEO
28 8 2.31 0.19 15.79 1.26
26 10 1.69 0.17 10.44 1.04
25 6 1.43 0.09 8.39 0.50
≤ 24 9 0.06 0.01 0.34 0.03
TOTAL 33.00 0.45 2.84
FCR/SR= 1.92 FCR/SR= 7.77

FC % FC
AASHTO USACE AASHTO USACE AASHTO USACE
CAMINHÕES
2.37 3.70 31.41% 18.43% 0.74 0.68
MÉDIOS
ÔNIBUS 1.12 1.20 14.78% 6.00% 0.16 0.07
CAMINHÕES
2.14 7.39 28.31% 36.84% 0.60 2.72
PESADOS
REBOQUES E
1.92 7.77 25.50% 38.73% 0.49 3.01
SEMI-REBOQUES
TOTAL 7.55 20.05 100.00% 100% 2.00 6.48
FC= 6.48

36
Tabela 6. Cálculo do VMD (Pavimento Rígido)

ANO CAMINHÕES MÉDIOS ÔNIBUS CAMINHÕES PESADOS REBOQUES E SEMI-REBOQUES

TOTAL
2020 248 209 513 366 1336
2021 257 217 535 383 1392
2022 267 227 557 402 1453
2023 278 236 581 422 1517
2024 288 246 605 443 1582
2025 299 256 630 464 1649
2026 311 267 657 487 1722
2027 322 278 685 511 1796
2028 335 289 713 536 1873
2029 347 301 743 562 1953
2030 361 314 775 589 2039
2031 375 327 807 618 2127
2032 389 340 841 648 2218
2033 404 354 877 680 2315
2034 419 369 914 713 2415
2035 435 384 952 748 2519
2036 452 400 992 785 2629
2037 469 417 1034 823 2743
2038 487 434 1077 863 2861
2039 505 452 1123 906 2986
VMD20 * 354 307 759 575 1996
%20 * 17.74% 15.38% 38.03% 28.81% 100.00%
VMD20 2394.00 424.80 368.40 910.80 690.00
NE 6,202,080 5,378,640 13,297,680 15,111,000 39,989,400

37
Tabela 7. Sub-base granular: critério da fadiga


ES ETD ETT


Carga por Carga* Carga* Nº Admissível de Nº previsto de Consumo de
eixo simples FSC(tf) FSC(KN) repetições repetições fadiga

12 14,4 141,3 1500000 2171254 144,75

11 13,2 129,5 ilimitado 3150446 0

10 12 117,7 ilimitado 3027018 0

9 10,8 105,9 ilimitado 3426562 0

8 9,6 94,2 ilimitado 2255262 0

7 8,4 82,4 ilimitado 2844810 0

6 7,2 70,6 ilimitado 6491948 0

S 144,75

Carga por
eixo tandem
FSC(tf) FSC(KN) repetições repetições fadiga
duplo

22 26,4 259,0 ilimitado 2405671 0

21 25,2 247,2 ilimitado 265954 0

20 24 235,4 ilimitado 435197 0

19 22,8 223,7 ilimitado 398930 0

18 21,6 211,9 ilimitado 265954 0

17 20,4 200,1 ilimitado 737417 0

16 19,2 188,4 ilimitado 737417 0

15 18 176,6 ilimitado 1172614 0

14 16,8 164,8 ilimitado 1891897 0

S 0

Carga por Nº previsto
Carga* Carga* Carga*FSC/3 Nº Admissível Consumo de
eixo tandem de
FSC(tf) FSC(KN) (KN) de repetições fadiga
triplo repetições
28 33,6 329,6 109,9 ilimitado 2139718 0
27 32,4 317,8 105,9 ilimitado 664884 0
26 31,2 306,1 102,0 ilimitado 1910030 0
25 30 294,3 98,1 ilimitado 1172614 0
24 28,8 282,5 94,2 ilimitado 2423804 0
S 0

Σt 144,75

Não Passa

38
Tabela 8. Sub-base granular: critério erosão com barra

ES ETD ETT

,

12 14,4 141,3 31.000.000,00 2171254 7,00

11 13,2 129,5 ilimitado 3150446 0,00

10 12 117,7 ilimitado 3027018 0,00

9 10,8 105,9 ilimitado 3426562 0,00

8 9,6 94,2 ilimitado 2255262 0,00

7 8,4 82,4 ilimitado 2844810 0,00

6 7,2 70,6 ilimitado 6491948 0,00

S 7,00


22 26,4 259,0 7.500.000,00 2405671 32,08

21 25,2 247,2 12.000.000,00 265954 2,22

20 24 235,4 18.000.000,00 435197 2,42

19 22,8 223,7 30.000.000,00 398930 1,33

18 21,6 211,9 45.000.000,00 265954 0,59

17 20,4 200,1 100.000.000,00 737417 0,74

16 19,2 188,4 ilimitado 737417 0,00

15 18 176,6 ilimitado 1172614 0,00

14 16,8 164,8 ilimitado 1891897 0,00

S 39,37

Nº previsto
Carga por eixo Carga* Carga* Carga*FSC/3 Nº Admissível Danos por
de
tandem triplo FSC(tf) FSC(KN) (KN) de repetições erosão
repetições
28 33,6 329,6 109,9 7.000.000,00 2139718 30,57
27 32,4 317,8 105,9 9.000.000,00 664884 7,39
26 31,2 306,1 102,0 10.000.000,00 1910030 19,10
25 30 294,3 98,1 17.000.000,00 1172614 6,90
24 28,8 282,5 94,2 30.000.000,00 2423804 8,08
S 72,03

Σt 118,40

Não passa!

39
Tabela 9. Sub-base de solo-cimento: critério da fadiga


ES ETD ETT


Carga por eixo Carga* Carga* Nº Admissível Nº previsto de Consumo de
simples FSC(tf) FSC(KN) de repetições repetições fadiga

12 14,4 141,3 800000 2171254 271,4067

11 13,2 129,5 6200000 3150446 50,81365

10 12 117,7 ilimitado 3027018 0

9 10,8 105,9 ilimitado 3426562 0

8 9,6 94,2 ilimitado 2255262 0

7 8,4 82,4 ilimitado 2844810 0

6 7,2 70,6 ilimitado 6491948 0

S 322,2204

Carga por eixo Carga* Carga* Nº Admissível Nº previsto de Consumo de
tandem duplo FSC(tf) FSC(KN) de repetições repetições fadiga

22 26,4 259,0 ilimitado 2405671 0

21 25,2 247,2 ilimitado 265954 0

20 24 235,4 ilimitado 435197 0

19 22,8 223,7 ilimitado 398930 0

18 21,6 211,9 ilimitado 265954 0

17 20,4 200,1 ilimitado 737417 0

16 19,2 188,4 ilimitado 737417 0

15 18 176,6 ilimitado 1172614 0

14 16,8 164,8 ilimitado 1891897 0

S 0

Nº previsto
Carga por eixo Carga* Carga* Carga*FSC/3 Nº Admissível Consumo de
de
tandem triplo FSC(tf) FSC(KN) (KN) de repetições fadiga
repetições
28 33,6 329,6 109,9 ilimitado 2139718 0
27 32,4 317,8 105,9 ilimitado 664884 0
26 31,2 306,1 102,0 ilimitado 1910030 0
25 30 294,3 98,1 ilimitado 1172614 0
24 28,8 282,5 94,2 ilimitado 2423804 0
S 0

Σt 322,2204

Não Passa

40
Tabela 10. Sub-base de solo-cimento: critério erosão sem barra

ES ETD ETT


12 14,4 141,3 19.000.000,00 2171254 11,43

11 13,2 129,5 48.000.000,00 3150446 6,56

10 12 117,7 ilimitado 3027018 0,00

9 10,8 105,9 ilimitado 3426562 0,00

8 9,6 94,2 ilimitado 2255262 0,00

7 8,4 82,4 ilimitado 2844810 0,00

6 7,2 70,6 ilimitado 6491948 0,00

S 17,99


22 26,4 259,0 5.600.000,00 2405671 42,96

21 25,2 247,2 7.800.000,00 265954 3,41

20 24 235,4 12.000.000,00 435197 3,63

19 22,8 223,7 18.000.000,00 398930 2,22

18 21,6 211,9 31.000.000,00 265954 0,86

17 20,4 200,1 61.000.000,00 737417 1,21

16 19,2 188,4 ilimitado 737417 0,00

15 18 176,6 ilimitado 1172614 0,00

14 16,8 164,8 ilimitado 1891897 0,00

S 54,28

Nº
Carga por eixo Carga* Carga* Carga*FSC/3 Nº Admissível previsto Danos por
tandem triplo FSC(tf) FSC(KN) (KN) de repetições de erosão
repetições
28 33,6 329,6 109,9 11000000 2139718 19,45
27 32,4 317,8 105,9 18000000 664884 3,69
26 31,2 306,1 102,0 26000000 1910030 7,35
25 30 294,3 98,1 40000000 1172614 2,93
24 28,8 282,5 94,2 100000000 2423804 2,42
S 35,85

Σt 108,12

Não Passa

41
Tabela 11. Sub-base de solo-cimento: critério erosão com barra

ES ETD ETT


12 14,4 141,3 8.500.000,00 2171254 25,54

11 13,2 129,5 18.000.000,00 3150446 17,50

10 12 117,7 45.000.000,00 3027018 6,73

9 10,8 105,9 ilimitado 3426562 0,00

8 9,6 94,2 ilimitado 2255262 0,00

7 8,4 82,4 ilimitado 2844810 0,00

6 7,2 70,6 ilimitado 6491948 0,00

S 49,77


22 26,4 259,0 5.000.000,00 2405671 48,11

21 25,2 247,2 6.500.000,00 265954 4,09

20 24 235,4 11.000.000,00 435197 3,96

19 22,8 223,7 17.000.000,00 398930 2,35

18 21,6 211,9 31.000.000,00 265954 0,86

17 20,4 200,1 50.000.000,00 737417 1,47

16 19,2 188,4 90.000.000,00 737417 0,82

15 18 176,6 ilimitado 1172614 0,00

14 16,8 164,8 ilimitado 1891897 0,00

S 61,66

Nº previsto
de
repetições
28 33,6 329,6 109,9 8.000.000,00 2139718 26,75
27 32,4 317,8 105,9 10.000.000,00 664884 6,65
26 31,2 306,1 102,0 17.000.000,00 1910030 11,24
25 30 294,3 98,1 23.000.000,00 1172614 5,10
24 28,8 282,5 94,2 38.000.000,00 2423804 6,38
S 56,11

Σt 167,54

Não passa!

42
Tabela 12. Sub-base de concreto compactada a rolo: critério da fadiga

ES ETD ETT
Carga por eixo (tf) Carga* Carga* Nº Admissível Nº previsto de Consumo

Eixo simples FSC(tf) FSC(KN) de repetições repetições de fadiga

12 14,4 141,3 800000 2171254 271,407

11 13,2 129,5 ilimitado 3150446 0

10 12 117,7 ilimitado 3027018 0

9 10,8 105,9 ilimitado 3426562 0

8 9,6 94,2 ilimitado 2255262 0

7 8,4 82,4 ilimitado 2844810 0

6 7,2 70,6 ilimitado 6491948 0

S 271,407

Carga por eixo (tf) Carga* Carga* Nº Admissível Nº previsto de Consumo
Eixo tandem duplo FSC(tf) FSC(KN) de repetições repetições de fadiga

22 26,4 259,0 ilimitado 2405671 0

21 25,2 247,2 ilimitado 265954 0

20 24 235,4 ilimitado 435197 0

19 22,8 223,7 ilimitado 398930 0

18 21,6 211,9 ilimitado 265954 0

17 20,4 200,1 ilimitado 737417 0

16 19,2 188,4 ilimitado 737417 0

15 18 176,6 ilimitado 1172614 0

14 16,8 164,8 ilimitado 1891897 0

S 0

Nº
Carga por eixo (tf) Carga* Carga* Carga*FSC/3 Nº Admissível previsto Consumo de
Eixo tandem triplo FSC(tf) FSC(KN) (KN) de repetições de fadiga
repetições
28 33,6 329,6 109,9 ilimitado 2139718 0
27 32,4 317,8 105,9 ilimitado 664884 0
26 31,2 306,1 102,0 ilimitado 1910030 0
25 30 294,3 98,1 ilimitado 1172614 0
24 28,8 282,5 94,2 ilimitado 2423804 0
S 0

Σt 271,407

Não Passa

43
Tabela 13. Sub-base de concreto compactada a rolo: critério erosão sem barra

ES ETD ETT

Danos
Carga por eixo Carga* Carga* Nº Admissível Nº previsto de
por
simples FSC(tf) FSC(KN) de repetições repetições
erosão

12 14,4 141,3 14.000.000,00 2171254 15,51

11 13,2 129,5 29.000.000,00 3150446 10,86

10 12 117,7 ilimitado 3027018 0,00

9 10,8 105,9 ilimitado 3426562 0,00

8 9,6 94,2 ilimitado 2255262 0,00

7 8,4 82,4 ilimitado 2844810 0,00

6 7,2 70,6 ilimitado 6491948 0,00

S 26,37

Danos
Carga por eixo Carga* Carga* Nº Admissível Nº previsto de
por
tandem duplo FSC(tf) FSC(KN) de repetições repetições
erosão

22 26,4 259,0 4.400.000,00 2405671 54,67

21 25,2 247,2 6.000.000,00 265954 4,43

20 24 235,4 8.000.000,00 435197 5,44

19 22,8 223,7 17.000.000,00 398930 2,35

18 21,6 211,9 25.000.000,00 265954 1,06

17 20,4 200,1 40.000.000,00 737417 1,84

16 19,2 188,4 ilimitado 737417 0,00

15 18 176,6 ilimitado 1172614 0,00

14 16,8 164,8 ilimitado 1891897 0,00

S 69,80

Nº
previsto
de
repetiçõ
es
28 33,6 329,6 109,9 14.000.000,00 2139718 15,28
27 32,4 317,8 105,9 20.000.000,00 664884 3,32
26 31,2 306,1 102,0 28.000.000,00 1910030 6,82
25 30 294,3 98,1 40.000.000,00 1172614 2,93
24 28,8 282,5 94,2 80.000.000,00 2423804 3,03
S 31,39

Σt 127,56

Não Passa

44
Tabela 14. Sub-base de concreto compactada a rolo: critério erosão com barra

ES ETD ETT

Carga por eixo Carga*F Carga* Nº Admissível Nº previsto de Danos por
simples SC(tf) FSC(KN) de repetições repetições erosão

12 14,4 141,3 8.500.000,00 2171254 25,54

11 13,2 129,5 18.000.000,00 3150446 17,50

10 12 117,7 45.000.000,00 3027018 6,73

9 10,8 105,9 ilimitado 3426562 0,00

8 9,6 94,2 ilimitado 2255262 0,00

7 8,4 82,4 ilimitado 2844810 0,00

6 7,2 70,6 ilimitado 6491948 0,00

S 49,77

Carga por eixo Carga*F Carga* Nº Admissível Nº previsto de Danos por
tandem duplo SC(tf) FSC(KN) de repetições repetições erosão

22 26,4 259,0 5.800.000,00 2405671 41,48

21 25,2 247,2 8.000.000,00 265954 3,32

20 24 235,4 13.000.000,00 435197 3,35

19 22,8 223,7 18.000.000,00 398930 2,22

18 21,6 211,9 28.000.000,00 265954 0,95

17 20,4 200,1 60.000.000,00 737417 1,23

16 19,2 188,4 ilimitado 737417 0,00

15 18 176,6 ilimitado 1172614 0,00

14 16,8 164,8 ilimitado 1891897 0,00

S 52,54

Nº previsto
Carga por eixo Carga*F Carga* Carga*FSC/3 Nº Admissível Danos por
de
tandem triplo SC(tf) FSC(KN) (KN) de repetições erosão
repetições
28 33,6 329,6 109,9 9.500.000,00 2139718 22,52
27 32,4 317,8 105,9 12.500.000,00 664884 5,32
26 31,2 306,1 102,0 17.500.000,00 1910030 10,91
25 30 294,3 98,1 23.000.000,00 1172614 5,10
24 28,8 282,5 94,2 40.000.000,00 2423804 6,06
S 49,91

Σt 152,23

Não passa!

45

Ábaco 1. Sub-base granular (Fadiga)

46
Ábaco 2. Sub-base Solo Cimento (Fadiga)

47
Ábaco 3. Sub-base Concreto Rolado (Fadiga)

48
Ábaco 4. Sub-base granular (Erosão Sem Barra)

49
Ábaco 5. Sub-base Solo Cimento (Erosão Sem Barra)

50
Ábaco 6. Sub-base Concreto Rolado (Erosão Sem Barra)

51
Ábaco 7. Sub-base granular (Erosão Com Barra)

52
Ábaco 8. Sub-base Solo cimento (Erosão Com Barra)

53
Ábaco 9. Sub-base Concreto Rolado (Erosão Com Barra)

Projeto Estradas 2 (Grupo 15)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - UFPE

CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS

Natália Araujo Rangel Bezerra

2. Estudos de tráfego – Pág. 4

2.a. Pavimento flexivel – Pág. 5

2.b. Pavimento rígido – Pág. 6

3. Análise das Jazidas – Pág. 7

4. Dimensionamento do pavimento flexivel – Pág. 11

5. Quantidades do pavimento flexivel – Pág. 12

6. Dimensionamento do pavimento rígido – Pág. 14

6.a. Sub-base Estabilizada Granulometricamente – Pág. 18

6.b. Sub-base de Solo Cimento – Pág. 22

6.c. Sub-base de Concreto Compactado a Rolo – Pág. 26

Neste projeto iremos dimensionar o pavimento para um trecho da nova pista

Projeto desenvolvido como substituição ao Segundo Exercício Escolar da

Devido a rodovia BR-232 ser de grande importância para o estado, e muito

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Para o dimensionamento do pavimento flexível, o período de projeto (P) é de

Ao analisar os dados do histórico de uso de tráfego (Tabela 1 do Anexo),

Consideramos que o tráfego gerado represente 50,0% do tráfego atual com o

O resultado do estudo de tráfego para o pavimento flexível é o Número N

O cálculo do Fc foi feito pelo método do USACE e do AASHTO (Tabela 5 no

O Fe (Fator de Eixo) é obtido fazendo a média ponderada de cada tipo de

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Para o pavimento rígido, o período de projeto é de 20 anos (P = 20), com a

A partir da série histórica de VMD (Tabela 1 do Anexo), fez-se a análise de

O valor encontrado para NE = 39,989,400.

A tabela abaixo representa resumo do cálculo com a soma das frequências

3. Análise das Jazidas

Baseando-se na norma do DNIT 141/2010 – ES pudemos analisar as

O material para ser usado na sub-base precisa cumprir os seguintes

• Granulometria da faixa específica

Após essa etapa, é necessário averiguar se as jazidas possuem volume

Com o valor da espessura podemos calcular o volume compactado necessário

Para a sub-base, como todas as jazidas irão entrar na distribuição de

Depois de se encontrar a distribuição adequada de material dependendo do

Imagem referente a distribuição de material da Jazida 1 para a base.

Imagem referente a distribuição de material das 4 jazidas para a sub-base.

4. Dimensionamento do pavimento flexivel

Nesta etapa vamos definir quais são as espessuras das camadas do

A espessura da sub-base foi calculada em 56 cm e a espessura da base foi

Assim, as espessuras das camadas serão as seguintes:

5. Quantidades do pavimento flexivel

A tabela a seguir representa a quantificação dos materiais necessários para a

Para o item 1, a quantidade de material foi obtida admitindo um valor de 700

O item 2 foi calculado da seguinte forma: L = 12,20 + 3*(B + SB) = 14,33m.

Item 3, foi obtido multiplicando os volumes escavados de cada jazida pelo

O item 4 foi feito similarmente ao item 3 e foi obtido um Vt = 76368,29 m³ e

No Item 5, o quantitativo obtido foi de 390400 m2 para imprimação. Este

O cálculo do item 6 é feito multiplicando a taxa de imprimação de 1,2 kg/m²

O item 7 é a execução da camada ligante de PMQ. Para isso considerou o

O item 9 é a quantidade de material para o CBUQ usado no revestimento do

O item 10, calcula-se o valor de 1327,1t de CAP 20 que é admitido como

Para o item 11, execução de TSS (Tratamento Superficial Simples), o

6. Dimensionamento do pavimento rígido

O pavimento rígido será feito de concreto. A vantagem entre usar um

Iremos dimensionar o pavimento de concreto de acordo com o método

Para o cálculo da espessura primeiro precisamos escolher qual será o tipo da

• Sub-base granular com espessura de 15 cm;

De acordo com o Método de Westergaard iremos considerar a teoria do

De acordo com o CBRSL pudemos encontrar os valores de K que serão

Coeficiente de recalque k (Mpa/m) 30