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FOLHA DE ENCAMINHAMENTO DE REVISÃO

TRANSMITTAL LETTER

1. DESCRIÇÃO

Esta folha encaminha a Revisão 07 dos Volumes I e II do M.S. – 820C/549 - MANUAL DE


SERVIÇOS EMB – 820C “NAVAJO”.

NOTA: Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

 Corrigidos itens de diagramação na Seção III do Manual.


 Acrescentadas chamadas de Boletins de Serviço na Seção III do manual.

3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Substitua as seguintes páginas do Manual:

Rosto Vol I, Rosto Vol. II, A, C e D Vol. I, A Vol. II, 3-26, 3-29, 3-39, 3-45, 3-49, 3-52.

4. SEQÜÊNCIA DE REVISÕES

Edição original : Outubro 1984


Rev. 01 Agosto 1986
Rev. 02 Novembro 1989
Rev. 03 Julho 1990
Rev. 04 Janeiro 1993
Rev. 05 Outubro 1993
Rev. 06 24/05/10
Rev. 07 27/10/10

Criptografia: Fred Mesquita


FOLHA DE ENCAMINHAMENTO DE REVISÃO
TRANSMITTAL LETTER

1. DESCRIÇÃO

Esta folha encaminha a Revisão 06 dos Volumes I e II do M.S. – 820C/549 - MANUAL DE


SERVIÇOS EMB – 820C “NAVAJO”.

NOTA: Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

 Acrescentados itens de manutenção para o Sistema de Vácuo.


 Acrescentados procedimento de verificação da válvula distribuidora de combustível e
guias das válvulas de exaustão.
 Revisar identificação de Boletins de Serviço e Boletins de Informação na Seção 3 do
manual.

3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Substitua as seguintes páginas do Manual:

Rosto Vol I, Rosto Vol. II, A, C e D Vol. I, A, E do Vol. II, 3-25, 3-26,3-28, 3-29, 3-34, 3-35,
3-36, 3-38, 3-39, 3-40, 3-45, 3-47, 3-48, 3-50, 3-51, 3-52, 10-i, 10-2, 10-12.
b) Adicione as seguintes páginas no manual:

2-95 a 2-102, 10-2a, 10-2b, 10-12a a 10-12d.

4. SEQÜÊNCIA DE REVISÕES

Edição original : Outubro 1984


Rev. 01 Agosto 1986
Rev. 02 Novembro 1989
Rev. 03 Julho 1990
Rev. 04 Janeiro 1993
Rev. 05 Outubro 1993
Rev. 06 24/05/10

Criptografia: Fred Mesquita


Manual de Serviços
MS – 820C/549

OUTUBRO 1984

REV. 07 – 27/10/10

EMB–820C
NAVAJO

VOLUME I

Criptografia: Fred Mesquita


MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
&fJ1ilfffNg)&JjJJ[ffJ
MS-820Cj549
nAVAJO

PREFACIO

Este Manual de Serviços foi elaborado para


servir de guia na execução de serviços e
manutenção dos aviões, EMB-820C ooNAVAJO"
(PIPER PA-31-350 NAVAJO CHIEFTAIN) , fabrica-

I
dos pela Indústria Aeronáutica NEIVA S.A.,
Botucatu, estado de são Paulo, Brasil.

I Foi traduzido pela NEIVA da microficha nQ


761488, de 15 de outubro de 1982, emitida
pela PIPER AIRCRAFT CORPORATION, contendo
as adaptações necessárias para refletir o
I avião fabricado pela NEIVA.

As informações apresentadas neste manual


acham-se divididas em quatorze seções. Ca-
da seção descreve um sistema diferente do
avião e serão mantidas atualizadas por meio
de revisões.

I
Direitos Autorais Reservados.
Proibida a reprodução total ou parcial des-
te Manual.

-?l&W. INDúSTRIA AERONAuTICA NEIVA S.A.


AV. ALCIDES CAGLIARI, 2281 - CAIXA POSTAL 10 - TELEFONE (0149) 21-2133
TELEX (0142) 736 SOAN BR - FAX (0149) 22-2599 / 22-2855
CEP 18608-900 - BOTUCATU - SÃO PAULO - BRASIL

OUTUBRO 1984
REV. 4 - JANEIRO 1993
Criptografia: Fred Mesquita
Manual de Serviços
EMB-820C MS-820C/549
LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR


VOLUME I

SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


PÁGINA DE 27/10/10 SUMÁRIO ix Out/84
ROSTO x Out/84

PREFÁCIO Out/84 ÍNDICE DE xi Ago/86


ILUSTRAÇÕES xii Out/84
LISTA DE PÁGINAS xiii Ago/86
EM VIGOR A 27/10/10 xiv Out/84
B Jul/1990 xv Out/84
C 27/10/10 xvi Out/84
D 27/10/10 ÍNDICE DE xvii Out/84
E Ago/86 TABELAS xviii Out/84
F Jul/1990
G Ago/86
H Ago/86 1 – INTRODUÇÃO 1-i Out/84
I Ago/86 1-ii Out/84
J Nov/89 1-1 Out/84
L Nov/89 1-2 Out/84
M Out/84 1-3 Out/84
1-4 Out/84
ATUALIZAÇÃO DO
MANUAL i Out/84 2 – MANUSEIO E
ii Out/84 SERVIÇOS 2-i Out/84
iii Out/84 2-ii Ago/86
iv Out/84 2-iii 24/05/10
2-iv 24/05/10
REGISTRO DE v Out/84 2-1 Ago/86
REVISÕES vi Out/84 2-2 Out/84
2-3 Out/84

REGISTROS DE
REVISÕES vii Out/84
TEMPORÁRIAS viii Out/84

Edição Original: Out/84 Revisão: 07 de 27/10/10 Pág A


Criptografia: Fred Mesquita
Lista de páginas em Vigor <EEMBRAER
~fJ7!íJ{ff}.~
nAVAJO

SEÇÃO pAGINA DATA SEÇÃO pAGINA DATA

2-MANUSEIO E 2-4 OUTUBRO/84 2-MANUSEIO E 2-36 OUTUBRO/84


SERVIÇOS .SERVIÇOS 2-37 OUTUBRO/84
2-5 OUTUBRO/84
. (Cont.) (Cont. ) 2-38 OUTUBRO/84
2-6 OUTUBRO/84
2-7 OUTUBRO/84 2-39 OUTUBRO/84
2-8 OUTUBRO/84 2-40 NOV /1989
2-9 AGOSTO/86 2-41 NOV/1989
2-10 AGOSTO/86 2-42 AGOSTO/86
2-11 . AGOSTO/86 2-43 AGOSTO/86
2-12 OUTUBRO/84 2-44 AGOSTO/86
2-13 OUTUBRO/84 2-45 NOV/1989
2-14 OUTUBRO/84 2-46 OUTUBRO/84
2-15 OUTUBRO/84 2-47 OUTUBRO/84
2-16 OUTUBRO/84 2-48 OUTUBRO/84
2-17 OUTUBRO/84 2-49 OUTUBRO/84
2-18 OUTUBRO/84 2-50 OUTUBRO/84
2-19 OUTUBRO/84 2-51 OUTUBRO/84
2-20 OUTUBRO/84 2-52 OUTUBRO/84
2-21 OUTUBRO/84 2-53 OUTUBRO/84
2-22 OUTUBRO/84 2-54 AGOSTO/86
2-23 OUTUBRO/84 2-55 JUL/1990
2-24 OUTUBRO/84 2-56 NOV/1989
2-25 OUTUBRO/84 2-57 NOV/1989
2-26 OUTUBRO/84 2-58 AGOSTO/86
2-27 OUTUBRO/84 2-59 NOV/1989
2-28 OUTUBRO/84 2-60 AGOSTO/86
2-29 OUTUBRO/84 2-61 OUTUBRO/84
2-30 OUTUBRO/84 2-62 AGOSTO/86
2-31 OUTUBRO/84 2-63 AGOSTO/86
2-32 OUTUBRO/84 2-64 AGOSTO/86
2-33 OUTUBRO/84 2-65 NOV/1989
2-34 OUTUBRO/84 2-66 OUTUBRO/84
2-35 OUTUBRO/84 2-67 OUTUBRO/84

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Rev. 3 - JULHO 1990
Criptografia: Fred Mesquita
B
Manual de Serviços
EMB-820C MS-820C/549
LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


2 – MANUSEIO E 2-68 Ago/86 2 – MANUSEIO E 3-i Nov/89
SERVIÇOS (cont) 2-69 Out/84 SERVIÇOS (cont) 3-ii Out/84
2-70 Out/84 3-1 Out/84
2-71 Out/84 3-2 Out/84
2-72 Out/84 3-3 Nov/89
2-73 Out/84 3-4 Nov/89
2-74 Ago/86 3-5 Ago/86
2-74a Ago/86 3-6 Nov/89
2-74b Ago/86 3-7 Out/84
2-75 Out/84 3-8 Out/84
2-76 Out/84 3-9 Out/84
2-77 Out/84 3-10 Out/84
2-78 Out/84 3-11 Out/84
2-79 Out/84 3-12 Out/84
2-80 Out/84 3-13 Out/84
2-81 Out/84 3-14 Out/84
2-82 Out/84 3-15 Out/84
2-83 Out/84 3-16 Out/84
2-84 Out/84 3-17 Ago/86
2-85 Out/84 3-18 Out/84
2-86 Out/84 3-19 Out/84
2-87 Nov/89 3-20 Out/84
2-88 Out/84 3-21 Out/84
2-89 Out/84 3-22 Ago/86
2-90 Out/84 3-23 Nov/89
2-91 Out/84 3-24 Nov/89
2-92 Out/84 3-25 24/05/10
2-93 Out/84 3-26 27/10/10
2-94 Out/84 3-27 Jul/90
2-95 24/05/10 3-28 24/05/10
2-96 24/05/10 3-29 27/10/10
2-97 24/05/10 3-30 Ago/86
2-98 24/05/10 3-31 Nov/89
2-99 24/05/10 3-32 Nov/89
2-100 24/05/10 3-33 Nov/89
2-101 24/05/10 3-34 24/05/10
2-102 24/05/10 3-35 24/05/10
3-36 24/05/10

Edição Original: Out/84 Revisão: 07 de 27/10/10 Pág C


Criptografia: Fred Mesquita
Manual de Serviços
MS-820C/549 EMB-820C

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


3 – INSPEÇÃO 3-37 Jan/92 4 – ESTRUTURAS 4-13 Out/84
(cont) 3-38 24/05/10 (cont) 4-14 Out/84
3-39 27/10/10 4-15 Out/84
3-40 24/05/10 4-16 Out/84
3-41 Ago/86 4-17 Ago/86
3-42 Ago/86 4-18 Ago/86
3-43 Nov/89 4-19 Ago/86
3-44 Nov/89 4-20 Ago/86
3-45 27/10/10 4-21 Ago/86
3-46 Ago/86 4-22 Out/84
3-47 24/05/10 4-23 Out/84
3-48 24/05/10 4-24 Out/84
3-49 27/10/10 4-25 Out/84
3-50 24/05/10 4-26 Out/84
3-51 24/05/10 4-27 Out/84
3-52 27/10/10 4-28 Out/84
4-29 Out/84
4-30 Out/84
4 – ESTRUTURAS 4-31 Out/84
4-i Out/84 4-32 Out/84
4-ii Out/84 4-33 Ago/86
4-iii Ago/86 4-34 Ago/86
4-iv Ago/86 4-35 Out/84
4-v Ago/86 4-36 Out/84
4-vi Out/84 4-37 Out/84
4-1 Out/84 4-38 Out/84
4-2 Out/84 4-39 Out/84
4-3 Out/84 4-40 Out/84
4-4 Out/84 4-41 Out/84
4-5 Out/84 4-42 Ago/86
4-6 Out/84 4-42a Ago/86
4-7 Out/84 4-42b Ago/86
4-8 Out/84 4-43 Out/84
4-9 Out/84 4-44 Out/84
4-10 Ago/86 4-45 Out/84
4-11 Ago/86
4-12 Ago/86

Pág. D Revisão: 07 de 27/10/10 Edição Original: Out/84


Criptografia: Fred Mesquita
-(EMBRAER Lista de Páginas em Vigor
[EflfiJfffHffJINm©
nAVAJO

SEÇÃO pAGINA DATA SEÇÃO pAGINA DATA

4-ESTRUTURAS 4-46 OUTUBRO/84 4-ESTRUTURAS 4-78 OUTUBRO/84


(Cont. ) 4-47 OUTUBRO/84 (Cont. ) 4-79 OUTUBRO/84
4-48 OUTUBRO/84 4-80 OUTUBRO/84
4-49 OUTUBRO/84 4-81 OUTUBRO/84
4-50 OUTUBRO/84 4-82 OUTUBRO/84
4-51 OUTUBRO/84 4-83 OUTUBRO/84
4-52 OUTUBRO/84 4-84 OUTUBRO/84
4-53 OUTUBRO/84 4-85 OUTUBRO/84
4-86 OUTUBRO/84
4-54 OUTUBRO/84
4-87 OUTUBRO/84
4-55 AGOSTO/86
4-88 OUTUBRO/84
4-56 OUTUBRO/84
4-89 OUTUBRO/84
4-57 OUTUBRO/84
4-90 OUTUBRO/84
4-58 OUTUBRO/84 ·4-91 OUTUBRO/84
4-59 OUTUBRO/84 4-92 OUTUBRO/84
4-60 OUTUBRO/84 4-93 OUTUBRO/84
4-61 OUTUBRO/84 4-94 OUTUBRO/84
4-62 AGOSTO/86
4-63 OUTUBRO/84 5-COMANDOS 5-i OUTUBRO/84
DE vOO 5-11 AGOSTO/86
4-64 OUTUBRO/84
4-65 5-11i OUTUBRO/84
OUTUBRO/84
5-iv OUTUBRO/84
4-66 OUTUBRO/84
5-v AGOSTO/86
4-67 OUTUBRO/84 5-vi OUTUBRO/84
4-68 OUTUBRO/84 5-1 OUTUBRO/84
4-69 OUTUBRO/84 5-2 AGOSTO/86
4-70 OUTUBRO/84 5-3 AGOSTO/86
4-71 OUTUBRO/84 5-4 OUTUBRO/84
4-72 OUTUBRO/84 5-5 OUTUBRO/84
4-73 OUTUBRO/84 5-6 OUTUBRO/84
4-74 OUTUBRO/84 5-7 OUTUBRO/84
4-75 OUTUBRO/84 5-8 OUTUBRO/84
4-76 OUTUBRO/84 5-9 OUTUBRO/84
4-77 OUTUBRO/84 5-10 OUTUBRO/84

OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
E
Lista de páginas em Vigor -(EMBRAER
[g!fiiT}[ffHHlfNQJ@
nAVAJD
SEÇÃO pAGINA DATA SEÇÃO pAGINA DATA

5-COMANDOS 5-11 OUTUBRO/84 5-COMANDOS 5-44 OUTUBRO/84


DE vOO DE vOO 5-45 OUTUBRO/84
5-12 OUTUBRO/84
(Cont. ) (Cont. )
5-13 OUTUBRO/84 5-46 OUTUBRO/84
5-14 OUTUBRO/84 5-47 OUTUBRO/84
5..,15 OUTUBRO/84 5-48 OUTUBRO/84
5-16 JUL/1990 5-49 OUTUBRO/84
5-17 OUTUBRO/84 5-50 OUTUBRO/84
5-18 JUL/1990 5-51 OUTUBRO/84
5-19 JUL/1990 5-52 OUTUBRO/84
5-20 . JUL/1990 5-53 AGOSTO/86
5-21 JUL/1990 5-54 OUTUBRO/84
5-22 JUL/1990 5-55 OUTUBRO/84
5-23 AGOSTO/86 5-56 OUTUBRO/84
5-24 AGOSTO/86 5-57 OUTUBRO/84
5-25 OUTUBRO/84 5-58 OUTUBRO/84
5-26 AGOSTO/86 5-59 OUTUBRO/84
5-27 OUTUBRO/84 5-60 OUTUBRO/84
5-28 OUTUBRO/84 5-61 OUTUBRO/84
5-29 OUTUBRO/84 5-62 OUTUBRO/84
5-30 OUTUBRO/84 5-63 OUTUBRO/84
5-31 OUTUBRO/84 5-64 OUTUBRO/84
5-32 OUTUBRO/84 5-65 OUTUBRO/84
5-33 OUTUBRO/84 5-66 OUTUBRO/84
5-34 OUTUBRO/84
5-67 OUTUBRO/84
5-35 OUTUBRO/84
5-68 OUTUBRO/84
5-36 OUTUBRO/84
5-37 AGOSTO/86 5-69 OUTUBRO/84
5-38 AGOSTO/86 5-70 OUTUBRO/84 .
5-38a AGOSTO/86 5-71 OUTUBRO/84
5-38b AGOSTO/86 5-72 OUTUBRO/84
5-39 OUTUBRO/84
5-73 OUTUBRO/84
5-40 AGOSTO/86
5-41 AGOSTO/86 5-74 OUTUBRO/84
5-42 AGOSTO/86 5-75 OUTUBRO/84
5-43 AGOSTO/86 5-76 OUTUBRO/84
OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita Rev. 3 - JULHO 1990
f
.(EMBRAER Lista de páginas em Vigor
~!11fDrm'&1fBl{QJ{fg
nAVRJCJ
SEÇÃO PÂGINA DATA SEÇÃO PÂGINA DATA

5-COMANDOS 5-77 OUTUBRO/84 5-COMANDOS 5-110 ELIMINADA


DE vOo DE vOo 5-111
5-78 OUTUBRO/84 ELIMINADA
(Cont.) (Cont. )
5-79 AGOSTO/86 5-112 ELIMINADA
5-80 OUTUBRO/84 5-113 ELIMINADA
5-81 OUTUBRO/84 5-114 ELIMINADA
5-82 OUTUBRO/84 5-115 ELIMINADA
5-83 OUTUBRO/84 5-116 ELIMINADA
5-84 OUTUBRO/84 5-117 ELIMINADA
5-85 OUTUBRO/84 5-118 ELIMINADA
5-86 OUTUBRO/84 5-119 ELIMINADA
5-87 OUTUBRO/84 5-120 ELIMINADA
5-88 AGOSTO/86 5-121 ELIMINADA
5-89 AGOSTO/86 5-122 ELIMINADA
5-90 OUTUBRO/84 5-123 OUTUBRO/84
5-91 AGOSTO/86 5-124 :JUTUBRO/84
5-92 AGOSTO/86 5-125 AGOSTO/86
5-93 OUTUBRO/84 5-126 AGOSTO/86
5-94 AGOSTO/86 5-127 AGOSTO/86
5-95 OUTUBRO/84 5-128 AGOSTO/86
5-96 OUTUBRO/84 5-129 AGOSTO/86
5-97 AGOSTO/86 5-130 OUTUBRO/84
5-98 AGOSTO/86 5-131 OUTUBROj84
5-99 AGOSTO/86 5-132 OUTUBRO/84
5-100 OUTUBRO/84 5-133 OUTUBROj84
5-101 ELIMINADA 5-134 OUTUBRO/84
5-102 ELIMINADA 5-135 AGOSTO/86
5-103 AGOSTO/86 5-136 AGOSTO/86
5-104 AGOSTO/86 5-137 AGOSTO/86
5-105 AGOSTO/86 5-138 OUTUBROj84
5-106 AGOSTO/86 5-139 OUTUBROj84
5-107 AGOSTO/86 5-140 OUTUBRO/84
5-108 AGOSTO/86 5-141 OUTUBROj84

5-109 ELIMINADA 5-142 OUTUBRO/84
OUTUBRO 1984
Rev.. 1 - AGOSTO 1986 MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
G
~EMBRAER
Lista de Páginas em Vigor ~.fffJ@lI[}&
nAVRJO
SEÇÃO pAGINA DATA SEÇÃO pAGINA DATA
,

5-COMANDOS 5-143 OUTUBRO/84 6-SISTEMA 6-10 OUTUBRO/84


DE vOo 5-144 OUTUBRO/84 HIDRAuLICO
6-11 AGOSTO/86
(Cont. ) 5-145 OUTUBRO/84 (Cont. ) OUTUBRO/84
6-12
5-146 OUTUBRO/84
6~13 OUTUBROj84
5-147 OUTUBRO/84
6-14 OUTUBRO/84
5-148 OUTUBRO/84
6-15 OUTUBRO/84
5-149 OUTUBRO/84
6-16 OUTUBRO/84
5-150 OUTUBRO/84
6-17 OUTUBRO/84
5-151 OUTUBRO/84
6-18 OUTUBRO/84
5-152 OUTUBRO/84
6-19 OUTUBRO/84
5-153 OUTUBRO/84
6-20 OUTUBRO/84
5-154 OUTUBRO/84
6-21 AGOSTO/86
5-155 OUTUBRO/84
6-22 OUTUBRO/84
5-156 OUTUBRO/84
6-23 OUTUBRO/84
5-157 OUTUBRO/84
5-158 OUTUBRO/84 6-24 OUTUBRO/84
6-25 OUTUBRO/84
6-SISTEMA 6-i OUTUBRO/84
HIDRAuLICO 6-26 OUTUBRO/84
6-ii OUTUBRO/84
6-27 AGOSTO/86
6-iii OUTUBRO/84
6-28 OUTUBRO/84
6-iv OUTUBRO/84
6-29 OUTUBRO/84
6-v OUTUBRO/84
6-30 OUTUBRO/84
6-vi OUTUBRO/84
6-31 OUTUBRO/84
6-vii OU.TUBRO/84
6-32 OUTUBRO/84
6-viii OUTUBRO/84
6-33 OUTUBRO/84
6-1 OUTUBRO/84
6-34 OUTUBRO/84
6-2 AGOSTO/86
6-35 OUTUBRO/84
6-3 OUTUBRO/84
6-36 OUTUBRO/84
6-4 AGOSTO/86
6-37 OUTUBRO/84
6-5 AGOSTO/86
6-38 OUTUBRO/84
6-6 OUTUBRO/84
6-39 OUTUBRO/84
6-7 OUTUBRO/84
6-40 OUTUBRO/84
6-8 OUTUBRO/84
6-41 OUTUBRO/84
6-9 OUTUBRO/84
6-42 OUTUBRO/84
OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Rev. 1 - AGOSTO 1986
Criptografia: Fred Mesquita
H
~EMBRAER
&[!ü'ü[ffJ.@[gJJJJ(Jg Lista de Páginas em Vigor
nAVAJO
SEÇÃO pAGINA DATA SEÇÃO pAGINA DATA

6-SISTEMA
HIORAuLICO
6-43
6-44
OUTUBRO/84
OUTUBRO/84
6-SISTEMA
HIDRAuLICO
6-76
6-77
AGOSTO/86
OUTUBRO/84
I
(Cont. ) (Cont.)
6-45 OUTUBRO/84 6-78 OUTUBRO/84
6-46 OUTUBRO/84 6-79 OUTUBRO/84
6-47 OUTUBRO/84 6-80 OUTUBRO/84
6-48 AGOSTO/86 6-81 AGOSTO/86 I
6-49 OUTUBRO/84 6-82 OUTUBRO/84
6-50 OUTUBRO/84 6-83 OUTUBRO/84
6-51 OUTUBRO/84 6-84 OUTUBRO/84
6-52 OUTUBRO/84 6-85 OUTUBRO/84
6-53 OUTUBRO/84 6-86 OUTUBRO/84
6-54 OUTUBRO/84 6-87 OUTUBRO/84
6-55 OUTUBRO/84 6-88 OUTUBRO/84
6-56 OUTUBRO/84 6-89 OUTUBRO/84
6-57 AGOSTO/86 6-90 OUTUBRO/84 I
6-58 OUTUBRO/84 6-91 OUTUBRO/84
6-59
6-60
AGOSTO/86
OUTUBRO/84
6-92
6-93
OUTUBRO/84 I
OUTUBRO/84

I
6-61 AGOSTO/86 6-94 OUTUBRO/84
6-62 AGOSTO/86 6-95 AGOSTO/86
6-63 AGOSTO/86 6-96 AGOSTO/86
6-64 OUTUBRO/84 6-97 OUTUBRO/84
6"'65 OUTUBRO/84 6-98 OUTUBRO/84
6-66
6-67
AGOSTO/86
OUTUBRO/84
6-99
6-100
OUTUBRO/84
OUTUBRO/84
I
6-68 AGOSTO/86 6-101 OUTUBRO/84
6-69 AGOSTO/86 6-102 OUTUBRO/84
6-70 OUTUBRO/84 6-103 AGOSTO/86
6-71 AGOSTO/86 6-104 AGOSTO/86
6-72 AGOSTO/86 6-105 OUTUBRO/84
6-73 OUTUBRO/84 6-106 OUTUBRO/84
6-74
6-75
AGOSTO/86
OUTUBRO/84
6-107
6-108
OUTUBRO/84
OUTUBRO/84
I
OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986
Criptografia: Fred Mesquita
MS-820C/549
I
Lista de Páginas em Vigor ~ÉMBRAER
~.®lJJj{]J]@<
nAVRJO
SEÇÃO pAGINA DATA SEÇÃO pAGINA DATA

6-SISTEMA 6-109 OUTUBRO/84 7-SISTEMA 7-1 OUTUBRO/84


HIDRÂULICO DO TREM OUTUBRO/84
6-110 OUTUBRO/84 DE POUSO 7-2
(Cont. ) E FREIOS 7-3 AGOSTO/86
6-111 OUTUBRO/84
6-112 OUTUBRO/84 (Cont. ) . 7-4 AGOSTO/86
6-113 OUTUBRO/84 7-5 OUTUBRO/84
6-114 OUTUBRO/84 7-6 OUTUBRO/84
6-115 OUTUBRO/84 7-7 OUTUBRO/84
6-116 NOV/1989 7-8 OUTUBRO/84
6-117 OUTUBRO/84 7-9 OUTUBRO/84
6-118 OUTUBRO/84 7-10 AGOSTO/86
6-119 OUTUBRO/84 7-11 AGOSTO/86
6-120 AGOSTO/86 7-12 AGOSTO/86
6-121 OUTUBRO/84 7-13 OUTUBRO/84
6-122 OUTUBRO/84 7-14 AGOSTO/86
6-123 OUTUBRO/84 7-15 .AGOSTO/86
6-124 OUTUBRO/84 7-16 AGOSTO/86
6-125 OUTUBRO/84 7-17 AGOSTO/86
6-126 OUTUBRO/84 7-18 OUTUBRO/84
6-127 OUTUBRO/84 7-19 AGOSTO/86
6-128 OUTUBRO/84 7-20 AGOSTO/86
6-129 OUTUBRO/84 7-21 AGOSTO/86
6-130 OUTUBRO/84 7-22 OUTUBRO/84
6-131 OUTUBRO/84 7-23 AGOSTO/86
6-132 OUTUBRO/84 7-24 OUTUBRO/84
6-133 OUTUBRO/84 7-25 OUTUBRO/84
6-134 OUTUBRO/84 7-26 OUTUBRO/84
6-135 AGOSTO/86 7-27 OUTUBRO/84
6-136 OUTUBRO/84 7-28 OUTUBRO/84
7-29 OUTUBRO/84
7-SISTEMA 7-i OUTUBRO/84
DO TREM 7-30 AGOSTO/86
DE POUSO 7-11 OUTUBRO/84
7-31 OUTUBRO/84
E FREIOS 7-i11 OUTUBRO/84
7-32 OUTUBRO/84
7-iv OUTUBRO/B4
7-33 OUTUBRO/84
OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Rev. 2 - NOVEMBRO 1989
Criptografia: Fred Mesquita
J
-(EMBRAER
!Effi!iJrm·~@ Lista de páginas em Vigor
nA\lAJO
SEÇÃO pAGINA . DATA SEÇÃO pAGINA DATA

7-SISTEMA 7-34 OUTUBRO/84 7-SISTeMA 7-67 NOV/1989


DO TREM DO TREM
7-35 OUTUBRO/84 7-68 OUTUBRO/84
DE POUSO DE POUSO
E FREIOS 7-36 OUTUBRO/84 E FREIOS 7-69 NOV/1989
(Cont. ) 7-37 OUTUBRO/84 (Cont. ) 7-70 OUTUBRO/84
7-38 AGOSTO/86 7-71 NOV/1989
7-39 AGOSTO/86 7-72 NOV/1989
7-40 AGOSTO/86 7-73 NOV/1989
7-41 AGOSTO/86 7-74 OUTUBRO/84
7-42 OUTUBRO/84 7-75 OUTUBRO/84
7-43 AGOSTO/86 7-76 OUTUBRO/84
7-44 AGOSTO/86 7-77 OUTUBRO/84
7-45 AGOSTO/86 7-78 OUTUBRO/84
7-46 OUTUBRO/84 7-79 OUTUBRO/84
7-47 AGOSTO/86 7-80 OUTUBRO/84
7-48 AGOSTO/86 7-81 OUTUBRO/84
7-49 AGOSTO/86 7-82 OUTUBRO/84
7-50 AGOSTO/86 7-83 OUTUBRO/84
7-51 AGOSTO/86 7-84 OUTUBRO/84
7-52 AGOSTO/86 7-85 OUTUBRO/84
7-53 AGOSTO/86 7-86 OUTUBRO/84
7-54 AGOSTO/86 7-87 OUTUBRO/84
7-55 OUTUBRO/84 7-88 OUTUBRO/84
7-56 OUTUBRO/84 7-89 OUTUBRO/84
7-57 OUTUBRO/84 7-90 OUTUBRO/84
7-58 OUTUBRO/84 7-91 OUTUBRO/84
7-59 OUTUBRO/84 7-92 OUTUBRO/84
7-60 OUTUBRO/84 7-93 OUTUBRO/84
7-61 OUTUBRO/84 7-94 OUTUBRO/84
7-62 OUTUBRO/84 7-95 OUTUBRO/84
7-63 OUTUBRO/84 7-96 OUTUBRO/84
7-64 OUTUBRO/84 7-97 OUTUBRO/84
7-65 OUTUBRO/84 7-98 OUTUBRO/84
7-66 OUTUBRO/84 7-99 OUTUBRO/84.
OUTUBRO 1984
Rev. 2 - NOVEMBRO 1989 MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
L
~EMBRAER
Lista de páginas em Vigor .~!fif[J[ffNJ)fi1fPlJI8
nAVAJD

SEÇÃO pAGINA DATA SEÇÃO pAGINA DATA

7-SISTEMA 7-100 OUTUBRO/84


DO TREM OUTUBRO/84
7-101
DE POUSO
E FREIOS 7-102 OUTUBRO/84
(Cont. ) 7-103 OUTUBRO/84
7-104 OUTUBRO/84
7-105 OUTUBRO/84
7-106 OUTUBRO/84
7-107 OUTUBRO/84
7-108 OUTUBRO/84

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
M
~EMBRAER AtUalização do Manual
ê[J1Jí][BNB)@l(JJ]!J8
nAVAJCJ

ATUALIZAÇÃO DO MANUAL

1. GERAL

As informações constantes deste Manual de Serviços serao mantidas


·atualizadas por meio de revisões distribuídas aos proprietários
dos aviões.
O material de revisão consistirá de toda a informação necessária
para atualizar o texto do presente Manual e/ou acrescentar in-
formações relativas a equipamento posteriormente adicionado ao
avião.

As revisões serao de dois tipos:

- revisão temporária
- revisão definitiva ou, simplesmente, revisão.

2. REVISÃO TEMPORARIA

A revisão temporária caracteriza-se pela sua rapidez e é utili-


zada quando é necessário antecipar informações aos operadores.
As revisões temporárias serão impressas em papel de cor diferente
da usada para o Manual e serão arranjadas de modo que seu texto
fique sempre de frente para a página, cujo teor modificam ou
complementam. As revisões temporárias serão sempre distribuídas
corno adição de páginas ao Manual e serão incorporadas na primeira
revisão definitiva, após a sua publicação.
As revisões temporárias serão relacionadas na página "Registro
de Revisões Temporárias", constante deste Manual.

3. REVISÕES

As revisões incluem, de maneira definitiva, as alterações no ~~­


nual.

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


Página-i
Atualização do Manual ~EMBRAER
fEf1íf[)[ffJ-[ff)@lJJ]@
nAVAJO

Sempre que for emitida uma revisão, esta incorporará todas as re-
visões temporárias anteriores.
AS revisões são distribuídas como .adição ou substituição de pá-
ginas e trazem, ao pé da página, a data da emissão da revisão.
As revisões ser·ão relacionadas na página "Registro de Revisões",
constante deste Manual.

4. INCLUSÃO DAS REVISÕES

- REVISÕES TEMPORARIAS

a. Ao receber uma Revisão Temporária, leia inicialmente as ins-


truções que acompanham a revisão e, em seguida, faça as de-
vidas anotações na página "Registro de Revisões Temporárias".
b. Inclua, a seguir, as páginas da revisão na sequência numé-
rica do Manual.

NOTA ; • <_. ~ •

As páginas de Revisão Temporária terão o nú-


mero de página seguido sempre de uma letra;
por exemplo 2-6A, 2-6B, etc. Insira a pági-
na logo após a página do Manual que possui
a mesma parte numérica; por exemplo, as pá-
ginas 2-6A.e 2-6B devem ser inseridas ime-
diatamente após a página 2-6.

- REVISÕES

a. Ao receber uma Revisão, leia inicialmente as instruções que


a acompanham, observando quais as Revisões Temporárias que
estão incluídas nesta Revisão; elimine estas Revisões Tem-
porárias do Manual e destrua-as.
b. Faça as devidas anotações na página "Registro de Revisões",
do Manual.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página i i
~EMBRAER Atualização do Manual
&!!ifD&NiJ~W
nAVAJO

c. Insira a Revisão no Manual, de acordo com as seguintes ins-


truções:
(1) As páginas de Revisão substituem páginas com o mesmo nú-
mero. Retire do Manual as páginas substituídas, destrua-
as e inclua as páginas revisadas.
(2) Insira todas as páginas adicionadas dentro de cada se-
ção, na sequência numérica correta.
(3) As páginas, cujos números são seguidos de uma letra,
deverão ser inseridas imediatamente após a página com a
mesma parte numérica.

5. IDENTIFICAÇÃO DO MATERIAL REVISADO

Os textos ou ilustrações modificados sao indicados por um traço


preta vertical na margem externa da página, ao lado do material
revisado, adicionado ou eliminado .. Um traça ao lado do número da
página indica que o texto ou a ilustração não foram alterados,
mas que o material foi deslocado para uma página diferente ou que
uma página totalmente nova foi adicionada. Os traços pretos in~
dicarão somente revisões com alterações, adições ou eliminaçãod6
texto ou das ilustrações existentes. Alterações gramaticais ou de
localização da matéria numa mesma página não serão identificadas
por símbolos.

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
Página-iii
pAGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Página-iv

Criptografia: Fred Mesquita


<EEMBRAER Registro de Revisões
[J1[ffj)WNiJ@lU)@
nAVAJO

REGISTRO DE REVISOES

REV DATADA POR REV DATA DATADA POR


DATA
N° INSERÇAo N° INSERÇAo
-

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


Página v
pAGINA .DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

OUTUBRO 1984
MS-820C/54.9 Criptografia: Fred Mesquita

página vi
-(EMBRAER Registro de Revisões TemporáriªEl
fErmJ@o@@@@ .
nAVAJD

- REGISTRO DE REVISÕES TEMPORARIAS

REV TEMPORÁRIA NO DA DATA DA


N° PÁGINA DATA POR POR
REMOÇÃO

OUTUBRO 1984

MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página vii
PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549
Criptografia: Fred Mesquita
Página viii
~EMBRAER
fErmJfffNEJ@(QJ(Jg
nAVAJO

SUMÃRIO

VOLUMEI

SEÇÃO TIIULO

INTRODUÇÃO

II MANUSEIO E SERViÇOS

III INSPEÇÃO

IV ESTRUTURAS

V COMANDOS DE VOO

VI SISTEMA HIDRAULlCO

VII SISTEMAS DO TREM DE POUSO E FREIOS

VOLUME II
VIII GRUPO MOTOPROPULSOR

IX SISTEMA DE COMBUSTfvEL

X INSTRUMENTOS

XI SISTEMA ELnRICO

XII ELETRONICA

XIII SISTEMA DE AQUECIMENTO E VENTILAÇÃO

XIV EQUIPAMENTOS AUXI LlARES E ACESSO RIOS

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página ix
PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Página x Criptografia: Fred Mesquita
-«EMBRAER índice de Ilustrações
fEfffO@·{gJ@(J[jW]
nAVAJO

íNDICE DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA PÁGINA

2-1 Três Vistas do EMB-820C •..••••..•....•............• 2-2


2-2 Linhas de Referência das Estações ••.•••...•..••.•.. 2-6
2-3 Fórmula para Uso do Torquímetro .••...••••.•••••.••• 2-18
2-4 Janelas e Painêis de Acesso ...•.........••••....••• 2-19
2-5 Disposição dos Macacos ....•....•..•.•••••...•••••.. 2-25
2-6 Pesagem ..•..•................•••••..••.••....•••••• 2-25
2-7 Nivelamento Longitudinal e Lateral •.•.....••••.••.. 2-26
2-8 Indicador e Limites de Curvas ..............•......• 2-31
2-9 Pon tos de Serviços ..••...•...........•••••..•••.••• 2-32
2-10 Distensão da Perna de Força do Trem de Pouso ...•... 2-40
2-11
2-12
Balanceador de Pneus •.•.••......•••..••.....•••....
Gráfico de Lubrificação do Trem de Pouso Principal.
2-40
• 2-58 I
2-13 Gráfico de Lubrificação do Trem de Pouso do Nariz .. 2-60
2-14 Gráfico de Lubrificação do Sistema de Comando ..••.• 2-62
2-15 Gráfico de Lubrificação (Sistema de Comando - Conto ) 2-64
2-16 Gráfico de Lubrificação do Grupo Moto-Propulsor ,
Hélice e Flape de Refrigeração ...•.•••...........•. 2-66
2-17 Gráfico de Lubrificação (Portas e Poltronas) ...... . 2-67
2-18 Suporte de Macaco Fabricado pelaEMBRAER P/N 18338-00 2-84
2-19 Plataforma de Apoio da Cauda ..........••..•....••.. 2-85
2-20 Remoção do Rebite de Trava Tipo Cherry •••••••••.... 2-91
2-21 Identificação das Linhas de Fluido da Aeronave •••.• 2-92

3-1
3-2
Inspeção da Transmissão dos Flapes .•••...........•.
Inspeção de 100 Horas do Cabo Atuador do Flape .....
3-3
3-7
I
3-2a Inspeção de 500 Horas do Cabo Atuador da Transmissão
do Flape ..•.......•....•....................•.••.•. 3-11
3-3 Redução do Atrito no Sistema de Flape •............. 3-17
3-4 Motor do Flape .••.......••............•••.......... 3-19
3-5 Inspeção da Corrente e da Roda Dentada do Aileron .• 3-20
OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página xi
índice de Ilustrações ..(EMBRAER
fErmJmNffJ@IJf)W
nAVAJO

íNDICE DE ILUSTRAÇÕES (Cont.)

FIGURA PÁGINA

4-1 Instalação do Farol de Aterragem . . . . . . . . . . . . . . . . . • . 4-6


4-2 Instalação do Flape e do Aileron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-10
4-3 Métodos para Prender Cabos de Comando . . . . . . . . . . . . . . 4-13
4-4 Suporte para a Fuselagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-15
4-5 Instalação da Asa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-17
4-6 Instalação da Empenagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-24
4-7 Instalação do Pára-Brisa Padrão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-34
4-8 Limpador do pára-Bris·a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-40
4-9 Instalação da Janela Lateral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-41
4-10 Instalação da Porta da Cabine . . . . . . . . . . . ; . . . . . . . . . . 4-45
4-11 Conjunto da Trava do Bagageiro da Nacele . . . . . . . . . . . 4-51
4-12 Conjunto da Trava da Porta de Carga . . . . . . . . . . . . . . . . 4-55
4-13 Balanceamento do Aileron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . 4-64
4-14 Balanceamento do Profundor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-64
4-15 Medida do Atrito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-65
4-16 Balanceamento do Leme de Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-69
4-17 Localização da Massa de Balanceamento do Leme de
Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-69
4-18 Material e Espessura do Revestimento . . . . . . . . . . . . . . . 4-72
4-19 Janelas e Painéis de Acesso Tipicos . . . . . . . . . . . . . . . . 4-74
4-20 Superficies com Arranhões, Abrasões e Sujeira ..... . 4-85
4-21 Arranhões Profundos, Mossas Leves e Pequenos Furos. 4-85
4-22 Mistura do Composto de Reforço ã Base de Epoxi ... ;. 4-86
4-23 Método de Reparo com Solda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-86
4-24 Reparo de·Rachadura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-87
4-25 Reparos Di versos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-88
4-26 Reparos de Trincas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-89
4-27 Reparos de Danos Causados por Impacto . . . . . . . . . . . . . . 4-89

5-1 Instalação da Coluna de Comando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-8

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página xii
-«EMBRAER índice de Ilustrações
{g!!iJ[)@o@@l(JJJ@
nAVAJO
íNDICE DE ILUSTRAÇÕES (Cont.)

FIGURA PÁGINA

5-2 Método Correto para Instalação dos Terminais com


Rótula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-17
5-3 Comandos do Aileron e do Compensador do Aileron ... . 5-20
5-4 Instalação da Ferramenta de Regulagem do Aileron ..• 5-26
5-5 Instalação da Ferramenta de Regulagem do Guinhol .•. 5-26
5-6 Comando do Profundor e do Compensador do Profundor. 5-37
5-7 Instalação da Ferramenta de Regulagem do Profundor. 5-43
5-8 Batentes do Curso do Profundor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-43
5-9 Esquema de Frenagem dos Batentes das Superficies de
Comando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-44
5-10 Métodos para Bloquear Cabos de Comando . . . . . . . . . . . . . 5-48
5-11 Posicionamento do Cabo no Servo do Compensador do
Profundor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-54
5-12 Instalação dos Pedais do Leme . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-56
5-13 Comando do Leme de Direção e do Compensador ....... . 5-62
5-14 Travamento dos Pedais do Leme na Posição Neutra ... . 5-66
5-15 Instalação da Ferramenta de Regulagem do Leme ..... . 5-66
5-16 Conjunto do Atuador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-75
5-17 Pedestal de Comandos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-76
5-18 Comando do Flape . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-82
5-19 Esquema do Circuito do Flape (Sistema Dukes) .....•. 5-84
5-20 Verificação da Regulagem do Flape . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-90
5-21 Esquema do Circuito do Flape (Sistema Calco); ..... . 5-93
5-22 Vista Explodida do Conjunto do Motor . . . . . . . . . . . . . . . 5-94
5-23 Comando do Flape (Sistema Calco) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-100
5-24 El iminada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-102
5-25 El iminada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-106
5-26 Eliminada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-107
5-27 Eliminada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-107
5-28 Eliminada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-116
OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página xiii
índice de Ilustrações ~EMBRAER
!E!1IfV@j.@j@(fJJ@
nAVAJO

íNDICE DE ILUSTRAÇOES (Cont.)

FIGURA PÂGINA

5-29 Ajustagens e Regulagens do Flape ..................•. 5-129


5-30 Uso da Ferramenta de Regulagem do Flape . . . . . . . . . . . . . 5-129
5-31 Esquema Elétrico do Amplificador Calco (P,lN 8482) ... 5-130
5-32 Ferramenta Fabricada para a Regulagem do Guinhol .... 5-155
5-33 Ferramenta Fabricada para a Regulagem do Aileron e do
Profundor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-156
5-34 Ferramenta Fabricada para a Regulagem do Leme de Di-
reçao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-157

6-1 Esquema do Sistema Elétrico da·· Unidade de Energia


Hidráulica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-4
6-2 Diagrama Esquemático do Sistema Hidráulico ......... . 6-5
6-3 Instalação da Unidade de Energia Hidráulica ........ . 6-21
6-4 Identificação das Unidades de Energia Hidráulica ... . 6-23
6-5 Localização dos Componentes da Unidade de Energia
Hidráulica (OZONE) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-26
6-6 Unidade de Energia Hidráulica (OZONE) . . . . . . . . . . . . . . . 6-27
6-7 Distribuidor da Unidade de EnergiaHidráulica (OZONE) 6-36
6-8 Mecanismo de Soltura da Alavanca da Unidade de Ener-
gia Hidráulica (OZONE) . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . 6-47
6-9 Frenagem do Braço de Comando (OZONE) ...........•.... 6-48
6-10 Ajustagem do Mecanismo de Soltura da Alavanca(OZONE) 6-50
6-11 Ajustagem da Soltura da Alavanca (OZONE) .........•.. 6-50
6-12 Localização dos Componentes da Unidade de Energia Hi-
dráulica (WIEBEL TOOL) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-58
6-13 Unidade de Energia Hidráulica (WIEBEL TOOL) ........ . 6-61
6-14 Conjunto Distribuidor da Unidade de Energia Hidráu-
lica (WIEBEL TOOL) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-67
6-15 Mecanismo de Destravamento da Alavanca da Unidade de
Energia Hidráulica (WIEBEL TOOL) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-69

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página xiv
~EMBRAER índice de Ilustrações
~f!ifil&N~{fg
nAVAJCJ

íNDICE DE ILUSTRAÇÕES (cent.)

FIGURA pAGINA

6-16 Frenagem do Braço de Comando (WIEBEL TOOL) ........ . 6-77


6-17 Carretel da Seletora (WIEBEL TOOL) ......•.......... 6-78
6-18 Ajustagem da Soltura da Alavanca (WIEBEL TOOL) ..... 6-83
6-19 Mecanismo da Alavanca da Seletora do Trem de Pouso 6-90
6-20 Borriba Man ua 1 ( OZONE) .......... '.' . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-99
6-21 Borriba Manual (WIEBEL TOOL) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-102
6-22 Instalação do Sistema Hidráulico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-106
6-23 Cilindro Atuador do Trem (OZONE) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-107
6-24 Cilindro Atuador do Trem (WIEBEL TOOL) ...........•. 6-111
6-25 Cilindro Atuador da Porta do Trem (OZONE) . . . . . . . . . . 6-115
6-26 Cilindro Atuador da Porta do Trem (WIEBEL TOOL) ... . 6-117
6-27 Filtro Hidráulico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-121
6-28 Bomba Hidráulica .......................•••......... 6-126
6-29 Diagrama Esquemático da Cablagem de Teste da Unidade
de Energia Hidráulica ....•....................•.... 6-131

7-1 cenjunto da Perna de Força do Trem de Nariz .......• 7-6


7-2 Conjunto do Comando Direcional da Roda de Nariz
(Aviões EMB-8201l5 e seguintes) .............•...... 7-10
7-3 Instalação do Trem de Pouso de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . 7-19
7-4 Fixação dos Pedais do Leme na posição Neutra ..•.... 7-29
7-5 Pedais do Leme em Ângulo Neutro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-29
7-6 Alinhamento do Trem de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-30
7-7 Método Correto para Instalação dos Terminais com Ró-
tula............................................... 7-34
7-8 Conjunto da perna de Força do Trem PrincipaL .... . 7-35
7-9 Instalação do Trem de Pouso Principal (esquerdo) .. . 7-48
7-10 Cilindro Atuador • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-51
7-11 Alinhamento do Trem de Pouso Principal . . . . . . . . . . . . . 7-54

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita
MS-820C/549
Página xv
índice de Ilustrações -EEMBRAER
&f1I//J&Hm@[Q][Jj]
nAVAJD

íNDICE DE ILUSTRAÇÕES (Cont.)

FIGURA PÁGINA

7-12 Diagrama do Circuito do Trem de Pouso ....•.......•. 7-59


7-l3 Ajustagem do Interruptor da Luz do Trem de Pouso
Principal ~Embaixo ................................. . 7-64
7-14 Instalação dos Interruptores de Alarme do Trem .... . 7-64
7-15 Conjunto da Roda de Nariz ...............•.......... 7-67
7-16 Conjunto da Roda do Trem de Pouso Principal
(Cleveland) .••...................................•. 7-67
7-17 Instalação do Freio (típico) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-70
7-18 Espessura Mínima do Disco do Freio ................ . 7-74
7-19 Conjunto do Freio da Roda (Cleveland 30-68A e B) ... . 7-76
7-20 Conjunto do Freio da Roda (Cleveland 30-95 e 30-95a) 7-77
7-21 Conjunto do Freio da Roda (Cleveland 30-123) ....... . 7-78
7-22 Remoção e Instalação dos Parafusos de Ancoragem ... . 7-80
7-23 Conjunto do Cilindro Mestre do Freio ............... . 7-81
7-24 Conjunto da Válvula do Freio de Estacionamento .... . 7-85
7-25 Sangria do Freio (típica) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-86
7-26 Ferramenta Confeccionada para Alinhamento da Roda
de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-97
7-27 Ferramenta para Verificação do Curso do Guinhol do
Trem de Nariz .............•...........••.........•. 7-98
7-28 Ferramenta para Verificação da Ligação do Braço La-
teral do Trem de Pouso Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-99
7-29 Ferramenta Confeccionada para Verificação da Ajus-
tagem da Convergência do Trem Principal ........... . 7-100
7-30 Limites de Desgaste do Trem de Nariz .....•......... 7-101
7-31 Limites de Desgaste do Trem de Pouso Principal ..... 7-105

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~EMBRAER !ndice de Tabelas
fEf1i!DmNffl~@
nAVAJD
tNDICE DE TABELAS

TABELA pAGINA

lI-I Características e Dimensões Principais . . . . . . . . . . 2-3


lI-lI Torques Recomendados para Porcas . . . . . . . . . . . . . . . . 2-12
lI-lII Valores de Torques Recomendados para Tubos Flan-
geadas ............................................................................. . 2-14
lI-IV Oleos Recomendados para Lubrificação do Motor .. . 2-45
II-V Lubr i f ican tes de Rosca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . 2-51
lI-VI Lista de Materiais de Consumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-68
lI-VII Pressões Indicadas de Oxigênio para Temperaturas
Ambientes Dadas . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-82
lI-VIII Tabela de Conversões Decimais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-83
lI-IX Tamanho de Brocas - Equivalentes Decimais / milí-
metros .................................................................................. . 2-86
II-X Tabela de Conversão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-88
lI-XI Distância Máxima entre os Suportes dos Tubos de
Fluido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-94

lII-I Inspeções Periódicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-23

IV-I Massas de Balanceamento . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . 4-70


IV-Ir Lista de Materiais (Reparo em Termoplástico) .... 4-90

V-I Regulagem da Tensão dos cabos de acordo acom


Temperatura Ambiente . . . . . . . . . · . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-3
V-Ir Deflexões das Superfícies de Comando e Tensões
dos Cabos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . 5-4
V-IIr Pesquisa de Panes (Superfícies de C0mando) ..... . 5-138

VI-I Características Principais da Unidade de Energia


Hidráulica (OZONE) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . 6-9
VI-Ir Características Principais da Unidade de Energia
Hidráulica (WIEBEL TOOL) • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-10

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
Página xvii
lndice de Tabelas ~EMBRAER
[g[ff[}[%N%M!JJfJB
nAVRJO

lNDICE DE TABELAS (Cont.)

TABELA pAGINA

VI-III Inspeção e Reparo da Bomba Hidrãulica ............ 6-127


VI-IV pesquisa de Panes (Sistema Hidriulico) ..•...•.... 6-133

VII-I Pesquisa de Panes (Sistema do Trem de Pouso) .•.•. 7-91

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Página xviii
seção I
Introdução

SEçAo I

INTRODUçAO

Parágrafo Página

1-1. GERAL ................................................................... lo .................. .. 1-1


1-2. FINALIDADE DO MANUAL ••.••••.•••••••••••••••••••••• 1-1
1-3. DESCRIÇAo ................................................................................ .. 1-1
1-4 FUSELAGEM ................................................................................ .. 1-2
1-5 ASA ............................................................................................ .. 1-2
1-6. EMPENAGEM ••••••••••••••••••.•••••••••.•••••••••••• 1-2
1-7. COMANDOS DE vOO ••••••••••••••••••••••••••••••••••• 1-2
1-8. SISTEM.A HIDRAuLICO .............................................................. .. 1-2
1-9. TREM DE POUSO ........................................................................ .. 1-3
1-10. MOTORES E HE:LICES ••••••••••••••••••••••••••••••••• 1-3
1-11 . SISTEMA DE COMBUSTíVEL •••••.•••••••••••••••••••••• 1-3
1-12. INSTRUMENTOS ••••••••••.••••.•••••••••.•••••••••••• 1-4
1-13. EQUIPAMENTO ELETRONICO •••••••••••••••••••••••••••• 1-4
1-14. SISTEMA DE AQUECIMENTO E VENTILAÇAo ••••••••••••••• 1-4

OUTUBRO 1984
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MS-820C/549
Pá ina: 1-i
PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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Página l-ii
~EMBRAER Seção I
g!1lf[}[ffNm@I1J)W
Introdução
nAVAJO
SEÇÃO I

INTRODUÇÃO

1-1. GERAL

Este Manual contém instruções de manutenção e serviços para o mode-


lo EMB-820 C "NAVAJO" projetado pela Piper Aircraft Co., Lock-Haven
Pennsylvania, e fabricado pela EMBRAER ~ Empresa Brasileira de Aero-
náutica S/A - são José dos Campos, como avião versátil no campo de
transporte pessoal e executivo.

1-2. FINALIDADE DO MANUAL

As seções II e III abrangem a parte relativa a serviços neste Ma-


nual, enquanto que as seções IV a XIV contêm as instruções de }fanu-
tenção. As instruções de serviços, compreendem o manuseio no solo,
serviços e inspeções. As instruções de manutenção para cada sistema,
compreendem a pesquisa de panes, a remoção e a instalação de compo-
nentes, bem como a manutenção corretiva e ensaios; cada sistema im-
portante é coberto por uma seção em separado. Os serviços descritos
neste Manual, devem ser executados somente por pessoal qualificado.
A descrição do avião apresentada nesta seção, limita-se as informa-
ções de caráter geral. A seção II apresenta as características e as
dimensões principais, enquanto que os sistemas de maiorimportãncia,
são descritos na seção a eles reservada neste Manual. Para uma des-
crição mais detalhada do avião, consulte o Manual de Operação apro-
vado pelo CTA.

1-3. DESCRIÇÃO

O EMB-820 C "NAVAJO" e um avião versátil, bimotor, monoplano de asa


baixa e de construção inteiramente metálica. Os parágrafos seguin-
tes apresentam descrições dos principais sistemas e componentes.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 1-1
seção I ~EMBRAER
fE!JI!lJ[~Nm@@@
Introdução
nAVAJO

1-4. FUSELAGEM

A fuselagem é uma estrutura semimonocoque composta de três unidades


básicas a saber: seção de nariz, seção da cabine e seção do cone de
cauda.

1-5. ASA

A asa. é do tipo de escoamento. laminar, de revestimento trabalhante,


inteiramente metálica e cantilever, consistindo de dois painéis de
asas, fixados juntos, por meio de parafusos, ao centro da fuselagem.
As pontas das asas são removíveis. Os ailerons sao comandados por
cabos e hastes e balanceados estaticamente. Os flapes são operados
eletricamente.

1-6. EMPENAGEM

A empenagem se compoe de estabilizador vertical (deriva) , leme de di-


reção e compensador, estabilizador horizontal, profundoresecompen-
sador. As superfícies de comando são controladas por meio de cabos
e balanceadas estaticamente .

. 1- 7. COMANDOS DE VÔO

Os comandos de vôo são do tipo convencional, compondo-se de dois vo-


lantes de comando para operar os ailerons e os profundores,e pedais
para operar o leme de direção. Os compensadores para cada um dos co-
mandos, são operados por volantes ou botôes localizados no pedestal
de comandos.

1-8. SISTEMA HIDRÁULICO

Dois sistemas hidráulicos separados sao incorporados ao avião.Osis-


tema principal possui uma Unidade de Energia Hidráulica (power Pack) a
qual opera o trem de pouso e os cilindros atuadores das portas internas
do trem de pouso principal. O outro sistema opera os freios do avião.
OUTUBRO 1984
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Página 1-2 Criptografia: Fred Mesquita
-.(EMBRAER Seção I
fE!Jif[}!%N~@WJIJB
Introdução
nAVAJO

1-9. TREM DE POUSO

O trem de pouso e triciclo, operado hidraulicamente, totalmente re-


trátil, possuindo portas que o cobrem totalmente quando recolhidos.
Os trens de pouso possuem amortecedores do tipo óleo-pneumático.

1-10. MOTORES E HÉLICES

O avião está equipado com dois motores Avco-Lycoming, turboalimen-


tados, com 6 cilindros opostos horizontalmente, transmissão direta,
cárter molhado e injeção de combustivel. O motor esquerdo gira para
a direita (sentido horário) , enquanto o motor direito gira para a
esquerda (sentido anti-horário). As hélices são Hartzell, tripás,em-
bandeiráveis e de velocidade constante, controladas por um governa-
dor montado em cada motor.

1-11. SISTEMA DE COMBUSTíVEL

O sistema de combustivel consiste em tanques de combustivel princi-


pais, tanques de combustivel de nacele, bombas de combustivel acio-
nadas pelo motor, bombas auxiliares de combustivel, bombas de com-
bustivel de emergéncia, bombas elétricas de transferéncia(aeronaves
N/S 820073 e seguintes), válvulas de controle, filtro de combustivel ,
indicadores de pressão, fluxo e quantidade de combustivel, drenos de
combustivel e suspiros dos tanques tipo NACA ã prova de gelo.
O combustivel é armazenado em quatro tanques principais, dois em cada
asa, e em dois tanques de nacele, um em cada nacele do motor. Os tanques
principais são consti tuidos de células flexiveis, instaladas duas em ca-
da asa e denominadas de tanque interno e tanque externo.
Os tanques externos tém uma capacidade de 151 litros (40 US Gal.) cada um
e os tanques internos possuem uma capacidade de 21 2 litros (56 US Gal. ) ca-
da um, dando um total de 727 litros (192USGalo),dosquais689 litros
(182 US Gal. ) utilizáveis. Os tanques de nacele têm uma capacidade de
102 litros (27 US Galo) cada um, dando um total de 204 litros (54 US Galo) .

OUTUBRO 1984
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Criptografia: Fred Mesquita
Página 1-3
seção I -(EMBRAER
~rmJ&Hg)@[Q]@
Introdução
nAVAJO

1-12. INSTRU/1ENTOS

As provisões para a instalação de instrumentos, incluem painéis pa-


ra instrumentos do motor e instrumentos de vôo, assim como espaço
para um segundo conjunto opcional de instrumentos para o co-piloto.
O painel é montado sobre amortecedores para minimizar a vibração nos
instrumentos.

1-13. EQUIPAMENTO ELETR6NICO

As provisões para o equipamento eletrônico incluem .várias combina-


ções de instalaçôes de rádio, piloto automático e radar.

1-14. SISTEMA DE AQUECIMENTO E VENTILAÇÃO

O ar aquecido para a cabine e para o desembaciamento, e obtido por


meio de. um aquecedor JANITROL de 50.000 BTU instalado na seção de na-
riz. O ar fresco para o interior da cabine é obtido de duas fontes;
uma através de uma entrada na seção de nariz e a outra por uma en-
trada localizada no lado externo da parte dianteira inferior da fu-
selagem.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Página 1-4 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBFlAEFI Seção 11
~fJi![J~.[ff}@(JJ]©
Manuseio e Serviços
nAVAJD

SEÇÃO I I

MANUSEIO E SERVIÇOS

Parágrafo Página

2-1. INTRODUÇÃO .•••.••.....•..•••• : ••••.••.•••••••••. 2-1


2-2. DIMENSÕES ••••.........•.•...•..••........•••..•• 2-1
2-3. PLACA DO NÚMERO DE StRIE .•......••...••••.. ..... 2-1
2-4. DADOS DE PESO E BALANCEAMENTO ............••.•••. 2-1
2-5. LINHAS DE REFERENCIA DAS ESTAÇÕES .........•..•.. 2-9
2-6. PAINtIS DE ACESSO E JANELAS DE INSPEÇÃO ..•...•.. 2-9
2-7. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS DE TESTES •.•.••••.... 2-14
2-8. REQUISITOS DE TORQUE .•.••••...........•.••...... 2-14
2-9. CHAVE DE TORQUE (TORQulMETRO) . . . . . . . . .-.-.-...•.... 2-17
2-10. MANUSEIO· NO SOLO . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . . . . . • . . . . 2-23
2-11 • Introdução ao Manuseio no Solo .....••• 2-23
2-12. Suspensão por Macacos •.........••..•.• 2-23
2-13. Pesagem ••...............•••.......••.. 2-24
2-14. Nivelamento ..•....•.....•..........•.. 2-24
2-15. Amarração ........••.....•..•••.•...•.. 2-27
2-16. . Estacionamento .•......•••••....•••.... 2-27
2-17. Reboque •••.•••....•.•.•••••....•••.... 2-28
2-18. Táxi •••••.....••......•.•..••...••.•.. 2-29

2-19. TOMADA DA FONTE EXTERNA ....••...•..•.•..••...••• 2-30


2-20. Operação da Tomada da Fonte Externa ... 2-30

2-21 . SERVIÇOS ...•••..•............•.......••...•..•.. 2-30


2-22. Generalidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . • . . . . 2-30

2-23. SISTEMA DE COMBUSTívEL .......•......•••.••.•...• 2-30


2-24. Serviços no Sistema de Combustivel ••.. 2-33
2-25. Abastecimento dos Tanques de Combustivel 2-33

OUTUBRO 1984

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Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-i
seção 11 -EEMBRAER
fEffifD~NXJ!JJ]{Q]©
Manuseio e Serviços
nAVAJO

Parágrafo Página

2-26. Drenagem da Umidade do Sistema de Com-


bustível................................ 2-33
2-27. Drenagem do Sistema de Combustível ...... 2-34

2-28. TREM DE POUSO..................................... 2-34


2-29. Serviços no Trem de Pousó............. . . 2- 34

2-30. PERNAS DE FORÇA ..•...............................• 2-34


2-31. Serviços nas Pernas de Força ........... . 2-34
2-32. Adição de Fluído nas pe"rnas de Força ... . 2-35
2-33. Abastecimento das Pernas de Força ...... . 2-36
2-34. Enchimento das Pernas de Força ......... . 2-37

2-35. PNEUS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 - 38
2-36. Serviços nos Pneus .•.......•............ 2-38
2-37. Balanceamento dos Pneus . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-38
2-38. Construção do Balanceador de Pneus ...... 2-39

I 2-38a. Aplicação de Protetivo para Borracha nos


Pneus................................... 2-41

2-39. SISTEMA DE FREIOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-42


2-40. Serviços no Sistema de Freios .......... . 2-42
2-41. Abastecimento do Reservatório dos Cilin-
dros de Freio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-42
2-42. Drenagem do Sistema de Freios .......... . 2-43

2-43. SISTEMA HIDRÁULICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-43


2-44. Serviços no Sistema Hidráulico ......... . 2-43
2-45. Abastecimento do Reservatório do Sistema
Hidráulico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-43

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549 Rev. 1 - AGOSTO 1986
Pãgina 2-ii Criptografia: Fred Mesquita
Manual de Serviços
EMB-820C MS-820C/549
SEÇÃO II – MANUSEIO E SERVIÇOS
NAVAJO ÍNDICE

Parágrafo Página

2-46. HÉLICES 2-44


2-47. Serviços na Hélice 2-44

2-48 SISTEMA ELÉTRICO 2-44


2-49. Serviços no Sistema Elétrico 2-44

2-50. SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO (MOTOR) 2-45


2-51. Serviços no Sistema de Lubrificação 2-45
2-52. Abastecimento de Óleo no Cárter 2-46
2-53. Drenagem de Óleo do Cárter 2-46
2.54. Troca do Filtro de Óleo (Fluxo Total) 2-46
2.55. Recomendações Para Troca de Óleo 2-47
2.56. Filtros de Óleo (Sucção) 2-48

2-57. LUBRIFICAÇÃO (CÉLULA) 2-48


2.58. Procedimentos de Lubrificação 2-48
2.59. Aplicação de Graxa 2-49
2-60.Aplicação de Óleo 2-49
2-61. Lubrificação das Roscas 2-50
2-62. Lubrificação de Gaxetas e Vedações 2-51
2-63. Gráficos de Lubrificação 2-52
2-64. LIMPEZA 2-52
2-65. Limpeza do Compartimento do Motor 2-52
2-66. Limpeza do Trem de Pouso 2-74a
2-67. Limpeza das Superfícies Externas 2-74a
2-68. Limpeza dos Pára-Brisas e Janelas 2-75
2-69. Limpeza do Revestimento do Teto, Painéis
Laterais e Poltronas 2-76
2-70. Limpeza das Superfícies de Madeira 2-76
2-71. Limpeza de Carpetes 2-76
2-72. Limpeza do Toalete 2-77
2-73. Cuidados com o Acabamento do Avião 2-77

Edição Original: Outubro/84 Revisão: 06 de 24/05/10 Pág. 2-iii

Criptografia: Fred Mesquita


Manual de Serviços
EMB-820C
MS-820C/549
Seção II – MANUSEIO E SERVIÇOS NAVAJO
ÍNDICE

Parágrafo Página

2-74. SISTEMA DE OXIGÊNIO 2-78


2-75. Serviços no Sistema de Oxigênio 2-78
2-76. Cuidados Quanto à Segurança do Sistema de Oxigênio 2-78
2-77. Abastecimento do Cilindro de Oxigênio 2-79

2-78. SISTEMA DE AR CONDICIONADO 2-81

2-79. MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE VÁCUO 2-95


2-80. Precauções Quanto a Lavagem do Motor 2-95
2-81. Mangueiras 2-96
2-82. Após a Limpeza do Motor 2-96
2-83. Procedimentos de Inspeção e Manutenção 2-96
2-84. Verificação do Sistema 20-101

Pág. 2-iv Edição Original: Outubro/84 Revisão: 06 de 24/05/10


Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER Seção rI
g!Jlf[}&Nff}@[Q}@
Manuseio e Serviços
nAVAJO

SEÇÃO r I

MANUSEIO E SERVIÇOS

2-1. INTRODUÇÃO

Esta seção contém os procedimentos rotineiros para manuseio e servi-


ços, encontrados com maior frequéncia. Consultas frequentes a esta
seção, auxiliarão os interessados, na obtenção de informações rela-
tivas a localização dos diversos componentes, bem como procedimentos
de manuseio, serviços e lubrificação de rqtina.
Sempre que qualquer sistema ou componente, exigir 0utros serviços
além dos procedimentos de rotina aqui descritos, consulte a seçao
correspondente ao componente ou sistema referido.

2-2. DIMENSOES

As principais dimensões do avião, estão apresentadas na figura 2-1


e estão relacionadas na Tabela 11-1.

2-3. PLACAS DOS NúMEROS DE SERIE

A placa do número de série da aeronave está localizada no lado es-


querdo da fuselagem, embaixo do estabilizador horizontal. Aplaca do
número de série do motor .está localizada no lado direito do cárter
de óleo.

2-4. DADOS DE PESO E BALANCEAMENTO

Os dados de pesos vazio, estático e bruto, assim como o centro de


gravidade do avião, poderão ser encontrados na Ficha de Pesagem de
Aviões referente a cada avião, para os diversos cálculos de peso e
balanceamento.

OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-1
seção II ~EMBRAER
fEffifD!XJ-!XJ@@{QJ
Manuseio e Serviços
nAVAJO

LINHA CENTRAL DA LONGARINA


PRINCIPAL
10,55
(34,631

Ol,251
051
ll.G7}

LINHA ESTÁTiCA DO SOLO

0,38
(1,25)

ÁREA DA ASA: 21,27 m 2 (229 pél)


RAIO DE VI RAGEM (DO CENTRO DE ROTAÇAO li
PONTA DA ASA): 15,12 m (49,6 pés)
RAIO DE VIRAGEM REBOCADO (AViÕES DE NO DE
SÉRIE B20116 E SEGUINTES): 12,62 m (41,4 pés)
o

DIMENSÕES EM m (pés)

2.03
16.651
DIEDRO
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1[7- //~~\

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12.39
.
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! 5°

(40,67)

Figura 2-1. Três Vistas do EMB-820C


.
OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-2
~EMBRAER Seção 11
~flIf[}[ffHffJ@!]JJW
Manuseio e Serviços
nAVAJO
TABELA 11-1. CARACTERISTICAS E DIMENSÕES PRINCIPAIS

MODELO EMB-820C

MOTOR

Fabricante Avco Lycoming


Modelo TID-54D-J2BD e L TlO-54D-J2BD
Potência Nominal, RPM, Altitude 350 HP, a 2575 RPM, 4000 m (13000 pés)
Desempenho de Cruzeiro (75% Nominal) 260 HP, a 2400 RPM, 6100 m (20000 pés)
Cruzeiro Econômico (60% Nominal) 210 HP, a 2200 RPM
Consumo de Combustível Veja o Manual de Operação
Oleo, Número SAE Veja os Gráficos de Lubrificação
Capacidade do Carter de Oleo 11,4 litros (12qts)
Turboalimentador, Air Research TH08A6Q
Combustível, Octanagem Mínima 100 - Verde ou 100 LL - Azul
Injetores de Combustível, Bendix RSA-10ED1

Magnetos Bendix,
MotocEsque.rdo D6LN-2230
Motor Direito D6RN-2230
Calagem dos Magnetos 20" APMS

Abertura dos Platinados dos Magnetos


Principal
Esquerdo 0,406 ± 0,051 mm (0,016 ± 0,002 pol.)
Direito 0,406 ± 0,102 mm (0,016 ± 0,004 pol.)
Retardo 0,406 ± 0,102 mm (0,016 ± 0,004 pol.)
Ângulo de Retardo 11°

Velas de Ignição (blindadas)


AC HSR -87L1
Champion RHB-36W
Folga dos Eletrodos das Velas Consulte a última edição do Lycoming Ser-
vice Instruction 1042
Ordem de Fogo 1-4-5-2-3-6

Motor de Partida, Prestolite


24 Volts MHB-4001
Alternador, Presto li te, 24 volts, 70Amp ALU 8403 ou ALU 8421
Regulador de Voltagem, Lamar B-00286-1
Relé de Sobrevoltagem, Lamar B-00266-1
Bomba de Combust ível, Lear Siegler RG 908D-J4A ou J7 A

OUTUBRO 1984

MS-820Cj549
Criptografia: Fred Mesquita
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seção II -«EMBRAER
.fErrrtD@NEl~fQ}@
Manuseio e Serviços nAVAJO

TABELA 11-1. CARACTERISTlCAS E DIMENSÕES PRINCIPAIS (Cont.)


CURSO DAS SUPERFrCIES DE COMANDO: Consulte a Seção V, Tabela V-I
TENSÕES DOS CABOS: Consulte a Seção V, Tabela V-I

HÉLICES

Número de Hélices 2
Fabricante das Hélices Hartzell
Modelos das Pás:
1. Esquerda FC8468-6R
2. Direita FJC8468-6R
Número de Pás 3
Modelos dos Cubos:
(Aeronaves N/S 820001 a 820063 e 820068 a 820072)
1. Esquerdo HC-E3YR-2A; HC-E3YR-2AF
HC-E3YR-2AT; HC-E3YR-2ATF
2. Direito HC-E3Y R-2AL;HC-E3Y R-2ALF
HC-E3Y R2AL T;HC-E3Y R-2AL TF

(Aeronaves N/S 820064 a 820067 e 820073 e seguintes)


1. Esquerdo HC-E3Y R-2A TF
2. Direito HC-E3Y R-2ALTF

Diâmetro das Hélices


1. Máximo 2,03 m (80 pol)
2. Mínimo 1,98 m (78 pol)
Tipo das Hélices Rotação Constante, Acionadas Hidraulica-
mente e Embandeiráveis.

CAPACIDADE DOS TANQUES DE COMBUSTlVEL

Combustível Total 931 litros (246 US Gal)


Combustível Utilizável 893 litros (236 US Gal)
Octanagem (Gasolina Tipo Aviação ASTM-D-910-79)
1. fndice Mínimo 100 - Verde ou 100 LL - Azul
2. Combust íveis Altemativos Consulte a I nstrução de Serviço da
Lycoming N.o 1070, Atualizada.

OUTUBRO 1984
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~EMBRAER seção 11
[EfmJ[ENm!J!dW@
Manuseio e Serviços
nAVAJO
TABELA 11-1. CARACTERfsTICAS E DIMENSÕES PRINCIPAIS (Cont-!

TREM DE POUSO

Tipo Retrátil por Ação Hidráulica


Tipo do Amortecedor Óleo-Pneumático
Fluido Requerido (Amortecedores e Freio) MI L-H-5606
Extensão do Amortecedor (Carga Estática) 8,3 cm (3,25 pol)
Curso da Roda de Nariz 20" ± 1° Direita
20° ± 1° Esquerda
Convergência das Rodas Principais 0,5 0
Raio da Curva Mínimo (Roda de Nariz) 7,70 m (25 pés, 3 pol)
Raio da Curva Mínimo (Ponta da Asa) 13,42 m (44 pés)
Roda de Nariz Cleveland 40-76 B ou 40-140
Roda Principal Cleveland 40-102, 40-130 ou 40-141
Tipo de Freio Cleveland 30-68A, 30-68B- 30-95
Pneu de Nariz 6,00 x 6"
Pneu Principal 6,50 x 10"
Pressão do Pneu de Nariz 42 PSI
Pressão do Pneu Principal 66 PSI

OUTUBRO 1984

MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-5
seção 11 ~EMBRAER
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Manuseio e serv.~ços
nAVAJO

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Figura 2-2. Linhas de Referência das Estações (Folha 1 de 3)

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Página 2-6 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER Seção 11
fE[fffiJ[ffHffJ@[Q]f18
Manuseio e'Serviços
ÇlAVAJO

145.50

lO!<G ..... 'N .. PRlNCIP",l DA.os ..

Figura 2-2. Linhas de Referência das Estações (Folha 2 de 3)


OUTUBRO 1984

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Criptografia: Fred Mesquita página 2-7
seçao 11 ~EMBRAER
fErmJ@o@@}{Qj@
Manuseio e Serviços
nAVAJO

Figura 2-2. Linhas de Referência das Estações (Folha 3 de 3)

OUTUBRO 19-84
MS-820C/549
Página 2-8 Criptografia: Fred Mesquita
-<E:EMBRAER Seção 11
gfJi!VW·W@IJJ)1J3
Manuseio e Serviços
nRVRJO

2-5. LINHAS DE REFERENCIA DAS ESTAÇÕES

A fim de facilitar a localização dos diversos componentes do avião,


que exigem manutenção e serviços, foi empregado neste Manual, com
freqüência, um mêtodo que utiliza designações das estações da fuse-
lagem (STA) , da asa (WS) , de seções longitudinais-verticais (BL) e
seções longitudinais-horizontais (WL) (Ver a figura 2-2). As esta-
ções da fuselagem, das seçoes longitudinais-verticais e das seções
longi tudinais-horizontais, são referências, medidas em polegadas ,
nas direções vertical ou horizontal, a partir de uma linha de refe-
rência dada, as quais indicam a localização de membros estruturais
do avião. A estação O da fuselagem está localizada a 18 pol. depois
do nariz. A estação O (BL) da asa, estabilizador horizontal e pro-
,[fundor ê a linha de centro da aeronave; a estação O (WL) do esta-
bilizador vertical e leme está localizada a 15,82 pol. acima do p i s o )
da cabine, com a aeronave nivelada. A linha de referência está 10-
I
calizada na longarina principal, estação da fuselagem 137. (STA). I

2-6. PAIN~IS DE ACESSO E JANELAS DE INSPEÇÃO

Os painêis de acesso e janelas de inspeção do avião, sao apresenta-


dos na figura 2-4. Na ilustração acha-se identificado o componente
a ser revisado ou inspecionado atravês de cada abertura. Todas as
janelas ou painéis de acesso, são fixados por elementos de fixação
ou parafusos metálicos. Para remover os painéis do piso, remova os
assentos necessários, o carpete, e então aparecerão os parafusos de
fixação. Remova com cuidado, o painel a fim de não danificá-lo. Para
ter acesso à seção traseira da fuselagem, remova o painel estofado
do compartimento de bagagem traseiro, retirando os parafusos de fixa-
çao.

Antes de entrar na seção traseira da fusela-


gem, certifique-se de que o avião está apoia-
do no suporte de cauda.

OUTUBRO 1984
Rev.1 - AGOSTO 1986 MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
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Seção 11 . ~EMEU:=lAER
[E!Jtf[J[ff]-[ff]@IJJ)[Q]
Manuseio e Serviços
nAVAJO
TABELA 11-11. TORQUES RECOMENDADOS PARA PORCAS

TORQUES: A importância da aplicaçâo correta do torque nunca chegarâ


a ser enfatizada em demasia. O aperto insuficiente pode acarretar o
desgaste desnecessârio das porcas e dos parafusos, assim como, das pe-
ças que estiverem fixando. Sempre que pressões insuficientes forem
aplicadas, cargas desiguais serâo transmitidas através do conjunto,
o que poderá provocar desgaste excessivo ou· falha prematura em de-
corrência de fadiga. O aperto excessivo pode ser igualmente danoso,
pois pode provocar a falha de um parafuso ou porca por terem sido
submetidas a esforço excessivo nas áreas filetadas. Háalgunsproce-
dimentos muito simples, porém de extrema importância que devem ser
obedecidos para ficar garantida uma aplicação correta do torque.

1. Calibre a chave de torque periodicamente para garantir precisão,


repetindo a verificação constantemente.

2. A menos que haja recomendação contrária, aperte todas as porcas


ou parafusos com o torque recomendado na tabela. Se a porca (ou
parafuso) estiver relacionada na tabela, mas não o seu par (para-
fuso ou porca), aplique o torque mínimo para a porca (ou parafu-
so) instalada.
NOTA

Se a operação normal exige movimento entre


quaisquer elementos unidos, aperte a porca
(ou o parafuso) sem observar o torque da ta-
bela, a fim de assegurar a operação correta
da junção.

3. Certifique-se de que as roscas do parafuso e da porca estão lim-


pas e secas, a menos que especificado em contrário pelo fabrican-
te. Se for necessário lubrificação das roscas e não houver torque
especificado, reduza o torque recomendado (acrescidodotorque de
resistência ao atrito) em 50%

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549 Rev. 1 - AGOSTO 1986
Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-10
-«EMBRAER Seção II
~[JiJi)mN~@(JJJ@
Manuseio e Serviços
nAVAJO

4. Para outros tamanhos de parafusos determine o torque de resistên-


cia ao atrito apertando a porca até próximo do ponto de contato.
Conecte um torquímetro à porca e determine o torque necessário
para girar a porca sobre o parafuso (antes da porca fazer contato
com a superfície de apoio). Adicione esse torque de resisténcia I
ao atrito com o torque especificado para se obter o torque final.

NOTA

Quando o parafuso for fixo e o torque na por-


ca, use o torque mínimo.
Quando a porca for fixa, e o torque' no parafu-
so, use o torque máximo.

5. Quando instalar a porca castelo inicie o alinhamento com o orifí-


cio do contrapino no torque mínimo recomendado mais o torque de
atrito; não exceda o torque máximo. Se o orifício no corpo do pa-
rafuso e o castelo da porca não se alinharem, substitua a arrue-
la e tente novamente. Não exceda o torque máximo recomendado, mais
o torque de resistência corno determinado acima. Quando usar por-
cas castelo em juntas móveis não aperte corno descrito acima. A-
perte a porca apenas para remover a folga na junção e então ins-
tale o contrapino.

6. Após o aperto final, pinte com vermelho e nao deixe sofrer rea-
pertos.

NOTA

Parafusos e porcas de calibre 8 a 7/16 incluem


o valor de torque de resistência ao atrito.

OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 MS-820Cj549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-11
seção 11 ~EMBRAER
.fE[ffJ[]@·@j@jIQ]@
Manuseio e Serviços
nAVAJO

TABELA 11-11. TORQUES RECOMENDADOS PARA PORCAS

muE DE RJSCAS GROSSAS

PARAFUSOS DE AÇO TIPO


TRAÇÃO
AN3aAN20
AN 42 a AN 49
AN73aAN81
l>N 173 a l>N 186
MS 20033 a MS 20046
MS 20073
~\S 20074
l>N 509 NK9 .

MS 24694
l>N 525 NK525
MS 27039

PORCAS DE AÇD
TipJ Tração TiFC Cisal..)-:a.":'e'1to

AN 310 AN 320
AN 315 AN364
AN 363 NAS 1022
AN 365 MS 17826
NAS 1021 MS 20364
MS 17825
MS 21045
MS 20365
MS 20500
NAS 679

Tamanho de Limites de Limites de


p.Jrca- torque torque
parafuso lb.[X>l 1b.[X>1

Mín. Máx Mín Máx.

8 -32 12 15 7 9
10 -24 20 25 12 15
1/4-20 40 50 25 30
5/16-18 80 90 48 55
3/8-16 160 185 95 110
7/16-14 235 255 140 155
1/2-13 400 480 240 290
9/16-12 500 700 300 420
5/6-11 700 900 420 540
3/4-10 1,150 1,600 700 950
7/8- 9 . 2.200 3.000 1,300 1,800
1 -8 3,700 5.000 2.200 3.000
1·118-8 5.500 6,500 3,300 4,000
1·1/4-8 6,500 8,000 4,000 5,000

OUTUBRO 19134
MS-820C/549
Página 2-12 Criptografia: Fred Mesquita
-<4EEMBRAER Seção 11
. fErmJ!ffHffJ@1(Q}1lB
Manuseio e Serviços
nAVAJO

TABELA 11-11. TORQUES RECOMENDADOS PARA PORCAS (Cont. )

SOOE DE roscAS FINAS


- ---
PARAFUSOS DE AÇO TIPO PARAFUSOS DE AÇO TIPO
PARAFUSOS DE AlllMlNIo
TRAÇÃO TRAÇÃO ...
AN 3aAN20 115 20004 a 115· 20024 AN 3ID a AN 20ID
AN 42 a AN 49 NI\S 144 a NI\S 158 AN 17 300 a AN 186ID
AN 73aAN81 NI\S 333 a NI\S 340 AN50900
AN 173 a AN 186 NI\S 583 a NI\S 590 AN 5250
MS 20033 a MS 20046 NI\S 624 a NI\S 644 MS 270390
MS 20073 NI\S 1303 a NI\S 1320 115 2469400
MS 20074 NI\S 172
AN 509 NK9 NI\S 174
MS 24694 NI\S 517 TifO
Cisalhatrento
AN 525 NK525
MS 27039 NAS 464

PORCAS DE Aço PORCAS DE AÇO PORCAS DE AIUl!NIo


Tip:l Traçào TiFO Cisalharrento Tiro Tr,Jção Tip::l Cisalhamento Tip:> Tracão TifO Cisalharrento

AN 310 AN 320 AN 310 AN 320 AN 3650 AN3200


AN 315 AN 364 AN 315 AN 364 AN 3100 AN 3640
AN 363 NAS 1022 AN 363 NAS 1022 NAS 10210 NAS 10220
AN 365 MS 17826 AN 365 MS 17826
NAS 1021 MS 20364 MS 17825 MS 20364
MS 17825 MS 20365
MS 21045 MS 21045
MS 20365 NAS 1021
MS 20500 NAS 679
NAS 679 NAS 1291

Tamanho de Limites de Limites de Limites de Limites de Limites de Limites de


pJrca- torque torque torque torque torque torque
pêlrafuso lb.p:>l 1b.p:>1 lb.·p:>1 lb.p:>l 1b.po1 lbcp:>1

Mín. Máx Mín. Máx. Mín. Máx_ Mín. Máx. Mín. Máx M~n. Máx.

NOTA: Parafusos e porcas de calibre 10 a 7/16 incluem Torque de Resistência


8 -36 12 15 7 9 5 10 3 6
lO -32 20 25 12 15 25 30 15 20 10 15 5 lO
1/4-28 50 70 30 40 :lO 100 50 60 30 45 15 30
5/16-24 100 140 60 85 120 145 70 90 40 65 25 40
3/8-24 160 190 95 110 200 250 120 150 75 110 45 70
7/16-20 450 500 270 300 510 630 300 400 180 280 110 170
1/:;"-20 480._ 690 290 410 710 950 450 550 280 410 160 260
9/16-18 800 1,000 480 600 1.1/)(1 1,300 650 800 380 580 230 360
5/8-- 1 8 1,100 1.300 660 780 1,250 1,550 750 950 550 670 270 420
3/4-16 2,300 2,500 1.300 1,500 2.650 3,200 1,600 1,900 950 1,250 560 880
7/8-14 2,500 3,000 1,500 1,800 3.550 4,350 2,100 2,690 1,250 ',900 750 1,200
1 ·14 3,700 4,500 2,200 3.300 4,5UO 5.500 2.700 3.300 1.600 2.400 950 1.500
'·1f8-12 5,000 7,000 3,000 4,200 6.000 7.300 3,600 4,400 2,100 3.200 1.250 2,000
1·1/4-12 9.000 11.000 5,400 6,600 11.000 13.400 6,600 8,000 3.900 5.600 2.300 3,650

OUTUBRO 1984

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Criptografia: Fred Mesquita
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seção II :~EMÉlRAER
. . &!fífi)[ffNJf}@@{QJ .
Manuseio e Serviços
nAVAJO

TABELA II-III. VALORES DE TORQUES RECOMENDADOS PARA TUBOS FLANGEADOS

TORQUES - lb.pol.

DIÂMETRO LIGA DE ALUMíNIO TUBO DE AÇO TERMINAL DE MANGUEI-


INTERNO TUBO FLANGEADO, FLANGEADO E RA OU CONJUNTO DE
EM POL. 10061 OU 10078 10061 MANGUEIRA

MíNIMO MÂXIMO MíNIMO MÂXIMO MíNIMO MÂXIMO

1/8 - - - - - - - - - - -- -. - - - - -
3/16 - - - - - - 90 100 70 100
1/4 40 65 135 150 70 120
5/16 60 80 180 200 85 180
3/8 75 125 270 300 100 250
1/2 150 250 450 500 210 420
5/8 200 350 650 700 300 480
3/4 300 500 900 1000 500 850
1 500 700 1200 1400 700 1150
1-1/4 600 900 - - - - - - - - - - - -
1-1/2 600 900 - - - - - - - - - - - -
1-3/4 - - - - - - - - - - - - - - - - - -
2 - - - - - - - - - - - - - - - - - -

2-7. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS DE TESTES

Graças à simplicidade e fácil acesso aos componentes, poucas ferra-


. mentas especiais, além das ferramentas normais de oficina, seTão ·ne-
cessárias. As ferramentas necessárias poderão ser fabricadasmedian-
te as dimensões dadas no final da seção pertinente a um componente
específico ou estarão relacionadas no final do Catálogo de Peças do
EMB-820 C "NAVAJO" .

2-8. REQUISITOS DE TORQUE

Os valores dos torques dados na Tabela lI-lI, sao baseados em fios


de rosca cadmiados e livres de óleo; são recomendados para todos os
procedimentos de instalação na célula, quando o torque é requerido,
a menos que haja recomendações contrárias em outras seções, onde ou-
tros valores sejam requeridos. Os valores de torques dos motores são
encontrados na última revisão do Lycoming Service Bulletin n9 268 e

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Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-14
~EMBRAER Seção 11
g{fifi]@·@@Wl©
Manuseio e Serviços
nAVAJO

os valores de torques da hélice sao encontrados na Seção VIII deste


Manual.
A Tabela 11-111 apresenta a listagem dos valores de torques para tubos
flangeados.

NOTA

Quando conexoes flangeadas estão sendo insta-


ladas, certifique-sé de que as roscas externas
estão lubrificadas apropriadamente. Aplique o
torque de acordo com a Tabela 11-111 •

Não aplique torque exc·essivo nas conexoes.

a. A menos que diversamente especificado, o torque a ser aplicado é


o especificado na Tabela de apertos para porcas. Se o aperto da
porca (ou parafuso) conjugados não for encontrado use o aperto
mínimo para porcas (ou parafusos).

NOTA

Se a operação normal requerer movimento entre


os componentes, aperte a porca (ou parafuso)
somente o necessário, para permitir a operação
do conjunto.

b. Certifique-se de que os parafusos estejam limpos e secos amenos


que outro'1t\odo seja especificado. Se a rosca tiver que ser lubri-
ficada e o torque não é especificado, reduza o torque recomendado
para 50% (incluindo o torque de resistência ao atrito).

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Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-15
Seção I I ~EMBRAER
fErm;rm·w@@{]g
Manuseio e Serviços
nAVAJO

c. Para roscas tamanho 10 a 7/16, adicione o torque de resistência


ao atrito para todas as fixações autofrenadas, como especificado
na Tabela de torque de resistência ao atrito. Para fixações nao
autofrenadas, o torque de resistência ao atrito deverá ser O.

d. Para os parafusos de outros tamanhos, determine o torque de re-


sistência ao atrito, girando a porca no parafuso, usando uma cha-
ve para torque. O valor do torque obtido no indicador da chave,
será o torque de resistência ao atrito (a porca deverá girar li-
vremente, sem fazer contato com a superfície da peça). Adicione
este torque de resistência ao atrito ao torque obtido na Tabela,
para se obter o torque final.
NOTA

Quando o parafuso for fixo e o torque for na


porca use o torque mínimo. Quando a porca for
fixa e o torque for no parafuso use o torque
máximo.

e. Quando instalar porca castelo inicie o alinhamento com o orifí-


cio do contrapino no torque mínimo recomendado (mais o torque de
resistência ao atrito), náo exceda o torque máximo (mais o tor-
que ao atrito). Se o orifício no corpo do parafuso e o castelo da
porca não se alinharem, substitua a arruela e tente novamente.
Quando usar porca castelo em juntas móveis, não procedacomodes-
crito acima; aperte a porca o suficiente para eliminar as folgas e
instale então o contrapino.

f. A menos que especificado em contrário, aplique o torque em todas


as peças dos motores Lycoming, conforme a última revisão da pu-
blicação específica.

g. Após o torque final ser aplicado, deverá ser feita uma marca com
tinta vermelha no elemento de fixação, o qual não deverá ser mais
apertado ou alterado.

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fE!!lfTJ{lINffl@[Q)W]
Manuseio e Serviços
nRVRJO

2-9. CHAVE DE TORQUE (TORQUíMETRO)

o torquímetro deve ser verificado diariamente, calibrado com aj.uda


de pesos e seus braços de alavanca medidos para assegurar a sua per-
feição. Comparar um torquímetro com outro não é medida recomendável
nem suficiente. Algumas chaves são tão sensíveis quedesregulamsim-
plesmente pela maneira como são usadas durante a utilização. Toda
instrução fornecida pelo fabricante terá que ser seguida à risca.
Quando for necessário usar uma extensáo ou um adaptador em conjunto
com o torquímetro, uma simples equaçáo matemática deve ser usada pa-
ra se obter a leitura correta. Abaixo está a fórmula a ser usada
tendo como referência a Figura 2-3.

T = Torque desejado
A = Comprimento básico medido do centro do encaixe ao centro do
punho, estampado na chave ou especificado para o modelo da
chave.
B = Comprimento da extensáo adaptada medida do centro do parafu-
so ao centro do encaixe.
C = Leitura necessária na escala para se obter o torque necessa-
rio (T).
A x T
Fórmula: C =
A + B

EXEMPLO

Qual a leitura (C) no indicador de um torquí-


metro, cujo comprimento básico (A) é de 1 pé ,
para se aplicar um torque (T) de 30 lb. pé em
um parafuso, usando-se um adaptador de 3 pol.
(0,,25 pé) de comprimento?

Solução: Aplicando-se a fórmula, teremos:


1 x 30 30
C = ou C = = 24 lb. pé
1 + 0,25 1 ,25

OUTUBRO 1984

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seção 11 ~EMBRAER
[€[fff[]fffHX}@[Q}@
Manuseio e Serviços
nAVAJO

Observação: A medida de 3 pol., é somada ao comprimento básico (A)


do torquímetro. Geralmente, deve-se evitar qualquer
montagem complexa, ou adaptadores e extensões de junção
flexível.

Fõrmula: c =
A x T
A + B

c
_---l- -{::l\
, "
_-~--< l'

~~~-B----~4-__-----------A-------------4~

Figura 2-3. Fõrmula para Uso do Torquímetro

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Página 2-18 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBFlAEFI Seção 11
gfJ7f[J{g].®@@@
Manuseio e Serviços
nAVAJO

" "

1. Dreno e Suspiros da Bateria 117 . Cabos de Comando - Roldanase


2. Tubulações de Fixação do Pi tot Esticadores - Tubulações -
3. Comando de Ar da Cabine rios e Cabos de Comando do
4. Tubulações de Entrada de Ar Motor
do Aquecedor 18. Bomba Hidráulica Manual
5. Guinhol de Comando Direcional 19. Cabos de Comando e Roldanas
do Nariz 20. Sistema de Alarme do Compen-
6. Tubulações Hidráulicas sador (se instalado)
7. Roldanas e Cabos de Comando 21. Unidades do Piloto Automáti-
do Compensador - Tubulações co: Servos de Comando do Ai-
e Válvula Seletora de Com- leron - do Profundor e do
bustivel Compensador do Profundor -
8. Cabos dos Compensadores e Rol- Divisor de Tensão e Amplifi-
danas - Controles do Motor - cador dos Giroscópicos - Ca-
Tubulações - Fios e Gabos de bos de Comando e Motor do Fla-
Comando do Motor pe
9. Servo do Aileron(se instalado) 22. Servo de Comando do Profun-
10. Roldanas e Cabos do Compensador dor (se instalado)
11. Motor do Flape - Cabo de Balan- 23. Mecanismo da Janela de Exaus-
ceamento do Aileron tão da Cabine
12. Cabos dos Compensadores e Co- 24. Roldanas e Cabos de Comando
mando dos Compensadores. Fixações
13. Placa de Cobertura do Bagageiro das Poltronas
14. Fixações do Receptáculo de Fon- 25. Sensor de Compensação de Ar-
te Externa fagem (se instalado)
15. Cancelado 26. Ventilador para a Ventila-
16. Cabos de Comando - Roldanas e ção no Solo
Esticadores

Figura 2-4. Janelas e Painéis de Acesso (Folha 1 de 4)

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seção 11 ~EMBRAER
[ErmJW·W@(Q)@
Manuseio e Serviços
nAVAJD
g-IO

" J 1

" 15

11

18 15

19

r--- -,

1 - Detector de fluxo magnético '15 - Ponta da asa


2 - Bocal de abastecimento de combus- 16 - Reservatório de freon
tível 17 - Trocador de calor
3 - Unidade sensora de combustível 18 - Roldanas dos cabos do aileron
4 - Célula do tanque de combustível 19 - Guinhol do aileron
5 TOmada de pressão para o sistema do 20 - Válvula Unidirecional (combustível)
filtro de ar 21 - Esticador do cabo do aileron
6 - Motor 22 - Cabos do compensador do aileron e
7 - Filtro de ar no interior da nacele protetores-transmissão de comando
8 - Bocal de abastecimento de óleo do do flape
trotor 23 - Fixação do trem de pousá principal
9 - Hélice 24 - ArrDrtecedor do trem principal
10 - Proteção da hélice 25 - Porta do alojamento do trem princi-
11 - Linhas, cabos e fiação pal
12 - Saída de ar da nacele 26 - Drenos de combustível
13 - Janela regulável para o flape de 27 - Braço lateral do trem principal
refrigeração 28 - Atuador do compensador do aileron
14 - Saída de ar direito
29 - Braço atuador do compensador
Figura 2-4. Janelas e Painéis de Acesso (Folha 2 de 4)

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Página 2-20 Criptografia: Fred Mesquita
Seção 11

Manuseio e,Serviços
,

CJODOOD

1 - Ponta do leme de direção 8 - Tubo de torque do leme de di-


2 - Ponta do estabilizador verti- reçao
cal 9 - Comando auxiliar do profundor
3 - Atuador do compensador do le- 10 Guinhol do profundor
me de direção 11 - Bateria - Unidade de Energia
4 - Entrada de ar - ELT Hidráulica (power pack)
5 - Tubo de torque dos pedais do 12 - Reguladores de Voltagem - Fu-
leme de direção síveis - Equipamentos eletrô-
6 - Aquecedor janitrol - Regulador nicos
de pressão - Unidade de Ener- 13 - Tomada para a bateria exter-
gia Hidráulica (power packl na
7 - Braço de c.ontrole do profundor 14 - Trem de pouso de nariz

Figura 2-4. Janelas e Painéis de l'.cesso (Folha 3 de 4 l

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seção TI -(EMBRAER
fE!1liTJrffHffJ@W@
Manuseio e Serviços
nAVAJO

" "

15 - Linhas hidráulicas e fiação 21 - Fixação da longarina princi-


elétrica paI
16 - Conexões elétricas 22 - Fixação da falsa longarina
17 - Fiação elétrica traseira
1'8 - Bomba de combustível - Filtro 23 - Saída de ar da cabine
de combustível - Válvula se- 24 - Acesso para a união da lon-
letora - Válvula de alimen- garina
tação cruzada - Válvula de 25 - Reservatório de óleo do freio
corte de emergéncia 26 - Acesso aos servos
19 - Copo do filtro de combustível 27 - Acesso aos guinhóis, polias
20 - União da falsa longarina dian- e cabos
teira das semi-asas 28 - Disjuntores

Figura 2-4. Janelas e Painéis de Acesso (Folha 4 de 4)

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Página 2-22 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER Seção 11
fEfffl}[ffi·[ffi@@(Jj]
Manuseio e Serviços
nAVAJO

NOTA

Em aviões equipados com sistema de bússola


remota, a j anela de acesso (1) deve ter para-
fusos de latão. Parafusos de aço causam lei-
turas erradas da bússola.

2-10. MANUSEIO NO SOLO

2-11. INTRODUÇÃO AO MANUSEIO NO SOLO

O texto referente ao manuseio no solo, contém todas informações


essênciais que regem o manuseio do avião. Inclui a suspensão sobre
macacos, pesagem, nivelamento, amarração, estacionamento, reboque e
táxi. O manuseio do avião na forma descrita nos parágrafos subsequen-
tes, evitará que o mesmo, assim como os seus equipamentos, sofram
danos.

2-12. SUSPENSÃO POR MACACOS

O avião é provido de pontos de suspensao em cada longarina princi-


pal, na região externa às naceles dos motores. Existe ainda um pon-
to de suspensão usando-se o patim de cauda (Veja Figura 2-5). Para
suspender o avião com macacos, proceda como abaixo:

a. Coloque os macacos sob os pontos de suspensao na longarina dian-


teira da asa.

b. Fixe o suporte no patim de cauda. Sobre o suporte, coloque cerca


de 227 kg de lastro para manter a cauda embaixo.

Certifique-se de colocar lastro suficiente,


caso contrário o avião penderá para a frente,
caindo sobre a seção do nariz.

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Criptografia: Fred Mesquita Página 2-23
seção 11 ~EMBRAER
fE[Jff[]&J-@@}[Q}{Q]
Manuseio e Serviços
nAVAJO

c. Levante o avião com os macacos, até que as três rodas estejam


suspensas.

2-13. PESAGEM

A pesagem do avião pode ser realizada conforme os procedimentos


abaixo (veja a figura 2-6):

a. Coloque uma balança e uma rampa na frente de cada uma das três
rodas.

b. Calçeas rodas das balanças para que estas nao se desloquem e re-
boque o avião para cima das balanças (Ver Reboque, parágrafo
2-1 7) .

c. Remova a rampa para que nao interfira com as balanças.

d. Se a pesagem do avião._.objetivar -cálculos de peso e balanceamento,


nivele o avião de acordo com as instruções dadas no parágrafo
2-14.

2-14. NIVELAMENTO

O avião possui meios para os nivelamentos longitudinal e lateral.


Pode ser nivelado enquanto estiver sobre macacos, quando as rodas
estiverem sobre as balanças, durante o procedimento de pesagem, ou
com as rodas no solo. Para fins de pesagem ou de verificações de di-
mensoes, o avião pode ser nivelado de acordo cornos seguintes proce-
dimentos:

a. Para nivelar o avião longitudinalmente, retire parcialmente os


dois parafusos de nivelamento localizados no lado direito da fu~

selagem, na seção do nariz nas estações 57.00 e 35.00 (VejaaFi-


gura 2-7). Coloque um nível de bolha sobre as cabeças desses pa-
rafusos e esvazie o pneu da roda do nariz ou ajuste os macacos
até que a bolha do nível fique centrada.

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Página 2-24 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER seção 11
&[JIJ[)fEN~]@[JJJ(Q]
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nAVAJO

NOTA

Assegure que haja lastro suficiente no suporte


de cauda para contrabalancear o peso da aero-
na-ve ~

Figura 2-5. Disposição dos Macacos

NOTA

Calçe as rodas para assegurar que o avião nao


se desloque das balanças.

Figura 2-6. Pesagem

OUTUBRO 1984

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seção 11 ~EMBRAER
fE!1I1iJ@]-&J!fd{fJ)@
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nAVAJO

b. Para nivelar o avião lateralmente, coloque um nível de bolha trans-


versalmente nos dois trilhos das poltronas centrais da cabine.
(Veja a Figura 2-7) e esvazie o pneu do lado alto do avião ou
ajuste os macacos até que a bolha do nível fique centrada.

TRILHOS DAS
POLTRONAS

f),.
1'-'1'---\~.===~71)~--~~~1
LATERAL

Figura 2-7. Nivelamento Longitudinal e Lateral

OUTUBRO 1984
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Página 2-26 Criptografia: Fred Mesquita
-«EMBRAER Seção 11
[f}f!i![j@o@@(Q]@
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nAVAJO

2-15. AMARRAÇÃO

O avião é amarrado para garantir a sua imobilização no solo, prote-


ção e segurança sob as diversas condições atmosféricas. Os procedi-
mentos abaixo dão as instruções para amarração adequada do avião:

a. Estacione o avião contra o vento, se possível, e feche os flapes


de refrigeração do motor.

b. Coloque calços nas rodas.

c. Coloque a trava dos comandos internos e/ou a trava das superfí-


cies de comando.

d. Prenda os cordões de amarraçao nas argolas das asaseno patim de


cauda, em ãngulos de aproximadamente 45 graus em relação ao solo.
Se utilizar cordas de material não sintético, deixe-as suficien-
temente frouxas para evitar que o avião sofra danos, caso as cor-
das se contraiam devido à umidade.

I: ADV~~~~NCI~:]
Não use nós corrediços.

NOTA

Como precauçao adicional contra ventos fortes,


use cordas de amarração nos garfos dos trens
de pouso e trave o leme de direção.

e. Instale a capa do tubo de pitot (se disponível).

2-16. ESTACIONAMENTO

Quando estacionar o avião, certifique-se de que ele esteja suficien-


temente protegido contra condições atmosféricas adversas e de que
não apresenta perigo para outras aeronaves. Quando estacionar o
avião por qualquer período de tempo ou durante a noi te, recomenda-se
OUTUBRO 1984

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Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-27
seção 11 -«EMBRAER
fErmJ&J·I%J@]@@
Manuseio e Serviços
nAVAJO

que este seja amarrado de acordo com o Parágrafo 2-15.

a. Estacione o avião contra o vento, se possivel.

b. Aplique o freio de estacionamento pressionando a parte superior


dos pedais do leme, ao mesmo tempo, puxando o punho do freio.
Para soltar o freio de estacionamento, pressione os pedais e em-
purre o punho do freio de estacionamento.

Recomenda-se cuidado se os freios forem apli-


cados para estacionamento quando estiverem su-
peraquecidos ou em tempo frio ,quando a umidade
acumulada poderá congelar.

c. Instale a trava dos comandos internos.

2-17. REBOQUE

O avião pode ser movido, usando-se o garfo de reboque da roda de na-


riz, que fica alojado na parede traseira do bagageiro do nariz, ou
equipamento motorizado, que nao danifique ou submeta o conjunto di-
.recional do trem de nariz a esforço excessivo. Para rebocar o avião
sobre uma superficie pavimentada e nivelada, serão necessários apro-
ximadamente 45 kg de empuxo para iniciar a rolagem, e aproximadamen-
te 27 kg para mantê-la.

Ao rebocar o avião, não vire a roda de nariz


em ambas as direções além de seu arco de 20 0
a partir do' centro, o que acarretará danos.
ao trem de nariz ou ao mecanismo direcional.
Um letreiro está instalado na perna do trem
de nariz para indicar os limites de viragem
(consulte a Figura 2-8).

OUTUBRO 1984
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Pãqina 2-28 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER Seção 11
~ffiiT}[ffNff}@(JJJ@
Manuseio e Serviços
nAVAJO

Não reboque o avião com as travas dos comandos


instaladas.

Caso sejam necessários cabos de reboque, as cordas devem ser presas


em ambas as pernas do trem principal, abaixo das fixações dos tiran-
tes laterais. Certifique-se de que as portas dos flapes de refrige-
ração estejam fechadas. Os cabos devem ter comprimento suficiente
para que fiquem a uma distãncia mínima de 5,Om do nariz e/ou da
cauda, devendo uma pessoa qualificada ocupar a poltrona do piloto
para manter o controle por meio dos freios.

2-18. TÁXI

Antes de tentar taxiar o avião, o pessoal de terra deve ser instruí-


do por um piloto qualificado ou outra pessoa responsável, quanto aos
procedimentos de partida e parada do motor e quaisquer outras ope-
rações de sistemas que possam ser necessárias. Após ter-se certifi-
cado de que as áreas de táxi e de rajadas da hélice estão livres,
aplique a poténcia para iniciar o táxi e execute as seguintes veri-
ficações:

a. Taxie alguns metros para a frente e aplique os freios para deter-


minar sua eficiência.

b. Taxie comas hélices ajustadas em passo mínimo, regime de alta ro-


tação.

c. Ao taxiar, faça pequenas curvas para verificar a eficiência do


mecanismo direcional.

d. Observe se há espaço livre para as asas, quando taxiar próximo a


edifícios ou outros objetos fixos. Se possível, deixe um guia
observando do lado de fora do avião.

OUTUBRO 1984

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Seção I r ·..(õEMBRAER
Manuseio e Serviços !Iimmrm·[ff)@lQ}(Jf]
nAVAJO

e. Quando taxiár em terreno irregular, evite buracos e sulcos.

f. Não opere o motor em alta rotação quando estiver aquecendo ou


taxiando sobre terreno onde haja pedras soltas, pedregulhos ou
qualquer material solto que possa causar danos ãs pás das héli-
ces.

2-19. TOMADA DA FONTE EXTERNA

2-20. OPERAÇÃO DA TOMADA DA FONTE EXTERNA

A tomada da fonte externa está localizada no lado inferior da seçao


do nariz, abaixo da extremidade dianteira da porta do bagageiro.
Para evitar qualquer dano ao sistema elétrico, siga as instruções na
porta de acesso da tomada da fonte externa.

NOTA

Para partidas com energia externa, em que se


esteja utilizando uma bateria de 24 volts e,
estando quase descarregada a bateria do avião,
devem ser obedecidas as instruções contidas
na Seção XI.

2-21. SERVIÇOS

2-22. GENERALIDADES

Os serviços de manutenção do avião incluem o reabastecimento de com-


bustível, óleo, fluido hidráulico, pressão dos pneus, requisitos de
lubrificação e outros ítens requeridos para a manutenção completa do
avião.

2-23. SISTEMA DE COMBUSTíVEL

OUTUBRO 19134
MS-820C/549
Página 2-30 Criptografia: Fred Mesquita
-(EMBRAER Seção II
[Ef1I![J{gNm@lJJJ@
Manuseio e Serviços
nAVAJO

~-

DISTÂNCIA ENTRE EIXOS


3,25 m (128.0 pol.)

CURSO DA RODA DO NARIZ


2-00 ESQUERDA
E
200 DIREITA

Figura 2-8. Indicador e Limites de Curva

OUTUBRO 1984

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Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-31
seçao II ..(EMBRAER
fE!mJfBj-[BJ@[Q)W
Manuseio e Serviços
nAVAJO

2
4
6
3
5
• 10
7
9

I 28 30
33
34
35
25 29

1. BOCAL DE ABAST. DO TANQUE EXT. DE COMB. DI R. 19. VÁLVULA DE ENCHIMENTO DA HÉLICE DIREITA
2. BOCAL DE ABAST. DO TANQUE INT. DE COMB. DIR. 20. BATERIA
3. FILTRO DE AR DO MOTOR DI REITO 21. AQUECEOOR
4. BOCAL DE ABAST. DE ÓLEO DO MOTOR DI REI TO 22. TOMADA DA FONTE EXTE RNA
5. FILTRO HIDRÁULICO DIREITO 23. CONEXÕES DE ABAST. DA UNIDADE DE ENERGIA
6. DRENO DE COMB. EXTERNO DIREITO HIDRÁULICA
7. FILTRO DA ENTRADA DA BOMBA DE COMBUSTfVEL 24. RESERVATÓRIO DO SISTEMA DE FREIQ
8. DRENO DE COMBUSTIVEL INTERNO DIREITO 25. PNEU 00 TREM DE NARIZ
9. FILTRO DA LINHA DE PRESSÃO DE COMBUSTfvEL 26. CANCELADO
10. FILTRO DE COMBUSTfvEL DI REITO 27. BUJÃO DE ABAST. DO AMORTECEOOR DE NARIZ
11. FILTRO DE COMBUSTIVEL ESQUERDO 28. RESERVATÓRIO HIDRÁULICO
12. DRENO DA ALIMENTAÇÃO CRUZADA 29. INDICADOR DE PRESSÃO DE OXIGÊNIO
13. DRENO DE COMBUSTfvEL INTERNO ESQUEROO 30. VÁLVULA DE ENCHIMENTO DA HÉLICE ESQUERDA
14. BUJÃO DE ABAST. DO AMORTECEDOR, ESO. E DI R. 31. FILTRO DE AR DO MOTOR ESQUERDO
15. FILTRO DA LINHA DE PRESSÃO DE COMBUSTIVEL 32. BOCAL DE ABAST. DE ÓLEO DO MOTOR ESQUERDO
16. DRENO DE COMBUSTfvEL EXTERNO ESQUERDO 33. FILTRO HIDRÁULICO ESQUERDO
17. BOCAL DE ABAST. DO TANQUE INT. DE COMB. ESo. 34. FILTRO DA ENTRADA DA BOMBA DE COMBUSTfvEL
18. BOCAL DE ABAST. DO TANQUE EXT. DE COMB. ESQ. 35. PNEU 00 TREM, ESo. E ClR.

Figura 2-9. Pontos de Serviços

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pá crina 2-32 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER Seção 11
&!J7!Drm·@)@[Q}~
Manuseio e Serviços
nAVAJO

2-24. SERVIÇOS NO SISTEMA DE COMBUSTíVEL

A intervalos de 50 horas ou 90 dias, o que ocorrer primeiro, limpe


a tela e o copo em cada unidade de filtro de combustivel localizada
entre a corda da asa e a fuselagem. Retire e limpe os filtros de
acordo com as instruções prescritas na Seção IX. Informações e ser-
viços adicionais poderão ser encontradas na Seção IX. Os intervalos
de inspeção para os diversos componentes do sistema de combustivel,
podem ser encontrados na Seção 111.

2-25. ABASTECIMENTO DOS TANQUES DE COMBUSTíVEL

Os tanques de combustivel de cada asa são abastecidos atravésdebo-


cais localizados na inclinação dianteira das asas, no lado externo
das naceles do motor.

2-26. DRENAGEM DA UMIDADE DO SISTEMA DE COMBUSTíVEL

Para facilitar a drenagem da umidade e particulas estranhas nas cu-


bas dos filtros de combustivel, tubulações e tanques de combustivel,
sao incorporados drenas no fundo de cada copo dos filtros, nas li-
nhas do sistema de alimentação cruzada e na extremidade interna de
cada tanque de combustivel.

a. Para drenar cada um dos copos dos filtros, abra a janela de aces-
so localizada no painel entre o intradorso da asa e a fuselagem.
Empurre para cima os braços da válvula-dreno por alguns segundos
com a válvula seletora em um tanque, depois mude a válvula sele-
tora para o outro tanque e repita o processo. Deixe queo combus-
tive I flua o suficiente para limpar a tubulação e o copo do fil-
tro. O mesmo procedimento deve ser aplicado nos tanques do lado
oposto.

b. Para drenar a linha de alimentação cruzada, abra a válvula de


alimentação cruzada e empurre para cima os braços da válvula-dreno
por alguns segundos. A válvula-dreno está localizada no painel

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Seção 11
Manuseio e Serviços

esquerdo da porta de acesso ao copo do filtro.

c. Para drenar os tanques de combustivel, empurre para cima os bra-


ços de cada dreno dos tanques e deixe fluir por alguns segundos.

2-27. DRENAGEM DO SISTEMA DE COMBUSTíVEL

A maior parte do combustivel pode ser drenado do sistema abrindo-se


a válvula na extremidade interna de cada tanque de combustivelo Em-
purre para cima os braços da válvula-dreno e gire no sentido anti-
horário para manter o dreno na posição aberta.
O combustivel restante no sistema pode ser drenado através do copo
de cada filtro. Qualquer tanque individual ou compartimento pode ser
drenado fechando-se as válvulas seletoras e de alimentar.ão cruzada
e, em seguida, drenando-se o componente desejado.

2-28. TREM DE POUSO

2-29. SERVIÇOS NO TREM DE POUSO

As pernas de força do trem de pouso sao as normalmente usadas do


tipo óleo-pneumático. O tubo-pistão tem um curso total de 216 mm
(8,50 polo) e 83 mm (3,25 polo) de exposição de tubo sob carga está-
tica normal (carga estática normal é o peso vazio do avião mais com-
bustivel total e óleo). Todas as fixações de maior importância e man-
cais atuadores estão equipados com graxeiras para lubrificação.
Consulte o Gráfico de Lubrificação.

2-30. PERNAS DE FORÇA

2-31. SERVIÇOS NAS PERNAS DE FORÇA

Cada perna do trem de pouso incorpora amortecedores tipo óleo-pneu-


mático para absorver o choque resultante do impacto das rodas na
pista durante a aterragem. Para uma açao correta dos amortecedores
do trem principal e do nariz, a parte exposta do tubo-pistão deve

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Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-34
seçao 11
Manuseio e Serviços

medir 83 mm (3,25 pol.) com o avião pousado sobre uma superfície ni-
velada, sob carga estática normal (Veja a Figura 2-10).

NOTA

Carga estática normal é o peso vazio do avião


mais combustível total e óleo.

Se a parte exposta da perna estiver com medida abaixo da determina-


da, verifique se é necessário acrescentar ar ou óleo, balançando o
avião. Se o avião voltar à posição normal dentro de um ciclo depois
de removida a força do balanço, a perna de força requer enchimento
de ar (Consulte o parágrafo 2-34). Se o avião continuar a oscilar
depois de removido o efeito do balanço, a perna de força deve ser
reabastecida com óleo (Consulte o parágrafo 2-33).
Para procedimentos de reparos da perna de força, consulte a Seção
VII deste Manual.

Não solte o ar removendo o núcleo da válvula


da perna ou o bujão de enchimento. Pressione
o pino do núcleo da válvula até que a pres-
são da perna tenha diminuído.

NOTA

A manutenção e ajustagem das pernas de força


podem ser efetuadas de acordo com os letreiros
existentes nas mesmas.

2-32. ADIÇÃO DE FLUIDO NAS PERNAS DE FORÇA

Para acrescentar fluido a uma perna de força parcialmente cheia ,pro-


ceda como segue:

a. Suspenda o avião por meio dos macacos (Consulte o paráqrafo 2-12).

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Seção II -(EMBRAER
fErmJ@J·@J@W)W
Manuseio e Serviços
nAVAJO

b. Coloque uma bandeja coletora sob o trem para aparar os resíduos.

c. Sol te o ar na perna de força pressionando o pino do núcleo da


válvula de enchimento.

d. Remova a válvula de enchimento (bujão de abastecimento). Deixe o


núcleo da válvula permanecer na válvula.

e. Estenda o amortecedor até duas polegadas da posição totalmente


comprimida.

f. Na posição estendida de duas polegadas, abasteça o amortecedor com


o fluido especificado, através da abertura de abastecimento.

g. Comprima vagarosamente o amortecedor até aposi\,.sio totalmente com-


primida, permitindo que o fluido transborde.

h. Com a perna de força na posição comprimida, reinstale a válvula


de enchimento e frene.

i. Encha as pernas de força com ar até a extensão necessária, de acor-


do com as instruções do parágrafo 2-34.

2-33. ABASTECIMENTO DAS PERNAS DE FORÇA

Para abastecer uma perna de força que tenha sido completamente esva-
ziada devido a reparos, vazamento, etc., proceda como se segue:

a. Suspenda o avião por meio de macacos (Consulte o parágrafo 2-12).

b. Coloque uma bandeja coletora sob o trem para aparar os resíduos.

c. Remova o núcleo da válvula de enchimento.

d. Fixe um tubo de plástico transparente à haste da válvula e colo-


que a outra extremidade do tubo num recipiente contendo o fluido
hidráulico especificado.

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Manuseio e Serviços
nAVAJCI

NOTA

É necessário que a conexao entre o tubo de


plástico e a haste da válvula seja herméti-
ca. Sem tal conexão, uma pequena quantidade
de ar seria sugada para dentro da perna de
força durante cada sequência, resultando nu-
ma quantidade excessiva de bolhas de ar e
numa operação de abastecimento prolongada.

e. Estenda a perna de força, puxando a roda para baixo. O fluido se-


rá succionado para dentro da perna de força. Comprima e estenda
a perna de força até que esteja cheia de fluido e que as bolhas
de ar não apareçam mais no tubo de plástico.

f. Comprima a perna de força até 1/4 de polegada da compressao to-


tal, permitindo que o excesso de fluido transborde.

g. Com a perna de força na posição totalmente comprimida, reinstale


o núcleo da válvula.

h. Retire os macacos do avião.

i. Encha as pernas de força de acordo com as instruções fornecidas


no parágrafo 2-34.

2-34. ENCHIMENTO DAS PERNAS DE FORÇA

Após certificar-se de que a perna de força tem fluido suficiente,


como descrito no parágrafo 2-32, fixe ã válvula de ar uma fonte de
ar comprimido e encha a perna de força. A perna deve ser distendida
até que fiquem expostos 83 mm (3,25 pol.) de pistão, com carga está-
tica normal {carga estática normal é o peso vazio do avião mais com-
bustivel completo e óleo) sobre os trens. Antes de colocar a tampa
da válvula, verifique se há vazamento de õleo.

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fEfmJ@'@@mJ©
Manuseio e Serviços nAVAJO

2-35. PNEUS

2-36. SERVIÇOS NOS PNEUS

Os pneus devem ser mantidos com a pressao especificada na Tabela


11-1. Quando verificar a pressão dos pneus, examine-os quanto a des-
gaste, cortes, bolhas e deslizamento nos cubos das rodas.

2-37. BALANCEAMENTO DOS PNEUS

O balanceamento é item crítico para a vida dos pneus da aeronave.


Se um pneu novo for balanceado quando da instalação, ele usualmente
permanecerá balanceado por todo seu tempo de vida, sem nenhuma vi-
bração nem ponto achatado.
Um balanceador de baixo custo pode ser fabricado para balancear qua-
se todos os pneus para aeronaves leves (Consulte o parágrafo 2-38
para pormenores de fabricação do balanceador).
Faça o balanceamento dos pneus como indicado nos ítens seguintes:

a. Monte o pneu e a cãmara (se usada) no cubo da roda, mas não ins-
tale os parafusos de fixação. Instale os rolamentos na roda e
usando as buchas (7), os espaçadores (6) e porcas (5), instale o
conjunto roda/pneu no tubo (8). Aperte as porcas (5) com os dedos
para que as duas metades do cubo da roda se encostem uma na ou-
tra. Certifique-se de que os orifícios dos parafusos estejam ali-
nhados. Coloque o eixo (4) através do tubo (8) e a roda no cen-
tro do balanceador. Assegure-se que o eixo esteja somente sobre
0
os bordos chanfrados do balanceador e a 90 dos lados do mesmo.

b. Solte o pneu; se ele estiver fora de balanceamento, girará e seu


ponto mais pesado ficará na parte inferior. Fixe com fita adesi-
va, um pedaço de remendo para pneu de 14 g em sentido transver-
sal, na parte superior do pneu. Gire o pneu 45 0 e solte-o.
Se ele voltar para a mesma posição anterior, adicione um peso de
28,3 g. Gire o pneu e solte-o novamente. Continue com este pro-
cedimento até que o pneu esteja balanceado.

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fE[J[jJ)[ffNEJ@(fJJ@
Manuseio e Serviços
nAVAJO
c. Quando o balanceamento for obtido, faça urna marca com gizna par-
te lateral do pneu, logo abaixo do pedaço de remendo.
Faça urna marca para cada 14 g de peso adicionado.
Marque a posição da haste da vãlvula no pneu, e na metade oposta
do cubo da roda. Assegure-se de montá-los na mesma posição. Re-
tire a roda do balanceador e limpe a parte interna do pneu com
toluol. Aplique uma camada de cimento para colagem na tira de re-
mendo para pneus e na parte central interna do pneu, que está
alinhada com marcas de giz. Quando o cimento estiver seco,insta-
le as tiras de remendo para pneus, assegurando-se de que elas es"':
tão sobre a linha de centro do pneu e alinhadas com as marcas de
giz, na parte lateral. Faça compressao sobre os remendos para
remover o ar retido.

d. Quando montar o pneu, coloque talco no seu interior. Monte o pneu


no cubo, do lado da válvula, na mesma posição em que ele estava
durante o balanceamento.
Instale a outra metade do cubo, alinhando as marcas de giz. Ins-
tale os parafusos e aplique o torque e~pecificado. Coloque ar no
pneu e verifique novamente o balanceamento. A roda não deverá es-
tar fora de balanceamento mais do que 14 g .

2-38. CONSTRUÇÃO DO BALANCEADOR DE PNEUS (Veja a Figura 2-11).

As instruções seguintes auxiliam na construção do balanceador:

a. Chanfre as bordas superiores das chapas laterais (3) deixando


1,586mm (1/16 pol.) plana na extremidade da borda interna. Rebi-
te os perfis "T" (2) aos lados das chapas laterais (3) usandore-
bi tes AN-47 0-AD5, com espaços de 50,8 mm (2 pol.). Use rebites
AN-426-ADS·, com espaços de 50,8 mrn (2 pol.) de centro à centro pa-
ra fixar os dois perfis "T" na base (1). Se não houver perfil em
"T" disponivel, use uma cantoneira reforçada. As chapas laterais
(3) devem estar na vertical.

b. O eixo (4) deve deslizar através do tubo (8). As porcas (5) devem

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seção 11 ~EMBRAER
(EfJif[J[W.[W@(Q)!J3
Manuseio e serviços
nAVAJO

ser feitas broqueando-se a rosca existente nas porcas AN-365-624,


com uma broca -R- e abrindo rosca com um macho 1/8-27.

c. Os espaçadores (6) são feitos de um tubo de aluminio de 12,7 mm


(1/2 polo). Os dois comprimentos dos espaçadores são adaptados pa-
ra balancear a maioria das rodas de avião.

d. As buchas (7) devem ser feitas de material fenólico ou aluminio


de 25,4 mm (1 polo) de largura usando-se ·uma serra copo de 38,1 mm
(1 1/2 polo) para cortar a bucha menor e uma serra·cópo de 44,4 mm
(1 3/4 polo) para cortar a maior. Inserindo-se um parafuso de
6,35 mm (1/4 pol.) de comprimento através do furo de guia da bu-
cha e prendendo-a com arruela e porca, uma lima e uma máquina de
furar, devem ser usadas para fazer o acabamento externo na bucha. A
parte virada para baixo deverá apenas deslizar dentro da pista do
mancal. Alargue ó furo guia para deslizar sobre a rosca do tubo (81 .

I
e. O tubo (8) deve ser feito de um pedaço de cano d' água de 3,175 mm
(1/8 pol.) de diâmetro nominal e deve ser rosqueado com tarracha
1/8 - 27. Abra a rosca com extensão de 76,2 mm (3 pol.) a partir
de cada extremidade do tubo.

9,375

JL 3

1
83mm
2 •
• •

~ ~ l
j • • •

5 ~ ~~rB-7_6
,5_ 4
"

Figura 2-10. Distenção das Pernas de


Força do Trem de Pouso IFigura 2-11. Balanceador de Pneus
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~EMBRAER seção II
!E!Jíf[)[ffHffJ@(Jf){ff]
Manuseio e serviços
.nAVAJD
LISTA DE MATERIAL USADO PARA FAZER O BALANCEADO R

QTO.
1 - 1 Base 12xl1 pai 0,190001 2024T3 Chapa de Liga de Alu-
m{nio

2 - 2 Te 2,5x2xl1 pol 0,190 pol 2024T4 Liga Alum. Extrudado

2 Chapa 14 x 11 .pal 0,125 pol 2420T3 Chapa de Liga de Alu-


3 -
Lateral m(nio

I
4- Eixo 0,125 x 10,25 pai 4130 Aço normalizado

5 - 2 Pon:a AN365-624
6 - 2 Espaçador 0,50 x 2,25 pol 5052-0 Tubo de Aluminio
2 Espaçador 0,50 x 1,25 pai 5052-0 Tubo de Alumfnio

7 - Bucha 1,480 x 1,625 x 1,00 pai Fen6lico ou Alum(nio


2
2 Bucha 2,240 x 1,37 x 1,00 pai Fen6lico ou Alumrnio

8- 1
2
Tubo
Rolamento
l/a po1. (Diâmetro Nominal) x 9,3 paI. Cal!o d I água
AproveIte 2 rolamentos das rodas de cada tamanho, rejeitados em inspeções anteriores.
I

2-38a. APLICAÇÃO DE PROTETIVO PARA BORRACHA NOS PNEUS

Para prevenir rachaduras nas paredes laterais dos pneus, devido a


deterioração da borracha, efeito resultante do ataque por ozônio e
intempéries, permite-se a aplicação de "Age Master n9 1" protetivo
para borrachas, da seguinte forma:

a. Limpe todas as superfícies do pneu, eliminando especialmente óleo


e graxa.

b. Aplique primeiramente, usando pincel, uma forte demão de proteti-


vo, numa proporção aproximada de 130 cc, para cobrir uma área de
900 cm 2 • Cubra as superfícies completa e uniformemente. Repetin-
do a aplicaçáo, aguarde de 5 a 10 minutos para secagem.

c. Aplique a segunda demão conforme descrição anterior (b). Aguarde


de 20 a 30 minutos para secagem antes de manusear.

d. Remova os corpos estranhos do conjunto da roda com solvente pro-


prio para limpeza.

e. A reaplicação é permitida, se as condiçôes assim o determinarem.

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Rev. 2 - NOVEMBRO 1989 MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
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Manuseio e Serviços
nAVAJO

2-39. SISTEMA DE FREIOS

2-40. SERVIÇOS NO SISTEMA DE FREIOS

O sistema de freios incorpora um reservatório de fluido hidráulico


através do qual é feito o seu reabastecimento. O fluido e extraído
do reservatório pelos cilindros-mestres de freio para manter o volu-
me de fluido necessário a uma máxima eficiéncia de freagem. Uma in-
sensibilidade do pedal do freio é normalmente indicação de que o re-
servatório de fluido do freio está com falta de fluido ou de que há
ar no sistema.
Instruções para o abastecimento do reservatório sao fornecidas no
parágrafo 2-41. Quando for necessário reparar qualquer componente do
sistema de freios, ou fazer sangria do sistema, siga as instruções
contidas na Seção VII.

2-41. ABASTECIMENTO DO RESERVAT6RIO DOS CILINDROS DE FREIO

O reservatório dos cilindros de freio deve ser abastecido ao nível mar-


cado na vareta, com o fluido especificado na Tabela 11-1. O reserva-
tório está localizado na Seção do Nariz, acima da unidade de ener-
gia hidráulica, apresentada na figura 2-9. Seu nível deve ser veri-
ficado a cada inspeção de 50 horas e reabastecido como necessário.
Nenhum ajuste dos freios é necessário, embora eles devam ser verifi-
cados periodicamente, de acordo com as instruções dadas na SeçãoVII.
O reservatório deve ser vedado como abaixo:

1. Obtenha acesso ao reservatório dos cilindros de freio, abrindo a


porta do bagageiro de nariz, retirando o garfo de reboque e o
I painel blinda,do de acesso ao compartimento eletrônico.

2. Limpe a superfície ao redor do reservatório e o revestimento adja-


cente com um solvente adequado a fim de remover qualquer material
estranho.

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Manuseio e Serviços
nAVAJO

3. Aplique um filete de selante (3M EC-750 ou equivalente) ao redor


do reservatório. Atenção especial deve ser tomada ao vedar -a ex-
tremidade dianteira do reservatório, no ponto de fixação da do-
bradiça.

4. Instale os ítens removidos e faça o lançamento apropriado no li-


vro de bordo.

2-42. DRENAGÊM DO SISTEMA DE FREIO

Para drenar o sistema de freio, ligue uma mangueira à conexão de san-


gria na parte inferior do conjunto de freio e coloque a outra extre-
midade da mangueira num recipiente apropriado. Abra a válvula de
sangria e, vagarosamente, bombeie o pedal do freio desejado até que
o fluido pare de escorrer. Para limpar o sistema de freio, lave com
álcool desnaturado.

2-43. SISTEMA HIDRÁULICO

2-44. SERVIÇOS NO SISTEMA HIDRÁULICO

O nível de fluido no reservatório hidráulico deve ser verificado a


cada inspeção de 50 horas. O acesso ao reservatório é feito através
do painel de acesso do lado direito da seção de nariz. Se o nível de
fluido estiver baixo, deve ser abastecido com fluido hidráulico
MIL-H-5606, filtrado.

2-45. ABASTECIMENTO DO RESERVATORIO DO SISTEMA HIDRÁULICO

O avião está equipado com uma conexão especial de válvula para ser-
viço de dren~gem e abastecimento, para facilitar o serviço no siste-
ma hidráulico e na unidade de energia hidráulica. Está localizado
atrás do painel de acesso no lado direito da Seção de nariz, na es-
tação 46.0. Uma fonte de pressão ou unidade de teste hidráulico po-
de ser conectada a esta válvula de serviço, de acordo com os seguin-
tes procedimentos:
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Rev. 1 - AGOSTO 1986
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Criptografia: Fred Mesquita
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Manuseio e Serviços
nAVAJO

a. Remova o painel de acesso e a tampa protetora da conexao de suc-


ção, abastecimento e drenagem.

b. Conecte a tubulação de alimentação de fluido hidráulico, da fon-


te de alimentação até a conexão, levante a alavanca para abrir a
válvula e proceda ao abastecimento do reservatório.

c. Para abastecer o reservatório por gravidade, apoie o recipiente


de alimentação de fluido hidráulico, mais alto que o nível de
fluido no reservatório da unidade de energia hidráulica.

d. Quando o abastecimento estiver completo, certifique-se de fechar


a válvula de sucção, abastecimento e drenagem, colocando a ala-
vanca na posição embaixo antes de desconectar a linha de supri-
mento da conexao da válvula de serviço.

e. Reinstale a tampa protetora na conexao e instale o painel de aces-


so.

2-46. H~LICES

2-47. SERVIÇOS NA HÉLICE

As pás devem ser verificadas periodicamente quanto a danos. As pe-


quenas mossas no bordo de ataque das pás devem ser eliminadas e to-
das as bordas arredondadas. A inspeção diária deve incluir o exame
das pas e da carenagem do cubo da hélice quanto a danos visíveis e
vazamento de graxa. Para moiores informações sobre serviços na hé-
lice, consulte a Seção VIII.

2-48. SISTEMA ELÉTRICO

2-49. SERVIÇOS NO SISTEMA ELÉTRICO

O sistema elétrico requer pouca manutenção além das verificações visual


e operacional dos vários componentes. Para informações mais detalhadas
sobre serviços e reparos dos vários componentes, consulte a Seção XI.

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549 Rev. 1 - AGOSTO 1986
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nAVAJCJ
2-50. SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO (MOTOR)

2-51. SERVIÇOS NO SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO

O nível de óleo do motor deve ser verificado antes de cada voo e a


troca do óleo deve ser feita a cada 50 horas de operação do motor.
Durante a troca de óleo, ° (s) filtro (s) de óleo deve (m) ser remo-
vido (s) e limpo (s) e ° cartucho do filtro de óleo deve ser substi-
tuído. Os intervalos entre as trocas de óleo podem ser aumentados
até 100%, desde que ° filtro seja substituído a cada 50 horas de ope-
ração. O fabricante do motor não recomenda ° óleo a ser utilizado
por sua marca comercial. Use óleo de qualidade aviação e de viscosida-
de apropriada. Para informações sobre óleos recomendados, consulte a
úl tima revisão do BI-EMB-BOO-79-001 - Revisão 01 (Lycoming Service
Instruction n9 1014 e Lycoming Service Bulletin n9 31B).

Nenhum aditivo comercial deve ser acrescenta-


do ao lubrificante básico, a menos que seja
recomendado pelo fabricante do motor.

TABELA lI-IV. 6LEOS RECOMENDADOS PARA LUBRIFICAÇÃO DO MOTOR

viscosidade do 61eo Lubrificante do Motor em Fun·ção da Temperatura

6LEO MINERAL
TEMPERATURA 6LEO ADITIVADO
ESP. MIL-L-6082

Qualquer Temperatura --------- SAE15W50 ou SAE20W50


Acima de 27°C (80°F) SAE60 SAE60
Acima de 16°C (60°F) SAE50 SAE40 ou SAE50
De -1°C a 32 ó C (30°F a 90°F) SAE40 SAE40
De -18°C a 21°C (OOF a 70°F) SAE30 SAE30, SAE40 ou
SAE20W40
De -18°C a 32°C (OOF a 90°F) SAE20W50 SAE20W50 ou SAE15W50
Abaixo de -12°C (lOOF) SAE20 SAE30 ou SAE20W30

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Rev. 2 - NOVEMBRO 1989 MS-B20Cj549
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nAVAJO

2-52. ABASTECIMENTO DE 6LEO NO CÃRTER

O cárter de óleo deve ser abastecido normalmente, até a marca de 11,4


litros (12 us Quarts) na vareta de óleo do motor. A especificação
do óleo pode ser encontrada na Tabela lI-IV, no Gráfico de Lubrifi-
caça0, ou na tampa de acesso do bujão de abastecimento de óleo do mo-
tor. Para abastecer o motor com óleo, abra a tampa na parte superior
do capô, puxe a alça e o bujão de abastecimento de óleo.

NOTA

As varetas de óleo estão marcadas para os mo-


tores direito e esquerdo. Use o lado correto
da vareta ao verificar o nível de óleo.

2-53. DRENAGEM DE 6LEO DO CÃRTER

Para drenar o óleo do cárter, providencie um recipiente apropriado


com uma capacidade mínima de 11,4 li tros (12 US Quarts) . Remova a capo-
ta do motor e abra a válvula-dreno localizada embaixo do motor, em-
purrando os braços do dreno para cima e girando no sentido anti-ho-
rário. Isto manterá o dreno na posição aberta. Recomenda-se que o
motor esteja aquecido até a temperatura de operação para assegurar
. drenagem completa do óleo usado.

2-54. TROCA DO FILTRO DE 6LEO (FLUXO TOTAL)

a. O elemento do filtro de óleo deve ser substituído a cada 50 horas


de operação do motor; isso é feito, removendo-se o arame de fre-
no da cabeça do parafuso na extremidade do alojamento do filtro,
soltando-se o .parafuso e retirando-se o conjunto do adaptador.

b. Antes de rejeitar o elemento do filtro, remova a capa externa de


papel perfurado e usando uma faca afiada, corte através das do-
bras do elemento em ambas as extremidades, perto dos debruns de
metal. Depois, cuidadosamente desdobre o elemento e examine o

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Página 2-46 Criptografia: Fred Mesquita
-<EEMBRAER Seção II
[Effif[}[ff}.@]@j[Qj@
Manuseio e Serviços
nAVAJCI

o material retido no filtro, quanto à evidência de danos internos


no motor, como fragmentos ou particúlas dos rolamentos. Em moto-
res novos ou recentemente revisados, podem ser encontradas peque-
nas particulas de aparas de metal; isto geralmente não tem conse-
quência e não deve ser confundido com particulas produzidas por
impacto, abrasão ou pressão. Qualquer evidência de danos inter-
nos no motor encontrada no filtro de óleo, justifica um exame
mais acurado para determinar a causa.

NOTA

Consulte a Seção VIII deste Manual para maio-


res informaçóes sobre instalação do novo ele-
mento do filtro de óleo.

c. Depois que o elemento tiver sido substi-tu-ido-r aperte o parafuso


de fixação com 20 a 25 libras/pé de torque. Frene a válvula de
derivação termostática ao bujão de dreno do alojamento do filtro
de óleo e o bujão de dreno ao parafuso de fixação do alojamento
do filtro.

2-55. RECOMENDAÇOES PARA TROCA DE 6LEO

Consulte a última revisão do BI-EMB-800-79-001 - Revisão 01


(Lycoming Service Instruction n'? 1014 e Lycoming Service Bulletin n'?
318) .

a. Os únicos lubrificantes que sao recomendados para os motores se-


rie TIO-540 são óleos de multi-viscosidade com aditivos disper-
santes que, essencialmente, estáo de acordo comas especificaçóes
MIL-L-22851.

b. Sempre que o óleo for trocado, retire e verifique o filtro de


sucçao de óleo quanto a partículas de metal. Limpe e reinstale de
acordo com o parágrafo 2-56. Quem utilizar análise Spectométrica de
õleo deve ler o Lycoming Service Letter n'? l7l sobre este assunto.

OUTUBRO 1984

MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-47
seção 11 ~EMBRAER
fE!1I!TJ~Hm@l1J]{Q]
Manuseio e Serviços nAVAJO,

2-56. FILTROS DE ÓLEO (sucçAo)

O filtro de sucção de óleo estã localizado horizontalmente, na ex-


tremidade traseira do fundo do cãrter do motor. Para removê-lo, cor-
te o arame de freno e retire o bujão de cabeça sextavada. O filtro
deve ser limpo a cada troca de óleo para retirar qualquer acúmulo de
borra e examinado quanto à presença de limalha ou fragmentos de me-
tal. Se partículas de metal forem encontradas no filtro, o motor de-
ve ser examinado quanto a danos internos. Após a limpeza e inspeção,
coloque o filtro dentro do rebaixo no bujão de cabeça sextavada,pa-
ra eliminar possíveis danos ao filtro. Coloque o filtro no alojamen-
to e quando certificar-se de que está assentado corretamente, aper-
te e frene o bujão com arame de freno MS-20995-C41.

2-57. LUBRIFICAÇÃO (CÉLULA)

2-58. PROCEDIMENTOS DE LUBRIFICAÇÃO

Os procedimentos corretos de lubrificação sao de grande valor para


prolongar a vida útil do avião, reduzir a freqüência de reparos ex-
tensos e dispendiosos. A aplicação periódica dos lubrificantes reco-
mendados às respectivas superfícies móveis, como está detalhado nos
parágrafos seguintes, acompanhada da observáncia de limpeza,assegu-
rarao a máxima eficiência e máximo de vida útil de todas as peças
móveis. As instruções de lubrificação referentes àslocalizações,in-
tervalos de tempo e tipos de lubrificantes usados podem ser encon-
Itradas nas figuras de 2-12 a 2-17. Para assegurar os melhores resul-
!tados possíveis na aplicação de lubrificantes, devem ser observadas
as seguintes precauções:

a. Use os lubrificantes recomendados. Caso nao esteja disponível o


óleo lubrificante de uso geral que foi especificado, serve corno
substituto satisfatório o óleo limpo de motor.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Página 2-48 Criptografia: Fred Mesquita
-<éEMBRAER seção 11
~[JifiJfENff)@][Q](Jg
Manuseio e Serviços
nAVAJO ,

b. Verifique os componentes a serem lubrificados quanto a evidência


de desgaste excessivo e subsEitua-os, quando necessário.

c. Remova todo o excesso de lubrificantes dos componentes, a fim de


prevenir o acúmulo de sujeira e areia em quantidades abrasivas
capazes de causar desgaste excessivo ou dano às superfícies mo-
veis.

2~59. APLICAÇÃO DE GRAXA

Ao lubrificar rolamentos e superfícies de mancais usando bomba de


graxc.,deve-se tomar o cuidado de verificar, antes de lubrificar a
graxeira, se a bomba contém graxa nova, limpa e da qualidade espe-
cificada para essa aplicação.

a. Onde não houver um reservatório em volta de umrolamento, aplique


o lubrificante moderadamente e tire-qualquer excesso.

b. Retire, dos cubos das rodas, os rolamentos e limpe inteiramente


com um solvente adequado. Ao reaplicar a graxa, certifique-se de
que o lubrificante penetra no espaço entre os roletes do anel re-
tentor. Não aplique graxa dentro do cubo da roda.

c. Tenha o mãximo cuidado ao engraxar o cubo da hélice Hartzell pa-


ra evitar a expulsão das gaxetas das braçadeiras. Retire uma das
graxeiras ao aplicar graxa à outra.

2-60. APLICAÇÃO DE ÓLEO

Sempre que nao houver instruções de lubrificaçào específicas para


mecanismos que requeiram lubrificação, observe as seguintes precau-
çoes:

a. Aplique óleo moderadamente, nunca mais do que o suficiente para


cobrir as superfícies móveis.

b. Considerando que os cabos de comando são suficientemente cobertos


pelo fabricante, é desnecessária a proteção adicional contra

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549
Criptografia: Fred Mesquita páqina 2-49
seção 11 ..(EMBRAER
rEfJifD@-!.m@]@@
Manuseio e Serviços
nAVAJO
corrosao.
-
c. Comprima os feltros dos seguidores do carne do magneto a cada pe-
ríodo de inspeção regular. Se os dedos ficarem úmidos de óleo ,
não acrescente mais. Se o feltro estiver seco, umedeça-ocomóleo
fino.

Cuidado para não acrescentar óleo demais, pois


o excesso seria expelido durante a operação e
causaria corrosão e queima dos pontos de con-
tato dos platinados.

2-61. LUBRIFICAÇÃO DAS ROSCAS

Todas as conexões nas tubulações externas, incluindo seus pontos de


fixação no motor e outros componentes, devem ser lubrificados com
lubrificante apropriado, como está especificado na Tabela lI-V.
Os seguintes ítens devem ser observados quando da aplicação de lu-
brificantes às roscas:

a. Limpe completamente as roscas antes de aplicar o lubrificante.

b. Use moderadamente o lubrificante de rosca selecionado.

c. Aplique o lubrificante de rosca somente às roscas-macho.

d. Lubrifique as três primeiras roscas em conexões retas.

e. Não lubrifique as duas primeiras roscas em conexões cônicas.

Aplique o lubrificante somente nas três roscas seguintes.

f. Certifique-se de que o lubrificante não penetre nas conexôes ou


áreas flangeadas.

g. Quaisquer conexões relacionadas com o motor devem ser lubrifica-


das com o tipo de fluido que passa através das tubulações.

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549
Página 2-50 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER Seção 11
~!1ifDrm·@@}[JJJ(J2
Manuseio e Servicos
nAVAJD
TABELA lI-V. LUBRIFICANTES DE ROSCA

TIPO DE TUBULAÇAO TIPO DE LUBRIFICANTE

Freios MIL-H-5606

Degelador (Ar) TT-A-580 (JAN~A-669), Composto de Anti-


Engripamento (à base de chumbo
branco)

Freon TT-A-580 ou MIL-T-5544, Composto de An-


ti-Engripamento

Combustível MIL-T-5544, Anti-Engripamento, Vaselina


Grafitada

Oleo MIL-G-6032, Graxa Lubrificante (Resis-


tente a gasolina e ao óleo)

Oxigênio Fita Veda-Rosca de Teflon Permacel 412

Sistema Anemométrico TT-A-580 (JAN-A-669), Composto de Anti-


Engripamento (à base de chum-
bo branco)

NOTA

Lubrifique as conexões do motor somente com o


fluido contido nas tubulações específicas.

2-62. LUBRIFICAÇAO DE GAXETAS E VEDAÇOES

Gaxetas e anéis de vedação que requeiram lubrificação devem ser lu-


brificados com o mesmo tipo de fluido que elas estão vedando.

OUTUBRO 1984

MS-820Cj549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-51
Seção 11 ~EMBRAER
fEfJIf[}[EN~@[QjrIB
Manuseio e Serviços nAVAJO

2-63. GRÁFICOS DE LUBRIFICAÇÃO

Os Gráficos de Lubrificação consistem em ilustrações individuais pa-


ra os vários sistemas do avião, e cada componente a ser lubrificado
está indicado por um numero de referência do componente, tipo de
lubrificação e frequência de lubrificação, em horas. Instruções es-
peciais estão relacionadas no inicio do Gráfico de Lubrificação e
mencionadas no gráfico especifico.

2-64. LIMPEZA

2-65. LIMPEZA DO COMPARTIMENTO DO MOTOR

Antes de limpar o compartimento do motor, coloque uma capa de plás-


tico ou material similar ao redor do filtro da entrada da bomba de
pressao de ar e uma fita adesiva nos suspiros dos magnetos para im-
,pedir a entrada de solvente nessas unidades.

a. Coloque um recipiente sob o motor para aparar residuos.

b. Com a capota do motor removida, borrife ou pincele o motor com


solvente ou uma mistura de solvente e desengraxante, conforme de-
sejado. Onde houver depósitos mais espessos de graxa e sujeira ,
poderá ser necessário escovar as áreas que foram borr ifadas, para
limpá-las.

Não borrife solvente no alternador, motor de


partida, entrada de ar e entradas aI terna-
tivas de ar.

c. Deixe o solvente permanecer no motor por cinco a dez minutos e em


seguida enxágüe com mais solvente e deixe secar.

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549
Página 2-52 Criptografia: Fred Mesquita
-«:EMBRAER Seção 11
fEfJIíTj&N~@{]JJ1J2
Manuseio e Serviços
nAVAJO·

Não opere o motor até que o excesso de solven-


te tenha se evaporado ou tenha sido removido
por outros meios.

d. Retire as capas protetoras dos filtros e dos magnetos.

e. Lubrifique os comandos, superfícies de rolamento, etc., de acor-


do com o Gráfico de Lubrificação.

ESPAÇO DEIXADO EM BRANCO INTENCIONAUmNTE

OUTUBRO 1984

MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita Página 2-53
Seção 11 ~EMBRAER
fEfJf1D&)·&)@[Qj@ .
Manuseio e serviços nAVAJO
TIPOS DE LUBRIFICANTES
-
ESPECIFICAÇÃO LUBRIFICANTE

MIL- L-7870 Óleo lubrificante, uso geral, baixa


temperatura

MIL-L-6082 Oleo lubrificante, motor a pistão


como especificado:
- SAE 50 para temperaturas ambientes
acima de 16°C (60°F)
- SAE 40 para temperaturas ambientes
entre _1°C e 32°C (30°F e 90°F)
- SAE 30 para temperaturas ambientes
entre _17°C e 21°C (OoF e 70°F)
- SAE 20 para temperaturas ambientes
abaixo de _12°C (10°F)

MIL-H-5606 Fluido hidráulico, a base de petróleo

MIL-G-23827 Graxa de avião para instrumentos,en-


grenagens e parafusos dos atuadores

MIL-G-3545 Graxa de avião, para alta temperatu-


ra. Lubrificante Aerosol, uso geral,
DUPONT N9 6611

MIL-G-81322 Graxa de avião, larga faixa de tem-


peratura

GRAXA MOBIL 77 ou Graxa para rolamentos


MOBILUX EP2

. MIL-G-4343 Lubif icante de anéis de vedação, sis-


tema de combustivel - Dow Corning DC-55

I MIL-C-16173D Composto Retardante de Corrosão

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Rev. 1 - AGOSTO 1986
Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-54
~EMBRAER seção -n
~fJ1D@.(ffj@(Jf}{Q]
Manuseio e Serviços
nAVAJCJ

INSTRUÇÕES ESPECIAIS

L Filtro de ar:- Para limpar o filtro, aplique ar comprimido do la-


do da gaxeta, ou lave com água quente e detergente suave e en-
xugue. Não use óleo.

2. Rolamentos e buchas:- Limpe-os externamente com um solvente de


secagem rápida, antes de lubrificã-los novamente.

3. Parte exposta da rosca (sem-fim) dos atuadores: limpe comsolven-


te de secagem rápida e lubrifique com uma fina camada de graxa
MIL-G-23827. Rolamentos das rodas: limpe os rolamentos e lubrifi- I
que-os com graxa Aeroshell Grease 22. Lubrifique, também, os ro-
lamentos se as rodas estiverem expostas a grande quantidade de
agua.

4. Pernas de força, reservatório da unidade hidráulica e reservató-


rio do freio:- Abasteça de acordo com as instruções na unidade
ou no recipiente, ou consulte o Manual de Serviços, Seção lI.
Não use fluido hidráulico com óleo de mamona ou a base de éster.

5. Hélice:- Remova uma das duas graxeiras de cada pa. Aplique gra-
xa através da graxeira até que a graxa nova apareça no orifício
da graxeira removida.

6. Pontos de lubrificação:- Antes de lubrificar, remova a graxave-


lha, óleo, sujeira, etc., de todos os pontos de lubrificação.

7. Oleo lubrificante:- Os intervalos entre as trocas de óleo podem


ser aumentados até 100% em motores equipados com filtros de óleo
,
de fluxo total (tipo cartucho), desde que o filtro seja substi-
tuido a cada 50 horas de operação

OUTUBRO 1984
Rev. 3 - JULHO 1990 MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-55
Seção 11 ..(EMBRAER
fEfJi!V@NXJ@[Qj[Q] .
Manuseio e Serviços nAVAJO

8. Afrouxe o guarda-pó do conjunto da haste de travamento: do trem


e aplique graxa no tubo. O tubo deve deslizar livremente em to~
da a extensão da fenda.
Consulte a última revisão do BI-EMB-800-32-001 (Piper Service
Letter n9 755).

9. Tampa do bocal de abastecimento de combustível:- Aplique lubri-


ficante abaixo da alça e ao redor do eixo.

10. Aplique composto Retardante de Corrosão (PIPER P IN 1975 O8 ou


197509) sobre as espirais das molas, na condição distendida pa-
ra assegurar sua completa cobertura (consulte a lista de mate-
riais de consumo).

I
11. Retire o parafuso de articulação do gancho da trava (AN5-46) pa-
ra inspeção e lubrificação a cada 200 horas de operação (Alert
I riQ 114).

NOTAS

1. Poltronas dos pilotos e dos passageiros:- Lubrifique os roletes


dos trilhos e pinos-batente como necessário.

2. Cabos dos comandos e compensadores: - Limpe em intervalos regula-


res mas não lubrifique.

3. Para o uso de óleo detergente:- Consulte a última revisão do


BI-EMB-800-79-001 (Lycoming Service Instruction n9 1014).

1. Não use fluido hidráulico com óleo de mamo-


na ou a base de éster.
2. Não lubrifique em demasia os comandos da ca-
bine dos pilotos.
3. Não aplique lubrificante as peças de borra-
cha.

OUTUBRO 193 4
~lS-820C/549 Rev. 2 - NOVEMBRO 1989
Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-56
~EMBRAER Seção II
!E!JifD[ffJ-[%J@fJ[}{Q]
Manuseio e Servicos'
nAVAJQ

COMPONENTE LUBRIFICANTE FREQÜE:NCIA

1. Porta externa do trem, articulações e


hastes de comando direito e esquerdo MIL-L-7870 100 hrs.

2. Bujão de abastecimento da perna de for-


ça do trem direito e esquerdo (Veja
Instrução Especial 4 e Advertência 1) MIL-H-5606 Como neces-
sário

3. Gancho da trava do trem EMBAIXO, has-


te de comando, terminais dos cabos,
guinhol esquerdo e direito (veja ins-
trução especial ll) MIL-L-7870 100 hrs.

4. Rolamentos das rodas direita e es- Aeroshell


querda Grease 22 100 hrs.

5. Tesoura do trem direito e esquerdo MIL-G-23827 100 hrs.

6. Bucha do braço lateral do trem e bucha


do alojamento direito e esquerdo MIL-L-7870 100 hrs.

7. Gancho da trava do trem EM CIMA, has-


te de comando, terminais dos cabos e
terminais dos cilindros direito e es-
querdo MIL-L-7870 100 hrs.

8. Porta interna do trem, articulações


e terminais dos cilindros direito
e esquerdo MIL-L-7870 100 hrs.

9. Reservatório do freio e da unida-


de de energia hidráulica (Veja
Instrução Especial 4 e Advertên- MIL-H-5606 Como neces-
cia 1 ) sário

OUTUBRO 1984
Rev. 2 - NOVEMBRO 1989 MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-57
seção 11 ~EM8RAER
fE[Jjf[J[%Ng}@[Q)@ .
Manuseio e Serviços
nAVAJO
COI1PONENTE LUBRIFICANTE FREQU~NCIA

10. Conjunto da haste de trava EM CIMA


do trem e conjunto da haste de trava
EMBAIXO (veja instrução especial 8 e
Notas 2 e 3) MIL-G-81322 - 100 hrs.

1 1 . Bucha da trava EM.CIMA MIL-L-7870 100 hrs.

I VEJA NOTAS 2 E 3

I VEJA NOTAS 2 E 3· 8 9

VEJA NOTA 1 --tJ~~;L

4
11-...,,\.1

NOTAS

1. Limpe a parte exposta do amortecedor com te-


cido limpo e fluido hidráulico MIL-H-5606.

2. Limpe e lubrifique sempre que o trem de pou-


so e a roda tenham sido lavados.

3. Haste da trava EM CIMA usada nas aeronaves


N/S 820001 a 820132, inclusive.
Conjunto de cabos· usado nas aeronaves mo-
dificadas, conforme o BS-EMB-800-32-020.

Figura 2-12. Gráfico de Lubrificação do Trem de Pouso Principal


OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Rev. 1 - AGOSTO 1 986
Página 2-58 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER Seção 11
g!flf[}[ffNffJ@(Q}@
Manuseio e Serviços
rnAVAJO

COMPONENTE LUBRIFICANTE FREQÜENCIA


L Bujão de abastecimento da perna de
força do trem de nariz (Veja Instru-
çao Especial 4 e Advertência 1 ) MIL-H-5606 Como neces-
sário

2. Roletes do braço de comando direcio--


nal e terminais da haste do guinhol
de recolhimento MIL-L-7870 100 hrs.

3. Atuador da porta do trem de nariz,


terminal da haste de retração e ter-
minal do cilindro MIL-L-7870 100 hrs.

4. Gancho e haste da trava EM CIMA


(Veja Notas 2 e 3) MIL-L-7870 50 hrs.

5. Articulações da porta MIL-L-7870 100 hrs.

6. Conjunto do braço de arrasto e do


braço intermediário MIL-G-23827 100 hrs.

7 . Rolamentos da roda
Especial 3 e Nota 2 )
(Veja Instrução Aeroshell
Grease 22 100 hrs. I
8. Semi tesouras superior e inferior MIL-G-23827 100 hrs.

9. Parafuso de conexão das semite-


souras superior e inferior e amor-
tecedor de vibrações laterais MIL-L-7870 100 hrs.

10. Buchas do alojamento do trem MIL-G-23827 100 hrs.

1 1 . Conjunto da haste da trava do trem


de nariz EM CIMA (Veja Instrução
Especial 8 e Notas 2 e 3) MIL-G-3545 50 hrs.

OUTUBRO 1984
Rev. 2 - NOVEMBRO 1989 MS-820Cj549
Criptografia: Fred Mesquita
página 2-59
Seção 11 ~EMBRAER
, !E!1i1D!JJHfflíE1[JJ)[JJl
Manuseio e Serviços
nAVAJO
.

COMPONENTE LUBRIFICANTE FREQÜf':NCIA

11 a. Carne direcional do trem de nariz e Na instala-


seguidor do carne MIL-G-23827 çao

12. Bucha da trava EM CIMA MIL-L-787 100 hrs.

REFERE-SE À FIGURA 7-2

I VEJA NOTAS 2 E 3

11

11a.

VEJA NOTA 2

NOTAS
12
1. Limpe a parte exposta do amortecedor com te-
cido limpo e fluido hidráulico MIL-H-5606.

2. Limpe e lubrifique sempre que o trem de pou-


so e a roda tiverem sido lavados.

3. Haste da trava EM CIMA usada nas aeronaves


N/S 820001 a 820132, inclusive.
Conj unto de cabos usado nas aeronaves mo-
dificadas, conforme o BS-EMB-800-32-020.

Figura 2-13. Gráfico de Lubrificação do Trem de Pouso de Nariz

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Rev. 1 - AGOSTO 1986
Criptografia: Fred Mesquita
Página·2-60
-(EMBRAER Seção 11
fEmm@}@@[Q][JB
Manuseio e Serviços
nRVAJO

COMPONENTE LUBRIFICANTE FREQüENCIA

L Atuador do aileron (Veja Instrução


Especial 3) MIL-G-23827 500 hrs.

2. Articulações do compensador do aile-


ron e terminais das hastes de coman-
do MIL-L-7870 100 hrs.

3. Atuador do leme (Veja Instrução Es-


pecial 3 ) MIL-G-23827 500 hrs.

4. Articulações do leme, do compensador


do leme e terminais das hastes de co-
mando MIL-L-7870 100 hrs.

5. Articulações do profundor, do compen-


sador do profundor e terminais das
hastes de comando MIL-L-7870 100 hrs.

6 . Articulações do aileron direi to e es-


querdo MIL-L-7870 100 hrs.

7. Parafuso pivot da transmissão do fla-


pe e braço do sensor MIL-L-7870 100 hrs.

8. Parafuso e transmissão do flape di-


reito e esquerdo (Veja Instrução Es- ,
pecial 3) 500 hrs.

9. Guia do flape direito e esquerdo Lubrificante


Aerosol de
uso geral (Du
Pont n'? 6611 ) 50 hrs.

1 O. Roletes da guia do flape direito e


esquerdo MIL-L-7870 100 hrs.

OUTUBRO 1984

MS-820Cj549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-61
seção 11 ~EMBRAER
fErmJ@·@@][Qj@
Manuseio e Serviços .
nAVAJD

COMPONENTE LUBRIFICANTE FREQÜl':NCIA


11. Terminais dos cabos do guinhol do ai-
leron, mancal axial e terminais das
hastes de comando direito e esquerdo MIL-L-7870 100 hrs.

12. Atuadores dos compensadores MIL-G-23827 500 hrs.

3
I
1 2

I 12 ..... ~-

CROQUI D

CROQUI A CROQUI B CROQUI C

Figura 2-14. Gráfico de Lubrificação do Sistema de Comando

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Rev. 1 - AGOSTO 1986
Pãgina 2-62 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER Seção 11
!E[J)f[J@'[m@][QJ[Q]
Manuseio e Serviços
nAVAJO

COMPONENTE LUBRIFICANTE FREQüENCIA

L Manche, rolamentos do tubo de torção,


buchas da roda dentada e rolamentos
de roletes MIL-L-7870 500 hrs.

2. Correntes do manche vertical e hori-


zontal MIL-L-7870 500 hrs

3. Manche, roletes, conexao e junta fle-


xivel MIL-L-7870 100 hrs.

4. Pedais do leme, bloco e mancais do tu-'-


bo de torção, terminais dos cabos de
comando e terminais dos cilindros dos
freios MIL-L-7870 100 hrs

5. Guinhol do profundor, parafusos pivot


e terminais dos cabos MIL-L-7870 100 hrs.

6. Terminais dos cabos da alavanca angu-


lar do leme MIL-L-7870 100 hrs.

7. Atuador do profundor (Veja Instrução


Especial 3) MIL-G-23827 500 hrs.

8. Terminais das hastes de comando do com-


pensador do profundor MIL-L-7870 100 hrs.

9. Haste de comando do profundor MIL-L-7870 100 hrs.

I
10. Mola de balanceamento do profundor
(veja instrução especial n9 10) MIL-C-16173D 100 hrs.

OUTUBRO 1984
Rev.1 - AGOSTO 1986
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-63
seção 11 ~EMBRAER
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Manuseio e Serviços
nAVAJD

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Figura 2-15. Gráfico de Lubrificação (Sistema de Comando - Cont.)

OUTUBRO 1<t84
HS-820C/549 Rev. 1 - AGOSTO 1986
Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-64
~EMBRAER Seção 11
[g!JT![}[ffHff}@!JJj{ffj
Manuseio e Serviços
nAVAJO

COMPONENTE LUBRIFICANTE FREQüf;NCIA


1 . Graxeiras e cubo das hélices direi-
ta e esquerda (Veja Instrução Espe-
cial 5) MIL~G-23827 100 hrs.

2. Terminais dos cabos do governador,de


mistura e de potência direito e es,..
querdo MIL-L-7870 100 hrs.

3. Filtro de ar direito e esquerdo (Ve-


ja Instrução Especial 1 ) 50 hrs.

4. Mecanismo do ar aI ternati vo direito e


esquerdo MIL-L-7870 100 hrs.

5. Cartucho do filtro de óleo direito e


esquerdo (Veja Instrução Especial 7) 50 hrs.

6. Cárter de óleo do motor direi to e es-

I
querdo (Veja Instrução Especial 7 e Veja a tabela
Nota 3) II-IV 50 hrs.

7. Painel de combustivel e manetes (Ve-


ja Advertência 2) MIL-L-7870 500 hrs.

8. Parafuso e transmissão do flape de


refrigeração direito e esquerdo (Ve-
ja Instrução Especial 3) 500 hrs.

9. Rolamentos do guinhol do f1ape de re-


frigeração direito e esquerdo MIL-L-7870 100 hrs.

1 O. Terminais das hastes de comando do


flape de refrigeração direito e es-
querdo MIL-L-7870 100 hrs.

11. Articulação do f1ape de refrigeração MIL-L-7870 100 hrs.

OUTUBRO 1984
Rev. 2 - NOVEMBRO 1989 MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-65
seção 11 ~EMeRAER
!E!!if[}[ffNffl@{Q](Jf]
Manuseio e Serviços
nAVAJO

COMPONENTE LUBRIFICANTE FREQÜE:NCIA


12. Tampa do bocal de abastecimento de
combustivel (Veja Instrução Especial
9) MIL-G-23827 500 hrs.

CROQUI A

CROQUI B

12

CROQUI C

Figura 2-16. Gráfico de Lubrificação do Grupo Motopropulsor, Héli-


ce e Flape de Refrigeração

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Página 2-66 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER seção II
!E[J[f[)[ffHffJ!fJ1{Q}!1B
Manuseio e Serviços
nAVAJO

COMPONENTE LUBRIFICANTE FREQÜENCIA


1. Trava da porta da cabine,articulações
e mecanismo do degrau MIL-L-7870 100 hrs.

2. Articulações e travas da porta do ba-


gageiro dianteiro e da seção de nariz MIL-L-7870 100 hrs.

3. Articulações e trava do bagageiro da


nacele MIL-L-7870 100 hrs.

4. Trilhos das poltronas (todos) (Veja


Nota 1 ) MIL-L-7870 100 hrs.

5. Porta de carga MIL-L-7870 100 hrs.

Figura 2-17. Grãfico de Lubrificação (Portas e Poltronas)

OUTUBRO 1984

MS-820Cj549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-67
seção II
~EMBRAER
Manuseio e Serviços fE[ff[j[ff}·W@[Qj[JJ]
nAVAJO
TABELA lI-VI. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO

MARCA DE
MATERIAL ESPECIFICAÇAO FABRICAÇAO FABRICANTE

I Graxa para al-


ta temperatura
MIL-G-3545C
substituída
Hight Temp Texaco, Inc. 2000
Grease Marfax \'1estchester Ave
por All Purpose White Plains N.Y.10650
I MIL-G-81322
QPL-3545-15
Marfak MP2

Shellaine Shell Oil Co. One Shell


Grease HT Plaza. Houston,T.X.77002
Alvania EP
Grease 2
Aeroshell
Grease 5

Grease 77 Mobil Oil Corporation


Mobilux EP2 150, East 42nd.NewYork,
New York 10017
Royco 45A Royal Lubrificants, Co.
River Road, EastHanover,
New Jersey 07936
L-1231 Sinclair Refining Co.
600 Fifth Avenue
New York, 10020
Fluido Hidráu- MIL-H-5606 Aircraft Texaco, Inc
lico QPL-5606-12 Hidraulic 200 Westchester Ave
Oil AA White Plains, N.Y.10650
RPM Aviation Standard Oil of Califor-
Oil n9 2 Code nia, 225 Bush St., San
PED 2585 Francisco, CA - 94104
PED 3337

Aeroshell Shell Oil Co.


Fluid 4 One Shell Plaza
SL-7694 Houston,T.X. 77002
Aero HF Mobil Oil Corporation
150 E-42 St
New York, N.Y. 10017

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Rev. 1 - AGOSTO 1986
Página 2-68 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER seção II
fE[J[f[J[ffNg)@[JJ]@
nAVAJO Manuseio e Serviços

TABELA lI-VI. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (Cont.)

MARCA DE
MATERIAL ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE
FABRICAÇÃO
Fluido Hidráu- MIL-H-5606 Royco 756, Royal Lubricants, Co.,
lico (cont. ) QPL-5606-12 756A, 756B Inc., River Road, East
(cont. ) Hanover, New Jersey
07936
Graxa Lubrifi- MIL-G-7711 Regal AFB 2 Texaco Inc.
cante QPL-7711-15 Regal Starfak 2000 Westchester Ave.
premium 2 Whi te Plains, New York
10650

PED 3040 Standard Oil of Cali-


fornia 225, Bush St.
San Francisco, Cali-
fornia - 94104

Aeroshell Shell Oil Co.


Grease 6 One Shell Plaza
Houston, TX - 77002

Royco 11 Royal Lubricants Co.,


Inc. River Road, East
Hanover, New Jersey
07936

61eo lubrifi- MIL-L-7870 1692 Low Texaco, Inc.


cante para QPL-7870-9 Temp Oil 2000 Westchester Ave.
aplicação ge- White Plains, N. York
ral, baixa 10650
temperatura

Aviation Standard Oil of Cali-


Instrument fornia 225, Bush St.
Oil San Francisco, Cali-
fornia - 94104

Royco 363 Royal Lubricants Co.,


River Road, East
Hanover, New Jersey
07936

Sinclair Sinclair Refining Co.


Aircraft 600 Fifth Avenue
Orbite Lub New York - N.York
10020
Caltex Low Cal tex Oil products Co.
Temp Oil New York - N. York

OUTUBRO 1984

MS-820Cj549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-69
seção 11
-<'EMBRAER
Manuseio e serviços !E!JiilJ{ENffJ@[JJ]@
nAVAJO
TABELA lI-VI. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (Cont. )

MATERIAL MARCA DE
ESPECIFI CAÇÂO FABRICA~ÂO FABRICANTE
Graxa para MIL-G-23827 LowTemp Texaco, Inc.
aviões, ins- QPL-23827-10 Grease EP 2000 Westchester Ave.
trumentos , White Plains - N.Y.
engrenagens 10650
e parafusos
atuadores 5114 EP Standard Oil of California
Grease 225 Bush St. - San Francisco
AV 55 California - 94104
Aeroshell Shell Oil Co.
Grease 7 One Shell Plaza
Braycote Houston - TX - 77002
627 S
Mobll Grease Mobil Oil Corporation
27 150 E, 42nd Street
New York, N.Y. - 10017
Royco 27A Royal Lubricants Co.
River Road
East Hanover-New Jersey
07105
Castrolease Castrol Oils Inc.
A1 Newark, N.J.
Supermill American Oil Co.
Grease n9 239 Wilson Ave.
A72832 Newark - N.J. 07105
BP Aero BP Trading Limited
Grease 31B Moore Lane, Britanic House
London E.C.2 - England

Graxa para MIL-81322 Aeroshell Shell Oil Co.


aviões uti- QPL-81322-3 Grease 22 One Shell Plaza
lizada numa Houston, TX - 77002
grande fai-
xa de tempe- Mobil Grease Mobil Oil Corporation
ratura 28 150 E, 42nd St.
New York, N.Y. - 10017
Royco 22 Royal Lubricants Co.
River Road, East Hanover,
New Jersey - 07936

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Página 2-70 Criptografia: Fred Mesquita
-o(EMBRAER Secr ão I I
fEfJl![J!BNff)@j!JJ][Jg
nAVAJCJ Manuseio e Serviços

TABELA lI-VI. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (Cont.)

MARCA DE
MATERIAL ESPECIFICAÇÃO FABRICAÇÃO FABRICANTE
Graxa para MIL-G-3278 Unitemp EP Texaco, Inc.
aviões e ins- QPL-3278-24 2000 Westchester Ave.
trumentos que White Plains, N.York
operam em al- 10650
ta e baixa tem-
peratura

I RPM AVM Standard Oil of Califor-


Grease 5 nia, 225 Bush St.
Supermil San Francisco, Califor-
Grease n9 nia - 94104
8723

Aeroshell Shell Oil Co.


Grease 7A One Shell Plaza
Houston, TX - 77002
Mobil Grease Mobil Oil Corporation
22 150 E, 42nd Sreet
New York - N.Y.
10017
Royco 78 Royal Lubricants Co.,
River Road
East Hanover, New Jersey
07936
L-1212 Sinclair Refining Co.
600 Fifth Ave.
New York, N.Y. - 10020
1916 Unitemp California Texas Oil Co.
Grease 380 Madson Ave.
New York, N.Y - 10017

Graxa lubrifi- MIL-G-21164 Aeroshell Shell Oil Co.


cante de Bis- QPL-21164-15 Grease 17 One Shell Plaza
sulfeto de
Molibdênio Houston, TX - 77002
Royco 64 C Royal Lubricants Co.
River Road, East Hanover
New Jersey - 07936
Catrolease Castrol Oil Inc., 254-
MSA (C) 266, Doremus Avenue
Newark, New Jersey
07105
OUTUBRO 1984

MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-71
Seção 11 ~EMBRAER
Manuseio e Serviços fEfJifiJfffNffJ@rm@
nAVAJCJ
TABELA lI-VI. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (Cont. )
MATERIAL MARCA DE
ESPECIFICAÇÃO FABRICACÃO FABRICANTE
Graxa para ro- MIL-G-18709 Regai ASB-2 Texaco, Inc.
lamentos de es·- QPL-18709-55 Formula TG- 2000 Westchester Ave.
fera e cilín- 10293 White Plains, N.Y.
dricos 10650

Andok B Exxon Company, U.S.A.


Êox 2180, Rm.491
Houston - TX
77001

Code 1-20481 Shell Oil Co.


Darina Grease One Shell Plaza
1-XSG-6213 Houston, TX
77002
Code 71-501
Darina Grease
2XSG-6152
Code 71-502
Alvania Grease'
2XSG-6151
Code 71-012 ,
Cyprina Greasel
3 XSG-6 280
Code 71-003

Graxa lubrifi- MIL-G-6032 Royco 32 Royal Enginnering Co.


cante para plu- QPL-6032-10 Whippany
gues e válvulas New Jersey
resistente a ga-
solina e óleo

Castrolease Castrol Oils, Inc.


Newark - New Jersey
Parker Fuel Parker Seal Co.
Lube 44 17325 Euclid Ave.
Cleveland, OH
4411 2
BP Aero BP Trading Limited
Grease 32 Moore Lane Britanic
House,London EC 2
England

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Página 2-72 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER Seção 11
!E[fíf[}[ffHg}@(Q}[QJ
Manuseio e Seryiços
nAVAJO ,

TABELA lI-VI. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (Cont. )


MARCA DE
MATERIAL ESPECIFICAÇÃO FABRICACÃO FABRICANTE

Composto grafi- MIL-T-5544 Royco 44 Royal Lubricants Co.


tado a base de TT-S-1732 River Road, East
petróleo anti- (TT-A-580) Hanover - New Jersey
engripante 07936

Composto de Si- MIL-S-8660 DC-4, DC-6 Dow Corning Co.


licone (MIL-C-21 567) Compond Dept. A0021 - PO Box 1767
QPL-8660-7 Midland, Michigan
48640

G-624 General Eletric Co.


Silicone Products Div.
Section TR 75
Waterford, N.Y.
12188

Y-2900 Union Carbide


270 Park Ave.
New York, N.Y.
10017
Lubrificante a MIL-L-60326 MS-122
seco, tendo 607S
como agente o
fluorocarbono

Graxa a prova Aero Lu- Fiske Brothers Refining


d'água para briplate Company 129
alta e baixa Loockwood st.
temperatura Newark, New Jersey
07105
Repelente Chuva Repcon Unelko Corporation
FSCM 50159 727 E, 110th Street
Chicago, Ilinois
606208
Lubrificante e Mouse Milk Worlwide Filter
agente descar- PO l30x 1758
bonizante para 1677 Abram Court
turboalimenta- San Leandro
dor CA 94577

OUTUBRO 1984

MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-73
Seção 11 ~EMBRAER
fE[J[f[J@J-[ffJ@[JJ]@
Manuseio e Serviços
nAVAJCJ

TABELA lI-VI. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (Cont.)

MARCA DE FABRICANTE
MATERIAL ESPECIFICAÇÃO FABRICAÇÃO

Composto Retar- MIL-C-16173D LPS-3 Holt Lloyd Corp.4647


dante de corro- PIPER P/N Hugh Howell Rd. Tucker,
são 197508 Georgia 330084
404-934-7800

PIPER P/N Protecto Chemi-Cap


FLEX Chemical Pakaging Corpo
197509 ,
1100 - N.W. 70th Street
.

Ft. Landerdale,Fla 33309


305-665-9059

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Rev. 1 - AGOSTO 1986
Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-74
~EMBRAER Seção II
fIifJIJV@NffJ@!JJJ@
Manuseio e Serviços
nRVAJO
2-66. LIMPEZA DO TREM DE POUSO

Antes de limpar o trem ae pouso, coloque urna capa de plástico ou de


material similar sobre o conjunto da roda e freio.

a. Coloque um recipiente sob o trem para aparar os residuos.

b. Borrife ou pincele a área do trem com solvente ou urna mistura de


solvente e desengraxante, conforme desejar. Onde houver depósitos
mais espessos de graxa ou sujeira, poderá ser necessário escovar
as áreas que foram borrifadas, para limpá-las.

NOTA

Se desejado, as portas internas do trem podem


ser abaixadas, atuando-se a alavanca da bomba
manual de emergência, com o interruptor geral
desligado.

c. Deixe que o solvente permaneça no trem por cinco a dez minutos,


em seguida enxágue com mais solvente e deixe secar.

d. Retire a capa da roda e o recipiente.

e. Lubrifique o trem conforme o Gráfico de Lubrificação.

2-67. LIMPEZA DAS SUPERFÍCIES EXTERNAS

O avião deve ser lavado com sabão neutro e agua. Sabõesoudetergen-


tes abrasivos,'cáusticos ou alcalinos usados nas superficies pinta-
das ou plásticas podem causar arranhões ou corrosão nas superficies
metálicas. Cubra as áreas onde a solução de limpeza possa causar da-
no. Para lavar o avião, pode ser usado o seguinte procedimento:

a. Retire a sujeira solta com jato de água.

b. Aplique a solução de limpeza com um pano, esponja ou escova de


cerdas macias.

c. Para remover óleo ou graxa, use um pano umedecido em nafta.

Rev. 1 - AGOSTO 1986


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página 2-7 4a I
PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

Rev. 1 - AGOSTO 1986


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Criptografia: Fred Mesquita
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~EMBRAER Seção II
~[J[f[J[ffNffJ@(Q}@
Manuseio e Serviços
nAVAJO
d. Onde houver manchas de gases de escapamento, deixe a solução per-
manecer pOr mais tempo na superfície. Um composto de limpeza po-
de ser usado na blindagem de aço inoxidável do escapamento.

e. Qualquer cera de automóvel de boa qualidade pode ser usada para


conservar as superfícies pintadas. Para evitar arranhões durante
a limpeza ou polimento, devem ser usados panos macios ou camurça.
Uma camada mais espessa de cera nos bordos de ataque reduzirá os
problemas de abrasão nessas áreas.

2-68. LIMPEZA DOS PÂRA-BRISAS E JANELAS

a. Retire a sujeira, lama e outras marcas das superfícies com agua


limpa.

b. Lave com sabão neutro e água ou uma solução de 50/50 de isopropanol


e água (não use compostos de limpeza de plásticos em pára-brisas
de vidro). Não use materiais abrasivos, ácidos ou bases fortes,
metanol ou metiloetilcetona. Use um pano macio ou uma esponja com
um movimento de vaivém. Não esfregue a superfície com força.

Não use gasolina, álcool, benzina, tetraclo-


reto de carbono, "thinner" ou limpa-vidros em
aerosol.

c. Enxágue completamente.

d. Após a limpeza, as superfícies plásticas podem ser polidas apli-


cando-se uma fina camada de cera para polimento. Esfregue leve-
mente com um pano macio. Use movimentos circulares. Não aplique
cera nos pára-brisas de vidro com camadas de superfície para pro-
teção anti-estática.

e. Um arranhão profundo ou escoriação no plástico pode ser removido,


usando-se polidor de joalheiro.

OUTUBRO 1984

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Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-75
seção 11 ~EMBRAER
&rti!D@.®@}[JJ}@
Manuseio e Serviços
nAVAJO
f. A fim de melhorar a visibilidade através do pára-brisa e janelas,
em vôos ·sob condiçôes chuvosas, deve-se aplicar aos mesmos, um
repelente de chuva, tal como "Repcon". As superfícies do para-
brisa e janelas tratadas com "Repcon" tornam-se tão lisas que a
agua, sob forma de gotas, rapidamente se escoa das superfícies.
Aplique esse produto de conformidade com as instruções do fabri-
cante (Consulte a Tabela lI-VI - Lista de Materiais de Consumo,
quanto às especificações e endereço do fabricante).

2-69. LIMPEZA DO REVESTIMENTO DO TETO, PAINÉIS LATERAIS E POLTRONAS

a. Limpe o revestimento do teto com uma estopa de boa qualidade e


shampoo para estofamento. Evite ensopar ou esfregar com força.

Os solventes de limpeza exigem ventilação


adequada.

b. Limpe os painéis laterais e poltronas com uma escova de cerdas


rígidas e aspirador, onde for necessário.

c. A limpeza de material de couro deve ser feita com sabão especial


para amaciar o couro, ou sabão neutro e agua.

2-70. LIMPEZA DE SUPERFíCIES DE MADEIRA

As superfícies de madeira podem ser limpas com qualquer líquido de


limpeza de uso doméstico ou composto de limpeza em spray e polidor
fabricado para esse fim.

2-71. LIMPEZA DE CARPETES

Use uma vassourinha ou aspirador para remover a suj eira. Para manchas,

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-76
~EMBRAER seção 11
!E!Jí!V[ffNff}@1JJJ1JB
Manuseio e Serviços
nAVAJCJ

use o fluido de limpeza a seco, nao inflamável.

2-72. LIMPEZA DO TOALETE

a. Para se desfazer do saco sanitário, puxe do balde a extremidade


superior do saco e amarre com um arame. Retire-o do avião com o
balde tampado e desfaça-se dele de acordo com as instalações do
lugar. Não tente jogar o saco em out,ro vaso sanitário.

b. Para limpar e desodorizar o toalete do avião, misture uma solução


de composto de limpeza, tipo desinfetante. Usando uma escova de
cerdas macias, estopa e a solução, lave o balde e o assento.
O toalete pode ser removido para limpeza, desconectando-se os
dois prendedores na extremidade dianteira interna da t:nidade. Des-
lize-o para trás e suspenda-o do chão.

c. Quando algum odor desagradável permanecer, use uma solução mais


forte e lave novamente.

d. Enxágue com água limpa.

e. Para instalar um novo saco sanitário, coloque-o sobre a borda do


balde e empurre-o até o fundo.

2-73. CUIDADOS COM O ACABAMENTO DO AVIA0

O acabamento interno e externo do avião assegura o máximo de vida


útil. Ambos os lados de todas as peças são tratados pelo processo
alodine e borrifados com primer cromato de zinco.
As superficies externas são cobertas com laca acrilica degrandedu-
rabilidade.
Ao lavar o avião, é aconselhável usar sabão neutro e solução de água.
A sujeira solta deve ser lavada com água limpa. Sabões ou detergen-
tes abrasivos, cáusticos ou alcalinos podem causar corrosão ou ar-
ranhão na pintura.
Use nafta e um pano macio para remover óleo e graxa resistentes a
limpeza. Qualquer cera de automóvel de boa qualidade pode ser usada
para conservar as superf icies pintadas. Um pano limpo e macio ou

OUTUBRO 1984

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Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-77
Seção. 11 ~EMBRAER
fEf1ii7){gNE@[JJ}12l
Manuseio. e Serviço.s
nAVAJO
camurça deve ser usado. para evitar arranhões ao. limpar o.u po.lir.
Aplique uma camada mais espessa de cera no.s bo.rdo.s de ataque das
asas, superfícies da empenagem, na seçao. do. co.ne do. nariz e nas ca-
renagens do.s cubo.s das hélices, para reduzir o.s pro.blemas de abra-
são. nestas áreas.
Ao. pintar no.vamente o. avião., nao. use fo.lha de alumínio. co.mo. máscara
para pintura a revõlver em pára-brisas revestido.s de Airco.n Nesa.
A película de Nesa e usada no. lado. externo. para pro.teção.co.ntra ele-
tricidade estática e é basicamente óxido. de estanho.. A maio.ria do.s
po.lido.res de metal, quer alcalino.s o.u ácido.s, po.de reagir co.m a fo.-
lha de alumínio. o.u liberar hidro.gênio. que po.de entrarem co.ntato. co.m
o. óxido. de estanho.. Quando. o. hidro.gênio. e o. óxido. de estanho. se co.m-
binam, a película de óxido. de estanho. é reduzida a estanho. puro. e,
quando. remo.vida, deixará uma mancha escura permanente.
Se fo.rem utilizado.s po.lido.res de metal, assegure pro.teção. adequada
ao. pára-~brisa, utilizando. papel e papelão. antes de pintar.

2-74. SISTEMA DE OXIG~NIO

2-75. SERVIÇOS NO SISTEMA DE OXIGENIO

O o.xigênio. para o. sistema é fo.rnecido. po.r um cilindro. fixo. lo.cali-


zado. no. lado. superio.r direito. da fuselagem traseira co.m 1850 psi de
pressão., tendo. uma capacidade de 48 pés cúbico.s. As instruções de
serviço. e manutenção. para o. sistema de o.xigênio. po.dem ser enco.ntra-
das na Seção. XIV.

2-76. CUIDADOS QUANTO A SEGURANÇA DO SISTEMA DE OXIGENIO

Deve ser to.mado. o. máximo. de cuidado. no. serviço., manuseio. e inspeção.


do. sistema de o.xigênio.. Observe as seguintes precauções:

a. Mantenha o. regulado.r de o.xigênio., cilindro., indicado.r, válvula,


co.nexões, máscaras e to.do.s o.s o.utro.s co.mpo.nentes do. sistema de
o.xigênio. livres de óleo, graxa, gasolina e to.das as outras subs-
tãncias altamente co.mbustíveis.

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Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-78
~EMBRAER Seção I I
fEffif[J[ff]·[ff]@(Qj@
Manuseio e Serviços
nAVAJO

b. Não permita a entrada de material estranho nas tubulações de oxi-


gênio.

Mantenha todos os componentes do sistema


de oxigênio isentos de óleo, graxa, combus-
tível e de todo material de fácil combus-
tão.

c. Nunca tente reparar o regulador ou o cilindro de oxigênio. Qual-


quer serviço ou teste deverá ser executado por uma oficina es-
pecializada.

d. Coloque avisos de "NÃO FUME" em toda a área de trabalho e man-


tenha limpas as mãos e as ferramentas. Tome cuidado para nao
provocar faíscas com as ferramentas durante o trabalho.

e. Nunca deixe equipamento elétrico em contato com o cilindro .de


oxigénio.

f. Use somente Fita Veda-Rosca de Teflon (Permacel 412) no sistema


de oxigênio. Aplique somente nos três primeiros fiosde rosca das
conexões macho para evitar que as roscas agarrem.

2-77. ABASTECIMENTO DO CILINDRO DE OXIGENIO

A válvula de enchimento do sistema de oxigênio fica localizada no


lado direito do cone de cauda.

a. Para abastecer o cilindro de oxigênio, abra a porta de acesso,


remova a tampa da válvula de enchimento, e prenda a mangueira de
enchimento da unidade de recarga de oxigênio à válvula de enchi-
mento. Certifique-se de que todas as conexoes estão livres de
óleo, graxa, sujeira, etc.

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-79
Seção II -«EMBRAER
!ErmJ{g)·{g)~[Q]@
Manuseio e Serviços
nAVAJCJ

NOTA

Se a pressão do cilindro de oxigênio do avião


estiver abaixo de 50 psi, o sistema deve ser
descontaminado como está descri to na Seção
XIV.

b. Para obter pressao correta de enchimento para o sistemadeoxigê-


nio a temperaturas ambientes variadas, está incluída uma tabela
para sua conveniência. As pressões dadas não são exatas, mas su-
ficientemente precisas para finalidades práticas de pressões de
operação de cilindros entre 1800 e 2400 psi. Após o enchimento
permita que o cilindro resfrie a uma temperatura estabilizada an-
tes de confrontar os valores dados na Tabela lI-VII.

c. Ao usar uma unidade de recarga consistindo de um cilindro de abas-


tecimento, abra vagarosamente a válvula de abastecimento e deixe
o oxigênio transferir-se.

d. Ao usar uma unidade de recarga consistindo de dois ou mai s cilin-


dros de abastecimento (sistema de armazenamento em série), reco-
menda-se que seja seguido o seguinte procedimento:

1. Antes de abrir quaisquer válvulas, verifique apressão restan-


te no cilindro de oxigénio do avião. Se estiver ainda parcial-
mente carregado, anote a pressão indicada no indicador do ci-
lindro. Depois abra e feche cada válvula no sistema de arma-
zenamento em série e determine qual cilindro tema pressão me-
nor. Quando encontrado, se este cilindro tiver uma pressão in-
ferior ao cilindro de oxigênio no avião, não tente usá-lo para
enchimento; use o cilindro de armazenamento que tem uma pres~

são superior à do cilindro do avião mas inferior à dos outros.

2. Abra a válvula somente de um cilindro de armazenamento com a


pressao menor. Quando a pressão indicada no indicador de oxi-
gênio do avião e no indicador de carga ti ver se equalizado,
feche a válvula do cilindro de armazenamento; depois passe para

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!Ef!i1l}wNg}@[[[}©
Manuseio e Serviços
nAVAJO
o cilindro de armazenamento com a pressao superior seguinte e
repita o procedimento.

3. Se, depois de usado o último cilindro de armazenamento, o sis-


tema de oxigênio do avião ainda não estiver completamente car-
regado, um cilindro de armazenamento cheio deve ser colocado
no lugar de um cilindro com a pressão mais baixa e usado da
mesma maneira.

4. Uma boa quantidade de oxigênio permanecerã nos cilindros gran-


des usados no sistema de sêrie após o enchimento de apenas um
dos cilindros, mas tal oxigênio restante estará a uma pressão
um pouco menor que 1850 psi, a qual é insuficiente para rea-
bastecer um outro cilindro de avião, embora irá reabastecer
vários cilindros pequenos.

5. Mesmo num sistema em sêrie de três ou quatro cilindros, nao e


económico começar a recarga com oxigênio a uma pressão infe-
rior a 300 psi num conjunto de cilindros. Portanto, use cilin-
dros de 300 pés cúbicos atê, aproximadamente, 300 psi; depois
devolva para recarga. Em sistemas de dois cilindros, use até
aproximadamente 100 psi; depois devolva para recarga.

e. Quando o indicador de pressão na unidade de recarga ou no avião


alcançar 1800 a 1850 psi, feche a válvula reguladora ce pressao
na unidade de recarga. Desconecte a mangueira de enchimento, da
válvula de enchimento, recoloque a tampa protetora na válvula de
enchimento e feche a tampa de acesso. Verifique a pressão do ci-
lindro de acordo com a Tabela lI-VII, apos a estabilização da
temperatura do cilindro.

2-78. SISTEMA DE AR CONDICIONADO

O serviço no sistema de ar condicionado consiste na verificação pe-


riódica do nivel de refrigerante Freon, operando-se o sistemae obser-
vando-se a janela do visor de nivel na extremidade superior do re-
ceptor-desidratador. Isto é feito, obtendo-se acesso ao visor de

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fElJJ!DmJ·@@{QJ@
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nAVAJCJ
nível do receptor-desidratador localizado no alojamento da roda
direita. A porta interna do trem deve ser aberta para alcançar a uni-
dade. Consulte a Seção VI deste Manual quanto a detalhes sobre a
abertura das portas do trem de pouso. Verifique quanto a indícios de
espuma ou bolhas no visor. Se estas condições forem observadas, con-
sulte a Seção XIV para maiores instruções sobre ar condicionado.
Se ° sistema tiver que ser recarregado, é aconselhável verificar °
õleo no compressor nessa ocasião, antes da recarga do sistema, subs-,
tituir ° receptor-desidratador e todos os anéis de vedação nas co-
nexões que forem abertas.

TABELA lI-VII. PRESSOES INDICADAS DE OXIGlO:NIO PARA TEI1PERATURAS


AMBIENTES DADAS

Temperatura Pressão Indicada de Oxigênio (psi)

43,3 0 C ( 110°F) 1980


37,8 0 C (100°F) 1935
32,2 0 C (90°F) 1890
26,7 0 C (80°F) 1845
21 ,1°C (700F) 1800
15,5ºC (60°F) 1755
10,OoC (50°F) 1710
4,4 0 C (40°F) 1665

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n,AVAJO Manuseio e Serviços

TABELA lI-VIII. TABELA DE CONVERSOES DECIMAIS

DECIMAIS DECIMAIS
FRAÇÕES DE POLEGADA DE MIL;'~ETROS FRAÇOES DE POLEGADA DE MIL/METROS
POLEGADiJS POLEGADAS

0,015625 0,3969 0,515625 13,0969


0,03125 0,7937 0,53125 13,4937
0,046875 1,1906 0,546875 13,8906
0,0625 1,5875 0,5625 14,2875
0,078125 1,9844 0,578125 14,6844
0,09375 2,3812 0,59375 15,0812
0,109375 2,7781 0,609375 15,4781
0,125 3,1750 í 0,625 15,8750
8
0,140625 3,5719 0,640625 16,2719
0,15625 3,9687 0,65625 16,6687
0,171875 4,3656 0,671875 17,0656
0,1875 4,7625 0,6875 17,4625
0,203125 5,1594 0,703125 17,8594
0,21875 5,5562 0,71875 18,2562
0,234375 5,9531 0,734375 18,6531
0,250 6,3500 0,750 19,0500
0,265625 6,7469 0,765625 19,4469
0,28125 7,143'7 0,78125 19,8437
0,296875 7,5406 0,796875 20,2406
0,3125 7,9375 0,8125 20,6375
0,328125 8,3344 0,828125 21,0344
0,34375 8,7312 0,84375 21,4312
0,359375 9,1281 0,859375 21,8281
0,375 9,5250 7
8 0,875 22,2250
0,390625 9,9219 .0,890625 22,6219
0,40625 10,3187 0,90625 23,0187
0,421875 10,7156 0,921875 23,4156
0,4375 11,1125 0,9375 23,8125
0,453125 11,5094 0,953125 24,2094
15
32 0,46875 11,9062 0,96875 24,6062
0,484375 12,3031 0,984375 25,0.031
G)-- 0,,500 12,7000 1,000 25,40.01

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seção II ~EMBRAER
fgflíiTlfHNffl!Fd@)@
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nAVAJO

CONSTRUçAo TODA SOLDADA MEDIDAS EM MILíMETROS

50,8. 152,4. 6,1 .228,6 50,8 • 152,4 x 5,1 • 809,6


PERFIL "U" EM AÇO PERFIL "U· EM AÇO
QUANT.l

228,6

ACRESCENTAR
RODA. SE DESEJADO

li 12,7 .321,9
,8'i BB,9 • 321,9
VERG.AÇO
'>-
<
OUANT.4
TUBOPADRÂO
AÇO PRETO I
QUANT.1 368,3
50.8
330,2

101,6 -

41,3 x 101.& x 4,6 x 762.0


PERFIL "U· EM AÇO 41,3 x 101,6 x 4.6 x 330.2
QUANT. I 330.2 PE RFI L "u" EM AÇO
QUANT.2

Figura 2-18. Suporte de Macaco Fabricado pela EMBRAER P/N 18338-00

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
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--EEMBRAER seção Ir
~fJif1JmNffC1(Q}fIfj
nAVAJO Manuseio e Serviços

i-.c-ti R 19,1IT(PICOI
SOLDA

5Oi3~.~ FORTE PRENDEDOR

~ 5O,8...j I
, 83.6}
.TJ-~*'
~-101.8~ 112.7 ",
CANTONEIRA . 25,4 , . EXTREMIDADE
50.1 • 50.1 • 3.2 • 101.8 ~ARREDONDADA
~.e FURO
QUANT.2
- 127.0 ------1 "R 12,7
I ~119,4
CORRENTE TIPO
/ CORREDiÇA PINO
/ 203,2L

127,0

PLACA 8,5
iI
TU80 ,8'31,Bx 1480,5
QUANT.4

PLACA 1,8
QUANT.I

RODAS
loPCIONAL)

50.8 • 50,8 • 4,7 • 509,8 45·


QUANT. 4 ITIPICO)

CONsTRUçAo TODA SOLDADA DETALHE DA


EXTREMIDADE
DA CANTONEIRA

Figura 2-19. Plataforma de Apoio da Cauda


OUTUBRO 1984

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seção 11 ~EMBRAER
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TABELA lI-IX. TAMANHO DE BROCAS - EQUIVALENTES DECIMAIS/MILÍMETROS

Calibre de Brocas de 1/2 paI. até n.o BO com equivalente em decimais/milímetro.

C"'lIBRE EQU!V. ~aulv. CAUSRr EOUIV EOUIV. C"'LIBFlE EOUIY. fauN. CALIBIU EOUIV. EQUIV
OECIIo!AL Io!ILlM~TRO DECIMAL ~llIMETRO Df.CIMAL MllIMETAO DECIMAL MILIMETRO

1/2 0500 127000 G 0261 66294 5/32 01562 39687 51 0067 1 7018
31/64 04843 123031 F 0257 65278 23 0154 39116 52 00635 1 6129
16/32 04687 11 9062 E 1 /4 0250 63500 24 0152 38808 1/16 00825 15875
29/64 04531 11 5094 o o 24G 62484 25 01495 37973 53 00695 1 5113
7/16 04375 11 1125 C 0242 61488 26 0147 37338 54 0055 1397

27/64 04218 107156 8 0238 60452 27 0144 36576 55 0052 13208


Z 0413 104902 15/64 02343 59531 9/64 01406 35719 3/64 00468 1 1906
13/32 04062 103187 A 0234 59436 28 01405 35687 56 00465 1 1811
Y 0404 102616 1 0228 57912 29 0136 34544 57 0043 1 0922
X 0397 100838 2 0221 56134 30 01285 32639 58 0042 10688

25/64 03906 99212 7/32 02187 55562 1/B 0125 31750 59 0041 10414
W 0386 98044 3 0213 54102 31 0120 3048 60 0040 1 016
V 0377 95758 4 0209 53086 32 0116 29464 61 0039 09906
3/8 0375 95250 5 02055 52197 33 0113 28702 62 0038 09652
U 0368 93472 6 0204 51816 34 D 111 28194 63 0037 09398

23/64 03593 91262 13/64 02031 51594 35 0110 2794 64 0036 09144
T 0358 91281 7 0201 51054 7164 01093 27781 55 0035 0899
S 0346 87884 8 0199 50546 36 01065 27051 66 0033 08382
11/32 03437 87300 9 0196 49784 37 0104 26416 1/32 00312 07937
R 0339 86106 1(, 01935 49149 38 o 10i 5 25781 67 0032 08128

Q 0332 84328 11 0191 48514 39 00995 25273 68 0031 07874


21/64 03281 83337 12 0189 48006 40 0098 24892 69 0029 07366
P 0323 82042 3/16 01875 47625 41 0096 24384 70 0028 07112
o 0316 80264 13 0185 4699 3/32 00937 23812 71 0026 06604
5/16 03125 79375 14 0182 46228 42 00935 23749 72 0025 0635
N 0302 76708 15 0180 4572 43 0089 22606 73 0024 06096
19/64 02968 75387 16 0177 44958 44 0086 21844 74 00229 058166
M 0295 74930 17 0173 43942 45 0082 20828 75 0021 05334
L 0290 73660 11/64 01718 43656 46 0081 20574 76 0020 0508
9/32 02812 71425 18 01695 43053 47 00785 19939 77 0018 04572

K 0281 7 1374 19 0166 42164 5/64 00781 19844 1164 00156 03969
J 0277 70358 20 0161 40894 48 0076 19304 78 0016 04064
I 0272 69088 21 0159 40386 49 0073 18542 79 00145 03683
H 0266 67564 22 0157 39878 50 0070 1 778 80 00135 03429
17/64 02656 67462

CALIBRE DE BROCAS

Brocas podem ser obtidas regularmente até o diâmetro de 101,4 mm (4 pol.) com
aumentos de 0,3969 mm (1/64 pol.). As brocas do sistema métrico variam de
2,0 a 76.0 mm com aumentos de 0,5 mm.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Página 2-86 Criptografia: Fred Mesquita
·~EMBRAER seção II
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Manuseio e Serviços
nAVAJCJ \

TABELA lI-X. TABELA DE CONVERSOES

1. Estas Tabelas contém várias conversões as quais podem ser usadas


para converter valores de capacidade, comprimento, temperatura e
vários pesos e medidas, do sistema inglés para o sistema métrico
ou vice-versa.

I
2. O sistema inglês, usado somente pela Inglaterra e Estados Unidos
até o presente, está sendo gradativamente substituidopelosiste-
ma métrico.

3. Procedimentos para converter polegadas em milimetros.

A. Exemplo: Converter 1,5 polegadas em milimetros.

(1) Veja quanto corresponde 1 polegada em milimetro na coluna


vertical;

(2) Corra nessa coluna na horizontal até encontrar 0,5 pole-


gada;

(3) Leia o correspondente em milimetros (1,5 polegadas é igual


a 38,10 milimetros).

4. Procedimentos para converter graus de temperatura (Fahrenheit) em


Celsius (oC) (Centigrados).

A. Leia ° número desejado na coluna do meio, se for em graus Cel-


sius (oC) , leia o equivalente na coluna direita.
Caso os graus sejam em Fahrenheit (OF) leia o equivalente na
coluna da esquerda.

(1) 70 0 F ; 21,1 0 C

(2) 30 0 C; 86,00F

OUTUBRO 1984
Rev. 2 - NOVEMBRO 1989 MS-8ioCj549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-87
seção rI ..(EMBRAER
{gfmJ[ENffl@[Q]@
Manuseio e Serviços
nAVAJQ

TABELA lI-X. TABELA DE CONVERSÃO

TABELA PRÁTICA PARA FAZER CONVERSÕES DE:


GRAUS CENTfGRADOS EM FAHRENHEIT E VICE VERSA

C FC F C FC F
-62.2 -80 -112.0 71.00 160 320.0
-56.7 -70 -94.0 76.67 170 338.0
-51.1 -60 -76.0 82.22 180 356.0
-45.6 -50 -58.0 87.78 190 374.0
-40.0 -40 -40.0 93033 200 392.0
-34.0 -30 -22.0 98.89 210 410.0
-31.7 -25 -13.0 104.44 220 428.0
-38.9 -20 -4.0 110.00 230 446.0
-36.1 -15 5.0 115.56 240 464.0
-2303 -10 14.0 121.11 250 482.0
-20.6 -5 23.0 126.67 260 500.0
-17.8 O 32.0 132.22 270 518.0
-15.0 5 41.0 137.78 280 536.0
-12.22 10 50.0 143.33 290 554.0
-9.44 15 59.0 148.89 300 572.0
-6.67 20 68.0 154.44 310 590.0
-3.89 25 77 .0 160.00 320 608.0
-1.11 30 86.0 165.56 330 626.0
1.67 35 95.0 171.11 340 644.0
4.44 40 104.0 176.67 350 662.0
7.22 45 113.0 182.22 360 680.0
10.00 50 122.0 187.78 370 698.0
12.78 55 131.0 193.33 380 716.0
15.56 60 140.0 198.89 390 734.0
18.33 65 149.0 204.44 400 752.0
21.11 70 158.0 210.00 410 770.0
23.89 75 167.0 215.56 420 788.0
26.67 80 176.0 221.11 430 806.0
32.22 90 194.0 226.67 440 824.0
3-7.78 100 212.0 232.22 450 842.0
43033 110 230.0 237.78 460 860.0
38.89 120 248.0 243033 470 878.0
54.44 130 266.0 248.89 480 896.0
60.00 140 284.0 254.44 490 914.0
65.56 150 302.0 260.00 500 932.0

EXEMPW: Para =nverter 20°C a Fahrenheit, ache 20 na coluna


central onde está rrarcado (F C); então leia 68, OOF na coluna
(F) a direita. Para converter 20°F para Centigrados; ache 20
o
na =luna central e leia -6,6 C na =luna (C) a esquerda.

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549
Página 2-88 Criptografia: Fred Mesquita
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fEmm[ffi·[ffi~iIf)©
nAVAJD Manuseio e Serviços
\

TABELA lI-X. TABELA DE CONVERSÃO (Cont. )


MULTIPLIQUE POR PARA OBTER MULTIPLIQUE POR PARA OBTER
0,3937 1'01. 0,000948 BTU
CENTlMETooS 0,03281 pés. JOULES 0,7376 Pés-LB
0,001 Litros 2,205 LB
CENT!NETroS 0,06102 1'01 3 KlLOGRAMAS 35,27 OZ
CÚBICOS 0,000264' Galo U.S. 1000 Granas
28,320 OU' 1000 OU'
1'01 3 61,03 1'01 3
PE'S CÚBICOS . 1,728 Op3532 Pés 3
7,481 Gal U.S. LITROS
28,32 Litros 0,2642 ("..3.1. U.S.
0,22 eXilo IMP
16,39 OU' 1,057 Quarts
POLEGADAS 0,01639 Litros
CÚBICAS OP04329 Galo 39,37 Fol
0,01732 QJartos METROS 3,281 pés
1000 MM
1000.000 OU'
l-!ETROS 35,314 Pés 3 KILOGRAMA 7,233 pés-LB
CÚBICOS 61,023 Fo1 3 METRO 9,807 Joules
264,17 Galo 0,0625 LB-1WDP
1000 Litros ONÇAS-AVDp· 28,35 Granas
0,3048 M2tros 437,5 Grãos
PÉ 12.000 Mils ONCAS 29,57 OU'
304,8 MM
0,3333
FWIDA 4,805 1'01 3
Jardas
0,1383 453,6 Granas
Kg-M2tro LIBPAS- 7000
PÉS Op01285 Bl'U
Grãos
LIBRAS AVDP 16,0 OZ
OpOOOO0376 KW-H
POLEGADA 6,4516 OU'
QUADPADA
LIBRAS POR 0,0703 KGjOU'
277,4 1'01 3 POL 2
GALÕES 1,201 Galo U.S. (PSI)
IMPERIAL 4,546 Litros
MILHA 1609 Km
268,Çl Fo1 3 TERPESTRE 0,8684 Nilha-Náutica
0,1556 pés 3
GAlÕES 1,164 Galo U.S.Liq. MILHA
U.S. SECO 4,405 Litros NÂUTlCA 1,151 Nilha Te=estre
231,0 1'01. 3 QUARTO 0,9463 Litros
0,1337 Pés. 3 MILfi1ETPO 1000 Microns
GAI.i5ES 3,785 Litros
U.S. LIQ. 0,8327 Galo lInD. MICRONS 0,001 Milímetro
128 Oz-Fluida OZ-POL 0,72 Granas-M2tro
2,54 OU
POLEGADAS 0,8333 LIBRAS 0,453 KG
Pés
POIrLIBRAS 11,521 Granas-M2tro

OUTUBRO 1984

MS-820Cj549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 2-89
seção II ~EMBRAER
[E[f[fiJ[gNffJ@rmfJ8
Manuseio e Serviços
nAVAJO

TABELA lI-X. TABELA DE CONVERSA0 (Cont. )

POLEGADAS PARA MILíMETROS


POL 0,0000 0,0001 0,0002 0,0003 0,0004 Q,0005 0,0006 0,0007 0,9 008 0,0009
MIL1ME:TRO
0,000 0,0025 0,0050 0,0076 0,0101 0,0127 0,0152 0,0177 0,0203 0,0228
0,001 0,0254 0,0279 0,0304 0,0330 0,0355 0,0381 0,0406 0,0431 0,0457 0,0482
0,002 0,0508 0,0533 0,0558 0,0584 0,0609 0,0635 0,0660 0,0685 0,0711 0,0736
0,003 0,0762 0,0787 0,0812 0,0838 0,0863 0,0889 0,0914 0,0939 0,0965 0,0990
0,004 0,1016 0,1041 0,1066 0,1092 0,1117 0,1143 Oi 1168 0,1193 0,1219 0,1244

0,005 0,1270 0,1295· 0,1320 0,1346 0,1371 0,1397 0,1422 0,1447 0,1473 0,1498
0,006 0,1524 0,1549 0,1574 0,1600 0,1625 0,1651 0,1676 0,1701 0,1727 0,1752
0,007 0,1778 0,1803 0,1828 0,1854 0,1879 0,1905 0,1930 0,1955 0,1981 0,2006
0,008 0,2032 0,2057 0,2082 0,2108 0,2133 0,2159 0,2184 0,2209 0,2235 0,2260
0,009 0,2286 0,2311 0,2336 0,2362 0,2387 0,2413 0,2438 0,2463 0,2489 0,2514

POL 0,000 0,001 0,002 0,003 0,004 0,005 0,006 0,007 0,008 0,009
MIL1METRO
0,00 0,025 0,050 0,076 0,101 0,127 0,152 0,177 0,203 0,228
0,01 0,254 0,279 O,3()4 0,330 0,355 0,381 0,406 0,431 0,457 0,482
0,02 0,508 0,533 0,558 0,584 0,609 0.635 0.660 0,585 0,711 0,736
0,03 0,762 0,787 0,812 0,838 0,863 0,889 0,914 0,939 0,965 0,990
0,04 1,016 1,041 1,066 1,092 1,117 1,143 1,168 1,193 1,219 1,244

0,05 1,270 1,295 1,320 1,346 1,371 1,397 1,422 1,447 1,473 1,498
0,06 1,524 1,549 1,574 1,600 1,625 1,651 1,676 1,701 1,727 li 752
0,07 1,778 1,803 1,828 1,854 1,879 1,905 1,930 1,955 1,981 2,006
0,08 2,032 2,057 2,082 2,108 2,133 2,159 2,184 2,209 2,285 2,260
0,09 2,286 2,311 2,336 2,362 2,387 2,413 2,438 2,463 2.489 2,514

POL 0,00 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08 0,09
MIL!METRO
0,0 0,254 0,508 0,762 0,016 1,270 1,524 1,778 2,032 2,286
0,1 2,540 2,794 3,048 3,302 3,556 3,810 4,064 4,318 4,572 4,826
·0,2 5,080 5,334 5,588 5,842 6,096 6,350 6,604 6,253 7,112 7,366
0,3 7,620 7,874 8,128 8,382 8,636 8,890 9,144 9,398 9,652 9,906
0,4 10,.160 10,414 10,668 10,922 11,176 11,430 11,684 11,938 12,192 12,446

0,5 12,700 12,954 J.3,208 13,462 13.716 13.970 14,224 14.478 14,732 14,986
0,6 15,240 15,494 15,748 16,002 16,256 16,510 16,764 17,018 17,272 17,526
0,7 17,780 18,034 18,288 18,542 18,796 19,050 19,304 19.558 19,812 20,066
0,8 20,320 20,574 20,828 21,082 21,336 21,590 21,844 22,098 22,352 22,606
0,9 22,860 23,114 23,368 23,622. 23,876 24,130 24,384 24,638 24,892 25,146

POL 0,00 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9
l'1ILtNETRO
o 2,54 5,08 7,62 10,16 L!,7ú 15.24 17,72, 20,32 22.86
1 25.40 27,94 30.48 33,U2 35,56 32, ,10 40,64 43,18 45,72 48.26
2 50,80 53,34 55,88 58,42 60,96 63.50 66,04 68.58 71,12 73,66
3 76,20 78,74 81,2.8 83,82 86,36 88,90 91,44 93,98 96,52 99,06
4 101,60 1 0 4,14 106,68 109,22 111,76 114.30 116,84 119,38 121,92 124.46

5 127,00 129,,4 13?,U8 134.52 13"1.15 139,7(J 142.24 144,78 147 • .32 149,86
6 152,40 154,94 157.48 160,02 162,56 155,10 167,64 170,18 172,72 175,26
7 177.80 180,34 182,88 185.42 187,96 190,50 193,04 195,58 198,12 200,66
8 203.20 205,74 2.08.28 210,82 213.36 215.90 ,n8,44 2.20,98 223,52 226.06
9 228,60 231,14 233,68 236,22 238,76 24:!.,JO 243,84 246,38 248,92 251.46

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549
Página 2-90 Criptografia: Fred Mesquita
-(EMBRAER Seção 11
fEfJIf[J@o[ff]@[Q)@
Manuseio e Serviços
·nAVAJCJ

VISTA 1

VISTAS

VISTAS

Pequena Broca
de Centro

~5

Figura 2-20. Remoção do Rebite de Trava Tipo Cherry


OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


Página 2-91
seção II ~EMBRAER
&flff'iJ{E.~
Manuseio e Serviços
nAVA..ID

NOMEROS, l.EI'RAS E
TRAÇOS AMARELOS

lrH-8794: SIN-6-2/68-mG-S'I1'1OO EN-5593-6-4/06S~


B. MAtaJEIRA NÃO AIJro-SELl\NTE,
RESISTENTE AOS CXMPOS'l\:l)
AMl\RELO: Ml'lilA SIMPLES DE ARNlE
MUoII\TIcn;
'IUBO S INTt:'n CO INTEHNO

NÜMEROS. LETHAS E
'i'HAÇOS VERMELHOS

"..t. , .... -\ 1,0-693


-l , "
'1.."" .,
, '

D. MANGUEIRA A{]l'()-SEIJ\NI'E. 1lE-


SISTENI'E AOS CXl-IPOS'la) Aro-
~TICOS
E. MANGUEIRA RESISTENTE AO
0I.m, <X'MPOS'ro5 l\RCMÂ-
TIcn; E A CW\MA

NOMrnos, LETHAS E
VERl·lElJ 10
TRAÇOS VERMELHOS

(VISTA ~OSTHANlX) O LADO OPOSTe DA MllNGULIAA)

C. MANGUEIRA NÃO AIJro-SELANTE. RESISTENTE AO


CALOR, E AOS CXM>OS'roS MUoII\TICOS.

Figura 2-21. Identificação das Linhas de Fluido da Aeronave


(Folha 1-2)

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita

Página 2-92
-(EMBRAER Seção II
fEfJf!l]{gHffJ@[QJ@
Manuseio e Serviços
·nAVAJO
MARRON LARANJA LARANJA CINZA

TE
~ AR 00
co

J;?
CONDUITE ELETRICO AR DOS INSTRUMENTOS.

AZUL AMARELO CINZA VERDE

\ ~- I I,
DEGE~ADOR I f'.
'L.J
HIDRi LlCO O
i OXIG. PI RESP. O
HIDRA LlCO 18 DEGELADOR OXIG. PI RESP
D
O
D
HIDRÁ LlCO O DEGElADOR
OXIG. PI RESP.
D
HIDRAULlCO DEGELADOR OXIGENIO PARA RESPIRAÇAO

VERMELHO LARANJA AZUL AMARELO


I I, _ U
A
I,
COMBUSTIVEl Y PNEU ATlCO LU8RIFICAÇt() o
./} o
lUBRIFICACAo o
,
COM8USTlVEl PNEU ÁTI~O
i, -<'r o
o
COMBUSTíVEL i .!} PN-=-±TlCO ')0 LUBAlFICACiío o
I,,·
COMBUSTlVEL PNEUMATICO LUBRIFICA0 O

MARRON CINZA
/
AR CON IOON I{}·~:I
AR coiDlCiON.JK~iiJ
AR C01DICOJN
_
x.n::.
': ..
:,.I'

AR CONDICIONADO

Figura 2-21. Identificação das Linhas de Fluido da Aeronave


(Folha 2-2)
OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


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Seção 11 --EEMBRAER
fIi[Jff[j[ffNXJ!J!d[Q}@
Manuseio e Serviços
nAVAJO

TABELA lI-XI. DISTÂNCIA MÂXlMA ENTRE OS SUPORTES DOS TUBOS DE FLUIDO

DIÂMETRO DO TUBO DISTÂNCIA ENTRE OS SUPORTES (Polegadas)


(Polegadas)
LIGA DE ALUM!NIO AÇO

1/8 9-1/2 11-1/2

3/16 12 14

1/4 13-1/2 16

5/16 15 18

3/8 16-1/2 20

1/2 19 23

5/8 22 25-1/2

3/4 24 27-1/2

1 26-1/2 30

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
página 2-94
Manual de Serviços
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SEÇÃO II – MANUSEIO E SERVIÇOS
NAVAJO

2.79 MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE VÁCUO

2.80 Precauções Quando da Lavagem do Motor

ADVERTÊNCIA: A falha em proteger os componentes do sistema


pneumático de contaminação devido aos
solventes de limpeza usados na lavagem do motor
pode resultar em falha prematura da bomba de
vácuo.

Antes de lavar o compartimento do motor, devem ser tomadas as seguintes precauções a fim de
assegurar a expectativa do tempo de vida dos componentes do sistema pneumático.

A. Acoplamento da Bomba de Vácuo

O selo lateral do acoplamento da bomba ao motor, tem a função de impedir a entrada de materiais estranhos tais como
sujeira, poeira e líquidos finos. No entanto, qualquer fluído sob alta pressão pode forçar o selo e penetrar na bomba.

1. Proteja a área do acoplamento entre o flange e a carcaça da bomba, envolvendo-a com qualquer cobertura de
proteção durante a limpeza do motor. Veja a figura 1.

Figura 1 Figura 2

B. Conexões da Bomba de Vácuo

Antes de lavar o motor, verifique as conexões da bomba de vácuo quanto à soltura. O fluído pode
filtrar através dos fios de rosca e penetrar na bomba. Consulte o Capítulo 10-17 “Remoção e
Instalação da Bomba de Vácuo”, deste Manual de Serviços.

C Filtro Regulador de Vácuo/Pressão

Sempre que o filtro da entrada de ar estiver na região do compartimento do motor ou na região da


parede de fogo, certifique-se de envolvê-lo com uma proteção impermeabilizante, a fim de protegê-
lo do fluído de limpeza. Veja a figura 2.

Edição Original: Outubro/84 Revisão: 06 de 24/05/10 Pág. 2-95


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2.81 Mangueiras

1. Sistema de Vácuo: Insira um plugue de proteção na extremidade da mangueira de descarga


da bomba ou na conexão e coloque uma etiqueta vermelha com os dizeres “Remova antes
de girar o motor”
2. Sistema de Pressão: Inspecione a mangueira de entrada do filtro à bomba. Se houver furos,
trincas ou outros danos que possam permitir vazamentos do solvente, substitua a
mangueira. Consulte o Capítulo 10-17 “Remoção e Instalação da Bomba de Vácuo”, deste
Manual de Serviços.

3. Válvulas Reguladoras e de Degelo: Proteja as válvulas de alívio e reguladores de pressão


localizados no compartimento do motor com algum tipo de proteção, cobrindo-as antes da
limpeza do motor.

ADVERTÊNCIA: Não use materiais abrasivos junto com solventes de


limpeza sob alta pressão na região da bomba de vácuo
ou quaisquer outros componentes do sistema
pneumático.

2.82 APÓS A LIMPEZA DO MOTOR

1. Remova todas as capas de proteção, etiquetas vermelhas e plugues das conexões antes
de funcionar o motor.
2. Verifique que a área de cada válvula e ao seu redor esteja limpa, seca e livre de fluidos
de limpeza antes de funcionar o motor.
3. Substitua todos os filtros do sistema antes de funcionar o motor, se estiverem
contaminados (Veja o programa de substituição do filtro).

2.83 PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Cheque todos os componentes do sistema pneumático, inclusive os giros, válvulas, bem como os
componentes do sistema de piloto automático alimentados pelo sistema pneumático.

Contaminações, restrições ou mal funcionamento no sistema podem sobrecarregar a bomba e


causar falha prematura. Substitua componentes contaminados ou defeituosos antes de substituir a
bomba.

A. Filtros

ATENÇÃO: Substitua todos os filtros do sistema. A falha em substituir


todos os filtros pode resultar falha prematura da bomba.

Pág. 2-96 Revisão: 06 de 24/05/10 Edição Original: Outubro/84


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SEÇÃO II – MANUSEIO E SERVIÇOS
NAVAJO

Filtros sujos e entupidos reduzem o fluxo de ar através da bomba de vácuo, resultando em aumento
da temperatura da bomba, que também aumenta a sua razão de desgaste.
Filtros sujos afetarão o funcionamento do regulador, o que indicará baixas leituras de
pressão/vácuo nos instrumentos.
Programa de Substituição de Filtros

NOTA: Todos os filtros devem ser substituídos a cada substituição


da bomba de vácuo e nos intervalos abaixo especificados.

Freqüência Sistema de Vácuo Sistema de Pressão

100 horas/anualmente* Filtro P/N B3-5-1 Filtro da entrada da bomba


(P/N B3-5-1)
(P/N D9-14-5)
(P/N D9-18-1)
500 horas/anualmente* P/N D9-14-5 Filtro da linha do giro
P/N D9-18-1 P/N 1J4-4
P/N 1J10-1 P/N 1J4-6
P/N 1J4-7
* O que ocorrer primeiro

B. Vazamentos de Óleo

ATENÇÃO: A falha em corrigir vazamentos de óleo pode permitir a


entrada de óleo na bomba e causar sua falha prematura.

Óleo contaminado com componente de carbono no interior da bomba causará erros no sistema de
vácuo, indicações erradas nos instrumentos e altas temperaturas de operação da bomba.

1. Inspecione a área ao redor do alojamento do retentor AND2000 da bomba e nas


superfícies inferiores quanto à evidência de óleo. Se for notada a evidência de óleo,
proceda conforme instruções a seguir:

Problema Ação Corretiva


Vazamento no alojamento do Substitua o alojamento do
retentor retentor AND2000.
Vazamento na gaxeta de vedação Instale nova gaxeta Airborne.
no suporte de montagem da bomba
Óleo na região de acoplamento do Substitua a bomba. Instale a nova
drive da bomba bomba conforme as diretrizes
especificadas no Capítulo 10-17
“Remoção e Instalação da Bomba
de Vácuo” deste manual.

Edição Original: Outubro/84 Revisão: 06 de 24/05/10 Pág. 2-97


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2. Inspecione o compartimento do motor quanto às evidências de quaisquer outros


vazamentos de óleo, como por exemplo em conexões, mangueiras, gaxetas, etc.
Substitua ou repare conforme necessário.

C. Conexões das Bombas de Vácuo

Conexões soltas ou danificadas podem reduzir o tempo de vida da bomba de vácuo devido a
vazamentos ou restrição do fluxo de ar.

1. Inspecione as conexões quanto a soltura ou danos, que possam ocasionar vazamentos ou


restrição do fluxo de ar.
2. Conexões com roscas decapadas, rebarbadas ou amassadas ou conexões que foram
torcidas, curvadas ou marcadas devem ser substituídas. Substitua também as conexões
que foram danificadas por ferramentas. Reinstale as conexões conforme descrito no
Capítulo 10-17 “Remoção e Instalação das Bombas de Vácuo” deste manual.

NOTA: As conexões de especificação MS não são recomendadas devido à


excessiva queda de pressão.

D. Mangueiras, Braçadeiras e Peças de Fixação do Sistema Pneumático.

Mangueiras e peças de fixação devem ser inspecionadas quanto à condição geral, instalação
adequada e devem estar livres de detritos, óleos e solventes.

ATENÇÃO: Este passo é extremamente importante!


Após ter ocorrido uma falha da bomba, assegure-se de que as
partículas de carbono foram removidas e que, foram corrigidas
as situações que podem levar à redução do tempo de vida da
bomba.

1. Verifique as condições das mangueiras no sistema pneumático. Se forem encontradas


mangueiras endurecidas, trincadas, embebidas em óleo ou raspadas, substitua com uma
nova mangueira.
2. Remova as mangueiras conforme necessário e limpe-as com pressão de ar ou vácuo.
3. Inspecione o interior de todas as mangueiras do sistema a fim de garantir que estejam
livres de detritos, óleos ou solventes. Reinstale as mangueiras conforme as instruções do
Capítulo 10-17 “Remoção e Instalação da Bomba de Vácuo” deste manual.

Pág. 2-98 Revisão: 06 de 24/05/10 Edição Original: Outubro/84


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SEÇÃO II – MANUSEIO E SERVIÇOS
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E. Reguladores e Válvulas

Reguladores e válvulas devem estar limpos e livres de óleo, ajustados às regulagens necessárias e
adequadas para otimizar a vida da bomba e operar dentro dos limites especificados no manual de
manutenção da aeronave.

1. Verifique as condições gerais dos reguladores e válvulas para garantir que estejam
limpos e em condições aeronavegáveis. Se equipados com solenóides, inspecione as
cablagens e as conexões elétricas. Cheque quanto à operação adequada, conforme as
instruções da Seção X deste manual.
2. Substitua ou repare as válvulas que estejam inoperantes ou com mau funcionamento.

F. Válvulas de Retenção e de Pressão de Admissão

Componentes de borracha sintética em válvulas de retenção e de pressão de admissão deterioram-


se com o tempo, causando perda de flexibilidade e a inabilidade da válvula de retenção de selar
totalmente contra a sede da válvula. Válvulas extremamente deterioradas podem separar-se da
articulação, tornando inoperante a válvula e possível restrição do fluxo.

ADVERTÊNCIA: Um funcionamento inadequado da válvula de


restrição/pressão de admissão pode ocasionar a perda
da característica de atuação redundante (back-up) do
sistema.

ATENÇÃO: É recomendado que depois de cinco anos a partir da data de


sua fabricação, a operacionalidade desses componentes
seja verificada a cada 12 meses, de acordo com os
procedimentos fornecidos nas instruções de serviço da
Airborne. É recomendado também, que estas válvulas (de
retenção e de pressão de admissão) do sistema pneumático
sejam substituídas a cada dez anos a partir da data da sua
fabricação.
Para referência, consulte o MEMO Airborne #39, datado de
31/01/1996, reproduzido pelo BI Neiva 800-037-0002 e o
Technical Service Instruction Airborne, reproduzido no BI
Neiva 800-037-0003.

1. Para as aeronaves com duas bombas de vácuo, inspecione as válvulas de


retenção/pressão de admissão quanto à operação adequada, aplicando vácuo ou
pressão conforme necessário somente em um dos lados de admissão. Cheque então o
lado oposto. Se ambos os indicadores de fonte de ar (“olhos de boi”) se retraírem em
qualquer dos testes, a válvula de retenção/pressão está com defeito e deve ser
substituída.

Edição Original: Outubro/84 Revisão: 06 de 24/05/10 Pág. 2-99


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SEÇÃO II – MANUSEIO E SERVIÇOS NAVAJO

G. Bomba de Vácuo com Resfriamento

1. Se a bomba de vácuo estiver equipada com sistema de resfriamento, inspecione quanto à


condição satisfatória dos tubos e mangueiras e peças de fixação associadas.

H. Acoplamento da Bomba de Vácuo

ATENÇÃO: Se o tempo em serviço do acoplamento da bomba de vácuo


for de seis anos ou mais, substitua-o.

1. Verifique o acoplamento e certifique-se que está em condições satisfatórias. Substitua


qualquer acoplamento com prazo vencido.

I. Parada Súbita do Motor

Sempre que o motor da aeronave submetido a uma parada súbita, os elementos rotativos da bomba
de vácuo podem ter sido danificados. Esses danos podem não estar evidentes através de uma
inspeção visual ou simplesmente girando-se a bomba.

ATENÇÃO: É recomendado que qualquer bomba de vácuo acionada pelo


motor, que foi sujeita a parada súbita (como uma hélice
travada devido ao abaixamento inadvertido do trem de
pouso do nariz), seja substituída.

2.84 VERIFICAÇÃO DO SISTEMA

O Kit de teste 343 da Airborne pode ser usado para verificar a confiabilidade do sistema
pneumático em aeronaves monomotoras ou bimotoras sem a necessidade de funcionar o motor. O
kit de teste faz a verificação dos instrumentos de vácuo, pressão e verifica quanto a problemas
operacionais nos componentes do sistema de forma rápida, segura e econômica. O funcionamento
do sistema pneumático também pode ser testado com os motores funcionando após a bomba de
vácuo ter sido instalada. Entretanto, a segurança e a exatidão estarão comprometidas.

ATENÇÃO: Uma bomba de vácuo pode estar sendo submetida a uma


condição de sobrecarga sem ser detectada durante a
verificação de funcionamento do motor. Devido a isto, pode
haver uma condição de falha prematura da bomba

NOTA: Os instrumentos de vácuo ou pressão do painel de instrumentos


da aeronave medem somente os valores de vácuo/pressão de
operação do sistema e não os valores de vácuo/pressão da
bomba. Esses valores podem ser medidos somente com o auxílio
do Kit de teste Airborne 343.

Pág. 2-100 Revisão: 06 de 24/05/10 Edição Original: Outubro/84


Criptografia: Fred Mesquita
Manual de Serviços
EMB-820C MS-820C/549
SEÇÃO II – MANUSEIO E SERVIÇOS
NAVAJO

A. Sistema de Giro

1. O instrumento de teste de medição de vácuo ou pressão deve indicar a leitura no meio


do arco verde ou aproximadamente no ponto médio da faixa de pressão especificada no
Manual de Serviços da aeronave.
2. A queda de pressão entre e os instrumentos de giro deve ser inferior a 1,5” nas
aeronaves monomotoras e inferior a 2” nas aeronaves bimotoras.

NOTA: Para a verificação feita com os motores em funcionamento, a


rotação do motor deve ser igual ou superior a 1500 RPM.

B. Bomba de Vácuo

1. Após uma verificação satisfatória do sistema pneumático ter sido completado com o uso
do Kit de teste Airborne 343, reinstale as mangueiras da bomba de vácuo conforme
descrito no Capítulo 10-17 deste manual e opere o sistema pneumático funcionando o(s)
Motor(es) a fim de verificar o desempenho da bomba.

Edição Original: Outubro/84 Revisão: 06 de 24/05/10 Pág. 2-101


Criptografia: Fred Mesquita
Manual de Serviços
EMB-820C
MS-820C/549
SEÇÃO II – MANUSEIO E SERVIÇOS NAVAJO

PÁGINA DEIXADA EM BRANCO

Pág. 2-102 Revisão: 06 de 24/05/10 Edição Original: Outubro/84


Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER Seção III
g!1i!Vrm·rm@@@
·nAVAJO Inspeção

SEÇÃO III

INSPEÇÃO

Parágrafo Página

3-1. Introdução ............•••••.....•...•..•...••• 3-1


3-2. Periodos de Inspeção .•.••.........•••••.....•• 3-1
3-3. Requisitos de Inspeção .....•.....•........•.•. 3-1
3-4. Inspeção de Pré-Vôo .....•••••.......•..••..••. 3-2
3-5. Inspeção de Peças Vencidas .•......••.........• 3-2
3-6. Inspeçôes Especiais ...•........•.....•........ 3-2
3-7. Inspeção programada ...•..•.•.....••..•......•. 3-3
3-8. Inspeção da Transmissão dos FIapes .•••••..••... 3-3 I
3-8a. Inspeção da Transmissão dos FIapes (CALCO) ..... 3-5
3-9. Inspeção do Cabo Atuador da Transmissão do FIape 3-5
3-9a. Inspeção de 500 Horas do Cabo Atuador da Trans-
missão do FIape 3-8
3-10. Redução de Atrito no Sistema do FIape .•.•••••• 3-14
3-11. Teste de RPM do Motor do FIape, sem Carga ..•.. 3-18
3-12. Inspeção da Corrente e da Roda Dentada do Aileron. 3-19
3-13. Inspeção do Pino CiIindrico na Unidade de Ener-
gia Hidráulica Wiebel Tool •....•...••••...•..•• 3-22
3-14. Inspeção dos Cabos de Comando das Válvulas Sele-
toras de Combustivel e Aliment~ção Cruzada ..... 3-22

OUTUBRO 1984
Rev. 2 - NOVEMBRO 1989 MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 3-i
PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

OUTUBRO 1984
MS-820C;549 Criptografia: Fred Mesquita
Página 3-ii
seção 111
--EEMBRAER
g[fífiJ@).@)@](Q][ffJ Inspeção
nAVAJO
SEÇ21.0 III

INSPEÇAO

3-1. INTRODUçAo

Esta seção fornece instruções para a realização de inspeções.


Tais inspeções acham-se descritas nos parágrafos 3-4 e 3-6.
As instruções de reparo ou substituição dos componen.tes julgados inu-
tilizados encontram-se na seção correspondente ao sistema em questão.

Ligue o circuito primário do magneto à massa,


antes de efetuar qual_qupr ti po_ de serviço nos
motores.

3-2. PERíODOS DE INSPEÇAO

3-3. REQUISITOS DE INSPEÇAo

Os procedimentos de inspeção estão relacionados na Tabela 111-1.


O procedimento de inspeção está dividido em grupos principais, que
sao: Hélice, Motor, Turboalimentador, Cabine, Fuselagem, Empenagem,
Asa, Trem de Pouso, Operacional e Generalidades. A primeira coluna
em cada grupo indica a inspeção ou procedimento a ser executado.
A segunda coluna subdivide-se em quatro outras, indicando os perio-
dos de inspeção exigidos de 50 horas, 100 horas, 500 horas e 1000 ho-
ras. Cada inspeção ou operação é exigida em cada per iodo de inspeção
indicado por um circulo (O) e, consequentemente, a cada periodo de
inspeção necessário. Ambas as inspeções, a anual e a de 100 horas,
são inspeções completas do avião - idénticas em amplitude.
Se algum item náo for inteiramente acessivel ou precisar ser removi-
do, consulte a seção aplicável neste manual para saber como obter
acesso e remover o item.
OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


Página 3-1
Seção 111 ~EMBRAER
.fEfJIfD~N~@!IfJ@
Inspeção
nAVAJO
Ao realizar inspeções, use os formulários de inspeção fornecidos pe-
la EMBRAER, através de seu distribuidor e revendedores.

NOTA

Além da observãncia dos períodos de inspeção


exigidos na Tabela 111-1, deve ser executada
uma inspeção de pré-vôo, conforme descrita no
parágrafo 3-4.

3-4. INSPEÇÃO DE PRÉ-VOO

Deve ser feita uma inspeção total do avião no solo antes do voo. A
inspeção de pré-vôo deve ser considerada pelo piloto e/ou mecãnico
como um procedimento normal necessário para a operação segura do
avião. Consulte o Manual de Operação da Aeronave quanto à listagem
dos itens que devem ser verificados.

3-5. INSPEÇÃO DE PEÇAS VENCIDAS

Se a operação do avião exceder os limites operacionais máximos de


alguns de seus componentes, consulte os fabricantes dos componentes
em questão.

3-6. INSPEÇOES ESPECIAIS

As inspeçôes especiais dadas nos próximos parágrafos suplementam as


inspeções regulares, conforme mencionado no Relatório de Inspeção,
Tabela 111-1, para incluir a inspeção de itens que precisam ser ex a-
minados a intervalos não compatíveis com o tempo de operação ou pe-
ríodos de inspeção da célula. são casos típicos:

a. A inspeçáo que for necessária devido a acidentes ou condiçôes es-


peciais que surgem, exigindo uma inspeção imediata para assegu-
rar a continuidade da segurança do vôo.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
página 3-2
~EMBRAER Seção 111
g!Ji!V!EJ'@@[JJ)@
Inspeção
nAVAJO
b. A inspeção da célula ou dos componentes numa base calendãrica.
Esse tipo de inspeção pode, usualmente, ser executada durante a
inspeção regular mais próxima.

c. As inspeções específicas e definitivas dos motores, estritamente


baseadas no seu tempo de operação.

3-7. INSPEÇÃO PROGRAMADA

Esta inspeção -foi proj etadapara permi tir uma melhor utilização da aero-
nave. Isso é especialmente importante para ~s operadores de vôos comer-
ciais, visto que fornece um método conveniente de execução das inspeções
de 100 horas e anual. O avião também é mantido num alto nível de segu-
rança através do uso do programa de inspeção planejado. Além dos requi-
sitos de inspeção constantes deste manual, verifique também os pro-
cedimentos de inspeção previstos nos boletins de serviço da aeronave,
nos manuais de serviços e boletins dos fabricantes de componentes e
nas Diretrizes de Aeronavegabilidade (DA' s). Em caso de discrepãncia,
prevalece a informação constante nos boletins de serviço da aeronave e
nos manuais de serviços e boletins dos fabricantes de componentes.

NOTA
Sempre que no texto deste manual for refe-
renciado um documento para execução de ins-
peção ou serviço, considere sempre a última
revisão deste documento e/ou do documento
que o comp1ementa ou substitui.

3-8. INSPEÇÃO DA TRANSMISSÃO DOS FLAPES (veja a figura 3-1)


(somente para o sistema Dukes - Aeronaves N/S 820001 a 820115)

As transmissôes dos flapes são inspecionadas a cada ciclo de inspe-


ção de 100 horas. Essa inspeção é efetuada sem a remoção das trans-
missões, conforme os procedimentos abaixo:

a. Posicione os flapes na posição estendida (embaixo).


b. Remova as janelas de acesso as transmissões dos flapes, localiza-
das no intradorso da asa.

OUTUBRO 1984
Rev. 2 - NOVEMBRO 1989 Criptografia: Fred Mesquita HS-820C/549
Página 3-3 I
Seção 111 ~EMBRAER
fE{fft[}fffHXJ@IJJ]@
Inspeção
nAVAJO
c. Utilizando um alicate de pressao e exercendo uma leve pressão,
prenda a parte exposta do parafusos situado junto ã transmissão,
conforme indicado (veja as vistas A e B).
d. Estando o alicate preso ao parafuso, mova-o com uma ligeira pres-
são, já que uma folga no conjunto da engrenagem da transmissão
ocorre em ambas as direções. Não force o alicate.

e. Coloque uma régua de 150 mm (6 po!.) ao longo da superfície do re-


vestimento, conforme indicado na vista B, e meça a distância to-
tal percorrida pelo alicate.
f. Caso essa distância exceda 8mm (0,31 pol.), substitua o conjunto
da transmissão conforme o BS 800-27-001 (consulte a Seção v, pa-
rágrafo 5-64 e 5-65 quanto ã remoção e instalação da transmissão) .

NOTA
No caso de substituição de engrenagens con-
sulte o BS 800-27"üü'l-para amaciamento.

g. Reinstale as j anelas de acesso e faça as devidas anotações na ca-


derneta de célula.
h. Proceda as novas inspeções a intervalos de 100 horas.

MAx. 8.1 mm 10.32 pol.l, DUKES


FRENTE MAx.
L--~_
7.6 mm 10.30 pol.l, CALCO

t
./ • • ~

• ~ JY~"'- ~
"" • ALICATE
~. DE
Jl............... • PRESSÃO

"'-• •
PARAFUSO DA
TRANSMISSÃO

VISTA "A" VISTA "B"

Figura 3-1. Inspeção da Transmissão dos Flapes

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita Rev. 2 - NOVEMBRO 1989
I Página 3-4
-(EMBRAER Seção 111
g[JfD@·@@WJIlB
Inspeção
nRVAJO
3-8a. INSPEÇÃO DA TRANSMISSÃO DOS FLAPES (CALCO) (veja a fiqura 3-1)

As transmissões do flape são inspecionadas no primeiro ciclo de 500 ho-


ras de inspeção e a cada 100 horas subseqUente. Essa inspeção i efe-
tuada sem a remoção da transmissão, conforme os procedimentos abaixo:

a. Posicione ,os flapes na posição estendida (embaixo).

b. Remova as janelas do intradorso da asa para ter acesso as trans-


missões dos flapes.

c. Utilizando um alicate de pressao e exercendo, uma: leve, pressão,


prenda a parte exposta do parafuso junto à transmissão, conforme
indicado (veja as vista A e B).

d. Com o alicate preso ao parafuso, uma leve pressão o moverá, já


que uma folga da engrenagem de transmissão existe nos dois sen-
tidos. Não force o alicate.

e. Coloque uma rigua de 15 cm (6 pol.) apoiada sobre a superficie


externa, conforme indicado na vista B, e meça a amplitude de mo-
vimento do alicate.

f. Caso essa amplitude exceda 7,62 mm (0.30 pol.) , substitua o con-


junto da transmissão.

g. Reinstale as janelas de acesso e faça as devidas anotações na ca-


derneta de cilula.

h. Proceda novas inspeções a intervalos de 100 horas.

3-9. INSPEÇÃO DO CABO ATUADOR DA TRANSMISSÃO DO FLAPE


(somente para o sistema Dukes - Aeronaves N/S 820001 a 820115)
(veja a figura 3-2)

a. Remova as janelas de acesso as transmissões dos flapes, localiza-


das no intradorso do bordo de fuga das asas esquerda e direita.

b. Verifique a distãncia entre a porca do conjunto do eixo flexivel


e a transmissão para determinar se o conjunto do eixo está ade-
quadamente instalado.
OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita

página 3-5
Seção 111 ~EMBRAER
gf!ifD[ffJ-[ff}@[Q}@
Inspeção
nRVRJO

c. Quando adequadamente instalada a porca do eixo flexível, apoiar-


se-a na transmissão ou ficará a uma distáncia de 4,8 mm (0,19 pol. ).

d. Se a inspeção revelar que um dos conjuntos· de eixos não está ins-


talado adequadamente, será necessário proceder à correçao, con-
forme segue:

1. Corte o arame de freno da porca e desengate o conjunto do eixo


~

da transmissão.

2. Alinhe e coloque a espiga, que está sobre o conjunto do eixo,


na fenda da transmissão, apertando a porca com os dedos até
fazer batente. A seguir aperte mais 1,6 mm (1/16 pol.)de vol-
ta no máximo, usando uma chave de boca.
Quando instalado por esse método, a medida entre a transmissão
e a porca estará conforme consta do item C ,assegurando dessa
forma que a extremidade do alojamento do eixo esteja firmemen-. _ _ .
te assentada na transmissão. Frene a porca com arame de 1 mm
(0,040 polo).

e. Caso o conjunto do eixo flexível esteja desconectado da transmis-


sao ou do motor do flape, será necessário verificar a ajustagem
do eixo flexível, conforme segue:

1. Conforme descrito no último item, apos o sistema do flape ter


sido ajustado e a porca do eixo flexível ter sido apertada e
frenada, o eixo flexível deve ser desconectado no motor do
flape. Examine o terminal prensado quanto a desgastes e segu-
rança.

2. Observe a folga entre o revestimento externo e o cabo interno.

3. Torça o revestimento externo na direção correta para obter urna

I folga de 1,2 mm ± 0,8 mm (0,047 polo ± 0,03 polo). Pode ser ne-
cessário afrouxar a braçadeira situada na caverna da fuselagem,
a fim de torcer o revestimento externo.

4. Mantendo o revestimento externo nessa posição, coloque o ter-


minal estriado no motor do flape e aperte a porca com os de-
dos. A seguir aperte mais 1/16 pol. de vol ta no máximo, usando
OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Rev.2 - NOVEMBRO 1989
Criptografia: Fred Mesquita
Página 3-6
-<:EMBRAER seção III
~fJif[J[JfHffl@{Q}©
Inspeção
nAVAJO

VEJA AS INSTRUÇÕES (PARÁ·


5,8 mm a 6,6 mm GRAFO 3-91 QUANTO A INSPE·
(0,230 • 0,260 pai. I çAo E DIMENSÃO CORRETA

rr-~~
INCLUINDO A FOLGA 00 EIXO

CAPA
ARRUELA . PROTETORA

CABO
MOTOR INTERNO

PLACA
ADAPTADORA

ACOPLAMENTO 1,2 mm ± 0,8 mm


ESTRIADO L-_--'-'J..c". 10,047 ± 0,03 pol.1
CONJUNTO DE
EIXO FLEXIVEL

~ ........
....
TRANSMISSÃO
DO FLAPE

/'

C"
I
I \

..... - / ' - .........:

/
/ TRANSMISSÃO
DO FlAPE

~
------ C ONJUNTO
DE EIXO
FLEXfvEL

Figura 3-2. Inspeção de 100 Horas do Cabo Atuador do F1ape

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita


MS-820C;549
Página 3-7
seção 111 -(EMBRAER
!Ef!i!lJ@N~l@J{Q)@
Inspeção
nAVAJO

uma chave de boca e frene a porca com fio de latão de 1 mm


(0,040 pol.).

5. Caso o outro eixo flexível tenha sido desconectado, proceda con-


forme indicado nos itens de 1 a 4.

6. Caso a braçadeira da caverna da fuselagem estej a frouxa, aperte-a.


Reinstale as janelas de acesso e faça as ·devidas anotações na ca-
derneta de célula.

3-9a. INSPEÇÃO DE 500 HORAS DO CABO ATUADOR DA TRANSMISSÃO DO FLAPE


(somente para o sistema Dukes - Aeronaves N/S820001 a820115)
(veja a figura 3-2a)

a. Ganhe acesso ao motor do flape e aos eixos flexíveis, removendo


o painel central do piso da cabine e a fileira de assentos (di-
reita e esquerda) situada sobre a longarina principal, removendo
em seguida a janela de acesso.

b. Remova a janela de acesso traseira localizada na parte inferior,


entre a fuselagem e a asa.

c. Remova as janelas de acesso na parte traseira do alojamento do


trem de pouso, nas estações 34.50, 44.50 e 54;00 e no intradorso
da asa, no bordo de fuga, nas estações 65.00, 82.75 e 92.50.

d. Remova todos os prendedores e suportes das braçadeiras existentes


em toda a extensão de ambos os conjuntos de eixo flexível e ins-
pecione a capa externa do eixo. Se a capa estiver danificada,
substitua o conjunto de eixo flexível.

e. Desconecte os eixos flexíveis e remova o motor do flape. Tome cui-


dado para nao danificar a capa do eixo. Dirija a parte externa do
eixo através da travessa longitudinal (veja a figura 3-2a).

NOTA

Não desconecte ainda o eixo flexível da trans-


missão.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 3-8
~EMBRAER Seção 111
[Ef!if[}@NffJíJJ1[QJ!lB
Inspeção
nAVAJD

f. Inspecione visuàlmente o terminal estriado do eixo flexivel e o


pino retentor quanto a evidência de afrouxamento na parte prensa-
da do terminal (veja a figura 3-2a - vista A). Se houver qual-
quer evidência de afrouxamento, substitua o conjunto de eixo fle-
xivel.

g. Inspecione o terminal prensado em ambas extremidades do eixo fle-


xivel comer segue:

1. Torça a capa externa do eixo flexivel, duas voltas no sentido


horário, a fim de deixar exposta a parte prensada do terminal
do eixo, junto ao motor do flape. A parte prensada exposta po-
de ser composta de 6 faces (hexagonal) ou 8 faces (octogonal)
claramente visiveis e deve estar livre de riscos profundos e
de marcas de desgaste.

2. Usando um micrômetro ou um calibrador, meça o diâmetro do ter-


minal prensado entre faces opostas, executando amedida na par-
te média do terminal. Um total de três medidas deve serexecu-
tado nos terminais hexagonais e de quatro medidas nos termi-
nais octogonais. Se qualquer das medidas no terminal exceder
5,97mm (O,235pol.) nos terminais hexagonais e 6,27 mm (O,247
pol.) nos terminais octogonais, substitua o eixo flexivel.

3. Desconecte o eixo flexivel da transmissâo. Usando precaução pa-


ra náo danificar sua capa, dirija a parte interna através da
caverna da estação 87.50 (veja a figura 3-2, croqui 2). Ins-
pecione o terminal prensado como descri to nos passos 1 e 2 acima.

4. Inspecione a parte prensada do terminal, quanto as dimensôes


corretas mostradas na figura 3-2a - vista A.

h. Inspecione as estrias internas da conexáo de acoplamento quanto


a evidência de desgaste. Se as estrias estiverem deformadas ou com
desgastes significativos, substitua o eixo flexivel. O seguinte
método pode ser usado para determinar se o desgaste das estrias
é aceitável:

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


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seção 111 ~EMBRAER
fE!JiJV@-@@IQj@
Inspeção
nAVAJO

1. EJ1role um pedaço de arame de freno de 0,8 mm (O, 032 pol. ) em vol-


ta da parte prensada do terminal do eixo flexível, na extremi-
dade de adaptação do motor, deixando uma ponta de arame em for-
ma de ponteiro de referência (veja a figura 3-2a - croqui 3).
Com o terminal estriado do eixo do lado oposto do motor do fla-
pe preso e seguro para nao girar, introduza o terminal com o
arame na outra extremidade estriada.

2. Segure firmemente o terminal estriado do eixo flexível com uma


das mãos e com a outra, gire suavemente o motor do flape, a fim
de eliminar a folga entre as estrias do motor e do terminal.
Faça uma marca de referência no alojamento do motor como pon-
teiro de arame. Em seguida gire suavemente o motor no sentido
oposto, a fim de elimimar a folga entre as estrias e faça uma
outra marca de referência no motor. Se a distãncia entre as
duas marcas exceder 4 mm (0,156 pol. ) , substitua o conjunto de
eixo flexível.

i. Enquailto estiver segurando o terminal do eixo de transmissão, gi-


re o motor uma volta completa no sentido horário e solte. Em se-
guida, inspecione quanto a evidência de movimento entre a parte
prensada do terminal e o cabo flexível em ambos os lados. Gire
o cabo uma volta no sentido anti-horário e repita a inspeção. Se
houver evidência de movimentos entre o cabo e o terminal prensa-
do, substitua o conjunto de eixo flexível.

NOTA

Se for usado alicate ou ferramenta similar pa-


ra girar o cabo, proteja os terminais com fita
isolante ou pano para prevenir danos.

j. Verifique se o cabo move-se livremente dentro de sua capa prote-


tora e pode ser girado facilmente com a mão. Se houver qualquer
sinal de rebarbas ou emperramento, o cabo deve ser substituído.

OUTUBRO 1984
i'lS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
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-(EMBRAER seção III
fE!Jff/}@·@@@1Jg
Inspeção
nAVAJO
LOCAL OE MEDIÇAO DO TERMINAL PRENSADO
6,27 mm (0,247 paI.) M{lXIMO. TERMINAL OCTOGONAL
5,97 mm (0,235 paLI MAXIMO· TERMINAL HEXAGONAL
CABO INTERNO CAPA

PINO DA TRAVA
VERIFIQUE AQUI QUANTO AO AFROUXA·
MENTO DO TERMINAL
ARRUELA

VISTA "A"

FRENTE

VEJA VISTA "A"

~~
CAVERNA LONGITUDINAL "\ I~- - - - -- -- -- í ~AVERNA LONGITUDINAL
ESQUERDA 1 I DIREITA

I
EIXO FLEXIVEL DA I
MOTOR DO FLAPE
I \
EIXO FLEXíVEL DA
TRANSMISSÃO ESQUERDA I • TRANSMISSÃO DIREITA

_I ___ '1".
'-I=~_c·=l~ .:: -+---~
"---

CROQUI 1

Figura. 3-2a. Inspeção de 500 Horas do Cabo Atuador da Transmissão


do F1ape (1 de 3)

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


Página 3-11
Seção III ~EMBRAER
[E[J{f[)[ffJ-[ff]@rm@
Inspeção
nAVAJO
TERMINAL
7,1 mm
(0,280 pa!.1 CAPA

m~~~~ ~
2.4mm

min
i
(0,095 pal.1 6,19 mm
J
(0,244 pai. I
mino
,
II-- 6,19 mm
(0,244 pa!.1
mino
LOCAL DE MEDIÇAo DO TERMINAL PRENSADO
__ __
,_/ __

ERIFIQUE AQUI QUANTO AO


AFROUXAMENTO DO TERMINAL

6,27 mm (0,247 paI.) MAxIMO • TERMINAL OCTOGONAL


5,97 mm (0,235 paI.) MAxIMO • TERMINAL HEXAGONAL

EST.
87.50

TREM PRINCIPAL·
ESQUERDO
VEJA VISTA "B"

-
CROQUI 2 (

MOSTRA DA ASA ESQUERDA (ASA DIREITA OPOSTA I

Figura 3-2a. Inspeção de 500 Horas do Cabo Atuador da Transmissão


do Flape (2 de 3)
OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
Página 3-12
-<CEEMBRAER seção 111
fE[JJff){ff}·{ff}@WIJB
Inspeção
nAVAJO

ALOJAMENTO 00 EIXO
EIXO ESTRIAoo
CERTI FIQUE-SE OE QUE O EIXO ESTRIADO
ESTÁ CENTRADO NO SEU ALOJAMENTO

PORCAS DE MONTAGEM

VISTA "C"

MOTO R DO FLAPE
PONTEIRO
INDICADOR FIXADO AO
EIXO FLEXíVEL DA
TRANSMISSÃO

/ /

MARCA DE
REFERÊNCIA

SEGURE UM ExTREMO
DO MOTOR SE A OISTÃNCIA ENTRE AS MARCAS
EXCEDe R 4 mm (5/32 pol.I SUBSTI-
NOT A, TOME PRECAUÇÃO PARA NÃO
TUA O CONJUNTO EIXO FLEXíVEL
DANIFICAR O EIXO 00 MOTOR

CRoaUI3

Figura 3-2a. Inspeção de 500 Horas do Cabo Atuador da Transmissão


do Flape (3 de 3)

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 3-13
seção III
Inspeção

1. Certifique-se de que o eixo do motor está centralizado dentro de


seu alojamento (veja a figura 3-2a - vista C).

m. Instale o motor atuador do flape e seu suporte na parte diantei-


ra da caverna na estação 174.00 •
Assegure-se de que o pino anti-rotação no motor adapta-se no ori-
fício do suporte de montagem e fixe a braçadeira.

n. Lubrifique ambos os lados dos eixos flexíveis com graxa MIL-G-23827.

o. Verifique a regulagem e ajustagem do flape, como descrito na se-


ção v.
p. Reinstale o piso central e.as janelas de acesso.

3-10. REDUÇÃO DE ATRITO NO SISTEMA DO FLAPE


(somente para o sistema Dukes - Aeronaves N/S 820001 a 820115)
(veja a figura 3-3)

Para assegurar uma operação correta do sistema do flape e reduzir


atritos no motor, as inspeções e reparos abaixo discriminados somen-
te serão necessários caso existam problemas na operação do sistema.

a. Remova ambos os conjuntos.de flapes do avião (veja a seção IV).

b. Limpe toda pintura e sujeira das partes superior e inferior das


guias dos flapes.

c. Inspecione as guias dos flapes quanto a presença de rebarbas ao


longo de suas bordas. Caso qualquer rebarba seja encontrada, re-
mova-a com uma lima murça. Assegure-se de que não há evidência de
depressões visíveis na extremidade das áreas das guias dos fla-
pes (veja a figura 3-3 quanto aos locais específicos).

d. Com uma lixa fina, dê polimento às superfícies internas das guias


dos flapes e lubrifique-as com óleo de baixa viscosidade,
MIL-L-7870 ou com "Dupont Slip Spray", n9 6611.

e. Elimine toda sujeira e pintura dos roletes dos flapes.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 3-14
-(EMBRAER Seção 111
fEfJifD@·@@[JJ){Q]
. Inspeção
nAVAJO

f. Remova 0,4 mm (O, 016 pol.) de um lado de cada rolete do f lape


(veja a figura 3-3 - Vista A-A).

g. Proceda ao polimento de todos os roletes dos flapes e lubrifique


com óleo de baixa viscosidade, MIL- L-7870.

h. Assegure-se de que as arruelas utilizadas em ambos os lados dos


roletes dos flapes sejam lisas (veja a figura 3-3 - vista A-A).

i. Instale ambos os conjun·tos dos flapes no avião (consulte a se-


ção IV). Não conecte os parafusos da transmissão dos flapes por
enquanto.

j. Assegure-se de que os roletes girem livremente, bem como o movi-


mento do flape seja também livre sob seu próprio peso em toda a
extensão dos trilhos.

1. Assegure-se de que o parafuso da transmissão do flape se adapta


ao conjunto da alavanca angular sem qualquerengripamento, duran-
te toda a extensão do flape.

NOTA

Pode ser necessário mover o conjunto da ala-


vanca angular, para se obter essa ajustagem
perfeita. Os orifícios de montagem, no conjun-
to da alavanca angular, podem ser alargados
para facilitar qualquer ajustagem necessária
(veja a figura 3-3 - vista B-B, quanto às di-
mensoes do alargamento).

Não tente forçar o parafuso da transmissão na


alavanca angular. Se o desalinhamento não pu-
der ser corrigido pelo alargamento do furo, en-
tre em contato com a Assisténcia Técnica do
Fabricante.

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


Página 3-15
Seção 111 ~EMBRAER
[Ef1I!7)@'&]@(Q)(ffJ
Inspeção
nAVAJCJ

m. Certifique-se de que o parafuso da transmissão no terminal do


flape adapta-se ao terminal do parafuso do conjunto da alavanca
angular somente com a pressão dos dedos (veja a figura 3-3).

n. Instale o parafuso da transmissão, a arruela e porca. Aperte a


porca somente com os dedos e coloque o contrapino.

o. Caso a transmissão do flape não tenha sido revisada na inspeção


regular de 100 horas, ela deverá ser verificada de acordo com o
parágrafo 3-8.

p. Certifique-se de que os cabos da transmissão dos flapes estejam


instalados corretamente (veja o parágrafo 3-9).

q. Inspecione o movimento dos flapes em seus trilhos de acordo com as


instruções fornecidas na seção V.

r. Certifique-se de que todos os fios do relé do flape, no comparti-


mento dos rádios estejam bem conectados.

s. Certifique-se de que todos os fios da se1etora do flape estejam


bem conectados.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 3-16
-<:EMBRAER seção 111
fEfJlfDIffN%J@[Q]W]
Inspeção
·nAVAJO

FLAPE

REMOVA QUALQUER
REBARBA

-~
REMOVA ATÊ 3,8 mm a 4,0 mm
{0,15 • 0,16 pol.1 OE UM LAOO
00 ROLETE.
NOTA ----=== O LAOO PLANO OAS
O BATENTE DO LIMITE DE DEFLE·
18 ARRUELAS DEVE FACEAR
BATENTE
{VEJA NOTAI
OS ROLETES
XÃO DO FLAPE ESTA LOCALlZAOO
SOMENTE NO TRILHO CENTRAL. VISTA A-A
os FUROS DE MONTAGEM DEVERÃO SER
ENTALHADOS COM 3,17 mm {0,125 oo!.1
EM QUALQUER POSiÇÃO DO CENTRO.

VISTAB-B 3,17 mm
{0,125 pol.1

O PARAFUSO DEVE AJUSTAR-SE SO-


MENTE COM A PRESSÃO DOS DEDOS.
O PARAFUSO DA TRANSMISSÃO
DEVE AJUSTAR·SE SEM EMPER-
RAMENTO.

Figura 3-3. Redução de Atrito no Sistema de Flape

OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
Página 3-17
seção III -(EMBRAER
fE[fjffJ@o@@@@
Inspeção
nAVAJO
3-11. TESTE DE RPM_DO MOTOR DO FLAPE, SEM CARGA
(somente para o sistema Oukes - Aeronaves N/S 820001 a 820115)
(veja a figura 3-4)

Este teste de desmagnetização do motor de atuação do flape deverá


ser efetuado simultaneamente com a redução do atrito de acordo com o
parágrafo 3-10, caso tenha havido ou persista algum problema no de-
sarme do disjuntor do motor do flape.

a. Com o motor do flape (1) instalado no aviáo, desconecte ambos os


eixos de acionamento (4) e remova do motor um dos adaptadores do
eixo (2).

b. Pinte urna faixa branca sobre urna das estrias expostas do motor.

c. Energize o motor do flape com a chave seletora.

d. Com o auxilio de um foto tacômetro Simpson 410 ou equivalente, se-


gure a sonda à distância de 12,7rnrn (0,5 paI.) do eixo giratório
com a estria pintada e observe a leitura da RPM no aparelho. Caso
a rotaçâo seja superior a 11.000 RPM, isto indicará que o motor
está desmagnetizado, devendo ser substituido.

- e. Caso não se tenha o tacômetro acima mencionado, o teste pode ser


feito por outro método. Este exigirá a retirada do motor do fla-
pe do avião e o uso de um tacômetro manual e de urna fonte de ener-
gia de 24 VOC (consulte a seção V, parágrafos 5-60 e 5-61 quanto a
remoça0 e instalação do motor atuador do flape). Caso isso nao
possa ser realizado, remova o motor e leve-o a urna oficina de re-
visão geral de motores elétricos, a fim de realizar o teste de RPM.

f. Reinstale o motor e certifique-se de um encaixe correto do eixo


estriado de acordo com o parágrafo 3-9.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
Página 3-18
~EMBRAER Seção III
fEf1I!í)~·®@WW
Inspeção
nAVAJO

NOTA

Não execute o teste de RPM sem carga a nao ser


que exista ou tenha existido algum problema do
desarme do disjuntor do motor do flape que es-
tá ainda no sistema.

1. MOTOR
2. ADAPTADOR DO EIXO FLEXIVEL
3. PORCA
4. CONJUNTO DO EIXO

3 4

Figura 3-4. Motor do Flape

3-12. INSPEÇÃO DA CORRENTE E DA RODA DENTADA DO AILERON


(veja a figura 3-5)

a. Para determinar se é necessário uma providência corretiva devido


a um desalinhamento da roda dentada do volante de comando do pi-
loto e da corrente de comando do aileron, será necessário execu-
tar as seguintes verificações a cada inspeção de 100 horas do
avião.

NOTA
Para executar adequadamente as verificações
abaixo, o avião deverá estar localizado em
uma área relativamente livre de vibrações e
ruídos excessivos.

OUTCBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


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Seção 111 -<CEEMBRAER
[EfJif[j{gNm@[Q}[J2
Inspeção
nAVAJO

/ 2
1.
2.
ANTEPARO
CALÇO DE 0,81 mm (0.032 poU
3. CALÇO DE 0,30 mm (0,012 pal.l
4 4. RODA DENTADA E CORRENTE
5. CORRENTE DO MANCHE DO CQ.i'ILOTO
6. ALOJAMENTO DA RODA DENTADA
5 7. TUBO DE ATUAÇAo DO MANCHE DO PILOTO
/
/

6
7
• /
o

©
o
@ CALÇO 0,81 mm
(0,032 paI.! ALUMINIO

_
o

21,33 mm (0,84 pol,l


11,94 mm
(0,47 pol.l
r- 2024T3 P/N 41179-00

63,5 mm 12,50 pol.l 1


3 7,87 mm (0,31 pol) -'--t--~-r--------+-~

47,75 mm

ORIFICIO (21 _ _ _ _- - '

4,8 mm (0,189 pol.)


4,85 mm (0,191 pol.l
ADICIONAR CALÇOS DE 3,0 mm 10,12 pol.)
TANTOS OUANTOS NECESsARIOS, PARA
OBTER UM ALINHAMENTO VERTICAL COR·
RETO ENTRE A RODA DENTADA E A COR·
RENTE.

.~
101,6 mm
(4,00 paU 6,35 mm
.--t,......,-----'-----------+, (0,25 pol.)

15,74 mm (0,62 pol.) •


Lj
. CALÇO 0,30 mm (0,012 pol.l
ALUMINIO 2024T3 P/N 55817·02

4,8 mm (0,189 paI.)


4,85 mm (0,191 pol.I

Figura 3-5. Inspeção da Corrente e da Roda Dentada do Ai1eron

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
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~EMBRAER Seção 111
~!Ji!D{g).[ffJ&J{Q}1J2
Inspeção
nAVAJO

1. Segure suavemente o volante do piloto com ambas as maos. Gire


o volante lentamente, ficando ao mesmo tempo atento quanto a
ruídos de aspereza ou à sensação de movimentos desiguais quan-
do os elos da corrente do aileron passam pelos dentes da roda.

2. Enquanto um mecânico gira vagarosamente o volante de comando


e um outro (munido de uma lantern~ e de um espelho) observa o
movimento da corrente do aileron sobre a roda dentada, verifica
se os elos da ·corrente deslizam suavemente em todo o curso do
volante de comando.

b. Caso nâo sejam sentidos ou presenciados quaisquer movimentos ir-


regulares ou asperezas, nâo há necessidade de nenhuma medida adi-
cional.

c. Caso movimentos irregulares ou asperezas sejam descobertos, isto


pode ser causado por falta de lubrificaçâo na corrente (neste ca-
so, limpe e lubrifique-a), por deformaçâo de algum dente da roda
dentada (neste caso, a roda dentada deve ser substituída), ou por
desalinhamento da corrente na roda dentada, que deverá ser corri-
gido conforme segue:

1. Inspecione a extremidade externa do alojamento da roda denta-


da, para determinar se o calço de 0,81mm (O,032pol.)estáins-
talado entre a saliência no alojamento e o anteparo. Caso o
calço nâo esteja instalado, instale-o. Este calço assegurará
o alinhamento horizontal adequado.

2. Para obter um alinhamento vertical correto, instale conforme


necessârio, outros calços de 0,30mm (O,012pol.) entre a parte
superior ou inferior do alojamento da roda dentada e o antepa-
ro, para assegurar um deslizamento suave dos elos da corrente
sobre a roda dentada.

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


Página 3-21
seção 111 ~EMBRAER
[E!llf[j@·@@WJ@
Inspeção
nAVAJD
3-13. INSPEÇÃO DO PINO CILÍNDRICO NA UNIDADE DE ENERGIA HIDRÁULICA
WIEBEL TOOL (veja a figura 6-15)

a. Consulte o parágrafo 6-55, quanto à localização e acesso aos com-


ponentes da unidade de energia Wiebel Tool.

b. Com um espelho de inspeção e uma fonte de luz, inspecione a en-


grenagem e pino cilíndricos.

I c. O pino cilíndr.ico deve estar rente ou nao excedendo 1, 52mm (0,06


pol.) em relação à superfície externa da engrenagem cilíndrica.

I d. Se a instalação do pino cilíndrico estiver dentro das dimensões,


não é necessária nenhuma outra ação.

e. Se o pino cilíndrico estiver excedendo em relação a superfície


da engrenagem cilíndrica (veja o item "c" acima), remova a fonte
de energia (vej a o parágrafo 6-56) e substitua a engrenagem e pi-
no cilíndrico existentes.
f. Reinstale a unidade de energia hidráulica (consulte o parágrafo 6-95) •

3-14. INSPEÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DAS VÁLVULAS SELETORAS DE COM-


BUSTíVEL E ALIMENTAÇÃO CRUZADA (veja a figura 3-6)

A cada inspeção de 100 horas da aeronave, inspecione os cabos de co-


mando das válvulas de combustível e alimentação cruzada. Efetue a
inspeção da seguinte forma:

a. Remova a janela de acesso localizada no interior da fuselagem,


abaixo do painel das seletoras, adiante da longarina principal e o
painel de acesso entre a fuselagem e o interior da asa.

b. Faça uma verificação visual dos cabos de comando nos tenso.res de ajus-
te, quanto a emperramento, dobras ou distorção.
Mantenha alguém na cabine para operar os controles de combustível,
enquanto o mecânico inspeciona os cabos nas conexões articuladas.

c. Substitua os cabos que apresentarem qualquer das condições acima.


d. Verifique as ajustagens da válvula seletora e da válvula de ali-
mentação cruzada, conforme a seção IX.
e. Reinstale o painel e a janela de acesso.
OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Rev. 1 - AGOSTO 1986
Criptografia: Fred Mesquita
Página 3-22
Seção 111
Inspeção

TABELA 111-1. INSPEÇÕES PERI6DICAS

NOTA
Todas as inspeções ou operações devem ser efetua-
das em cada período de inspeção, conforme indica-
do por um (O) na Tabela 111-1 (vej a notas 1 , 2 e 3) •

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (Hrs)
50 100 500 1000

A. GRUPO DA HÉLICE

1. Inspecione a carenagem do cubo da hélice


e a bandeja traseira quanto a rachaduras. O O o O

2. Inspecione as pas quanto a mossas e ra-


chaduras. O O O O

3. Inspecione quanto a vazamento de óleo e


graxa. O o O I
4. Lubrifique de acordo com o gráfico de lu-
brificação da Seção 11. O o O

5. Inspecione os suportes de montagem da ca-


renagem do cubo da hélice quanto a racha-
duras. o O O

6. Inspecione os parafusos de montagem da hé-


lice e o freno (verifique o torque se o
freno estiver quebrado). O o o
7. Inspecione as partes do cubo quanto a ra-
chaduras e corrosao. O o O

8. Gire as pas e verifique quanto ao aperto


no tubo-piloto do cubo. o o O

OUTUBRO 1984
Rev. 2 - NOVEMBRO 1989 MS-820Cj549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 3-23
Seção 111 ~EMBRAER
Inspeçao lE!lI!!Jim·@@IQ}@
nAVA.JO
TABELA 111-1. INSPEÇOES PERIÓDICAS

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (Hrs)
50 100 500 1000
A. GRUPO DA HÉLICE (Cont.)

9. Verifique a pressao de ar da hélice (ao


I menos uma vez·· por mês). o o o o
10. Remova as hélices: limpe os sedimentos
oleosos da hélice e do eixo-manivela. O o
11. Faça uma revisão geral da hélice (veja
nota 10). O
12. Inspecione a condição do sincronizador de
hélice (se instalado). o O O

B. GRUPO DO MOTOR

[ A~VERT~N:CI~ J
Ligue o circuito primário do magneto a
massa antes de trabalhar no motor.

NOTA

I Leia as Notas 10, 33 e 34 antes de com-


pletar a inspeção deste grupo.

1. Remova a capota do motor. O O O O

2. Limpe e inspecione a capota do motor


quanto a rachaduras, distorções e pren-
I dedores soltos ou faltando. O o o o
3. Drene o óleo do cárter (vej a nota 4).
Drene enquanto o motor estiver aquecido. o o o o

OUTUBRO 1984
MS-82QCj549 Rev. 2 - NOVEMBRO 1989
Criptografia: Fred Mesquita
Página 3-24
Manual de Serviços
EMB-820C MS-820C/549
SEÇÃO III – INSPEÇÃO
NAVAJO

TABELA III-I. INSPEÇÕES PERIÓDICAS

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (Hrs)
50 100 500 1000
B. GRUPO DO MOTOR (Cont.)

4. Limpe o filtro de sucção de óleo por ocasião da troca do


mesmo (inspecione o filtro quanto a partículas estranhas). 0 0 0 0

5. Troque o filtro de óleo de fluxo total (tipo cartucho)


(inspecione a tela do filtro removido quando a partículas
estranhas). 0 0 0 0

6. Inspecione o bulbo sensor de temperatura do óleo quanto a


vazamento e segurança. 0 0 0

7. Inspecione as linhas de óleo e conexões quanto a vazamentos,


segurança, atrito, mossas e rachaduras. (veja nota 6). 0 0 0

8. Limpe e inspecione as aletas de refrigeração do radiador de


óleo. 0 0 0

9. Remova, lave e inspecione o radiador de óleo. 0 0

10. Abasteça o motor com óleo de acordo com o gráfico de


lubrificação da Seção II. 0 0 0 0

11. Limpe o motor. 0 0 0


ADVERTÊNCIA: Não contamine a bomba de ar com fluido de
limpeza. Veja o item 2-79 da Seção II deste Manual.

12. Inspecione o estado das velas de ignição, limpe a ajuste de


acordo com a Lycoming Service Instruction nº 1042.
(ver BI-EMB-800-074-0004). 0 0 0

Edição Original: Outubro/84 Revisão: 06 de 24/05/10 Pág. 3-25

Criptografia: Fred Mesquita


Manual de Serviços
EMB-820C
MS-820C/549
SEÇÃO III - INSPEÇÃO NAVAJO

TABELA III-I. INSPEÇÕES PERIÓDICAS

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (Hrs)
50 100 500 1000

NOTA: Se a sujeira nas velas de ignição for evidente,


troque as velas inferiores pelas superiores.

13. Inspecione os isoladores das velas de ignição quanto à 0 0 0 0


corrosão e depósitos de carbono.

14. Verifique a compressão dos cilindros (Ref. AC 43.13.1). 0 0 0

15. Inspecione os cilindros quanto a aletas rachadas ou


quebradas. 0 0 0

16. Inspecione as tampas das caixas dos balancins quanto à


evidência de vazamento de óleo (veja notas 8 e 9). 0 0 0 0

16a. Inspecione as linhas da válvula distribuidora de combustível e as


suas braçadeiras de sustentação conforme as instruções da
última revisão do BS Neiva 800-072-0015. Veja a nota 43.

16b. Inspecione as condições das Guias de válvulas de


exaustão do motor conforme as Instruções do BS Neiva
800-072-0016. Veja a nota 44.

17. Inspecione a fiação do motor e acessórios. Substitua os fios e


as braçadeiras danificadas. Inspecione os terminais quanto à 0 0 0
segurança e limpeza.

18. Inspecione a cablagem e os isoladores da ignição (perda de 0 0 0


alta tensão e falta de continuidade).

19. Verifique os platinados do magneto quanto à folga adequada 0 0 0


de 0,406 mm (0,016 pol.).

Pág. 3-26 Revisão: 07 de 27/10/10 Edição Original: Outubro/84

Criptografia: Fred Mesquita


~EMBRAER
Seção 111
fE!!if[j[ffj·[ffJ@@/J3
·nAVAJO Inspeção

TABELA 111-1. INSPEÇOES PERIÓDICAS

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO
(Hrs)
_50 100 500 10110
B. GRUPO DO MOTOR (Cont.)

20. Ver~fique o platinado de retardo do.mag-


neto quanto ao ângulo de retardo (15 0 ).

Mantenha a folga de 0,406 mm +


- 0,012 mm
+
(O,016- 0,004 pol.). o o o
21. Inspecione o magneto quanto a vazamento
de ·óleo e efetue um teste de pressao
(veja nota 12). o o o
22. Inspecione os feltros dos platinados
quanto u. lubrificução --o.del2j-uada. o o o
23. Inspecione o bloco distribuidor quanto
a rachaduras, areas queimadas ou corro-
sao e a·ltura das molas de contato (veja
nota 24). o o o
24. Verifique a calagem do magneto com o mo-
tor (2 O°BTC) . o o o

I
24a. Verifique o acoplamento de impulso (ve-
ja a última revisão do BS 800-074-0011) o o
25. Faça uma revisão geral ou substitua os
magnetos (veja notas 5,24 e 37).

26. Retire o filtro de ar e limpe-o. o o o


O

o
I
27. Remova e limpe a tela da tubulação de
entrada do injetor de combustivel (lim-
pe os bicos injetores somente com aceto-
na) .
o o o O

OUTUBRO 1984
Rev. 3 - JULHO 1990
Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
Página 3-27
I
Manual de Serviços
EMB-820C
MS-820C/549
SEÇÃO III - INSPEÇÃO NAVAJO

TABELA III-I. INSPEÇÕES PERIÓDICAS

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (Hrs)
50 100 500 1000
B. GRUPO DO MOTOR (Cont.)
28. inspecione a condição da porta da entrada alternativa de ar e
a ajustagem de acordo com a seção VIII, parágrafo 8-57 (veja
o BS 820-075-0001). 0 0 0

29. inspecione as vedações dos coletores de admissão quanto a


vazamentos e as braçadeiras quanto ao aperto. 0 0 0
30. Inspecione o estado das mangueiras de combustível. 0 0 0
31. Substitua as mangueiras de combustível. (veja nota 5). 0
32. Inspecione o sistema de combustível quanto a vazamentos. 0 0 0
33. Inspecione a operação das bombas de combustível (acionados
pelo motor e elétricas). 0 0 0
34. Faça uma revisão geral ou substitua as bombas de
combustível (acionadas pelo motor e elétricas) (veja nota 5). 0
35. Substitua o elemento do filtro hidráulico e verifique o
elemento do filtro removido quanto à contaminação. 0 0 0
36. Inspecione a bomba hidráulica e a gaxeta quanto a
vazamentos. 0 0 0

Pág. 3-28 Revisão: 06 de 24/05/10 Edição Original: Outubro/84

Criptografia: Fred Mesquita


Manual de Serviços
EMB-820C MS-820C/549
SEÇÃO III – INSPEÇÃO
NAVAJO

TABELA III-I. INSPEÇÕES PERIÓDICAS

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (Hrs)
50 100 500 1000

B. GRUPO DO MOTOR (Cont.)

37. Faça uma revisão geral ou substitua a bomba hidráulica (veja


nota 5). 0
38. Verifique a condição das bombas de pressão do sistema
pneumático e suas linhas. 0 0 0
39. Substitua a bomba de pressão do sistema pneumático por
uma nova (veja notas 5 e 35). 0 0
40. Inspecione as manetes de potência, de mistura, comando do
governador de hélice e entrada alternativa de ar quanto ao
curso e condições operacionais. 0 0 0
41. Inspecione os tubos de escapamento e gaxetas quanto a
rachaduras (substitua as gaxetas conforme necessário). 0 0 0 0
42. Inspecione os tubos de suspiro quanto a obstruções e
segurança. 0 0 0
43. Inspecione o cárter do motor a rachaduras, vazamento e
segurança dos parafusos de junção. 0 0 0
44. Inspecione os berços dos motores quanto a rachaduras e
amortecedores soltos. 0 0 0
45. Inspecione todos os defletores do motor quanto a rachaduras.
Veja o BS-800-071-0007. 0 0 0

Edição Original: Outubro/84 Revisão: 07 de 27/10/10 Pág. 3-29

Criptografia: Fred Mesquita


seção 111
~EMBRAER
Inspeção !E!J7tD@Hff}@}[Qj@
nAVAJO
TABELA 111-1. INSPEÇÕES PERIODICAS

TEMPO DE INSPEÇAo
NATUREZA DA INSPEÇAo (Hrs)
50 100500 1000
B. GRUPO DO MOTOR (Cont.)

46. Inspecione os _.amortecedores de borracha


do berço do motor quanto a deterioração
(veja nota 14). o o o
47. Inspecione as paredes de fogo quanto a
rachaduras. o o o
48. Inspecione a condição das vedações na
parede de fogo. o o o
49. Inspecione a cond.LçãD_e tensão da cor-
I reia de acionamento do alternador. o o o
50. Inspecione o estado do alternador e do
motor de partida. o o o
51. Substitua o filtro de entrada de ar do
sistema pneumático. o o o
52. Substitua o filtro da linha do sistema
pneumático. o o
53. Lubrifique todos os comandos (não lubri-
fique os revestimentos de Teflon dos ca-
bos de comando). o o o
54. Inspecione a segurança da montagem do
compressor do ar condicionado. o o o
55. Inspecione o nível de óleo do compressor
(veja nota 11).

56. Inspecione a condição e a tensão da cor-


reia do compressor do ar condicionado. o o o

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Rev. 1 - AGOSTO 1986
Criptografia: Fred Mesquita
Página 3-30
~EMBRAER Seção 111
~fft!D[ffJo@}@]mJ{f8

nAVAJO Inspeção

TABELA 111-1. INSPEÇÕES PERIÓDICAS

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (Hrs)
50 100500 1000
B. GRUPO DO MOTOR (Cont.)

57. Inspecione a embreagem e a fiação do' com-


pressor, quanto a segurança. o o o
58. Faça uma revisão geral ou substitua o go-
vernador da hélice (veja nota 10). o

59. Faça uma revisão completa no motor ou


substitua-o por um recondicionado de fã-
brica (veja nota 5). o
60. Reinstale a capota do motor. o o o o

C. GRUPO TURBOALIMENTADOR

1. Remova a capota do motor. o o o


2. Visualmente inspecione o sistema quanto
a vazamentos de óleo, vazamentos no sis-
tema de exaustão e condição geral. o o o o
3. Inspecione a roda do compressor quanto a
mossas, rachaduras ou aletas quebradas. o o o
4. Inspecione quanto a excesso. de arrasto do
rolamento ou atritos da roda no alojamento

5. Inspecione o rotor da turbina quanto a o o o


aletas quebradas ou sinais de atrito
(vej a a nota 25). o o o
6. Inspecione as tomadas de entrada e saí-
da de óleo no alojamento central quan-
to a vazamentos. o o o
OUTUBRO 1984
Rev. 2 - NOVEMBRO 1989
Criptografia: Fred Mesquita MS-820Cj549
Página 3-31
seçao 111 ~EMBRAER
Inspeção gfJifD[ffJ.(ffJ@@[Q]
nAVAJO
TABELA 111-1. INSPEÇÕES PERIODICAS

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (Hrs)
50 1005001000
C. GRUPO TURBOALIMENTADOR (Cont.)

7. Inspecione a i.solação térmica da turbina


quanto a condição e segurança. o o o
8. Inspecione a articulação entre a válvula
I de derivação e o atuador. o o o
9. Inspecione os elementos de indução e de
exaustão quanto a areas gastas ou danifi-
cadas, braçadeiras soltas, rachaduras e
I vazamentos (veja notas 18, 25 e 36). o o o
10. Inspecione o suporte de fixação do tur-
boalimentador quanto a rachaduras; motor
e o turboalimentador quanto a condições e
segurança. o o o
11. Inspecione a .linha sensora da pressao de

I admissão quanto a mangueira deteriorada,


conexoes sol tas, vazamentos ou obstruções.
o o o

I
12. Inspecione as linhas de óleo quanto a va-
zamento e segurança. o o o
13. Inspecione quanto a vazamento de óleo pe-
lo controlador. o o o
14. Reinstale a capota do motor. o o o

D. GRUPO DA CABINE

1. Remova as janelas de inspeção. o o o

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita Rev. 2 - NOVEMBRO 1989
Página 3-32
Seção 111
Inspeção

TABELA 111-1. INSPEÇÕES PERIODICAS

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (Hrs)
50 100 500 1000
D. GRUPO DA CABINE (Cont.)

2. Inspecione a porta principal, a porta do


bagageiro, as travas das portas e dobra-
diças quanto à operação, condição e segu-
rança. o o o
3. Inspecione as j anelas quanto a condição I

e segurança. o o o
4. Inspecione a operaçao do mecanismo de tra-
va da saida de emergência (veja nota 30) o o o
5. Inspecione o estofamento quanto a rasgos. o o o
6. Inspecione as poltronas e cintos quanto a
condição e segurança. o o o
7. Inspecione o sistema do compensador quan-
to a operação e indicação. o o o
8. Inspecione os pedais do leme quanto a
ajustagem e operaçao. o o o
9. Inspecione o freio de estacionamento quan-
to a operaçao. o o o
10. Inspecione os volantes de comando, colu-
na, roldanas e cabos de comando, quanto à
condição e operaçao (veja nota 19). o o o I
11. Inspecione a corrente e a roda dentadado
aileron de acordo com o parágrafo 3-12na
Seção 111. o o o

OUTUBRO 1984
Rev. 2 - NOVEMBRO 1989
Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
Página 3-33
Manual de Serviços
EMB-820C
MS-820C/549
SEÇÃO III - INSPEÇÃO NAVAJO

TABELA III-I. INSPEÇÕES PERIÓDICAS

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (Hrs)
50 100 500 1000
D GRUPO DA CABINE (Cont.)

12. Verifique os faróis de aterragem, as luzes de navegação, luzes


da cabine e dos instrumentos. 0 0 0
13. Inspecione os instrumentos, linhas e fixações quanto à
segurança e operação. 0 0 0
14. Inspecione os instrumentos giroscópicos e o indicador elétrico
de curva e derrapagem (faça uma revisão geral ou substitua
conforme necessário). 0 0 0
15. Inspecione o tubo Pitot, linhas e o sistema estático quanto à
condição, segurança e bloqueio. 0 0 0
16. Inspecione o altímetro (faça a calibragem do sistema, se
necessário). 0 0 0
17. Substitua os filtros do indicador de pressão de admissão. 0 0 0
17a. Substitua os filtros instalados nas linhas do sistema de
vácuo (P/N 1J4-6 ou equivalente). Veja a nota 40. 0 0 0 0
17b. Substitua os filtros instalados nas entradas da bomba de
vácuo (P/N 1J1-2, 1J2-2 ou equivalente). Veja a nota 41. 0 0 0 0
17c. Faça uma verificação na check valve do sistema de vácuo
(série 1H-24) quando a aeronave completar 6 anos de
operação e de forma repetitiva a cada 6 anos conforme as
diretrizes dos BI´s Neiva 800-037-0002 e 800-037-0003. 0 0 0 0
18. Drene a linha de alimentação cruzada. 0 0 0
19. Inspecione as válvulas seletoras de combustível quanto à
operação. 0 0 0
20. Inspecione a válvula de alimentação cruzada quanto à
operação. Veja o BS-800-028-0004. 0 0 0
21. Inspecione as válvulas de corte quanto à operação . 0 0 0

Pág. 3-34 Revisão: 06 de 24/05/10 Edição Original: Outubro/84

Criptografia: Fred Mesquita


Manual de Serviços
EMB-820C MS-820C/549
SEÇÃO III – INSPEÇÃO
NAVAJO

TABELA III-I. INSPEÇÕES PERIÓDICAS

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (Hrs)
50 100 500 1000

D GRUPO DA CABINE (Cont.)

21. inspecione a bomba de combustível do aquecedor quanto à


operação. 0 0 0
22. Inspecione a bomba hidráulica manual de emergência (veja
nota 31). 0 0 0
23. Inspecione os interruptores dos indicadores de quantidade de
combustível. Nos tanques, quanto à operação. 0 0 0
24. Inspecione a condição dos dutos de aquecimento. 0 0 0
25. Inspecione as saídas de oxigênio quanto a defeitos e corrosão. 0 0 0
26. Inspecione os componentes do sistema de oxigênio quanto à
condição e operação. 0 0 0
27. Instale as janelas de inspeção. 0 0 0

E. FUSELAGEM E EMPENAGEM

1. Remova as janelas e painéis de inspeção. 0 0 0

2. Verifique o fluido no reservatório do freio (abasteça,


conforme necessário). 0 0 0 0
3. Inspecione a bateria, a caixa e os cabos (verifique, pelo
menos, a cada 30 dias). Lave a caixa se necessário e abasteça
a bateria, conforme as instruções apresentadas na caixa. Veja
BS-EMB-820-024-0001. 0 0 0 0

Edição Original: Outubro/84 Revisão: 06 de 24/05/10 Pág. 3-35

Criptografia: Fred Mesquita


Manual de Serviços
EMB-820C
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SEÇÃO III - INSPEÇÃO NAVAJO

TABELA III-I. INSPEÇÕES PERIÓDICAS

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (Hrs)
50 100 500 1000
E FUSELAGEM E EMPENAGEM (Cont.)

4. inspecione o aquecedor quanto a vazamentos de combustível


e de vapores (veja nota 21).
0 0 0
5. Verifique o tempo recomendado para a revisão geral do
aquecedor, de acordo com a Seção (veja nota 21). 0 0 0

6. Verifique o nível de freon no visor do indicador do receptor-


desidratador. Consulte a Seção XIV). 0 0 0 0

7. Inspecione o sistema de ar condicionado quanto a


vazamentos de freon. 0 0 0

8. Inspecione as instalações eletrônicas quanto a segurança de


montagem e operação. 0 0 0

9. Inspecione as cavernas e reforçadores quanto a danos. Veja o


BS-EMB-800-053-0008. 0 0 0

10. Inspecione os suportes de antena e a fiação elétrica quanto a


segurança da montagem. 0 0 0

11. Verifique o nível de fluido no reservatório do sistema


hidráulico (abasteça conforme necessário). 0 0 0 0

12. Inspecione o reservatório do sistema hidráulico e as linhas


quanto a danos e vazamentos. Veja o BS 800-029-0002. 0 0 0

Pág. 3-36 Revisão: 06 de 24/05/10 Edição Original: Outubro/84

Criptografia: Fred Mesquita


~EMBRAER Seção 111
!E[fjf[jf~HffJ@[[J][{fj
nAVAJO Inspeção

TABELA 111-1. INSPEÇÕES PERIODICAS

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (Hrs)
50 1005001000
E. FUSELAGEM E EMPENAGEM (cont.)

13. Inspecione as linhas, válvula e in.dicado-


res de cómbustível quanto a avarias e ope-
raçao. o o o
14. Inspecione a segurança de todas as linhas. o O O

15. Inspecione a superfície da deriva e do leme


de direção quanto a danos. o o o
16. Inspecione as articulações do leme de dire-
çao e do compensador, guinhõis e fixações
quanto a segurança, danos e operaçao. o o o
17. Inspecione as fixações da deriva. o o O
18. Inspecione os parafusos das articulações do
leme de direção e do compensador quanto a
desgaste excessivo. o o o
19. Inspecione a massa de balanceamento do leme
de direção quanto a segurança. o o o
20. Inspecione o mecanismo do compensador do
leme de direção quanto a condição'e operação. o o o
21. Inspecione as superfícies do profundor e do
estabilizador horizontal quanto a avarias. o O o o
22. Inspecione as fixações, alavancas angulares
e articulações do compensador e do profundor
quanto a segurança, danos e operaçao (veja
nota 16). o o o
23. Inspecione as fixações do estabilizador ho-
rizontal. o o o

OUTUBRO 1984
REV. 4 - JANEIRO 1993 Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
Página 3-37 I
Manual de Serviços
EMB-820C
MS-820C/549
SEÇÃO III - INSPEÇÃO NAVAJO

TABELA III-I. INSPEÇÕES PERIÓDICAS

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (Hrs)
50 100 500 1000

E FUSELAGEM E EMPENAGEM (Cont.)

24. inspecione os rolamentos e parafusos das articulações do


profundor e do compensador quanto a desgaste excessivo
(veja notas 29 e 38). 0 0 0

25. Inspecione os parafusos-batentes do profundor quanto a


danos e afrouxamento. Verifique o torque das contraporcas
de acordo com o BS 800-027-0016. 0 0 0 0

26. Inspecione a massa de balanceamento do profundor quanto à


segurança. 0 0 0

27. Inspecione o mecanismo do compensador do profundor


quanto à condição e operação. 0 0 0

28. Inspecione a mola de compensação do profundor quanto a


tensão correta. Consulte a Seção V. veja 20 deste capítulo. 0 0 0 0

29. Inspecione os cabos do profundor, do leme de direção, do


aileron e dos compensadores quanto à tensão correta e à
condição dos esticadores, guias e roldanas quanto à
segurança, avaria e operação (veja nota 19.). 0 0 0

30. Limpe e lubrifique parafuso do tambor do compensador do


profundor e do compensador do leme de direção. 0 0

31. Inspecione as nervuras da raiz e a longarina do estabilizador


horizontal (veja BS 800-027-00024) 0

Pág. 3-38 Revisão: 06 de 24/05/10 Edição Original: Outubro/84

Criptografia: Fred Mesquita


Manual de Serviços
EMB-820C MS-820C/549
SEÇÃO III – INSPEÇÃO
NAVAJO

TABELA III-I. INSPEÇÕES PERIÓDICAS

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (Hrs)
50 100 500 1000
E FUSELAGEM E EMPENAGEM (Cont.)

32. Inspecione a luz anticolisão quanto à segurança e operação.


0 0 0
33. Lubrifique de acordo com o gráfico de lubrificação constante
do manual de serviços (Seção II). 0 0 0
34. Inspecione os cabos tensores e as braçadeiras do servo do
piloto automático quanto à segurança e desgaste. 0 0 0
35. Inspecione a bateria do transmissor localizador de emergência
quanto à data ou tempo de substituição, de acordo com o
Manual de Serviços. 0 0 0
36. Inspecione o transmissor localizador de emergência (ELT) para
assegurar-se de que o separador de contato está
corretamente instalado. 0 0 0
37. Reinstale as janelas e painéis de inspeção. 0 0 0

38. Verifique a inscrição técnica P/N 820-11201-001 instalada na


porta do bagageiro dianteiro, quanto ao estado geral. Veja a
Nota 39. 0 0 0
39. Substitua componentes do trinco da porta do bagageiro
dianteiro a cada 1000 horas. Veja a Nota 39. 0 0 0 0
F. GRUPO DA ASA

1. Remova as janelas e painéis de inspeção 0 0 0

2. Inspecione as superfícies, revestimentos e pontas quanto a


danos e rebites soltos 0 0 0

3. Inspecione os ailerons e a articulação do compensador quanto


à segurança de fixação e operação. 0 0 0

Edição Original: Outubro/84 Revisão: 07 de 27/10/10 Pág. 3-39

Criptografia: Fred Mesquita


Manual de Serviços
EMB-820C
MS-820C/549
SEÇÃO III - INSPEÇÃO NAVAJO

TABELA III-I. INSPEÇÕES PERIÓDICAS

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (Hrs)
50 100 500 1000
F GRUPO DA ASA (Cont.)
4. Inspecione os cabos, roldanas e guinhóis do aileron e do
compensador quanto a danos e funcionamento (veja nota 19). 0 0 0
5. Inspecione o braço e o contrapeso de balanceamento do
aileron quanto à segurança e condição. 0 0 0
6. Inspecione os flapes e fixações quanto a danos e operação de
acordo com o parágrafo 3-10 desta Seção. Consulte a última
revisão do BS 800-057-0003. (veja nota 23). 0 0 0
7. Inspecione a transmissão dos flapes de acordo com o
parágrafo 3-8 desta Seção (veja nota 23). 0 0 0
8. Inspecione os cabos atuadores do flape de acordo com o
parágrafo 3-9 desta Seção (veja nota 23). 0 0 0
9. Inspecione o motor atuador do flape de acordo com o
parágrafo 3-11 desta Seção (veja nota 23) 0 0 0
10. Inspecione o estado dos parafusos usados nas articulações do
flape e aileron (substitua, conforme necessário). 0 0 0

Pág. 3-40 Revisão: 06 de 24/05/10 Edição Original: Outubro/84

Criptografia: Fred Mesquita


Seção 111
Inspeção

TABELA 111-1. INSPEÇÕES PERIÓDICAS

TEMPO DE INSPEÇÃO
NA'I'UREZA DA INSPEÇÃO (Hrs)

50 100 500 1000


F. GRUPO DA ASA (Cont.)

11. Inspecione a condição de todos os mancais


externos o o
12. Lubrifique de acordo com o grãfico de lu-
brificação,noManual de Serviços, Seção 11 o o o o
13. Inspecione os suportes e parafusos de
fixação das asas quanto a segurança o o O
14. Inspecione a estrutura de fixação do ber-
ço do TI'.otor quan--tG>-à segurança e condição o o O

15. Inspecione os protetores dos escapamen-


tos quanto a rachaduras, deformações ou
rebites soltos na área do flange
(veja nota 22) o o O
16. Remova, drene e limpe a tela e o copo do
filtro de combustivel (drene e limpe,
pelo menos, a cada 90 dias) o o o O
17. Inspecione as células e linhas de com-
bustivel quanto a vazamentos e agua
(veja nota 17) o o o o
18. Drene as células de combustivel principais O O
19. Inspecione os nos e a tensão dos cordéis
de suporte de nylon
o O
20. Inspecione os defletores quanto a segu-
rança·e ã operação livre da válvula flape o O
21. Inspecione a condição do material das cé-
lulas de combustivel (veja notas 15 e 17) o o o O

OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986
Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
página 3-41 I
Seção UI
.~EMBRAER
Inspeção fEf!JíTjfXHffJ@@fJ3
nAVAJCJ
TABELA 111-1. INSPEÇOES PERIÓDICAS
TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (Hrs)
50 100 5001000
F. GRUPO DA ASA (Cont.)

22. Certifique-sede que os tanques de com-


bustível trazem a indicação da capaci-
dade e do índice de octanas. o o o
23. Inspecione os suspiros das células de
combustível quanto a obstrução. o o o
24. Reinstale as janelas e painéis de inspe-

I ção (veja nota 13). o o o

I G. GRUPO DO TREM DE POUSO (vej a a nota 32)

1. Inspecione os amortecedores quanto a dis-


tensão correta (verifique quanto ao nível
de fluido adequado, se necessãrio). o o o o
2. Inspecione o comando direcional do trem de
nariz e seu curso. o o o
3. Inspecione as rodas quanto ao alinhamento. o o o
4. Suspenda o avião com macacos. o o o
5. Inspecione os pneus quanto a cortes, irre-
gularidades, desgaste excessivo e desliza-
mento no cubo.
o o o
6. Remova as rodas, limpe, inspecione e lu-
I brifique os rolamentos (veja nota 28) o o o
7. Inspecione as rodas quanto a rachaduras,
corrosao e parafusos quebrados.
o o o

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita Rev. 1 - AGOSTO 1986
Página 3-42
~EMBRAER Seção III
!E[{ff[}!ffJ-[ff}@(JJ]{fB
nAVAJO Inspeção

TABELA III-I. INSPEÇOES PERIÓDICAS

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (Hrs)
50 100 500 1000

G. GRUPO DO TREM DE POUSO (Cont.)

8. Verifique a pressão dos pneus


(nariz 42 psijprincipais66 psi) o o o o
9. Inspecione as pastilhas e o disco do
freio quanto a desgaste o o o
10. Inspecione a condição e segurança das
placas de encosto do freio. o o o
11. Inspecione as mangueiras e tubulações
hidráulicas e do freio quanto ao es-
tado, montagem, segurança e vazamentos
(veja o BS-EMB-800-32-009) o o o
12. Inspecione a condição do amortecedor
de vibrações laterais. o o o
13. Inspecione os garfos do trem quanto a
avarias. o o o
14. Inspecione os amortecedores quanto a
vazamento de fluido hidráulico e ar-
ranhões. o o o
15. Inspecione as pernas de força, fixações,
semitesquras, articulações de recolhi-
mento e parafusos quanto a condição e
segurança (veja o BS 800-032-0023). o o o I
1 5a. Inspecione os pinos retentores do blo-
co do rolamento superior do trem de
pouso quanto a danos, e os componen-

OUTUBRO 1984
Rev. 2 - NOVEMBRO 1989 Criptografia: Fred Mesquita MS-820C;549
Página 3-43
Seção 111 ~EMBRAER
~rmJ[ffHffl@[Q]©
Inspeção
nAVAJO
TABE~A 111-1. INSPEÇOES PERI6DICAS

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO
J.Hrs~
50 100 500 1000
G. GRUPO DO TREM DE POUSO (Cont.)

tes quanto a desgastes, corrosão, danos,


mossas, arranhão, corte e desalinhamen-
to (consulte a Seção VII) o o
16. Inspecione a trava do trem embaixo quan-
to a operação e ajustagem. o o o
17. Inspecione as buchas e parafusos da te-
soura quanto a desgaste (substitua a bu-
cha, conforme necessário) o o
18. Inspecione os parafusos do braço de ar-
rasto e braço lateral quanto a desgaste
(substitua, conforme necessário) o
19. Inspecione as portas do trem de pouso
e fixações quanto a segurança. Consul-

I te a última revisão dos BS 800-52-005 e


BS 800-032-0028. o o o
2 O. Inspecione as luzes indicadoras do trem de
pouso e a buzina de alarme quanto à opera _
ção.
o o o
21. Recolha o trem - Verifique a operaçao o o o .
22. Reco lha o trem - Inspec ione as portas
quanto a folga e operaçao o o o
23. Inspecione a alavanca do trem e o sole-
nóide de anti-recolhimento quanto a fi-
xaçao, alinhamento e operaçao adequada o o o

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita Rev.2 - NOVEMBRO 1989
Página 3-44
Manual de Serviços
EMB-820C MS-820C/549
SEÇÃO III – INSPEÇÃO
NAVAJO

TABELA III-I. INSPEÇÕES PERIÓDICAS

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (Hrs)
50 100 500 1000
G GRUPO DO TREM DE POUSO (Cont.)

24. Inspecione os cilindros atuadores quanto a vazamento e


segurança. 0 0 0
25. Inspecione os condutores elétricos e interruptores-
indicadores de posição de posição quanto à segurança. 0 0 0
26. Inspecione os conjuntos da haste da trava ou conjunto de
cabos dos trens de nariz e principal quanto à corrosão,
liberdade de movimento e tensão da mola (veja a última
revisão do BS 800-032-0020. 0 0 0 0
27. Lubrifique de acordo com o gráfico de lubrificante (veja a
Seção II). 0 0 0
28. Certifique-se de que o trem está embaixo e travado, e retire o
avião dos macacos. 0 0 0
29. Inspecione o braço de recolhimento do trem de pouso do
nariz quanto a trincas. Veja Nota 45. 0 0 0 0

30. Inspecione/Substitua o braço de retração do trem de pouso


principal. Veja a Nota 46. 0 0 0 0

H. INSPEÇÃO OPERACIONAL

1. Verifique a operação das bombas de combustível das


seletoras e da válvula de alimentação cruzada.
0 0 0 0
2. Verifique a indicação de quantidade de combustível, de
pressão e do fluxo de combustível. 0 0 0 0

Edição Original: Outubro/84 Revisão: 07 de 27/10/10 Pág. 3-45

Criptografia: Fred Mesquita


Seção 111
~EMBRAER
Inspeção fE[Jf!íJ@o@@iJ[J@
nAVAJD
TABELA 111-1. INSPEÇOES PERI6DICAS

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (Hrs)

50 100 50 O 1000
H. INSPEÇÃO OPERACIONAL (Cont.)

3. Verifique a indicação . de temperatura e


pressão do óleo o o o o
4. Verifique a corrente de saída do alternador o o O O
5. Verifique a indicação de pressão de admissão
são. Consulte a última revisão Lycoming
Service Instruction n9 1187
(BI-EMB-800-72-004) o O o o
6. Verifique a operação da entrada alterna-
tiva de ar o O O o
7. Verifique a operação do freio de estacio-
namento o o O O
8. Verifique a indicação de pressac de ar
dos giros o o O o
9. Verifique os instrumentos giroscópicos
quanto a ruídos e aspereza o o o O
10. Ver if ique a operação do. aquecedor da ca-
bine o O o O
11. Verifique a operação do interruptor do
magneto o O o o
12. Verifique a variação da RPM do magneto o o o o
13. Verifique a operação das manetes de po-
tência e de mistura o O o o
14. Verifique a operação do sistema de em-
bandeiramento das hélices o o o o
OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Rev. 1 - AGOSTO 1986
Criptografia: Fred Mesquita
I página 3-46
Manual de Serviços
EMB-820C MS-820C/549
SEÇÃO III – INSPEÇÃO
NAVAJO

TABELA III-I. INSPEÇÕES PERIÓDICAS

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (Hrs)
50 100 500 1000
H INSPEÇÃO OPERACIONAL (Cont.)

15. Verifique a ação do governador da hélice.] 0 0 0 0


16. Verifique a operação do equipamento eletrônico. 0 0 0 0
17. Verifique a operação da embreagem do compressor do ar
condicionado. 0 0 0 0
18. Verifique o funcionamento da tomada de ar do condensador
do ar condicionado. 0 0 0 0
19. Verifique a operação dos flapes. Veja o BS 800-027-021) 0 0 0 0
20. Verifique a operação do Piloto Automático, incluindo o
sistema de compensação automático e o compensador
elétrico (veja a Nota 26). 0 0 0 0
21. Verifique os indicadores de pressão de ar para os
instrumentos giroscópicos. Veja a nota 39 para a substituição
da bomba de vácuo. 0 0 0 0
22. Verifique os instrumentos giroscópicos quanto a ruídos e
aspereza. Veja a nota 39 para a substituição da bomba de
vácuo. 0 0 0 0

I. AVIÃO EM GERAL

1. O avião está em conformidade com as Especificações da 0 0 0 0


ANAC.
2. Todas as Diretrizes de Aeronavegabilidade emitidas pela
ANAC foram cumpridas. 0 0 0 0
3. Todos os Boletins de Serviço de Fabricantes foram cumpridos 0 0 0 0
4. Manual de vôo aplicável e atualizado a bordo. 0 0 0 0
5. Documentos do avião em devida ordem. 0 0 0 0

Edição Original: Outubro/84 Revisão: 06 de 24/05/10 Pág. 3-47

Criptografia: Fred Mesquita


Manual de Serviços
EMB-820C
MS-820C/549
SEÇÃO III - INSPEÇÃO NAVAJO

NOTAS

1. Todas as inspeções são exigidas em cada período de inspeção, conforme indicado pelo círculo
(O). Tanto a inspeção anual como a de 100 horas, são inspeções completas do avião e idênticas
em amplitude, enquanto que as inspeções de 500 como as de 1000 horas são extensões das
inspeções anuais e de 100 horas que exigem um exame mais detalhado do avião e revisão ou
substituição de alguns componentes mais importantes. As inspeções devem ser executadas
por pessoal aprovado pela ANAC.

2. Os Boletins de Serviço emitidos pela EMBRAER, são de relevante importância e devem ser
prontamente cumpridos.

3. Os Boletins de Informação emitidos pela Embraer abordam sugestão úteis referentes à


manutenção do avião e merecem uma atenção especial. Ver coleção de Boletins de
Informação da EMBRAER.

4. Os intervalos entre trocas de óleo podem ser prolongadas em até 100% em motores
equipados com filtros de óleo de fluxo total (tipo cartucho) – contanto que o filtro seja
substituído a cada 50 horas de operação.

5. Substitua ou faça uma revisão, conforme necessário ou durante a revisão do motor. Para
revisão do motor, consulte a última revisão do BI 800-005-0013.

6. Substitua as mangueiras flexíveis de óleo a cada 1000 horas de serviço ou 8 anos, o que
ocorrer primeiro. Substitua as mangueiras de combustível, inclusive as utilizadas em respiros e
conexões, a cada 7 anos ou 1000 horas de operação, o que ocorrer primeiro.

7. As inspeções indicadas para o grupo motopropulsor baseiam-se no manual de operação do


fabricante do motor (Lycoming Part nº 60297-10). Quaisquer modificações publicadas para o
Manual de Operação do fabricante do motor, substituição ou suplementarão as inspeções
apresentadas neste relatório.

Pág. 3-48 Revisão: 06 de 24/05/10 Edição Original: Outubro/84

Criptografia: Fred Mesquita


Manual de Serviços
EMB-820C MS-820C/549
SEÇÃO III – INSPEÇÃO
NAVAJO

Ocasionalmente, os boletins de serviço ou inspeções de serviço são publicados pela AVCO


Lycoming Division que necessitam de procedimentos de inspeção e que não se encontram
catalogados neste manual.
Tais publicações são limitadas a modelos específicos e se tornam obsoletos depois que os
passos de correção tenham sido cumpridos. Todas estas publicações estão disponíveis nos
distribuidores da AVCO Lycoming ou na fábrica, por assinatura. Consulte a Service Letter nº
L114 para obter informações sobre a assinatura. A manutenção deve ter um arquivo
atualizado destas publicações disponíveis a qualquer hora.

8. Verifique os cilindros quanto a evidência de aquecimento excessivo, indicado por queima de


pintura. Esta condição é indicativa de dano interno do cilindro e, caso encontrada, suas causas
devem ser determinadas e corrigidas antes que a aeronave retorne ao serviço.
Descoloração interna e aparecimento de filtração na área da cabeça do cilindro e da fixação do
corpo, deve-se usualmente à emissão de lubrificante de rosca durante a montagem do corpo
na fábrica, ou por leve vazamento de gás, que acaba depois que o cilindro estiver um
funcionamento por algum tempo. Esta condição não é nem perigosa nem prejudicial para a
operação do motor. caso o vazamento exceda essas condições, o cilindro deve ser substituído.

9. A cada 400 horas de operação do motor, remova as tampas da caixa dos balancins e verifique
se os balancins estão livres quando as válvulas estão fechadas. Verifique quanto a evidência
der desgaste anormal ou partes quebradas na área das extremidades das válvulas, sede das
válvulas, molas e sede das molas. Se quaisquer indicações forem encontradas, o cilindro e
todos os seus componentes devem ser removidos (incluindo o pistão e a biela) e
inspecionados quanto a outros danos. Substitua qualquer peça que não estiver de acordo com
os limites apresentados na última revisão da Lycoming Special Service Publication nº SSP-1776.

Edição Original: Outubro/84 Revisão: 07 de 27/10/10 Pág. 3-49

Criptografia: Fred Mesquita


Manual de Serviços
EMB-820C
MS-820C/549
SEÇÃO III - INSPEÇÃO NAVAJO

10. Consulte a última revisão BI 800-05-0007 para o tempo entre revisões da hélice. Ambas as
hélices devem ser equipadas com mola de embandeiramento auxiliar, na próxima revisão geral
programada.

11. Verifique o óleo do compressor sempre que o sistema for recarregado.

12. Consulte a última revisão da Lycoming Service Instruction nº 1308 para o teste de pressão do
magneto.

13. Use somente parafusos de latão, para instale a janela de acesso que cobre o detector de fluxo
na seção externa da asa esquerda nos aviões equipados com sistema de bússola remota.

14. Recomenda-se que todas as buchas dos amortecedores de borracha do berço do motor, sejam
substituídas a cada 500 horas.

15. Inspecione as células dos tanques de combustível a cada 2 anos (consulte a Seção IX deste
Manual).

16. Consulte o BI-800-055-0001 quanto as inspeções do guinhol do profundor e da haste de


comando).

17. Consulte o BI-800-028-0001 quanto à inspeção das células de combustível Goodyear BTC-39 e
para estar conforme a A.D. nº 78-05-06 (Goodyear) da FAA.

18. Substitua a braçadeira ‘’V’’ que fixa o tubo de escapamento ao turboalimentador em


intervalos de 1000 horas ou antes, caso a inspeção acuse desgaste, flambagem, etc.
Consulte a última revisão do (BS 800-078-0001).

Pág. 3-50 Revisão: 06 de 24/05/10 Edição Original: Outubro/84

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EMB-820C MS-820C/549
SEÇÃO III – INSPEÇÃO
NAVAJO

19. Consulte o BS 800-027-0025.

20. CONSULTE A ÚLTIMA REVISÃO DO BS-EMB-800-027-0013.

21. Consulte o BS 800-021-0005 e a DA 81-10-03 emitida pela ANAC.

22. Se houver flambagem acentuada, rebites soltos ou rachadura na chapa protetora do


escapamento, remova-a reparos.

23. Estas inspeções se aplicam somente para a instalação do flape Dukes, nas aeronaves de N/S
820001 a 820115. Consulte os BS's 800-027-0021 e 800-027-0002.

24. Para a substituição ou inspeção das engrenagens dos magnetos pressurizado (azul) da série D-
3200, consulte a última revisão do Lycoming Service Bulletin nº 459.

25. Consulte a última revisão do Lycoming Service Bulletin nº 452 (BS-EMB-800-072-0005) para a
inspeção do turboalimentador.

26. Consulte o suplemento ao normal de vôo para a verificação no solo e em vôo de todas as
funções pretendidas em todas em todas as modalidades do piloto Automático.

27. Substitua a cada 500 horas o filtro de ar do motor.

28. Consulte a última revisão do BS 800-032-0011, referente a inspeção da roda de nariz.

29. Consulte a última revisão do BS 800-055-0006, referente à inspeção da articulação externa do


estabilizador do profundor.

Edição Original: Outubro/84 Revisão: 06 de 24/05/10 Pág. 3-51

Criptografia: Fred Mesquita


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EMB-820C
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SEÇÃO III - INSPEÇÃO NAVAJO

30. A janela de saída de emergência devera ser removida completamente da fuselagem para
assegurar-se de sua correta operação, conforme a Seção IV.

31. Inspecione o conjunto de punho da bomba hidráulica manual de emergência, quanto a sinais
de corrosão no ponto de fixação. Substitua o conjunto do pinho se apresentar qualquer
evidência de corrosão.

32. Consulte a última revisão do BS 800-029-0004.

33. Consulte a última revisão do AVCO Lycoming Service Bulletin nº 469.

34. Consulte a última revisão do BS 800-074-0015.

35. Consulte o BI 800-037-0001.

36. Consulte o BS 800-081-0001.

37. Faça uma revisão geral ou substitua o magneto a cada revisão geral do motor ou 48 meses, no
evento que ocorrer primeiro.

38. Para efetuar a inspeção das articulações do profundor ou do compensador, remova a


superfície de comando e verifique com rigor o estado dos componentes. Caso haja rolamentos
ou parafusos desgastados; suportes de articulação trincados ou com furos ovalizados,
substitua-os. Consulte o catálogo ilustrado de peças.

39. Consulte o BS Neiva 820-052-0001.

40. Consulte as publicações do fabricante para a substituição da bomba de vácuo.

41. Substitua os filtros a cada 500 horas ou anualmente, o que ocorrer primeiro.

42. Substitua os filtros a cada 100 horas ou anualmente, o que ocorrer primeiro.

43. Inspecione a cada 100 horas, IAM, Revisão Geral, ou sempre que as linhas de combustível da
válvula de distribuição forem revisadas, removidas ou substituídas.

44. Inspecione as guias de válvulas de exaustão do motor a cada 400 horas de operação ou
sempre que houver suspeita do emperramento de qualquer válvula.

45. Consulte os tempos de cumprimento da inspeção na última revisão do Boletim de


Serviço Neiva 820-032-0001.

46. Inspecione os braços de retração do trem de pouso principal a cada 250 horas e substitua-os a
cada 6000 horas conforme o Boletim de Serviço Neiva 820-032-0002.

Pág. 3-52 Revisão: 07 de 27/10/10 Edição Original: Outubro/84

Criptografia: Fred Mesquita


..(EMBRAER seção IV
gf1lf[)[~N%J&[[J][Q]
Estruturàs
nAVAJD
SEÇAO IV

ESTRUTURAS

Parágrafo Página

4-1. DESCRIÇAO ...................................... . 4-1


4-2. REMOÇA0 E INSTALAÇAO DAS SUPERFíCIES ESTRUTURAIS . 4-2
4-3. GRUPO DA ASA ............•....................... 4-3
4-4. PONTA DA ASA ................................... . 4-3

4-5. Remoção .da Ponta da Asa .................. . 4-3


4-6. Reparo da Ponta da Asa .................. . 4-3
4-7. Instalação da Ponta da Asa ............... . 4-3

4-8. LUZ DE NIWEGA~AO DA ASA ........................ . 4-4

4-9. Remoção da Luz de Navegação da Asa........ 4-4


4-10. Instalação da Luz de Navegação da Asa..... 4-4

4-11. FAROL 'DE ATERRAGEM ............................. . 4-4

4-12. Remoção do Farol de Aterragem............. 4-4


4-13. Instalação do Farol ~e Aterragem.......... 4-5

4-14. AILERON ........................................ . 4-5


4-15. Remoção do Aileron ................. ~...... 4-5

4-16. Instalação do Aileron..................... 4-6

4-17. COMPENSADOR DO AILERON ..•....................... 4-6


4-18. Remoção do Compensador do Aileron......... 4-6
4-19. Instalação do Compensador do Aileron...... 4-7

4-20. FLAPE .......................................... . 4-7


4-21. Remoção do Flape.......................... 4-7
4-22. Instalação do Flape....................... 4-7

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


Página 4-i
seção IV i~EMBRAER
&!1if[J@].W@f7JJ1JB
tstruturas
nAVAJO
Parágrafo Página

4-23. ASA ............................................ . 4-8


4-24. Remoção da Asa ....•..... , ................ . 4-8
4-25. Instalação da Asa ........................ . 4-15

4-26. GRUPO DA EMPENAGEM ............................. . 4-21


4-27. Profundor....... ....... .•.. ............... 4-21
4-28. Remoção do Profundor...................... 4-21
4-29. Instalação do Profundor................... 4-21

4-30. COMPENSADOR DO PROFUNDOR ....................... . 4-22


4-31. Remoção do Compensador do Profundor....... 4-22
4-32. Instalação do Compensador do Profundor.... 4-22

4-33. ESTABILIZADOR HORIZONTAL ..................••.... 4-22

4-34. Remoção do Estabilizador Horizontal....... 4-22


4-35. Instalação do Estabilizador Horizontal.... 4-23

4-36. LEME DE DIREÇÃO ................................ . 4-28


4-37. Remoção do Leme de Direção ............... . 4-28
4-38. Instalação do Leme de Direção ............ . 4-28

4-39. COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO ................. . 4-29


4-40. Remoção do Compensador do Leme de Direção .. 4-29
4-41. Instalação do Compensador do Leme de Direção. 4-29

4-42. ESTABILIZADOR VERTICAL (DERIVA) .............. . 4-29


4-43. Remoção do Estabilizador Vertical (Deriva) 4-29
4-44. Instalação do Estabilizador Vertical
(Deriva).................................. 4-30

4-45. CONJUNTO DA FUSELAGEM .......................... . 4-31

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549 Criptografia: Fred Mesquita
Página 4-ii
~EMBRAER Seção IV
g[fif[J[XN.ff)@[Q}1Jfj
Estruturas
nAVAJO

Parágrafo Página

4-46. PÁRA-BRISA ...................................... . 4-31

4-47. Remoção do pára-brisa Padrão . . . . . . . . . . . . . . 4-32


4-48. Instalação do pára-brisa Padrão .......... . 4-32

4-49. MECANISMO DO LIMPADOR DO PÁRA-BRISA ............ . 4-33

4-50. Remoção do Mecanismo do Limpador ......... . 4-33


4- 51. Instalação do Mecanismo do Limpador ...... . 4-35
4-52. Remoção do Braço e da Palheta do Limpador. 4-36
4-53. Instalação do Braço e da Palheta do Lim-
pador . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-37
4-54. Regulagem do Braço e da Palheta do Lim-
pador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-37

4-55. JANELAS LATERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-38

4-56. Remoção das Janelas Laterais .•........•... 4-38


4-57. Instalação das Janelas Laterais .......... . 4-38
4-58. Janela da Saída de Emergência •............ 4-39
4-59. Regulagem do Mecanismo da Janela da Saída
de Emergência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-39
4-59a. Janela de Mau Tempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-42
4-59b. Remoção da Janela de Mau Tempo .......... . 4-42
4-5 9c. Instalação da Janela de Mau Tempo ....... . 4-42
4-59d. Substituição do Selo de Vedação da Janela
de Ma u Tempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-42
I
4-60. PORTA DE ENTRADA DA CABINE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-42

4-61. Remoção da Porta de Entrada da Cabine


(Parte Superior) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-42

4-62. Instalação da Porta de Entrada da Cabine


(Parte Superior) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-42a
I

OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 MS-820Cj549
Criptografia: Fred Mesquita
página 4-iii
seção IV ~EMBRAER
fEfJi1DW-fXj@WJ@
Estruturas nAVAJO
Parágrafo. Página

4-63. Remoção da Porta de Entrada da Cabine I


(Parte Inferior) .......•................•. J4-42a
4-64. Instalação da Porta de Entrada da Cabine
(Parte Inferior) ..••....•.••......••••...• 4-43
4-65. Regulagem da Porta da Cabine .....••••...•• 4-43

4-66. CONJUNTO DA TRAVA DA PORTA DE ENTRADA DA CABINE .••.• 4-43

4-67. Remoção do Conjunto da Trava da Porta .•••• 4-43


4-68. Instalação do Conjunto da Trava da Porta •... 4-46
4-69. Ajustagem do Conjunto da Trava da Porta ... 4-47
4-70. Porta do Bagageiro da Nacele ....•..•..••.. 4-49

4-71. PORTA DO BAGAGEIRO DIP~TEIRO •.........•..•....•. 4-49

4-72. -Remoção da Porta do Bagageiro Dianteiro ... 4-49


4-73. Instalação da Porta do Bagageiro Dianteiro .. 4-49
4-74. Remoção do Conjunto da Trava da Porta do
Bagageiro Dianteiro .•..•..••.•...•.......• 4-50
4-75. Instalação do Conjunto da Trava da Porta do
Bagageiro Dianteiro ...........•....•....•• 4-52
4-76. Regulagem do Conjunto da Trava da Porta do
Bagageiro Dianteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-53

4-77 . PORTA DE CARGA ••.....................••.•...•.•. 4-54

4-78. Remoção da Porta de Carga ...•..•........•• 4-54


4-79. Instalação da Porta de Carga ....•.•.•..... 4-54

4-80. CONJUNTO DA TRAVA DA PORTA DE CARGA .......•..... 4-56

4-81. Remoção do Conjunto da Trava da Porta de


Carga .....•.•.•.......................•... 4-56
4-82. Instalação e Regulagem do Conjunto da Tra-
va da Porta de Carga ...........•..•......• 4-56

4-83. AJUSTAGEM DO CARRETEL DE INtRCIA DOS CINTOS DE


OMBRO. . • . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 4-57
OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita Rev. 1 - AGOSTO 1986
Página 4-iv
~EMBRAER seção IV
fE!J!J7J/%HffJ@fJ[j[Q]
nAVAJCI Estruturas

Parágrafo Página
-
4-84. BALANCEAMENTO DAS SUPERFíCIES DE COMANDO . . . . . . . . 4-58

4-85. Equipamento de Balanceamento . . . . . . . . . . . . . . 4-58


4-86. Definições de Balanceamento ......••.....•. 4-58
4-87. Procedimento para o Balanceamento do Aileron 4-59
4-88. Procedimento para o Balànceamento do Profun-
dor ............ -................................................................. . 4-61
4-89. Medição do Atrito no Sistema de Comando do
Pro fundor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-63
4-90. Procedimento para o Balanceamento do Leme
de Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-66

4-91. REPAROS ESTRUTURAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-71

4-92 • REPAROS EM FIBRA DE VIDRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-71

4-93. Retoques e Reparos em Superficies de Fibra


de Vidro .................................................................. . 4-75
4-94. Reparos em Fibra de Vidro . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-77
4-95. Reparos em Termoplásticos . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-79

4-96. REPARO NA FAIXA DE ACESSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-91

4-97. Preparação da Superficie . . . . . . . . . . . • . . . . . . 4-91


4-98. Lista de Produtos para Limpeza e Aplicação
da Faixa de Acesso . . . . . . . . . . . . . . . • . • . . . . . . 4-91
4-99. Aplicação do Revestimento Antiderrapante
na Faixa de Acesso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-92

OUTUBRO 1984
Rev. 1- AGOSTO 1986 Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
Página 4-v I
1--··-----····-·-·---· .

PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
Página 4-vi
~EMBRAER Seção IV
fE!J7![][ffj-[ff)@[]J]@
nAVAJO Estruturas

SEÇÃO IV

ESTRUTURAS

4-1. DESCRIÇÃO

O EMB-820CNAVAJOtem uma fuselagem inteiramente metálica, semimono-


coque, com dimensões máximas de 1,60 m (63.0 polo) dealturael,16 m
(46.0 pol.) de largura. O comprimento total da fuselagem, incluindo
o cone de cauda, é de 9,67 m (380. 75 polo). A fuselagem é construí-
da de cavernas, reforçadores, reforços e vigas longitudinais, aos
quais está rebitado o revestimento externo. As janelas incluem um
pára-brisa de duas peças e seis janelas ao longo de cada lado. As
cinco janelas dianteiras são de painéis duplos enquanto que a janela
~~tra~seira ou de forma triangular é de painel simples. Uma j anela de
mau tempo está localizada na seção dianteira inferior da janela do
piloto e do co-piloto. Para abri-las basta destravá-las e puxá-las
para dentro. Uma saída de emergência de 58 em por 76 em (23 por 30
pol.) faz parte integral da segunda janela direita e é ejetável quan-
do a trava, logo atrás da saída, é puxada. A porta de entrada da ca-
bine está localizada no lado esquerdo da fuselagem, logo atrás da
asa. A porta separa-se ao meio, coma metade superior abrindo para ci-
ma e a metade inferior abrindo para baixo, para fornecer os degraus de
entrada da cabine. A porta de carga está localizada logo atrás da
porta de entrada da cabine. A porta de carga abre para cima, porém
somente depois que a porta de entrada da cabine tenha sido aberta.
Esta porta permite rápido carregamento e alojamento da carga como
ainda facilita a passagem, através da porta de entrada da cabine, de
itens de carga normalmente volumosos. Cada painel de asa é de cons-
trução inteiramente metálica, cantilever e semimonocoque. A ponta da
asa é de fibra de vidro e é removível. Há duas células de combustí-
vel de tipo flexível instaladas em cada asa, adiante da longarina
principal. O trem de pouso principal é alojado em compartimentos
construídos dentro da superfície inferior de cada asa e é fechado por

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820Cj549


Página 4-1
seção IV -(EMBRAER
fE[J[f[J[ffNffJ@(JJjfJB
EstruturaS
nAVAJO
portas, quando recolhido.
O aileron, o flape, o trem de pouso principal e o grupo motopropul-
sor, estão fixados em cada uma das asas. O aileron direito possui um
compensador o qual é ajustado por meio de um comando localizado na
cabine dos pilotos. As longarinas principais sao do tipo duplo "T"
em toda sua extensão; prolongam-se para dentro da fuselagem sendo
unidas por conexões de alta resistência no centro da fuselagem, for-
mando assim uma longarina principal contínua. A longarina principal
é fixada ao lado da fuselagem, como o são as longarinas dianteira e
traseira. Os bagageiros das naceles proporcionam um espaço de arma-
zenamento adicional para bagagem e itens diversos. Cada bagageiro
oferece um espaço de armazenamento adicional de 0,4 O m 3 (14 pés cúbi-
cos) .
O grupo da empenagem, toda metálica, é um projeto totalmente canti-
lever consistindo em um estabilizador vertical (deriva), leme de di-
reção, profundor e estabilizador horizontal direito e esquerdo, to-
dos com pontas em fibra de vidro removíveis. O leme de direção e o
profundor direito são providos de compensadores, que são comandáveis
da cabine. Ambos os estabilizadores,vertical e horizontal, incorpo-
ram dois perfís "u" na fuselagem principal.
Todos os componentes são tratados com primer de cromato de zinco e
as superfícies externas são pintadas com laca acrílica.

4-2. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DAS SUPERFíCIES ESTRUTURAIS

Esta seção explica OS procedimentos de remoção e instalação das su-


perfícies estruturais do avião. Para os procedimentos de. remoça0,
instalação, regulagem e ajustagem dos componentes de comando das vá-
rias superfícies estruturais, consulte a Seção v.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 4-2
~EMBRAER seção IV
[fffffftD[ffHffJ@[J[j(Jg
Estruturas
nAVAJD

NOTA

Quando aplicar torque nos conjuntos estru-


turais, devem ser usados os valores padrões
de torque encontrados na Seção lI, do Fede-
ral Aeronautics Manual 18, ou na F.A.A.
Advisory Circular 43. 13-1A, caso não cons-
têm deste Manual.

4-3. GRUPO DA ASA

4-4. PONTA DA ASA

4-5. REMOÇÃO DA PONTA DA ASA

a. Retire os parafusos que fixam a-ponta da asa.

b. Afaste a ponta da asa o suficiente para desligar o fio positivo


da luz de navegação, na articulação de desconexão rápida, e re-
mova o parafuso que fixa o cabo-massa à estrutura da asa.

c. Remova a ponta da asa completamente.

4-6. REPARO DA PONTA DA ASA

As pontas das asas podem ser reparadas de acordo com os procedimen-


tos para reparos em fibra de vidro, contidos na parte referente a
reparos estruturais, nesta seção.

4-7. INSTALAÇÃO DA PONTA DA ASA

a. Fixe o terminal do cabo-massa à estrutura da asa e conecte o fio


positivo na articulação de desconexão rápida.

b. Posicione a ponta na asa e todos os parafusos com arruelas.

c. Com todos os parafusos no lugar, aperte-os.

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


Página 4- 3
seção IV ~EMBRAER
!Ii[fjf[J[ffHffl@@(Jg
Estruturas
nAVAJO

4-8. LUZ DE NAVEGAÇÃO DA ASA

4-9. REMOÇÃO DA LUZ DE NAVEGAÇÃO DA ASA

a. Para remover a lâmpada, retire os parafusos que fixam a tampa


transparente.

b. Retire os parafusos que fixam o retentor da lente.

c. Remova a lente e a lâmpada.

NOTA

Para se retirar o conjunto completo da lâmpa-


da, a ponta da asa deve ser removida.

4-10. INSTALAÇÃO DA LUZ DE NAVEGAÇÃO DA ASA

a. Instale a lâmpada, a gaxeta da lente e fixe o retentor.

b. Coloque a tampa transparente na posição e fixe-a.

4-11. FAROL DE ATERRAGEM

4-12. REMOÇÃO DO FAROL DE ATERRAGEM (veja a figura 4-1)

a. Para remover qualquer lâmpada da placa de montagem do farol de


aterragem, retire os parafusos da parte dianteira da placa de fi-
xaçao da lâmpada e então remova-a da placa de montagem. Ao remo-
ver a placa de fixação use de cautela para não deixar as lâmpadas
cairem. Desconecte, os condutores elétricos das lâmpadas de-
sejadas.

b. Para remover o conjunto da lâmpada da perna de força do


trem,
desconecte das lâmpadas, os condutores elétricos e sol te as bra-
çadeiras que fixam o conjunto ao montante da perna.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
Pilgina 4-4
~EMBRAER seção IV
~[fjf[J!%Hffl@{Q}[f2
Estruturas
nAVAJO

4-13 . INSTALAÇÃO DO FAROL DE ATERRAGEM

a. Para instalar as lâmpadas do farol de aterragem, fixe os condu-


tores â(s) lâmpada(s) e coloque-as no suporte de montagem. Posi-
cione a placa de fixação e fixe com parafusos apertando-os so-
mente o suficiente para permitir que as lâmpadas se ajustem per-
feitamente no suporte.

b. Para instalar o conjunto do farol de aterragem, posicione o con-


junto no montante da perna, com a parte inferior do suporte de
montagem 143 mm (5.63 pol.) acima da parte inferior do montan-
te (veja a figura 4-1). Alinhe o suporte longitudinalmente e fi-
xe-o com braçadeiras. O ângulo do feixe de luz deve ser ajusta-
do com os parafusos de regulagem nas laterais do suporte e incli-
nado como necessário.

4-14. AILERON

4-15. REMOÇÃO DO AILERON (veja a figura 4-2)

a. Remova a ponta da asa de acordo com o parágrafo 4-5.

b. Remova a nervura de fixação traseira da ponta da asa.

c. Desconecte a haste de comando do aileron.

d. Desconecte no aileron direito a haste de comando do compensador.

e. Remova os parafusos da articulação e remova o aileron.

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820Cj549


Página 4-5
seção IV -(EMBRAER
. &[J[f[][ffNff)~{QJ@
Estruturas
nAVAJO

PARAFUSO DE
REGULAGEM

143,0 mm
15,63 pol.)

Figura 4-1 Instalação do Farol de Aterragem

4-16. INSTALAÇÃO DO AILERON (veja a figura 4-2)

a; ·Coloque o aileron em posição, instale os parafusos da articulação


e aplique torque.

b. Se o aileron direito foi removido, conecte a haste de comando do


compensador.

c. Conecte a haste de comando do aileron.

d. Fixe a nervura de fixação da ponta da asa.

e. Instale a ponta da asa de acordo com o parágrafo 4-5.

4-17. COMPENSADOR DO AILERON

4-18. REMOÇÃO DO COMPENSADOR DO AILERON (veja a figura 4-2)

a. Desconecte a haste de comando,no compensador.

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549 Criptografia: Fred Mesquita
Página 4-6
-<:EMBRAER seção IV
!EíJ[f[j[ffNffl@(JJ)@
Estruturas
"AVAJO
b. Remova o parafuso da articulação interna.

c. Puxe o compensador para trás e para dentro o suficiente para re-


mover o pino da articulação externa, de sua bucha.
Remova o compensador.

4-19. INSTALAÇÃO DO COMPENSADOR DO AILE.RON (veja a figura 4-2)

a. Coloque a haste de comando do compensador através do aileron e o


pino da articulação externa na sua bucha.

b. Posicione os suportes da articulação interna, instale o parafuso da


articulação e aplique torque de 38 lb. polo, (adicione 0,18 lb. polo
do torque de atrito).

c. Conecte a haste de comando do compensador •

. 4-20. FLAPE

4-21. REMOÇÃO DO FLAPE (veja a figura 4-2)

a. Abaixe o flape até poucos graus de sua deflexão máxima.

b. No flape esquerdo, desconecte a haste do transmissor de posição


removendo o contrapino do terminal dianteiro da haste.

c. Desconecte do flape o tubo de comando. Não gire o tubo de comando


a menos que se pretenda regular o flape.

d. Remova dos suportes do flape, os conjuntos de roletes superio-


res.

e. Remova os conjuntos de roletes inferiores e retire o flape.

4-22. INSTALAÇÃO DO FLAPE (veja a figura 4-2)

a. Coloque o flape em posição e instale os conjuntos de roletes in-


feriores nos suportes do flape. Aplique torque nos parafusos.

b. Instale os conjuntos de roletes superiores e aplique torque nos


parafusos.
OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita


MS-820Cj549
Página 4-7
seção IV -(EMBRAER
Estruturas fEorrJfB)·f8It8llJ/@
nAVAJO

c. Conecte o tubo de comando.

d. Se o flape esquerdo foi removido, conecte a haste do transmissor


de posição.

e. Verifique o flape quanto à operaçao adequada. Os procedimentos de


regulagem e ajustagem podem ser encontrados na seção V.

4-23. ASA

4-24. REMOÇÃO DA ASA (veja a figura 4-5)

a. Feche a válvula seletora de combustível e drene todo o combustí-


vel da asa à ser removida (consulte o parágrafo Drenagem do Sis-
tema de Combustível, Seção 11).

b. Remova o motor da asa à ser removida (consulte o parãgrafo Re-


moção do Motor, Seção VIII).

c. Remova a carenagem e a janela de acesso em volta do bordo de ata-


que da asa, localizados entre a fuselagem e a nacele do motor.

d. Na carenagem de contorno na parte superior da asa, entre a fuse-


lagem e a asa, retire os rebites que fixam a carenagem ã asa.

e. Remova as janelas de acesso da carenagem localizada entre o lado


inferior do reforço da asa e a fuselagem, e a janela de acesso a
emenda da longarina localizada no lado inferior da fuselagem.

f. Dentro da fuselagem, remova a tampa da longarina.

g. Remova os painéis dianteiros e traseiros do piso, adjacentes a


longarina principal e se remover a asa esquerda, remova o painel
do piso dianteiro esquerdo, entre o painel de acabamento late-
ral da fuselagem e o pedestal de comando.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 4-8
~EMBRAER Seção IV
fE[Jjf[j[ffj·®@(Q)[jJ]
nAVAJO Estruturas

NOTA

Para facilitar a reinstalação dos cabos de


comando, das tubulações de combustível e hi-
dráulicas, marque as extremidades das tubu-
lações e dos cabos/identificando-as de al-
guma forma e quando aplicável, fixe um cor-
dão aos cabos, antes de tirá-los da fusela-
gem ou da asa.

Para evitar que as tubulações de combustí-


vel, hidráulicas e outras sejam danificadas
ou contaminadas, coloque tampas de proteção
nas conexões e nas suas extremidades.

h. Os itens seguintes se aplicam somente para a remoça0 da asa es-


querda:

1. Desconecte os cabos de comando nos esticadores localizados nas


estações 76. e 86.50, entre o painel de acabamento lateral
dianteiro esquerdo e o pedestal de comando. Puxe os cabos pa-
ra trás através da longarina. Retire o pino de guarda do ca-
bo do profundor, na estação 110.para permitir a passagem dos
terminais dos cabos.

2. Remova o pino de guarda do cabo do aileron esquerdo, na esta-


ção 164.

3. O cabo de balanceamento para a asa esquerda pode ser desconec-


tado no guinhol do aileron, retirado através da asa e fixado
com fita adesiva ao lado da fuselagem.
O pino de guarda do cabo na asa esquerda, perto do guinhol, e
o reforço da asa devem ser removidos para permitir a passagem
do terminal do cabo.

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820Cj549


Página 4-9
seção IV ~EMBRAER
fE[{{([}[ffJ·[ffJ@[QJW]
Estruturas
nAVRJO

NOTA
o BATENTE 00 CURSO 00 FLA·
PE E SOlVIENTE NO TRILHO
CENTRAL

PARAFUSO AN4·12A
ARRUELA AN960-416
PORCA MS 20365-428
QUANT. NEC. 12
,,
,
VEJA A
ARRUELA 40-559-4 NOTA
aUANT. NEC. 8
ICQNJ. EXT.) BUCHA 41413·6
QUANT. NEC. 4
ARRUELA 40559-5
QUANT NEC 16 (SOMENTE EXT.!
BUCHA 41413·7
~~~~?,,"--
,..:;
__ -18UCHA 41413·5
OUANT. NEC. 12
ICQNJ. INT. E CEN·
TRALl QUANT. NEC. 4
ISOMENTE CEN.
TRAL). CORTE A-A ARRUELA 3512-20-03-0511
BUCHA 41413-8 QUANT. NEC. 16 (OMITA
aUANT. NEC. 4 NO CONJUNTO DO TRILHO
ISOMENTE 'NT.! CENTRAU

CROQUI A

Figura 4-2. Instalação do Flape e do Aileron (folha 1 de 2)

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
Rev. 1 AGOSTO 1986

Página 4-10
-(EMBRAER seção IV
fEffi![}[ffJ-[ff)@[Q}@
nAVAJCJ Estruturas

PARAFUSO ANJ·5A
ARRUELA AN960·10
{QUANT. NEC. 41

PARAFUSO ARRUELA 19513-64


ARRUELA AN960-416
PORCA MS 20365·428C
PORCA MS 20365-42BC QUANT. NEC. 1 esQ.
QUANT. NEC. 1 OIR. QUANT. NEC. 1 DIR.
QUANT. NEC. 1 ESQ.

PARAFUSO AN4-11A
ARRUELA 19513-64
PORCA MS 20365-428C
QUANT. NEC. 1 DI R.
QUANT. NEC. 1

A FOLGA AOMISSíVEL ENTRE O SUPORTE CROQUI C


CROQUI B
E O MANCAL OE ARTICULAÇÃO ANTES OE
APLICAR O TORQUE É 0,4 mm (0,015"). USE
ARRUELAS AN 960-416 OU 416L (MÁXIMO
UMA ARRUELA PARA OBTER A FOLGA
AOM IssíVEL ANTES OE APLICAR O TOR·
QUE.

APLIQUE TORQUE
DE 38 Ib. Pol
BUCHA 4141J-51
PARAFUSO ANJ.7A PARAFUSO ANJ-6A
QUANT. NEC, 2 ARRUELA 81342·9

CONTRAPINO MS 24665-134
QUANT. NEC. 2

CROQUI O CROQUI E

~
li
p~.;:-;:. '::::1\
I
I
f'
, ,
• ,
I r1
r
I
Ll,

v-=-':::-":::'- PAflAFUSQAN4_14A
ARRUELA AN960-416L

"
I'
IJ
CROQUI G
PORCA MS 2Il365C
CONSULTE OS CROQUIS "E!"" E "C- OUAN
TO A 1\I0TASOBRE A fOlGAAOMISSIVEL.

CROQUI F

Figura 4-2 Instalação do Flape e do Aileron (folha 2 de 2)

OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986
Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
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seção IV ~EMBRAER
fEf1I1IJ[gJ-[ffJ@j[JJ)1J2
Estruturas
nAVAJO

i. Os itens seguintes se aplicam somente para a remoça0 da asa di-


reita:

1. Desconecte os cabos de comando do aileron no guinhol e puxe-


os para fora da asa. A guarda dos cabos na asa perto do gui-
nhol e do reforço da asa, deverão ser removidos para permitir
a passagem dos terminais dos cabos.

2. Desconecte o cabo de balanceamento do aileron na estação 171.


e puxe o cabo da fuselagem. Remova a roldana do cabo para per-
mitir que seja removido.

3. Retire o painel de acesso a seçao traseira da fuselagem.Pren-


da os cabos dos compensadores do profundor e do leme de dire-
ção, na frente da longarina principal e na seção traseira da
fuselagem para impedir que se desenrolem dos tambores (veja a
figura 4-3). Desconecte os cabos dos compensadores do profun-
dor e do leme de direção entre as estações 274. e 318.e puxe-
os para a frente através da longarina principal. Para permi-
tir que os cabos sejam puxados através da fuselagem, remova
a guarda dos cabos na estação 244. e os blocos de guia dos
cabos nas estações 174.e 215.

4. Prenda os cabos do compensador do aileron ao lado da fusela-


gem e dentro da asa para impedir que se desenrolem do tambor.
Desconecte os esticadores dos cabos do compensador na estação
90. da asa e puxe-os para dentro e através da asa. Remova a
guarda dos cabos localizados na extremidade da asa e mantenha-
os afastados na direção da fuselagem.

I
5. Descarregue o gás freon do sistema de ar condicionado (veja a
Seção XIV) e desconecte as tubulações que passam através da
longarina na estação 137.00.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Rev. 1 - AGOSTO 1986
Criptografia: Fred Mesquita
Página 4-12
seção IV
Estruturas

Figura 4-3 Métodos para Prender Cabos de Comando

5. Desconecte as tubulações hidráulicas, que passam através da


longarina nas estações 90.e 13~ e deslize as tubulações para
a frente pela longarina da asa.

6. Desconecte o duto de ar do aquecedor, o cabo de comando do


aquecimento e os cabos da antena que passam pela longarina.

j. Na estação 174. desconecte o cabo de comando do flape no motor de


acionamento e na caverna,puxando-o para fora da fuselagem.

1. Através das aberturas de acesso da carenagem local·izada no intra-


dorso da asa, desconecte a linha de combustivel que acompanha a
longarina principal e puxe-a para trás, através da longarina.
Desconecte as linhas hidráulicas e de combustivel que estejam com
as conexões expostas. Desconecte também todos os cabos de coman-
do das válvulas do sistema de combustivel.

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


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seção IV -<::EMBRAER
fEfJ7JT}&Hm@[Q}!J2 .
Estruturas
nAVAJO'

m. Através das aberturas no bordo de ataque e no reforço da asa,


desconecte as linhas hidráulicas, de vácuo, de combustível e dos
instrumentos do motor. Remova os blocos de suporte e braçadeiras.

n. Desligue os fios elétricos nos seus conectores.

o. Puxe os cabos de comando do motor para trás através da parede de


fogo, nacele do motor e asa.

p. Providencie suportes adequados para a fuselagem e para as asas.

q. Remova o conjunto do braço ao qual se fixa a seletora de combus-


tível e coloque-o para frente. Desaparafuse e remova o(s) supor-
te (s) do perfil "L" que se. estendem pela longarina.

r. Na lateral da fuselagem, na parte superior da longarina princi-


pal, remova os suportes inferiores dianteiro e traseiro; o supor-
te superior deve permanecer no lugar.

s. Também na lateral da fuselagem, na parte inferior da longarina


principal, remova o conjunto de parafusos do suporte e a bucha es-
paçadora.

t. Desaparafuse e remova os perfis "u" da junção da longarina ver-


tical.

u. Desaparafuse e remova as placas da junção das mesas inferiores e


superiores da longarina horizontal.

v. Remova o conjunto do parafuso que fixa a longarina dianteira e a


conexão da fuselagem.

x. Remova o conjunto do parafuso que fixa a longarina traseira e a


conexão da fuselagem.

z. Puxe a asa direta e vagarosamente para fora da fuselagem permi-


tindo que com ela venham as tubulações, cabos, etc.

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549
Criptografia: Fred Mesquita
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-<EEMBRAER seção IV
fEf1if[J@-@@(JJ]{{;j .
Estruturas
nAVAJO'

--

Figura 4-4 Suporte para a Fuselagem

4-25 INSTALAÇÃO DA ASA (veja a figura 4-5)

a. Certifique-se de que a fuselagem está posicionada firmemente so-


bre suporte.

b. Posicione-a para instalação, com a extremidade da longarina a pouca


distãncia da lateral da fuselagem; ajuste o suporte e solte os
três parafusos de ajustagem que puxam a carenagem inferior contra
o reforço da asa.

c. Prepare as várias tubulações, cabos de comando, etc., para intro-


duzi-los na asa ou fuselagem quando a asa for colocada no lugar.

d. Deslize a asa para dentro da fuselagem (pode ser necessário in-


troduzir uma tira de metal entre a carenagem de contorno e a raiz
da asa, de modo a orientá-la entre as carenagens superiores e in-
feriores) e ligue as extremidades das longarinas. A distáncia má-
xima entre as mesas das longarinas é de 0,79 mm (1/32 pol.).
OUTUBRO 1984

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seção IV ~EMBRAER
~!1JiTJfEHgj@(Q)W
Estruturas
nAVAJO

e. Instale o parafuso que fixa a longarina traseira e as conexoes


da fuselagem.

f. Instale o parafuso que fixa a longarina dianteira e as conexoes


da fuselagem.

g. Instale os parafusos dos perfís "U" da emenda da longarina ver-


tical traseira e dianteira.

h. Instale e parafuse as placas de junção da mesa da longarina ho-


rizontal superior e inferior.

i. Na lateral da fuselagem, parte superior da longarina principal,


parafuse a conexao do suporte inferior dianteiro e traseiro da
conexao do suporte à longarina.

j. No lado inferior da longarina principal instale o conjunto de pa-


rafusos do suporte e a bucha.

1. Instale o suporte do perfil "L" que se estende através da fuse-


lagem e o conjunto do braço no lado dianteiro da longarina.

m. Aperte os parafusos de todas as conexões de fixação, placas, etc.


Aplique torque de 160 à 290 lb.pol. ou 13 à 24 lb.pé aos
parafusos que fixam as placas de junção da mesa da longarina ho-
rizontal. Todos os outros parafusos usam os valores padrão de
torque.
n. Instale os cabos de comando do motor nos seus lugares.

o. Conecte as tubulações hidráulicas, de combustível, de vácuo e dos


instrumentos do motor, no reforço e no bordo de ataque da asa.
Fixe as tubulações e cabos nas suas posições, com braçádeiras e
blocos de suporte.

p. Ligue os fios elétricos nos seus conectares.

q. Através das aberturas de acesso da carenagem da asa no lado in-


ferior da fuselagem, conecte as tubulações hidráulicas, de com-
bustível e os cabos de comando das válvulas de combustível.

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 4-16
-<:EMBRAER seção IV
&[JIf[J&HffJ@@@ Estruturas
nAVAJO

"-
"-

\(

PARAFUSO AN4·16A
ARRUELA AN960-416
PORCA MS 20365·428C
QUANT. NEC. 2
PARAFUSO AN7-1DA
ARRUELA MS 203G5-72QC
PORCA AN960·716l
o
QUANT_ NEC. o
1· DIREITA
1· ESQUERDA o PARAFUSO AN3-5A
PORCA MS 20365·1032C
. QUANT. NEC. 12
{)

o
o
+---i~---4~~©---©~~1

CROQUI B CROQUI C

Figura 4-5 Instalação da Asa (folha 1 de 2

OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
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Seção IV
-(EMBRAER
Estruturas ; fEf!f!D[ffJ'®@@{Jj]
nAVAJC

I --';
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- L () O L~ -.) __ ~_-~~~ ~
O T"';fS~ J 0

PARAFUSOAN6-13A
ARRUELAAN96o-616
PORCA MS 20365-624C
I~ V
.,
V
O i O.~
I
O:, O V

V
."
PARAFUSO

QUANT.NEC.4
AN4 IDA
PORCA MS203lls.-<:21!(;

QUANT. NEC 10
PARAFUSO AN3-10A
ARRUELA AN960-10L
PARAFUSO AN&14A O ,",,~-+-;PORCAMS2{)J65-1032C
ARRUELA AN96Q-616 ~ v-
PORCA MS 20365-S24C
QUANT. NEC. B
r- QUANT. NEC. 12

~:~~O:=:~L
0 o o

00 0 o o 0
0
O
<)

<)
I-----::ocOB--O--'0rcor--t\
•••

° °°
PORCA MS '2IlJ65.10J2C
QUANT. NEC. 20

00 PARAFUSO ANS-14A
ARRUELA AN960-616
PORCA MS 20365-624C
QUANT. NEC. 18

PARAFUSO AN5-12A
OU AN5-13A
ARRUELA AN960516
, PORCA MS 20365-524C
• QUANT. NEC.
CROOUI A 1 _ ESQlJEROA
1 -DIREITA

PARAFUSO AN5·12A
ARRUELA AN960.516
CALC04415Sou 44155-2 PORCA MS 20365·524C
COMO NECESSÁRIO QUANT. NEC.
1 - ESQUERDA
, . DIREITA

PARAFUSO AN5-26A
BUCHA4141:J.3!i
PORCA MS 20365-524C
1. ESQUERDA
1. DIREITA
\

•,•
PARAFUSOAN8-12A
ARRUELA AN96(1-816
PORCA MS 20365-82OC
""
-) ;) -~
QUANT. NEC.
, ESQUERDA
, DIREITA
'.
,'O
,'O
~Jir---I=I
0 ,
i
;)
;)
.) CROOUI E

CROOUI o

Figura 4-5 Instalação da Asa (folha 2 de 2

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Rev. 1 AGOSTO 1986
Criptografia: Fred Mesquita
Página 4-18
~EMBRAER seção IV
fErtif[J@J-(ffl@(Q)@
Estruturas
nAVAJO

r. Instale o cabo de comando do flape, certifique-se de sua correta


regulagem (consulte o parágrafo Regulagem e Ajustagem dos Coman-
dos do Flape, seção V) e fixe o cabo.

s. Os itens seguintes se aplicam somente para a instalação da asa


direita:

1. Dirija o duto de ar do aquecedor,'o cabo de comando do siste-


ma de aquecimento e.os cabos da antena através da longarina e
conecte-os.

2. Dirija as tubulações hidráulicas através da longarina princi-


pal e conecte-as as suas respectivas conexões nas estações 90
e 137.

3. Conecte as tubulações de freon às suas respectivas conexões na


estação 137.00. Abasteça o sistema e teste-o quanto a vazamen-
tos (veja a Seção XIV).

4. Coloque os cabos do compensador do aileron na asa, conecte os


esticadores na estação 90.e retire os blocos que prendem os
cabos. Instale o pino da guarda do cabo na extremidade do re-
forço da asa. Verifique a regulagem, a ajustagem, a tensão dos
cabos (consulte o parágrafo Regulagem e Ajustagem do Compen-
sador do Aileron, na seção V) e frene os esticadores.

5. Coloque os cabos dos compensadores do leme de direção e do pro-


fundor para trás, através da fuselagem, conecte os esticado-
res na seção traseira da fuselagem e retire os blocos que
prendem os cabos. Verifique a regulagem, a ajustagem, a tensão
dos cabos (consulte os parágrafos Regulagem e Ajustagem do Com-
pensador do Leme de Direção e Profundor, na seção V) e frene
os esticadores.

6. Coloque o cabo de balanceamento do aileron na fuselagem e co-


necte-o ao cabo de balanceamento na estação 171. Instale a
roldana do cabo e fixe-a.

7. Coloque os cabos de comando do aileron na asa e conecte-os ao


guinhol. Instale o pino da guarda do cabo na roldana perto do
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Rev. 1 - AGOSTO 1986
Criptografia: Fred Mesquita MS-820Cj549
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Seção IV -.(EMBRAER
!E!Ji17J&HffJ@]fPJrIB
Estruturas
nAVAJO
guinhol no reforço da asa. Verifique a regulagem, a ajustagem,
a tensão do cabo (consulte o parágrafo Regulagem e Ajustagem
do Aileron, na Seção V) e frene os esticadores.

t. Os itens seguintes se aplicam somente para a instalação da asa


esquerda.

1. Coloque o cabo de balanceamento esquerdo na asa e conecte-o no


guinhol do aileron. Instale o pino da guarda do cabo na rol-
dana, perto do guinhol e do reforço da asa.

2. Coloque os cabos de comando através da longarina principal e


conecte os esticadores nas estações 76. e 86.50. Instale os pi-
nos da guarda do cabo, para os cabos do aileron esquerdo na
estação 164.e os cabos do profundor na estação 110. Verifique
a regulagem, ajustagem, a tensão dos cabos (consulte os pará-
grafos Regulagem e Ajustagem do Aileron, Profundor e Leme de
Direção, Seção V) e frene os esticadores.

u. Instale o motor (consulte o parágrafo Instalação do Motor, Seção


VIII) .

v. Verifique o nível do fluido hidráulico (consulte a Seção 11 ou


VI) e com o avião sobre os macacos, opere o trem de pouso por vá-
rios ciclos de recolhimento e abaixamento para certificar-se de
que não há vazamento de fluido hidráulico.

x. Verifique o nível de fluido dos freios, sangre os freios(consul-


te o parágrafo Sangria dos Freios, Seção VII) e certifique-se de
que não há vazamento.

z. Verifique o sistema de combustível quanto a vazamentos e fluxo.

a-a. Na parte superior da asa, rebite a carenagem de contorno a asa


e ã fuselagem. Aplique um filete de selante 3M EC 750 ou equi-
valente por toda extensão da borda da raiz da asa na fuselagem
e revestimentos da asa, iniciando no bordo de ataque e se es-
tendendo para trás, sobre a parte superior do bordo de fuga.

a-b. Na carenagem entre a parte inferior da fuselagem e da asa, co-


loque os parafusos que fixam a carenagem no lado inferior do
reforço da asa e a fuselagem.

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MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
Rev. 1- AGOSTO 1986
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~EMBRAER seção IV
gf1l![)~Hff}!fd/Q}[JfJ
Estruturas
nAVAJD
a-c. Reinstale as janelas e painéis de acesso no intradorso da fuse-
lagem, da asa e bordo de ataque.

a-do Instale os painéis do piso e as tampas da longarina.

4-26. GRUPO DA EMPENAGEM

4-27. PROFUNDOR

4-28. REMOÇÃO DO PROFUNDOR (veja a figura 4-6)


,
a. Remova os parafusos que fixam o cone de cauda a fuselagem, puxe
o cone para trás o suficiente para desconectar os fios das luzes
de navegaçao e estroboscópica e, então, remova o cone de cauda.

b. No profundor direito, desconecte a haste de comando do compensa-


dor.

c. Remova os parafusos que fixam o suporte do tubo de torção do pro-


fundor,ao profundor.

d. Remova os parafusos de articulação e retire o profundor.

e. Depois de ter removido os profundores, desconecte a haste de


acionamento do profundor no braço de comando, para remover o con-
junto do tubo de torção do profundor.

f. Remova o parafuso da articulação e separe o conjunto do tubo de


torção do seu suporte de articulação.

4-29 INSTALAÇÃO DO PROFUNDOR (veja a figura 4-6)

a. Coloque o conjunto do tubo de torção do profundor em posição com


seu suporte de articulação.

b. Instale o conjunto do parafuso da articulação, aplique torque e


frene.

c. A haste de acionamento do profundor deve ser conectada ao braço


do conjunto do tubo de torção.

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Rev. 1 - AGOSTO 1986 MS-820C/549
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seção IV -«EMBRAER
fEfJiiTJ@·@@}W][Q]
Estruturas
nAVAJCJ

d. Coloque o profundor em posição, instale o conjunto de parafuso e


aplique torque.

e. Instale os parafusos que fixam o suporte do tubo de torção e o


profundor. Certifique-se do alinhamento das metades do profundo r
e aperte os parafusos.

f. Coloque a haste de comando do compensador do profundor através


do profundor direito e fixe-a na posição. Aplique torque no pa-
rafuso.

g. Verifique o profundo r quanto à operaçao adequada.

h. Conecte os fios da luz de ,navegação e coloque o cone de cauda na


posição com as arruelas, os parafusos e aperte-os.

4-30. COMPENSADOR DO PROFUNDOR

4-31. REMOÇÃO DO COMPENSADOR DO PROFUNDOR (veja a figura 4-6)

a. Desconecte a haste de comando no compensador.

b. Remova os parafusos da articulação que fixam o compensador.

4-32. INSTALAÇÃO DO COMPENSADOR DO PROFUNDOR (veja a figura 4-6)

a. Posicione o compensador, instale os parafusos e aplique torque.

b. Posicione a haste de comando do compensador, instale o parafuso


e aplique torque.

4-33. ESTABILIZADOR HORIZONTAL

4-34. REMOÇÃO DO ESTABILIZADOR HORIZONTAL (veja a figura 4-6)

a. Remova o profundor direito e/ou esquerdo, de acordo com o pará-


grafo 4-28.

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MS-820Cj549 Criptografia: Fred Mesquita
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<EMBRAER seção IV
fElJIJ[)[ffJ·[ffJ@[Qj1Q]
Estruturas
nAVAJO
b. RemQva as janelas de acesso localizadas em cada lado da fuselagem,
sob os estabilizadores horizontais e o painel localizado na parte
superior da fuselagem, atrás do estabilizador vertical (deriva).

c. Remova o painel de acesso à seção interna traseira da fuselagem.

d. Para remover o estabilizador direi to, localize os esticadores dos


cabos do compensador do profundor na· seção traseira da fuselagem,
marque as extremidades .de um esticador, para facilitar a reinsta-
lação, e prenda os cabos a uma das cavernas da fuselagem e no es-
tabilizador para impedir que os cabos se desenrolem (veja a fi-
gura 4-3).

e. Desconecte os cabos do compensador.

f. Através do acesso superior, remova as duas roldanas dos cabos do


compensador do profundor, o espaçador e o parafuso. Puxe os ca-
bos através da fuselagem para este ponto.

g. Desconecte os fios do sensor do compensador do profundor.

h. Remova os parafusos de montagem que fixam a longarina dianteira


à caverna da fuselagem.
i. Remova os parafusos de montagem que fixam o suporte da articula-
ção do tubo de torção do profundor a longarina traseira.

j. Afaste o estabilizador da fuselagem.

4-35. INSTALAÇÃO DO ESTABILIZADOR HORIZONTAL (veja afigura 4-6)

a. Experimente encaixar o estabilizador para certificar-se de que a


folga entre ele e a superfície de revestimento da fuselagem é de
4,75 mm (0,187 pol.). Compense para obter esta folga.

b. Certifique-se de que o perfil extrudado de vedação está fixado


ao lado interno do profundor.

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MS-820cj549
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Seção IV ~EMBRAER
fE!JIf[}@·@@][ill(Q]
Estruturas nAVAJO

PARAFUSO AN4-13
ARRUELA AN960-416 AN>5A
tauANT.NEC. 21 (SOB A AN960·10L
PORCA) PORCA AN31().4

[)~~~~~o~.......
CONTRAPINO MS 24fi65·132
,") ["==.
-::::::- PARAFUSO A.N174·22A
ARRUELA AN900-416
IQUANT. NEC. 21
PORCA MS 20365-428C

;""""'' '1
IQUANT. NEC. 41

PARAFUSO AN174-22A o
ARRUELA AN96Q.416 [)
(QUANT. NEC. 21
1I.r-~" PORCA MS 20365·428C
QUANT. NEC. 2

CALÇO. CONFORME NECES· .ARAME OE FRENO CORTE A-A CROQUI B


sARla
PARAFUSO AN173.13A
PARAfUSO AN5-1 lA ARRUELA AN9SD-l0 !SOB A
ARRUELA AN960·516 CABEÇA) I ___________--~~~
ARRUELA AN9SG-l0L ISOB A I-
PORCAI
PORCA MS 20365-1032C

PORCA MS 20365·42BC

CROQUI A .!QUANT. NEC. 4)


CROQUI C

Figura 4-6. Instalação da Empenagem (folha 1 de 3)

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
Página 4-24
-<E:EMBRAER seção IV
fErmJfFHm@}[Q}@ Estruturas
nAVAJO

PARAFUSO AN3-4A

PARAFUSO ANJ·5A
ARRUELA AN96Q·1DL

'--oli"""" ~~~~~lJ
. INF.
PARAFUSO AN3-4A

PARAFUSO A1\I4·12
PARAFUSO AN3·10A ARRUELA AN96D·416
ARRUELA AN960-10 PORCA A1II310_4
PORCA MS 203GS.l032C CONTRAPINO MS 24665·132
leUANT. NEC. 21

CROQUi o CROQUI E

P-
PARAFUSO AN3-10
PORCA ANJla.J
CONTRAPINO MS 24665·132

&K ~.. .
=~.,.
~ "", ""-,
, ,
J
BUCHA 41413·51
PARAFUSO ANJ-6A PARAFUSO AN3-5A
ARRUELA81342·9 ARRUELA A1II960-10
ARRUELA AN960·10L
(QUANT. NEC. <lI

CROQUi F CROQUI G

PARAfUSO ANS·7A
ARRUELA AIII960·516
PORCA MS 20365·524C
IQUANT. NEC. 61

PARAFUSO ANJ·7A
PORCA MS 20365-524C

o
o
o o
,'o o o
:0 o

CROQUI H CROQUI I

Figura 4-6 Instalação da Empenagem (folha 2 de 3)

OUTUBRO 1984
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Seção IV ~EMBRAER
fE!Ji!DmJ·mJ@@@
Estruturas
nAVAJO

PARAFUSO AN3·6A
ARRUELA AN96Q-l0L

PARAFUSO ANS.l1A ---,-,


PARAFUSO AN5·10A
::~:~=~52::' q ARRUELA AN96&S16
IQUANT. NEC. BI PORCA MS 20365·524C

,
QUANT. NEC. 2

PARAFUSOAN4.11IEXT.!
NAS 221·11 ARRUELA AN96()-416
ARRUELA AN960-10L (QUANT. NEC. 2)
PORCA MS 20365-1032C PORCA AN 310-4
\
(QUANT. Nec. 2) CONTRAPINO MS 24665-134
IQUANT. NEC. 21

CROQUI J CROQUI K

PARAFUSO ANS-7A
ARRUELA AN960-51G
PORCA MS20365·524C
IQUANT. NEC.61

PARAFUSO AN4·6A
'~~:S;;;;~~:;:;Y""'----i ARRUELA AN960·416
PORCA MS 20J65·428C
(QUANT. NEC. 4)

CROQUI L CROQUI M

Figura 4-6 Instalação da Empenagem (folha 3 de 3)

OUTUBRO 1984
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--EEMBRAER Seção IV
!E!1í!íJ[ffHffJ~(gJ{fg
Estruturas
OAVAJO
c. Coloque o estabilizador em posição e alinhe os orifícios de mon-
tagem da longarina dianteira e traseira. Se estiver instalando o
estabilizador direito, guie os cabos do compensador do profundor
e os fios do sensor para dentro da fuselagem.

d. Posicione o suporte da articulação do tubo de torção do profundor


e instale, provisoriamente, os parafusos de montagem da longarina
traseira.

e. Instale os parafusos de montagem da longarina dianteira, as ar-


ruelas e porcas. Não aplique torque ainda.

f. Verifique para determinar se existe uma folga entre a área da al-


ma da longarina traseira e a caverna traseira da fuselagem. Se
houver folga, será necessário usar uma placa de calço para preen-
chê-la. Para obter a espessura do calço adequada, coloque um cali-
brador de folga entre as longarinas de ambos os estabilizadores e
a caverna. Calços planos estão disponíveis nas seguintes espes-
suras: 0,81 rnm (0,032 polo) PjN 43709-02,1,62 mm (0,064polo) PjN
43709-03 e 2,31 mm (0,091 polo) PjN 43709-04. Calços cônicos es-
tão também disponíveis nas seguintes espessuras: 1,62 mm (0,064 pol.)
PjN 43713-02 e 2,31 mm (0,091 pol.) PjN 43713-03.

g. Com o calço correto determinado (é permitida uma placa de calço


somente e não podendo exceder a espessura de 2,31 mm(0,091 pol),
afrouxe os parafusos de fixação da longarina dianteira e remova
os parafusos de montagem traseiros. Introduza o calço entre a
longarina e a caverna traseira e recoloque os parafusos.

h. Aperte todos os parafusos de montagem.

i. Se o estabilizador direito foi removido, introduza os cabos de


comando do compensador através do acesso superior, dirija-os pa-
ra a frente e instale as roldanas.

j. Conecte os fios do sensor do compensador.

1. Conecte os terminais dos cabos do compensador e aplique tensão


nos cabos (Consulte a Seção V, Superfícies de Comando).

OUTUBRO 1984
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seção IV ~EMBRAER
~rtif[}[ffHffJ@][Q]fJ3
Estruturas
nAVAJO
m. Instale o(s) profundor(es) de acordo com o parágrafo 4-29.

n. Verifique a operação do profundor e do compensador (consulte a


seção V,quanto a regulagem e ajustagem dos comandos do profundor
e do compensador do profundor).

o. Instale todas as janelas e painéis de acesso.

4-36. LEME DE DIREÇÃO

4-37. REMOÇÃO DO LEME DE DIREÇÃO (veja a figura 4-6)

a. Alivie a tensão dos cabos de comando, removendo o painel do piso


à esquerda do pedestal de comandos e afrouxando um dos esticado-
res dos cabos do leme de direção.

b. Remova a janela de acesso localizada na parte superior da fuse-


lagem, atrás do estabilizador vertical (deriva).

c. Com a tensão dos cabos de comando aliviada, desconecte-os da ala-


vanca angular do leme de direção.

d. Desconecte a haste de comando do compensador do leme de direção.

e. Balance o leme e remova os parafusos de articulação.

f. Puxe o leme para cima e para trás, removendo a unidade.

4-38. INSTALAÇÃO DO LEME DE DIREÇÃO (veja a figura 4-6)

a. Coloque o leme de direção em posição, instale e aplique tensão


nos parafusos de articulação.

b. Posicione a haste de comando do compensador do leme de direção,


instale e aplique torque no parafuso.

c. Conecte os cabos de comando do leme de direção na alavanca angu-


lar do leme.

d. Ajuste os esticadores dos cabos de comando, previamente afrouxa-


dos, para obter a tensão adequada dos cabos como indicado na Se-
ção V, com o leme e os volantes centralizados.

OUTUBRO 1984
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Página 4-28
seção IV.
Estruturas

e. Verifique o leme quanto à operaçao adequada.

f. Instale as janelas de acesso da cabine e da fuselagem.

4-39. COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO

4-40. REMOÇÃO DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO (veja figura 4-6)

a. Desconecte a haste de comando no compensador.

b. Remova os parafusos da articulação que fixam o compensador.

4-41. INSTALAÇÃO DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO (veja a figura 4-6)

a. Coloque o compensador em posição e fixe com parafusos e buchas.

b. Fixe a haste de comando do compensador.

4-42. ESTABILIZADOR VERTICAL (DERIVA)

4-43. REMOÇÃO DO ESTABILIZADOR VERTICAL (DERIVA) (veja a figura 4-6)

a. Remova a carenagem de entrada de ar a qual é parte do estabiliza-


dor vertical (deriva).

b. Desconecte o fio do farol rotativo, os fios do sensor do compen-


sador do leme e o cabo da antena de rádio.

c. Desconecte,da parte superior do estabilizador, o fio da antena.

d. Remova as janelas de acesso localizadas em cada lado da fusela-


gem, sob o estabilizador horizontal e o painel localizado na par-
te superior da fuselagem atrás do estabilizador horizontal. O co-
ne de cauda pode ser removido, se desejado.

e. Remova o painel de acesso à seção interna traseira da fuselagem.

f. Remova o leme de direção, de acordo com o parágrafo 4-37.

OUTUBRO 1984

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Página 4-29
seção IV --EEMBRAER
Estruturas [g!fí1í)fGNff)@]{Q]@
nAVAJO
g. Localize e solte os esticadores dos cabos do compensador do leme
de direção na seçao traseira da fuselagem, marque as extremidades
de um esticador para facilitar a reinstalação e prenda os cabos
na seção traseira da fuselagem e no leme para impedir que os mes-
mos se desenrolem (veja a figura 4-3).

h. Desconecte os cabos do compensador.

i. Através da abertura de acesso direita da fuselagem, remova os


dois conjuntos de roldanas dos cabos do compensador, espaçadores
e parafusos.

j. Remova os parafusos de montagem que fixam a longarina dianteira


à caverna da fuselagem.
1. Remova os parafusos de montagem que fixam a longarina traseira a
caverna da fuselagem.

m. Puxe, da fuselagem, o estabilizador diretamente para cima.

4-44. INSTALAÇÃO DO ESTABILIZADOR VERTICAL (DERIVA) (veja a figura 4-6)

a. Experimente encaixar o estabilizador para certificar-se de que


a folga entre ele e o revestimento da fuselagem é de 4,75 mm
(0,187 pol.). Ajuste para obter esta folga.

b. Certifique-se de que o perfil extrudado de vedação está fixo ao


lado inferior do estabilizador vertical.

c. Instale, provisoriamente, os parafusos e as porcas de montagem da


longarina traseira.

d. Instale os parafusos de montagem da longarina dianteira, arruelas


e porcas. Aperte, mas não aplique torque ainda.

e. Verifique para determinar se há folga entre a área da alma da


longarina traseira e a caverna traseira da fuselagem. Se houver fol-
ga, será necessário usar placas de calço para preenché-la. Para
obter a espessura adequada do calço, coloque um calibrador de
folga entre a longarina e a caverna. Use calço de 0,8lmm (0,032 pol.)
P IN 43998-00, como necessário, sendo permitido doi s calços no máximo.

OUTUBRO 1984
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-EEMBRAER seção IV
[gf!1!l1!KJ~~
Estruturas
nAVRJO
f. Com os calços corretos determinados, remova os parafusos de fi-
xação da longarina traseira e dianteira. Mova o estabilizadorpa-
ra cima e para trás para obter espaço suficiente para colocar ·0
(s) calço (s) entre a longarina traseira e a caverna.
g. Introduza o(s) calço(s) para0 lugar e instale os parafusos de
montagem traseiros, arruelas e porcas.
h. Posicione o suporte da articulação do leme de direção, se tiver
sido removido, e instale os parafusos de montagem.
i. Reinstale os parafusos de montagem da longarina dianteira.

j. Aplique torque em todos os parafusos de montagem.


1. Dirija os cabos do compensador do leme para a frente e instale
os dois conjuntos de roldanas.
m. Conecte os fios do sensor do compensador.
n. Conecte as extremidades dos cabos do compensador, remova os blo-
cos e aplique a tensão nos cabos (consulte a seção V).

o. Instale o leme de acordo com o parágrafo 4-38.

p. Verifique a operação do leme e do compensador (consulte a seção


V, quanto a regulagem e ajustagem dos comandos do leme e do com-
pensador) .

q. Instale todas as janelas e painéis de acesso.

4-45. CONJUNTO DA FUSELAGEM

4-46. pARA-BRISA

NOTA
Pa.ra as aeronaves de número de série EMB-
820001 até o EMB-820118 consulte a Piper Ser-
vice Letter n9 904.

OUTUBRO 1984
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Página 4-31
Seção IV
Estruturas

4-47. REMOÇÃO DO pARA-BRISA (PADRÃO) (veja a figura 4-7)

a. Remova a faixa de acabamento externa entre as metades do pára-


brisa, segurando as porcas redondas dos perfis "U" e soltando os
parafusos.

b. Remova os parafusos que fixam a moldura de fixação ao redor da


parte inferior do pára-brisa.

c. Remova os parafusos de retenção ao redor da borda superior, in-


ferior e externa do pára-brisa.

d. Remova a moldura de acabamento ao redor do lado interno do pára-


brisa e o painel de interruptores de cima do pára-brisa.

e. Solte os parafusos que fixam a tira retentora do pára-brisa ao


redor do lado interno do pára-brisa.

f. Empurre o pára-brisa para fora na parte inferior e solte-o dos


perfis em "U" superior e lateral.

g. Remova a fita velha da janela ao redor do lado interno do perfil


em "U".

4-48. INSTALAÇÃO DO PÂRA-BRISA (PADRÂO) (veja a figura 4-7)

a. Certifique-se de que um novo pára-brisa tenha sido recortado pa-


ra substituir o pára-brisa removido.

b. Aplique um pedaço de fita Prestite n9 163 ou equivalente em cada


lado do pára-brisa. Dobre o excesso ao redor da borda. Não é ne-
cessário colocar fita entre a moldura e o pára-brisa.

c. Deslize o pára-brisa para o lugar com a fita localizada sob o re-


vestimento da fuselagem.

d. Instale a fita Prestite ou equivalente no lado inferior da faixa


de acabamento central do pára-brisa. Instale a faixa, os parafu-
sos e as porcas redondas. Não aperte os parafusos.

OUTUBRO 1984
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Página 4-32
--EEMBRAER seção IV
fEf!i{[}/ENm!fd/Qj@
Estruturas
nAVAJO'
e. Instale os parafusos de retenção ao redor da borda externa do pã-
ra-brisa. Aplique selante de Silicone R.T.V. sob as
parafusos. Não aperte os parafusos.

f. Aperte os parafusos que fixam a moldura' de


borda interna do pára-brisa.
fixação
cabeças

ao. redor da
dos

I
g. Aperte os parafusos de retenção ao redor da borda externa do pá-
ra-brisa .~ da parte central da faixa de acabamento.

h. Aplique selante PRC 383 ouPR 1425 ou equivalente por toda a exten- I
são da parte inferior do pára-brisa, antes da instalação da moldura.
i. Instale a moldura de fixação e aperte até que as arruelas come-
cem a reajustar de encontro ã faixa.

j. Depois de instalar a moldura, aplique fita adesiva de proteção ao


redor do pára-brisa e por toda a superfície da borda da moldura,
revestimentos e faixa de acabamento,antes de aplicar o composto
de vedaçãoPRC 383 ou PR 1425 ou equivalente. ou -_I
1. Em seguida aplique o conjunto de vedação PRC 383 ou PR 1425
equivalente como.e indicado na figura 4-7 e verifique quanto a
infiltração de água.

m. Instale o painel de interruptores e a moldura de acabamento ao


redor da borda interna do pára-brisa.

4-49. MECANISMO DO LIMPADOR DO PÂRA-BRISA

4-50. REMOÇÃO DO MECANISMO DO LIMPADOR (veja a figura 4-8)

a. Remova o painel de acesso no lado esquerdo da seção de nariz.

b. Corte o arame de freno (5) do parafuso que fixa o braço do lim-


pador(3) ao eixo estriado do conversor e remova o parafuso.

OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 MS-820C/549
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Página 4-33
seção IV ~EMBRAER
!mm[ffJ-[ff)@J[Jfl(Jg
Estruturas
nAVRJO
NOTA
APLIQUE SELANTE DE SllICONE
RTV SOB AS CABEÇAS DOS PARA-
FUSOS AO REDOR 00 PERfMETRO
EXTERNO 00 pARA-BRISA.

I
.~
)
, ,.
1'-

,\
......... , CORTE CORTE 15-8

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COATE E-e

Figura 4-7 Instalação do Pára-brisa (Padrào)

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita Rev. 1 - AGOSTO 1986
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--EEMBRAER seção IV
!E[Jífi}{ffNffJ@{Q}@
Estruturas
nAVA.JO
c. Solte a porca de regulagem (4) e levante o braço do limpador (3)
para fora do eixo do conversor. Consulte os parágrafos 4-53 e
4-54 para a substituição e regulagem da palheta do limpador.

d. Remova os dois parafusos da tampa de. vedação colocada ao redor do


eixo do conversor e retire do eixo a tampa e o selante velho.

e. Desligue a conexão elétrica do motor do limpador (8).

f. Remova os parafusos restantes que prendem o motor e o conversor


ao avião e retire o conjunto completo.

g. Caso seja necessário, o conversor (7) e o motor (8) podem ser se-
parados desaparafusando-os um do outro.

Quando separar o motor do converso~ não per-


ca o acoplamento (11) colocado entre o eixo
do motor (9) e o eixo de acionamento do con-
versar.

4-51. INSTALAÇÃO DO MECANISMO DO LIMPADOR (veja a figura 4-8)

a. O motor do limpador e o conversor devem ser "calados" antes de


serem unidos e instalados no avião. Esta calagem pode ser feita
da seguinte maneira:

1. Gire o eixo de acionamento (12) do conversor (7) até que a


posição de final de curso, a qual corresponde a posição PARADO,
seja obtida no eixo estriado.

2. Ligue temporariamente o conector elétrico ao motor do limpa-


dor (8) e acione o motor terminando a operaçao com o inter-
ruptor na posição "PARADO". Desligue o conector elétrico.

b. Monte o motor do limpador no conversor aparafusando-os um ao ou-


tro.

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita MS-820Cj549
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seção IV -(EMBRAER
/Hffij[ffNflNJJ]@
Estruturas
nAVAJO

NOTA
Certifique-se de que o acoplamento (11) este-
ja instalado quando conectar o motor aocon-
versor.
c. Monte vagarosamente as duas unidades até que o acoplador se en-
caixe no eixo de acionamento do conversor (12). O alinhamento de-
ve ser automático, porém se ocorrer um forte empenamento, sepa-
re as unidades e monte-as novamente.
d. Aparafuse as duas unidades até que o niple (10) encoste no con-
versor e então separe-as novamente para o alinhamento dos supor-
tes de montagem (13) e (14).
e. Instale as duas unidades montadas no interior do avião e fixe -
as com quatro parafusos. Ainda não instale a tampa de vedação.
f. Aplique um filete de selante ao redor do eixo do conversor no
ponto onde ele ultrapassa a fuselagem; posicione a tampa de veda-
çao em seu lugar e fixe-a com os dois parafusos restantes.
g. Ligue o conector elétrico ao motor do limpador e reinstale os
painéis de acesso que foram removidos.
h. Consulte os parágrafos 4-53 e 4-54 para a instalação .e regulagem
da haste e da palheta do limpador.

4-52. REMOÇÃO DO BRAÇO E DA PALHETA DO LIMPADOR (veja a figura 4-8)

a. Corte o arame de freno no parafuso que fixa o braço do limpador


ao eixo estriado e remova o parafuso.
b. Solte a porca de regulagem para aliviar a tensão do braço e re-
mova-o do eixo do conversor.
c. Corte o arame de freno e puxe para fora a trava sobre a palheta
para. removê-la do conjunto do braço.

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549 Criptografia: Fred Mesquita

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<EEMBRAESR seção IV
fEfJiffJfffNffJ@]{Q}@
Estruturas
nAVAJO

4-53. INSTALAÇÃO DO BRAÇO E DA PALHETA DO LIMPADOR (veja a figura 4-8)

a. Instale a palheta do limpador ao conjunto do braço, certifique-


se de que ela esteja travada no braço e frene com arame de freno
MS20995-C20.

b. Gire momentaneamente o interruptor do limpador para a posição "PA-


RADO"; em seguida posicione o conjunto do braço (3) e a luva de
regulagem (6) sobre o eixo estriado do conversor, de tal modo que
a palheta do limpador fique afastada de 45 a 51 mm (1,75 a 2 FOI.)
da coluna central do pára-brisa durante a operaçao.

c. Se o braço não estiver na posição correta, retire-o, bem como a


luva e gire-o na direção necessária para obter a regulagem ade-
quada.

NOTA

Os dentes externos da luva de regulagem nao


posicionarão o braço do limpador na posição
desejada.

d. Instale o parafuso através do braço do limpador, no eixo do con-


versor, aperte-o e frene-o com arame de freno MS-20995-C41 (5).

4-54. REGULAGEM DO BRAÇO E DA PALHETA DO LIMPADOR (veja a figura 4-8)

a. Regule a altura da palheta do limpador no pára-brisa,destravan-


do o carne de regulagem de altura da palheta (2).

b. Regule a altura da palheta sobre o pára-brisa,de modo que a par-


te inferior desta fique afastada de 7,6 cm (3 pol.) da moldura de
fixação do pára-brisa e trave ocame de regulagem.

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Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
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seção IV -EEMBRAER
g[Jjf[]fBJ·®@IQlfI8
Estruturas
nAVAJO

c. Para regular o ângulo da palheta do limpador, solte a porca (1)


do prisioneiro de fixação da palheta do limpador, gire esta até
que fique paralela com a coluna c.entral do pára-brisa e aperte a
porca no prisioneiro.

d. Regule a tensão do braço do limpador para obter 2,26 kg


(5,0 libras) de tensáo no ponto da articulação, regulando a porca
(4) no prisioneiro de ajustagem do braço do limpador.

NOTA

Certifique-se de que a base da porca de re-


gulagem (4) está na reentrância existente
no braço do limpador (3).

4-55. JANELAS LATERAIS

4-56. REMOÇÃO DAS JANELAS LATERAIS

a. Remova os parafusos que fixam a moldura de acabamento ao redor


da borda interna da janela.

b. Remova as porcas que prendem a moldura de retenção da janela in-


terna e remova a janela.

c. Remova os rebites que fixam a moldura de retenção da janela ex-


terna e remova a janela.

d. Remova das superfícies o selante velho da janela.

4-57. INSTALAÇÃO DAS JANELAS LATERAIS (Veja a Figura 4-9)

a. Certifique-se de que a janela nova esteja cortada nas mesmas di-


mensoes da janela velha.

b. Aplique fita Presti te de 4,76 mm (3/16 pol.) n9 163 ou equivalen-


te sobre as bordas da janela externa, onde ela faz contato com o
revestimento da fuselagem e faça a vedação com qualquer um dos
seguintes produtos: Rubber Caulk 5000 White Sealant da Products
OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita

página 4-38
seção IV
Estruturas

Research and Chemical Corp., Chem Caulk 100 white Sealant da


Woodmont products Inc. ou weatherban 101 White Sealant 3M Corpo
c. Coloque a janela externa, a moldura de retenção e fixe com re-
bites.
d. Aplique a faixa Rubatex à janela interna usando o carbolene neo-
prene CEMENT F-I. seque com ar por 15 minutos antes de instalar
a janela.
e. Aplique fita plástica de vinil preta entre a parte interna da ja-
nela e a faixa de retenção.
f. Instale a janela interna e parafuse a moldura de fixação e'!l po-
sição.
g. Aplique SIL-GLYDE LUBRICANT entre as bordas da moldura da janela
e o perfil extrudado.
h. Instale a moldura de acabamento ao redor da parte interna da ja-.
nela.

4-58. JANELA DA SA!DA DE EMERG~NCIA

A remoção e instalação do vidro da janela da saída de emergência se-


guem as mesmas instruções dadas para as janelas laterais, parágrafos
4-56 e 4-57.

4-59. REGULAGEM DO MECANISMO DA JANELA DA SA!DA DE EMERG~NCIA

A regulagem é feita por meio da ajustagem de dois esticadores loca-


lizados em cada lado da estrutura da janela da saída de emergência.

a. Remova o painel de acabamento localizado entre a primeira e a se-


gunda janela, removendo os parafusos no painel, assim como ao lon-
go da parte traseira da moldura da primeira janela.

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita MS-820cj549
Página 4-39
seção IV <EEMBRAER
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Estruturas
nAVAJD
7 B

,.,q},..--2 11 10

-/1---3

4 _--'P-I

1. AJUSTAGEM DD ANGULO DA PALHETA DO 7. CONVERSOR


. LIMPADOR 8. MOTOR
2. TRAVA 00 CAME 9. EIXODOMOTOR
3. BRAÇO DO LIMPADO R 10. NIPLE
4. PORCA DE REGULAGEM DA TENSÃO 11. ACOPLAMENTO
8.8 kg (151bl 12. EIXD DO CONVERSOR
5. ARAME DE FRENO 13. SUPORTE
8. LWA DE REGULAGEM 14. SUPORTE

Figura 4-8 Limpador do Pára-brisa

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita

Página 4-40
~EMBRAER Seção IV
fEf1/!DfE}·fE}@@@
Estruturas
nRVRJO

b. Remova o painel de acabamento localizado entre a segunda e a ter-


ceira janela, removendo os parafusos que fixam a moldura da ala-
vanca de destravamento e, então, os parafusos que fixam o painel
de acabamento. Puxe o painel da parede.

c. Ajuste os esticadores dos cabos a fim de permitir que todas as


quatro travas fiquem no mesmo ângulo do perfil "U" da janela. Aper-
te os esticadores como necessârio para assentar os cabos. Mova
a
-
alavanca por .todo o seu curso paTa certificar-se de que as tra-
vas se movem abaixo da superfície do perfil "U" da janela e se
moverão também em outra direção a mais de 90 graus do perfil"U".
Frene os esticadores.

d. Reinstale, se removido, o quadro da janela a estrutura da fuse-


lagem.

e. Verifique se as travas da janela estão engrazadas no quadro da


janela, removendo os dois pequenos tampões na parte superior e
inferior da moldura e certificando-se de que as travas estão vi-
síveis a aproximadamente 90 graus do quadro.

FITA PRESTITE

SELANTE

LUBRIFICANTE
SIL-GLYDE
FITA ADESIVA
FITA PLAsTICA PRETA RUBATEX
DE VINIL

Figura 4-9 Instalação da Janela Lateral

OUTUBRO 1984

MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Páqina 4-41
seção IV ~EMBRAER
[EfJ7f[j[ffNffl@{Q}(JfJ
Estruturas
nAVAJO

f. Instale os painéis de acabamento em cada lado da saida de emer-


gência e fixe-os com parafusos. Instale a-moldura da alavanca de
travamento.

4-59a. JANELA DE MAU TEMPO

4-59b. REMOÇÃO DA JANELA DE MAU TEMPO

a. Remova.opina-da dobradiça da janela de mau tempo do conjunto de


dobradiças.

b. Liberte o prendedor da janela de mau tempo e remova-a.

4-59c. INSTALAÇÃO DA JANELA DE MAU TEMPO

a. Alinhe as metades da dobradiça da janela de mau tempo e insira o


pino.

b. Verifique a operaçao e a vedação da janela de mau tempo.

4-59d. SUBSTITUIÇÃO DO SELO DE VEDAÇÃO DA JANELA DE MAU TEMPO

Para remover o selo de vedação da janela de mau tempo, aplique uma


. fina demão do Adesivo Industrial Scotch-Grip EC 4475 (EM 911-109) ao
redor da superficie da bordo da janela e dentro da superficie do se-
lo de vedação. Deixe as superficies secar de 15 a 30 segundos e,
então, junte-as.

4-60. PORTA DE ENTRADA DA CABINE

4-61. REMOÇÃO DA PORTA DE ENTRADA DA CABINE (PARTE SUPERIOR)

a. Remova da porta, o conjunto do suporte da parte superior.

b. Desconecte o fio elétrico, se instalado, na parte superior da


moldura da porta, tomando cuidado para nâo empurrar o fio de vol-
ta para o interior da moldura.

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MS-820C/549 Rev. 1 - AGOSTO 1986
Página 4-42 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER Seção IV
fErmJ@·®@}[JJJ@
Estruturas
nAVAJO
c. Enquanto estiver segurando a porta, remova os pinos de ambas as
dobradiças e abaixe a porta para removê-la.

4-62. INSTALAÇÃO DA PORTA DE ENTRADA DA CABINE (PARTE SUPERIOR)

a. Enquanto estiver segurando a porta no lugar, alinhe as dobradi-


ças e coloque novos pinos. Dobre o excesso de comprimento dos pi-
nos para dentro da fenda da dobradiça.

b; ·Reconecte o fio elétrico, se instalado, na parte superior da mol-


dura da porta.

c. Recoloque o conjunto do suporte da porta superior, na porta.

4-63. REMOÇÃO DA PORTA DE ENTRADA DA CABINE (PARTE INFERIOR)

a. Desconecte a faixa do suporte esquerdo da parte inferior da por-


ta, soltando o gancho de retenção.

b. Remova a guarnição da soleira da porta e o revestimento de bor-


racha do piso da cabine.

Rev. 1 - AGOSTO 1986

MS-820C;549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 4-42a I
PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

Rev. 1 - AGOSTO 1986


MS-820C/549
I Página 4-42b Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER Seção IV
fE[J[f[}fE'W@{Q}{f3
Estruturas
nAVAJO

c. Remova o parafuso do suporte de fixação do cabo de sustentação


da porta, se instalado, e fixe o cabo a fim de impedir que ele
deslize para dentro do conjunto da porta.

d. Remova os pinos cônicos de trava, das dobradiças.

e. Enquanto estiver segurando a porta, remova os pinos da dobradiça


e suspenda a porta para fora do seu lugar.

4-64. INSTALAÇÃO DA PORTA DE ENTRADA DA CABINE (PARTE INFERIOR)

a. Posicione a porta, alinhe as dobradiças e coloque os pinos.

b. Fixe os pinos da dobradiça com pinos cônicos de trava.

c. Fixe o suporte do cabo de sustentação da porta na parte in-


ferior, com um parafuso.

d. Recoloque o revestimentQde borracha e a guarnição da soleira da


porta entre o piso da cabine e a porta.

e. Conecte o gancho da faixa do suporte à moldura esquerda da par-


te superior da porta, apertando o gancho.

4-65. REGULAGEM DA PORTA DA CABINE

a. Use a mínima quantidade de calços sob urna dobradiça da porta in-


feri0 4 somente para conseguir o ajuste adequado entre a porta,
a sua moldura e a porta superior.

b. Desbaste o revestimento externo da porta para ajustar a


porta
superior e inferior juntas, e em torno das portas e da fuselagem.

4-66. CONJUNTO DA TRAVA DA PORTA DE ENTRADA DA CABINE.

4-67. REMOÇÃO DO CONJUNTO DA TRAVA DA PORTA (veja a figura 4-10)

a. Remova os conjuntos do painel de acabamento da porta e o painel


de proteção, atrás dos degraus.

OUTUBRO 1984
MS-820cj549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 4-43
seçaci IV ~EMBRAER
fE07fIJ&J·W@J[JJ]@
Estruturas
nAVAJO

b. Remova do conjunto da porta o mecanismo da trava de segurança,


removendo a mola da trava (6) fixada entre o suporte do batente
da trava (1) e o conjunto da porta e removendo a arruela do pa-
rafuso com a bucha excêntrica (4).

c. A haste do atuado r (7) da trava de segurança pode ser removida do


suporte do batente da trava, removendo o contrapino (2) e a ar-
ruela (3).

d. Remova o pino cônico (20) do conjunto do tubo e a bucha,locali-


zados na parte traseira dos degraus.

e. Remova os dois parafusos (22) easarruelas de calço (21) que fixam a


maçaneta interna (23) ao conjunto do atuador. Observe a quantida-
de e espessura das arruelas de calço como referência para a reins-
talação da maçaneta.

f. Remova a s duos~_to~T11po~s_da_ trava da porta e a mola da trava (13).


Remova também, a mola (17) entre o conjunto da porta e o gancho
(19) no conjunto do tubo. Remova o gancho •

g. Remova os quatro parafusos, arruelas e porcas-freno que fixam os


mecanismos da trava no lugar (dois em cada lado).

h. A maçaneta externa (9) pode ser removida desconectando a mola (15)


entre ambas as metades do conjunto do atuador (16) e removendo o
contrapino e o pino (14). A maçaneta e metade do atuador podem
ser removidas agora, e posteriormente desmontadas, removendo do
atuado r os dois parafusos, as arruelas de calço e a placa. Obser-
ve a quantidade e espessura das arruelas de calço (10) que foram
removidas.

i. Cada mecanismo da trava pode ser removido, puxando-o para fora de


seu próprio lado do conjunto da porta.

j. O conjunto da fechadura é removido com a retirada da porca de re-


tenção, da arruela e da guarnição de borracha.

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549
página 4-44 Criptografia: Fred Mesquita
-(EMBRAER Seção IV
fEfJí1D[ZNffi~{Qj@
Estruturas
nRVRJD
1. SUPORTE DO BATENTE DA TRAVA
2. CONTRAPINO
3. ARRUELA
4. BUCHA EXCÊNTRICA
5. CONJUNTO DA PORT A
6. MOLA DA TRAVA DE SEGURANÇA
7. HASTE ATUADORA
8. PARAFUSOS
9. MAÇANETA EXTERNA
la. ARRUELAS DE CALÇO
11. ATUADOR
12. MECANISMO DA TRAVA
13. MOLA DA TRAVA
14, PINO
15.· MOLA DO ATUADOR
16. CONJUNTO DO ATUADOR
17. MOLA
18. PARAFUSO DE REGULAGEM
\1-_ _ 25 19. GANCHO
20. PINO CÔNICO
21. ARRUELAS DE CALÇO
INSTALAÇAo DA PORTA 22. PARAFUSOS
24 ---b:1í DA CABINE 23. MAÇANETA INTERNA
24. AMORTECEDOR DA PORTA
7,:7"'--~ ___ 27
25. CABO SUPORTE DA PARTE INFERIOR DA PORTA
26. SUPORTE DA PARTE SUPERIOR DA PORTA
27. CONJUNTO DOS DEGRAUS RETRÁTEIS

CONJUNTO DO TI RANTE
DA PORTA DE ENTRADA

Figura 4-10 Instalação da Porta da Cabine

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549
Criptografia: Fred Mesquita página 4-45
seçãó IV --EEMBRAER
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Estruturas
nAVAJCJ

4-68. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DA TRAVA DA PORTA (veja a figura 4-10)

a. Instale o conjunto da fechadura no orifício da porta e fixe com


guarnição de borracha, arruela e porca de retenção.

b. Os mecanismos da trava devem ser instalados em seguida, usando de


cautela para colocar cada metade em seu lugar adequado. O meca-
nismo da trava com o conjunto da fechadura ficam no lado direito
da porta e alinhadas com os conjuntos do tubo e a bucha.

c. Fixe os mecanismos da trava com os quatro parafusos, arruelas e


porcas-freno, dois para cada lado da porta.

d. Monte a maçaneta externa com placa e arruelas de calço (10) e fi-


xe-a ao atuado r com dois parafusos (use calços para alinhar a
maçaneta rente com a superfície externa da porta). Coloque o con-
junto da maçaneta na porta e conecte-o a outra metade do conjunto
do atuador-com pino e contrapino (14). Conecte a mola (15) entre
ambas as metades do conjunto do atuador.

e. Instale o gancho no conjunto do tubo e conecte a mola (17) entre


o gancho e o conjunto da porta. Conecte, também, as molas em am-
bas as extremidades dos conjuntos da trava e lubrifique levemen-
te. As tampas do mecanismo da trava da porta podem ser instala-
das agora, com cinco parafusos de cada lado.

f. Instale a maçaneta interna com parafusos e arruelas de calço (21).


Use somente calços o suficiente para impedir o atrito da maçane-
ta contra o painel de acabamento.

g. Alinhe os orifícios nos conjuntos do tubo e bucha, e coloque o


pino cônico.

h. O conjunto da haste atuadora (7) da trava de segurança deve ser


conectado ao conjunto do suporte do batente (1) da trava de segu-
rança com arruela e contrapino antes de ser instalado no conjunto
da porta.

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549
página 4-46 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER Seção IV
~fJifD[ffNffJ&J[Qj~
Estruturas
nRVRJO

i. Instale o mecanismo da trava de segurança no conjunto da porta e


ajuste a bucha excêntrica (4) na trava, para posicionar a trava de
segurança com o came,no conjunto do tubo. Instale amola(6) entre
o suporte do batente da trava de segurança (1) e o conjunto da
porta; verifique quanto ao engrazamento adequado da trava de se-
gurança com o carne. Aperte o parafuso que fixa o mecanismo.

j. Ajuste o atuador (11) no mecanismo da porta para remover qual-


quer curso em excesso da maçaneta externa e fixe com porca-freno.

1. Instale o painel de proteção atrás das hastes e os conjuntos do


painel de acabamento da porta,com parafusos adequados.

4-69. AJUSTAGEM DO CONJUNTO DA TRAVA DA PORTA (veja a figura 4-10)

a. Remova o painel interno esquerdo da porta.

b. O mecanismo da trava de segurança pode ser ajustado, soltando-se o


parafuso-pivô e girando a bucha excêntrica para colocar a trava
de segurança em sua posição adequada com o carne no conjunto do tu-
bo, que serve para a lingüeta cair no entalhe do came,no momento
em que a maçaneta externa da porta se torna nivelada com o reves-
timento do lado externo. Reaperte o parafuso de articulação para
travar a bucha na regulagem correta.

c. O mecanismo de destravamento da trava de segurança da maçaneta


externa da porta ê regulado soltando-se a porca-freno no para-
fuso de regulagem, localizado perto da maçaneta interna e giran-
do o parafuso como necessário para desengrazar completamente a
trava de segurança, antes que o tubo de torção comece a girar e
assim que a maçaneta externa ê movimentada. Fixe a porca-freno
depois que a regulagem estiver completa.

d. Feche a parte inferior da porta sem fechar a superior. Feche a


trava completamente, verificando se a trava de segurança engrazou
(a maçaneta interna não abrirá sem que se empurre o botão de des-
travamento). Verifique o espaço da placa da trava em ambos os la-
dos da porta olhando entre a porta e a moldura. Certifique-se de

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 4-47
seção IV -(EMBRAER
[E[J[f[J!ffJ-@@WJ[JfJ
Estruturas
nAVAJO

que haj a uma folga de pelo menos 1, 6mm (1/16 pol.) entre o ressal to
na lingüeta da trava e a placa da trava e de que a lingüeta está
completamente presa à parte superior da ranhura da placa da tra-
va. A folga da placa da trava pode ser mudada modificando-se o
número de arruelas entre ela e a moldura da porta. O engrazamen-
to da lingüeta pode ser ajustado soltando-se os parafusos da pla-
ca da trava e deslocando-a verticalmente ~ A regulagem do recolhi-
mento da porta deve ser feito simultaneamente com a ajustagem do
engrazamento. Isto pode ser feito deslizando-se a placa da trava
horizontalmente até que a porta se recolha, de modo que o seu re-
vestimento fique nivelado com o revestimento da fuselagem. Rea-
perte os parafusos da placa da trava firmemente para que mante-
nham as regulagens. Depois que a última regulagem da trava for
feita, feche a porta e torne a verificar a operação da trava e o
engrazamento da lingüeta.

e. A folga entre o pino de segurança da porta e o seu receptáculo


deve ser de 1,6 mm (1/16 pol.). Isto e verificado fechando-se a
porta inferior até que as lingüetas da trava saltem para dentro
das placas da trava. Não gire a alavanca até a posição "FECHADA".
Olhe entre a parte traseira da porta e a moldura para ver a dis-
táncia entre a ponta do pino de segurança e o seu receptáculo. Se
a distância não estiver correta, regule a haste atuadora do pino
dentro da porta para obter a distância correta. Gire a maçaneta
da porta para a posição totalmente fechada para verificar a ope-
ração do pino de segurança.

f. Os interruptores do alarme de porta entreaberta devem estar ajus-


tados para apagarem a luz de alarme assim que as lingüetas da
trava tocarem a extremidade dos orifícios nas placas datrava.Pa-
ra conseguir isso, gire os parafusos de ajustagem ( localizados
sob ambas as placas da trava) em sentido anti-horário, até que a
luz apague quando a porta se fechar; então, ajuste com precisão
cada interruptor individualmente. Gire um parafuso de ajustagem
do interruptor em sentido-horária, uma volta de cada vez, até que

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 4-48
Seção IV
Estruturas

a luz nao se apague assim que a trava se fechar; então, gire es-
se parafuso uma volta em sentido anti-horário e verifique se a
luz se apaga. Ajuste com precisão o outro interruptor do mesmo
modo. Abra e feche a porta várias vezes, observando a operaçao e
a indicação para assegurar-se de que todas as peças do indicador
e da trava operam satisfatoriamente.

4-70. PORTA DO BAGAGEIRO DA NACELE (veja a figura 4-11)

O único serviço necessário é manter um encaixe perfeito entre a por-


ta e a sua moldura. Isto é conseguido pela regulagem do conjunto do
fecho. Solte os parafusos de fixação e movimente o fecho para ob-
ter a regulagem desej ada', e em seguida reaperte os parafusos.

4-71. PORTA DO BAGAGEIRO DIANTEIRO

NOTA

Do EMB-820001 ao EMB-820174 consulte a Piper


Service Letter n9 904.

4-72. REMOÇÃO DA PORTA DO BAGAGEIRO DIANTEIRO

a. Com a porta aberta e as dobradiças expostas, solte o suporte da


porta, e então, remova os contrapinos e as arruelas dos pinos da
dobradiça.

b. Segure a porta, remova os pinos da dobradiça e abaixe a p:lrta pa-


ra removê-la .

4-73. INSTALAÇÃO DA PORTA DO BAGAGEIRO DIANTEIRO

a. Segure a porta, alinhe as dobradiças nos seus conjuntos de supor-


tes e coloque os pinos da dobradiça.

b. Torne a colocar as arruelas e os contrapinos nas extremidades


dos pinos da dobradiça.

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Criptografia: Fred Mesquita Página 4-49
Seça.o IV ~EMBRAER
fE[J[f[}[ffNffJ@{QjfJB
Estruturas
nRVRJO

4-74. REMOÇÃO DO CONJUNTO DA TRAVA DA PORTA DO BAGAGEIRO DIANTEIRO

a. O procedimento de remoção dos conjuntos do tubo e do braço da


porta do bagageiro dianteiro é o seguinte:

1. Com a porta aberta, remova os seis parafusos que fixam o re-


vestimento interno e retire-o do conjunto da porta.

2. Desconecte a mola entre a articulação e o conj unto do tubo. Re-


mova também, as duas outras molas localizadas em ambos os la-
dos do conjunto do tubo em relação ao conjunto da porta do ba-
gageiro.

3. Remova o pino cônico, localizado entre o conjunto do tubo e a


maçaneta da porta. Remova também, a articulação da mola neste
momento.

4. Remova os seis parafusos (três em cada extremidade) que fixam


os conjuntos dos braços ao conjunto da porta, e remova o tubo
com ambos os conjuntos dos braços da porta.

5. Os conjuntos dos braços podem ser retirados do terminalclévis


do tubo, removendo os contrapinos, arruelas e pinos.

b. O procedimento de remoção do conjunto da maçaneta da porta do ba-


gageiro dianteiro é o seguinte:

1. Desconecte o pino cônico localizado entre o conjunto do tubo


e a maçaneta, se não tiver sido desconectado anteriormente.

2. Remova as seis porcas-freno e os parafusos que fixam a maçane-


ta e o suporte e remova-os do conjunto da porta.

3. A maçaneta pode ser retirada do suporte, removendo-se o con-


trapino, arruelas e pino.

c. O procedimento de remoção para o conjunto da fechadura da porta do


bagageiro dianteiro é o seguinte:

1. Remova os dois parafusos do lado externo da porta para desco-


nectar o conjunto da placa-guia do fecho, localizado no lado
interno da porta.
OUTUBRO 1984
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Página 4-50 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER seção IV
~[J[f[J[ffJ.(gJ@[Q}©
Estruturas
nAVAJO

1. BAGAGEIRO DA NACELE
2. CONJUNTO DO FECHO
3. CONJUNTO DA FIVELA
4. FAIXA DE AMARRACÃO
5. SUPORTE DA PORTA
6. PORTA DO BAGAGEIRO
7. TRAVAOAPORTA 8
7
B. CONJUNTO DA FECHADURA
--

I
4

Figura 4-11. Conjunto da Trava do Bagageiro da Nace1e

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita Página 4-51
seção IV -(EMBRAER
!Ef1i![}rm'mJ~[JJJrtB
Estruturas
nRVRJO

2. O conjunto da fechadura da porta pode então ser retirado, re-


movendo-se a porca de retenção e a arruela da parte traseira
do conjunto da fechadura.

4-75. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DA TRAVA DA PORTA DO BAGAGEIRO DIANTEIRO

a. O procedimento para a instalação do conjunto da fechadura é o


seguinte:

1. Coloque o conjunto da fechadura pelo lado traseiro da porta,


com o braço da trava voltado para o recorte da maçaneta na
porta.

2. Reponha a arruela e a porca de retenção na traseira da fecha-


dura e fixe.

3. Instale a placa-guia da fechadura e fixe com dois parafusos


do lado externo da porta.

b. O procedimento para a instalação do conjunto da maçaneta da


porta do bagageiro é o seguinte:

1. A maçaneta e o suporte podem ser montados, se tiverem sido


previamente separados, colocando-se a maçaneta no suporte com
duas arruelas entre a maçaneta e o suporte e introduzindo o
pino cônico.

2. Recoloque o conjunto do suporte e da maçaneta no lado traseiro


da porta com a maçaneta voltada para o revestimento externo
da porta. Fixe o conjunto com seis parafusos e porcas-freno.

3. Se o conjunto do tubo nao foi removido, reponha o pino cônico


entre o conjunto do tubo e a maçaneta, como também a articu-
lação da mola. Fixe com pino cônico.

c. O procedimento para a instalação dos conjuntos do braço e tubo


da porta do bagageiro é o seguinte:

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Criptografia: Fred Mesquita
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--EEMBRAER seção IV
gfJí!V@·@@(Q]fJB
Estruturas
nAVAJCJ

1. Fixe os conjuntos dos braços aos terminais clévis no conjunto


do tubo com pinos, arruelas e contrapinos. Certifique-se de
que o conjunto do braço adequado se encontra em cada extremi-
dade do tubo.

2. O tubo completo e o conjunto do braço pode então ser colocado


na parte traseira da porta, certificando-se de que a.saliéncia
no tubo se alinha com a saliência da maçaneta. Reponha os seis
parafusos (três de cada lado) para fixar os conjuntos dos bra-
ços à porta.

3. Com todos os orifícios, em ambas as saliéncias e a articulação


de mola alinhados, introduza o pino cônico.

4. Conecte as três molas desta vez. Uma entre a articulação da


mola e o tubo, e duas entre o conjunto do tubo e o conjunto da
porta.

5. A regulagem deve ser feita agora, antes de recolocar o reves-


timento (consulte o parágrafo 4-76). Use os seis parafusos pa-
ra fixar o revestimento no conjunto da porta.

4-76. REGULAGEM DO CONJUNTO DA TRAVA DA PORTA DO BAGAGEIRO


DIANTEIRO

A regulagem é feita removendo-se o revestimento e ajustando-se as


duas articulações clévis, localizadas nas extremidades do conjunto do
tubo.

a. Remova o contrapino, arruela e pino dos terminais clévis e dos


conjuntos dos braços; solte as porcas-freno entre os terminais
clévis e o tubo.

b. Com a maçaneta na posição fechada, gire o terminal clévis para


dentro ou para fora, para fazer com que os braços dos conjuntos
se estendam a um ângulo de 90 graus em relação à borda do con-
junto da porta.

OUTUBRO 1984

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Criptografia: Fred Mesquita
Página 4-53
Seção IV ~EMBRAER
~mm[ffHm@[Qj1JfJ
Estruturas
nAVAJO
c. Quando a regulagem estiver completa, aperte as porcas-freno e re-
conecte o terminal e os conjuntos dos braços com pinos, arruelas
e contrapinos. Reponha o revestimento e fixe com seis parafusos.

4-77. PORTA DE CARGA

4-78. REMOÇÃO DA PORTA DE CARGA (veja a figura 4-12)

NOTA

Ambas as partes, inferior e superior da por-


ta da cabine devem estar abertas antes de
remover a porta de carga. Desconecte o su-
porte da porta.

a. Remova o pino de trava que fixa os conjuntos superior e inferior


dos cabos, no lado direito da porta de entrada da cabine. Posi-
cione o terminal clévis do conjunto do cabo inferior no parafuso
de olhal localizado imediatamente abaixo da porta de carga
(detalhe B, figura 4-12) e coloque o pino de trava.

b. Puxe a trava da porta completamente para fora. Remova o pino da


dobradiça e puxe a porta para fora da fuselagem.

4-79. INSTALAÇÃO DA PORTA DE CARGA (veja a figura 4-12)

a. Posicione a porta e alinhe as dobradiças. Coloque um novo pino de


dobradiça e dobre ambas as extremidades.

b. Fixe o conjunto do suporte da porta à porta.

c. opere a trava da porta para determinar se os pinos se encaixam


adequadamente.

d. Remova o terminal clévis que fixa o cabo inferior ao parafuso de


olhal. Conecte OS conjuntos de cabos superior e inferior juntos,
por meio do pino de trava fixado ao conjunto do cabo inferior.

OUTUBRO 1984
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Seçao""rV
~EMBRAER
[ErmJ&J·&J@@@
Estruturas
nAVAJD ,"

12,7 mm (0,50 pol)


APROXIMADAMENTE

SEÇÃO A-A

6---1~• .!J: I

6---!~.e

1. SUPORTE OAPORTA
2. PARAFUSO OE OLHAL
3. PLACA DA TRAVA DA PORTA PRINCIPAL
DA CABINE
4. TRAVADAPORTADECARGA
5. ARTICULAÇAO
6. GUIA 00 PINO DE TRAVA
7. PINO DE TRAVA
8. CONJUNTO DA HASTE
9. ESPAÇAOOR (80 122-31-CONFORME NECESSÁRIO
PARA ASSEGURAR O TRAVAMENTO ADEOUADO.
10. PLACA DE RETENÇAo DA MOLA
11. MOLA

Figura 4-12. Conjunto da Trava da Porta de Carga

OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 MS-820Cj549
Criptografia: Fred Mesquita Página 4-55
Seção IV ~EMBRAER
fE[fff[j[ffJ-(ffJ!fJll1JJ[Q]
Estruturas
nAVAJO

4-80. CONJUNTO DA TRAVA DA PORTA DE CARGA

4.-:-81. REMOÇÃO DO CONJUNTO DA TRAVA DA PORTA DE CARGA


(veja a figura 4-12)

a. Remova o painel de acabamento inferior da porta de carga.

b. Utilizando-se dos orifícios de acesso na porta de carga, locali-


ze e remova a placa (10) de retenção da mola e a mola (11).

c. Remova o contrapino e o pino do terminal clévis que fixam o con-


junto da haste (8) e a articulação (5) a trava (4) da porta.

d. Remova o parafuso, a bucha e a arruela que fixam a trava da por-


ta e remova-a do seu alojamento.

e. O conjunto da haste e a articulação com os pinos da trava fixa-


dos podem ser removidos da porta.

4-82. INSTALAÇÃO E REGULAGEM DO CONJUNTO DA TRAVA DA PORTA DE CARGA


(veja a figura 4-12)

a. A regulagem do conjunto da trava limitar-se-á em determinar se a


distância entre as linhas centrais dos orifícios dos terminais
clévis, nas extremidades dos conjuntos da haste (8), éde 352,6mm
(13,88 polegadas). Aperte firmemente as porcas-freno para manter
essa dimensão.

b. Posicione a trava (4) da porta em seu alojamento na moldura da


porta e fixe-a com parafuso, bucha e arruela.

c. Introduza os pinos da trava no conj unto da haste (8) e na articu-


lação (5) ,através de seus respectivos guias na lateral e na par-
te inferior da moldura da porta.

d. Coloque a extremidade livre do conjunto da haste sobre a extremi-


dade da maçaneta. Coloque a extremidade livre da articulação, ad-
jacente ao terminal clévis no lado voltado para o r2vestimento
externo. Alinhe os orifícios e coloque o pino clévis, arruela e
contrapino.
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-(EMBRAER· seção IV
~f1i1[j@.@@[Q)[JJ]
Estruturas
nAVAJO

e. Coloque a extremidade em gancho da mola (11) entre o terminal


clévis e a arruela. Fixe a outra extremidade da mola em posição
com a placa de retenção (10).

f. Com a instalação completa, opere a trava da porta para determi-


nar se os pinos da trava se movem suavemente para dentro e para
fora dos guias do pino.

4-83. AJUSTAGEM DO CARRETEL DE INERCIA DOS. CINTOS DE OMBRO

a. Deixe que o cinto se enrole o máximo possível no carretel de


inércia.

b. Na extremidade do carretel, retire a tampa plástica sobre a mo-


la, assegurando-se de que esta não saia além da tampa plástica.

c. Desenrole o cinto completamente, meça e faça nele uma marca a


610 mm (24 pol.) partindo do centro do carretel.

d. Enrole o cinto no carretel até que seja atingida a marca de 610 mm


(24 pol.) segure o carretel e coloque a tampa com a mola sobre à
extremidade do eixo.

e. Alinhando a fenda no eixo com a espiga da mola, enrole esta 6 vol-


tas ± 1/2 volta e pressione a tampa plástica nos orifícios exis-
tentes na extremidade do eixo do carretel.

f. Solte o cinto, permitindo que ele se enrole; estenda-o algumas


vezes para verificar o carretel quanto a suavidade da operação.

g. Com o carretel inteiramente enrolado, segure-o com a extremidade


do mecanismo de inércia para cima e retire a tampa de plástico
sobre o mecanismo ..

h. Instale a porca na tampa de plástico, de modo que o prisioneiro,


na tampa, fique rente à superfície da porca; reponha, a tampa so-
bre a extremidade do carretel, e orientando adequadamente, pres-
sione-a no lugar. Estenda o cinto algumas vezes para assegurar-
se de que funciona corretamente.

OUTUBRO 1984

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Criptografia: Fred Mesquita
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~[JIf[}&J.®@(Q]@
Estruturas
nAVAJO
4-84. BALANCEAMENTO DAS SUPERFíCIES DE COMANDO

As superfícies de comando foram balanceadas estaticamente quando da


instalação na fábrica e normalmente não requerem rebalanceamento a
menos que as superfícies tenham sido repintadas, reparadas ou subs-
tituídas. Cada superfície de comando deve estar completa, incluindo
pintura, compensador .. onde necessário pesos de balanceamento, des-
carregadores de estática,etc ...
Os compensadores devem ser fixados na sua posição neutra por meio de
um pedaço de fita adesiva. As hastes atuadoras dos compensadores devem
estar em posição e conectadas a eles. As extremidades dianteiras das
hastes atuadoras devem estar desconectadas dos seus pontos de fixa-
ção. As extremidades dianteiras das hastes atuadoras desconectadas
devem ser posicionadas de modo a corresponder a posição neutra do
compensador. Esta informação para balanceamento abrangerá os vários
conjuntos de superfícies de comando utilizados durante todo ()
- r.pmnn
- - ---s.- -

de produção do EMB-820C. Atenção especial. deve ser dada aos números


dos conjuntos que estão sendo balanceados, pois isto assegurará os
procedimentos corretos e as tolerâncias como indicado no texto e na
Tabela IV - I,para o conjunto que está sendo balanceado.

4-85. EQUIPAMENTO DE BALANCEAMENTO

O balanceamento deve ser feito usando-se pesos de teste (se neces-


sário) exigidos no texto e na Tabela IV - I,para cada superfície.
Qualquer superfície de comando a ser balanceada, deverá ser retira-
da do avião e colocada em um dispositivo para teste (gabarito) con-
forme indicado nas figuras 4-13, 4-14 e 4-16.
O balanceamento deve ser executado em uma área livre de correntes de
ar e que permita movimentos livres da superfície de comando.

4-86. DEFINIÇÕES DE BALANCEAMENTO

A lista das definições de balanceamento das superfícies de comando


usada é a seguinte:

OUTUBRO 1984
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Página 4-58 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER seção IV
fEmtrJW·@@[lJ]@
Estruturas
nAVAJCJ
a. Massa de Teste Padrão: Ferramenta fabricada, fixada temporaria-
mente à superfície de comando para determinar quando a super-
fície está em seus limites inferiores de balanceamento
estático.

b. Massa de Balanceamento: Peso fixado permanentemente à superfície


de comando para produzir um momento de articulação estática den-
tro dos limites desejados (tal como bordo de fuga pesado).

c. Bordo de Fuga Pesado: Momento positivo de articulação estática;


o bordo de fuga da superfície, se move para baixo quando é dei-
xado em posição neutra.

d. Bordo de Ataque Pesado: Momento negativo de articulação estática;


o bordo de ataque da superfície se move para baixo quando é dei-
xado em posição neutra.

e. Braço da Massa do Teste Padrão: Distância perpendicular entre a


linha de articulação da superfície de comando e o ponto de apli-
caça0 da Massa de Teste Padrão.
f. Massa de Teste de 45g. (0,1 lb. ) : Pequeno peso adicional a Massa
de Teste Padrão usado durante o procedimento de balanceamento
quando a superfície estiver com o bordo de fuga pesado, estando
a Massa de Teste Padrão instalada.

g. Massa de Compensação: Pequena massa ou mas.sas adicionadas a Massa


de Balanceamento da superfície para colocar a superfície dentro
das toleráncias (necessárias algumas vezes, dependendo das varia-
çoes na construção da superfície).

4-87. PROCEDIMENTO PARA O BALANCEAMENTO DO AILERON (veja a figura


4-13)

a. Remova o aileron do avião (consulte os parágrafos 4-15, 4-84 e


4- 8 5) •

OUTUBRO 1984
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seção IV -«EMBRAER
fE!ml&J-@@(Q)©
Estruturas
nAVAJO

b. Coloque o aileron sobre o gabarito de balanceamento como indica-


do na figura 4-13. Estabeleça um ponto de referência horiz-ontal
que se alinhe com o bordo de fuga do aileron quando este estiver
na posição de nivelamento horizontal (nível da linha da corda).

c. Certifique-se de que a superfície gira livremente, sem emperrar,


na aresta do gabarito.

d. Conjunto PjN 4~200-22, 40200-23 e 40200~4l.

1. A Massa de Teste Padrão d~ve·ser suspensa a partir do parafu-


so de fixação da Massa de Balanceamento dianteiro (veja a
Figura 4-13 braço "A" da Massa de Teste Padrão).

2. Se o aileron se equilibrar com a Massa de Teste Padrão insta-


lada ele está no limite mínimo de balanceamento estático sen-
do portanto satisfatório.

3. Se o aileron ficar com o bordo de ataque pesado I cem a ~~ssa de--


Teste Padrão instalada, retire o material até que seja obtida a
condição de equilíbrio. Isto pode resultar também no limite de
balanceamento estático inferior.

4. Se o aileron ficar com o bordo de fuga pesado, com a Massa de


Teste Padrão instalada deve-se providenciar para que ele nao
exceda os limites estáticos superiores da Tabela IV - I.

5. Adicione Massa de Teste individual de 45g (0,1 lb) àMassade


Teste Padrão, até que o aileron se equilibre.

6. Se a quantidade das Massas de Teste de 45g (0,1 lb) nao exce-


der o limite máximo permissível na Tabela IV-lo aileron estará
dentro dos limites estáticos, sendo portanto satisfatório.

7. Se a quantidade das Massas de Teste de 45g (0,1 lb) adiciona~

das à Massa de Teste Padrão para equilibrar o aileron,exceder


o limite máximo permissível na Tabela IV - I o balanceamento
do aileron excede os limites estáticos.

8. A razão do desequilíbrio excessivo deve ser verificada,corri-


gida e o aileron deve ser balanceado novamente.

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549
Página 4-60 Criptografia: Fred Mesquita
~eçao .LV
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~!1i1D[ID.[ID@@©
Estruturas
nAVAJO

e. Conjuntos P/N 40200-42 e 40200-43


1. Se a superfície se equilibrar estará dentro dos limites de
balanceamento, sendo portanto satisfatória.

2. Se a superfície estiver com o bordo de ataque pesado, coloque


a Massa de Teste Padrão de O a 226g (O a 0,5 lb) aumadistán-
cia de 152,4 mm (6 polo) atrás da linha de articulação (vej a
a figura 4-13,braço B). Se a supe~fície se equilibrar ou se
estiver com o bordo de fuga pesado ela estará satisfatória.

3. Se a superfície continuar com o bordo de ataque pesado,remova


material da Massa de Balanceamento da superfície até que a
condição de equilíbrio seja obtida, estando a Massa de Teste
Padrão instalada no lugar.

4. Se a superfície estiver com o bordo de fuga pesado adicione


Massas de Compensação P/N 54395-2 para obter uma condição de
equilíbrio. Não use mais do que três (3) Massas de Compensação
P/N 54395-2 ou uma (1) P/N 54395-3.

4-88. PROCEDIMENTO PARA O BALANCEAMENTO DO PROFUNDOR


(veja a figura 4-14)

a. Remova do avião, o conjunto completo do profundor ( ambas as me-


tades) (consulte o parágrafo 4-28).0 conjunto completo, inclusive
o compensador e a sua haste atuadora deve ser montado e colocado
no gabarito de balanceamento (consulte os parágrafos 4-84 e 4-85).
Verifique o P/N do conjunto para certificar-se de que as especi-
ficações exigidas na Tabela IV - I serão aplicadas quando o con-
junto estiver sendo balanceado.

b. Fabrique uma massa de teste, de acordo com as especificações da


Tabela IV - I.

c. Com os profundores colocados no gabarito, estabeleça um ponto


de referência horizontal que se alinhe com o bordo de fuga do pro-
fundor, quando este for fixado em uma posição nivelada (nível da

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita Página 4-61
seção IV ~EMBRAER
fErmJfffHBJ@[Q][Jfj
Estruturas
nAVAJO

linha de corda). Certifique-se de que o conjunto gira livremente


sem emperrar na aresta do gabarito.

d. Pendure a Massa de Teste Padrão no orifício para a ferramenta, no


conjunto da nervura do contrapeso do profundor, p/n·43745. Veri-
fique a localização do braço da Massa de Teste Padrão, conforme
indicado na figura 4-14, definido no parágrafo 4-86 e especifica-
do na Tabela IV - I.

e. Se o profundor se equilibrar (o bordo de fuga se alinha com o pon-


to de referência) somente com a Massa de Teste Padrão, a superfí-
cie está no limite estático mínimo de acordo com a Tabela IV -I ,
sendo portanto satisfatório.

f. Se o profundor estiver com o bordo de ataque pesado deverá ser


retirado material de balanceamento para proporcionar uma condição
de equilíbrio, com a Massa de Teste Padrão colocada em seu lugar.
Remova em primeiro lugar, as Massas de Compensação P/N 43332, se
instaladas. Em seguida retire o material da Massa de Balanceamen-
to principal. Retire material de Balanceamento ou as Massas de
Compensação, igualmente, dos dois lados.

g. Se o profundor estiver com o bordo de fuga pesado, somente com a


Massa de Teste Padrão instalada deve-se providenciar para que os
limites estáticos máximos não sejam excedidos, de acordo com a
Tabela IV - I.

h. Acrescente Massas de Teste de 45g (0,1 lb) a Massa de Teste Pa-


drão, até que o profundor se equilibre. Se a quantidade de Massa
I de Teste de 45 g (0,1 lb) não exceder o máximo permitido pela
Tabela IV - I, o profundor está dentro de limites de balancea-
mento estático.

I i. Se o número de Massa de Teste de 45 g (0,1 lb) acrescentados a


Massa de Teste padrão exceder o máximo permitido, o balanceamen-
to do profundor estará excedendo o limite máximo; massas de com-
pensação deverão ser acrescentadas às Massas de Balanceamento da
superfície nos dois lados igualmente, para proporcionar uma con-

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549 Rev. 1 - AGOSTO 1986
Página 4-62 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER seção IV
fE!Ji![J@·@ffJ@@
Estruturas
nAVAJCJ
dição de equilibrio. Certifique-se de que a quantidade de Massas
de Compensação acrescentadas não exceda a quantidade máxima esta-
belecida na Tabela IV -I.

4-89. MEDIÇÃO DO ATRITO NO SISTEMA DE COMANDO DO PROFUNDOR

O sistema completo do comando, incluindo o Piloto Automático ( se


instalado) deve ser verificado para se determinar o atrito total. O
sistema deve ser regulado para as suas deflexões e tensões adequa-
das antes de se determinar o atrito total. O atrito total não deve
exceder 2,718 kgf (6 lb) com o dispositivo de mola ajustado para
16,76 kgf ± 0,453 kgf (37 ± 1 lb). O procedimento seguinte permitirá
a determinação do valor ·real do atrito do sistema.

a. Fixe um dinamômetro no bordo de fuga interno do profundor, con-


forme indicado na figura 4-15.

b. Com o dinamômetro fixado, posicione o bordo de fuga do profundor


para baixo, aproximadamente 50 mm (2 poI. ) a partir do ponto neu-
tro.

c. Anote a força (veja nota 2) necessária para levantar o profundor,


passando pela posição neutra, até que o bordo de fuga fique a 50 mm
(2 pol.) aproximadamente, acima da posição neutra.

d. Anote a força restritora abaixando o profundorda posiçãode 50 mm


(2 poI.) acima do neutro, até a posição original de 50 mm (2 poI.)
abaixo do neutro.

e. Repita o procedimento acima, levantando e abaixando o profundor


até obter a média das forças.

f. Obtem-se o atrito total, pela diferença entre as forças.

OUTUBRO 1984

MS-820Cj549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 4-63
Seção IV ~EMBRAER
fEfJifV@·@@(QJ@
Estruturas nAVAJO

PRENDA. o COMPENSADOR 15,24 ~m

NIVElAOOCOM o A1LERON,

=~
COM fiTA ADESIVA

LOCALIZAÇAo DA MASSA,'
DE TESTE PADRÂQ

:~~Z~--------------
.....
LINHA DE BALANCEAMENTO
BRAÇO "13" DA MASSA DE
BALANCEAMENTO

ARESTA DO
GABARITO

GABARITOOE
BALANCEAMENTO
QOAILERDN

BRAÇO "1\" DA MASSA


DE TESTE PAORAO

Figura 4-13. Balanceamento do Aileron

PRENDA. o
COMPENSADOR
NIVELADO COM o PRO·
fUNDOR, COM FITA ADE· •
SIVA

UNHA DE

PONTO DE FIXAÇAo DA
MASSA DE TESTE PA-
DRÃO NA NERVURA DO
PROFUNDO R

GABARITO DE BAlANCEA.
MENTO DO PROFUNDOR

ARESTA NO CENTRO E NAS


DUAS LOCALIZAções DAS
ARTICULAÇOES EXTERNAS

BRAÇO DA MASSA DE TES·


TE PADRAo (VEJA A TABE.
MASSA DE TESTE LA IV·I)
45g 'O.llbl~O·l.1Jg.
MASSA DE TESTE PADRÃO
/VEJA A. TABELA IV·I)

Figura 4-14. Balanceamento do Profundor

OUTUBRO 1984
MS-320C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 4-64
~EMBRAER Seção IV
~/Jif[}rm·@@rm(ffj
Estruturas
nAVAJO

BORDO DE FUGA

I
II
11

~
11
11
11
EXTERNO
11
11
11
11
1\
11
I
I 11
BORDO INTERNO 00
11 PROFUNDOR ESQUERDO

PARAFUSO ANJ-38
!TOTALMENTE INSTALADO}

DINAMÔMETRO

Figura 4-15. Medida do Atrito

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita Página 4-65
seção IV ~EMBRAER
fErmJfffHm@@fJB
EstruturaS
nAVAJO

NOTA

1. Não exceda a força de 27,18 kgf (6 O lb)


para qualquer medição.

2. O profundor deve ser girado com um movi-


mento contínuo e a leitura da força de-
verá ser feita quando o profundor esti-
ver passando pela posição neutra. Não
pare o movimento de rotação enquanto es-
tiver fazendo a leitura.

4-90. PROCEDIMENTO PARA O BALANCEAMENTO DO LEME DE DIREÇÃO


(veja a figura 4-16)

a. Remova do avião, o leme de direção (consulte os Parágrafos 4-37,


4-84 e 4-85)

b. Coloque o leme de direção horizontalmente sobre o gabarito de ba-


lanceamento.

c. Fabrique uma Massa de Teste Padrão, de acordo com as especifica-


ções dadas na Tabela IV - I e pendure-a no orifício existente pa-
ra ferramenta no perfil "UH de contrapeso do leme de direção,
P/N 40045. Certifique-se de que o orifício para a ferramenta es-
tá devidamente localizado para proporcionar o braço da Massa de
Teste Padrão adequado, conforme indicado na figura 4-16, definido
no parágrafo 4-86 e especificado na Tabela IV - I.

d. Se o leme de direção se equilibrar somente com a Massa de Teste


Padrão especificada, a superfície estará nos limites mínimos de
Balanceamento Estático, de acordo com a Tabela IV - I, sendo por-
tanto satisfatória.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Página 4-66 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER Seção IV
(grtlíTJfBJ·mJ@]lQJ@
Estruturas
nAVAJO

e. Se o leme de direção estiver com o bordo de ataque pesado com a


Massa de Teste Padrão instalada, as Massas de Compensação se
instaladas) ou o material deve ser removido da Massa de Balan-
ceamento da superfície até que seja obtida uma condição de equi-
líbrio. Isso poderá resultar também, em um limite estático infe-
rior.

f. Se o leme de direção estiver com bordo de fuga pesado com a Mas-


sa de Teste Padrão instalada, deve-se assegurar de que ele nao
exceda os limites máximos de Balanceamento Estático, de acordo
com a Tabela IV - I.

g. Acrescente Massas de Teste individuais de 45g (O,llb) à Hassa de


Teste Padrão até que o leme de direção se equilibre. Se a quan-
tidade de Hassa de Teste de 45g (0,1 lb) acrescentada nao exce-
der o máximo permitido pela Tabela IV - I, o leme de direção es-
tará dentro dos limi-t-es estáticos.

h. Se a quantidade de Hassa de Teste de 45g (0,1 lb) acrescentada a


Hassa de Teste Padrão para balancear o leme de direção, exceder o
máximo permitido pela Tabela IV - I, o balanceamento do leme de
direção excede os limites estáticos e devem ser acrescentadas
massas de Compensação para proporcionar uma condição de equilí-
brio (consulte a Tabela IV - I quanto ao PjN da Hassa de Compen-
saçao e a quantidade máxima permitida para o conjunto específico
do leme de direção que está sendo balanceado).

NOTA

Durante este procedimento a quantidade das


Hassas de Teste de 45g (0,1 lb) adicionadas
a Hassa de Teste Padrão não deverá exceder
o limite máximo estipulado pela Tabela IV-I.

OUTUBRO 1984

HS-820Cj549
Criptografia: Fred Mesquita Página 4-67
Seção IV -(EMBRAER
fEffif[j[ffNm@J{fj]W]
Estruturas
nFlVFlJO

i. Para os conjuntos do leme de direção P/N 40046-30. deve-se usar


o seguinte procedimento para a instalação das Massas de Compen-
saçao:

NOTA

A haste atuadora do compensador deve ser


desconectada quando se fizer o balanceamento
do conjunto do leme de direção P/N 40046-30.

1. Remova a ponta do leme de direção, retirando os parafusos de


fixação.
2. Existe um ponto de fixação para a Massa de Compensação, na al-
ma da nervura superior, aproximadamente a 15,7 mm (0,62 pol.)
atrás da Massa de Balanceamento (veja a figura 4-17).

3. As Massas de Compensação são instaladas com parafusos AN3-A


cujo comprimento depende da quantidade de Massas de Compensa-
ção utilizada.

4. Instale a ponta do leme e fixe com parafusos.

j. Para os conjuntos do leme de direção P/N 40046-34 ou 40046-38 as


Massas de Compensação são montadas no perfil "u" de suporte do
leme (veja a figura 4-17).

1. Com o leme de direção completamente montado verifique novamente


o balanceamento para certificar-se de que ele está dentro dos li-
mites adequados.

m. Reinstale o leme de direção de acordo com o parágrafo 4-38.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Página 4-68 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER Seção IV
fErmJ@·fE)@{Q]1]2
Estruturas
nAVAJC

PRENOA o C()\O\PENSADOR
NIVELADO COM o
LEME
DE DIREÇÃO COM FITA
ADESIVA

PONTO DE FIXAÇAo DA MASSA DE


TESTE PADRÃO NO SUPORTE DA
PONTA 00 LEME DE DIREÇAO

ARESTA 00
GABARITO

GABARITO DE BALANCEMtENTO 00
LEME DE DIREÇAo MASSA DE TESTE /
45U + o . '.13 11
10,1 Ib .. o - 4 ooj
BRAÇO DA MASSA DE TESTE
PADRÃO [VEJA A TABELA lv-I)
MASSA DE TESTE PADRÃO

Figura 4-16 Balanceamento do Leme de Direção

MASSA DE BALANCEAMENTO
P/N <13332 CONSULTE A TABELA IV·.
MASSA DE
BALANCEAMENTO

MASSA DE COMPENSAÇÃO
PIN 53892·2

PERFil DE SUPORTE
DA PONTA DO LEME DE alREçAo

Figura 4-17 Localização da Massa de Balanceamento do Leme de Direção

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita Página 4-69
seção IV ~EMBRAER
fErmJillHg)ffj[JJJW
Estruturas
nAVAJD

TABELA IV- I MASSAS DE BALANCEAMENTO

Aileron Profundor Leme de Leme de Leme de


40200-22 43757-175 Direção Direção Direção
40200-23 43757-184 40046-30 40046-34 40046-38
40200-41 54232-24
40200-42 54232-35
40200-43

Massa de Teste Padrão


(emlb) 0,00 a 0,50 9,70 7,60 7,60 7,76
Braço da Massa de Teste
Padrão (em p:>l.) 6,00 8,28 5,03 5,03 5,03
Máxirro de Massa de Teste
de 45g (0,1 lb) penniti-
da Nada 11 10 10 9
Massa de Compensação PIN 54395-2-3 43332 43332 53892-2 53892-2
M3XLTID_pennitido de Mas-
sas de Compensação p:>r
superfície 4 2 p:lr p:lr- Mínimo 2 2 2
ca de re- 11
tenção
Massas de Balanceamento
pennitidas mais as Mas-
sas de Compensação 5,2 1,60 7,95 7,95 7,95
. Limite de Balanceamento
lb.p:>l. O + O 90+0 44+0 44+0 44+0
Bordo de fuga pesado - 3 -10 -5 -5 -5

NOTA

Deve atender o Piper Service Bulletin n9690.


Condiçao Máxima: três (3) Massas de Compen-
sação P/N 54395-2 e uma(s) P/N 54395-3

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Página 4-70 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER seção IV
fE!!fD[ffNm@(Q}fJfj
Estruturas
nAVAJD
4-91. REPAROS ESTRUTURAIS

Os métodos de reparos estruturais utilizados estão de conformidade


com os regulamentos contidos na Circular de Aviso n9 43-13-1 do FAA
(Advisory Circular 43-13-1). Para facilitar a execução de tais re-
paros, a figura 4-18 identifica o tipo e a espessura do revestimento
empregado. Nunca faça a substituição de um revestimento ou um remen-
do, com um material mais fino do que o revestimento original. Reco-
menda-se o uso de material da espessura original e a superfície re-
parada deverá ser tanto ou mais resistente que a original.Entretan-
to, a flexibilidade deve ser mantida, a fim de que as áreas circunvi-
zinhas não sejam submetidas a tensões adicionais. Quando executar re-
paros estruturais de maior envergadura, que não sejam empregadas pe-
ças produzidas na fábrica, recomenda-se entrar em contato com o fa-
bricante. Não se recomenda a execução de modificações de maior por-
te, sem comunicar ao fabricante. Sempre que for executado algum ser-
viço no sistema de comando do profundor, deve-se efetuar uma veri-
ficação no atrito para certificar-se de que o atrito do sistema es-
tá dentro dos limite (consulte a Seção v, parágrafo 5-28 deste Ma-
nual). Pode ser necessário abrir orifícios de acesso para fazer os
reparos do revestimento em algumas áreas do avião. Neste caso veja
a figura 4-19, quanto aos painéis e janelas de acesso típicos.

4-92. REPAROS EM FIBRA DE VIDRO

Os procedimentos de reparos contidos neste manual, descrevem os mé-


todos para reparos das estruturas reforçadas com fibra de vidro. O
parágrafo 4-93 descreve Retoques e Reparos em superfícies de Fibras
de Vidro, tais como bolhas, junções abertas, delaminações, cavida-
des, pequenos furos e danos menores que não tenham afetado o material
do tecido. O parágrafo 4-94 descreve Remendos e Reparos em Fibra de
Vidro, tais como furos, quebras e perfurações que tenham penetrado
através da estrutura e danificado o tecido. Um conjunto de reparos
P/N 756729, que proverá o material necessário, poderá ser encontrado
nos revendedores autorizados da EMBRAER.

OUTUBRO 1984

MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 4-71
Seção IV -.(EMBRAER
fE[fif[}wHg)@f]Jj[QJ
Estruturas
nAVAJD

1 Z

3 2 6

3

8 6 8 •
5 8
8

NúMERO MATERIAL ESPESSURA NúMERO MATERIAL ESPESSURA

1 Fibra de vidro 7 2024-T3 0,040


2 2024-T3 0,020 8 2024-0* 0,040
3 2024-T3 0,025 9 2024-T3 0,051
4 2024-0* 0,025 10 2024-T3 0,064
5 2024-T3 0,032 11 321 STSTL 0,015
6 2024-0* 0,032 12 5052-434 0,032

NOTA

Acha-se ilustrada a asa esquerda; a direita é


especular e o material anotado, descrito em
pontilhados é usado somente na asa direita.
*Tratamento térmico para 2024-T4 depois da
moldagem.

Figura 4-18. Material e Espessura do Revestimento (folha 1 de 2)

OUTUBRO 1984
MS-820 <::1549
Página 4-72 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER seçãu IV
fE[fifiJ[ff].[g)@W)@
Estruturas
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Figura 4-18. Material e Espessura do Revestimento (folha 2 de 2)

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 4-73
seção IV ~EMBRAER
g[f[f[}!ffJ-[g}&{QJ(JB
Estruturas nAVA.JO

JANELA DE ACESSO JANELA DE ACESSO


20370 17318

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AN507-8-32 Rl0
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AN 426 AOJ J

PLACA DE REFORÇO DA
'7"''- [QUANT. NEC. 121

PLACA DE REFORÇO DA DRIFrCIO NO REveSTIMENTO DO


JANELA DE ACESSO 20372 JANELA DE ACESSO 17311 INTRAOORSO DA ASA. DlÃMETRQ
411116 pol

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O o 01 ,,
PLACA DE REFORÇO

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JANELA DE ACESSO
11315

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\ _ - - - ACESSO 17316

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Figura 4-19. Janelas e Painéis de Acesso Típicos

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 4-74
seção IV
~EMBRAER
rEfJifiJ@·@@WJ@ Estruturas
nAVAJO
NOTA

Siga cuidadosamente, as instruções forneci-


das com o conjunto de reparos, para misturar
a resina e o catalizador.

4-93. RETOQUES E REPAROS EM SUPERFíCIES DE FIBRA DE VIDRO

a. Remova a cera, o óleo e a sujeira em torno da área danificada com


acetona, metiloetilocetona ou equivalente e retire a pintura até
atingir a camada de resina.

b. A área danificada pode ser raspada com uma faca de lâmina fina ou
com furadeira elétrica equipada com uma peça rebarbadora, para
tornar áspero o fundo e os lados da área danificada. Chanfre em
ángulo agudo a borda do arranhão ou cavidade. Não faça rebaixos
na borda se o arranhão ou cavidade for raso e penetrar somente
na camada superficial (continue até o passo "h",.

c. Derrame uma pequena quantidade de resina numa tampa de vidro ou


num recipiente de vidro, o suficiente para encher a área que está
sendo tratada. Misture uma quantidade igual de fibra de vidro tri-
turada com a resina, usando uma espátula ou vareta. Acrescente ca-
talizador à resina, conforme a instrução que acompanha o conjun-
to e misture bem. Uma agulha hipodérmica pode ser usada para in-
jetar somente resina nas pequenas cavidades que não requeiram fi-
bra de vidro triturada e misturada com a resina.

d. Aplique a mistura de resina, catalizador e fibra na área danifi-


cada, usando a ponta de uma espátula ou vareta para comprimi-la
no fundo do furo e para perfurar quaisquer bolhas de ar que pos-
sam surgir. Encha o arranhão ou furo acima da área circunvizinha
nao danificada, cerca de 1,5 mm (0,062 pol.'.

e. Coloque um pedaço de celofane ou papel encerado sobre o reparo pa-


ra vedar o ar e iniciar a cura da mistura de resina.

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 4-75
Seção IV ~EMBRAER
~rmJ®·®@/JJ}(JB
Estruturas nAVAJO
f. Deixe curar a resina por 10 a 15 minutos, até que ten~ consis-
tência de borracha ao tato. Retire o celofane e corte rente a
superfície, usando urna lâmina de barbear ou faca afiada. Recolo-
que o celofane e deixe curar completamente, de 30 minutos a uma
hora. A superfície do reparo ficarâ levemente abaixo da superfí-
cie da estrutura após a cura. Se usar papel encerado, certifique-
se de ter removido a cera da superfície.

g. Desbaste para deixar âspero o fundo e as bordas do furo com urna


peça rebarbadora, furadeira elétrica ou lixa groSSa. Chanfre o
furo sem ultrapassar a camada de resina circundante e nao faça
rebaixos.

h. Derrame urna pequena quantidade de resina, acrescente catalizador


e misture bem, fazendo um movimento de cortar ao invés de agitar.
Não utilize fibra de vidro.

i. Usando a ponta de uma espátula encha o furo cerca de 1,5 mm


(0,062 pol.), acima da superfície vizinha com a mistura de
resina.

j. Coloque um pedaço de celofane sobre o reparo, para iniciar opro-


cesso de cura. Repita o passo "f", cortando o reparo quando par-
cialmente curado.

1. Depois de cortado o reparo, imediatamente aplique outra leve ca-


mada de resina em um lado do reparo e cubra com celofane. Em se-
guida, usando um rolo de borracha ou o dorso de uma lâmina, com-
prima, nivelando com a ârea ao redor do reparo; deixe o celofane
no reparo por uma ou duas horas ou durante a noite, para cura
completa.

m. Após o reparo ter curado por 24 horas, lixe a área reparada, usan-
do um bloco de madeira com lixa d'água fina. Aplique uma demão
de prime r (tinta base), lixando novamente e aplicando uma demão
de tinta de acabamento.

OUTUBRO 1984
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Criptografia: Fred Mesquita
página 4-76
~EMBRAER seção IV
&[Jffj)@).@)@IQJ@
Estruturas
nAVAJO
4-94. REPAROS EM FIBRA DE VIDRO

a. Remova a cera, o óleo e a sujeira em torno da área danificada,


com acetona, metiloetilocetona ou equivalente.

b. Utilizando uma serra de ponta, uma serra elétrica de sabre ou fa-


ca afiada, corte as bordas desfiadas até chegar ao. material nao
dani ficado.

c. Remova 75 mm (3 polo) da pintura em torno da área danificada.

d. Trabalhando por dentro da estrutura, chanfre as bordas em um ân-


gulo aproximado de 30 0 ; dé um acabamento no furo e na área cir-
cundante até ficar áspera, com lixa seca de granulação 80. Chan-
fre cerca de 5 O mrn (2 pol.) ao redor de todo o furo. Isso torna
a superfície áspera, para melhor aderência do reparo.

e. Cubra urna superfície de papelão ou metal com celofane. Cole-a no


exterior da estrutura, cobrindo completamente o furo. O celofane
deve ficar voltado para o interior da estrutura. Se o reparo for
em canto vivo ou em área curvada, pode-se colocar uma chapa de
alumínio modelada com contorno idéntico, sobre a área.
O alumínio também deve ser coberto com celofane.

f. Prepare um reparo de tela e tecido de fibra de vidro para cobrir


urna área com contorno de 50 mrn (2 pol.) maior que o furo.

g. Misture uma pequena quantidade de resina e catalizador, que bas-


te para ser usada em um passo de cada vez, conforme instruções
no conjunto de reparo.

h. Umedeça completamente a tela e o tecido com resina catalizada.


Passe a resina primeiro na tela e depois no tecido. A tela deve
ser aplicada à superfície da estrutura com o tecido para cima.
Ambas as partes podem ser umedecidas sobre o celofane e aplicadas
corno um sanduiche. Devem ser utilizados tantos reforços de tela
e tecido, quantos necessários, para pelo menos, substituir a
quantidade de reforços removidos e manter a resistência ori-
ginal. Se O dano foi causado por uma ruptura por tensão deve-se

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Criptografia: Fred Mesquita
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seção IV -<EEMBRAER
fE[ffJ7){gNS]@1(Q)@
Estruturas nAVAJO
aplicar uma ou duas camadas adicionais, para aumentar a resistên-
cia da área.

i. Coloque o reparo sobre o furo, do lado interno da estrutura, cu-


bra com celofane e passe o rolo do centro para as bordas, para
remover todas as bolhas de ar e assegurar a aderência em tOI'no da
borda do furo. As bolhas de ar se apresentarão brancas no reparo
e todas devem ser extraidas pelas bordas. Remova o excesso de re-
sina, antes que perca a fluidez. Deixe o reparo curar. completa-
mente.

j. Retire a chapa de aluminio ou papelão do lado externo do furo e lixe o


reparo e a borda do furo para deixá~los ásperos. Chanfre a borda nu-
ma faixa de 50 mm (2 polo) de largura na área nao danificada.

1. Proteja a superficie da área ao redor do furo, com papel e fita


adesiva. Corte um pedaço de tela de fibra de vidro cerca de
25 mm (1 pol. ) maior que o furo e um ou mais pedaços de tecido
de 50 mm (2 pol. ) maior que o· furo. Pincele a resina catalizada
sobre o furo, coloque a tela sobre o mesmo e umedeça completa-
mente com resina. Para tal, unte com um pincel. Depois aplique
uma camada ou camadas adicionais de tecido de fibra de vidro, pa-
ra compor o reparo até a superficie da estrutura. Umedeça com-
pletamente cada camada com resina.

m. Com um rolo de borracha ou faca larga, elimine todas as bolhas


de ar do reparo. Trabalhe do centro para as bordas, pressionando
o reparo firmemente contra a estrutura. Deixe o reparo curar por
15 ou 20 minutos.

n. Logo que o reparo começar a endurecer, mas enquanto ainda esti-


ver com consistência de borracha, use uma faca afiada e corte o
excesso de tecido e tela. Corte na borda externa do chanfro e re-
tire as bordas cortadas da estrutura. Faça-o antes de complemen-
tar a cura, para não precisar lixar posteriurmente. Deixe o re-
paro curar durante a noite.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
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Página 4-78
~EMBRAER seção IV
&rmJfJJHEJ@[Q}(Jff
Estruturas
nRVRJO

o. Usando l~xa seca de granulação 80 em lixadeira ou em um bloco,


alise o reparo, uniform~zando-o com a superfície vizinha. Se du-
rante o lixamento aparecerem bolhas de ar, perfure e encha com
resina catalizada. Pode-se usar uma agulha hipodérmica para en-
cher as cavidades. Deixe curar e lixe novamente.
p. Misture resina catalizada e aplique no reparo. Alise cuidadosa-
mente e aplique em quaisquer fissuras .

.q. Cubra com celofane e passe o rolo para alisar. Deixe curar com-
pletamente, antes de retirar o celofane. Após a cura, lixe nova-
mente.

r. Pincele ou atomize uma demão de resina catalizada para vedar o


reparo. Lixe o reparo, aplique o primer (tinta-base), lixe nova-
mente e aplique a tinta de acabamento.

NOTA

Pincéis e maos podem ser limpas com solven-


tes tais como acetona ou metiloetilocetona.
Se não houver solvente a disposição,pode-se
usar uma solução forte de detergente e água.

4-95. REPAROS EM TERMOPLÁSTICOS

O procedimento abaixo auxiliará a execução na pista de reparos de


itens fabricados em termoplástico. A lista do material necessário
para a execução destes reparos, relaciona também os fornecedoressu-
geridos destes materiais. Quando do manuseio de alguns dos materiais
e ferramentas usadas para a execução destes reparos, as precauçoes
comuns de segurança deverão ser observadas.

a. Preparação da Superfície:

1. A sujeira e a pintura (se existente) da superfície devem ser


removidas do item a ser reparado. Os compostos de limpeza de
uso doméstico provaram ser muito eficazes na remoção da sujei-

OUTUBRO 1984

MS-820Cj549
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Página 4-79
Seção IV ~EMBRAER
fEffl!TJ!ffJ·[ff]@}[Q}fJB
Estruturas
nAVAJD
ra da superfície.

2. A limpeza preliminar da área danificada, com percloroetileno


ou nafta assegurará uma boa ligação entre os compostos de epoxi
e o termoplástico.

b. Superfícies com arranhões, abrasão e/ou sujeira entranhada


(veja a figura 4-20).

1. Superfícies com arranhões leves e abrasão sao reparadas, ge-


ralmente, segundo as instruções contidas nos recipientes dos
compostos convencionais de polimento usados em automóveis.

2. As partículas grandes de sujeira entranhadas nas partes em


termoplástico podem ser removidas usando-se uma pistola de ar
quente capaz de fornecer aquecimento a temperaturas de 149 0 C
a 204 0 C (300 0 F a 400 0 F). Tome cuidado para nao aquecer demais
o material. Segure o bico da pistola a uma distância de 6, O mm
(1/4 poI.) da superfície e aplique o ar aquecido em movimentos
circulares, até que a ârea fique suficientemente amolecida pa-
ra remover as partículas de sujeira.

3. A área em termoplástico retornará à sua forma original após o


resfriamento.

c. Arranhões profundos, mossas leves e pequenos furos (menor que


25 mm (1 pol.) de diâmetro (veja a figura 4-21).

1. Cimentos à base de solventes serão virtualmente adequados a


qualquer destas aplicações. Se a área a ser reparada é muito
pequena, ê mais rápido fazer um cimento satisfatório dissol-
vendo-se em solvente o material termoplástico do mesmo tipo
do material a ser reparado, até que se consiga a consistência
desejada, semelhante a uma pasta.

2. Esta mistura ê, então, aplicada à área danificada. Após a eva-


poração do solvente, a porçao sólida remanescente pode ser fa-
cilmente amoldada ao contorno desejado, usando-se lima ou
lixa.

OUTUBRO 1984
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Página 4-80 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER seção IV
!EfJf1D~NlJ)@[Q)W
Estruturas
nAVAJO
3. Adesivos a base de solventes nao sao recomendados para áreas
sujeitas a altos esforços, peças finas ou para reforçar fu~

ros maiores que 6,0 mm (0,25 pol.) de diâmetro.

4. Para danos maiores recomenda-se reforçar com um composto a


base de epoxi. Este tipo de material é de cura râpida, de fá-
cil polimento e comercialmente disponível.

5. Pode-se aumentar a adesão desbastando-se a superfície de con-


tato com lixa e utilizando-se 'a maior área de colagem pos-
sível.

6. O composto de reforço é misturado em porçoes iguais sobre uma


superfície plana e lisa, através de um movimento semelhante a
um oito. Antes da aplicação do composto na área danificada,
limpe-a com percloroetileno ou nafta (veja a figura 4-22).

7. Depois que o composto estiver curado, pode-se usar uma lixa-


deira, desde que a lixa seja utilizada em constante movimen-
to para evitar aquecimento.

8. Para reparos em áreas sujeitas a pequena ou nenhuma tensão de


cisalhamento, podem ser usados adesivos utilizados a quente,
poliamidas, que são fornecidos em forma de bastão. Este tipo
de reparo apresenta baixa coesao.

9. Para reparos em áreas que envolvam furos pequenos, mossas ou


rachaduras, ou onde seja utilizado material de pequena espes-
sura, sugere~se o método de soldagem.

10. Este método de soldagem requer uma pistola de ar quente e has-


te de ABS. Para soldar, a pistola deverá ser manuseada de modo
a direcionar o fluxo de ar quente para a zona de fusão ( repa-
ro), aquecendo simultaneamente a área danificada e a haste. A
pistola deverá ser movimentada continuamente, em um movimento
de leque, para impedir a descoloração do material. Deve-se
manter pressão na haste, para assegurar uma boa adesão (veja
a figura 4-23).

OUTUBRO 1984
NS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
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seção IV ~EMBRAER
rgrmJfBNfflmmJ@
Estruturas
nAVAJCI

11. Depois que o reparo tiver sido completado, é permitido um li-


xamento para que se obtenha um acabamento da superftcie de
aparência aceitável.
d. Rachaduras (veja a figura 4-241.
1. Antes de reparar uma rachadura em uma peça de termoplástico;
primeiramente determine a causa da rachadura e elimine esta
condição para impedir que ela ocorra novamente após a execução
do reparo.

2. Faça pequenos furos em cada extremidade da rachadura.

3. Se possível, deverá ser fundida uma chapa de reforço no lado


oposto ao da rachadura para proporcionar resistência adicional
à peça.
4. A rachadura deverá ser chanfrada em "V" e retocada com mate-
rial de reparo, tal como cimento à base de solvente, adesivo
utilizado à quente, composto para reforço tipo epoxi ou sol-
dado a ar quente, qualquer que seja o preferido.
5. Após o reparo ter sido curado, pode ser lixado para combinar
com o acabamento da área circunvizinha.
e. Para reparos maiores que 25 mm (lpol.) de diàmetro veja a figu-
ra 4-25.

1. Se possível, deverá ser feito um reforço do mesmo material,


cortado um pouco maior que a seçao a ser reparada.
2. Quando a aparência for importante, os furos grandes, rachadu-
ras e rasgos, deverão ser reparados recortando-se a área da-
nificada e substituindo-a por uma peça de material similar.
3. Quando recortar a área danificada, rebaixe o perímetro e ali-
se a borda. O reforço e/ou remendo também deverá ter uma bor-
da lisa para assegurar uma boa adaptação.
4. Aplique uma camada de adesivo à base de solvente sobre o re-
forço e aplique-o firmemente sobre a área danificada.

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MS-820C/s49 Criptografia: Fred Mesquita

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[Ef1if[)[ffHm@1(Q]@
Estruturas
nAVAJCJ
5. Permita que o reforço seque por aproximadamente uma hora, an-
tes que seja executado qualquer trabalho adicional.

6. A área danificada é então preenchida com o material de reparo.


Deixe um excesso do material de reparo para permitir um lixa-
mento e acabamento depois que o material tiver curado. Se for
usado um composto para reforço, o reparo deverá ser feito em
camadas de espessuras não superior a 12,7 mm (1/2 pol.) de ca-
da vez, permitindo assim que o composto cure, assegurando que
as camadas sucessivas se tornem suficientemente sólidas como
necessário.

f. Linha de tensão (veja a figura 4-26).

1. As linhas de tensão produzem uma aparência esbranquiçada em


uma área localizada e geralmente, originam-se de um impacto ou
dobra profunda do material (veja a figura 4-27).

2. Para restaurar o material para a condição e cor originais, use


uma pistola de ar quente ou outro dispositivo de aquecimento
similar e aplique cuidadosamente, o ar quente sobre a área
danificada. Não aqueça o material em demasia.

g. Pintura e reparo

1. Um fator importante para que se consiga um bom acabamento de


pintura é a preparação adequada do reparo e da area vizinha,
antes de aplicar qualquer pintura.

2. Recomenda-se que as partes sejam limpas, antes de receberem


a pintura, com um composto de limpeza comercial ou uma solu-
ção de 1/4 de copo de detergente, misturado em um galão de
agua.

3. A tinta usada para pintura em termoplástico pode ser laca ou


esmalte, dependendo da preferênCia da oficina de reparo ou do
cliente (veja nota).

OUTUBRO 1984

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Seção IV ~EMBRAER
!EfJI1Tj[FH~}@[Q](ffj
Estruturas
nAVAJO
NOTA

:E extremamente importante que a fórmula quí-


mica dos solventes seja considerada quando
da escolha da tinta, porque nem todas as la-
cas ou esmaltes podem ser usados satisfato-
riamente em termoplásticos. Alguns solven-
tes usados nas tintas podem afetar bastante
e prejudicar as propriedades dos plásticos.

4. Outro ponto importante a ser considerado é que camadas de pin-


tura duras ou quebradiças, que são normalmente mais resisten-
tes à abrasão, não deverão ser usadas em áreas onde possa
ocorrer grandes tensões, deformações ou impacto. Tal pintura
pode rachar dando origem, assim, a uma área de menor resistên-
cia.

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[g!!tf[][ffHfflíId(Q)@
Estruturas
nAVAJO

PISTOLA DE AR OUENTE

Figura 4-20. Superfícies com Arranhões, Abrasões e Sujeira

, " ". ,

Figura 4-21. Arranhões Profundos, Mossas Leves e Pequenos Furos

OUTUBRO 1984

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seção IV -(EMBRAER
[ErmJ[EJ-[ffJ@}[Qj1]B
Estruturas
nAVAJC

ft~'~.. __..---

MISTURE BEM. USANDO MOVIMENTOS


EM FORMA DE "O"

Figura 4-22. Mistura do Composto de Reforço a Base de Epoxi

VARETA DE
PLAsTICO

..

AQUECEDOR

Figura 4-23. Método de Reparo com Solda

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~rríiTl[ffi·W~[JJ](Jg
Estruturas
nAVAJO·

FUROS DE PARADA

CHAPA DE REFORÇO FIXADA


POR BAIXO DA ÁREA DANI FI·
CADA

,. I

Figura 4-24. Reparo de Rachadura

OUTUBRO 1984
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Seção IV ~EMBRAER
fErmJffiNE@[JJ}@
Estruturas
nAVAJCJ

ÁREA DANI FICADA

\ REMENDO

REFORÇO

Figura 4-25. Reparos Diversos

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..(EMBRAER seção IV
[g{fjf/}{gNm@WrtB
Estruturas
nAVAJO

TRINCAS PROVOCADAS
POR TENSÃO NA PEÇA

Figura 4-26. Reparosde Trincas

VARETA DE ASS.

IH
VISTA EM PERFIL INDICANDO
A ÁREA DANIFICADA

Figura 4-27. Reparos de Danos Causados por Impacto

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~[J)f[j[ffNffl@[Q}W
Estruturas
nRVRJO

TABELA IV-II. LISTA DE MATERIAIS (REPARO EM TERMOPLÂSTICO)

ITENS DESCRIÇÃO FORNECEDORES

Composto de polimen- Tipo usado em automó- Dupont Company


to véis -Dupont n'? 7 Wilmington, Del 19898

Ram Chemical Ram Chemicals


n'? 69 x 1 Cardena, Cal 90248

Mirror Claze n'? 1 Mirror Bright Polish


Co. Inc. Irvin
Cal 92713

Composto de limpeza Percloroetileno ou Nafta Fornecedores locais

Cimento a base de Séries Solari te n'? 11 Solar Compounds Corpo


solvente Linden, N.J. 07036

Solventes Metiloetilocetona, Fornecedores locais


Cloreto de Metileno
ou Acetona

Composto para re- Solarite n'? 400 Solar Compounds Corpo


forço tipo de epoxi Liridem, N.J. 07036

Adesivos utilizados Bastoes com 13 rnrn Sears Roebuck & Co.


a quente, poliami- (1/2 pol. ) de diâme- ou maioria das lojas
das e pistola para tro e 75 mm (3 pol. ) de ferragens.
adesivo a quente de comprimento.

Pistola de ar quen- Faixa de temperatura Fornecedores locais


0 0
te = 149 C a 204 C
o o
(300 F a 400 F)

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fE[f[f[jIENff}@[Q}@
Estruturas
nAVAJO

4-96. REPARO NA FAIXA DE ACESSO

4-97. PREPARAÇÃO DA SUPERFíCIE

a. Limpe todas as superfícies com um solvente de limpeza adequado


para remover a sujeira, graxa e óleo. Os solventes podem ser apli-
cados por imersão, pulverização ou esfregando levemente.

b. Certifique-se de que não permaneça nenhuma umidade sobre a super-


fície, esfregando um pano limpo e seco.

c. Determine a área na qual o composto da faixa de acesso irá ser


aplicado e proteja as superfícies adjacentes.

NOTA

Superfícies recentemente pintadas deverão


~secar durante 2 e 1/2 horas no mínimo, an-
tes da aplicação da faixa de acesso.

4-98. LISTA DE PRODUTOS PARA LIMPEZA E APLICAÇÃO DA FAIXA DE ACESSO

a. SOLVENTES SUGERIDOS

1. Material - Metiloetilocetona
Especificação TT-M-261
Cod. Embraer - E9110632

2. Material Thinner
Especificação - Audi 2800
Cod. Embraer - E9111325

3. Material - Tricloretileno
Especificação - 0-T-634
Cod. Embraer - E9018187
b. MATERIAL DA FAIXA DE ACESSO
Material - Antiderrapante 3M
Especificação - EC-1490
Cod. Embraer - E9107859
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Estruturas
nAVAJCI

4-99. APLICAÇÃO DO REVESTIMENTO ANTIDERRAPANTE NA FAIXA DE ACBSSO

a. O antiderrapante deverá ser aplicado em uma área limpa, sendo


que a umidade relativa do ar deverá ser de 30% a 70%.

NOTAS

I - O EC-1490 é um produto de alta volatili-


dade, devendo ser aplicado rapidamente.

TI- O EC-1490 contém partículas abrasivas que


sedimentam no fundo do vasilhame da em-
balagem, durante o seu armazenamento; es-
tas partículas deverão ser dispersadas
antes do uso, a fim de assegurar a efi-
ciéncia do produto. Um bom método para se
obter a referida dispersão é inverter o
vasilhame que contenha o EC-1490, cerca
de 2 dias antes do uso.
Cada vasilhame do antiderrapante deverá
ser agitado completamente, antes e duran-
te a aplicação.

b. Misture e dilua o antiderrapante da faixa de acesso, de acordo com


as instruções do fabricante contidas no recipiente.

c. Aplique o revestimento antiderrapante EC-1490 da 3M e deixe se-


car por algum tempo.

NOTAS

I - O EC-1490 é indicado para ser aplicado


com colher de pedreiro, pincel, espátula
ou régua. A espessura da película de re-
vestimento deverá estar na faixa de 0,80
a 1,6 mm.

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~EMBRAER seção IV
~[Jff[}f%j.(g]@[QJ@
Estruturas
nAVAJO

11- Caso seja determinada uma falta de uni-


formidade, aplicar novamente o revesti-
mento para obter a distribuição unifor-
me das partículas abrasivas, após 1 hora
da primeira aplicação.

d. Depois de aplicar outra camada ou de retocar, se tiver sido ne-


cessário, deixe a pintura secar de 15 minutos a uma hora, antes
de remover a proteção das áreas adjacentes.

NOTA

Depois da aplicação da camada final, a su-


perfície pintada não deverá ser pisada du-
rante seis horas no mínimo.

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Comandos de Vôo
nAVAJO
SEÇÃO V

COMANDOS DE vOO

Parágrafo página

5-1. INTRODUÇÃO. . . . . . . . • . . . • • . • . . . . . . . . . . • . . . • • . • . • • . . . . 5-1


5-2. DESCRIÇÃO. • . . . . . . . • • •. . . . . • • . . . . . . . . • . • . . . . . . • . . • . • 5-1
5- 3 . PESQUISA DE PANES.................................. 5- 2
5-4. PROCEDIMENTOS PADRÕES.............................. 5-2
5-5. CONJUNTO DA COLUNA DE COMANDO ...........•..••..•.•• 5-6
5-6. Remoção do Conjunto da Coluna de Comando .. 5-6
5-7. Instalação do Conjunto da Coluna de Comando 5-12

5-8. COMANDOS DOS AILERONS.............................. 5-16


5-9. Remoção dos Cabos de Comando dos Ailerons. 5-16
5-10. Instalação dos Cabos de Comando dos A.ilerons. 5-19
5-11. Remoção do Conjunto de Guinhóis dos Ailerons. 5-23
5-12. Instalação do Conjunto de Guinhóis dos Aile-
rons. • . • . . • . . . . . • • . • . . . • . • • • . • . • . . . • • • • • • . 5-24
5-13. Regulagem e Ajustagem dos Comandos dos
Ailerons.................................. 5-24

5-14 . COMANDO DO COMPENSADOR DO AILERON .••.••.•••.•..•..• 5-28


5-15. Remoção do Conjunto do Compensador do Aile-
ron (pedestal de comandos) .•.....••.•.••.• 5-28
5-16. Instalação do Conjunto do Compensador do
Aileron (pedestal de comandos) .•.. ~ ...•..• 5-29
5-17. Remocão do Conjunto do Compensador do Aile-
ron (asa)................................. 5-30
5-18. Instalação do Conjunto do Compensador do
Aileron (asa) . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • 5-31
5-19. Remoção do Conjunto do Transmissor do Com-
pensador do Ai1eron ......•..••..•...••.... 5-32

OUTUBRO 1984

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Seção V ~EMBRAER
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Comando\, de Vôo
nAVAJO
Parágrafo Página

5-20. Instalação do Conjunto do Transmissor do


Compensador do Aileron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-32
5-21. Regulagem e Ajustagem do Compensador do
Aileron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-33
5-22. Regulagem e Ajustagem do Indicador e do
Transmissor do Compensador do Aileron ..... 5-34

5-23. COMANDO DO PROFUNDOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-35


5-24. Remoção dos Cabos de Comando do Profundor. 5-35
5-25. Instalação dos Cabos de Comando do Profuri-
dor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-36
5-26. Remoção do Conjunto de Guinhol do Profundor 5-40
5-27. Instalação do Conjunto de Guinhol do Pro-
fundor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-41

t 5-28.
5-29.
Regulagem e Ajustagem do Comando do Profundor
Medição do Atrito do Sistema de Comando do
5-42

Pro fundor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-46

5-30. COMANDO DO COMPENSADOR DO PROFUNDOR . . . . . . . . . . . . . . . . 5-46


5-31. Remoção do Conjunto do Compensador do Pro-
fundo r (pedestal de comandos) . . . . . . . . . . . . . 5-46
5-32. Instalação do Conjunto do Compensador do
Profundor (pedestal de comandos) . . . . . . . . . . 5-47
5-33. Remoção do Conjunto do Compensador do Pro-
fundor (profundor)........................ 5-48
5-34. Instalação do Conjunto do Compensador do
Profundor (profundor) . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . 5-49
5-35. Remoção do Conjunto do Transmissor do Com-
pensador do Profundor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-50
5-36. Instalação do Conjunto do Transmissor do
Compensador do Profundor . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-51
5-37. Regulagem e Ajustagem do Compensador do
Profundor................................. 5-51

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Rev. 1 - AGOSTO 1986
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Página 5-U.
~EMBRAER Seçáo V
&rmJ@)·®@jrtJ)[Q]
Comandos de Vôo
nAVAJO
Parágrafo Página

5-38. Regulagem e Ajustagem do Indicador e do


Transmissor do Compensador do Profundor ... 5-53

5-39. CONJUNTOS DOS PEDAIS DO LEME E DO COMANDO DIRECIONAL .. 5-55


5-40. Remoção do Conjunto dos Pedais . . . . . . . . . . . . 5-55
5-41. Instalação do Conjunto dos Pedais ........ . 5-57

5-42. COMANDOS DO LEME DE DIREÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-59


5-43. Remoção dos Cabos de Comando do Leme de
Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-59
5-44. Instalação dos Cabos de Comando do Leme de
Direção. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5- 6 O
5-45. Remoção da Alavanca Angular do Leme de Di-
reçao. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-6 O
5-46. Instalação da Alavanca Angular do Leme de
Direção. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-61
5-47. Regulagem e Ajustagem dos Comandos do Leme
de Direção................................ 5-65

5-48. COMANDO DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO . . . . . . . . . . 5-67


5-49. Remoção do Conjunto do Compensador do Leme
de Direção (pedestal de comandos) ......... 5-67
5-50. Instalação do conjunto do Compensador do
Leme de Direção (pedestal de comandos) .... 5-68
5-51. Remoção do Conjunto do Compensador do Leme
de Direção (leme de direção).............. 5- 6 9
5-52. Instalação do Conjunto do Compensador do
Leme de Direção (leme de direção)......... 5-7 O
5-53. Remoção do Conjunto do Transmissor do Com-
pensador do Leme de Direção............... 5-71·
5-54. Instalação do Conjunto do Transmissor do
Compensador do Leme de Direção . . . . . . . . . . . . 5-71
5-55. Regulagem e Ajustagem do Compensador do
Leme de Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-72

OUTUBRO 1984
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Página 5-iii
Seção V
Comandos de Vôo

Parágrafo Página

5-56. Regulagem e Ajustagem do Indicador e do


Transmissor do Compensador do Leme de Di-
reçao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-73

5-57. TAMBOR DO COMPENSADOR.............................. 5-74,


5-58. Enrolamento dos Cabos no Tambor do Compen-
sador. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . 5-74

5-59. COMANDO DO FLAPE (SISTEMA DURES) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-78


5-60. Remoção do Motor Atuador do Flape ......... 5-78
5-61. Instalação do Motor i\tuador do Flape...... 5-78
5-62. Remoção do Eixo Flexível do Atuador do Flape. 5-79
5-63. Instalação do Eixo Flexível do Atuador do '
F lape . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . " 5- 7 9
5-64. Remoção do Conjunto de Transmissão do Flape 5-80
5-65. Instalação do Conjunto de Transmissão do
Flape. . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-80
5-66. Remoção do Transmissor da Posição do Flape 5-81
5-67. Instalação do Transmissor da Posição do
Flape. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-85
5-68. Regulagem e Ajustagem do Flape . . . . . . . . . . . . 5-85
5-69. Regulagem e Ajustagem do Transmissor da
Posição do Flape . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-89
5-70. Inspeção do Funcionamento do Relê de Retar-
damento dos Flapes........................ 5-89

5-71. COMANDO DO FLAPE (SISTEMA CALCO) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-91


5-72. Descrição e Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-91
5-73. Remoção do Motor Atuador do Flape ......... 5-92
5-74. Desmontagem do Motor Atuador do Flape ..... 5-95
5-75. Serviços no Motor Atuador do Flape ........ 5-96
5-76. Montagem do Motor Atuador do Flape ........ 5-97
5-77 . Instalação do Motor Atuador do Flape ...... 5-98
5-78. Remoção do Eixo Flexível do Atuador do Flape. 5-99

OUTUBRO 1984
MS-8<OC/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 5-iv
~EMBRAER Seção V
~rmJ[~Hm@]WJ[Qf
Comandos de Vôo
nAVAJO
Parágrafo página

5-79. Instalação do Eixo Flexível do Atuador


do Flape.................................. 5-99
5-80. Remoção da Transmissão do Flape............ 5-103
5-8l. ELIMINADO
5-82. ELIMINADO
5-83. ELIMINADO
5-84. ELIMINADO
5-85. Instalação da Transmissão do Flape ........ 5-103
5-86. Remoção da Caixa de Comando do. Flape ...•.. 5-104
5-87. ELIMINADO
5-88. ELIMINADO
5-89. ELIMINADO
5-90. ELIMINADO
5-91. Instalação da Caixa de Comando do Flape ... 5-105
5-92. Remoção do Amplificador de Comando do Flape 5-105
5-93. Instalação do Amplificador de Comando do
Flape..................................... 5-105
5-94. Regulagem e Ajustagem do Flape (sistema
Calco) . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 -10 5
5-95. Procedimento de Teste Funcional do Sistema
Elétrico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-135

OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 5 - v
pAGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Página 5-vi Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER Seção V
fEf1IfD@·W@(Q]@
Comandos de Vôo
nAVAJD
SEÇÃO V

COMANDOS DE vOO

5-1. INTRODUÇÃO

Esta seção contém os procedimentos de remoça0, instalação, regula-


gem e ajustagem para as várias superfícies de comando do avião. As
diferentes superfícies de comando não precisam ser removidas na or-
dem dos parágrafos desta seção, pois cada parágrafo descreve, indi-
vidualmente, a remoção, instalação e regulagem de cada superfície
de comando ou sistema. No final desta seção encontra-se uma tabela
de pesquisa de panes.

5-2. DESCRIÇÃO

Os comandos primários de voo sao do tipo convencional, operados por


dois volantes de comando e pedais do leme. Os pedais do leme comandam
também a ação dos freios e a direção da roda de nariz. Para coorde-
nar o acionamento do leme de direção e dos ailerons, seus cabos de
comando são interconectados através de um sistema de cabos e molas.
Os compensadores do aileron, profundor e leme de direção sao opera-
dos pelos volantes de comando dos compensadores que, por sua vez,
movimentam os tambores de enrolamento dos cabos localizados no pe-
destal de comandos e os tambores correspondentes, situados na super-
fície de comando específica.
Quando o volante de comando do compensador é movimentado, faz com
que o tambor correspondente gire na superfície de comando, acionan-
do assim, o compensador específico. Uma unidade transmissora ins-
talada em cada compensador envia um sinal ao indicador, no pedestal
de comandos, indicando a posição do compensador.
O sistema de flapes consiste de uma alavanca seletora do flape, lo-
calizada no painel de instrumentos, um motor elétrico reversível
(dotado de um freio), montado sob o painel do piso da cabine, uma
tranE~issão do flape no bordo de fuga de cada asa e de eixos flexí-

OUTUBRO 1984

MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 5-1
Seção V ~EMBRAER
fEfJ7iT}&Ng)@{Q}@
Comandos de Vôo
nAVAJO
veis de interconexão. Uma unidade transmissora instalada nas asas
e fixada ao flape transmite um sinal a um indicador localizado no
painel de instrumentos, acima da alavanca seletora do flape, indi-
cando a posição do mesmo.
Para uma descrição visual ·dos vários sistemas de comando, consulte
as figuras que se acham nesta seçao.

5-3. PESQUISA DE PANES

As panes peculiares ao sistema de comando estão relacionadas na Ta-


bela V-III, no final desta seçao, acompanhadas das causas prováveis
e das correções sugeridas.

5-4. PROCEDIMENTOS PADRÕES

As sugestões que se seguem podem ser úteis na remoça0, instalação e


manutenção dos diversos.conjuntos:

a. Recomenda-se, embora nem sempre seja necessário, nivelar e colo-


car o avião sobre macacos durante a regulagem e ajustagem dos
comandos.

b. Retire os tambores dos esticadores dos terminais dos cabos, antes


de extrair os cabos através da estrutura.

c. Amarre um cordão ao terminal do cabo, antes de extrai-lo através


da estrutura, para facilitar a reinstalação.

d. As estações dos esticadores são dadas na posição neutra.

e. Antes da desconexão dos cabos, use um marcador de fel tro nos seus
terminais, para fins de referência.

f. Quando os esticadores estiverem ajustados com a tensão correta


dos cabos, não mais que três fios de rosca deverão ficar expos-
tos em cada lado do corpo do esticador.

g. A tensão do cabo deve ser tomada, com a superfície a ser veri-


ficada, na sua posição neutra, e deve ser corrigida para a
temperatura do ambiente onde ela estiver sendo verificada.
OUTUBRO 1984
MS-820Cj549 Rev. 1 - AGOSTO 1986
I Página 5- 2
Criptografia: Fred Mesquita
Seção V
Comandos de Vôo

NOTA
Sempre que o sistema de comando do profundor
estiver sendo reparado, uma verificação de
atrito do sistema deve ser feita de acordo
com as instruções contidas no Parágrafo 5-29.

h. Certifique-se de que todos os pinos de guarda dos cabos estão


instalados nos locais apropriados e não interferem no curso dos
cabos.
i. Ao instalar as contraporcas dos terminais com rótula, consulte a
figura 5-2, quanto ao método correto de instalação.
j. Verifique que todos os sistemas de comando funcionem corretamen-
te e que todas as superfícies de comando se movem na direção cor-
reta, em relação aos movimentos do volante de comando e dos pe-
dais do leme de direção.

TABELA V- I. REGULAGEM DA TENSÃO DOS CABOS DE ACORDO COM A TEMPERATURA


AMBIENTE
TEMPERATURA AMBIENTE

_1°C 4°C 10°C l5,50 C 21°C 2.,oC 32°C 38°C


TENSÃO DO CABO 30°F 40°F 50°F 60°F 70°F 80°F 90°F 100°F
AILERON 2llb 23lb 25lb 28lb 3llb 35lb 39lb 45 lb
LEME DE DIREÇÃO l8lb 19lb 20lb 22lb 23lb 25lb 27lb 31 lb
PROFUNDOR l4lb 15lb 16lb 17lb 18lb 20lb 22lb 25 lb .

NOTAS
1. Tolerância ± 2 lb .
2. Deve - se permitir que à temperatura do
avião se estabilize durante duas horas pe-
lo menos, antes de verificar e regular as
tensões.

OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
Página 5-3
Seção V
Comandos de Vôo

TABELA V-II. DEFLEXOES DAS SUPERFíCIES DE COMANDO E TENSOES DOS CABOS

Tmsro 00 CAro AIJ.EIDi! 351b± 21b NJrA

a::MPENSAOOR As tensões dadas, aplicam-


NJrA 00 AILER:N 14 1b ± 2 lb se semente aos aviÕes sesn
Cbnsulte a Tabela V- I ProFUNOOR 20 1b± 2lb os cabos do piloto autaná-
para os dados da ten- tiro o:mectados. Cbnsulte o
a::MPENSAOOR
são, de arorà::> 00llI a 00 PR:FUN- nanual de serviços apro-
t:arp:!ratura. OOR 14lb±21b priado, quanto às tensões
I»\E DE OI- apropriadas <XIII os cabos do
REX;$D 25lb± 21b
piloto autanátiro oonecta-
a::MPENSAOOR dos.
00 Ia.lE DE
DIREX;$D 141b± 2lb

NOTA
Para as aeronaves de número de série
EMB-820001 até EMB-820115, consulte a
última revisão do BS-EMB-800-27-021.
(Piper Service Bulletin n9 739).

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita

Página 5-4
-(EMBRAER Seção V
fEfffi][ID·~(fg
Comandos de VÔO
nAVAJCJ
TABELA V-lI. DEFLEXÕES DAS SUPERF!CIES DE COMANDO E TENSÕES DOS CABOS
AlLERON E COMPENSADOR PROFUNDOR E COMPENSADOR

N::W.: Deflexão do a:nlq:lE!ll N::W.: Deflexão do UAupeusa-


sador 0C1II o aileron nã dor 0C1II ° profundor na p0-
IDsição neutra. sição neutra. 13° ± 2° REF

NIvel da Linha. da Corda


(R:>sição Neutra)
NIvel da Linha. da Corda (RJaição Neutra
LEME DE DIREÇÃO E COMPENSADOR VOLANTE DE COMANDO
N::W.: DeflexãO do a:nlq:lE!ll 001'A: Medida a partir da
Sãdõr 0C1II ° lere na P:;= face 00 painel de i.nstrumen
sição reutra. tos. -

I.
-i-f ~. • 1

,,._..:,:.:
"
- ----
u •••

-
--
.,

"
··("1
- ."'-_/
I..-- NEUTRO ---I
222.2 mm ± 6.4 mm
18,75 ± 0.25 ....1.1

°
....--.-.....
I
j~85j
o
~,..
NIvel da Linha. da Corda
(R:>sição Neutra) c: :'t';:::'

FIAPE em cina 0° + ~ 0° alo p:!ra baOO) Pedal 00 lere 21°15' cada lado
(de
-O do neutro para frente 98 mn (3,87 IDl.)
Aproxinação 15° ± 1° do neutro para trás 92 mn (3,63 IDl.)
total 190 mn (7,5 pol.)

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
Página 5-5
seção V ~EMBRAER
(gfm}[ffNllfS}(jj)1J8
Comandos de Vôo
nAVA.ID
5-5. CONJUNTO DA COLUNA DE COMANDO

5-6. REMOÇÃO DO CONJUNTO DA COLUNA DE COMANDO (veja a figura 5-1)

a. Para remover qualquer um dos volantes (43) com o tubo (270u44),


siga as seguintes instruções:

1. Marque o tubo de comando (27 ou 44), o anel (26) eocolar (21)


em relação à sua localização ao redor da conexão com roletes
(23). Observe a posição em que se encontram instalados os con-
juntos das articulações (30) para facilitar a reinstalação. Se
os conjuntos das articulações não forem instalados na mesma
posição, o atrito do comando pode aumentar.

2. Corte o arame de freno (24) dos parafusos-tampões (25) que fi-


xam o tubo de comando (27 ou 44) e o anel (26) à conexão com
roletes (23). Retire os parafusos da conexao.

3. Deslize o tubo de comando para fora da conexão com roletes e


do anel, e retire-o do painel de instrumentos. Não deixe cair
o conjunto do tubo quadrangular (31).

b. O conjunto do tubo quadrangular (31) pode ser removido e desmon-


tado de acordo com os seguintes procedimentos:

1. Retire os contrapinos (33) e parafusos (32) que unem as arti-


culações (30) ao braço de comando (11 e 13 ou 16 e 18).

2. Retire o conjunto do parafuso (35) que fixa a extremidade


dianteira do tubo quadrangular (31) à junta flexível (36) do
conjunto da roda dentada. Retire o tubo quadrangular de trás
do painel de instrumentos.

3. O conjunto do tubo quadrangular pode ser desmontado removendo-


se primeiramente o colar (34) do tubo (31). Retire o tubo da
conexão com roletes (23).

4. Corte o arame de freno ( 24) que frena os parafusos-tampÕes (67) f i-


xadoresdocolar (21)àconexãocomroletes (23). Remova o aloja-

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
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~EMBRAER Seção V
&!Jí!D[ffNm@}[Q}[JB
Comandos de Vôo
nAVAJD
mento do rolamento (22) da conexao.
5. Desmonte os roletes (69) da conexão. Observe a quantidade e a
posição das arruelas espaçadoras(70).

c. O conjunto da roda dentada pode ser removido da caverna mestra e


desmontada de acordo com os seguintes procedimentos:

1. Desconecte um dos dois esticadores (41) que conectam as cor-


rentes horizontais de roletes (40 e 42). Remova o protetor ex-
terno da corrente (56), que se situa no interior do alojamen-
to da roda dentada (37 ou 61) que está sendo removida. Desen-
role a corrente da roda dentada que está sendo removida.
2. Se o alojamento da roda dentada esquerda (61) estiver sendo re-
movido, retire primeiramente o painel do piso localizado entre
o pedestal de comandos e o lado esquerdo da fuselagem. Solte
um dos esticadores dos cabos dos ailerons, na estação 76.00 da
fuselagem, a fim de aliviar a tensão da corrente vertical de
roletes (54). Desconecte o cabo de comando que se acha fixado
à extremidade da corrente e desenrole-a da roda dentada.
3. Retire os parafusos-tampÕes (39) que fixam o alojamento da ro-
da dentada à caverna mestra e remova-o.
4. Para desmontar o conjunto da roda dentada, retire o parafuso
que a une ao prisioneiro (64). Use uma chave Kaynar (N/P WIO-3)
para remover a porca sextavada.

Kaynar Mfg. Co. Inc.


800 S. State College Blvd.
Fullerton. California

5. Retire a porca (58) e deslize o prisioneiro (64) para fora do


alojamento da roda dentada.

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita MS-820C!549
Página 5-7
seção V ~EMBRAER
fEflífíJ@}~@
Comandos de Vôo
nAVAJO

CROQUI A

27 1I 15 ZI

:-1--:1IF--'r......J-- - - - - _'-L-...I

11 12 11 26
CROQUI B

Figura 5-1. Instalação da Coluna de Comando (folha 1 de 3)

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
Página 5-8
<EEMBRAER seção V
[gfJif[J[BNffJ@}{Q]@
COmandos de Vôo
nAVAJCJ

Figura 5-1. Instalação da Coluna de Comando (folha 2 de 3)

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita
MS-820C/549
pá ina 5-9
seção V
COmandos de Vôo .

CROQUI C

CROQUI D

Figura 5-1. Instalação da COluna de Comando (folha 3 de 3)

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita

página 5-10
~EMBRAER Seção V
fE[J[f[J[ffH~[fd{Q]@
nAVAJO Comandos de Vôo

1. Pino de guarda do ca- 27. Tubo de comando di- 55.Placa de fixação do


bo reito cabo
2. Conjunto do parafuso 28. Parafuso 56.Guarda da corrente
3.Suporte de montagem 29.Arame de freno 57.Bucha
4.Bucha 30. Conj. da articulação 58. Porca
5.Roldana 31.Tubo quadrangular 59.Arruela
6. Pino de guarda do ca- 32. Conj. do parafuso 60.Pino batente
bo
33.Contrapino 6l.Alojamento da roda
7 .Placa de fixação do dentada
cabo 34.Colar do batente
35.Conj. do parafuso 62.Guarda da corrente
8.Setor de comando
63.Conjunto do para-
9.Conjunto do parafuso 36.Junta flexível fuso
37.Alojamento da roda
10.Conj. do parafuso e dentada 64.prisioneiro
Pino cônico
65.Porca (Kaynar)
11. Braço de comando-E9:j. 38.Parafuso
Ext. 39.Parafuso-tampão 66.Espaçador
12.Conj. do parafuso e 40.Corrente direita 67.Parafuso-tampão
Pino cónico 68.Arruela
41.Esticador
13. Braço de comando-Esq. 42.Corrente esquerda 69.Rolete
Int.
43.Volante de comando 70.Arruela espaçadora
14.Tubo de torção
44. Tubo do comando es- 71.Conjunto do para-
15. Bloco do rolamento fuso
querdo
16. Braço de comando-Di r . 72.Cantoneira
Int. 45.Parafuso de regu-
lagem 73.Bucha excêntrica
17.Conj. do parafuso e
Pino cônico 46.Roda dentada 74.Rolamento
47.Alojamento (Conj. 75.Bloco
18. Braço de comando-Dir. de guia)
Ext. 76.Pino de articula-
19. Bloco do rolamento 48.Parafuso de regu- çao
lagem
20.Conj. do parafuso 77.Placa de articula-
49.Tampa çao
21.Colar do eixo de
comando 50. Roda dentada 78.Pino de articula-
22.Alojamentodo rola- 51. Conj. da articulação çao
mento 52. Cabo de comando do 79.Terminal do cabo
23. Conexão com roletes profundor 80.Trava
24.Arame de freno 53.Cabo de comando do 81.Letreiro (Comandos
25. Parafuso-tampão aileron travados)
26. Anel do tubo de co- 54. Corrente do aileron 82.Conjunto do parafu-
mando so e Pino Cônico.
Figura 5-1.

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Criptografia: Fred Mesquita
Página 5-11
seção V ~EMBRAER
!E[f[f[)[ffHffl@@fJ8
Comandos de Vôo
nAVAJO
d. Para remover o conjunto do tubo de torção (14) 'proceda da seguin-
te maneira:

1. Estando removido o painel do piso, localizado entre o pedes-


tal de comandos e o painel esquerdo da fuselagem, e as arti-
culações (30) localizadas entre o alojamento do tubo de coman-
do e os braços do tubo de torção (11, 13, 16 e 18), solte um
dos esticadores dos cabos de comando do profundor, na estação
86.50 da fuselagem, o suficiente para aliviar a tensão dos
cabos.

2. Retire os parafusos e os pinos cônicos (12, 17 e 82).

3. Desconecte o parafuso, os pinos cônicos (10) e retire o setor


de comando do profundor (8), empurrando os conjuntos de pro-
longamento do tubo de torção (14).

4 a Empurre o tubo de prol-Gngamento direi to I localizado no inte-


rior do tubo de torção (14), e retire o tubo de torção.

5. Os rolamentos podem ser retirados, se assim o desejar.

e. Pode-se remover a guia do tubo de comando, localizada no painel


de instrumentos, r.etirando-se a tampa (49) do conjunto e os pa-
rafusos que fixam o alojamento (47).

5-7. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO D1I_ COLUNA DE COMANDO (vej a a figura 5-1)

a. A instalação do conjunto de torção da coluna de comando pode ser


desenvolvida segundo os seguintes procedimentos:

1. Posicione, mas não fixe os braços de comando (11, 13, 16 e 18)


ao conjunto do tubo de torção ainda não instalado.

2. Lubrifique os rolamentos (15 e 19) e fixe-os nos seus locais de


montagem.

3. Deslize os tubos de prolongamento no interior do tubo de tor-


çao e instale-os. Desloque os tubos de prolongamento através
dos mancais.

OUTUBRO 1984
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Página 5-12
--C::EMBRAER Seção V
fE!Ji!t)!ENffj@lJj]&
Comandos de Vôo
nAVAJCJ
4. Instale, na extremidade do tubo de prolongamento, o setor de
comando do profundor (8l, com os cabos a ele fixados. Estando
posicionados o setor, os tubos de prolongamento e os braços de
comando, instale os parafusos e os pinos cônicos (10 , 12, 17 e 82).
Aplique aos parafusos o torque padrão.

5. Reconecte o esticador dos cabos do profundor na estação 86.50


e aplique a tensão especificada na Tabela V-lI.

b. O conjunto da roda dentada da corrente do aileron pode ser mon-


tada e instalada segundo os seguintes procedimentos:

1. Pressione as buchas (57) do eixo da roda dentada no seu aloja-


mento (37 ou 61).

2. Posicione a roda dentada (46 ou 50) no alojamento, a bucha es-


paçadora (66) (apenas a direita) e coloque o prisioneiro (64)
no lugar. Introduza o parafuso (63) através do prisioneiro e
da roda dentada, instale a porca (65) e aperte-a com um torque
padrão. Use uma chave Kaynar, do tipo N/P WIO-3.

Kaynar Mfg. Co. Inc.


800 S. state College Blvd
Fullerton. California

3. Instale as arruelas (59) e a porca (58) do prisioneiro aper-


tando o suficiente, de modo a permitir que a roda dentada gi-
re livremente, sem apresentar jogo.

NOTA

A roda dentada esquerda deve ser montada no


seu alojamento, de modo a girar 180 0 de um
batente ao outro.

4. Fixe o conjunto da roda dentada a caverna e aperte.

OUTUBRO 1984

MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 5-13
seção V ~EMBRAER

Comandos de Vôo
fErmJiENmfFdlJJJ1JB
nAVAJO
5. Posicione a corrente horizontal de roletes (40 e 42) em torno
das rodas dentadas esquerda e direita e conecte temporariamente
os esticadores. Verifique a tensão apropriada e a posição da
corrente, apôs a instalação dos volantes.

6. Se o conjunto da roda dentada esquerda foi removido, enrole a


corrente vertical na roda dentada e conecte a corrente ao ter-
minal do cabo de comando. Certifique-se de que, quando a roda
dentada estiver centralizada. entre os batentes, a corrente tam-
bém assim esteja. Aplique ao cabo do aileron a tensão especi-
ficada na Tabela V-lI e frene o esticador do cabo.

c. O conjunto do tubo quadrangular (31) pode ser montado e instalado


segundo os seguintes procedimentos:

1. Deslize o tubo quadrangular (31) no interior do alojamento da


conexao com roletes (23).

2. Instale os roletes (69) e as arruelas (68) no alojamento e


ajuste-os com o auxílio de buchas excêntricas em cada rolete,
de modo a deixar 0,07 rnrn (0,003 pol.) entre o tubo quadrangu-
lar e os roletes. Finalmente, instale as cantoneiras (72) ,
calçadas com arruelas espaçadoras (70) conforme necessário e
aperte os conjuntos dos parafusos com um torque padrão. Veri-
fique novamente a folga entre os roletes e o tubo quadrangular
e lubrifique os roletes.

3. Instale o alojamento dos rolamentos (22) com os rolamentos


(74). Instale o colar (21) e os parafusos-tampões (67). Gire
com firmeza o colar no alojamento dos rolamentos, aperte os
parafusos-tampões e frene-os.

4. Certifique-se de que os quatro blocos (75) estão instalados e


frenados.

5. Deslize o colar (34) na extremidade dianteira do tubo quadran-


gular.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Página 5-14 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER Seção V
fJfff1lfD@'@@W@
Comandos de Vôo
nAVAJa
6. Coloque o tubo quadrangular posicionado e conecte-o a junta
flexivel (36) do conjunto da roda dentada. Instale o conjunto
do parafuso e fixe-o.

7. Conecte o conjunto da articulação (30) ao braço de comando


lll, 13, 16 e 18) e ao alojamento dos rolamentos (22).

d. Fixe o conjunto de guia do tubo de comando (47) na face do painel


de instrumentos. Aperte os dois parafusos superiores e deixe frou-
xos os dois parafusos de regulagem (48) inferiores até que seja
feita a regulagem final.

e. Para instalar o volante de comando, faça-o segundo os seguintes


procedimentos:

1. Deslize a tampa (49) guia do tubo no tubo de comando e intro-


duza-o no painel de instrumentos.

2. Coloque o anel (26) na extremidade do tubo de comando e des-


lize-o na conexao com roletes. Instale o parafuso-tampão (25),
aperte-o e frene-o.

3. Certifique-se de que, quando a roda dentada esquerda (50) es-


tiver centrada entre os batentes, o volante também esteja
centrado. Caso o volante não fique centrado, torna-se neces-
sário remover os parafusos-tampões (25) e girar o tubo de
comando (44) no alojamento da conexão com roletes (23) ou re-
mover o conjunto do parafuso (35) que une o tubo quadrangular
(31) e a junta flexivel (36) e girar o tubo 180 0 • Reinstale os
parafusos, aperte-os e frene-os.

f. Ajuste os blocos deslizantes do tubo do volante (44) ao painel


de instrumentos, apertando o parafuso de regulagem (45)a fim de
remover qualquer folga do tubo, sem contudo prejudicar a sua mo-
vimentação normal.

g. A corrente horizontal deve ser ajustada de tal modo que, estando


o volante esquerdo seguro firmemente na posição central, o volante

OUTUBRO 1984

MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 5-15
seção V -(EMBRAER
fEfJi!VillNEffd(JJ]©
Comandos de Vôo
nAVAJD
direito também esteja centrado sem qualquer folga. Frene os es-
ticadores (41) e instale as guardas das correntes (56) no aloja-
mento da roda dentada.

h. Verifique o funcionamento do comando e instale o painel de acesso


que fora removido.

5-8. COMANDOS DOS AILERONS

5-9. REMOÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DOS AILERONS (veja a figura 5-3)

a. Remova os dois painéis esquerdos do piso, localizados entre a


caverna dianteira da fuselagem e a longarina principal. Remova o
painel esquerdo do piso, localizado atrás da longarina principal.

I b. Se os cabos de balanceamento direito ou esquerdo (16 ou 23)


verem que ser removidos, retire o painel central do piso, locali-
ti-

zado atrás da longarina principal.

c. Remova as janelas de acesso localizadas sob a asa, ao longo do


bordo de fuga, nas estações 151. 50 e 178.00, e a j anela traseira,
localizada na carenagem de acabamento, entre a fuselagem e a asa.

d. Para a remoção dos cabos de comando primário direito ou esquerdo

I (15 ou 22), pode-se adotar o seguinte procedimento:

1. Marque os terminais dos cabos para facilitar a instalação e


separe os cabos de comando dos ailerons no esticador (17) , lo-
calizado no interior da fuselagem, na estação 76.00.

2. Solte o esticador, separando seus terminais que se acham fi-


xados na parte dianteira do guinhol do aileron.

3. Remova os pinos-guardas dos cabos, nas estações 29.00 e 150.00


da asa e no interior da fuselagem, na estação 164.50.

4. Tire o cabo através da fuselagem, da asa e do orificio de aces-


so do guinhol do aileron.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Rev. 3 - JULHO 1990
Criptografia: Fred Mesquita
Página 5-16
~EMBRAER
Seção V
~!!i!V&J.i%J!fd[JJ]@
Comandos de Vôo
nAVAJO

PCNI'O
ME:'roco IMPROPRIO DANIFICADO

USO DE FERRAMENTA IMPROPRIA


(RESULTARÂ NO TRAVAMEN'ID DA ROrUIA)

,..
~ DEVERÃ SER USADA UMA
CHAVE DE BCCA ESPECIAl

I'lE'roco CORREI'Q

Figura 5-2. Método Correto para Instalação dos Terminais com Rótula

OUTUBRO 1984

MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 5-17
seção V ~EMBRAER
!E!ffiJ{g).@íE}{Q}(ff]
Comandos de Vôo
nAVAJO

I e. A remoça0 do cabo de balanceamento direi to (16) pode ser feita de


acordo com o seguinte procedimento:

1. Sol te o esticador, separando seus terminais da extremidade tra-


seira do guinhol do aileron (1).

2. Separe os cabos de balanceamento direi to e esquerdo dos ter-


minais dos cabos (18), na estação 171.00 da fuselagem.

3. Caso ainda não tenham sido removidos, retire os pinos de guarda


dos cabos nas estações 28.00 e 150.00 da asa e na estação 171.00
da fuselagem.

4. Tire o cabo através da asa, para o interior da fuselagem.

f. A remoção do cabo de balanceamento esquerdo (23) pode ser feita


de acordo com o seguinte procedimento:

1. Solte o esticador, separando seus terminais da extremidade


traseira do guinhol do aileron (24).

2. Remova o painel interno na seção traseira da fuselagem e des-


conecte os cabos de interconexão (20 e 21) que conduzem os cabos
do leme de direção, nosesticadores (26), na estação 288.00.

3. Caso ainda não tenham sido removidos, retire os pinos de guar-


da dos cabos nas estações 29.00 e 150.00 da asa e na estação
171.00 da fuselagem.

4. Remova o protetor do cabo (19), na estação 171. 2 5 da fusela-


gem, onde os cabos de interconexão unem-se ao cabo de balan-
ceamento.

5. Puxe o cabo da asa pela fuselagem.

6. Remova os pinos de guarda dos cabos, nas estações 244.00 e


274.00 da fuselagem.

7. Tire os cabos de interconexão, puxando-os através da fuselagem.

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MS-820C/549 Rev. 3 - JULHO 1990
Página 5-18 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER Seção V
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Comandos de Vôo
nAVAJD
5-10. INSTALAçKO DOS CABOS DE COMANDO DOS AILERONS (veja a figura 5-3)

a. A instalação dos cabos de comando direito ou esquerdo (15 ou 22)


pode ser feita com o seguinte procedimento:
I
1. Através da abertura de acesso ao guinhol do aileron, passe o
cabo através da asa para o interior da fuselagem, alcançando
a sua parte dianteira.
2. Conecte o terminal do esticador do cabo de comando ao terminal
dianteiro do guinhol do aileron.
3. Conecte o cabo, ao cabo de comando dianteiro no esticador (17)
dentro da fuselagem, na estação 76.00.
4. Se o cabo de balanceamento estiver instalado, coloque os pinos
de guarda dos cabos, nas estações 29.00 e 150.00 da asa e na
estação 164.50 da fuselagem.

b. O cabo de balanceamento direito (16) pode ser instalado de acordo I


com o seguinte procedimento:

1. Certifique-se de que os cabos de balanceamento direi to e es-


querdo (16 e 23) estão conectados e se o cabo esquerdo (22)
está instalado.
I
2. Puxe o cabo, da fuselagem para o interior da asa, e fixe o
esticador ao terminal traseiro do guinhol do aileron (1).
3. Estando instalado o cabo primário do aileron (15), instale os I
pinos de guarda dos cabos nas estações 29.00 e 150.00 da asa
e na estação 171.00 da fuselagem.

c. O cabo de balanceamento esquerdo (23) pode ser instalado de acor-


do com o seguinte procedimento:

1. Conecte os cabos de balanceamento direito e esquerdo aos ter-


minais dos cabos (18), na estação 171.25 da fuselagem.

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Rev. 3- JULHO 1990 Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
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Comandos de Vôo
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15 CABO SUPERIOR

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NOTA
A ASlEGURE_ DE QUE o CASO
El1'EI.A CORAETMlENTE ASSENT".,.
00 108M Ao ROLDANA E o , ...0-
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A
CROQUI A , ,o

VISTA ArA

Figura 5-3. Comandos do Aileron e do Compensador do Aileron (folha 1 de 2)

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MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita Rev. 3 - JULHO 1990
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Comandos de Vôo
nAVAJO
1. Guinhol direito 33. Eixo
2. Esticador 34. Porca-freno
3. Haste de comando do aileron 35. Haste conectora
4. Conjunto do atuador do compen- 36 •. Braço
sador 37. Transmissor
5. ~~~te de comando do compensa- 38. Suporte
39. Parafuso-guarda
6. Grupo de roldanas
40. Tambor
7. Grupo de roldanas
41. Alojamento
8. Passagem de cabos
42. Parafuso-tampão
9. cabo do compensador
43. Parafuso-batente
10. Esticadores
44. Parafuso atuaoor do Compensador
11. Cabo do compensador
12. Conjunto do atuador do compen- 45. Conjunto do parafuso
sador 46. Contraporca
13. Guia do cabo 47. Terminal clévis
14. Roldana 48. Conjunto do parafuso
15. Cabo de comando direito
16. Cabo de comando esquerdo
17. Esticador
49. Suporte
50. Suporte
51. Terminal esférico
I
18. Terminais dos cabos 52. Contraporca
19. Protetor do cabo 53. Conjunto do parafuso
20. Cabo de interconexão direito 54. Terminal do esticador
21. cabo de interconexão esquerdo 55. Terminal do esticador
22. Cabo de comando esquerdo 56. Conjunto do parafuso
23. Cabo de balanceamento esquerdo 57. Terminal esférico
24. Guinhol esquerdo 58. Contraporca
25. Haste de comando 59. Parafuso-batente
26. Esticador 60. Contraporca
27. Mola 61. Bloco batente
28. Mola 62. Parafuso pivô
29. Mola 63. Conjuntos dos parafusos
30. Cabo 64. Haste de guarda do cabo
31. Conector
32. Conjunto de parafuso Figura 5-3.

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Rev. 3 - JULHO 1990 MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
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seção V ~EMBRAER
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Comandos de Vôo
nAVAJD

~::::::::~::::~~~~CROQUIC
CROQUI B

CRoaUI E
CRoaUI D

I CABO DE
BALANCEAMENTO
21

I CABO DE
COMANDO

CROQUI G

CROQUI F

Figura 5-3. Comandos do Aileron e do Compensador do Aileron (folha 2 de 2)

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MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita Rev. 3 - JULHO 1990
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{gfli!ü[XNXJfElffJfJB Comandos de Vôo
nAVAJO
2. Passe os cabos de interconexão (20 e 21) ao leme, através da
fuselagem e conecte os terminais dos cabos aos terminais de
derivação dos cabos do leme de direção, nos esticadores (26),
na estação 285.00.
3. Instale os pinos de guarda dos cabos, nas estações 244.00 e
274.00 da fuselagem.
4. Puxe o cabo de balanceamento Qa fuselagem através da asa e li-
gue o esticador ao terminal traseiro do guinhol do aileron
(24) .
5. Instale o protetor do cabo (19) na estação 171. 25 da fusela-
gem, no ponto de intersecção dos cabos de balanceamento e de
interconexão.
6. Instale os pinos de guarda dos cabos na estação 171.00 da fu-
selagem e nas estações 29.00 e 150.00 da asa.

d. Aplique ao cabo a tensão fornecida na Tabela V-lI e verifique a


regulagem e a ajustagem do cabo de comando de acordo com o pará-
grafo 5-13, verificando também a folga do cabo.
e. Verifique, se aplicável, que os terminais pintados de vermelho
dos cabos de balanceamento do aileron estão instalados nas abas
pintadas de vermelho dos guinhõis dos ailerons nas asas. Verifi-
que que o bordo de fuga do aileron esquerdo "SOBE" e que o bordo
de fuga do aileron direito "DESCE" quando o volante de comando é
girado no sentido anti-horário e vice-versa quando o volante de
comando é girado no sentido horário.
f. Instale os painéis e janelas de acesso.

5-11. REMOÇÃO DO CONJUNTO DE GUINHOIS DOS AILERONS (veja a figura 5-3)

a. Remova o painel e janelas de acesso ao conjunto de guinhol.


b. Alivie a tensão do cabo do sistema de comando, girando um dos es-
ticadores (2) fixados ao guinhol (1 ou 24).

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Rev. 1 - AGOSTO 1986 Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
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seção V
Comandos de Vôo

c. Desconecte os terminais dos esticadores (54 e 55), dos terminais


dianteiro e traseiro do guinhol (24).
d. Desconecte a haste de comando do aileron (25) que se acha fixa-
da ao guinhol.
e. Remova o parafuso pivô (62) que fixa o guinhol e retire-o da asa.
f. O bloco batente (61) pode ser removido desaparafusando-o e re-
movendo-o da asa.

5-12. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DE GUINHOIS DOS AILERONS (veja a figura 5- 3)

a. Coloque o guinhol (1 ou 24) no seu suporte de montagem cornos baten-


tes ajustáveis (59) voltados para a extremidade externa da asa.
b. Instale o parafuso-pivô (62) e aplique torque.
c. Instale a haste de comando do aileron (25), fixe e frene o con-
junto de parafusos (56).
d. Conecte os terminais dos esticadores (54 e 55) ao guinhol (24),
fixe-os e frene-os.
NOTA
Os terminais traseiros do guinhol e do cabo de
balanceamento são pintaQos em vermelho com a
finalidade de facilitar a ligação apropriada.
Não aperte demasiadamente os terminais dos
cabos no gUinhol para não impedir a sua li-
vre movimentação.

e. Instale o bloco batente (61) e aperte os parafusos.


f. Verifique a regulagem e ajustagem dos comandos dos ailerons, de
acordo com o parágrafo 5-13.
g. Instale e fixe os painéis e as janelas de acesso.

5-13. REGULAGEME AJUSTAGEM DOS COMANDOS DOS AILERONS (veja a figura 5-3)

a. Para regular os comandos dos ailerons, fixe os guinhóis dos aile-


rons direito e esquerdo na posição neutra, colocando uma ferra-
menta de alinhamento dentro de ambas as asas, conforme ilustrado
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Comandos de Vôo
nAVAJCJ
na figura 5-4. Essa ferramenta deve ser fabricada de acordo com
as dimensões apresentadas na figura 5-32. A ferramenta é usada
da seguinte forma:

1. Remova as janelas de acesso aos guinhóis dos ailerons, loca-


lizadas na estação 178.00 das asas.
2. Remova o contrapino e a porca que fixam o terminal do garfo do
esticador dianteiro (55) ao guinhol (1 e 24). O parafuso nao
deve ser removido.
3. Introduza a ferramenta entre os suportes de montagem do gui-
nhol e sobre a extremidade do parafuso que teve sua porca re-
movida. Talvez seja necessário soltar um dos cabos de comando
primários ou o cabo de balanceamento.
4. Posicione a ferramenta de modo que fique suficientemente aper-
tada contra o lado externo do bloco batente (61) do guinhol.
5. Fixe a ferramenta na travessa inferior do suporte com uma pe-
quena braçadeira em "C". Coloque um pequeno calço de madeira
ou material semelhante entre a braçadeira e o suporte infe-
rior, de modo a não avariar o suporte ou entortar o canto cur-
vado que existe ao redor do orifício de alívio do suporte.

b. Verifique ou ajuste a posição neutra do aileron, segundo o se-


guinte procedimento:

1. Coloque uma régua adaptada contra o intradorso da asa, confor-


me ilustrado na figura 5-5, próxima e externamente à linha de
rebites, na estação 189.00, coma extremidade traseira da fer-
ramenta alinhada com o bordo de fuga do aileron. Essa ferramenta
pode ser fabricada de acordo com as dimensões apresentadas na
figura 5-33. Não coloque a ferramenta sobre os rebites.
2. Estando o guinhol na posição neutra, a borda dianteira da
ferramenta e o espaçador em contato com a asa, o bordo de fu-
ga do aileron deve estar em contato com a extremidade trasei-
ra da ferramenta.
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nAVA.ID

... . ..

L Parafuso batente 1. Aileron


2. Bloco 2. Ferramenta de regulagem
3. Ferramenta de regulagem 3. Asa
4. Braçadeira em !leI!
5. Guinhol
6. Bloco de madeira

Figura 5-4. Instalação da Ferramenta Figura 5-5.Instalação da Ferrament


de Regulagem do Aileron de Regulagem do Guinhol

3. Se os três pontos nao fizerem o contato, solte as contraporcas


(52 e 58) dos terminais das hastes de comando (51 e 57) e gire
a haste (25) até que os trés pontos de contato toquem as su-
perfícies do revestimento. Aperte as porcas-freno dos termi-
nais das hastes.

c. Estando o guinhol na posição neutra, regule a tensão do cabo, de


acordo com os dados da Tabela V- 11, para manter a posição de ali-
nhamento neutra dos volantes. Remova o painel do piso à esquerda
do pedestal de comandos. Regule alternadamente os esticadores (2)
dos cabos primários e de balanceamento nos guinhóis, com os es-
ticadores (17) dentro da fuselagem, na estação 76.00. A tensão do
cabo deve ser tomada na parte livre do cabo de comando primario
e deve ser corrigida para a temperatura ambiente, de acordo com
a Tabela V-I, sem que os cabos de comando do piloto automático
I estejam conectados. Frene os esticadores.
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rErtIí1&J·fff11JjJ@
Comandos de Vôo
nAVAJD
d. Para ajustar os cabos de interconexão, entre os cabos do leme de
direção e do aileron, certifique-se, primeiramente, de que as ten-
sões dos cabos do leme e do aileron foram reguladas. Certifique-
se de que os comandos e as superfícies do leme e dos ailerons
estão neutros; remova o painel de acesso à seção interior tra-
seira da fuselagem e ajuste os esticadores (26) dos cabos de in-
terconexão, na estação 285.00, de modo que as molas (28) se dis-
tendam cerca de l,5mm (0,060 pol.)

e. Coloque um transferidor de bolha naseçao interna do aileron e


estabilize-o no zero ou neutro. Remova as ferramentas que fixam os
guinhóis dos ailerons na posição neutra, recoloque as porcas e
frene-as. Ajuste os parafusos-batentes dos guinhõis (59) para a
de flexão especifica do aileron, a partir do neutro, conforme ilus-
trado na Tabela V-lI. Os batentes de ambos os guinhóis devem to-
car seus calços ao mesmo tempo e antes do volante tocar o seu ba-
tente.

f. Simule uma condição de carga em voo, baixando o bordo de fuga de


ambos os ailerons até o máximo de 12,7 mm (1/2 pol.) , a partir do
neutro. Esta regulagem é completada ajustando-se a haste de co-
mando que conecta o aileron ao guinhol.

NOTA

Se o conjunto do guinhol do aileron possuir


meios para frenagem do parafuso e da porca,
frene-os· como indicado na figura 5-9, usan-
do arame de freno MS33540.

g. Verifique a operaçao dos comandos, os parafusos e esticadores


quanto à segurança e observe se foram colocados os pinos de guar-
da dos cabos.

h. Instale as janelas e painéis de acesso.

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~f!iiV[ffJ.~@
Comandos de Vôo
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5-14. COMANDO DO COMPENSADOR DO AILERON

5-15. REMOÇÃO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO AILERON (pedestal de


comandos) (veja a figura 5-3)

a. Remova as poltronas dos pilotos e a fileira direita de poltronas


dentro da cabine, se instaladas.

b. Remova a janela de acesso fixada no lado direito do pedestal de


comandos.

c. Remova o volante de comando do compensador do aileron, retirando


o pino cônico que o fixa ao conjunto do eixo e retire-o. Remova os
revestimentos da superfície do pedestal de comandos.

d. Remova o painel do piso localizado atrás do pedestal de comandos


e os painéis traseiro e dianteiro direitos da longarina princi-
pal.

e. Alivie a tensão dos cabos dos ailerons, afrouxando um dos esti-


cadores (17) na estação 76.00 da fuselagem.

f. Remova a janela de acesso traseira, no lado direito da carenagem


de contorno, localizada entre a fuselagem e a asa. Remova as rol-
danas do aileron e do compensador do aileron, na estação 29.00 da
asa.

g. Remova a janela de acesso externa localizada no lado traseiro do


alojamento do trem de pouso. Retire um parafuso de cada guia dos
cabos na estação 54.00 da asa e separe as suas partes o suficien-
te para permitir que os terminais dos cabos passem por seu inte-
rior.

h. Remova a janela de acesso no intradorso da asa, bordo de fuga, na


estação 92.50.

i. Bloqueie os cabos do compensador no conjunto do atuador do com-


pensador, localizado dentro do pedestal de comandos e dentro da
asa, na estação 96.50, a fim de evitar que se desenrolem de seus
tambores. Use um dos métodos ilustrados na figura 5-10 (se o

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nAVAJCJ
conjunto do atuador tiver que ser removido do interior da asa,
retire, então, as janelas de acesso na estação 17~.00 da asa e
bloqueie os cabos no conjunto do atuador do compensador).

j. Marque os terminais dos cabos dentro da asa, na estação 90.00, a


fim de facilitar a instalação e desconecte os cabos dos estica-
dores (10).

1. Remova as roldanas localizadas no interior da fuselagem, na es-


tação 102.00 e os pinos de guarda dos cabos nas estações 99.00 e
163.00.

m. Desaparafuse o conjunto do atuador do compensador do seu suporte


de montagem (12). Retire o conjunto do atuador do compensador,
puxando os cabos da asa e da fuselagem através do pedestal de
comandos.

5-16. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO AILERON (pedestal de


comandos) (veja a figura 5-3)

a. Certifique-se de que o cabo está uniformemente enrolado no tambor


do atuador (centrado) e bloqueado, a fim de evitar que se desen-
role (consulte o parágrafo 5-58 - ENROLAMENTO DOS CABOS NO TAMBOR
DO COMPENSADOR).

b. Lubrifique o rolamento do eixo do conjunto do atuador do compen-


sador, na superfície do pedestal de comandos.

c. Posicione e fixe o conjunto atuador do compensador no seu supor-


te de montagem, no pedestal de comandos.

d. Passe os cabos a partir do pedestal de comandos através da fuse-


lagem, para o interior da asa.

e. Instale e fixe, na estação 102.00 da fuselagem, as roldanas dos


cabos.

f. Instale as roldanas dos ailerons e do compensador no interior


da asa, na estação 29.00.

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Comandos de Vôo
nAVAJO
g. Aplique tensão ao cabo do aileron, de acordo com a Tabela V-lI e
verifique a regulagem e a ajustagem, de acordo com o parágrafo
5-13.

h. Se os cabos do compensador (9) provenientes do conjunto do atua-


dor do compensador (4) dentro da asa estiverem instalados, co-
necte os seus terminais aos esticadores (10) na estação 90.00 da
asa (se o atuador do compensador não estiver instalàdo dentro
da asa, puxe os· cabos firmemente e bloqueie-os, alcançando-os
através da abertura de acesso na asa, na estação 92.50).

i. Estando os cabos conectados, instale os pinos de guardados cabos


na fuselagem, nas estações 99.00 e 162.60.

j. Feche e fixe as guias dos cabos dentro da asa, na estação 54.00.

1. Remova os bloqueios dos cabos.

m. Instale o revestimento na superf·icie do pede5tal-de--comandos e o


volante de comando no seu eixo. Fixe-o com o pino cônico.

n. Aplique tensão ao cabo com os esticadores (10) na asa, na estação


90.00, de acordo com a Tabela V-lI e verifique a regulagem e a
ajustagem de acordo com os parágrafos 5-21 e 5-22.

o. Instale, na fuselagem, as janelas e os painéis de acesso, no in-


tradorso da asa e no alojamento do trem de pouso. Instale as pol-
tronas, se necessário.

5-17. REMOÇÃO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO AILERON (asa)


(veja a figura 5-3)

a. Remova as j anelas de acesso localizadas no intradorso da asa, ao lon-


go do bordo de fuga, nas estações 92.50, 117.50, 151.50 e 171.00.

b. Desconecte a haste de comando do compensador (5) localizada en-


tre o atuado r do compensador (44) e o compensador.

c. Bloqueie os cabos do compensador, a fim de evitar que se desen-


rolem dos seus tambores, no conjunto do atuador do compensador e

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Comandos de Vôo
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no interior da asa, na estação 87.50, de acordo com um dos méto-


dos ilustrados na figura 5-10 (se o conjunto do compensador lo-
calizado dentro da fuselagem estiver para ser removido, bloqueie
os cabos no conjunto do atuador do compensador, localizados den-
tro do pedestal de comandos).

d. Marque os terminais dos cabos na estação 90.00 da asa, a fim de


facilitar a instalação e desconecte os cabos dos esticadores (lO).

e. Alcance, éltravés da janela de acesso, o interior da estação 117.50 da


asa, remova um parafuso de cada grupo de guias dos cabos e abra-
os o suficiente para permitir que os terminais dos cabos passem
por seu interior .

. f. Remova o pino de guarda do cabo dentro da asa, na estação 150.00.

g. Desconecte os condutores elétricos da unidade transmissora do in-


dicador do compensador.

h. Remova os parafusos-tampões (42) que fixam o conjunto do atuador


do compensador à longarina e remova o conjunto da asa.

5-18. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO AILERON (asa)


(veja a figura 5-3)

a. Certifique-se de que o conjunto de cabo do compensador está uni-


formemente enrolado no tambor, ou seja, centrado entre os baten-
tes no atuador do compensador e de que os cabos estão bloqueados
a fim de evitar que se desenrolem.

b. Posicione o conjunto do atuador do compensador na asa, instale os


parafusos-tampões (42) e aplique torque.

c. Passe os cabos através da asa e conecte-os aos esticadores (10)


na estação 90.00 (se os cabos provenientes da fuselagem nao es-
tiverem instalados, bloqueie-os na nervura, na estação 87.50 da
asa, alcançando-os através da janela de acesso na estação 92.50
da asa).

d. Remova os bloqueios dos cabos prôximos ao conjunto do atuador do

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seção V ~EMBRAER
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Comandos de Vôo
nAVAJO\.
compensador e os cabos do compensador vindos da fuselagem.

e. Conecte a haste de comando do compensador (5) ao atuador do com-


pensador (44).

f. Conecte os condutores elétricos da unidade transmissora do indi-


cador do compensador.

g. Instale o pino de guarda do cabo, na estação 150.00 da asa.

h. Feche e fixe as guias dos cabos na estação 117.50 da asa.

i. Se o sistema completo de cabos estiver instalado, aplique a ten-


sao, na estação 90.00 da asa, de acordo com a Tabela V-lI e ve-
rifique a regulagem e a ajustagem de acordo com os parágrafos
5-21 e 5-22.

j. Instale as janelas de acesso.

5-19. REMOÇÃO DO CONJUNTO DO 'l'RANSMISSOR-DO--çOMPENSADOR DO AILERON


(veja a figura 5-3)

a. Remova as duas janelas de acesso localizadas no intradorso da asa,


na estação 171.00.

b. Desconecte os condutores elétricos do transmissor (37).

c. Desconecte o braço do transmissor (36) do eixo (33) e gire o bra-


ço a fim de separá-lo da haste conectora (35).

d. Remova o transmissor (37) do seu suporte de montagem (38).

5-20. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO TRANSMISSOR DO COMPENSADOR DO AILERON


(veja a figura 5-3)

a. Instale a unidade transmissora (37) no seu suporte de montagem


(38), colocando na fenda do suporte o ponteiro guia do transmis-
sor. Fixe com segurança o transmissor.

b. Coloque a extremidade da haste conectora (35) no braço do (36)


transmissor, instale o braço no eixo (33) do transmissor e deixe
que gire livremente até que o transmissor seja regulado com o

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Página 5-32 Criptografia: Fred Mesquita
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Comandos de Vôo
nAVAJCJ •

indicador do compensador.

c. Conecte os condutores elétricos ao transmissor.

d. Regule a unidade transmissora de acordo com o parágrafo 5-22.

e. Instale as janelas de acesso.

5-21. REGULAGEM E AJUSTAGEM DO COMPENSADOR DO AILERON


(veja a figura 5-3)

a. Para ajustar o compensador do aileron, deve-se ter certeza de


que os seguintes i tens foram observados, tanto na instalação quan-
to na verificação de pré-ajustagem.

1. Os cabos do compensador devem estar uniformemente enrolados


(centrados) nos seus tambores, tanto no pedestal de comandos
como na asa, e ambos os esticadores (10) dos cabos devem estar
localizados aproximadamente na estação 90.00 da asa.

2. O tambor do compensador (40) na asa deve estar centrado entre


os suportes do atuador do compensador (49).

3. As tensões dos cabos devem estar aplicadas de acordo com as


especificações apresentadas na Tabela V-lI.

b. Remova as janelas de acesso localizadas no intradorso da asa di-


reita, nas estações 92.50 e 171.00.

c. Segurando firmemente o atuador do compensador (44) de modo a nao


permitir que se movimente, gire o tambor (40) até que fique uma
extensão de 14,2 mm (0,560 pol.) entre o parafuso do batente dian-
teiro e o alojamento do tambor (41). Essa medida é tomada ao lon-
go do atuador. Não meça a partir do suporte de montagem do trans-
missor (a posição neutra do atuador está nessa medida).

d. Estando o atuador do compensador na posição neutra, os bordos de


fuga do aileron e do compensador devem alinhar-se. Caso contrá-
rio, remova o parafuso (48) do terminal traseiro da haste de co-
mando do compensador (5) e ajuste o terminal da haste (47) até

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Criptografia: Fred Mesquita
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(Ef!IfD[ffJ-[2]@(Q)@
Comandos de Vôo ,nAVAJCJ

que OS bordos de fuga se alinhem. Reinstale o parafuso (4 S) e


aperte-o até que a bucha não gire e trave-o.

e. Movimente o compensador em cada direção até os parafusos batentes,


a fim de verificar o ângulo de deflexão de acordo com dados apre-
sentados na Tabela V-lI, e verifique o número mínimo de voltas dos
cabos enrolados no tambor (o mínimo permissível é de uma volta e
um quarto).

f. Verifique a regulagem e a ajustagem do indicador e transmissor do


compensador de acordo com o parágrafo 5-22.

5-22. REGULAGEM E AJUSTAGEM DO INDICADOR E DO TRANSMISSOR DO COMPEN-


SADOR DO AILERON (veja a figura 5-3)

a. Remova as janelas de acesso localizadas no intradorso da asa di-


re.i ta-T na es.t.ação 1 71 :_O_O_~~ ___ o

b. Certifique-se de que o compensador do aileron está ajustado de


acordo com o parágrafo 5-21.

c. Estando o braço (36) do eixo do transmissor (33) livre para gi-


rar, posicione o aileron e o compensador na posição neutra.

d. Regule o indicador do compensador localizado no pedestal de co-


mandos, girando primeiramente o eixo do transmissor (33) no sen-
tido horário (vendo-se o eixo a partir da sua extremidade) até a
posição de fim de curso.

e. Ligue a chave geral. Para essa ajustagem o fornecimento mínimo


de eletricidade deve ser de 24 volts.

f. Gire vagarosamente no sentido anti-horário o eixo do transmissor


(quando o eixo é visto a partir de sua extremidade) até que o
indicador do compensador localizado no pedestal de comandos in-
dique neutro. Aperte o braço (36) no eixo do transmissor.

g. Movimente o compensador até seus limites máximos e observe a lei-


tura do indicador do compensador. O ponteiro do indicador do com-

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nAVAJO
pensador deve movimentar-se até ambas as posições máximas do seu
mostrador.

h. Instale as janelas de acesso.

5-23. COMANDO DO PROFUNDOR

5-24. REMOÇA0 DOS CABOS DE COMANDO DO PROFUNDOR (veja a figura 5-6)

a. Para remover os cabos de comando (1 e 2) que se interligam entre


o setor de comando do profundor e os cabos de comando traseiros,
comece pela estação 86.50 da fuselagem, obedecendo ao seguinte
procedimento:

1. Remova a poltrona do piloto e o painel do piso localizado a


esquerda do pedestal de comandos.

2. i'iarque os te-rminais dos cabos a fim de facilitar a instalação


e desconecte os cabos dos esticadores (3), na estação 86.50.

3. Remova os pinos de guarda dos cabos no grupo de roldanas dian-


teiras, na estação 57.00.

4. O cabo de comando (1) interno (direito) é removido retirando-


se os três pinos de guarda dos cabos, no setor de comando e na
roldana; em seguida desconectando-o do terminal inferior do
setor e puxando-o para trás, ao redor das roldanas.

5. O cabo de comando (2) externo (esquerdo) é removido retirando-


se o pino de guarda do cabo no setor de comando (caso ainda
não tenha sido removido durante a remoção do cabo interno),em
seguida desconectado-o do terminal superior do setor e puxan-
do-o para trás, em volta da roldana.

b. Para a remoção dos cabos de comando (10 e 11) que se dirigem a


traseira, comece pela estação 86.50 da fuselagem até o guinhol
(14) do profundor, usando o seguinte procedimento:

1. Remova as poltronas dos pilotos e a fileira de poltronas dos

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!EfJ!flJwHffJ~[Jf]©
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nAVAJO
passageiros, do lado direito.

2. Remova o painel do piso localizado à esquerda do pedestal de


comandos, os painéis esquerdo dianteiro e traseiro da longari-
na principal, o painel central traseiro da longarina principal
e o painel do piso localizado lateralmente à porta de entrada
da cabine.

3. Remova o painel interno de acesso à seção traseira da fuselagem.

4. Remova as janelas de acesso direita e esquerda localizadas ao


lado da fuselagem.

5. Marque os terminais dos cabos a fim de facilitar a instalação


e desconecte os cabos dos esticadores (3), na estação 86.50.

6. Marque e desconecte os cabos do guinhol (14) do profundor.

7. Para remover o cabo de comando (10) que conduz ao terminal su-


perior do guinhol do profundor (cabo direito), remova os pi-
nos de guarda dos cabos nas estações 111.00, 151.00, 191.70
244.00 e 274.00'.

8. Para remover o cabo de comando (11) que conduz ao terminal in-


ferior do guinhol do profundor (cabo esquerdo), remova os pi-
nos de guarda dos cabos nas estações 111.00, 162.60, 203.00
244.00 e 274.00.

9. Passe o cabo através da traseira da fuselagem.

5-25. INSTALAÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DO PROFUNDOR (veja a figura 5-6)

a. Os cabos de comando (1 e 2) que se interligam entre o setor de


comando do profundor e os cabos de comando traseiros (10 e 11),
podem ser instalados seguindo o procedimento abaixo:

1. O cabo de comando (l) interno (direi to) pode ser instalado puxan-
do-o para diante a partir da fuselagem, na estação 86.50, passan-
do-o ao redor do grupo dianteiro de roldanas, e guiando-o para ci-
ma até ligar-se ao terminal superior do setor de comando.

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fE!JifD@-@@(Qj@
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nAVAJCJ

I
NOTA 1

ASSEGURE-SE DE QUE O CABO ESTEJA CORRE-


TAMENTE ASSENTADO SOBRE A ROLDANA E O
. GUARDA-CABO.

I
/

'.
I--~I
2--,.:;:"11 .,
'-",---

.~~

j
NOTA 2

APLIQUE COMPOSTO RETARDANTE DE CORRO-


SÃO COM A MOLA NA POSIÇÃO DISTENDIDA.
CONSULTE o GRAFICO DE LUBRIFICAÇÃO.

44

DIREC;:Aot.
DE VOO "

CROQUI A

VEJA NOTA 1
VISTA A-A
I
Figura 5-6 _ Comando do Profundor e do Compensador do Profundor
(folha 1 de 3)

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Rev. 1 - AGOSTO 1986 MS-820C/549
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seção V ~EMBRAER
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Comandos de Vôo
nAVAJO

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I 11
VEJA NOTA 2

CROQUI C

<0 C

3,55 mnllO,140pol.l

CROQUI E
CRQQUI D

Figura 5-6. Comando do Profundor e do Compensador do Profundor


(folha 2 de 3)

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MS-820C/549 Rev. 1 - AGOSTO 1986
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INDICADOR DE POSIÇOES DO COMPENSADOR DO PROFUNDOR

Faixa de

CROQUI F

Figura 5-6. Comando do Profundor e do Compensador do Profundor


(folha 3 de 3)

Rev. 1 - AGOSTO 1986


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1. Cabo de comando (dianteiro di- 23. Conjunto do parafuso


reito) 24. Parafuso-pivô
2. Cabo de comando (dianteiro es- 25. Suporte
querdo) 26. Terminal da haste de comando
3. Esticador 27. Conjunto do parafuso
4. Grupo de roldanas 28. Contraporca
5. Grupo de roldanas 29. Conjunto do atuado r
6. Cabo do compensador 30. Alojamento do atuado r
7. Passagem de cabos 31. Tambor dos cabos do compensa-
8. Roldanas dor
9. Guia dos cabos 32. Atuador
10. Cabo de comando 33. Batente dianteiro do atuador
11. Cabo de comando 34. Braço de transmissão
12. Esticador 35. Unidade Transmissora
13. Cabo do compensador 36. Eixo de transmissão
14. Guinhol 37. Conjunto do parafuso
15. Haste de comando 38. Suporte do transmissor
16. Dispositivo de mola 39. Terminal da haste clevis
17. Conexão da mola 40. Contraporca
18. Alavanca angular 41. Batente traseiro do atuador
19. Conjunto do atuador 42. Porca do transmissor
20. Haste de comando do compensa- 43. Arruela do transmissor
dor 44. Haste de guarda do cabo
21. Terminal do cabo
22. Conjunto do parafuso

Figura 5-6. Comando do, Profundor e do Compensador do Profundor

OUTUBRO 1984
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&[fIJ[)[ffN][j@(Q}!]g
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2. O cabo de comando (2) externo (esquerdo) pode ser instalado puxan-
do-o para diante a partir da fuselagem, na estação 86.50, passan-
do-o ao redor do grupo dianteiro de roldanas, sobre a roldana su-
perior e fixando-o ao terminal inferior do setor de comando.

3. Se os cabos de comando traseiros (10 e 11) estiverem instala-


dos, conecte-os na estação 86.50.

4. Instale os pinos de guarda dos cabos.

b. Os cabos de comando (10 e 11) que se dirigem a traseira, partin-


do da estação 86.50 da fuselagem até o guinhol do profundor, po-
dem ser instalados de acordo com o seguinte procedimento:

1. Conecte os cabos ao guinhol (14) do profundor e puxe-os para


a frente através da fuselagem.

2. Conecte os cabos aos cabos dianteiros na estação 86.50.

3. Instale os pinos de guarda do cabo de comando (10) queconecta


o terminal superior do guinhol do profundor (cabo direito) nas
estações 111.00, 151.00, 191.70, 244.00 e 274.00.

4. Instale os pinos de guarda do cabo de comando (lI) que se co-


necta ao terminal inferior do guinhol do profundor (cabo es-
querdo), nas estações 111.00, 162.00, 203.00, 244.00 e 274.00.

c. Aplique tensão nos cabos de acordo com a Tabela V-lI, regule-os


e ajuste-os conforme instruções do parágrafo 5-28.
d. Verifique, se aplicável, que os terminais pintados de vermelho
dos cabos estejam instalados nas abas pintadas de vermelho do
guinhol traseiro e no terminal pintado de vermelho do setor dian-
teiro. Verifique se o bordo de fuga do profundor "SOBE" quando o
volante de comando é movido para trás e vice-versa quando o vo-
lante de comando é movido para a frente.

e. Instale as janelas, os painéis e as poltronas.

5-26. REMOÇÃO DO CONJUNTO DE GUINHOL DO PROFUNDOR (veja a figura 5-6)

a. Remova a poltrona do piloto e o painel do piso localizado a es-


querda do pedestal de comandos.
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nAVAJCJ
b. Alivie a tensão do cabo do sistema de comando, soltando um dos
esticadores (3), na estação 86.50.
c. Remova a janela de acesso ao lado da fuselagem, localizada sob o
estabilizador horizontal e o cone de cauda.

d. Desconecte, no guinhol (14), os cabos de comando (lO e 11) do pro-


fundor.

e. Desconecte o dispositivo de mola (16) do profundor, instalado en-


tre o suporte (25) de fixação na caverna mestra da fuselagem e a.
haste de comando (15) do profundor.

f. Desconecte a haste de comando (15) do profundor, instalada entre


o guinhol (14) e a alavanca angular do profundor (18).

g. Remova o guinhol do seu suporte de montagem.

5-27. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DE GUINHOL DO PROFUNDOR (veja a figura 5-5)

a. Posicione o guinhol (14), instale o parafuso-pivô (24) e aplique


torque de 60 a 85 lb.pol.

b. Ligue a extremidade dianteira da haste de comando (15) ao guinhol


(14) e fixe-a.

c. A extremidade traseira da haste de comando (15) e o dispositivo


de mola (16) são instalados durante a regulagem e a ajustagem.

NOTA

Aplique composto retardante de corrosão a


mola (16) com a mola na posição distendida
(consulte o gráfico de lubrificação).

d. Conecte os cabos de comando (10 e 11) ao guinhol (14). Aperte os


parafusos (22) de modo que os terminais dos cabos (21) possamgi-
rar livremente pelo guinhol e frene-os.

e. Verifique a tensão dos cabos de acordo com a Tabela V-lI, aregu-


1agem e a ajustagem conforme apresentado no parágrafo 5-28.

f. Instale as janelas de acesso e a poltrona do piloto.


OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 MS-820C/549
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Página 5-41
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5-28. REGULAGEM E AJUSTAGEM DO COMANDO DO PROFUNDOR (veja a figura 5-6)

a. Certifique-se de que estão removidos: a poltrona do piloto, o


painel do piso localizado à esquerda do pedestal de comandos, uma
janela de acesso ao lado da fuselagem sob o estabilizador hori-
zontal e o cone de cauda.

b. Coloque o profundor na posição neutra, com uma régua adaptada,


conforme ilustrado na figura 5-7, no intradorso do estabilizador
horizontal, próxima e do lado interno da fileira de rebites na
estação 19.00, com a extremidade traseira da ferramenta alinhada
com o bordo de fuga do profundor (essa ferramenta pode ser fa-
bricada de acordo com as dimensões apresentadas na figura 5-33).

c. Estando o profundor na posição neutra, verifique ou ajuste o gui-


nhol (14) para essa mesma posição. O guinhol estará na posição
neutra quando o centro do parafuso (23) de fixação dianteira da
haste de comando (15) do profundor estiver 203,2 mm (8 pol.) dis-
tante da caverna, quando medido perpendicularmente a partir da
parte traseira, na estação 317.75. Para se obter essa medida, gire o
terminal da haste de comando (26) até o comprimento desejado e
aperte com a contraporca (28).

d. Estando o guinhol do profundor na posição neutra, ajuste os es-


ticadores (3), na estação 110.50 da fuselagem, a fim de se obter
a tensão do cabo, de acordo com a Tabela v-rr, e corrija a tensão
para a temperatura ambiente. Verifique a posição neutradovolan-
te de comando na frente e atrás. A posição neutra do volante es-
tá distante 222,25mm ± 6,35 mm(8,75 pol.± 0,25 pol.) medido a
partir do painel de instrumentos, ao longo da parte inferior da
coluna de comando, até ao volante.

e. Para se estabelecer a tensão apropriada no dispositivo de mola


(16) do profundor, conecte um dinamômetro na extremidade traseira
da mola e puxe-a para trás, até que se obtenha uma tensão de
16,8 kgf ± 0,45 kgf, estando o profundor na posição neutra. Nesse pon-
to, observe qual o orifício da conexão (17) se alinha com o crancho da
-
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extremidade da mola e introduza-a neste orifício. Se a tensão de
16,8 kgf ± 0,45 kgf não puder ser obtida com os orifícios existentes
na conexão, consulte a última revisão dos BS-EMB-800-27-007 Rev. 1
e EMB-800-27-C13 (Piper Service Bulletin n9s 549 e 626).

1. Profundor
2. Ferramenta de regulagem
3. Estabilizador

Figura 5-7. Instalação da Ferramenta de Regulagem do Profundor

1. Parafuso batente
2. Placa batente
3. Tubo de torção
4. Leme de direção
5. Profundor

Figura 5-8. Batentes do Curso do Profundor

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VEJA AS NOTAS 1 e 2
CONJUNTO DO GUINHOL DO AILERON

CONJUNTO DO PROFUNDOR

VEJA ANOTA 1 CONJUNTO DE ARTICULAÇAO


CONJUNTO DE ARTICULAÇÃO DO PRÕFUNDOR
00 LEME DE 01 ReçAo

VEJA AS NOTAS"t fl

NOTAS

1. Após iniciar a frenagem pela cabeça do pa-


rafuso, dê uma volta completa ao redor da
espiga do mesmo, junto ã contraporca e
termine nos orifícios existentes na peça
forjada.
Pinte com cromato de zinco a parte do
arame que passa pela cabeça do parafuso.

2. O arame de freno deve sempre ser insta-


lado e enrolado de modo que a laçada que
fica ao redor da cabeça do parafuso fi-
que voltada para baixo e não tenda a se
deslocar para cima, sobre a cabeça do pa-
rafuso, deixando a laçada frouxa.

Figura 5-9. Esquema de Frenagem dos Ba tentes das Superfícies de Comando

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
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NOTA

Se houver meios para frenar a porca e o pa-


rafuso no conjunto de articulação do profun-
dor, use arame de freno MS 20995 como in-
dicado na figura 5-9. O arame de freno deve
sempre ser instalado e enrolado de modo que
a laçada que fica ao redor da cabeça do pa-
rafuso, fique voltada para baixo e não ten-
da a se deslocar para cima, sobre a cabeça
do parafuso, deixando a laçada frouxa.

f. Estando o profundor na posição neutra, coloque um transferidor


com nível de bolha na seçao interna do profundor e estabilize-o
no neutro ou zero. Movimente o profundor para cima até que o bra-
ço de comando toque o seu batente (veja a figura 5-8). Verifi-
que a deflexão para cima conforme apresentado na Tabela V- I I. Re-
gule o parafuso batente para dentro ou para fora, a fim de se
obter a ajustagem apropriada. Movimente o profundor para baixo,
verifique e ajuste a deflexão pelo mesmo método. Aperte as por-
cas-freno do parafuso de ajustagem. O braço de comando do profun-
dor deve tocar os seus batentes, antes do volante de comando to-
car os seus próprios batentes.

g. Verifique o funcionamento do comando, a direção da de flexão , os


parafusos e os esticadores quanto à segurança e a instalação dos
pinos de guarda dos cabos.

h. Verifique o sistema completo de comando do profundor ( incluindo


piloto automático, se instalado), a fim de determinar o atrito no
sistema. Consulte o parágrafo 5-29.

i. Instale os painéis e janelas de acesso, a poltrona do piloto e o


cone de cauda.

OUTUBRO 1984

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seção V ~EMBRAER
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5-29. MEDIÇÃO DO ATRITO DO SISTEMA DE COMANDO DO PROFUNDOR
(consulte a seção IV, parágrafo 4-89)

5- 3 O. COMANDO. DO COMPENSADOR DO PROFUNDOR

5-31. REMOÇÃO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO PROFUNDOR


(pedestal de comandos) (veja a figura 5-6)

a. Remova as janelas de acesso localizadas nas laterais do pedestal


de comandos.

b. Remova o volante do comando do compensador do aileron, retirando


o pino cônico que o fixa ao eixo do conjunto. Remova os revesti-
mentos da superfície do pedestal de comandos.

c. Remova a poltrona do co-piloto e a fileira de poltronas dos pas-


sageiros, do lado direito.

d. Remova o painel do piso localizado atrás do pedestal de comandos,


o painel direito dianteiro da longarina principal, o primeiro e
segundo painéis da direita localizados atrás da longarina prin-
cipal e o painel lateral da porta de entrada.

e. Remova o painel interno de acesso a seção traseira da fuselagem.

f. Bloqueie os cabos de comando (6) dianteiros do compensador, no


conjunto do atuador do compensador do profundor localizados no
interior do pedestal de comandos, e os cabos (13) traseiros, na
caverna da estação 317.75, a fim de evitar que os cabos sedesen-
rolem de seus tambores. Para o bloqueio dos cabos, adote um dos
métodos ilustrados na figura 5-10 (se o conjunto do atuador (19)
traseiro estiver também para ser removido, retire a janela de
acesso localizada no intradorso do estabilizador horizontal e blo-
queie os cabos no conjunto do atuador, em vez de no interior da
fuselagem) .

g. Marque os terminais dos cabos na estação 291.00 a fim de facili-


tar a instalação e desconecte os cabos dos seus esticadores(12).

OUTUBRO 1984
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h. Remova os pinos de guarda dos cabos, nas estações 78.00, 99.00 e
244.00 da fuselagem.

i. Remova um parafuso de cada conjunto de guia dos cabos, nas esta-


ções 162.50, 174.00 e 215.00 e abra-os o suficiente para permi-
tir que os terminais dos cabos passem por seu interior.

j. Remova o parafuso que fixa o volante de comando do compensador do


profundor ao eixo estriado e retire o volante.

1. Remova os parafusos que fix·am o conjunto do atuador ao pedestal


de comandos.

5-32. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO PROFUNDOR


(pedestal de comandos) (veja a figura 5-6)

a. Certifique-se de que o cabo está uniformemente enrolado no tambor


do compensador (centrado) e bloqueado a f·üu de evitar ljue se de-
senrolem (consulte o parágrafo 5-58 - ENROLAMENTO DOS CABOS NO
TAMBOR DO COMPENSADOR).

b. Posicione e fixe o conjunto do atuador do compensador no pedestal


de comandos.

c. Passe os cabos pelo pedestal de comandos, através da fuselagem


até a seçao traseira.

d. Se os cabos do compensador (13) oriundos do profundor estiverem


instalados, conecte os seus terminais (caso contrário, puxe fir-
memente o cabo e faça o bloqueio na fuselagem, na estação 244.00).

e. Estando os cabos instalados e conectados, instale os seus pinos


de guarda, localizados nas estações 78.00, 99.00 e 244.00.
Feche e fixe os blocos de guia dos cabos nas estações 162.50,
174.00 e 215.00.

f. Remova os bloqueios dos cabos.

g. Instale o volante de comando do compensador no eixo estriado do


atuador, ao lado do pedestal, e fixe-o com parafuso.

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Figura 5-10. Métodos para Bloquear Cabos de Comando

h. Com os esticadores (12) instalados, aplique tensão ao cabo, de


acordo com a Tabela V-lI, na estação 291.00 e verifique a regula-
gem e a ajustagem de acordo com os parágrafos 5-37 e 5-38.

i. Instale o revestimento na superfície do pedestal de comandos e o


volante de comando do aileron; fixe-o com o pino cônico.

j. Instale as janelas, os painéis de acesso e as poltronas.

5-33. REMOÇÃO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO PROFUNDOR (veja figura 5-6)

a. Remova o painel interno de acesso a seçao-


- traseira da fuselagem.
b. Remova as janelas de acesso localizadas em cada lado da fusela-
gem, sob o estabilizador horizontal, sob o leme, na seção supe-
rior traseira da fuselagem e no intradorso do estabilizador ho-
rizontal direito.

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c. Bloqueie os cabos do compensador, a fim de evitar que se desen-


rolem no conjunto do atuador, localizado dentro do estabilizador
horizontal e dentro da fuselagem, na estação 244.00, usando um
dos métodos ilustrados na figura 5-10 (se o conjunto do atuador
localizado no interior da fuselagem estiver também para ser re-
movido, bloqueie os cabos no conjunto do atuador do compensador
no pedestal de comandos).

d. Marque os terminais dos cabos dentro da fuselagem, na estação


291.00, a fim de facilitar a instalação e desconecte os cabos nos
esticadores (12).

e. Remova o pino de guarda do cabo, na estação 352.00, através da


abertura de acesso da seção traseira superior da fuselagem.

f. Desconecte os condutores elétricos da unidade transmissora (35).

g. Desconecte a haste de comando do compensador (20)do a~uador (32).

h. Remova o conjunto do parafuso (37) que fixa o conjunto do atuador


do compensador (19) ã longarina do estabilizador horizontal.

i. Remova o conj unto do atuador do compensador e puxe os cabos oriun-


dos da fuselagem e do profundor.

5-34. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO PROFUNDOR


(veja a figura 5-6)

a. Certifique-se de que os cabos do conjunto do compensador estão


uniformemente enrolados (centrados) no tambor e bloqueados a fim
de evitar que se desenrolem.

b. Deixe o braço de transmissão (34) girar livremente no eixo de


transmissão (36), até que seja feita a regulagem e a ajustagem do
compensador.

c. Posicione, no estabilizador horizontal, o conjunto do atuador do


compensador com a unidade transmissora instalada, instale os pa-
rafusos (37) de fixação e aperte-os (não conecte o garfo do
atuado r (32) ã haste de comando e ao braço, até que seja feita a

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fErmJ{f{J-[%}@[QjfIB
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regulagem e a ajustagem do conjunto).

d. Passe os cabos do compensador através do estabilizador ao inte-


rior da fuselagem e conecte-os aos esticadores (12) na estação
291.00. (se os cabos que vem do pedestal de comandos nao estive-
rem instalados, puxe os cabos firmemente e bloqueie-os na caver-
na mestra, na estação 317.75 da fuselagem). Instale o conjunto do
atuador do compensador no pedestal de comandos.

e. Remova os bloqueios dos cabos das imediações do conjunto do atua-


dor do compensador e dos cabos provenientes do pedestal de co-
mandos.

f. Conecte os condutores elétricos ã unidade transmissora.

g. Instale o pino de guarda do cabo, na estação 352.00 da fuselagem.

h. Estando instalado o sistema completo do comando do compensador,


aplique tensão ao cabo com os esticadcres f1 ')\I
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de acordo com a Tabela V-lI e verifique a regulagem e a ajustagem


conforme os parágrafos 5-37 e 5-38.

i. Instale as janelas e os painéis de acesso.

5-35. REMOÇÃO DO CONJUNTO DO TRANSMISSOR DO COMPENSADOR DO PROFUNDOR


(veja a figura 5-6)

a. Remova a janela de acesso localizada no intradorso do estabili-


zador horizontal direito.

b. Desconecte os condutores elétricos do transmissor.

c. Solte o parafuso que fixa o braço de transmissão (34) ao eixo de


transmissão (36).

d. Solte e retire a porca (42) que fixa o transmissor (35) ao supor-


te de montagem (38).

e. Deslize o transmissor para fora do seu suporte de montagem e do


braço de transmissão.

f. Remova o transmissor através da abertura de acesso.

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g. O braço de transmissão pode ser removido do atuador do compensa-


dor, se desejado.

5- 36. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO TRANSMISSOR DO COMPENSADOR DO PROFUNDOR


(veja a figura 5-6)

a. Caso tenha sido removido, instale o braço de transmissão (34) ao


atuador do compensador (32).

b. Coloque, através do suporte de montagem (38), o eixo de transmis-


são (36) da unidade transmissora (35), a arruela de pressão (43),
a porca-freno (42) e o braço de transmissão.

c. Posicione a unidade transmissora no seu suporte de montagem, co-


locando na fenda do suporte o ponteiro guia do transmissor. Fixe
o transmissor no suporte de montagem. Deixe o braço girar livre-
mente no eixo de transmissão até que_.se~.a_f.eita a ajustagem.

d. Conecte os condutores elétricos ao transmissor.

e. Regule a unidade transmissora de acordo com o parágrafo 5-38.

f. Instale a janela de acesso.

5-37. REGULAGEM E AJUSTAGEM DO COMPENSADOR DO PROFUNDOR


(veja a figura 5-6)

a. Para ajustar o compensador do profundor, deve-se ter certeza de


que os seguintes itens foram observados, tanto na instalação
quanto na verificação de pré-ajustagem.

1. Os cabos do compensador devem estar uniformemente enrolados


(centrados) no tambor existente no pedestal de comandos, e am-
bos os esticadores (12) devem estar localizados aproximada-
mente na estação 291.00 da fuselagem.

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NOTA

Se um piloto automático do tipo Altimatic V


estiver instalado no avião, verifique se o
cabo do compensador está enrolado ao redor
da roldana primária do servo do compensador
do profundor, conforme ilustrado na figura
5-11. O servo do compensador está localizado
na estação 317.75 da fuselagem.

2. A tensão do cabo deve estar regulada de acordo com a Tabela


V-lI.

b. Remova a janela de acesso localizada no intradorso do estabiliza-


dor horizontal direito.

c. Gire o tambor do atuador do compensador até que se obtenha 8 1/2


voltas do cabo, na sua extremidade traseira (extremidade de ba-
se). O tambor estará desta maneira, em neutro.

d. Verifique se há 3,5 mm (0,14 pol.) entre o batente dianteiro do


atuado r (33) e o alojamento do atuador do compensador (30), medi-
do ao longo do atuador. Caso não se verifique essa medida, des-
conecte o garfo do atuado r (32) da haste de comando do compensa-
dor (20), se ainda nao foi removida, e gire o atuador até que a
medida de 3,5 mm (0,14 pol) seja obtida. Mantenha o tambor do
compensador na posição neutra enquanto girar o atuador (com es-
sa medida, o atuado r esta na posição neutra). Reconecte o garfo
com as porcas-batente do atuador, para baixo.

e. Com o atuador, o tambor do compensador e o profundor em neutro,


os bordos de fuga do compensador e do profundor devem se alinhar.
Caso isto não aconteça, solte as contraporcas (40)de cada extre-
midade da haste de comando do compensador (20) e gire-a até que
os bordos de fuga fiquem alinhados. Aperte as contraporcas (40).

f. Movimente o compensador em cada direção até os parafusos baten-


tes a fim de verificar o ángulo de deflexão, conforme apresenta-

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do na Tabela V-lI, bem como o numero mínimo de cabo enrolado no
tambor (o mínimo permissível é de uma volta e um quarto).

g. Verifique a ajustagem e a regulagem do transmissor e do indicador,


de acordo com o parágrafo 5-38.

5-38. REGULAGEM E AJUSTAGEM DO INDICADOR E DO TRANSMISSOR DO COMPEN-


SADOR DO PROFUNDOR (veja a figura 5-6)

a. Remova a janela de acesso no intradorso do estabilizador hori-


zontal direito.

b. Certifique-se de que o compensador do pro fundo r está ajustado de


acordo com o parágrafo 5-37.

c. Estando o braço (34) do eixo de transmissão livre para girar, po-


sicione o profundor e o seu compensador na posição neutra.

d. Regule o indicador do compensador localizado no pedestal de co-


mandos, girando primeiramente o eixo de transmissão (36) no sen-
tido horário (vendo-se o eixo a partir da sua extremidade) até a
posição de fim de curso (batente).

e. Ligue a chave geral. Para essa requlagem o fornecimento ideal de


energia elétrica ao sistema deve ser de27,5 volts, mínimo 24 volts.

f. Gire vagarosamente o eixo do transmissor no sentido anti-horário


I
(quando o eixo é visto a partir da sua extremidade) até que o in-
dicador do compensador localizado no pedestal de comandos, indi-
que neutro. Aperte o braço de transmissão, no atuador.

g. Movimente o compensador até seus limites máximos e observe a


leitura do indicador. O ponteiro do indicador do compensador de-
ve movimentar-se até ambas as posições máximas do seu mostrador.

h. Se o ponteiro do indicador não alcançar quaisquer das posições


máximas do mostrador, retorne o compensador ao ponto neutro, sol-
te o transmissor do seu suporte e deslize-o para mais perto do
atuador. Aperte o transmissor e verifique a indicação neutra
Caso a indicação neutra tenha mudado, repita os passos f e ~.

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C
C
C

DIREÇAO DE vOO •

Figura 5-11. Posicionamento do Cabo no Servo do Compensador do Profundor

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i. Instale a janela de acesso.

5-39. CONJUNTOS DOS PEDAIS DO LEME E DO COMANDO DIRECIONAL

5-40. REMOÇÃO DO CONJUNTO DOS PEDAIS (veja a figura 5-12)

a. Remova a poltrona do piloto e o painel do piso localizado a es-


querda do pedestal de comandos.

b. Alivie a tensão dos cabos de comando do leme de direção, soltan-


do um dos esticadores dos cabos, na estação 76.00 da fuselagem.

c. Desconecte do conjunto do pedal, os cabos de comando (25) do leme


de direção.

d. Desconecte do conjunto do pedal, o cilindro mestre de freio (26).

e. Desconecte dos dois pedais internos (28 e 32), as hastes do co-


mando direcional (29).

f. Remova as guardas do tubo de torção (35) do leme de direção, ca-


so estejam instaladas, removendo os parafusos, as porcas e as
braçadeiras (37) que as posicionam no tubo de torção e remova os
elementos de fixação (36) que fixam cada perfil de suporte da
tubulação do freio (34).

g. Remova a pequena janela (23) arredondada de acesso, localizada ao


lado direito da fuselagem, na estação 63.25.

h. Remova os parafusos que fixam os colares retentores (5 e 18) e os


pedais esquerdos (28 e 33) ao tubo de torção (6).

i. Deslize o tubo de torção para fora, através do lado direito da fu-


selagem. Anote a quantidade de arruelas espaçadoras que há entre
cada grupo de retentores (5 e 18) e blocos de rolamentos (3 e 21).

j. Os pedais esquerdos (28 e 33) estarão livres para serem removidos.

1. Para remover o conjunto do tubo de torção externo (14) com os pedais


direitos (27 e 32), desaparafuse e separe os blocos dos rolamentos
(12) do tubo, localizados no topo do alojamento da roda de nariz.

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15

" "

II

Figura 5-12. Instalação dos Pedais do Leme

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1. Porca de retenção 20. Parafuso-tampão


2. Suporte de montagem 21. Bloco de rolamento
3. Bloco de rolamento 22. Suporte de montagem
4. Conjunto do parafuso 23. Janela
5. Retentor 24. Haste
6. Tubo de Torção 25. Cabo de comando
7. Conjunto do parafuso 26. Cilindro do freio
8. Pino cônico, parafuso 27. Pedal direito externo
9. Terminal do cabo 28. Pedal direito interno
10. Conjunto do parafuso 29. Haste direcional
11. Conjunto do parafuso 30. Contraporca
12. Bloco de rolamento 31. Conjunto do parafuso
13. Espaçador 32. Pedal esquerdo interno
14. Tubo de Torção externo 33. Pedal esquerdo externo
15. Conjunto do parafuso 34. Perfil de suporte da tubula-
16. Pino cônico, parafuso .çao do freio.
17. Conjunto do parafuso 35. Guarda do tubo de torção
18. Retentor 36. Parafusos e Porcas
19. Conjunto do parafuso 37. Parafusos, porcas e braçadeiras

Figura 5-12. Instalação dos Pedais do Leme

Anote a quantidade de arruelas espaçadoras (13) que há entre os


blocos dos rolamentos.

m. Remova o conjunto do tubo de torção externo (14) e desmonte-o.

n. Os rolamentos do tubo de torção podem ser removidos, retirando-se os


parafusos-tampões que os fixam aos seus suportes de montagem.

5-41. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DOS PEDAIS (veja a figura 5-12)

a. Instale os rolamentos (3 e 21) do tubo de torção nos seus suportes


de montagem (2 e 22) e fixe-os com parafusos (20).

b. Monte o conjunto do tubo de torção externo (14), incluindo os


dois pedais direitos (27 e 32).

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seção V ~EMBRAER
fEf1ifD[ffJ.[ff)@(QJ1Jj]
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c. posicione o conjunto do tubo de torção externo (14) sobre o aloja-
mento da roda de nariz e instale o bloco do rolamento (12). Os
espaçadores (13) são instalados entre os blocos de rolamentos para
quando estes estiverem apertados com os parafusos, o tubo de tor-
çao possa girar livremente para cima e para baixo, dentro da fol-
ga mínima (os espaçadores são fornecidos nas seguintes espessu-
ras: 0,3 rnm (0,012 pol.) P/N 81102-35, 0,5 rnm (0,020 pol) P/N
81102-36 e 0,8 rnm (0,032 pol.) P/N 81102-37.

d. Lubrifique e deslize o tubo de torção (6) através da lateral da


fuselagem e do bloco do rolamento direito (21), o suficiente para I

desligar o colar do retentor direito (18) no tubo.

e. Deslize o tubo (6) através do conjunto do tubo de torção externo


(14), instalando a seguir os pedais esquerdos (28 e 33) e o colar
do retentor esquerdo (5).

f. Introduza os parafusos (4 e 19) através dos colares dos retento-


res (5 e 18) e do tubo (6) (não coloque as porcas ainda) e veri-
fique a quantidade de arruelas espaçadoras necessárias para ga-
rantir a folga lateral mínima. O tubo pode ser deslocado para am-
bos os lados quando os parafusos do colar forem removidos, a fim
de permitir a divisão em partes iguais e a colocação das arruelas
espaçadoras, entre cada grupo de retentores (5 e 18) e blocos de
rolamentos (3 e 21).

g. Estando instaladas as arruelas espaçadoras, coloque os parafusos


através dos retentores (5 e 18) e os dois pedais esquerdos do le-
me (28 e 33). Instale as porcas com as arruelas e fixe-as.

h. Retire o excesso de lubrificante do tubo de torção.

i. Instale as guardas do tubo de torção (35) posicionando cada urna


delas em frente ao tubo e fixando-o no lugar com dois parafusos
e porcas (36) ao perfil do suporte da tubulação do freio (34).
Instale as braçadeiras ao redor do tubo de torção e fixe-as as
guardas do tubo com parafusos e porcas (37).

j. Conecte nos pedais, as hastes do comando direcional (29). O ali-

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~ffí!V[ffNff)@lrm(Jg
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nhamento dos pedais e da roda de nariz podem ser verificados con-
sultando-se a seção VII.

1. Aplique a tensão ao cabo de acordo com a Tabela V-lI, verifican-


do a regulagem a a ajustagem conforme o parágrafo 5-47.

m. Instale as janelas, o painel de acesso e a poltrona do piloto.

5-42. COMANDOS DO LEME DE DIREÇÃO

5-43. REMOÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DO LEME DE DIREÇÃO (vej a figura 5-13)

a. Retire a poltrona do piloto e a fileira de poltronas para os pas-·,


sageiros, do lado esquerdo.

b. Remova a fila esquerda de painéis do piso e o painel do piso la-


teral à porta de entrada.

c. Remova o painel interno de acesso a seçao traseira da fuselagem.

d. Remova o cone de cauda e a janela de acesso localizada sob o le-


me, na seção traseira superior da fuselagem.

e. Solte os cabos de interconexão do leme e dos ailerons, nos esti-


cadores (lO), na estação 275.00 localizada na seçao traseira da
fuselagem, afrouxando-os o suficiente para permitir que a mola de
tensão (12), instalada na estação 298.00 possa ser desconectada
do cabo do leme.

f. Marque os terminais dos cabos para facilitar a instalação e des-


conecte os cabos de comando (7 e 8) dos esticadores (4), na es-
tação 76.00.

g. Marque e desconecte os cabos de comando (7 e 8) da alavanca an-


gular do leme (17).

h. Remova os pinos de guarda dos cabos, nas estações 215.00, 244.00,


274.00 e 317.75 da fuselagem. Retire também, quando da remoção do
cabo de comando esquerdo traseiro (7), os pinos de guarda nas es-
tações 140.00 e 162.60.

i. Passe os cabos através da traseira da fuselagem e remova-os.


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seção V
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5-44. INSTALAÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DO LEME DE DIREÇÃO


(veja a figura 5-13)

a. Conecte os cabos de comando (7 e 8) a alavanca angular do leme (17).

b. Introduza os cabos de comando (7 e 8) para a frente através da


fuselagem e conecte-os aos cabos de comando dianteiro (2 e 3) e
aos esticadores (4), na estação 76.00.

c. Instale os pinos de guardados cabos, nas estações 215.00,244.00,


274.00 e 317.75. Se o cabo de comando esquerdo (7) foi removido,
instale os pinos de guarda nas estações 140.00 e 162.60.

d. Fixe os cabos de interconexão do leme e dos ailerons aos cabos do


leme.

e. Aplique tensão aos cabos, de acordo com a Tabela V-lI. Proceda a


regulagem e a ajustagem de acordo com o parágrafo 5-47.

f. Instale as janelas, os painéis de acesso e a poltrona do piloto.

5-45. REMOÇÃO DA ALAVANCA ANGULAR DO LEME DE DIREÇÃO (veja figura 5-13)

a. Remova a poltrona do piloto e o painel do piso localizado à es-


querda do pedestal de comandos.

b. Remova a janela de acesso, sob o leme, no topo da seçao traseira


da fuselagem.

c. Alivie a tensão do cabo procedente do comando do leme, soltando


-
um dos esticadores (4), na estação 76.00 da fuselagem.

d. Marque urna extremidade da alavanca angular do leme (17) e o ter-


minal do cabo (45) para facilitar a instalação e desconecte os
cabos da alavanca angular.

e. Desaparafuse a alavanca angular (17) da placa do tubo de torção


do leme (42) e do suporte de articulação (46). Remova a alavanca
angular.

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5-46. INSTALAÇÃO DA ALAVANCA ANGULAR DO LEME DE DIREÇÃO
(veja a figura 5-13)

a. Posicione a alavanca angular do leme (17) sob a placa do tubo de


torção do leme (42) e sobre o suporte de articulação (46). Insta-
le os parafusos e aplique torque.

b. Conecte os cabos do leme na alavanca angular e fixe-os. Deixe que


os terminais dos cabos (45) girem livremente.

c. Aplique tensão aos cabos de acordo com a Tabela V-lI, regule - os


e ajuste-os de acordo com oíparágrafo 5-47.

d. Instale a janela, o painel de acesso e a poltrona do piloto.

ESPAÇO DEIXADO EM BRANCO INTENCIONALMENTE

OUTUBRO 1984

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&[Jjf[jW·W@[JJ)W5
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, nAVAJO

=c------ _ _
----------

41
42
10

..------- CROQUI A
41 CROQUI B

Figura 5-13. Comando do Leme de Direção edo Compensador (folha 1 de 2)

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1. Grupo de roldanas dianteiras 23. Conjunto do Parafuso-batente


2. Cabo de comando direito dian- 24. Conjunto do parafuso do braço
teiro 25. Suporte de montagem
3. Cabo de comando esquerdo dian- 26. Transmissor
teiro 27. Eixo de transmissão
4. Esticador 28. Braço do transmissor
5. Passagem de cabo 29. Batente do atuador
6. Roldana 30. Atuador
7. Cabo de comando esquerdo tra- 31. Suporte de alojamento
seiro 32. Tambor do atuado r
8. Cabo de comando direito tra- 33. Parafuso-guarda
seiro 34. Guia de anti-rotação
9. Grupo de roldanas 35. Contraporca
10. Esticador de interconexão 36. Terminal da haste de comando
11. Mola de compensaçao 37. Conjunto do parafuso
12. Mola de controle de tensão 38. Braço do compensador
13. Braçadeira com esfera 39. Haste de comando
14. Mola de tensão 40. Batente do atuador
15. Grupo de roldanas 41. Conjunto do parafuso
16. Cabo traseiro do compensador 42. Tubo do leme
17. Alavanca angular do leme 43. Conjunto do parafuso
18. Esticador 44. Conjunto do parafuso
19. Guia do cabo 45. Terminal do cabo
20. Cabo dianteiro do compensador 46. Suporte
21. Passagem de cabo 47. Conjunto do parafuso
22. Conjunto do atuador do compen- 48. Pino-guarda do cabo.
sador

Figura 5-13. Comando do Leme de Direção e do Compensador

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22.2 mm
10,875 pol.)
CROQUI D
NEUTRO

CROQUI C

( 48

DIREÇÃO.
DE VOO

CROQUI E NOTA
ASSEGtJRe-SE DE QUE o CABO
ESTEJA CORRETAMENTE AS-
SENTADO SOBRE A ROLDANA
o
E GUARDA<:ABO

VISTA A-A

CROQUI F
Figura 5-13. Comando do Leme de Direção e do Compensador (folha 2 de 2)

OUTUBRO 1984
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5-47. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DO LEME DE DIREÇÃO


(veja a figura 5-13)

a. Remova a poltrona do piloto, o painel do piso localizado a es-


querda do pedestal de comandos e o cone de cauda.

b. Para ajustar o leme e o pedal do leme na posição neutra, deve-se


certificar primeiramente, de que o comando direcional do trem de
nariz está alinhado com os pedais do leme, de acordo com as ins-
truções da seção VII - Alinhamento do Trem de Pouso de Nariz. A
ajustagem do leme e dos pedais deve ser feita da seguinte manei-
ra:

1. Trave os pedais do leme de modo a alinhá-los na posição neu-


tra, conforme ilustrado na figura 5-14.

2. Ajuste os esticadores (4) localizados na estação 76.00 da fu-


selagem, a fim de obter a tensão apropriada no cabo, de acor-
do com a Tabela V-lI e alinhar o leme na posição neutra. A po-
sição neutra do leme pode ser conseguida alinhando-se verti-
calmente a saliência dianteira da parte superior do leme com a
deriva ou usando-se o gabarito de regulagem do leme, previa-
mente fabricado (o gabarito e o ponteiro de regulagem podem
ser fabricados de acordo com as especificações fornecidas na
figura 5-34).

c. A ajustagem da deflexão do leme de direção com o auxilio da fer-


ramenta de regulagem fabricada, (consulte a figura 5-15) ·pode ser
feita da seguinte maneira:

1. Nivele o avião lateral e longitudinalmente (o nivelamento lon-


gitudinal não é obrigatório se for usado para essa ajustagem
um transferidor de hélice).

2. Coloque o profundor na posição para baixo.

3. Posicione o gabarito no tubo de torção do profundor e deslize-


o para a esquerda até que a linha central da placa do gabarito

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Comandos de Vôo
nAVAJO

1 - PARAFUSO BATENTE
2 - ALAVANCA ANGULAR DO LEME
3 - FERRAMENTA DE REGULAGEM
4-PONTEIRO
5 - LEME
6 - PROFUNDOR

Figura 5-14. Travamento dos Pedais do Figura 5-15. Instalação da Ferramen-


Leme na Posição Neutra ta de Regulagem do Leme

se alinhe com o eixo longitudinal do avião.

4. Coloque um transferidor de nível de bolha na placa longitudi-


o •
nal do gabarito e posicione-o em 2 9 28' (esse angulo assegu-
ra a medição da deflexão do leme, perpendicularmente à linha
longitudinal da articulação).
0
5. Mantendo o gabarito ainda em 29 28', desloque para o centro a
bolha, ajustando os parafusos existentes na extremidade tra-
seira da placa do gabarito (conserve as pernas do gabarito
firmemente ao tubo de torção do profundor ).

6. Deslize o ponteiro em direção ao bordo de fuga do leme com a


extremidade distante aproximadamente 3 mm (0,125 pol.) da pla-
ca do gabarito.

7. Ajuste o leme com os batentes para o grau de deflexão confor-


me indicado na Tabela V-lI e trave os batentes.

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Criptografia: Fred Mesquita
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Comandos de Vôo
nAVA.JO
NOTA

Se houver meios, frene o parafuso e a porca no


conjunto de articulação do leme. Use arame de
freno MS 20995C como indicado na figura 5-9.

d. Para a ajustagem dos cabos de interconexão entre os cabos dos


ailerons e do leme, certifique-se primeiramente de que a tensão
foi aplicada em ambos os conjuntos de cabos. Certifique-se de que
os comandos e as superfícies do leme e dos ailerons estão na po-
sição neutra e regule os esticadores (10) dos cabos de interco-
nexão, na estação 275.00, de modo que a mola de controle de ten-
são (12) se estenda 1,5 mm (0,060 pol.).

e. Frene os esticadores e instale as janelas, os painéis de acesso


e as poltronas.

5-48. COMANDO DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO

5-49. REMOÇÃO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO


(pedestal de comandos) (veja a figura 5-13)

a. Retire a poltrona do co-piloto e a fileira de poltronas para os


passageiros, do lado direito.

b. Remova a cobertura inferior da superfície do pedestal de coman-


dos.

c. Remova o painel do piso localizado atrás do pedestal de comandos,


o painel direito dianteiro da longarina principal, o primeiro e o
segundo painéis traseiros localizados atrás da longarina princi-
pal e o painel lateral da porta de entrada.

d. Remova o painel interno de acesso à seção traseira da fuselagem.

e. Bloqueie os cabos dianteiros do compensador, no conjunto do atua-


dor, dentro da seção inferior do pedestal de comandos, eos cabos
traseiros na caverna mestra da estação 317.75, a fim de evitar
que se desenrolem de seus tambores, adotando para isso, um dos

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Criptografia: Fred Mesquita
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seção V ~EMBRAER
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nAVAJO

métodos apresentados na figura 5-10 (se o conjunto do atuador


traseiro estiver também para ser removido, retire a janela de
acesso fixada ao lado direito da deriva e bloqueie os cabos no
conjunto do atuador, em vez de fazê-lo na fuselagem).

f. Marque os terminais dos cabos na estação 287.50 para facilitar a


instalação e desconecte os cabos (16 e 20) nos esticadores (18).

g. Remova os pinos de guarda dos cabos, nas estações 99.00 e 244.00 da


fuselagem.

h. Remova um parafuso de cada grupo de guia do cabo (19), nas esta-


ções 162.50, 174.00 e 215.00 e abra-os o suficiente para permi-
tir que os terminais dos cabos passem através dos mesmos.

i. Corte o arame de freno e remova o pino cônico que fixa a junta


flexível ao eixo de comando do conjunto do atuador.

j. Remova os parafusos que fixam o conjunto do atuador ao seu supor-


te de montagem. Retire do pedestal de comandos, o conjunto do
atuador com os cabos.

5-50. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO


(pedestal de comandos) (veja a figura 5-13)

a. Certifique-se de que o cabo está uniformemente enrolado no tambor


do atuador (centrado) e bloqueado a fim de evitar que se desen-
role (consulte o parágrafo 5-58 - ENROLAMENTO DO CABO NO TAMBOR
DO COMPENSADOR).

b. Introduza o eixo do atuador no terminal da articulação, instale


. o pino cônico de fixação dessas duas peças e frene com ara-
me de freno do tipo MS 20995-C41. Posicione o conjunto no seu
suporte de montagem, instale os parafusos de fixação e frene-os.

c. Puxe os cabos (20) procedentes do pedestal de comandos, passando-


os através da fuselagem, até a seçao traseira.

d. Se os cabos traseiros do compensador (16) procedentes do leme ode


direção estiverem instalados, conecte os seus terminais caso

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Página 5-68 Criptografia: Fred Mesquita
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contrário, puxe-os firmemente e bloquei-os na fuselagem, na ca-


verna mestra, estação 244.00).

e. Apôs a instalação e a conexao do cabo, coloque os pinos de guar-


da do cabo nas estações 99.00 e 244.00, feche e aperte os para-
fusos das guias do cabo (19), nas estações 162.50, 174.00 e
215.00.

f. Remova os bloqueios do cabo.

g. Aplique tensão nos cabos, com os esticadores (18) instalados, na


estação 287.50, de acordo com a Tabela V-lI, verifique a regula-
gem e a ajustagem de acordo com os parágrafos 5-55 e 5-56.

h. Instale a cobertura da superfície do pedestal de comandos, as ja-


nelas, os painéis de acesso e as poltronas.

5-51. REMOÇÃO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO


(leme de direção) (veja a figura 5-13)

a. Remova o painel interno de acesso à seção traseira da fuselagem.

b. Remova as janelas de acesso localizadas no lado direito da fuse-


lagem, sob o estabilizador horizontal e no lado direito da deri-
va.

c. Bloqueie os cabos do compensador, a fim de evitar que se desen-


rolem do conjunto do atuador, localizado dentro da deriva e dentro
da fuselagem, na caverna mestra da estação 244.00, adotando um
dos métodos apresentados na figura 5-10 (se o conjunto do atua-
dor localizado dentro da fuselagem estiver também para ser remo-
vido, bloqueie os cabos no conjunto do atuador localizado no pe-
destal de comandos).

d. Marque os terminais dos cabos dentro da fuselagem, na estação 287.50,


a fim de facilitar a instalação e desconecte os cabos (16 e 20)
dos esticadores (18).

e. Remova os pinos de guarda dos cabos, nas estações 332.00 e 342.00


da.fuselagem.

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f. Desconecte a haste de comando do compensador (39) no atuador (30).

g. Remova da extremidade traseira do atuador (30), a bucha guia de


anti-rotação e o conjunto do parafuso de guarda (33).

h. Remova do atuador, o braço de transmissão do compensador (28).

i. Remova os parafusos tampões que fixam o conjunto do atuador a


longarina.

j. Remova o conjunto do atuador através da abertura de acesso e re-


tire os cabos do compensador provenientes da fuselagem e da de-
riva.

5-52. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO


(leme de direção) (veja a figura 5-13)

a. Certifique-se de que o conjunto do cabo do compensador está uni-


formemente enrolado (centrado) no tambor. Este centrado ficará
entre os batentes do atuador. Bloqueie os cabos a fim de evitar
que se desenrolem.

b. Posicione o conjunto do atuador na deriva, instale e aperte os


parafusos de fixação.

c. Passe os cabos traseiros do compensador (16) através da deriva


até a fuselagem e conecte-os aos esticadores (18), na
estação
287.50 (se os cabos provenientes do pedestal de comandos não es-
tiverem instalados, puxe-os firmemente e bloqueie-os na caverna
mestra, localizada na estação 317.75). Instale o conjunto do atua-
dor do compensador no pedestal de comandos.

d. Remova os bloqueios dos cabos nas imediações do conjunto do atua-


dor do compensador e dos cabos provenientes do pedestal de coman-
dos.

e. Instale na extremidade traseira do atuador (3 O), a bucha guia de


anti-rotação e o conjunto do parafuso-batente (23).

f. Conecte e fixe ao atuador (30) a haste de comando do compensador


(39) .

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g. Conecte no atuador o braço de transmissão do compensador (28).
Deixe que o braço de transmissão gire livremente no "seu eixo (27),
até que a regulagem e a ajustagem do compensador seja feita.

h. Instale nas estações 332.50 e 342.00 da fuselagem, os pinos de


guarda dos cabos.

i. Estando instalado o sistema completo de comando do compensador,


aplique tensão nos cabos com os esticadores (18) instalados na
estação 287.50 de acordo com a Tabela V-lI e verifique a regula-
gem e a ajustagem de acordo com os parágrafos 5-55 e 5-56.

j. Instale as janelas e o painel de acesso.

5-53. REMOÇÃO DO CONJUNTO DO TRANSMISSOR DO COMPENSADOR DO LEME DE


DIREÇÃO (veja a figura 5-13)

a. Remova a janela de acesso localizada no lado direito da deriva.

b. Desconecte os condutores elétricos do transmissor (26).

c. Desconecte do atuador (30), o braço de transmissão do compensa-


dor (28).

d. Remova o transmissor (26) juntamente com o suporte de montagem


(25), retirando os parafusos de fixação do suporte de montagem,
da superfície esquerda da deriva.

e. Remova o transmissor através da janela de acesso.

f. Remova o braço do eixo de transmissão.

g. Remova o transmissor do suporte de montagem.

5-54. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO TRANSMISSOR DO COMPENSADOR DO LEME


DE DIREÇÃO (veja a figura 5-13)

a. Instale a unidade transmissora (26) no seu suporte de montagem.


Coloque o ponteiro índice do transmissor na fenda do suporte e fi-
xe o transmissor.

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b. Posicione o braço de transmissão (28) no eixo do transmissor (27)
e deixe-o livre para girar até que seja feita a ajustagem.

c. Posicione o suporte de montagem do transmissor na deriva, insta-


le e fixe os parafusos de fixação.

d. Fixe o braço de transmissão (28) no atuador (30) do compensador.

e. Conecte os condutores elétricos.

f. Regule a unidade transmissora de acordo com o parágrafo 5-56.

g. Instale a janela de acesso.

5-55. REGULAGEM E AJUSTAGEM DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO


(veja a figura 5-13)

a. Para a ajustagem do compensador do leme de direção,. torna-se ne-


cessário certificar-se de que os itens abaixo foram cumpridos,
tanto durante a instalação como na verificação de pré-ajustagem:

1. Os cabos do compensador devem estar uniformemente enrolados


(centrados) nos seus tambores, tanto no pedestal de comandos
como na deriva, e ambos os esticadores dos cabos devem estar
localizados aproximadamente na estação 287.50 da fuselagem.

2. O tambor do compensador (32), na deriva, deve estar centrado


entre os batentes (29 e 40) do atuador (30).

3. Aos cabos deve estar aplicada tensão de acordo com a Tabela V-lI.

b. Remova a janela de acesso localizada no lado direito da deriva.

c. Estando o atuador conectado à haste de comando e bloqueado a fim


de não girar, gire o tambor do compensador até que se consiga um
comprimento de 30 mm (1,21 pol.) entre o parafuso batente dian-
teiro e o alojamento do tambor, medido ao longo do atuador (essa
medida indica que o atuador está na sua posição neutra) .

d. Estando o atuador na posição neutra, os bordos de fuga do compen-


sador e do leme de direção devem alinhar-se, caso contrário, re-

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mova o parafuso de fixação (37) e solte a contraporca (35) exis-
tente no terminal da haste de comando (36) do compensador. Gire
o terminal da haste até que os bordos de fuga se alinhem. Aperte
o parafuso de fixação (37) e a contraporca (35) do terminal da
haste.

e. Movimente o compensador em cada direção até os parafusos baten-


tes, a fim de verificar o ângulo de deflexão ou a distância medi-
da a partir do eixo longitudinal do leme de direção, conforme apre-
sentado na Tabela V-lI, bem como verificar o número mínimo de
voltas do cabo que permanecem no tambor (o mínimo permissível é
de uma volta e um quarto).

f. Verifique a regulagem e a ajustagem do transmissor e do indicador


do compensador, de acordo com o parágrafo 5-56.

5-56. REGULAGEM E AJUSTAGEM DO INDICADOR E DO TRANSMISSOR DO COMPEN-


SADOR DO LEME DE DIREÇÃO (veja a figura 5-13)

a. Remova a janela de acesso localizada no lado direito da deriva.

b. Certifique-se de que o compensador do leme está adequadamente re-


gulado, de acordo com o parágrafo 5-55.

c. Estando o braço (28) do eixo de transmissão livre para girar, po-


sicione o leme e o compensador do leme na posição neutra.

d. Regule o indicador do compensador localizado no pedestal de co-


mandos, girando primeiramente o eixo de transmissão (27) no sen-
tido horário (vendo-se o eixo a partir da sua extremidade) até a
posição de fim de curso.

e. Ligue a chave geral. Para essa regulagem o fornecimento mínimo de


energia elétrica ao sistema deve ser de 24 volts.

f. Gire vagarosamente o eixo de transmissão no sentido anti-horário


(quando o eixo é visto a partir da sua extremidade) até que o
indicador do compensador localizado no pedestal de comandos re-
giste neutro. Aperte o braço (28) no eixo de transmissão (27) .

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seção V -<EMBRAER
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Comandos de Vôo
nAVAJO

g. Movimente o compensador até seus limites máximos e observe a lei-


tura do indicador do compensador. O ponteiro do indicador do com-
pensador deve movimentar-se até ambas as posições máximas do seu
mostrador.

h. Se o ponteiro do indicador nao alcançar quaisquer das posições


máximas do mostrador, retorne o compensador ao ponto neutro, sol-
te o transmissor do seu suporte e deslize-o para mais perto do
atuador. Aperte o transmissor e verifique a indicação neutra, e
caso esta tenha mudado, repita os passos i e ~.

i. Instale a janela de acesso.

5-57. TAMBOR DO COMPENSADOR

5-58. ENROLAMENTO DOS CABOS NO TAMBOR DO COMPENSADOR


(veja a figura 5-16)

Todos os tambores são, basicamente, enrolados pelo mesmo procedi-


mento e devem ser removidos do avião.

a. Marque a extremidade do tambor (2) em relação à base (11) do su-


porte de alojamento (3), como referência para instalação e enro-
lamento futuro, do cabo no tambor.

b. Segurando firmemente o suporte do alojamento do tambor (3), re-


mova um dos parafuso de guarda (8) do suporte.

c. Remova o parafuso do tambor (4) ou o eixo do tambor (9) do con-


junto do atuador do compensador. Para retirar o parafuso do tam-
bor (4), remova o batente (5) localizado na extremidade do atua-
dor, em oposição à base do suporte do alojamento (11). Desapara-
fuse o atuador do tambor (2). O eixo do tambor (9) pode ser re-
movido, retirando-se o pino cônico (10) do centro do tambor (2).
Pressione o eixo para fora do tambor.

d. Remova o tambor do seu alojamento.

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Páqina 5-74 Criptografia: Fred Mesquita
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nAVAJD
B
; 1. Cabo
2. Tambor
3. Suporte de alojamento
4. Parafuso do tambor
5. Parafuso-batente
6. Parafuso-batente
7. Bucha
12
8. Parafuso-guarda
9. Eixo do tambor
7
9 10. Pino cônico
ll. Base de suporte do
C
alojamento
12. Porcas de fixação

1-"
Figura 5-16. Conjunto do Atuador
13 • Pino de trava

e. Desenrole o cabo do compensador (1) e remova-o do tambor, junta-


mente com o pino de trava (13) (caso o terminal do cabo tenha
sido marcado com o propósito de facilitar a interligação dos ca-
bos, observe essa localização em relação ao tambor, quando da
instalação de um cabo novo no tambor).

f. Verifique a condição das buchas (7) do suporte de alojamento, quan-


to a desgaste excessivo.

g. Para instalar e enrolar o cabo do compensador, localize o centro


do cabo, medindo-o de uma extremidade à outra.

h. Introduza o centro do cabo no orifício existente no tambor para


esse fim e coloque o pino de trava (13).

i . Segure o tambor (2) com a base ou a extremidade do tambor previa-


mente marcada para baixo.

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Comandos de Vôo
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12
4

Figura 5-17. Pedestal de Comandos

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1. Conjunto do Atuador do Compen- 6. Volante de Comando do Compensa-


sador do Profundor dor do Leme de Direção
2. Conjunto do Atuador do Compen- 7. Volante de Comando do Compensa-
sador do Aileron dor do Profundor
3. Junta Flexivel 8. Manetes de Potência
4. Volante de Comando do Compensa- 9. Manetes das Hélices
dor do Aileron 10. Manetes da Mistura
5. Conjunto do Atuador do Compen- 11. Trava das Manetes
sador do Leme de Direção 12. Cabo de Comando

Figura 5-17. Pedestal de Comandos

j. Observando o tambor por baixo, enrole o cabo que vem da base, no-
ve voltas e um quarto no sentido anti-horário. O cabo que vem da
extremidade superior deve ser enrolado nove voltas e um quarto,
no sentido horário.

1. Coloque o tambor no suporte do alojamento, posicione-o e encaminhe os


cabos oriundos do conjunto, conforme ilustrado na figura 5-16.

m. Instale o parafuso do tambor (4) e/ou o parafuso-batente ou o ei-


xo do tambor (9), fixando-o com o pino cônico (10).

n. Bloqueie os cabos do compensador na posição central a fim de con-


servá-los apertados e evitar que se desenrolem, aplicando o me-
todo ilustrado na figura 5-10.

o. Girando o atuador, coloque o tambor na posição central entre os


batentes do atuador. No compensador do leme de direção, posicio-
ne o tambor de modo a obter 22,2mm (0,875pol.) da base do supor-'
te do alojamento (11) atê o parafuso batente (6).

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5-59. COMANDO DO FLAPE (Sistema Dukes)

5-60. REMOÇÃO DO MOTOR ATUADOR DO FLAPE (veja a figura 5-18)

a. Remova o painel central do piso localizado na área da cabine dos


pilotos. O motor atuador do flape (5) está localizado no lado
dianteiro da caverna mestra da fuselagem.

b. Desconecte os condutores elétricos do motor.

c. Corte o arame de freno (12) e desconecte as extremidades dos ei-


xos flexiveis de acionamento (4 e 6) do motor.

d. Remova a braçadeira (9) que mantém o motor fixado no seu suporte


de montagem (13). Retire o motor.

e. Se houver necessidade de substituir os ilhóses e amortecedores da


caverna mestra, o mo'tor deve ser removido juntamente com o seu
suporte de montagem, retirando-se os parafusos que fixam o supor-
te à caverna mestra.

5-61. INSTALAÇÃO DO MOTOR ATUADO R DO FLAPE (veja a figura 5-18)

a. Instale os ilhóses e os amortecedores na caverna mestra.

b. Instale na parte dianteira da caverna mestra, o motor a tuador do


flape (5) e o suporte de montagem (13). Certifique-se de que o
pino de anti-rotação do motor encaixa-se no orificioexistenteno
suporte de montagem. Aperte a braçadeira de suporte do motor (9).

c. Conecte as extremidades dos eixos flexiveis de acionamento (4 e 6)


ao motor de acordo com o parágrafo 5-63, e frene as porcas (10)
com um arame de freno (12) de 1 mm (0,040 pol.) de diãmetro.

d. Conecte os condutores elétricos do motor.

e. Verifique a regulagem e a ajustagem do flape de acordo com os pa-


rágrafos 5-68 e 5-69.

f. Instale as janelas, os painéis de acesso e as poltronas.

OUTUBRO 1984
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Pásina 5-78 Criptografia: Fred Mesquita
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5-62. REMOÇÃO DO EIXO FLEXíVEL DO ATUADOR DO FLAPE (veja a figura 5-18)

a. Remova o painel central do piso localizado na área da cabine dos


pilotos.
b. Remova a fila direita e/ou esquerda de poltronas e os painéis do
piso localizados atrás da longarina principal.

c. Remova a janela de acesso traseira na carenagem, localizada no


intradorso, entre a fuselagem e a asa.

d. Remova as janelas de acesso localizadas no lado traseiro do alo-


jamento do trem de pouso, nas estações 34.50, 44.50 e 54.00 da
asa e no intradorso da asa, no bordo de fuga, nas estações 65.00,
82.75 e 92.50 da asa.

e. Corte o arame de freno (12) e desconecte os eixos (4 e 6) do mo-


tor atuador do flape (5) e dos conjuntos de transmissão do
flape (3 e 7).

f. Remova da caverna mestra da fuselagem, a braçadeira de suporte


e os ilhõses de suporte do interior da asa e da fuselagem.

g. Remova o eixo atuador.

5-63. INSTALAÇÃO DO EIXO FLEXíVEL DO ATUADOR DO FLAPE

a. Introduza o eixo (4) ou (6) através da asa para dentro da fuselagem.

b. Alinhe e insira a espiga estriada no conjunto do eixo, dentro da


da fenda, também estriada na transmissão. Aperte a porca com os
dedos e depois com uma chave de boca, não mais do que 1/16 de
volta, além do aperto manual. Quando corretamente instalada, a
porca que estã sobre o eixo flexivel se aprofundará ou estará com
4,76 mm (3/16 pol.) faceando o fundo da transmissão, assegurando
que a extremidade do alojamento do eixo esteja firmemente assen-
tada de encontro coma transmissão.
Frene a porca com arame de 1 mm (0,040 pol.) de diâmetro.

c. Após conectar o terminal do eixo de transmissão, observe a folga en-


tre a capa externa e o cabo interno. Torça a capa externa na direção
OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 ~lS-820C/549
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Seção V ~EMBRAER
fEfJifD[ff}·[ff}@}I1J)@
Comandos de Vôo
nAVAJO

correta para proporcionar a folga de 1,20 ±0,8 mm(3/64 ± 1/32 pol.).


Pode ser necessário soltar a braçadeira localizada na caverna
mestra da fuselagem a fim de poder torcer a capa externa caso o
cabo não tenha sido removido do avião. Segurando a capa nesta po-
sição, coloque a estria dentro do motor do flape, aperte a porca
e frene-a com arame de 1 mm (0,040 pol.). A verificação da folga
descrita acima, deverã ser feita sempre que o eixo flexível es-
tiver desconectado do motor ou da transmissão.

d. Verifique a regulagem e a ajustagem de acordo com os parágrafos


5-68 e 5-69.

e. Instale as janelas de acesso, painéis, braçadeiras, ilhóses, e as


poltronas.

5-64. REMOÇÃO DO CONJUNTO DE TRANSMISSÃO DO FLAPE


(veja a figura 5-18)

a. Abaixe o flape e remova a janela de acesso localizada na parte


traseira do intradorso da asa e na área da longarina falsa, ambas
situadas na estação 92.50 da asa.

b. Desconecte do suporte da alavanca angular do flape (17), o tubo


de transmissão (19).

c. Remova o arame de freno (12) e desconecte os eixosatuadores fle-


xíveis (4 e 6) ~

d. Remova as buchas e as arruelas do extensor (14), localizadas en-


tre os suportes de fixação da transmissão.

e. Remova a transmissão dos seus suportes de montagem e retire a


unidade através da abertura de acesso na longarina falsa da asa;

5-65. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DE TRANSMISSÃO DO FLAPE


(veja a figura 5-18)

a. Lubrifique o conjunto da transmissão do flape de acordo com a


tabela de lubrificação.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Página 5-80 Criptografia: Fred Mesquita
Seção V
Comandos de Vôo .

b. Introduza a transmissão através da abertura de acesso na longari-


na falsa da asa e fixe-a aos seus suportes de montagem. Para per-
mitir a movimentação da transmissão, aperte os parafusos de fi-
xaçao (28) com os dedos e frene-os.
c. Instale a bucha do extensor, com uma arruela entre cada suporte
de montagem e a bucha. Instale e fixe o parafuso passante.
d. Se o serviço estiver sendo desenvolvido no conjunto de transmis-
sao esquerdo (7), conecte o eixo atuador flexível (6) de acordo
com o parãgrafo 5-63 e frene-o com arame de 1 mm (0,040 pol.) de
diãmetro. Fixe o eixo flexível direito (4) durante a regulagem e
a ajustagem.
e. Verifique a regulagem e a ajustagem do flape de acordo cornos Pa-
gráfos 5-68 e 5-69.
f. Instale as janelas de acesso.

5-66. REMOÇÃO DO TRANSMISSOR DA POSIÇÃO DO FLAPE (veja a figura 5-18)

a. Abaixe o flape e remova as janelas de acesso na longarina falsa


da asa esquerda, nas estações 92.50 e 101.00 da asa.
b. Solte o braço (22) do eixo do transmissor (21).
c. Desconecte os condutores elétricos do transmissor (23).
d. Solte a porca de fixação do transmissor e deslize-o para fora dos
seus suportes de montagem.
e. Os interruptores de fim de curso do flape (20 e 25) podemserre-
movidos através dessas aberturas de acesso, caso necessário.

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
Página 5-81
seção V
Comandos de Vôo

PARAFUSO AN3-4A
ARRUELA AH96O-10l

~
<#--.... ILHOsMS35489-4 2122 21 111 111 21 11 11 11
{ .. ~:RC.AMS20365-1032C . 11

~
.
.
(2"

~-
CROQUI A ,,

\
14 10 I 15 I' CROQUI B

5,8 .8.1 mm 10.230.0,260 pol.l VEJA A INSTAUÇ,Ao ADEQUADA


INCLUINDO o JOGO DA EX- NO PARÁGRAFO 5-60 PARA A
TREMIDADE DO EIXO.

CAPA EXTERNA
DlMENSA<>Ji
MOTOR ARAME DE FAEHO I JI~:~tSSOR

/t
; 1


2
'.
6

, ..

.--".,
l .. _____ ~-./-

Figura 5-18. Comando do F1ape

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita

página 5-82
--EEMBRAER Seção V
fEmm~Hff}@(Qj!J3
Comandos de Vôo
nAVAJO

1. Indicador da posição do flape 18. Conjunto do parafuso


2. Chave se1etora 19. Tubo de transmissão
3. Conj unto de t~ansmissão direi - 2 O. Interruptor de fim de curso em-
to baixo
4. Conjunto do eixo direito 21. Eixo do transmissor
5. Motor 22. Braço do transmissor
6. Conjunto do eixo esquerdo 23. Transmissor da posição do f1ape
7. Conj. de transmissão esquerdo 24. Suporte de montagem do trans-
8. Conjunto transmissor da posi- missor
çao do f1ape 25. Interruptordefimdecurso em
9. Braçadeira de suporte do motor cima
10. Porca 26. Parafuso de ajustagem de limi-
11. Conjunto do eixo te em cima
12. Arame de freno de 1 mm 27. Parafuso de ajustagem de 1imi-
(0,040 pol.) te embaixo
13. Suporte de montagem do motor 28. Conjunto do parafuso de fixação
14. Conjunto do extensor 29. I1hós
15. Haste de ligação 30. Conjunto do parafuso do braço
16. Conjunto da bucha e parafuso do transmissor
17. Alavanca angular do flape 31. Re1é de tempo

Figura 5-18. Comando do F1ape

OUTUBRO 1984
MS-820C(549
Criptografia: Fred Mesquita
página 5-83
Seção V -(EMBRAER
f&'fOfffNff)@][Q]@
Comandos de Vôo
nAVAJO
NOTA

CONSULTE A SEÇÃO ELt:TRICA QUANTO 1>.0 DIAGRAMA


ESQUEMÂTICO.

NOTA
CONSULTE O DIAGRAMA
EL~TRICO DA seçAo
,,0
§
TA>,
,\ZSA ~

IE" ~\~
DISJUNTO R
o C ooF~E
EM í";:' :TEMBAIXO
CIMA INTERRUPTOR
DE LIMITE
DO FLAPE

~
AMA~!
V'RDIE' )-

cb ~NDICAooR
RELÉ ruME

PRETO
BRANCO

l
r 9

,
I
- DO FLAPE "- for (8
EM
CIMA
~..t7
r---
fo~ 1 - ,I
L.

jg
,
~
- -rl... 10 6,-íZ
- I
~ EM
BAIXO

RELÉ I..!- ~
fõl2 :"
SOLE~E -- ~APE - 010 '"i.
INTERRUPTOR

~ DECOMANoo

...
00 FLAPE
.L- I
r1- r :l
- I ~ ~
EMBAIXO
LARAN,JA J ,:
MOTOR 00 FLAPE M
PRETO
'-f y VEJA
... J--
EM CIMA - DIAGRAMA ,
00 TREM DE POUSO

Figura 5-19. Esquema do Circuito do F1ape (Sistema Dukesl

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
página 5-84
-EEMBRAER Seção V
fErm;fJIj-fJIj@lJJ)!JB
Comandos de Vôo
nAVAJCJ
5-67. INSTALAÇÃO DO TRANSMISSOR DA POSIÇÃO DO FLAPE
(veja a figura 5-18)

a. Inicie a introdução do eixo do transmissor (21) através do orifí-


cio existente no s~u suporte de montagem e instale a arruela e a
porca de fixação sobre o eixo. Continue a introduzir o eixo atra-
vés do orifício e instale o braço (22) no eixo. Fixe o transmis-
sor na posição. Deixe que o braço do transmissor (22) gire livre-
mente.

b. Conecte os condutores elétricos.

c. Verifique a regulagem e a ajustagem de acordo com o parágrafo


5-69.

5-68. REGULAGEM E AJUSTAGEM DO FLAPE (veja a figura 5-18)

a. Remova a janela de acesso localizada na longarina falsa da asa


direi ta, na estação 92.50 e na longarina falsa da asa esquerda,
nas estações 92.50 e 101.00.

b. A regulagem e a ajustagem do flape pode ser feita de acordo com


os seguintes procedimentos:

1. Certifique-se de que o eixo atuador flexível (6) está conec-


tado e frenado no conjunto de transmissão esquerdo (7) e de
que o eixo direito (4) está desconectado do conjunto de trans-
missão direito (3) (consulte o parágrafo 5-63).

2. Certifique-se de que o braço do transmissor de posição do fla-


pe (22) gira livremente sobre o eixo do transmissor (21) oude
que a haste de ligação (15) está desconectada do flape e amar-
rada no interior da asa.

3. Estando o flape desconectado do tubo de transmissão (19), gi-


re o tubo atuador 28 voltas para fora da sua posição de fim de
curso dianteira, alinhe o orifício de fixação do tubo com os
orifícios existentes na alavanca angular do flape e instale
provisoriamente o conjunto do parafuso (13).

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 5-85
Seção V ~EMBRAER
g!JifDmNffJ@{QJ(Jj]
Comandos de Vôo
nAVAJO\.

4. Verifique o alinhamento do atuador e da alavanca angular do


flape (17) , olhando ao longo do tubo de transmissão (19), no
momento em que o flape está próximo das posições baixado e
recolhido. Não movimente o flape até a sua posição máxima
(fim de curso).

5. Caso o tubo de transmissão (19) e a alavanca angular do flape


(17) nao se alinhem, desconecte o tubo e solte os parafusos
que fixam a alavanca angular do flape o suficiente para per-
mitir que a mesma seja levemente movimentada pela ação de
um martelo macio. Conecte o tubo de transmissão à alavanca e
bata com o martelo até conseguir um alinhamento satisfatório.
Abaixe o flape até a posição próxima de todo embaixo, des-
conecte o tubo de transmissão da alavanca angular e aplique
torque nos parafusos de fixação da alavanca.

6. Estando alinhados o tubo de transmissão--(19) e a alavanca an-


gular do flape (17), conecte-os com o conjunto do parafuso
(13). Aperte a porca castelo de modo a deixar uma folga axial
de 0,7 mm (0,03 pol.) do parafuso e frene-o.

7. Conecte o eixo atuador flexível direito (4) ao conjunto de


transmissão (3) (consulte o parágrafo 5-63).

8. Estando o flape direi to desconectado do tubo de transmissão,


movimente o tubo direito para fora, o bastante para se conse-
guir para o flape direi to o mesmo ajuste angular do esquerdo.
A regulagem do flape direi to com o esquerdo pode requerer um
ajuste angular menor do que aquele que se pode obter movimen-
o
tando a luva do atuador da transmissão em 180 noparafuso. Is-
to pode ser conseguido desconectando-se o eixo flexível da
transmissão e, com o auxílio de uma chave de fenda encaixada
no lugar do eixo, movimentando a engrenagem helicoidal do con-
junto de transmissão.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Página 5-86 Criptografia: Fred Mesquita
-(EMBRAER Seção V
fErmJ[g)·fE]@WJ©
Comajldos de Vôo
nAVAJO
NOTA

Quando medir os ângulos de deflexão do· fla-


pe, levante o seu bordo de fuga a fim de
eliminar a folga entre os roletes e a ranhu-
ra do trilho de guia.

Para os aviões de número de série EMB - 820001


a EMB - 820115, consulte o BS-EMB-800-27-021
(última revisão do Piper Service Bulletin
n9 739).

c. A ajustagem dos interruptores de fim de curso do flape pode ser


feita de acordo com os seguintes procedimentos:

0
1. Abaixe o flape até a posição de 25 e se não houver sido feito
antes instale o kit 764396 de acordá com o BS-EMB-800-27-021
(Piper Service Bulletin n9 739).

2. Coloque o braço lateralmente no eixo do transmissor de tal mo-


do que, o parafuso de ajustagem (26) e o braço atuado r do fla-
pe, no braço (22), façam contato com os pinos de acionamento
dos interruptores de fim de curso (20 e 25), no centro da ca-
beça do parafuso e do braço.

3. Aperte o parafuso de fixação do braço (30) de tal modo que,


movimentando-se o braço (22), o eixo do transmissor (21) tam-
bém se mova, mas, o braço deverâ deslizar no eixo se este for
segurado firmemente.

4. Conecte a haste de ligação (15) a aleta existente no flape usan-


do a bucha C'e fixação da haste e o parafuso (16), que é dotado
de uma guarnição de nylon. A haste de ligação deve extender-se
através da bucha (16) cerca de 3 mm (0,12 paI.).

OUTUBRO 1984

MS-820Cj549
Criptografia: Fred Mesquita
Pâgina 5-87
seção V ~EMBRAER
!E[Jif[J[J1Nffl@(Q}rJB
Comandos de Vôo
nAVAJO

5. Ajuste o flape para uma determinada posição, de acordo com


a Tabela V-lI dobrand"o o braço atuador da posição do flape pa- _!
ra acionar o interruptor de fim de curso "EMBAIXO" (20). Aper-
te a contraporca.

6. Movimente o flape para.cima, até quase a posição de recolhido.


Proceda a uma deflexão total do flape para baixo a fimde cer-
tificar-se de que a força necessária para baixar o flape e o
aperto da contraporca não afetaram a regulagem do flape em re-
lação à tolerância estabelecida.

O flape deve parar antes de fazer con-


tato com os batentes de fim de curso
instalados de acordo com o kit 764396
(BS-EMB-800-27-021).

I 7. A ajustagem do interruptor de fim de curso em cima (25) é feita da


mesma maneira, exceto que o flape deve parar na posição re-
colhida quando os seus roletes se aproximarem do final da ra-
nhura do trilho de guia, aproximadamente 1,6 m (1/16 polo) no
rolete mais próximo em ambos os flapes.

d. Verifique a regulagem do indicador da posição do flape.

e. Consulte a seção 111, parágrafo 3-10, sobre a redução do atrito


ou o parágrafo 3-11 quanto ao teste de R.P.M. sem carga no motor
do flape, e quanto a algum problema operacional no sistema do
flape.

f. Os conjuntos dos eixos flexíveis desconectados das transmissões


ou do motor do flape necessitam de urna verificação da folga en-
tre o cabo interno e a capa flexível externa, com o terminal da
transmissão do cabo conectado de acordo com o parágrafo 5-63.

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549 Rev. 1 - AGOSTO 1986
Página 5-88 Criptografia: Fred Mesquita
-(EMBRAER Seção V
fE[j)f[JrffHff}@{QJ[J3
Comandos de Võo
nAVAJO
g. Verifique se todos os parafusos estão frenados, se as braçadeiras
estão fixadas e se as janelas de acesso estão instaladas.

NOTA

Após a regulagem do flape, a folga "A"


não deverá excedera 18,5 mm (0,73 pol.).
Veja a figura 5-20.

5-69. REGULAGEM E AJUSTAGEM DO TRANSMISSOR DA POSIÇÃO DO FLAPE

a. Abaixe o flape e remova as janelas de acesso na longarina fal-


sa da asa esquerda, nas estações 92.50 e 101.00 da asa.
- de 15 o ± 1o
b. Abaixe o flape até um ângulo de deflexao (levante o
bordo de fuga do flape para obter a medida do ângulo), solte o
braço do transmissor (22), do eixo do transmissor (21) e gire o
eixo até que o indicador de posição dos flapes localizado no painel
de instrumentos indique a posição de decolagem dos flapes po-
sição inferior do arco branco).

c. Aperte o braço (22) no eixo do transmissor. Verifique as três po-


sições do flape (recolhido, de decolagem e baixado) relativas
às regulagens angulares e às posições indicadas no indicador de
posição do flape.

d. Instale as janelas de acesso.

5-70. INSPEÇÃO DO FUNCIONAMENTO DO REL~ DE RETARDAMENTO DOS FLAPES

Essa inspeção deve ser feita após os flapes terem sido regulados e
verificados quanto a operação normal. O relé de retardamento está
instalado no sistema elétrico do flape de modo que, sendo atuado
o interruptor do flape (flapes completamente estendidos ou recolhi-
dos) e se depois de um segundo o flape esquerdo não acionar o inter-
ruptor de fim de curso, o relê de retardamento desligará o motor.
O flape direito deve apresentar uma deflexão de 90 ± 1 0 .

OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 5-89
Seção V ~EMBRAER
!Effif[}[ffNffl@(Q}(J8
Comandos de Vôo
nAVAJO

a. Abaixe o flape e remova as janelas de acesso aos interruptores


de fim de curso localizados na longarina falsa da asa esquerda,
nas estaç6es 92.50 e 101.00.

b. Estando o flape abaixado parcialmente, pressione o interruptor


de fim de curso em cima e selecione o flape para baixo. O sistema
deve desligar dentro de um segundo. Mantendo o interruptor de fim
de curso pressionado ( se o interruptor de fim de curso estiver
aberto o interruptor do relé de tempo se rearmará e tornará o
sistema operante), movimente a chave seletora do flape para a po-
sição neutra e selecione novamente o flape para baixo. O siste-
ma deve manter-se inoperante. Verifique se a de flexão do flape
0
não foi superior a 9 ± 10.

c. Repita o passo "b", sendo que desta vez pressione o interruptor


de fim de curso embaixo e selecione o flape para cima. O sis-
tema ãeverá novamente desligar em um segundo e o curso da defle-
xão do flape não deve ser superior a 9 0 ± 10.

PISO DA NACELE

FLAPE FOLGA "A"

18.5 mm (0,73 paI.)

NOTA

Apôs a regulagem do flape a folga "A" nao


deverá exceder a 18,5 mm (0,73 pol.).

Figura 5-20. Verificação da Regulagem do Flape

OUTUBRO 1984
MS-820C;549
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~EMBRAER Seção V
~fJif[}[ffNffJ@[JJ]W
Comandos de Vôo
nRVRJO
NOTA

A única maneira pela qual uma extensão adi-

I
cional do flape direito pode ocorrer após o
motor haver sido desligado pelo interruptor
do relé de retardo, é o piloto des ligar e
tornar a ligar a chave geral e selecionar o
flape novamente.

o interruptor do relé de retardo nao


ou desliga o ·motor do flape se ocorrer
afeta
urna
I
falha quando o flape esquerdo estiver entre
os interruptores de fim de curso, em cima e
embaixo.

o interruptor do relé de retardofica inope-


rante no circuito elétrico do flape durante
.a_sua operação normal.

d. Reinstale as janelas de acesso na longarina falsa da asa esquerda


nas estações 92.50 e 101.00 da asa.

5-71. COMANDO DO FLAPE (SISTEMP. CALCO) (veja as figuras 5-21 e 5-22)

5-72. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

O sistema de Comando do Flape fornece comando e controle contínuo


da posição e condição do flape em toda a sua deflexão. Além de li-
mitar o sobrecurso do flape para cima e para baixo, o sistema des-
liga o mecanismo de acionamento no caso de haver urna diferença de
o -
5 entre as posiçoes do flape direito e esquerdo e se autocontro-
lará automaticamente e reagirá apropriadamente no caso de falha de
um componente crítico no circuito de comando. Através do posiciona-
mento da alavanca seletora do flape, pode-se selecionar qualquer
0 0
posição entre 0 (recolhido) e 40 (embaixo). A chave seletora do
0
flape possui uma alavanca análoga com um percurso de 80 , isto e,
0
cada 2 de movimento da alavanca representa lOna movimento do fla-

OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 5-91
seção V -<óEMBRAER'
[E!Ji!lJ[FNEJ@(QJ@
Comandos de Vôo
nAVRJO
pe. A chave seletora possui um freio que a mantém em qualquer po-
sição intermediária que se desejar e um retentor de esferas para as
0 0
posições de 00, 15 e 40 . O flape é acionado mecanicamente por
um único motor que aciona os dois eixos flexíveis conectados aos
atuadores individuais de roletes esféricos. A seleção da posição de-
sejada do flape move o cursor do reostato de comando, relativo ao
flape esquerdo, com uma saída resultante do amplificador que aciona-
rá o motor através dos contactores K 1 e K 2 para movimentar o flape
direito e esquerdo para a posição desejada~_
Se a qualquer momento o amplificador detectar um diferencial de vol-
tagem superior a 0,55 VDC entre os reostatos dos flapes esquerdo e
direito, oriundo da diferença de posição de seus contatos deslizan-
tes, o amplificador des ligará o sistema. Esta condição corresponde
a uma assimetria máxima de 50 entre os flapes. Existe um interruptor
para testar o circuito de comando da proteção do flape quanto a as-
siine Lri-a-,-bem- como, a operação do transistor de comutação da lâmpa-
da indicadora de falha. O acionamento deste interruptor, enquanto o
flape estiver em movimento, dará um sinal falso no potenciômetro se-
guidor do lado direi to, simulando uma condição de assimetria, fazen-
do com que o amplificador desligue o sistema e acenda a luz de adver-
tência. Soltando-se a chave, a situação de falha simulada desapare-
cerá e permitirá que o sistema venha normalmente ao comando da alavan-
ca seletora.
Todos os ajustes sao feitos com o disjuntor do motor desarmado (OFF)
e com o flape abaixado. Os procedimentos para ajustagem do flape exi-
ge equipamentos especiais tais como: voltímetro digital e ferramen-
ta para a transmissão do flape.

5-73. REMOÇÃO DO MOTOR ATUADOR DO FLAPE (veja a figura 5-23)

a. Remova o painel central do piso localizado na are a da cabine dos


pilotos. O 'motor atuador do flape (5) está localizado no lado
dianteiro da caverna mestra da fuselagem na estção 174.

b. Desconecte os condutores elétricos do motor.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Rev. 1 - AGOSTO 1986
Página 5-92 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER seção V
[gfJi!iJfãNBJlffJfljJ@ COmandos de Vôo
nAVRJO

RT2 RT3

PONTOS DE TESTE

Itt.@RR "" IE REGUl.AGEM DO


.-...c.IFICAOOfI

© @,•• @
@

AMJt\.IFICADOR

COMANDO

KI

CONTACTORES DE
ENERGIA

.,

INTERRUf>TOR Df FIM DE

--- _"
.. CURSO EMBAIXO

( ' .. ~~OST.TO
--...
REOSTATO OE COMANDO
........
dOUEADOIRlJ

Figura 5-21. Esquema do Circuito do Flape (Sistema Calco)

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
Página 5-93
seção V --EEMBRAER
fE!mJ&J·@@[Qj@
Comandos de Vôo
nAVAJCI
APLIQUE TORQUE APLIQUE TORQUE
DE 30 A 35 Ib.pol. DE 30 A 35 Ib.pol.

APLIQUE LOCTITE 15

MOTORES ANTIGOS MOTORES RECENTES 16

) 15

2
CROQUI A

19

VEJAQ

I CROQUIA USADA SOMENTE


EM MOTORES ANTIGOS

Figura 5-22. Vista Explodida do Conjunto do Motor

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549 Rev. 1 - AGOSTO 1986
Criptografia: Fred Mesquita
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<EEMBRAER seção V
[gfliii)@.[ff)@]{J[j@
Comandos de Vôo
nAVAJO.

L Tampa traseira 10. Prisioneiro


2. Porca 11. Porca
3. Arruela de pressao 12. Arruela de pressao
4. Parafuso 13 . Arruela
5. Conjunto da tampa dianteira 14. Tampa do motor
do motor 15. Rolamento de esferas
6. Conjunto de escovas 16. Arruela de pressao
7. Mola da escova 17. Induzido
8. Conjunto isolador 18. Carcaça e bobinas de campo
9. Parafuso 19. Placa de identificação

Figura 5-22. Vista Explodida do Conjunto do Motor

c. Corte o arame de freno (12) e desconecte os terminais dos eixos


flexíveis (4 e 6) do motor.
d. Remova a braçadeira (9) que fixa o motor ao seu suporte de monta-
gem e retire o motor.
e. Se for necessário substituir os ilh6ses de amortecimento na ca-
verna mestra, o motor e o seu suporte de montagem podem ser remo-
vidos juntos, retirando-se os parafusos de fixação do suporte na
caverna mestra.

5-74. DESMONTAGEM DO MOTOR ATUADOR DO FLAPE (veja a figura 5-22)

a. Remova a porca (2), a arruela de pressão (3) e o parafuso (4) do


motor.
b. Remova a tampa traseira (1) do conjunto da carcaça e as bobinas
de campo (18).
c. Remova a tampa dianteira (5) do conjunto da carcaça eas bobinas
de campo.
d. Remova o induzido (17) do conjunto da carcaça e as bobinas de
campo.

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


Página 5-95
seção V ~EMBRAER
!lifli![J[ffNffj@(Jf}[J8
Comandos de Vôo
nAVAJO

Um forte empuxo magnético será encontrado


quando da remoção do induzido do conjunto da
carcaça e das bobinas de campo.

e. Remova a arruela de pressao (16) e o rolamento de esferas do eixo


do induzido.

f. Remova as escovas (6) e as molas (7) do porta escovas.

g. Remova os quatro parafusos (9) e o conjunto isolador (5)da tampa.

h. Remova as porcas (11), a arruela de pressão (12), o prisioneiro


(10) e a arruela (13), da tampa dianteira.

5-75. SERVIÇOS NO MOTOR ATUADOR DO FLAPE

a. Lave todas as peças desmontadas, com exceção das escovas, rolamen-


tos e induzido, com um solvente para limpeza a seco.

b. Examine todas as peças quanto a rachaduras, rebarbas e corrosao.

c. Inspecione visualmente o induzido quanto aos seguintes itens:

1. Comutador quanto à cavidades, riscos e queimaduras.

2. Espiras soltas.

3. Ranhuras danificadas ou gastas.

4. Desgaste do eixo causado por engripamento do rolamento.

d. Exceto os reparos no comutador, todas as peças que se acharem de-


feituosas ou gastas deverão ser substituídas por peças novas. Nào
tente reparar as peças. Os rolamentos de esferas devem ser substi-·
tuídos na ocasião da revisão.

e. O comutador pode ser torneado até o diámetro mínimo de 27,76 mm


(1,093 pol.). Dê polimento com uma lixa de granulação fina.

f. Meça o comprimento das escovas. Se for menor que li mm(0,437 pol.)


substitua.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
pág ina 5- 9 6 Criptografia: Fred Mesquita
-(EMBRAER Seção V
!E!!ifiJ[ffJ.[ff}@(J[J[fB
Comandos de Vôo
nAVAJO

g. Teste o induzido eletricamente como se segue:

1. Continuidade entre os segmentos. A leitura da resistência de-


verá ser a mesma entre dois segmentos adjacentes, medida em
volta de todo o comutador.

2. A resistência entre o comutador e o eixo deverá ser no mínimo


de 10 megaohmssob tensão de 85 volts.

5-76. MONTAGEM DO MOTOR ATUADOR DO FLAPE (veja a figura 5-22)

a. Monte a arruela (13), o prisioneiro (10), arruela (12) e porcas


(11) na tampa dianteira. Posicione a aba nos prisioneiros, para-
lelamente ao lado do porta-escovas. Nos modelos iniciais, aplique
adesivo Loctite 75 na porca (11) (interna) e aplique torque de 45
a 50 lb.poI. na porca (11) (externa). Veja o detalhe "A" da figu-
ra 5-22; o torque da porca externa é de 30 a 35 lb.pol.

b. Instale o conjunto isolador (8) na tampa dianteira e fixe-a com


quatro parafusos (9).

c. Instale as molas das escovas (7) e as escovas (6) no porta-esco-


vas. Posicione os condutores das escovas através do furo, no cen-
tro da tampa e conecte-os aos prisioneiros.

d. Coloque os rolamentos de esferas (15) em cada uma das extremida-


des do induzido.

NOTA

Poderá ser necessário aplicar uma leve pres-


são para colocar o rolamento no eixo.

e. Instale o conjunto da tampa dianteira na extremidade do coletor


do induzido.

f. Coloque o conjunto do induzido na carcaça (18) com a extremidade


do coletor do induzido no lado do rebaixo maior da carcaça do mo-
tor.

OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 5-97
seção V ~EMBRAER
!EfJif[j[ffHff}@[Q}(Q]
Comandos de Vôo
\ nAVAJO

Um forte empuxo magnético será sentido quan-


do se introduzir o conjunto do induzido no
conjunto da carcaça e das bobinas de campo.

g. Posicione a tampa dianteira na carcaça de modo que os·furos de


montagem se alinhem com o pino existente na carcaça e que o ori-
fício para o arame de freno fique à direita do pino.

h. Coloque a arruela de pressão (16), no alojamento do rolamento de


esferas na tampa traseira (I), com as espigas das arruelas apon-
tadas para cima.

i. Instale a tampa traseira nà carcaça com os orifícios de montagem


se alinhando com o pino da carcaça e o orifício para o arame de
freno à esquerda do pino.

j. Coloque os parafusos (4) através da tampa dianteira (5) e da tam-


pa traseira (1). Fixe as arruelas de pressão (3) e porcas (2).
Aplique torque de 30 a 40 lb.pol.

5-77. INSTALAÇÃO DO MOTOR ATUADOR DO FLAPE (veja a figura 5-23)

a. Instale os ilhóses da caverna mestra na estação 174.

b. Instale o motor atuado r do flape (5) e o suporte (13) na parte


dianteira da caverna. Certifique-se de que o pino anti-rotação se
encaixe no orifício existente no suporte. Fixe a braçadeira (9).

c. Conecte as extremidades dos eixos flexíveis (4 e 6) no motor e


aperte a porca (10) somente com os dedos. Frene com arame de fre-
no MS 20995-C41 (12).

d. Ligue os condutores elétricos.

I e. Verifique a ajustagem e regulagem do flape,


fornecidas nesta seção.
conforme instruções

f. Instale as janelas e painéis de acesso.

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MS-820C/549 Rev. 1 - AGOSTO 1986
Página 5-98 Criptografia: Fred Mesquita
-<EEMBRAER -Seção-V'
fE!Ji!DfffNg}tfJ][QJ{E
Comandos de Vôo
nAVAJO

5-78. REMOÇÃO DO EIXO FLEXlvEL DO ATUADO R DO FLAPE


(veja a figura 5-23)

a. Remova o painel central do piso, localizado na área da cabine dos


pilotos.

b. Remova a fileira de poltronas do lado direito e/ou esquerdo e os


painéis dos pisos localizados atrás da longarina principal.

c. Remova a janela de acesso traseira localizada na parte inferior,


entre a fuselagem e a asa.

d. Remova as janelas de acesso localizadas na parte traseira do alo-


jamento do trem de pouso, na estação 34.50, 44.50 e 54 e no in-
tradorso da asa na estação 65, 62.75 e 92.50.

e. Corte o arame de freno (12) e desconecte os eixos (4 e 6) do mo-


tor atuador (5) e as transmissões do flape (3 e 7).

f. Retire a braçadeira do suporte na caverna mestra da fuselagem e


os ilhóses do suporte entre a asa e a fuselagem.

g. Remova o atuador.

5-79. INSTALAÇÃO DO EIXO FLEXlvEL DO ATUADOR DO FLAPE


(veja a figura 5-23)

a. Passe o eixo (4 ou 6) através da asa, para o interior da fuselagem.

b. Conecte os eixos flexíveis de acionamento às transmissões. Cer-


tifique-se de que as estrias estejam corretamente encaixadas e
aperte a porca de fixação do eixo, somente com os dedos. Frene
com arame de freno MS 20995-C41.

I
c. Verifique as ajustagens e regulagens dos flapes, conforme instru-
ções contidas nesta seção.

d. Instale as janelas de acesso, painéis, braçadeiras, ilhóses e as


poltronas.

OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 MS-820C/549
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Página 5-99
seção V ~EMBRAER
~[J[f[)[ffNff}@][Qj{Jg
Comandos de Vôo
nAVAJO

PARAFUSO AN3-4A
ARRUELA AN960-10L
ILHÓS MS 35489-33
~ORCA MS 20365-1032C 22 19

~ 17

23~~
21- 25~

CROQUI A
15
14
CROOUI B

/
//

/
//

..............

Figura 5-23. Comando do Flape (Sistema Calco)

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páqina 5-100
~EMBRAER Seç-ão -v
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Comandos de Vôo
nAVAJO
5-80. REMOÇÃO DA TRANSMISSÃO DO FLAPE (veja a figura 5-23)

a. Abaixe o flape e remova a janela de acesso na parte traseira do


intradorso da asa e na área da longarina falsa, ambas na estação
92.50.

b. Desconecte o tubo de transmissão (18) da alavanca angular (16).

c. Remova o arame de freno (12) e desconecte os eixos flexíveis (4 e 6) .

d. Remova a transmissão de seus suportes de montagem e retire-a atra-


vés da abertura de acesso na longarina falsa da asa.

NOTA

Não sao permitidos .reparos na transmissão. do


flape, exceto os serviços de manutenção pre-
vistos néste manual. Em caso de pane, envie
a transmissão a uma oficina autorizada.

5-81. ELIMINADO

5-82. ELIMINADO

5-83. ELIMINADO

5-84. ELIMINADO

5-85. INSTALAÇÃO DA TRANSMISSÃO DO FLAPE (veja a figura 5-23)

Certifique-se de que o conjunto correto da transmissão do flape es-


teja sendo instalado, verificando o P!N dos conjuntos de acordo com
as informações da última microficha do Catálogo de Peças.

a. Lubrifique o conjunto da transmissão do flape de acordo com o grá-


fico de lubrificação.

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Pãgina 5-103
seção V
Comandos de Vôo

b. Coloque a transmissão através da abertura de acesso na longarina


falsa da asa e fixe-a no seu suporte. A fim de permitir que a
transmissão gire livremente, aperte os parafusos de fixação (26)
somente com os dedos e frene-os.

c. Instale a bucha espaçadora com uma arruela entre cada suporte de


montagem e a bucha. Instale o parafuso passante e frene-o.

d. Se estiver trabalhando com a transmissão esquerda (7) ,conecte o


eixo atuador flexível (6) e frene com arame de freno MS 20995-C41.
Fixe o eixo flexível direito (4) durante a regulagem e ajustagem.

I e. Verifique a regulagem e a ajustagem do flape, conforme instruções


fornecidas nesta seção.

f. Instale as janelas de acesso.

5-86. REMOÇÃO DA CAIXA DE COMANDO DO FLAPE

a. Remova o botão da caixa de comando ..

b. Remova o conecto r elétrico no lado traseiro da caixa de comando.

c. Remova os dois parafusos que fixam a caixa ao painel de instru-


mentos.

d. Remova a caixa de comando do painel de instrumentos.

NOTA

Não sao permitidos reparos na caixa de con-


trole do flape, exceto os serviços de manu-
tenção previstos neste manual. Em caso de
pane, envie a caixa de controle a uma ofici-
na autorizada.

5-87. ELIMINADO

5-88. ELIMINADO

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..(EMBRAER Seç-ão v
!E[J[f[J[E}(ff]@[fJ){fB
nAVAJO Comandos de Vôo

5-89. ELIMINADO

5-90. ELIMINADO

5-91. INSTALAÇÃO DA CAIXA DE COMANDO DO FLAPE


I
a. Instale a caixa de comando do flape no painel de instrumentos.

b. Instale os dois parafusos que fixam a caixa.

c. Conecte os fios elétricos.

d. Instale o botão de comando.

5-92. REMOÇÃO DO AMPLIFICADOR DE COMANDO DO FLAPE

a. Abra a porta de acesso do nariz, para então chegar ao amplifica-


dor, localizado. na estação 35.00.

b. Desconecte o conecto r elétrico do amplificador.

c. Remova os parafusos de fixação e retire o amplificador do avião.

5-93. INSTALAÇÃO DO AMPLIFICADOR DE COMANDO DO FLAPE

a. Instale o amplificador no avião e fixe-o com os parafusos de fi-


xaçao.

b. Conecte o conector elétrico ao amplificador.

c. Verifique a regulagem e a ajustagem dos flapes, conforme instru-


ções fornecidas nesta seçao.

d. Feche e fixe a porta de acesso.


I
5-94. REGULAGEM E AJUSTAGEM DO FLAPE (SISTEMA "CALCO")

As seguintes definições de termos são usadas na descrição e informa-


ções de manutenção apresentadas nesta seçao:

RC - Reostato de comando (na seletora do flape)

RL - Reostato do flape da asa esquerda


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Seção V -<EEMBRAER
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Comandos de Vôo
nAVAJO

RR - Reostato do flape da asa direita

VC - Tensão em RC (comando)

VL - Tensão em RL (flape esquerdo)

VR - Tensão em RR (flape direito)

DVCL - Diferença de Tensão entre VC e VL (flape EM CIMA)

DVCR - Diferença de tensão entre VC e VR (flape EM CIMA)

DVRL - Diferença de tensão entre RL e RR

RT2 - Ajustagem .do "TRIMER" do amplificador - Lado Esquerdo

RT3 - Ajustagem do "TRIMER" do amplificador - Lado Direito

VCl - VC + (0,10 + 0,10/ - 0,05)

o reostato de comando operado pela seletora do flape será designado ao


decorrer destes procedimentos de regulagem comoRC. Os reostatos dos
flapes das asas serao designados como ·RL. (reostato esquerdo) e RR
(reostato direito). A tensão presente ou medida nos pinos centrais
será designada, respectivamente, como VC, VL e VR.
A operação adequada requer que o reostato (RL) no flape esquerdo
responda a qualquer alteração do reostato. na alavanca seletora do
flape (RC) na forma de VL e VC. A extensão do curso bem como a cen-
tralizaçãoem relação às extremidades serão determinadas pelo modo
; com que RL está ajustado em relação a RC. Uma vez que VC é fixada e
nao pode ser mudada, o amplificador de comando é dotado de um trimer
RT2 para permitir que o aj uste da tensão VL corresponda à tensão VC.
Durante todos os processos de ajustagem é importante que sempre que
for feita uma alteração em RL e RT2 ela também deverá ser feita em
RR e RT3. A·função do RR é seguir o RL em toda a amplitude do curso,
e desligar o sistema se as saídas em forma de tensão VL e VR se di-
ferenciarem em mais de O ,55 Volts. Esta tensão diferencial (D V)
corresponde a uma posição assimétrica de 50 dos flapes. Uma função
adicional de RR é proporcionar uma tensão de saída para0 amplifica-
dor de comando a fim de proporcionar uma saída para o indicador de

OUTUBRO 1984
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~EMBRAER Seção V
!E[fffi)[ffJ-[E]@}[Q)[Q]
Comandos de Vôo
nAVAJO

posição do flape.

NOTA

Geralmente as ajustagens de RL, RR, RT2 e


RT3 são sempre feitas com os flapes na po-
sição "EMBAIXO", e a magnitude destas aj usta-
.gens deverá se basear nos valores de VC, VL
e VR, medidas com osflapes na posição "EM
CIMA".

ATENÇAO I
Todas as aj ustagens devem ser feitas com o
motor do flape desligado.

OUTUBRO 1984
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Página 5-107
PÁGINAS DE 5-109 A 5-122 ELIMINADAS

PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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-(EMBRAER Seç"ão V
~fJifD[ffNffj@[JjJ(Jf]
Comandos de Vôo
nRVRJO

certifique-se de que todo o sistema de co-


mando do flape esteja sem energia (desligado).
Desarme os disjuntores do motor e do coman-
do dos flapes, desligue a chave geral e não
aplique qualquer fonte de energia externa ao
avião.

1. Remova as janelas de acesso existentes na longarina falsa, nas


estações 92.50 e 101.00, nas duas asas.

2. Remova as janelas de acesso na base das asas, nas estações 82.75


e 92.50.

3. Certifique-se de que o braço do transmissor de posição do flape


esteja livre para girar no eixo do reostato, e que a haste de li-
gaçao esteja ajustada para o comprimento correto (veja a figura
5-29, croqui A).

4. Com os conjuntos das transmissões desconectadas da alavanca an-


gular dos flapes e as luvas giradas todo o curso para o assento
do porta esferas, certifique-se de que os flapes estejam livres
para correr em toda a extensão dos seus trilhos de guia.

NOTA

Os passos 5, 6, 7, 8, 9 e 10 aplicam-se aos


aviões sem ponto de adaptação para ferramen-
tas de regulagem. Os passos 5A, 6A, 7A, 9A e
10A aplicam-se aos aviões com número de sê-
rie EMB-820167 e seguintes.

5. Movendo o flape manualmente ajuste o parafuso atuador do limite


em cima, de modo que o interruptor seja atuado com uma folga ma-
xima de 0,76mm (0,03 pol.) entre os roletes e a extremidade das
fendas guia (veja a figura 5-29, croqui B).

OUTUBRO 1984

MS-820C/549
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Página 5-123
seção V ~EMBRAER
&[Jlf[}[lJNg}@[JJj@
Comandos de Vôo
nAVAJO
NOTA

O objetivo aqui é fazer com que o limite


elétrico seja alcançado imediatamente antes
que os roletes façam batente mecânico na ex-
tremidade das fendas dos trilhos de guia.

6. Repita o procedimento ao item 5 para ajustar o interruptor de li-


mite embaixo. A nota acima deve ser aplicada.

7. Com os flapes apoiando-se em uma haste de 1,5 mm (0,06 pol.) de


diâmetro entre os roletes e as extremidades das fendas dos tri-
lhos de guia, gire a luva para fora do seu batente dianteiro até
que os seus orifícios de fixação se alinhem como orifício da ala-
vanca angular do flape e instale provisoriamente um parafuso de
fixação (anote o número de voltas).

8. Repita o procedimento do item 7 para o outro flape. A diferença


do número de voltas entre a luva da transmissão esquerda e direi-
ta não deve exceder 1/2 volta.

9. Verifique quanto ao alinhamento correto entre a luva e o orifí-


cio na alavanca angular do flape. Se eles não se alinharem afrou-
xe os parafusos de fixação da alavanca angular do flape, ao fla-
pe o suficiente para permitir que a alavanca angular seja movida
com leves pancadas a fim de se obter o necessário alinhamento.
Reaperte os parafusos de fixação da alavanca angular.

10. Com as luvas e as alavancas angulares propriamente alinhadas, co-


necte-os com o parafuso e a porca castelada. Aperte a porca de
modo a permitir uma folga axial de 0,8 mm (0,03 pol.)noparafuso.
Instale um contrapino na porca e parafuso.

5A. Coloque as ferramentas de ajustagem dos flapes no extradorso dos


flapes direi to e esquerdo na estação 147.50 usando as porcas re-
bites (rivnuts) existentes.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Páqina 5-124 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER seção V
!E!fi![}[ffNffJ@{fj)íJ8
Comandos de Vôo
nAVAJO
NOTA

Quando medir os ângulos de deflexão do flape


levante o seu bordo de fuga a fim de elimi-
nar a folga entre os roletes e as fendas dos
trilhos de guia.

6A. Ajuste o parafuso atuador do limite em cima, de modo que o in-


terruptor seja atuado quando o flape for movido (manualmente
0
para a posição de 0 como indicado pela ferramenta de regulagem) .

7A. Repita o procedimento do item 6A para ajustar o interruptor de


0
limite embaixo (40 ).

NOTA

Limites de regulagem
00 + 1
0 0
(0 0 a 1
0
I
I
EM CIMA: /_ 0 para baixo)
0
APROXIMAÇAO: 15 ± 10
EMBAIXO:

8A. Mantenha o flape esquerdo na posição todo EMBAIXO como indicado


na ferramenta de regulagem. Gire a luva da transmissão do flape
esquerdo para fora do seu batente dianteiro até que o orifício
de fixação na luva, se alinhe com o orifício correspondente na
alavanca angular do flape. Instale temporariamente um parafuso
de fixação.

9A. Repita o procedimento do item 8A para o flape direito. Se o nú-


mero de voltas (mais ou menos meia volta) não proporcionar o ali-
nhamento do orifício de fixação na luva, com o correspondente
orifício na alavanca angular do flape (o parafuso de fixação não
pode ser instalado), afrouxe os parafusos de fixação da alavanca
angular do flape ao flape, o suficiente para permitir que a ala-
vanca angular seja movida com leves batidas a fim de se obter o
necessário alinhamento. Instale temporariamente o parafuso de
fixação. Reaperte os parafusos de fixação da alavanca angular do

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Criptografia: Fred Mesquita
Página 5-125
Seção V ~EMBRAER
[Jff!Ji1l]@).@)@{Q}1E
Comandos de Vôo
nAVAJO

flape. Remova qualquer meio de suportar os flapes, os quais


deverão agora ser mantidos no lugar pelos parafusos de fixação
da luva.

10A. Instale as porcas casteladas nos. parafusos de fixação da luva


e aperte a porca de modo a permitir urna folga axial de 0,8 rnrn
(0,03 pol.) no parafuso. Frene com contrapino.

11. Conecte os eixos flexíveis de acionamento nas transmissões. As-


segure-se de que as estrias estejam corretamente engrazadas e
aperte a porca de fixação do eixo, com os dedos (frene com ara-
I me de freno MS 20995C41).

12. Remova as tampas do RT2 e. RT3 no amplificador de comando do fla-


pe e certifique-se de que ambos os "TRlMER" estão em posição
horária total (máxima resistência).

I
13. Coloque um fusível de 30A na conexao elétrica para o mot.or do
flape (somente para teste).

14. Conecte no avião uma fonte de energia externa e estabeleça uma


tensão de 28 ± 0, 5V na barra de força.

15. Coloque a alavanca seletora do flape na posição EMBAIXO.


16. Arme o disjuntor do circuito de comando do flape. NÃO arme o
disjuntor do circuito do motor do flape por enquanto. Espere
cinco minutos para aquecimento.

17. Meça a tensão em VC e ajuste a tensão em RL e RR girando os ei-


xos dos potenciômetros situados nas asas, como se segue:

a. VL deverá ser:

0,10 + 0,10 abaixo de VC na posição EMBAIXO e


- 0,05
0,10 + 0,10 acima de VC na posição EM CIMA.
- 0,5

OUTUBRO 1984
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Página 5-126 Criptografia: Fred Mesquita
-«EMBRAER seção V
[E!Ji1TJ[ff].@]@][Q)@
Comandos de Vôo
nAVAJD
b. VR deve ser ajustado dentro da gama de O,OlV de VC para per-
-
mitir ao indicador, leitura correta (sugere-se usar uma dife-
rença de O,lV entre VR e VC para a ajustagem inicial) .

18. Trave os braços do atuado r nos eixos dos reostatos. Meça nova-
mente as tensões em VC, VL e VR para assegurar-se de que elas
permanecem com os mesmos valores. Reajuste se for necessário.
Anote as tensões em uma folha de serviços.

19. Mova a alavanca seletora do flape para a posição EM CIMA. Ouça


, ,
um "click" do solenoide do motor. Se o solenoide não atuar ve-
rifique a fiação quanto a correta interconexão.

20. Mova a alavanca seletora do flape para a posição toda EMBAIXO.

21. Arme o disjuntor do circuito do motor do flape e mova a alavan-


ca seletora do flape para a posição EM CIMA. Quando os flapes
pararem (o braço atuador poderá não atuar o interruptor de li-
mite em cima) anote as tensões na folha de serviço conforme se
segue:
VC VL VR
posição EMBAIXO XXX XXX XXX
posição EM CIMA XXX XXX XXX

22. Os valores na posição EMBAIXO já foram estabelecidos para VC,


VL e VR no i tem n9 17 deste parágrafo. Anote agora as leituras
VC, VL e VR na posição EM CIMA. A folha de trabalho poderá ter
a aparência do exemplo dado a seguir. Os valores das tensões usa-
dos neste exemplo são somente para ilustração. Eles não são os
requisitos do sistema.

VC VL VR
posição EMBAIXO 9,15 8,95 8,95
posição EM CIMA 4,06 4,38 * 4,36 *

* Veja os passos I'a ll e Ilb".

OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1 986 MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 5-127
seção V ~EMBRAER
fEffif[}@-(ffJ@][Q}@
Comandos de Vôo
nAVAJO

Desarme o disjuntor do motor do flape antes


de fazer ajustagens nos reostatos (RL e RR)
das asas.

a. Se a diferença entre VL e VR for maior do queO,50V, significa


que ocorreu um desligamento do sistema por falta de sincronia,
causada por estar -um dos braços do atuador solto no eixo do
reostato.
Caso isso tenha acontecido, coloque um fiode interligação en-
tre RL e RR, no amplificador, e selecione os flapesparaa po-
sição "EMBAIXO". Reajuste a tensão em RR e RL de acordo com o
item 17 e comece novamente.

I b. Se VL estiver na faixa de 0,4Vde VC, o sistema foi desligado---


porque o amplificador percebe que a posição selecionada (VC)
e a posição detectada (VL) foi satisfeita. Caso isso tenha
acontecido, selecione novamente os flapes para a posição toda
"EMBAIXO", reaj uste - as tensôes em RL e RR de acordo com o i tem
17, com maior espaçamento entre VL, VR e VC do que aqueles
feitos na ajustagem inicial.

23. Caso o sistema tenha completado um percurso total (o interruptor


de fim de curso em cima tenha sido atuado) e o indicador da po-
sição do flape indicar corretamente a posição, não há necessida-
de de nehuma ajustagem adicional. Se a linha de centro do pon-
teiro do indicador de posição do flape tangenciar o bordo supe-
rior ou inferior das marcações do instrumento, isto sera con-
siderado condição aceitável.
Isso é proporcionado para que VL e VR estejam dentro dos limites
do item 17. Prossiga para o item 26. Se os critérios de posição
e ou indicação não forem satisfeitos proceda como se segue:
Calcule VC l de acordo com a fórmula: (VC l = VC + 0,10 + O'lOJ
- 0,05

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Rev. 1 - AGOSTO 1986
página 5-128 Criptografia: Fred Mesquita
-(EMBRAER seção V
fE[Jjf[J!EJ·@@[Q)[JJJ
Comandos de Vôo
nFlVFlJO
a. Calcule a diferença de tensão entre VCl e VL, VCl e VR como
medido na posição EM CIMA. Multiplique a diferença de tensão
por 2, como mostrado no exemplo seguinte.
Diferença de ten- D~ferença de ten-
são entre VC l e VL sao en tre VCl e VR

Mais Mais Mais Mais


FLAP VC VC1 VL VR alta baixa alta baixa

EM CIMA 4,06 4,16 4,38 4,36 D, VCL D,VCR


= 22 V = 20V
x 2 x "-

, EMBAIXO 9,15 N.A. 8,95 8,95


--
Ajuste = 0,44 Ajuste -- 0,40 I
CROQUI B BRAÇO 00 ATUAOOR

0,76 mm
10,03001.1
LIMITE EM
CIMA

ROlETE B4"'m
COMPF/lZ:'IVTo CRI'
/lo/./

Tlco
Figura 5-29. Ajustagens e Regulagens do Flape

NOTA, fwS:\
CONSUL TE O CATALOGO
~'-""""­
IlUSTRAOO DE PECAS
QUANTO A FERRAMENTAS
ç'o~~-
P/N 71505-02 e 71505-03
PARA A REGULAGEM DO FlAPE

FERRAMENTA
DE REGULAGEM
VEJA ANOTA

Figura 5-30. Uso da Ferramenta de Regulagem do Flape

OUTUBRO 1984
Rev. 1 - l".GOSTO 1986
HS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 5-129 I
seção V -(EMBRAER
fErmJmNg}@l(Q]@
Comandos de Vôo
nAVAJCI

"'V O-Or-----------------------------------------------------------------
CONTROLE '.B. <II~I
21.'V ~:t(---------c=_--~~"-_.__":Cé:::_--------------------___:==_--

PARA INteRRUPTOR I - CAllC,a. I)f CONTROlE JIII.-:'~....--__l~----~>:____,~~,J-_=::::J


127.5V1 o :•
•11·7
\21.'.\ O>--------~:
PARA o INTERRUPTOR DE
UMI'TE EM CIMA «(-___....---'
,,)1-28

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AIO

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RIO
'0'

PARA o
INDICADOR
DE FlAPE

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2:7.5V

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lAMPADA
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DE
AP'ROXIMA(ÃO

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510 MO

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I
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INTERRUPTOR
DE" TESTE
~~'VI~~~~5iiin
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RR.T.P.

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""
Z" R4B
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CR25
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AIO 12
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11
U
la CR35
[ ... 36
CR4-7

A4:__=-2.~ A3~9
~
"16 Cl<'27 " 'R31
Ali 9 U7 CR33 "9
CR43 AIS 3~ (R30
AI4 B CR:3'4

Figura 5-31. Esquema Elétrico do Amplificador Calco (P/N 8482)


(folha 1 de 2)

OUTUBRO 1984
MS-820C;549
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~EMBRAER Seção V
fE!tif[JfEN~@[Q]©
nAVAJCJ Comandos de Vôo

NOTA
o AMPLIRCADOR CALCO P/N 8502M1 PODE
SUBSTITUIR O AMPLIRCADOR P/N 8482
MAS O AMPLI RCADOR P/N 8482 NÃO PODE
SUBSTITUIR O Al\lPLlFICAOOR P/N 8502M1
RI VI
-47/3w
+ 7.SV .29
L_--I1:1>-----v.."--.....
510
---.@
CI3 CII:'3 R30 CR24
'ov 510 Qis/Qf6
CR2S

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1T7-'
CRZ 7.SV C2
U7-8
Cl\21
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@D CR36

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."
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820
CR57
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510
R"
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" 4.7K R35
510
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620 AIZ NC
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27•.5V

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DE LIMITE
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.11-3
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.20 ~ SWI((A!~AOECDNTROlE)

., "4 CRIO
L--.-.(PI.8(JI-8)
1---------------------
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CRI4 : V7.6 CR4
CR67 I.OV JI· 2 4 : 'ç~t!-"'h
(iAII44).~+""""~~>_--' I u 8-8 >-'=!l;\-)1
1""6 R'32 Fl:36 R~_~~K______I ~ LAMPADA
K 4.71< 5\0 I Q1S!Q16 "-''''-<l-'''
, L-...::t::.----~I--_-_~_~_-_-_-_::_-_-R~i4~-~-
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,,
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I. 820

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9
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A!O~ CQS6
("57

Figura 5-31. Esquema Elétrico do Amplificador Calco (P/N 8482)


(folha 2 de 2)

OUTUBRO 1984

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seção V (óEMBRAER
fErmJ@HffI@(JJJfJJ1
Comandos de Vôo nAVAJO

Não faça nenhuma ajustagem antes de desar-


mar o disjuntor do circuito do motor dos
flapes.

b. Com o flape abaixado, ajuste VL no reostato de modo que


a tensão seja 2 x 6 VCL (0,44 V como no exemplo) abaixo da
leitura original de VL na posição EMBAIXO. Aperte o
braço atuador. Ajuste agora RT2 para que a leitura de
VL seja 0,10 + 0,10 abaixo de VC na posição EMBAIXO.
- 0,05

c. Com o flape abaixado, ajuste VR no reostato de modo que


a tensão seja
.., x6VCR (0,40 V como no exemplo) abaixo da
"-

leitura original de VR na posição EMBAIXO. Aperte o


braço atuador. Ajuste agora RT3 para que a leitura de
VR seja 0,10 + 0,10 abaixo de VC na posição EMBAIXO.
- 0,05
24. Rearme o disjuntor do circuito do motor do flape e coloque os
flapes na posição toda EM CIMA. Anote as tensões como indicado
no item 21 e repita o procedimento se necessário. Não haverá ne-
cessidade de mais que duas repetições. Certifique-se de que VL
e VR estejam dentro dos limites especificados no item 17.

25. Verifique as leituras no indicador de posição de conformidade


com a posição da alavanca seletora do flape e a deflexão do mes-
mo, usando o seguinte procedimento:

a. Quando medir os ângulos de deflexão dos flapes, levante o seu


bordo de fuga para eliminar a folga entre os roletes e a fen-
da no trilho de guia. Se o indicador não corresponder à po-
sição do flape, coloque os flapes na posição de APROXIMAÇÃO.

b. Ajuste o trimer do indicador do flape localizado na extremi-


dade interna da caixa do amplificador (oposta à extremidade
do conector) de modo que o ponteiro fique no centro da gra-
duação APROXIMAÇÃO.

OUTUBRO 1984
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Página 5-132
-«EMBRAER seção V
fE[!'jf[JfE)·@@[JJ]@
Comandos, de Vôo
nAVAJO
c. Verifique a localização do ponteiro do indicador da posição
do flape EM CIMA e EMBAÍXO. Ajuste o trimer de modo que a
linha central do ponteiro do indicador fique no centro ou
tangencie o bordo superior ou inferior da graduação EM CIMA,
APROXIMAÇÃO e EMBAIXO.

NOTA

Se o trimer for girado para levantar o pon-


teiro, este levantar-se-a em torno da mesma
quantidade, nas três posições.

d. Se não for possível ajustar o ponteiro do indicador para se


obter as corretas posições (como no exemplo abaixo) proceda
como se segue:

EXEMPLO

POSIÇÃO DO FLAPE POSIÇÃO DO PONTEIRO

EM CIMA NO CENTRO DA GRADUAÇÃO


APROXIMAÇÃO NO CENTRO DA GRADUAÇÃO
EMBAIXO ABAIXO DA GRADUAÇÃO

1. Ajuste o trimer do indicador de modo que o ponteiro do indi-


cador do flape fique tangenciando o bordo superior da gradua-
ção EM CIMA e APROXIMAÇÃO

2. Ajuste RT3 de modo que o ponteiro fique dentro da marcaçao


EMBAIXO.

3. Verifique novamente o indicador nas posições EM CIMA, APROXI-


MAÇÃO e EMBAIXO. Reajuste o trimer se necessário.

4. Verifique se VL e VR ainda permanecem dentro dos limites de


VC como especificado no i tem 17 e o indicador de posição con-
corda com as posições dos flapes EM CIMA, APROXIMAÇÃO E EM-
BAIXO.

OUTUBRO 1984

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Página 5-133
Seção V "":EMBRAER
{E[J)fD!%NE@{QJ[JB
Comandos de Vôo nAVAJO

26. Apôs o sistema estar propriamente regulado quanto ao curso e ao


indicador de posição, coloque a ponta positiva do voltímetro di-
gital, em RR no amplificador e a ponta negativa em RL. Posicione
os flapes para a posição toda EMBAIXO e observe a tensão duran-
te todo o curso. A tensão não deverá exceder a 0,15 V em nenhum
momento.

NOTA

Deixe o sistema aquecer por cinco minutos


aproximadamente antes de efetuar qualquer
ajustagem elétrica.

27. Acione os flapes para trés cursos completos da posição EM CIMA


até EMBAIXO para assegurar-se da sua correta operação.

23. Verifique os ângulos de deflexão do flape com as ferramentas de


regulagem (se aplicável) instaladas nas posições EMBAIXO, APRO-
XIMAÇÃO e EM CIMA, observando a nota a seguir:

NOTA

Quando medir os ângulos de de flexão do fla-


pe, levante o seu bordo de fuga para elimi-
nar a folga entre os roletes e a fenda do
trilho de guia.

Se estiverem fora dos limites repita os procedimentos de regula-


gem, começando com o item 17.
Se estiverem satisfatôrios remova as ferramentas de regulagem
(se aplicável) e instale os parafusos nos rebites com porcas
(rivnuts) no extradorso das asas.

29. Localize o interruptor de teste do sistema do flape, no painel


de instrumentos. Coloque a alavanca seletora do flape na posi-
ção toda EMBAIXO e acione o interruptor de teste para aproxima-
d amente 15 o de deflexao
- do flape. Observe se a lámpada (âmbar)

OUTUBRO 1984
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páoina 5-134
seção V
~EMBRAER
IEflI1DfE)·(gjífJ]WJfJB Comandos de Vôo
nAVAJO
do flape, localizada no painel, acende e que o sistema pare de
funcionar. SOlte-o interruptor de teste do flape. Observe se a
lâmpada no painel se apaga e se o flape continua o movimento pa-
ra a posição todo EMBAIXO.
30. Remova o fusível de 30A instalado de acordo com o item 13 e ins-
tale todas as jànelas de acesso removidas.

5-95. PROCEDIMENTO DE TESTE FUNCIONAL DO SISTEMA EL~TRICO

NOTA

O especialista deve consultar a figura 5-31


quanto ao esquema elétrico do amplificador
e a Seção XI quanto ao esquema elétrico do
sistema ao executar o procedimento deste
teste. Para obter acesso aos componentes do
sistema, deverão ser consultados os parágra-
fos com as instruçôes para a sua remoça0 e
instalação, nesta seção.

a. Desarme todos os disjuntores dos circuitos elétricos .

.b. Arme os disjuntores do circuito de comando e do motor do flape.

c. Ligue o interruptor geral ou conecte uma fonte de energia exter-


na no avião.

d. Opere a alavanca seletora do flape e observe a operaçao do flape


para cima e para baixo.

e. Se o flape não funcionar, observe a lâmpada indicadora de falha.


Se ela estiver acesa proceda de acordo com o item n. Se a luz es-
tiver apagada, proceda de acordo com o item f.

f. Verifique se há 27,5 Volts no contactor do motor e no pino 1 do


conector Jl para certificar-se de que o disjuntor e a fiação nao
estão defeituosos.

g. Verifique se há 27,5 Volts entre os terminais de força dos relés


Kl e K2.
OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 MS-820C/549
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Página 5-135
Seção V ~EMBRAER
&!JI1lir%HZI@{QJ/J2
Comandos de Vôo nRVAJO

h. Desconecte o(s) eixo(s) flexíveis do conjunto do motor.

i. Se o motor não funcionar, verifique os interruptores limitadores


de curso EM CIMA e EMBAIXO nos terminais de 27,5 volts das bobi-
nas dos relés kl e k2. Faça isto verificando se há 27,5 volts nos
contatos NC dos interruptores limitadores de curso.

j. Para verificar a operaçao do motor de acionamento e do relé des-


ligue o conector elétrico E368 da cablagem. Ligue a massa o pino
6 do relé kl ou o pino 4 do relê k2 do conecto r . Faça uma ponte
do pino 1 (A+) do conector para qualquer um dos fios F4E do relé
kl ou F4D no relê k2 para atuar o relê de subida ou de descida e
funcionar o motor.
1. Verifique se há 27,5 volts no motor de acionamento enquanto uma
outra pessoa energiza os relês kl e k2. Se não houver tensão de
27,5 volts no motor de acionamento os contatos dos relés kl ou
k2 estarão defeituosos. Substitua o(s) relé(s) defeituoso(s). Se
o motor funcionar ao se energizar no local os relês kl ou k2 o de-
feito poderá estar na caixa de comando, no potenciômetro RL da
asa esquerda, no potenciômetro RR da asa direita ou no amplifica-
dor de comando.

m. Reconecte o (s) eixo (s) flexível (eis) no conjunto do motor e co-


necte o plugue da cablagem elétrica ao conector Jl.

n. Desarme o disjuntor do circuito do motor do flape para evitar que


ele funcione durante os testes restantes.

o. Usando um voltímetro de precisão (faixa de 10 volts) conecte o


fio negativo ao ponto de ligação GND (massa) do amplificador e o
fio positivo ao ponto de teste RC. Opere lentamente a alavanca
seletora do flape na caixa de comando, para o seu curso total.
As indicações de tensão devem ser de +9 volts na posição EMBAIXO
I é de aproximadamente +4 volts na posição EM CIMA.

p. Se as leituras das tensões em RC forem mui to elevadas ou mui to


baixas o problema poderá estar na cablagem elêtrica ou na caixa
de comando.

OUTUBRO 1984
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Página 5-136 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER seção··v
[ErmJ[BJ-[EJ@[Q}{ff]
Comandos de Vôo
nAVAJO

Verifique os fios da cablagem, caso ela esteja defeituosa, repa- J


re ou substitua-a. Se a cablagem estiver em boas condições '. subs-
titua a caixa de comando.

q. Ligue o voltímetro entre os pontos de teste RR e RL no amplifi-


cador. Use cabos suficientemente longos no voltímetro parà que a
pessoa que regula os potenciômetros possa também ler o voltíme-
tro. Se a tensão exceder de 0,5 volts, o desligamento do sistema
é devido ã assimetria dos flapes. Corrija esta condição e reajus-
te o sistema do flape.
r. Ligue o voltímetro entre os pontos RR e GND no amplificador. A
tensão deve ser igual a tensão do RC dentro de 0,3 volts.

s. Ligue o voltímetro entre os pontos de teste RL e GND no amplifi-


cador. A tensão deve ser igual à tensão do RC dentro de 0,3 volts.

t. Se a leitura das tensões em qualquer um dos itens r ou 5 exceder


de 0,3 volts, o desligamento do sistema é devido à assimetria dos
flapes. Corrija esta condição e reajuste o sistema do flape.

u. Se o problema não for localizado neste ponto o amplificador está


defeituoso e deve ser substituído.

v. Desligue o interruptor geral ou remova a fonte externa de energia


do avião.

x. Conecte o(s) eixo(s) flexível (eis) do conjunto do motor. Frene.as


porcas do(s) eixo(s) flexíveis ao motor.

OUTUBRO 1984
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Pãgina 5-137
Seção V -c(EMBRAER
IEfmJ@o@@[QJ[JfJ
Comandos de Vôo
nAVRJO
TABELA V-III. PESQUISA DE PANES (SUPERFíCIES DE COMANDO)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

SISTEMA DE COMANDO
-,
DO AILERON

Perda de movimento Tensão dos cabos mui- Ajuste a tensão dos ca-I
entre o volante de to baixa bos
comando e o aileron
Articulação solta Verifique a articulação,
ou gasta aperte ou substitua

Roldana quebrada Substitua a roldana

Cabo fora do lugar Instale corretamente o


,

na roldana cabo e verifique as


guardas dos mesmos

Resistência a ro- Sistema lubrificado Lubrifique o sistema


tação do volante de incorretamente
comando
Tensão dos cabos Ajuste a tensão dos
muito alta cabos

Corrente da coluna Ajuste a tensão da


horizontal ajustada corrente
incorretamente

Roldanas emperrando Substitua as roldanas


ou atritando que estão emperrando
e/ou providencie fol-
ga entre as roldanas
e os suportes

Cabo fora de lugar Instale corretamente


na roldana o cabo e verifique as
guardas do mesmo
Aileron ou articula- Repare ou substitua o ai-
çao torcidos leron e/ou a articulação

OUTUBRO 1984
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-<EEMBRAER seção V
!E!!iiü@NffJ@1{Q)@
Comandos de Vôo
nAVAJD

TABELA V-III. PESQUISA DE PANES (SUPERFíCIES DE COMANDO) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO


SISTEMA DE COMANDO
DO AILERON (Cont. )
Cabos quebrados ou com Verifique o percurso
percurso incorreto dos cabos
Volantes de comando Regulagem incorreta da Regule novamente a co-
nao sincronizados coluna de comando luna de comando
Volantes do comando Regulagem incorreta do Regule novamente os
fora da horizontal sistema do aileron comandos
quando os ailerons
estão em neutro
Deflexão incorreta Hastes de comando do Ajuste as hastes de co-
do aileron aileron ajustadas in- mando
corretamente
Batentes do guinhol do Ajuste os batentes do
aileron ajustados in- guinhol
corretamente
Deflexão do aileron Regulagem incorreta Regule novamente os
não pode ser obtida dos cabos do aileron, comandos
pela regulagem dos volante e haste de co-
batentes do guinhol mando
Volante de comando ,Regulagem incorreta Regule novamente os
pára antes da super- entre o volante de co- comandos
fície de comando mando e os cabos
atingir sua defle-
xao total

OUTUBRO 1984
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Página 5-139
seção V --EEMBRAER
fErmJfEH~ffd(JJ]@
Comandos de Vôo
nAVAJO
TABELA V-III. PESQUISA DE P~~ES (SUPERFíCIES DE COMANDO) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

SISTEMA DE COMANDO
DO
AILERON (Cont. )

Perda de movimento Tensão dos cabos mui- Ajuste a tensão dos


entre o volante de to baixa cabos
comando do compen-
Cabos fora de lugar Instale corretamente
sador e o compen-
nas roldanas. os cabos
sador
Roldana quebrada Substitua a roldana

Articulação solta ou verifique a articula-


gasta çao, aperte ou substi-
tua

Volante do compen- Sistema lubrificado Lubrifique o sistema


sador se move com incorretamente
excessiva resistên-
Cabos com tensão mui- Ajuste a tensão dos
cia
to alta cabos

Roldanas emperrando Substitua as roldanas


ou atritando que estão emperrando
e/ou providencie fol-
ga entre as roldanas
e os suportes

Cabos fora de lugar Instale corretamente


na roldana os cabos

Articulação do com- Lubrifique a articula-


pensador emperrando çao ou substitua se
for necessário

Cabos cruzados ou com Verifique o percurso


o percurso incorreto dos cabos de comando

OUTUBRO 1984
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Página 5-140 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER seção V
~[JJf[}[ffJ.[ff}~[J8
Comandos de Vôo
nAVAJD

TABELA V-III. PESQUISA DE PANES (SUPERFICIES DE COMANDO) (Cont. )

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO


SISTEMA DE COMANDO
DO
AILERON (Cont. )
O compensador nao Sistema regulado in- Verifique e/ou faça
alcança a sua de- corretamente nova regulagem
flexão total

O indicador do com- A unidade transmis- Ajuste a unidade trans-


pensador não indi- sora desajustada missora
ca a sua posição
Baixa tensão no sis- Verifique a fonte de
correta
tema energia
O indicador do com- Disjuntor desarmado Rearme o disjuntor
pensador não indi-
Chave da bateria des- Ligue a chave da bateria
ca nenhum movimen-
ligada
to
Fio massa do indica- Verifique o fio massa
dor do compensador
desligado
Unidade transmissora Substitua a unidadE
do compensador de- transmissora
feituosa
O ponteiro do in- Ligação a massa, da Verifique a ligação à
dicador se move to- unidade transmissora, massa, da unidade trans-
talmente para o la- aberta missora
do direito

OUTUBRO 1984
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Página 5-141
seção V ~EMBRAER
fE[ffffJ[ffJ-[ffJ@{Q}@
Comandos de Vôo
nAVAJCJ

TABELA V-III_ PESQUISA DE PANES (SUPERFICIES DE COMANDO) (Cont. )

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

SISTEMA DE COMANDO
DO PROFUNDOR

Perda de movimento Tensão dos cabos mui- • Ajuste a tensão dos ca-
entre o volante de to baixa bos
comando e o profun-
Articulação solta ou Verifique a articula-
dor gasta çao, aperte ou substi-
tua

Roldana quebrada Substitua a roldana

Cabos fora de lugar Instale corretamente


nas roldanas os cabos

Resistência aos :mo- Sistema lubrificado Lubrifique o sistema


vimentos de coman- incorretamente
do do profundor Tensão dos cabos mui- Ajuste a tensão dos
to alta cabos

Coluna de comando Ajuste e lubrifique


emperrando

Roldanas emperrando Substitua as roldanas


ou atritando que estão emperrando
e/ou providencie fol-
ga entre as roldanas
e os suportes

Cabos fora de lugar Instale corretamente


nas roldanas os cabos

Profundor ou articu- Repare ou substitua o


lação emperrados profundor ou a articu-
lação

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549
Página 5-142 Criptografia: Fred Mesquita
-oEEMBRAER seção V
&!1I!i1&J·~fIB
nAVAJO Comandos de Vôo

TABELA V-III. PESQUISA DE PANES (SUPERFICIES DE COMANDO) (Cont. )

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

SISTEMA DE COMANDO
DO PROFUNDOR (Cont. )

Resistência aos mo- Cabos cruzados ou com Verifique o percurso


vimentos de coman- percurso incorreto dos cabos
do do profundor

Deflexão incor- .
Batentes do braço do Ajuste os parafusos -
reta do profundor profundo r incorreta- batente
mente ajustados

Haste de comando do Ajuste a haste de co-


profundor, incorre- mando
tamente ajustada

A deflexão correta Cabos do profundor Regule os cabos


do profundor nao regulados incorreta-
pode ser obtida mente
através da ajusta-
gem dos batentes
dos braços

Perda de movimento Cabos com tensão mui- Ajuste a tensão dos


entre o volante de to baixa cabos
comando do compen-
Cabo fora de lugar Instale corretamente o
sador e o compen-
na roldana cabo
sador
Roldana quebrada Substitua a roldana

Articulação solta ou Verifique a articula-


gasta çao, aperte ou substi-
tua

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


Página 5-143
seção V ~EMBRAER
~!Ji![J[ffHff}@[Q}[Q]
Comandos de Vôo
nAVAJO

TABELA V-III. PESQUISA DE PANES (SUPERFíCIES DE COMANDO) (Cont. )

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

SISTEMA DE COMANDO
DO PROFUNDOR (Cont. )

Volante de comando Sistema lubrificado Lubrifique o sistema


do compensador se incorretamente
move com resistên-
Cabos com tensãci mui- Ajuste a tensão dos
cia excessiva
to alta cabos

Roldanas emperrando Substitua as roldanas


ou atritando que estão emperrando
e/ou providencie fol-
ga entre as roldanas
e o suporte

Cabos fora de lugar Instale corretamente


nas roldanas os cabos

Articulação do com- Lubrifique a articula-


pensador emperrando ção ou substitua se for
necessário

Cabos cruzados ou com Verifique o percurso


percurso incorreto dos cabos de comando
O compensador nao Sistema regulado in- Verifique e/ou faça
alcança seu curso corretamente nova regulagem
total

Qualquer um dos tam- Verifique e/ou enrole.


bores do compensador, novamente
ou ambos, enrolados
incorretamente

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
páoina 5-144 Criptografia: Fred Mesquita
Seção V
Comandos de Vôo

TABELA V-III. PESQUISA DE PANES (SUPERFICIES DE COMANDO) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÃLVEL CORREÇÃO

SISTEMA DE COMANDO
DO PROFUNDOR (Cont. )

O indicador do com- A unidade transmis- Ajuste a unidade


pensador não indica sora do compensador
a posição correta ajustada incorreta-
do mesmo mente

Baixa tensão no sis- Verifique a fonte de


tema energia

O indicador do com- Disjuntor desarmado Rearme o disjuntor


pensador não indica
Chave geral desligada Ligue a chave geral
nenhum movimento
Indicador do compen- Substitua a unidade.
sador, defeituoso indicadora

Ligação para a massa Verifique a ligação


do indicador do com- para a massa.
pensador aberta

Unidade transmissora Substitua a unidade


do compensador de- transmissora
feituosa

Fios do circuito de- Verifique os fios do


feituosos circuito

O ponteiro do indi- Ligação a massa da Verifique a ligação a


cador do compensa- unidade transmissora massa da unidade
dor se move para a aberta transmissora
posição máxima de
picada

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


página 5-145
seção V ~EMBRAER
fEf!i!DfEJ·fEJ@[Q}[Jfj
Comandos de Vôo
nAVAJO

TABELA V-III. PESQUISA DE PANES (SUPERFíCIES DE COMANDO) (Cont. )

PANE CAUSA PROVl\.VEL CORREÇÃO

SISTEMA DE COMANDO
DO LEME DE DIREÇÃO

Perda de movimento Tensão dos cabos mui- Ajuste a tensão dos


entre os pedais e o to baixa cabos
leme de direção Articulação solta ou Verifique a articula-
gasta çao, aperte ou subs-
titua

Roldana quebrada Substitua a roldana

Parafusos de conexao Aperte os parafusos do


do leme ao guinhol setor.
estão soltos

Resistência exces- Sistema lubrificado Lubrifique o sistema


siva para movimen- incorretamente
tar os pedais do
Lubrifique os mancais
Mancal do tubo de
leme torção do leme neces- do tubo de torção
sitando de lubrifica-
çao

Tensão do cabo muito Ajuste a tensão do ca-


alta bo

Roldanas emperrando Substitua as roldanas


ou atritando que estão emperrando
e/ou providencie fol-
ga entre as roldanas
e o suporte

Cabo fora de lugar Instale corretamente


nas roldanas o cabo e verifique as
guardas do mesmo

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 5-146
-(EMBRAER seção V
(gfJliTj[ffJ.[ffJ@J{Q)@
Comandos de Vôo
nAVAJD

TABELA V-III.PESQUISA DE PANES (SUPERF!CIES DE COMANDO I (Cont. )

PANE CAUSA PRovAvEL CORREÇÃO

SISTEMA DE COMANDO
DO LEME DE DIREÇÃO
(Cont.)

Resistência exces- Cabos cruzados ou com Verifique o percurso


siva para movimen- percurso incorreto dos cabos
tar os pedais do
leme

Pedais do leme fo- Cabos do leme regu- Regule novamente os


ra do neutro quan- lados incorretamente cabos
do o leme está ali- I

nhado

Curso incorreto do Batente do guinhol do Regule novamente o ba-


leme leme ajustado incor- tente do guinhol
retamente

A roda de nariz toca Regule os batentes da


nos seus batentes, roda de nariz
antes do leme tocar
nos seus

Perda de movimento Cabos com tensão mui- Ajuste a tensão dos


entre o volante de to baixa cabos
comando do compen-
Cabo fora de lugar Instale corretamente
sador e o compen-
na roldana o cabo
sador
Roldana quebrada Substitua a roldana

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


Página 5-147
Seção V ..(EMBRAER
!E07!O[ffNfflte:m[fJj
Comandos de Vôo
nAVRJO
TABELA V-III. PESQUISA DE PANES (SUPERFtCIES DE COMANDO) (Cont. )

PANE CAUSA PRovAVEL CORREÇÃO


SISTEMA DE COMANDO
DO
LEI4E DE DIREÇÃO
(Cont. )
Perda de movimento Ligação solta ou Verifique a articula-
entre o volante de gasta çao, aperte ou subs-
comando do compen- titua
sador e o compen-
sador
Volante de comando Sistema lubrificado Lubrifique o sistema
do compensador se incorretamente
move com resistên-
Roldanas emperrando Substitua as roldanas
cia excessiva
ou atritando que estão emperrando
e/ou providencie fol-
ga entre as roldanas
e o suporte
Cabo fora de lugar Instale corretamente
nas roldanas o cabo
Articulação do com- Lubrifique a articula-
pensador emperrando çao e substitua se for
necessário
Cabos cruzados ou com Verifique o percurso
percurso incorreto dos cabos de comando
O compensador nao Sistema regulado in- Verifique e/ou faça
alcança seu curso corretamente nova regulagem
total
Qualquer um dos tam- Verifique e/ou enrole
bores, ou ambos, en- novamente
roladosincorretamen-
te

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
página 5-148
~EMBRAER seção V
{gf1if7}/BJ.@]@j(Q][[8
Comandos de Vôo
nAVAJD

TABELA V-III. PESQUISA DE PANES (SUPERFíCIES DE COMANDO) (Cont.)

PANE CAUSA PRovAVEL CORREÇÃO


SISTEMA DE COMANDO
DO
LEME DE DIREÇÃO
(Cont. )

Indicador do com- A unidade indicadora Ajuste o indicador do


pensador não indica do compensador ajus- compensador
a posição correta ta da incorretamente
do mesmo Baixa tensão no sis- Verifique a fonte de
tema energia
O indicador do com- Disjuntor desarmado Rearme o disjuntor
pensador não indica
Chave geral desliga- Ligue a chave geral
nenhum movimento da
Ligação a massa pa- Verifique a ligação
ra o indicador do para a massa
compensador aberta
Unidade transmissora Substitua a unidade
do compensador de- transmissora
feituosa
Indicador do trans- Substitua a unidade
missor defeituoso indicadora
Fios do circuito de- Verifique os fios do
feituosos circuito
O ponteiro do indi- Ligação à massa, pa- Verifique a ligação à
cador se move total- ra a unidade trans- massa, da unidade
mente para o lado rnissora aberta transmissora
direito

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
Página 5-14 9
Seção V -EEMBRAER
&[ffUfffNBlrmn@
Comandos de Vôo
nAVA.JO
TABELA V-lI!. PESQUISA DE PANES (SUPERFICIES DE COMANDO) (Cont. )

PANE CAUSA PRovAVEL CORREÇÃO


SISTEMA DE COMANDO
DO FLAPE
Os flapes não abai- Chave da bateria,des- Ligue a chave da bate-
xam nem recolhem ligada ria
embora o solenôide Disjuntor do circui- Rearme o disjuntor
de flape funcione to do motor do fla-
(circuito do motor) pe desarmado
Alavanca seletora do Substitua a alavanca
flape defeituosa seletora do flape
Relé do circuito do Substitua o relé
motor do flape· de-
feituoso
Ligação à massa para Verifique a ligação a
o circuito do relé do massa
flape aberta
Ligação à massa para Verifique a ligação à
a alavanca seletora massa
do flape aberta
Motor do flape de- Substitua o motor
feituoso
Fios do sistema de- Localize a causa e
feituosos elimine-a
Os flapes não abai- Chave da bateria des- Ligue a chave da bate-
xam nem recolhem. ligada ria
O solenôide do fla-
Disjuntor do circuito Rearme o disjuntor
pe nao funciona
no solenôide desar-
(circui to do sole-
mado
nôide)

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
Página 5-150
-(EMBRAER seção V
&[J[fj)mHm@}[Q]@
Comandos de Vôo
nAVAJO
TABELA V-III. PESQUISA DE PANES (SUPERF1CIES DE COMANDO) (Cont. )

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

SISTEMA DE COMANDO
DO FLAPE (Cont.)

Os flapes não abai- Alavanca seletora do Substitua a alavanca


xam nem recolhem. flape defeitUosa seletora do flape
O solenóide do fla-
Interruptor de fim Substitua o interrup-
pe nao funciona
de curso em cima ou tor defeituoso
(circuito do sole-
, embaixo defeituoso
noide) (Cont.)
Solenóide do flape Substitua o solenóide
defei tuoso· do flape

Ligação a massa para Verifique a ligação


o solenóide aberta para a massa

Fios do circui to de- Localize a causa e


feituosos elimine-a
Os flapes nao re- Interruptor de fim de Ajuste o interruptor
colhem totalmente curso em cima ajus- de fim de curso
tado incorretamente

Os flapes não abai- Interruptor de fim de Ajuste o interruptor


xam totalmente curso embaixo ajus- de fim de curso
tado incorretamente
Flapes nao sincro- Ajustagem incorreta Regule
nizados ou nao fi- do tubo de transmis-
cam uniformemente sao
ajustados, quando
recolhidos

Flapes operam ir- Emperramento entre o Isole a causa e lu-


regularmente du- eixo flexivel e o brifique o cabo se
rante o abaixamen- motor necessário
to ou recolhimento

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
Página 5-151
seção V ~EMBRAER
{gf!ífil[ffHUfj}{QJ@
Comandos de Vôo
nAVAJO
TABELA V-III. PESQUISA DE PANES (SUPERF!CIES DE COMANDO) (Cont. )

PANE CAUSA PROVJ\.vEL CORREÇÃO


SISTEMA DE COMANDO
DO FLAPE (Cont. )
F1apes operam ir- Emperramento entre os Consulte o parágrafo
regularmente du- ro1etes e o trilho de referente à Regu1agem
rante o abaixamen- guia e Ajustagem dos f1apes
to ou recolhimento Transmissão des1izan- Substitua a transmis-
(Cont. ) do ou espanada sao
Conexões elétricas verifique e repare as
soltas conexões elétricas
A transmissão neces- Lubrifique a transmis-
sita de lubrificação sao
Um dos f1apes nao Eixo flexível atua- Substitua o eixo fle-
opera dor quebrado xíve1
Transmissão defei- Determine a causa e
tuosa substitua ou repare a
transmissão
Re1é de retardamento Verifique o funciona-
defeituoso mento do re1é
Não há indicação Unidade indicadora Substitua a unidade
da posição do fla- defeituosa indicadora
pe no instrumento Unidade transmisso- Substitua a unidade
ra defeituosa transmissora
Unidade transmisso- Ajuste a unidade trans-
ra ajustada incorre- missora
tamente
Fios do circuito de- Verifique e repare os
feituosos fios

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
Página 5-152
~EMBRAER Seção V
gfJlfilfffND1fflffJ!JB
nAVAJD Comandos de Vôo

TABELA V-III. PESQUISA DE PANES (SUPERF!CIES DE COMANDO) (Cont. )

PANE CAUSA PRovAVEL CORREÇÃO


SISTEMA DE COMANDO
DO FLAPE (Cont.)
Não há indicação Chave da bateria Ligue a chave da ba-
da posição do fla- desligada teria
pe no instrumento Disjuntor desarmado Rearme o disjuntor
(Cont. )
Ligação a massa para Verifique a ligação
a unidade transmis- à massa
sora aberta
Os flapes operam Falha no componente Substitua o amplifi-
e a luz no painel do amplificador cador
de alarme acende
Os flapes nao ope- Disjuntor do circuito Rearme o disjuntor do
raro e a luz no pai- do motor desarmado circuito do motor
nel de alarme acen-
Flapes assimétricos Verifique e reajuste
de
os flapes
potenciômetro defei- Substitua o potenciô-
tuoso metro
Defeito no motor e/ou Substitua o componente
no relé
Flapes inoperan- Falta de energia pa- Rearme o disjuntor do
tes, luz no painel ra o amplificador circui to de comando do
de alarme apagada e flape
o indicador do fla-
pe marcando " des-
ligado"

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
Página 5-153
seção V
Comandos de Vôo

TABELA V-III. PESQUISA DE PANES (SUPERF!CIES DE COMANDO) (Cont.)

PANE CAUSA PROVAVEL CORREÇÃO


SISTEMA DE COMANDO
DO FLAPE (Cont. )
Flapes inoperan- Painel de alarme de- Verifique o painel de
tes, luz no painel feituoso alarme
de alarme apagada Condição de assime- Verifique e regule os
e o indicador do tria dos flapes flapes
flape mostrando a
sua posição Disjuntor do circuito Rearme o disjuntor do
do motor do flape circuito do motor do
desarmado flape

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 5-154
seção V
Comandos de Vôo

1
MATER IAL:
r
25.4mm
11.00 pall

Aço O U ALUMíNIO

ll1õ.o mm
18.5 paLI

60,7 mm

. ,.. \t
12.39 pal.1

3.1 mm R 10.50 pall


10.125paLI

\
~ "" ri.
12.7!m
10.50 I
25.4mm
(1.0 pal) V
L
LEi
.....E"
~
86.1 mm
.I
13.39 paiol

Figura 5-32. Ferramenta Fabricada para a Regu1agem do Guinho1

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


página 5-155
seção V ~EMBRAER
~fBNmMll11J@
Comandos de Vôo
nAVAJCJ

BOADODf
FUClA DA
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Figura 5-33. Ferramenta Fabricada para a Regu1agem do Ai1eron e do


Profundor

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
Página 5-156
~EMBRAER seção V
fEfJi![J[ff]·~@
COmandos de Vôo
nAVAJD

1
Figura 5-34. Ferramenta Fabricada para a Regu1agem do Leme de Direção

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


Página 5-157
PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Página 5-1,8 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER seção VI
fErmJ[ffH9J~@
Sistema Hidráulico
nAVAJO
SEÇÃO VI

SISTEMA HIDRÂULICO

Parágrafo Página

6-1. INTRODUÇJiO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . . . . 6-1


6-2. DESCRI CÃO E PRINCIpIOS DE OPERAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-1
6-3. PESQUISA DE PANES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . • • 6-6
6-4. LAVAGEM DO SISTEMA HIDRÂULICO ....•.....•.........•• 6-.7
6-5. TESTES OPERACIONAIS DO SISTEMA HIDRÂULICO ..•....... 6-11
6-6. UNIDADE DE TESTE HIDRÂULICO (N9 PIPER 753080) ..•... 6-11
6-7. Introdução (Unidade de Teste Piperl ..•..•. 6-11
6-8. Conexão da Unidade de Teste Hidráulico ..... 6-11
6-9. Cicla0em do Trem de Pouso . . . . . . . . . . • . . . . . • 6-12
6-10. Verificação da Válvula de Retardamento ...• 6-13
6-11. Ven f icação do Retorno da !llavanca· Seletora
para a posição Neutra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-14
6-12. Verificação da Válvula de Prioridade ...... 6-15.
6-13 . Verificação da Válvula de Jllívio Princi;:al 6-16
6-14. Verificação da Válvula de Alívio da Bomba
Manual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-17
6-15. Verificação Quanto a Entrada Falsa de Ar
na Llnha de Sucção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . 6-18
6-16. Verificação do Tempo do Ciclo do Trem de
Pouso..................................... 6-19
6-17. Desconexão da Unidade de Teste . . . . . . . . . . . . h-23

6-18. UNIDADE DE TESTE HIDRÂULICO <OPCIONJlLI . . . . . . . . . . . . . 6-25


6-19. IDENTIFICACÃO DAS UNIDADES DE ENERGIA HIDRJ:.ULICA .. . 6-2')
6-20. UNIDADE DE ENERGIA HIDRÂULICA (OZONE) . . . . . . . . . . . . . . 6-2')
6-21. Remoção da Unidade de Eneraia Hidráulica .. 6-25
6-22. Desmontagem da Unídade de Ener'}ia Hidráulica 6-29
6-23. Desmontagem do Conjunto do Distribuidor ... 6-31

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita MS-820C / ~49
Página 6-i
seção VI ~EMBRAER
~
Sistema Hidráulico
nFlVAJO·

Parágrafo Página

6-24. Desmontagem do Filtro de Sucção da Bomba


Manual................................... 6-33
6-25. Desmontagem da Válvula de AlIvio da Bomba
Manual ............ '.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6- 33
6-26. Desmontagem da Válvula de AlIvio Principal. 6-33
6-27. Desmontagem da VálvUla de Prioridade •••••. 6-34
6-28. Desmontagem da Válvula Unidirecional da
Bomba Manual.............................. 6-34
6-29. Desmontagem do tubo Vertical e do Filtro •. 6-34
6-30. Desmontagem da Válvula de AlIvio Térmico
da Porta.................................. 6-35
6-31. Desmontagem da Alavanca do Trem de Pouso e
do Mecanismo de Soltura da Alavanca ..••... 6-35
6-32. Limpeza, Inspeção e Reparos na Unidade de
Energia Hidráulica .................••.••• 6-38
6-33. Montagem da Unidade de Energia Hidráulica 6-38
6-34. Montagem da Válvula de Alivio Térmico da
Porta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . '~.. 6-38
6-35. Montagem do Tubo Vertical e do Filtro .... 6-39
6-36. Montagem da Válvula Uni direcional da Bomba
Manual............ •...........•...•....... 6-39
6-37. Montagem da Válvula de Prioridade ......•• 6-40
6-38. Montagem da válvula de Alivio Principal .. 6-40
6-39. Montagem da Válvula de Alivio da Bomba
Manual. . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . 6-41
6-40. Montagem do Filtro de Sucção da Bomba Ma-
nual. . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . • 6-42
6-4l. Montagem do Distribuidor ............•.... 6-42
6-42. Montagem do Mecanismo de Soltura da Ala-
vanca da Unidade de Energia Hidráulica ... 6-44
6-43. Instalação do Distribuidor............... 6~45

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 6-11
~EMBRAER seção VI
~rmrm·[ff]@fQ}[{g
Sistema Hidráulico
nAVAJO

Parágrafo Página

6-44. Instalação e Ajustagem do Interruptor da


Válvula Solenóide das Portas Internas do
Trem de Pouso............................. 6-48
6-45. Ajustagem da Unidade de Energia Hidráuli-
ca na Bancada de Teste ....•.•............ 6-49
6-46. Ajustagem do Mecanismo de Soltura da Ala-
vanca.o .. .. .. .. . .. . .. .. .. .. . . .. .. .. .. . . . .. .. . . . . . .. .. .. .. . . . .. 6-51
6-47. Ajustagem da Válvula de Alívio da Bomba
Manual ............... '..................................................... 6-52
6-48. Ajustagem da Válvula de Alivio Principal. 6-53
6-49. Ajustagem da Válvula de Prioridade •...•.. 6-54
6-50. Ajustagem da Válvula solenóide da Porta .. 6-54
6-51. Teste da Válvula de Alívio Térmico da
Porta.. .. .. .. .. . .. . . .. . . . .. .. . .. . .. . . .. .. .. .. .. . .. .. . . . . . . . 6-55
6-52. Montagem da Unidade de Energia Hidráulica 6-55
6-53. Teste do Reservatório Quanto a Vazamento. 6-56
6-54. Instalação da Unidade de Energia Hidráulica 6-57

6-55. UNIDADE DE ENERGIA HIDRÂULICA (WIEBEL TOOL) •..•.... 6-57


6-56. Remoção da Unidade de Energia Hidráulica. 6-57
6-57. Desmontagem da Unidade de Energia Hidráu-
lica .................... ;. . . .. . . . .. .. .. .. .. . .. .. .. . .. .. .. .. .. . .. . .. .. 6-59
6-58. Desmontagem do Distribuidor •..•.•...•.•.• 6-60
6-59. Desmontagem do Filtro de Sucção da Bomba
Manual. . . . . . . . .. . . . . . . . . . • . . . . . • . . . . . . . • . 6-64
6-60. Desmontagem da. Válvula de Alívio da Bomba
Manual. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . 6-64
6-61. Desmontagem da Válvula de Alívio Principal. 6-64
6-62. Desmontagem da Válvula de Prioridade ..... 6-65
6-63. Desmontagem da Válvula Unidirecional da
Bomba Manual............................. 6-65
6-64. Desmontagem do Tubo Vertical - Filtro .... 6-65
6-65. Desmontagem do Filtro do Suspiro ......... 6-65

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
Página 6-iii
seção VI
Sistema Hidráulico

Parágrafo Página

6-66. Desmontagem da Válvula do AlIvio Térmico


da Porta................................. 6-68
6-67. Desmontagem da Válvula Unidirecional de
Ação Retardada........................... 6-68
6-68. Desmontagem do Conjunto do Cartucho da
Mola do Trem de Pouso ...•.....•.......... 6-68
6-69. Desmontagem do Mecanismo de Destravamento
da Alavanca do Trem de Pouso .....•.••.... 6-69
6-70. Limpeza, Inspeção e Reparos na Unidade de
Energia Hidráulica .........•.•........... 6-71
6-7l. Montagem da Unidade de Energia Hidráulica 6-71
6-72 • Montagem da Válvula Unidirecional de Ação
Retardada. . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . 6-71
6-73. Montagem da Válvula de AlIvio Térmico da
Porta.................................... 6-72
6-74. Montagem do Filtro do Suspiro..... 6-72
6-75. Montagem do Tubo Vertical - Filtro •.•.... 6-72
6-76. Montagem da Válvula Unidirecional da Bomba
Manual................................... 6-72
6-77 . Montagem da Válvula de Prioridade ........ 6-73
6-78. Montagem da Válvula de AlIvio Principal.. 6-73
6-79. Montagem da Válvula de AlIvio da Bomba Ma-
nual..................................... 6-74
6-80. Montagem do Filtro de sucção da Bomba Ma-
nual..................................... 6-74
6-81. Montagem do Reservatório .........•......• 6-74
6-82. Montagem do Distribuidor .......•.......•. 6-75
6-83. Montagem do Mecanismo de Destravamento da
Alavanca da Unidade de Energia Hidráulica 6-77
6-84. Instalação do Distribuidor............... 6-79
6-85. Instalação e Ajustagem do Interruptor da
Porta Interna do Trem de Pouso ........... 6-80.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
Página 6-iv
~EMBRAER seção VI
&f!I!iJ{%J-[B}flj[gJ@
Sistema Hidráulico
nAVAJD
Parágrafo Página

6-86. Ajustagem da Unidade de Energia Hidráuli-


ca Através do Teste de Bancada ..•........ 6-81
6-87. Ajustagem do Mecanismo de Destravamento da
Alavanca ...... '. . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . 6-82
6-88. Ajustagem da Válvula de Alívio da Bomba
Manual. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-84
6-89. 6-84
6-90. 6-85
6-91. 6-85
6-92.
Porta. . . . . . . .. . . . . . . . . .. . .. . .. . . . . . . . . .. . . . . .. . 6-86
6-93. Montagem da Unidade de Energia Hidráulica 6-86
6-94. Teste do Reservatório Quanto a Vazamento. 6-87
6-95. Instalação da Unidade de Energia Hidráulica 6-87

6-96. MECANISMO DA ALAVANCA SELETORA DO TREM DE POUSO .... 6-87


6-97. Operação do Mecanismo da Alavanca Seleto-
ra do Trem de Pouso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-88
6-98. Remoção do Mecanismo da Alavanca Seletora
do Trem de Pouso ......................... 6-88
6-99. Instalação do Mecanismo da Alavanca Sele-
tora do Trem de Pouso .................... 6-91
6-100. Inspeção do Mecanismo da Alavanca Seleto-
ra do Trem de Pouso ...................... 6-92
6-101. Ajustagem do Mecanismo da Alavanca Sele-
tora do Trem de Pouso .................... 6-93

6-102. ABASTECIMENTO DO RESERVATORIO HIDRAULICO .•......... 6-93


6-103. SANGRIA DO SISTEMA HIDRAuLICO ...•.................. 6-93
6-104. BOMBA MANUAL (EMERG~NCIA) (OZONE) .................. 6-94
6-105. Remoção da Bomba Manual .................. 6-94
6-106. Desmontagem da Bomba Man~al .•..........•. 6-94
6-107. Limpeza, Inspeção e Reparos na Bomba Manual 6-95

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
Página 6-v
seção VI -(EMBRAER
{gflí!íJ[ffNffJ@]{JJ}@
Sistema Hidráulico
nAVAJD

Parágrafo Página

6-108. Montagem da Bomba. Manual. . . . . . . • . • • . • . . . 6-95


6-109. Instalação da Bomba Manual ........•..... 6-96
6-110. Sangria da Bomba ManuaL................ 6-97
6-111. Teste da Bomba Manual ................••• 6-97

6-112. BOMBA MANUAL (EMERG~NCIA) (WIEBEL TOOL) ••.........• 6-100


6-113. Remoção da Bomba Manual ..............•.• 6-100
6-114. Desmontagem da Bomba Manual ...•.....•.•• 6-100
6-115. Limpeza, Inspeção e Reparos na Bomba Ma-
nual.................................... 6-101
6-116. Montagem da Bomba Manual . . . . . . . . . . . . . . . . 6-101
6-117. Instalação da Bomba Manual .............• 6-103
6-118. Sangria da Bomba Manual ..........•...... 6-103
6-119. Teste da Bomba ManuaL.................. 6-103

6-120. CILINDROS ATUADORES DO TREM .(OZONE) ...•..........• 6-104


6-121. Remoção dos Cilindros Atuadores do Trem. 6-104
6-122. Desmontagem do Cilindro Atuador do Trem. 6-105
6-123. Limpeza, Inspeção e Reparos no Cilindro
Atuador do Trem......................... 6-108
6-124. Montagem do Cilindro Atuador do Trem .... 6-108
6-125. Instalação do Cilindro Atuador do Trem.. 6-109

6-126. CILINDROS ATUADORES DO TREM (WIEBEL TOOL) .......... 6-109


6-127. Remoção dos Cilindros Atuadores do Trem. 6-109
6-128. Desmontagem do Cilindro Atuador do Trem. 6-109
6-129. Limpeza, Inspeção e Reparos no Cilindro
Atuador do Trem......................... 6-110
6-130. Montagem do Cilindro Atuador do Trem •... 6-110
6-131. Instalação do Cilindro Atuador do Trem •. 6-112

6-132. CILINDRO ATUADOR DA PORTA DO TREM (OZONE) ........•. 6-112


6-133. Remoção do Cilindro Atuador da Porta do
Trem.................................... 6-112

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
Página 6-vi
seção VI
Sistema Hidráulico

Parágrafo Página

6-134. Desmontagem do Cilindro Atuador da Porta


do Trem................................. 6-112
6-135. Limpeza, Inspeção e Reparos no Cilindro
Atuador da Porta do Trem ...•....•....•.. 6-113
6-136. Montagem do Cilindro Atuador da Porta do
Trem.................................... 6-114
6-137. Instalação do Cilindro Atuador da Porta
do Trem................................. 6-116

6-138. CILINDRO ATUADOR DA PORTA DO TREM (WIEBEL TOOL) •... 6-116


6-139. Remoção do Cilindro Atuador da Porta do
Trem. a .. .. .. .. .. .. .. .... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .... 6-116
6-140. Desmontagem do Cilindro Atuador da Porta
do Trem................................. 6-116
6-141. Limpeza, Inspeção e Reparos no Cilindro
Atuador da Porta do Trem ..•............. 6-118
6-142. Montagem do Cilindro Atuador da Porta' do
Trem ................................................................. e._ .. 6-119
6-143. Instalação do Cilindro Atuador da Porta
do Trem................................. 6-120

6-144. LINHAS HIDR1\.ULICAS................................. 6-120


6-145. Remoção e Instalação das Linhas Hidráuli-
.cas.. ...... .. .... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .... ........ .. .. .. .. .. 6-120

6-146. FILTRO HIDR1\.ULICO.................................. 6-120


6-147. ' Remoção e Instalação do Filtro Hidráuli-
co........................................................................... 6-120
6-148. Substituição do Elemento do Filtro ...... 6-122

6-149. BOMBA HIDR1\.ULICA........... . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . .• • • 6-122


6-150. verificação Operacional da Bomba Hidráu-
lica ... ,................................. 6-122

'OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
página 6-vii
Seção VI ~EMBRAER
!E!JifO[ffHffl!fd{QJ[ff]
Sistema Hidráulico
nAVAJD

Parágrafo Página

6-151. Procedimento Após Falha da Bomba Hidráu-


lica Acionada pelo Motor ..............•. 6-123
6-152. Remoção da Bomba Hidráulica . . . . . . . . . . . . . 6-123
6-153. Desmontagem da Bomba Hidráulica ........ . 6-124
6-154. Limpeza, Inspeção e Reparos na Bomba Hi-
dráulica................................ 6-125
6-155. Montagem da Bomba Hidráulica............ 6-128
6-156. Instalação da Bomba Hidráulica . . . . . . . . . . 6-129
6-157. Escorvamento da Bomba Hidráulica ........ 6-130
6-158. Falha no Sistema Hidráulico . . . . . . . . . . . . . 6-130
6-159. operação do Trem de Pouso a Grandes Alti-
tudes................................... 6-132

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita

Página 6-viii
~EMBRAER seção VI
&fJiiTJ[BNE@lJfJ[ff]
Sistema Hidráulico
nAVAJO
SECA0 VI
SISTEMA HIORAuLICO

6-1. INTROOUcAO

Os componentes do sistema hidráulico abrangidos nesta seção consis-


tem em: cilindros atuadores do trem de pouso, tubulações hidráuli-
cas, filtros, bomba manual e unidade de energia hidráulica.Osiste-
ma de freio, embora operado hidraulicamente, não está incluido nes-
ta seção por ser um sistema hidráulico independente da unidade de
energia hidráulica. O sistema de freio, junto com o trem de pouso,
está contido na Seção VII deste manual. Esta seção fornece ainda
instruções para solucionar dificuldades que possam surgir durante
a operação do sistema hidráulico. Estas instruções estão organiza-
das de maneira que o mecãnico possa consultar: Princípios de Opera-
ção, para uma familiarização básica com o sistema; Pesquisa de Pa-
nes, para uma orientação metódica ao localizar as dificuldades; Ma-
nutenção Corretiva, para remoção, reparos e instalação dos componen-
tes; Ajustagens e Verificações, quanto à operação dos sistemas re-
parados.

Antes de iniciar qualquer investigação no sis-


tema hidráulico, suspenda o avião com macacos
(consulte a Seção II, Suspensão por Macacos).

6-2. DESCRICAo E PRINCIpIOS DE OPERAÇAO

A unidade de energia hidrãulica está localizada na seção dianteira


da fuselagem, logo após o compartimento do bagageiro dianteiro e, é
operada por uma alavanca seletora, com a fo.rma. de uma roda, montada
à direi ta da coluna de comando. A unidade de energia hidráulica contém

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita
MS-820C/549
seção VI -oEEMBRAER
&D1T1ffHfflSIg}©
Sistema Hidráulico
nAVAJO
o reservatório do sistema e as diversas válvulas que controlam a
operação do sistema. A unidade de energia hidráulica trabalha em con-
junto com os vários interruptores elétricos e válvulas solenóides ,
para realizarem as sequências desejadas de operação, conforme forem
selecionadas pela alavanca seletora na c~bine dos pilotos. O movi-
mento da alavanca seletora opera .um braço de comando na unidade de
energia através do uso de um conjunto de cabos flexíveis e braços de
conexão. Uma trava comandada por solenóide está localizada atrás do
painel de instrumentos, como parte do conjunto da seletora,para im-
pedir que a alavanca seja movida para posição em cima quando o avião
estiver no solo. Este solenóide é movimentado por mola para a posi-
ção travada e ativado por um microinterruptor de anti-recolhimen-
to montado na tesoura do trem principal esquerdo. O micro interruptor
de anti-recolhimento acionará também uma buzina de alarme se a ala-
vanca seletora for movida para a posição de trem em cima quando o
avião estiver no solo e a chave geral estiver LIGADA. Se a alavanca
seletora puder ser movida para a posição em cima com o avião no so-
lo, isto serã uma indicação de uma ajustagem inadequada do mecanis-
mo da seletora ou de que o sistema de anti-retração estã inoperante.
O microinterruptor de anti-recolhimento é atuado nos últimos 6 mi-
limetros (0,250 pol.) da extensão do amortecedor. Quando a alavanca
é movida para a posição em cima ou embaixo, ela será travada na po-
sição, pela ação da válvula de soltura da alavanca na unidade de
energia hidrãulica, atuando contra o retentor do mecanismo de soltu-
ra. A alavanca permanecerã nesta posição até que seja ativada manual-
mente ou até que a pressão do fluido no atuador e na soltura da tra-
va, alcance a pressão desejada (consulte a Tabela VI-I ou VI-lI).

I Neste momento, a pressão força o êmbolo na soltura da trava para bai-


xo, permitindo que a alavanca retorne para a posição neutra, em ci-
ma ou embaixo. Uma válvula solenóide da porta, operada eletricamen-
te que está localizada na unidade de energia hidráulica se colocará
na posição de porta aberta (portas internas do trem de pouso prin-
cipal) quando a alavanca seletora for comandada para a posição em
cima ou embaixo com a chave geral desligada; esta válvula é aciona-

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita
MS-820Cj549 Rev. 1 - AGOSTO 1986
Página 6-2
seção VI
Sistema Hidráulico

da por mola para a posição aberta e necessita de corrente elétrica


para permanecer na posição fechada. No caso de alguma falha elétri-
ca, a válvula se colocará na posição aberta e permitirá que as por-
tas se abram quando a alavanca seletora for atuada e a pressão hi-
dráulica enviada através do sistema,
As bombas hidráulicas acionadas pelos motores succionam o fluido do
reservatório na unidade de energia e enviam-no sob pressáo através
dos filtros do sistema, montados na parede de fogo do motor e das
válvulas unidirecionais, de volta para a tomada de pressáo da uni-
dade de energia hidráulica. Dentro da unidade de energia hidráulica
o fluido passa para dentro da válvula solenóide da porta do trem e
câmara de pressão da seletora do trem de pouso. Quando a válvula se-
letora está na posição neutra, o fluido passa através da válvula se-
letora do trem de pouso e retorna para o reservatório.
Quando a válvula seletora é movida para a posição EM CIMA ou EMBAI-
XO, ela atua eletricamente a válvula solenóide da porta para a po-
sição aberta, permitindo assim, que o fluido flua através da válvu-
la solenóide da porta, abrindo as portas. Durante o tempo de aber-
tura das portas, a válvula de prioridade do trem permanece fechada
já que é requerida menor pressão para operar as portas. Depois que
as portas do trem se abrirem, a pressão continua a aumentar o sufi-
ciente para permitir que a válvula de prioridade se abra e permita
que o fluido flua através da válvula seletora para os cilindros atua-
dores do trem, permitindo deste modo, que o trem se mova para a po-
sição em cima ou embaixo.
Depois que o trem atingir a posição totalmente em cima ou embaixo ,
os interruptores de fim de curso são atuadosfazendo com que a vál-
vula solenóide da porta, operada eletricamente, se mova para a posição
de porta fechada, o que permite que os cilindros atuadoresfechemas
portas do trem. Quando as portasse fecharem completamente, a pres-
são aumenta na válvula de retardamento, ela se abre e permite que o
fluido flua para a válvula de soltura da alavanca seletora, retor-
nando-a para a posição neutra. Com a seletora na posição neutra, o
fluido é liberado para circular de volta ao reservatório.

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita
MS-820C;549
Páqina 6-3
seção VI
sistema Hidráulico

EM
CIMA

I EMBAIXO

1 - Buzina de Alarme no Solo 7 - Interruptor do solenóide da


2 - Relé de Buzina Porta
3 - Interruptor de Anti-Recolhi- 8 - Interruptor de Fim de Curso
mento do Trem Principal (Direito)
4 - Solenóide de Anti-Recolhimen- 9 - Interruptor do Solenóide do
to Trem Principal (Esquerdo)
5 - Solenóide da Porta
6 - Interruptor de Fim de Curso
do Trem de Nariz
NOTAS
1. O trem é mostrado embaixo e travado, portas
fechadas e alavanca seletora na posiçáo neu-
I tra. Energia ligada.
2. Energia Ligada - Portas Fechadas
Energia Desligada - Portas Abertas

Figura 6-1. Esquema do Sistema Elétrico da Unidade de Energia


Hidráulica

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita
MS-820C/549 Rev. 1 - AGOSTO 1986
Página 6-4
~EMBRAER seção VI
fEfJI!ü[ff)·~{tg
Sistema Hidráulico
nAVAJD
1 - Bomba Hidráulica 10 - válvula de Alivio da Bomba
2 - válvula de Alivio Térmico de Manual
Baixa Pressão 11 - Válvula Unidirecional
3 - Suspiro 12 - Bomba Manual
4 - válvula de Retardamento 13 - Válvula Unidirecional da
5 - Reservatório Bomba Manual
6 - Visor(somente unidade OZONE) 14 - Tomada de Pressão I
7 - Filtro 15 - Tomada de Sucção
8 - Válvula de Alivio Principal 16 - Válvula de Prioridade
9 - Válvulas Unidirecionais das 17 - Conjunto da Unidade de Ener-
Bombas gia Hidráulica

NOTAS

1. Trem embaixo
e travado ,
portas fecha-
das e seleto-
ra em neutro.
Energia liga-
da.
I
2. Veja na figu-
20 ra 6-1 o es-
quema elétri-
co da unida-
de de energia
hidráulica.

23

18
19
--Pistão de Soltura (Trava)
Alavanca da Seletora
23 - Atuador da Porta do Trem
Principal
20 - Atuador do Trem de Nariz 24 - Válvula Seletora do Trem de
21 - Válvula Restritora Pouso
22 - Atuador do Trem Principal 25 Válvula Solenóide das Portas

Figura 6-2. Diagrama Esquemático do Sistema Hidráulico

OUTUBRO 1984
Rev. 1- AGOSTO 1986 Criptografia: Fred Mesquita
MS-820C/549
Páqina 6-5
seção VI <EEMBRAER
&f1itiJ!ffHff]@j@@
Sistema Hidráulico
nAVAJCJ

A válvula de alívio principal funciona como um dispositivo de segu-


rança entre a bomba e as válvulas da seletora. Quando a válvula de
alívio principal se abre, o fluido é conduzido de volta ao reserva-
tório. A válvula de alívio da bomba manual serve como uma válvula de
alívio secundária. As pressões operacionais das válvulas podem ser
encontradas na Tabela VI-I para a unidade de energia OZONE ou na Ta-
bela VI-lI para a unidade de energia WIEBEL TOOL.
A válvula de alívio térmico funciona como um dispositivo de segu-
rança para aliviar a pressão devido à expansão térmica nos cilindros
atuadores das portas do trem.
A bomba manual serve como uma bomba de emergência, caso as bombas
acionadas pelos motores falhem. As válvulas unidirecionais do sis-
tema impedem a volta do fluido para dentro do reservatório através
das bombas acionadas pelos motores.
No caso de vazamento de fluido hidrãulico, o tubo vertioal no reser-
vatório, impede que o nível de fluido fique abaixo da quantidade ne-
cessária para a operação do sistema em emergência por meio da bomba
manual. As bombas acionadas pelos motores, são alimentadas com flui-
do através do tubo vertical, de modo que quando o nível de fluido
ficar abaixo da parte superior do tubo, nenhum fluido fluirá.
Deste modo, embora o sistema apresente uma parada e as bombas con-
tinuem a funcionar privando o sistema de fluido, o tubo vertiçal ga-
rantirá fluido suficiente no sistema para a operação da bomba ma-
nual.
No caso de falha elétrica, a válvula solenóide da porta mover-se-á
para a posição de porta aberta e assim permanecerá.

6-3. PESQUISA DE PANES

Defeitos no sistema hidráulico podem resultar em falha na operação


adequada do trem de pouso. Quando houver pane, suspenda o avião por
meio de macacos (consulte a Seção 11 - Suspensão por Macacos) e en-
tão, prossiga para determinar a gravidade do problema. Geralmente,
as panes do sistema hidráulico caem em duas categorias: panes envol-
vendo o sistema de alimentação e panes no sistema hidráulico do trem
OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita
MS-820C/549
página 6-6
~EMBRAER seção VI
&[Jt![1iNBJ!Fd[Q}(Jfj
Sistema Hidráulico
nAVAJO
de pouso. A gravidade do problema pode ser encontrada operando-se a
válvula seletora na unidade de energia hidráulica. A Tabela VI-IV no
final desta seção descreve as panes que podem ser encontradas, suas
causas prováveis e sugere a solução para os reparos. Uma verificação
operacional do sistema hidráulico pode ser feita começando pelo pa-
rágrafo 6-~. Quando a pane for identificada, o primeiro passo a ser
tomado é isolar a causa. As panes no sistema hidráulico nem sempre
resultam de uma única causa.
E: possivel que o mau funcionamento seja causado por mais de um de-
feito dentro do sistema. Começando com as causas mais prováveis,ve-
rifique todas as possibilidades que surgirem e, pelo processo de
eliminação, isole as panes.

NOTA

Se for verificado que a unidade de energi3. hi-


dráulica está defeituosa e sua desmontagem e
necessária, recomenda-se que esta seja substi-
tuida com base de troca ou revisada por uma
oficina autorizada. Se, entretanto, isto nao
puder ser conseguido, a unidade pode ser re-
parada de acordo com as instruções neste ma-
nual.

6-4. LAVAGEM DO SISTEMA HIDRÁULICO

Quando se suspeita de contaminação no sistema hidráulico, este deve


ser drenado e lavado para remover.o fluido contamd;a~A causa e o

tipo de contaminação devem ser determinados e corrigidos. Use os
passos seguintes para realizar esta operação:

a. Remova as capotas do motor, como é explicado na Seção VIII.

b. Desconecte as linhas hidráulicas nas bombas acionadas pelos moto-


res.

c. Drene do reservatório da unidade de energia hidráulica, o fluido

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita
MS-820C/549
Página 6-7
seção VI ~EMBRAER
~rmJfENmtJIlmfJB
Sistema Hidráulico
nAVAJO
hidráulico.
d. Desconecte as linhas hidráulicas nos cilindros atuadores e drene
todo o fluido.
e. Remova os elementos dos filtros, lave os copos dos mesmos e ins-
tale novos elementos.
f. Lave o sistema hidráulico com fluido hidráulico limpo (MIL-H-5606 I.
Examine as diversas vedações e orifícios dos cilindros quanto a
danos.
g. Com o sistema hidráulico completamente lavado e nao havendo mais
indicação de contaminação, conecte novamente as conexões desco-
nectadas previamente e reabasteça o sistema com fluido hidráu-
lico limpo.
h. Sangre o sistema hidráulico e verifique quanto a vazamento (con-
sulte o parágrafo 6-103).
i. Recoloque as capotas do motor corno está explicado na seção VIII.

ESPAÇO DEIXADO EM BRANCO INTENCIONALMENTE

OUTUBRO 1984
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~EMBRAER seção VI
~flifi][ffNiJ@j@@
Sistema Hidráulico
nAVAJO
TABELA VI-I. CARACTERíSTICAS PRINCIPAIS DA UNIDADE DE ENERGIA HI-
DRÁULICA (OZONE)

NOMENCLATURA OAS2930-5 e OAS2930-7

Pressão da Vãlvula de Alívio Principal 1800 PSI (-5)


(Primária) 1900 PSI (-7)

Pressão da Válvula de Alívio da Bomba 2000 PSI (-5)


Manual (Secundária) 2100 PSI (-7)

Pressão de Rearme da Válvula de Alívio


da Bomba Manual 1500 PSI

Pressão Mínima da Válvula de Alívio


Térmico de Baixa Pressão 50 PSI

Pressão de Rearme da Válvula de Ai.ívio


Térmico de Baixa Pressão 150 PSI

Pressão de Abertura da Válvula de Prio-


ridade 600 a 650 PSI

Pressão de Abertura da Válvula Unidire-


cional da Bomba Manual 10 PSI

Soltura da Alavanca de Posição do Trem 750-1250 PSI (-5)


de Pouso 1650-1775 PSI (-7)

Válvula de Retardamento 5 a 9 segundos

Fluido Hidráulico Requerido MIL-H-5606·

Capacidade Operacional do Reservatório


(Bomba do Motor) 1,16 litros

Capacidade do Reservatório (Emergência) 0,44 litros

Peso-Seco-Unidade de Energia Hidráulica 4,76 Kg

Razão do Fluxo do Fluido Hidráulico 6 litros/mino

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita I1S-820Cj549
Página 6-9
seção VI
Sistema Hidráulico

TABELA VI-lI. CARACTERíSTICAS PRINCIPAIS DA UNIDADE DE ENERGIA HI-


DRAuLICA (WEIBEL TOOL)

NOMENCLATURA WTC 2135-1 WTC 2135-3

Pressão de Operação 1900 PSI 1800 PSI

Pressão da Vãlvula de Alívio


Principal (Primãria) 1900 PSI 1800 PSI

Pressão da Válvula de Alívio


da Bomba Manual (Secundária) 2100 PSI Mãx. 2000 PSI Máx.

Pressão de Rearme da Vãlvula


de Alívio da Bomba Manual 1900 PSI Mín. 1800 PSI Mín.

Válvula de Alívio Térmico de


Baixa Pressão "Aberta" o a 100 PSI O a 100 PSI

Válvula de Alívio Térmico de


Baixa Pressão "Fechada" 150 PSI Máx. 150 PSI Máx.

Pressão de Abertura da Vál-


vula de Prioridade 600 PSI 600 PSI

Pressão de Abertura da vál-


vula Unidirecional da Bomba
Manual 1 a 3 PSI 1 a 3 PSI

Soltura da Alavanca de Posi-


ção do Trem de Pouso 750-1250 PSI 750-1250 PSI

Válvula de Retardamento 5 a 9 segundos 5 a 9 segundos

Fluido Hidráulico Requerido MIL-H-5606 MIL-H-5606

Peso-Seco-Unidade de Energia
Hidráulica 4,76 Kg 4,76 Kg

Razão de Fluxo do Fluido Hi-


dráulico (ambas as bombas em
operação) 6 l i tros/min. 6 l i tros /rnin.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
Página 6-10
~EMBRAER seção VI
~[Jifi)[SJ.&J@j(Q}@

nAVAJO Sistema Hidráulico

6-5. TESTES OPERACIONAIS DO SISTEMA HIDRÁULICO

6-6. UNIDADE DE TESTE HIDRÁULICO(N9 Piper 753080)

6-7. INTRODUçAo (Unidade de Teste Piper)

Esta unidade oferece recursos para a verificação dos sistemas hi-


dráulicos, unidades de energia hidráulica e componentes correlatos.
são exemplos: operação de ciclagem do trem de pouso, pressão opera-
cional da unidade de energia hidráulica, pressão mínima da válvula
de alívio principal, pressão de abertura da válvula do suspiro de
alívio térmico, pressão de soltura do detentor do trem de pouso, etc.
Esta unidade consiste em uma bomba hidráulica acionada por motor
elétrico, válvula de derivação, reservatório de fluido, filtro, in-
dicador de pressão, mangueiras e conexões de adaptação alojadas em
uma caixa metálica montada em rodízios.

6-8. CONEXAo DA UNIDADE DE TESTE HIDRÁULICO

a. Remova o painel de acesso localizado no lado direito da seção


dianteira.

b. Se o sistema necessita somente de abastecimento, remova a tampa


de proteção da tomada de sucção, de abastecimento e drenagem, e
conecte a mangueira de pressão da unidade de teste. Abra a válvu-
la da tomada de sucção, colocando a alavanca de comando para ci-
ma. Proceda o abastecimento do sistema, de acordo com as instru-
ções na unidade de teste. Observe o visor de nível para determi-
nar quando o reservatório está cheio ou pare a operação de abas-
tecimento quando observar que o óleo está saindo pelo respiro (so-
mente unidades OZONE).

c. Para todas as operações no solo, verificaçóes, revisões e inspe-


I
ções remova as tampas protetoras das tomadas de pressão e de
sucção na aeronave e conecte a mangueira de pressão da unidade
de teste na tomada de pressão e a mangueira de sucção na tomada
de sucção. Abra a válvula na tomada de sucçao e proceda a
OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 Criptografia: Fred Mesquita
MS-820C/549
- .
seção VI
Sistema Hidráulico

operação da unidade de teste de acordo com as instruções forrié-


cidas.

6-9. CICLAGEM DO TREM DE POUSO

a. Conecte a unidade de teste hidráulico de acordo com o parágrafo


6-8 e levante o avião por meio de macacos como indicado na Seção
II.

Quando efetuar a ciclagem do trem de pouso


NÃO use, para esta operação, a bomba manual
localizada entre as poltronas dos pilotos.

b. Coloque a válvula de derivação da unidade de teste hidráulico na


posição aberta.

c. Ligue o motor da bomba da unidade de teste.

d. Vagarosamente feche a válvula de derivação completamente.

e. Opere o trem como necessário, usando a alavanca da sele tora do


trem de pouso do avião.

NOTA

O témpo de ciclagem do trem pode ser prolon-


gado abrindo-se vagarosa .e parcialmente a
válvula de derivação da unidade de teste.
Isto sangrará parte do fluxo da bomba.

f. Depois de concluir a ciclagem, abra a válvula de derivação da


unidade de teste e desligue o motor da bomba.

g. Desconecte a unidade de teste hidráulico de acordo com o parágra-


fo 6-17.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita

Página 6-12
seção VI
Sistema Hidráulico

h. Certifique-se de que o trem de pouso esteja baixado e travado e


que a alavanca seletora esteja na posição neutra embaixo.

i. Retire o avião dos macacos.

r :AOVER~~NCIA ]

Muita atenção deve ser prestada ao se con-


sultar as Tabelas VI-I e VI-lI, com relação
ã unidade de energia hidráulica(Power Pack)
usada na aeronave.

6-10. VERIFICAÇAo DA VÂLVULA DE RETARDAMENTO

a. Conecte a unidade de teste hidráulico de acordo com o parágrafo


6-8.

b. Com a unidade de teste operando e a chave geral do avião LIGADA,


mova a alavanca seletora do trem de pouso para a posição embaixo.
Observe o tempo que a alavanca leva para retornar à posição neu-
tra.

NOTA

O tempo decorrido entre o deslocamento da


alavanca seletora da posição EMBAIXO (com a
chave geral LIGADA) eo seu retorno para a
posição neutra, deve estar de acordo com os
determinados nas Tabelas VI-I ou VI-lI para
a temperatura ambiente. Temperaturas mais
baixas ocasionarão um aumento no retardamento.

c. Se o tempo nao corresponder à especificação dada na NOTA acima ,


certifique-se de que a válvula não esteja bloqueada por bolsa de
ar. Sangre o ar mantendo a alavanca seletora embaixo durante 30
segundos e faça em seguida três ou quatro movimentos rápidos para

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Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
Pãgina 6-13
Seção VI ~EMBRAER
&rnT)[ffNff1~l{Q}[jg
Sistema Hidráulico
nAVAJO
a posição neutra e para baixo.

d. Não há ajustagem da válvula de retardamento. Se ela estiver de-


feituosa, consulte o parágrafo 6-22 ou 6-57 para a desmontagem e
reparo da unidade de energia hidráulica.

e. Desconecte a unidade de teste hidráulico de acordo com o pará-


grafo 6-17.

6-11. VERIFICAÇAo DO RETORNO DA ALAVANCA SELETORA PARA A POSlçAO


NEUTRA

a. Coloque o avião sobre macacos (consulte a Seção 11, Suspensão por


Macacos) .

b. Conecte a unidade de teste hidráulico de acordo com o parágrafo


6-8.

c. Comande o trem de pouso através de dois ciclos completos de acor-


do com o parágrafo 6-9, terminando com o trem embaix~travado,as

portas fechadas e alavanca seletora em neutro.

d. Coloque a válvula de derivação da unidade de teste hidráulico, na


posição toda aberta.

e. Coloque a alavanca seletora do trem de pouso na posição totalmen-


te embaixo.

f. Feche bem devagar a válvula de derivação até que a alavanca se-


letora retorne para a posição neutra. Leia o manômetro no ponto
de retorno da alavanca. A pressão deve ser a indicada na Tabela
VI-I ou VI-lI. Dê tempo para que a válvula de retardamento se
abra.

g. Coloque a válvula de derivação da unidade de teste na posição to-


talmente aberta.

h. Coloque a alavanca seletora do trem de pouso na posição toda pa-


ra cima.

OUTUBRO 1984
MS-820C;549 Criptografia: Fred Mesquita
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-EEMBRAER seção VI
~[fifiHNffj@J{JJ]@
Sistema Hidráulico
nAVAJD
NOTA

Uma válvula de soltura serve para livrar a


alavanca de ambas as posições do trem: em cima
ou embaixo. Se as molas de retorno da alavan-
ca estiverem ajustadas corretamente, a válvula
de soltura deve livrar a alavanca de ambas as
posições com a mesma pressao. O procedimento
anterior verifica a pressão de livramento da
posição do trem embaixo; o procedimento seguin-
te verifica a pressão de livramento da posi-
ção do trem em cima. Isto é realizado somente
para assegurar operação satisfatória do outro
equipamento para as operações de livramento da
alavanca.

i. Feche bem devagar a válvula de derivaçáo até que a alavanca re-


torne para a posição neutra. Leia o manômetro, no ponto de retor-
no da alavanca. A pressão deve ser a indicada na Tabela VI-I ou
VI-lI. Dé tempo para que a válvula de retardamento se abra.

j. Consulte o parágrafo 6-46 ou 6~87 quanto à ajustagemdelivramen-


to da alavanca.

1. Certifique-se de que o trem de pouso esteja baixado e travado e


que a alavanca seletora esteja na posição neutra.
m. Desconecte a unidade de teste de acordo com o parágrafo 6-17 e reti-
re b avião dos macacos.

6-12. VERIFICAÇÃO DA VÂLVULA DE PRIORIDADE

a. Conecte a unidade de teste hidráulico de acordo com o parágrafo


6-8 e coloque o avião sobre macacos de acordo com a seção lI,
Suspensão por Macacos.

b. Opere o trem de pouso por dois ciclos completos de acordo com o


parágrafo 6-9.

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Criptografia: Fred Mesquita MS-820Cj549
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seção VI ~EMBRAER
[JfffffíJ[ffJ-(ff}ffJ{Q)@ .
Sistema Hidráulico
nAVAJO
c. Com o trem baixado e travado e a unidade de teste operando, des-
ligue a chave geral para abrir as portas do trem. Deixe a chave
desligada para permitir que as portas permaneçam abertas, tornan-
do, desta forma, mais fácil e mais rápida esta verificação.
d. Abra a válvula de derivação da unidade de teste hidráulico.
e. Coloque a alavanca seletora do trem de pouso totalmente para ci-
ma. Feche bem vagarosamente a válvula de derivação, observando o
indicador de pressão da unidade de teste e observando apressa0
na qual a válvula de prioridade se abre. A válvula de prioridade
deve abrir com a pressão indicada na Tabela VI-I ou VI-lI.

NOTA

Assim que a válvula de pr ior idade abr ir, a tra-


va do trem de pouso embaixo começa a destra-
var. Neste momento leia o indicador de pressão.

f. Consulte o parágrafo 6-49 ou 6-90 para a ajustagem da válvula de


prioridade.

g. Certifique-se de que o trem de pouso esteja baixado e travado e


que a alavanca sele tora esteja na posição neutra.

h. Desconecte a unidade de teste de acordo com o parágrafo 6-17 e


retire o avião dos macacos.

6-13. VERIFICAÇAo DA vÁLVULA DE ALíVIO PRINCIPAL

a. Conecte a unidade do teste de acordo com o parágrafo 6-8.

b. Abra a válvula de derivação d.a unidade de teste.

c. Mantenha a alavanca seletora do trem de pouso na posição embai-


xo.

d. Feche a válvula de derivação vagarosamente, observando o aumento


de pressão e o ponto em que a pressáo se estabiliza no indicador
da unidade de teste. A estabilidade indica a regulagem da válvu-
la de alivio. A pressão da válvula de alivio e a razão de fluxo

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
Página 6-16
~EMBRAER seção VI
(grfi1íNNg}!fd{Q)@
Sistema Hidráulico
nAVAJD
saodadas nas Tabelas VI-I ou VI-lI.

e. A unidade de energia hidráulica OZONE deve ser removidaedesmon-


tada parcialmente para ajustar a regulagem da válvula de alívio
principal (consulte o parágrafo 6-48). A ajustagem da válvula de
alívio principal da unidade de energia hidráulica WIEBEL TOOL e
efetuada com a unidade de energia instalada no avião. Remova a
tampa a fim de obter acesso ao parafuso de regulagem (consulte o
parágrafo 6-89).

f. Desconecte a unidade de teste hidráulico de acordo com o paragra-.


fo 6-17.

6-14. VERIFICAÇAo DA VÁLVULA DE ALíVIO DA BOMBA MANUAL

a. Coloque a alavanca seletora do trem na posição embaixo. Com a


chave geral desligada, opere a bomba manual de emergência para
abrir as portas do trem de pouso.

b. Desconecte a linha de abertura· .da porta (conexão superior) do ci-


lindro da porta do trem principal e conecte a mangueira de pres-
são da unidade de teste hidráulico à linha de abertura da porta.
Tampe a conexão do atuador.

c. Feche a válvula de derivação na unidade de teste hidráulico.

d. Opere a bomba manual de emergência no avião, observando o indi-


cador de pressão da unidade de teste hidráulico quanto ã pressão
na qual a válvula de alívio da bomba manual se abre. Essa pres-
são deve ser conforme indicado na Tabela VI-I ou VI-lI.

e. A unidade de energ ia hidráulicá OZONE deve ser remov ida e desmon-


tada parcialmente para a regulagem da válvula de alívio da bomba
manual (consulte o parágrafo 6-47). A ajustagem da válvula de
alívio da bomba manual da uDidilde de energia hidr;1ulica WEIBEL
TOOL e efetuada com a unidade de energia instalada no avião. Re-
mova a tampa a fim de obter acesso ao parafuso deregulagern (con-
sulte o parágrafo 6-88).

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Criptografia: Fred Mesquita
MS-820C/54·9
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Sistema Hidráulico
fEfJifTJ!ffNffIlJfflrm&
nAVAJO
f. Abra a válvula de derivação na unidade de teste para aliviar a
pressão, desconecte da linha de abertura da porta a mangueira de
pressão da unidade de teste. Remova a tampa da conexãodoatuador
e conecte novamente a linha de abertura da porta ao atuador da
porta do trem principal.

g. Reabasteça com fluido o reservatório hidráulico, conforme neces-


sário.

6-15. VERIFICAÇAo QUANTO A ENTRADA FALSA DE AR NA LINHA DE sucÇAo

a. Remova a capota do motor para obter acesso.

b. Desconecte a mangueira de sucção da bomba hidráulica (é a maior)


e conecte a mangueira de sucção da unidade de teste na mangueira
de sucção do avião, usando uma conexão adequada.

c. Desconecte a mangueira de pressão da bomba hidráulica (é a menor)


e conecte a mangueira de pressão da unidade de teste à mangueira
de pressão do aviáo, usando uma conexão adequada.

d. Conecte o cabo elétrico da unidade de teste a uma fonte de ener-


gia elétrica apropriada.

e. Suspenda o avião por macacos e acione o trem de pouso por cinco


ciclos completos.

f. Observe o reservatório da unidade de teste quanto a quaisquer bo-


lhas de ar, as quais indicam vazamento na 1 inha de sucçao, man-
gueira ou conexões. Substitua as peças defeituosas.

NOTA

Se a substituição de peças eliminar qualquer


ar visível no reservatório da unidade de tes-
te, mas o ar ainda entra no sistema hidráu-
lico, a bomba acionada pelo motor poderá ter
uma falsa entrada de ar na linha de sucção.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita

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seção VI
Sistema Hidráulico

g. Certifique-se de que o trem de pouso esteja baixado e travado e


que a alavanca seletora esteja na posição neutra.

h. Retire o avião dos macacos e desconecte a unidade de teste de


acordo com o parãgrafo 6-17.

6-16. VERIFICAÇAo DO TEMPO DO CICLO DO TREM DE POUSO

Quando se suspeitar de algum mau funcionamento do sistema hidráuli-


co, devido ao tempo de ciclo do trem estar vagaroso, pode ser devi-
do ao baixo nível de fluido no reservatório hidráulico o que irá
causar o enchimento do sistema hidráulico com ar. O procedimento se-
guinte sangrará o ar do sistema e abastecerá o reservatório.

a. Suspenda o avião por macacos, de acordo com ã Seção lI.

b. Opere o trem de pouso por dois ciclos completos, de acordo com o


parágrafo 6-9.

c. Com o trem de pouso baixado, coloque a alavanca seletora na po-


sição toda em cima e observe o tempo necessário para o trem re-
colher e as portas se fecharem. O tempo não deve exceder a 9 se-
gundos + 5 segundos, mais o tempo necessário para a válvula de re-
tardamento operar (consulte o parágrafo 6-10).

d. Com o trem de pouso recolhido, coloque a alavanca seletora na po-


sição toda embaixo e observe o tempo necessário para o trem de
pouso abaixar e as portas se fecharem. O tempo não deve exceder
a 8 segundos! 5 segundos, mais o tempo necessário para a válvula
de retardamento operar (consulte o parágrafo 6-10).

NOTA

Estes tempos sao obtidos usando-se uma unida-


de de teste. Eles podem ser consideravelmente
reduzidos usando-se dUaS unidades de teste ,
cada uma conectada a uma conexão nas paredes
de fogo dos motores.

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Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
Página 6-19
seção VI
Sistema Hidráulico

NOTA

Se o tempo estiver dentro do limite quando


for operado pela unidade de teste, mas exce-
de o limite quando operado pela bomba acio-
nada pelo motor, há um vazamento interno da
bomba. Repare ou substitua. Se o tempo ex-
ceder o limite quando operado tanto pela uni-
dade de teste quando pela bomba acionada
pelo motor, há um vazamento interno no sis-
tema hidráulico; Verifique os atuadores,
quanto a vazamento interno. Repare ou subs-
titua os atuadores, conforme necessário. Se
os atuadores não estiverem defeituosos, é
indício de vazamento interno na unidade de
energia hidráulica (consulte o parágrafo
6-20 ou 6-55 quanto a reparos nos componen-
tes hidráulicos).

ESPAÇO DEIXADO EM BRANCO INTENCIONALMENTE

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
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~EMBRAER seção VI
fEfJifDfffHffJ@!W@ Sistema Hidráulico
nAVAJCJ

Figura 6-3. Instalação da Unidade de Energia Hidráulica (folha 1 de 2)

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


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Seção VI ~EMBRAER
[fff!Ji!iJ!ID-[ff]fff1{ff)(Jg
Sistema Hidráulico
nAVAJO
1 - Tampa 21 - Linha do Trem Embaixo
2 - Porca da Tampa 22 - Linha do Trem Em Cima
3 - Linha do Suspiro 23 - Painel do Alojamento do
4 - Unidade de Energia Hidráulica Trem
5 - Visor de Nível (Unidade OZONE) 24 - Mangueira do Trem Em Cima
Visor Transparente (Unidade 25 - Mangueira do Trem Embaixo
WIEBEL TOOL) 26 - Linha de Retorno do Motor
6 - Suporte de Montagem Direito
7 - Parafuso 27 - Linha de Pressão do Motor
8 - Conector.Elétrico Direito
9 - Conexão do Cotovelo 28 - Linha de Fechamento da Por-
10 - Sucção, Abastecimento e Dreno ta
11 - Braço de Comando 29 - Linha do Trem Em Cima
12 - Pino 30 - Linha de Abertura da Porta
13 - Haste de Comando 31 - Linha do Trem Embaixo
14 - Contraporca 32 - Linha de Pressão da Bomba
15 - Terminal Clevis Manual
16 - válvula Unidirecional, Motor 33 - Linha de Sucção da Bomba
Esquerdo Manual
17 - válvula Unidirecional, Motor 34 - Cilindro do Trem de Nariz
Direito 35 - Bloco
18 válvula 36 - Pressão Hidráulica
19 - Linha de Pressão do Motor 37 - Válvula Unidirecional de
Esquerdo Pressão da Bomba ~1anual

20 - Linha de Retorno do Motor


Esquerdo

Figura 6-3. Instalação da Unidade de Energia Hidráulica (folha 2 de 2)

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MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
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-(EMBRAER seção VI
fE!!ifiJ@}·~W
Sistema Hidráulico
nAVAJD

PIPER AIRCRAFT cO. PIPER AI RCRAFT CORPo


o
L C K H A V E N, P E N N S Y L V A N I A LOCK HAVEN. PA

PART NO. SER NO.' I


CONF. DAS 2930·7 WEIQHT 10,5 POUNOS PARTNO. WTC2135·' SER. NO. r.IW~T~CC==~
REVIStON c::::J
PRESS. 1900 PSI
ASSY DA TE c:==J
fLU1D MIL·H.s60S
REVISIONc:::=J ASSY DAT~ I
VOL TAGE 24 ! 3V cc
RESISTIVE AMPS 5
PRESS, 1900 PSI FLUID MIL.H'=.56"'06::-----'
RESERVOIRCAPACITY 109 CU INCHES MIN voe
VOL TAGE 24 % 3 RESISTIVE AMP 5
PRIM REL VALVE SETTlNG 1900 PSI fULl. fl-OW RESE RVOIA CAPACITY 109 cu INCHES MIN.
~ DESIONED ANO MANUFACTURED 8Y PRIMARY REUEF VALVE SETTING 1900 PSI
O""80ZONE AIRCRAFT SVSTEMS INC. MAX. UNIT WEIGHT9.5 lB DRY
~ '01'32 101ST ST. OZONE PARK 16. N.Y. ff'ã:1\ DESIGNEO ANO MANUFACTURED BY:
~ WIEBEl lOOl CO" INC.
P.O BOX 26 PORT JEFFERSON. N.V, tln7

Figura 6-4. Identificação das Unidades de Energia Hidráulica

6-17. DESCONEXÃO DA UNIDADE DE TESTE

a. Certifique-se de que o trem de pouso esteja baixado e travado e


que a alavanca seletora esteja na posição neutra.

b. Desligue a unidade de teste de acordo com as instruções forneci-


das com a unidade.

c. Feche a vãlvula de sucção, abastecimento e dreno no avião, colo-


cando a alavanca de comando na posição embaixo.

d. Desconecte da conexão, a mangueira da unidade de teste e reins-


tale a tampa protetora da mesma.

e. Desconecte e remova da conexão de pressao no avião, a mangueira


de pressáo da unidade de teste.. se conectada anteriormente e
reinstale a tampa protetora da mesma.

f. Verifique o nível de fluido no reservatório da unidade de ener-


gia hidráulica e o sistema quanto a vazamento.

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Sistema Hidráulico

g. Instale o painel de acesso no lado direito da seçao de nariz.

6-18. UNIDADE DE TESTE HIDRÁULICO (OPCIONAL)

As unidades de teste hidráulico de múltiplas finalidades podem ser


usadas para proporcionarem as mesmas funções da Unidade Piper, en-
tretanto a unidade de teste deve ser capaz de duplicar e controlar
as pressões de operaçáo e a razáo de fluxo dadas na Tabela VI-I ou
VI-lI.

6-19. IDENTIFICAÇAo DAS UNIDADES DE ENERGIA HIDRÁULICA

A etiqueta de identificaçáo do fabricante, localizada sobre o corpo


do reservatório da unidade de energia hidráulica como é mostrado na
fiqura 6-4, deve ser usada para determinar que unidade de energia
hidráulica está sendo usada no avião. A etiqueta fornece o número da
peça, revisão e o numero de série de cada unidade com a pressão ope-
racional da mesma.

6-20. UNIDADE DE ENERGIA HIDRÂULICA (OZONE)

6-21. REMOÇÃO DA UNIDADE DE ENERGIJI_ HIDRÁULICJI. (veja a figura 6:-3)

a. Remova os painéis de acesso à unidade de energia hidráulica em


cada lado da seção dianteira da fuselagem na estação 46.00.
Remova também o painel de acesso superior na caverna traseira do
compartimento de bagagem dianteiro.

NOTA

Todo o serviço de desconexão e de remoção pode


ser realizado através do acesso do r:ompartimen-
to de bagagem superior ·ou do painel de acesso
direito.

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


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seção VI ~EMBRAER
~f!if[J!ffHBN1@[JE
Sistema Hidráulico
nAVAJO
1

O>
O 3

VISTA SUPERIOR

DIREÇAo DE vOO

1. BUJAO OE ABASTECIMENTO E COTOVELO DO DRENO


2. VÁLVULA DE ALíVIO PRIMÁRIA
3. VÁLVULA DE PRIORIDADE
4. FILTRO DA ENTRADA DA BOMBA MANUAL
5. VÁLVULA DE ALíVIO DA IJOMBA MANUAL
6. VÁLVULA DE AçAo RETARDADA
7. VÁLVULA DE ALíVIO rtAMICO DA PORTA
8. TUBO VERTICAL" FIL TRO

Figura 6-5. Localização dos Componentes da Unidade de Energia Hi-


drãulica (OZONE)

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita

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~EMBRAER seção VI
fEfmJrm·~© Sistema Hidráulico
nAVA.JD

NOTA
O êmbolo (9) e a sede do êmbolo (lO) da válvula
de alívio principal são peças combinadas e
sobrepostas. Deverão ser substi tuídas como um
conjunto.
Figura 6-6. Unidade de Energia Hidráulica (OZONE)
OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita
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seção VI -(EMBRAER
rEmJ[ffNBJ!NíJJ@
Sistema Hidráulico
nAVAJO

1 -
Válvula de Alívio Principal 45 - Anel de Encosto
2 -
Porca-Freno 46 - Anel de Vedação
3 -
Parafuso de Ajustagem 47 - Porca
4 -
Retentor 48 - Corpo da Unidade
5 -
Guia 49 - válvula de Retardamento
6 -
Mola 50 - Retentor
7 -
Guia 51 - Esfera
8 -
Esfera 52 - Anel de Vedação do Retentor
9 -
tmbolo 53 - Anel de Vedação do Corpo do
10 -
Sede do Embolo Retentor
11 -
Anel de Encosto 54 - Mola
12 -
Anel de Vedaçáo 55 - Espaçador
13 -
Válvula de Prioridade 56 - Tampa do Reservatório
14 -
Retentor da válvula de Prio- 57 - Válvula de Alivio-Bomba Manual
ridade 58 - Bujão de Ajustagem
15 - Anel de Vedação do Retentor 59 - Retentor da Vãlvula de Alívio
16 - Sede do Embolo da Bomba Manual
17 - Anel de Vedação da Sede do 60 - Hola
~bolo 61 - tmbolo
18 - Embolo 62 - Sede do ~bolo
19 - Anel de Vedação do tmbolo 63 - Anel de Vedação
20 - Visor de Nivel 64 - Filtro de Sucção da Bomba
21 - Prisioneiro Central Manual
22 - Conexão 65 - Anel de Pressão
23 - Porca 66 - Espaçador
24 - Anel de Encosto 67 - Filtro de Sucção
25 - Anel de Vedaçáo 68 - Tubo Vertical - Filtro
26 - Conexão 69 - Válvula de Alivio Térmico da
27 - Anel de Vedação Porta
28 - Válvula Unidirecional da Bom- 70 - Retentor
ba Manual 71 - Anel de Vedação
29 - Conexão da Tomada de Pressão 72 - Mola
do Sistema 73 - tmbolo
30 - Anel de Vedação 74 - Pino
31 - Anel de Vedação 75 - Corpo da Válvula
32 - tmbolo 76 - Anel de Vedação
33 - Mola 77 - Anel de Encosto
34 - Ajustagem da Válvula de Prio- 78 - Anel de Vedação
ridade 79 - Porca
35 - Retentor, Bujão de Ajustagem 80 - Conexáo
36 - Anel de Vedação 81 - placa
37 - Mola 82 - Anel de Pressão
38 - Guia 83 - Filtro do Suspiro
39 - Parafuso 84 - Espaçador
40 - Arruela 85 - Anel de Vedação da Tampa
41 - Plugue 86 Porca de Retenção
42 - Suporte 87 Anel de Vedação
43 - Parafuso 88 Anel de Vedação do Suspiro
44 Conexão 89 Conexão do Suspiro
Figura 6-6. Unidade de Energia Hidráulica (OZONE)

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita
MS-820C/549
pá ina 6-2
seção VI
Sistema Hidráulico

b. Drene a unidade de energia hidráulica, removendo a tampa da ex-


tremidade do dreno, no lado direito da seção dianteira da fusela-
gem na estação 48.00. Coloque um recipiente adequado sob o dreno
para recolher o fluido.

c. Desconecte o conector elétrico (8) localizado na extremidade


dianteira da unidade de energia (4).

d. Desconecte da tampa da unidade de energia, a linha do suspiro(3).

e. Desconecte o cabo de comando da seletora do trem de pouso, do bra-


ço de comando da unidade de energia, no lado direito da unidade.

f. Desconecte da unidade de energia as diversas linhas hidráulicas.


Vede as linhas abertas para evitar contaminação.

g. Remova os parafusos de fixação (7) que prendem a unidade de ener-


gia hidráulica aos suportes de fixação (6).

h. Mova a unidade de energia hidráulica para a frente e para fora,


através do compartimento de bagagem.

6-22. DESMONTAGEM DA UNIDADE DE ENERGIA HIDRÁULICA


(veja a figura 6-6)

Depois que a unidade de energia hidráulica for removida do avião e


todos os orifícios vedados, pulverize-a com solvente limpo (Federal
Specification P-S- 661 ou equivalente) para remover pó ou sujeira
acumulada. Seque com ar comprimido filtrado. Para desmontar a uni-
dade, prossiga como segue:

a. Remova a porca de retenção (86), anel de vedação (87) e a tampa


do reservatório (56). A tampa é bem ajustada no reservatório.
Use um macete macio e bata levemente na tampa para removê-la.
Remova o anel de vedação grande (85).

b. Remova o visor de nível (20).

c. Remova do prisioneiro central da tampa (21), o espaçador (84).


Corte o arame de freno e remova do reservatório a placa (81).

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


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seção VI <EEMBRAER
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Sistema Hidráulico
nAVAJO
Drene o fluido hidráulico remanescente no reservatório.

d. Remova o prisioneiro central da tampa do reservatório (21). Este


prisioneiro pode ser removido usando-se duas porcas-freno na par-
te superior do mesmo. Use de cautela para impedir danos nas ros-
cas do prisioneiro.

e. Vire a unidade de energia hidráulica de cabeça para baixo, de mo-


do que a parte superior do reservatório sirva como uma base su-
porte.

NOTA

Todos os fios elétricos são codificados com


faixas colar idas. Despreze a cor dos termi-
nais dos fios ou enluvamento de plástico. Se
os códigos coloridos forem combinados quando
da reinstalação dos fios, a fiação estará
conectada corretamente.

f. Corte o arame de freno e remova os parafusos que fixam o suporte


e o interruptor de fim de curso do trem de pouso em cima e embai-
xo. Mantenha as arruelas entre o suporte e a unidade de energia
hidrãulica (veja a figura 6-3).

g. Vire a unidade de energia hidráulica e corte o arame de freno na


válvula de retardamento.

h. Remova a esfera da válvula de retardamento, mola, espaçador e mo-


la, removendo o retentor da vãlvula.

NOTA

Não remova o êmbolo da válvula de retardamen-


to até que o conjunto do distribuidor tenha
sido removido.

i. Corte o arame de freno· e remova os parafusos que fixam a tampa


protetora da cremalheira e da engrenagem. Remova a tampa.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
Página 6-30
seção VI
Sistema Hidráulico

j. Remova a braçadeira que fixa os fios elétricos à válvula solenói"':


de da porta e remova o arame de freno da válvula solenóide da
porta.

1. Corte o arame de freno e remova os quatro parafusos de fixação


do conjunto distribuidor. Retire o conjunto distribuidor da uni-
dade de energia hidráulica tomando cuidado para impedir a perda
dos tubos de transferência entre o conjunto distribuidor e a uni-
dade de energia hidráulica.

m. Remova do conjunto do distribuidor ou da unidade de energia, os


sete tubos de transferência.

NOTA

Quando o distribuidor é separado do corpo da


unidade de energia, a cremalheira no carretel
da seletora do trem de pouso se desengraza da
engrenagem. Isto permitirá que o carretel da
seletora se movimente. Náo retire o carretel da
seletora de sua posiçáo. Nunca mova o carretel
para uma posiçáo além daquela na qual ele fi-
ca nivelado com o corpo da unidade de energia
hidráulica, na extremidade oposta à cremalhei-
ra do carretel da seletora. Se o carretel for
movido para além desta. posição, um anel de ve-
dação ficará preso tornando a remoção do car·-
retel extremamente difícil.

6-23. DESMONTAGEM DO CONJUNTO DO DISTRIBUIDOR (veja a figura 6-7)

a. Corte o arame de freno (30) e remova o solenóide (11) da porta,


desparafusando-o do conjunto distribuidor (24). Este solenóide é
apertado manualmente. Use uma chave de fita ou uma tira de lixa
para segurar o solenóide da porta para a remoção. Remova a mola
de retorno do êmbolo (13).

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


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Seção VI
Sistema Hidráulico

b. Remova o pino de retenção do êmbolo (14) e então o êmbolo (15) do


carretel (7) , puxando-o cuidadosamente do conjunto distribuidor.

c. Usando um gancho feito de uma vareta de solda de latão, remova do


conjun.to distribuIdor, a luva de transferência, introduzindo o
gancho no orifício de õleo na luva (5).

NOTA

Certifique-se de que a outra extremidade do


gancho não seja maior que 1,6 mm (0,062 pol.)
de comprimento.e use-o com cuidado a fim de
não arranhar o furo no distribuidor. A luva
será difícil de ser retirada devido ao atri-
to do anel de vedação.

d. Remova o êmbolo (3) da válvula de ação retardada, usando um pe-


queno tarugo de madeira introduzido no centro do êmbolo. O êmbo-
lo deverá deslizar para fora do conjunto distribuidor facilmente.

e. Remova o carretel da seletora do trem de pouso (26), segurando a


extremidade da haste do carretel e puxando-o cuidadosamente do
distribuidor.

NOTA

Não incline o carretel da seletora. Puxe-o di-


retamente para fora. O carretel da seletora do
trem de pouso (26), o êmbolo da válvula de re-
tardamento e o distribuidor (24) são partes
combinadas e sobrepostas. Se for necessário
substi tuir qualquer uma destas três peças, subs-
titua-as somente como um conjunto.

f. Remova o retentor do mecanismo de soltura da alavanca do trem de


pouso (17) (bujão de ajustagem), porca (31), mola (18), parafu-
so (32) e o êmbolo (20) do distribuidor. A extremidade do êmbolo

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MS-820Cj549 Criptografia: Fred Mesquita

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Sistema Hidráulico
nAVAJO
possui uma esfera que deve permanecer no mesmo. Se ela nao per-
manecer, remova-a do conjunto do distribuidor.

g. Remova as tampas das conexões e lave o distribuidor com solvente


limpo (Federal Specification P-S-661 ou equivalente) e seque com
ar comprimido filtrado. Certifique-se de que as passagens inter-
nas estão limpas e reinstale as tampas nas conexões.

6-24. DESMONTAGEM DO FILTRO DE SuCÇAO DA BOMBA MANUAL


(veja a figura 6-6).

a. Remova o filtro de sucção (67), removendo o anel de pressão (65)


e o espaçador (66).

6-25. DESMONTAGEM DA VÂLVULA DE ALIvIO DA BOMBA MANUAL


(veja a figura 6-6)

a. Remova o bujão de ajustagem (58) na parte superior da válvula de


alívio da bomba manual.

b. Remova o retentor da válvula dé alívio da bomba manual (59) desa-


parafusando-o do corpo.

c. Remova a mola (60) e o êmbolo (61) do corpo.

d. Use um gancho de latão para remover a sede (62) do corpo. Cuida-


do para não riscar o orifício.

e. Remova o anel de vedação (63) da parte inferior da cavidade.

6-26. DESMONTAGEM DA VÂLVULA DE ALIvIO PRINCIPAL


(veja a figura 6-6)

a. Solte a porca-freno (2) na parte superior da válvula de alívio


principal.

b. Remova o parafuso de ajustagem (3) e a porca-freno (2) da parte


superior da válvula de alívio.

c. Desaparafuse o retentor (4).

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


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Sistema Hidráulico
nAVA.JC
d. Remova as duás guias (5 e 7); mola (6) e esfera (8).

e. Remova o êmbolo (9) da sua sede (10) levantando para fora o


conjunto do êmbolo. o êmbolo e a sua sede são peças combina-
das.

f. Usando um gancho de latão de comprimento não superior a 3 rnrn


(0,125 pol.), puxe a sede do êmbolo para fora do corpo. Engan-
che através dos orifícios no lado da sede e tome cuidado para não
danificar o orifício no corpo.

6-27. DESMONTAGEM DA VÂLVULA DE PRIORIDADE (veja a figura 6-6)

a. Remova do reservatório, o retentor (14) da válvula de prioridade.

b. Vire a unidade de energia hidráulica de cabeça para baixo e re-


mova o retentor (35) (bujão de ajustagem), mola (37)e aguia (38)
da parte inferior da unidade de energia hidráulica.

c. Enquanto a unidade de energia estiver invertida, empurre o êmbo-


lo (18) e a sua sede (16) para dentro do reservatório, usando um
punção de um diãmetro máximo de 3 rnrn (0,125 pol.). Certifique-se
de que a face do punção está no esquadro·e plana.

6-28. DESMONTAGEM DA VÂLVULA UNIDIRECIONAL·DABOMBA MANUAL


(veja a figura 6-6)

a. Remova a conexão do orifício de pressão do sistema (29). A mola


(33) e o êmbolo. (32) devem cair para fora da unidade de energia
hidráulica, depois que o anel de vedação (31) for removido. Use
um gancho, se necessário, para remover o anel de vedação.

6-29. DESMONTAGEM DO TUBO VERTICAL E DO FILTRO


(veja a figura 6-6)

a. O conjunto do tubo vertical e do filtro (68) não deve ser.remo-


vido, a menos que esteja danificado, urna vez que é montado sob
pressão no reservatório.

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Sistema Hidráulico
nAVAJD
b. Remova o filtro do suspiro (83), removendo o anel de pressão (82)..

6'-30. DESMONTAGEM DA VÂLVULA DE ALIvIO TtRMICO DA PORTA


(veja a figura 6-6)

a. Remova do reservatório, a válvula de alivio térmico da porta (69).


Remova do corpo, o anel de vedação (71). A válvula de alivio tér-
mico da porta não deve ser desmontada, exceto para substituição
de peças.

b. Remova o pino (74) do corpo da.válvula (75) e o retentor (70).


Cuidado quando remover o pino, pois a mola (72) está sob uma le-
ve tensão.

c. Remova do corpo da válvula (75), o retentor (70), o anel de ve-


dação (71) e o êmbolo (73).

NOTA

O corpo da válvula e o êmbolo são peças com-


binadas. Se for necessária uma substituição,
substitua-as somente como um conjunto.

6-31. DESMONTAGEM DA ALAVANCA DO TREM DE POUSO E DO MECANISMO DE SOL-


TURA DA ALAVANCA (veja a figura 6-8)

a. Remova do alojamento de retorno da alavanca, os dois retentores


de cabeça sextavada (12) (bujão de ajus·tagem), mola· (11) e êm-
bolo (10).

b. Corte o arame de freno (9) e remova os dois parafusos (8) que fi-
xam o alojamento de soltura da alavanca ã unidade de energia e
remova o alojamento.

c. Usando um punçao retire o carne, o pino cônico e remova o carne do


eixo da alavanca do trem de pouso.

d. Remova o conjunto da unidade de energia hidráulica.

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Sistema Hidráulico
nAVRJO

Figura 6-7. Distribuidor da Unidade de Energia Hidráulica (OZONE)

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MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
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Sistema Hidráulico
nAVAJO

NOTA
As peças sombreadas, o êmbolo da válvula de
retardo (3), o carretel da seletora do trem de
pouso (26) e o distribuidor (24), sao peças
combinadas e sobrepostas, e se for necessá-
rio substituir qualquer uma destas peças,
substitua-as como um só conjunto combinado
contendo também. (27), (19) e (35). As peças som-
breadas, a luva de transferéncia (5) eocar-
retel (8) também são peças combinadas e so-
brepostas e devem ser substituidas por um
conjunto contendo (5) e (8).

1 - Válvula de Retardamento 24 - Distribuidor


2 - Mola 25 - Conjunto do Carretel Seletor
3 - Embolo da Vál vula de Retarda- do Trem de Pouso
mento 26 - Carretel Seletor do Trem de
4 - Válvula de Transferência Pouso
5 - Luva de Transferência 27 - Anel de Vedação
6 - Anel de Vedação da Luva 28 - Arruela
7 - Conjunto do Carretel Seletor 29 - Parafuso
de Porta 30 - Arame de Freno
8 - Carretel Seletor da Porta 31 - Porca
9 - Anel de Vedação 32 - Parafuso
10 - Válvula Solenóide da Porta 33 - Conexão
11 - Solenóide da Porta 34 - Porca
12 - Anel de Vedação do Solenóide 35 - Anel de Encosto
13 - Mola de Retorno do Embolo 36 - Anel de Vedação
14 - Pino 37 - Anel de Encosto
15 - Embolo 38 - Anel de Vedação
16 - Punho da Vãlvula de Soltura 39 - Porca
17 - Retentor do Bujão de Ajusta- 40 - Conexão
gem 41 - Parafuso
18 - Mola 42 - Arruela
19 - Anel de Vedação do Embolo 43 - Tampa
20 - Embolo 44 Suporte
21 - Anel de Vedação 45 Interruptor
22 - Tubo de Transferência 46 Conexão
23 - Anel de Vedação 47 Anel de Vedação

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Sistema Hidráulico nAVAJO

6-32. LIMPEZA, INSPEÇAO E REPAROS NA UNIDADE DE ENERGIA HIDRAULICA

a. Rejeite todos os ané.is de vedação e gaxetas usadas.


b. Remova as tampas das conexões das linhas e lave todas as peças
com solvente de limpeza a seco (Federal Specification P-S-661 ou
equivalente) e seque com ar comprimido filtrado.
c. Inspecione todas as peças quanto a estrias, riscos, lascas, ra-
chaduras e indicações de desg~ste excessivo.
d. Os reparos limitam-se à substituição de peças, anéis de vedação e
gaxetas.
e.·O Catálogo Ilustrado de Peças deve ser usado para obter as peças
necessárias à unidade de energia hidráulica que estiver sendo re-
parada.

6-33. MONTAGEM DA UNIDADE DE ENERGIA HIDRAULICA

a. Use anéis de vedação e gaxetas novas durante a montagem.


b. Lubrifique os anéis de vedação com petrolato VV-P-236 ou equiva-
lente durante a montagem.
c. Lubrifique todas as superfícies roscadas nas diversas válvulas da
unidade de energia com graxa MIL-G-7711 ou equivalente, antes da
instalação.

6-34. MONTAGEM DA VALVULA DE ALIvIO TtRMICO DA PORTA


(veja a figura 6-6)

NOTA
O corpo da válvula (75) e o êmbolo (73) sao
peças combinadas. Se for necessário uma subs-
tituição, faça-o como um só conjunto.

a. Instale o êmbolo (73) no corpo da válvula (75) e introduza a mo-

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MS-820Cj549 Criptografia: Fred Mesquita

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seção VI
Sistema Hidráulico

la (72) no corpo. Certifique-se de que a mola entra no êmbolo •.

b. Lubrifique e instale o anel de vedação (71) no retentor (70)e in-


troduza o retentor no corpo da válvula (75). Alinhe os orifícios
do retentor com os orifícios do corpo da válvula.

c. Instale o pino (74) através do corpo da válvula e do retentor.

d. Lubrifique as roscas, instale o anel de vedação(76)nocorpo da vál-


vula e instale todo o conjunto no reservatório. Aperte firmemente.

6-35. MONTAGEM DO TUBO VERTICAL E DO FILTRO


(veja a figura 6-6)

a. Se o conjUnto do tubo vertical' e do filtro (68) foi removido,


pressione para dentro do corpo até que o tubo vertical faça ba-
tente.

b. Substitua o filtro do suspiro (83) e o anel de pressao (82).

6-36. MONTAGEM DA VÂLVULA UNIDIRECIONAL DA BOMBA MANUAL


(veja a figura 6-6)

a. Com o orifício de pressao voltado para cima, introduzaamôla (33)


no interior do orifício.

b. Introduza o êmbolo (32), certificando-se de que a sua pequena ex~

tremidade seja introduzida dentro da mola. Verifique a liberdade


do êmbolo dentro .do corpo, pressionando-o contra a mola. Use um
pequeno tarugo de madeira ou haste de plástico para pressionar o
êmbolo ao verificar a sua liberdade de movimento. O êmbolo deve
mover-se livremente no orifício do corpo.

c. Lubrifique e instale os anéis de vedação (30 e 31) no flange da


conexão (29) e na extremidade da conexão. Lubrifique as roscas e
introduza a conexão. Rosqueie e aperte firmemente.

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Sistema Hidráulico
nAVAJO

6-37. MONTAGEM DA VALVULA DE PRIORIDADE


(veja a figura 6-6)

a. Lubrifique e instale o anel de vedação (19) no êmbolo (18) e in-


troduza o êmbolo no corpo através do reservatório. Empurre o êm-
bolo para baixo firmemente. Qualquer superfície pode ser usada
corno superfície de assentamento.

b. Inspecione a sede do êmbolo quanto a borda do assentamento. Dê


acabamento conforme necessário para obter uma borda de assenta-
mento bem definida. Lubrifique e instale o anel de vedação (17)
na sede do êmbolo (16).

c. Instale a sede do êmbolo no corpo, através do reservatório com a


borda de assentamento saliente em direçáo ao êmbolo. Empurre a
sede do êmbolo (16) para baixo firmemente contra o êmbolo (18).

d. Lubrifique e instale o anel de vedação (15) sobre o conjunto do


retentor (14) da válvula de prioridade; lubrifique as roscas do
retentor e instale-o, apertando firmemente.

e. Vire a unidade de energia hidráulica de cabeça para baixo, lubri-


fique a mola (37), o guia (38) e instale o corpo (48). Aplique
lubrificante para fixar o guia na mola e instale primeiramente
com o bujão no orifício.

f. Lubrifique as roscas do retentor (35) (bujão de ajustagem) e ins-


tale-o. Este bujão possibilita a ajustagem da válvula de priori-
dade.

6-38. MONTAGEM DA VALVULA DE ALíVIO PRINCIPAL


(veja a figura 6-6)

a. Inspecione o êmbolo (9) e a sua sede (10), quanto a cavidades ou


riscos. Uma vez que sao peças combinadas, se qualquer urna ou am-
bas estiverem marcadas ou riscadas, substitua-as como um só con-
junto.

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-(EMBRAER seção VI
&[ff[][9Nffl[ffj@@
Sistema Hidráulico
nAVAJO
b. Lubrifique e instale o anel de vedação (12) e o anel de encosto
(11) na sede do êmbolo (10); introduza o êmbolo (9) na sede (10)
e instale o conjunto no corpo.

c. Lubrifique a esfera (8), os guias (5 e 7) e a mola (6). Instale com


a esfera entrando primeiro, no orifício. Certifique-se de que a
esfera entra na cavidade da parte superior do êmbolo.

d. Lubrifique as roscas do retentor (4) e instale-o sobre o guia (5)


e mola (6). Aperte firmemente.

e. Lubrifique as roscas do parafuso de ajustagem (3) e instale-o na


parte superior do retentor (4). Gire o parafuso de ajustagem com-
pletamente para baixo para travar a válvula de alívio principal
fechada, mas não aperte a porca-freno (2). Isto é feito de modo
que a válvula de alívio da bomba manual, que abre a uma pressão
mais alta, possa ser ajustada antes que a válvula de alívio prin-
cipal.

6-39. MONTAGEM DA VÂLVULA DE ALIvIO DA BOMBA MANUAL


(veja a figura 6-6)

a. Lubrifique e instale o anel de vedação (63)no corpo (48). Certi-


fique-se de que o anel de vedação se aloja adequadamente.

b. Inspecione a superfície de assentamento da· sede do êmbolo (62).


Esta deve ter uma borda bem definida. A sede deve ser polida pa-
ra se obter isto ..

c. Instale a sede (62) no corpo, com a borda da superfície de assen-


tamento para cima.

d. Instale o êmbolo (61) e a mola (60) juntos e introduza-os no cor-


po com a extremidade da esfera na direção da sede.

e. Lubrifique as roscas do retentor da válvula de alívio da bomba


manual (59). Instale o retentor sobre a mola (60) e aperte fir-
memente.

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Sistema Hidráulico

f. Lubrifique as roscas do bujão de ajustagem (58) e instale-o na par-


te superior do retentor (59). Não aperte o bujão de ajustagem.
Aparafuse-o para baixo até que faça contato com a mola. Isto é
feito para que o ar possa ser sangrado da válvula durante a ajus-
tagem.

6-40. MONTAGEM DO FILTRO DE SUCçÃO DA BOMBA MANUAL (veja a figura 6-6)

a. Instale o filtro de sucção (67), o espaçador (66) e fixe-os com


o anel de pressão (65).

6-41. MONTAGEM DO DISTRIBUIDOR (veja a figura 6-7)

a. Lubrifique e instale o anel de vedação (27) no carretel da sele-


tora do trem de pouso (26) e o anel de vedação (9) no conjunto
distribuidor (24) na extremidade oposta.

NOTA

O carretel da seletora do trem de pouso, o


êmbolo da válvula de retardamento e o dis-
tribuidor são peças combinadas e sobrepos-
tas. Se for necessário substituir, substi-
tua como um só conjunto.

b. Introduza o carretel da seletora (26) no distribuidor (24) a par-


tir da extremidade da alavanca do trem de pouso do distribuidor.
Introduza-o até que sua extremidade fique nivelada com a extremi-
dade do solenóide do conjunto distribuidor.

c. Verifique se o conjunto do carretel da seletora do trem de pouso


(25) desliza livremente.

d. Inspecione o carretel seletor da porta quanto à liberdade de mo-


vimento dentro do conjunto da luva de transferência.

e. Lubrifique e instale o anel de vedação (23) na luva de transfe-


rência (22) e instale a luva no distribuidor.

f. Fixe o êmbolo (15) ao carretel da seletora da porta (8) e o pino (14).

OUTUBRO 1984
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página 6-42
seção VI
Sistema Hidráulico

Se o carretel da seletora for instalado além


da posição nivelada, com O· distribuidor na
extremidade oposta à cremalheira (antes que o
distribuidor seja instalado e a cremalheira en-
caixada adequadamente com a engrenagem),umanel
de vedação ficará preso. O carretel da seleto-
ra terá então que ser removido, o distribuidor
deverá ser limpo para remover todas as partí-
culas do anel de vedação e um novo anel de ve-
dação deverá ser instalado. O carretel da se-
letora então deverá ser reinstalado corretamen-
te.

g. Lubrifique e instale o anel de vedação (12) no solenóide da por-


ta (11).

NOTA

O carretel e a luva são peças combinadas. Se


for necessário substituir, substitua como um
só conjunto.

h. Lubrifique as roscas do solenóide da porta (11), a mola de re-


torno do émbolo (13) e introduza o êmbolo (15); instale então o
solenóide sobre a mola e o êmbolo. Aparafuse o solenóide no dis-
tribuidor. Não aperte demais o solenóide,mas aperte-o firmemente
com as mãos. Frene o solenóide com a orelha de montagem adjacente
na unidade de energia hidráulica.

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Criptografia: Fred Mesquita MS-820Cj549
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seção VI
Sistema Hidráulico

6-42. MONTAGEM DO MECANISMO DE SOLTURA DA ALAVANCA DA UNIDADE DE


ENERGIA HIDRAULICA (veja a figura 6-8)

a. Se o eixo da alavanca do trem de pouso (1) ou a engrenagem (2)


for removida, as peças devem ser ordenadas e montadas conforme o
mostrado na figura 6-8.
b. Lubrifique o eixo (1), instale o carne (3) e o espaçador (4) no ei-
xo e introduza-o na unidade de energia hidráulica.
c. Instale o carne de retorno (5) com o pino cônico (6). Ambos os la-
dos das superficies do came são idênticos. Verifique o eixo do
comando do trem de pouso quanto à liberdade de movimento na uni-
dade de energia hidráulica. Verifique quanto a um pequeno jogo na
extremidade do eixo. Se o eixo emperrar, remova o carne e esmeri-
lhe a saliência interna do carne para obter um pequeno jogo da ex-
tremidade do eixo com o came instalado.
d. Instale o alojamento do mecanismo de soltura da alavanca e frene
os parafusos de fixação. Verifique o eixo da alavanca do trem de
pouso quanto ã liberdade de movimento.
e. Instale o braço de comando da unidade de energia hidráulica na
extremidade do eixo, com o braço apontando para baixo. Alinhe os
orificios entre o eixo e o conjunto do braço e instale o pino Cô'-
nico. Instale o arame de freno de 1 mm (0,040 pol.), através do
pino cônico e ao redor da metade do braço. Enrole a extremidade
'crançada do arame de freno ao redor da outra metade do conjunto
do braço (veja a figura 6-9).

NOTA
Não instale agora os êmbolos, molas e reten-
tores de cabeça sextavada (bujôes de ajusta-
gem) .

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seção VI
Sistema Hidráulico

6-43. INSTALAçAO DO DISTRIBUIDOR


(veja a figura 6-7)

a. Lubrifique e instale os anéis de vedação (23) nos sete tubos de


transferência (22\.

b. Introduza os tubos de transferência no corpo da unidade de ener-


gia hidráulica.

c. Instale o êmbolo da válvula de retardamento (3) no distribuidor.


O êmbolo deve mover-se livremente no distribuidor sem emperrar.
d. Junte o distribuidor ao corpo da unidade de energia hidrãulica com
cautela, para evitar danos nos anéis de vedaçáo dos tubos de trans-
ferência. Alinhe o pino guia na unidade de energia hidráulica com
o orifício guia no distribuidor.

NOTA

Ao instalar o distribuidor sincronize o con-


junto do trem de pouso·com a cremalheira no
carretel da seletora, como mostrado na figu-
ra 6-10. Caso haja emperramento, consulte os
ítens seguintes.

e. Instale os quatro parafusos de fixação (29) e arruelas (28) do


distribuidor. Aplique torque de 35 lb. pol. nos parafusos e fre-
ne. Não aplique torque demasiado, já que isso causa endurecimento
no movimento da alavanca do trem de pouso.

f. Lubrifique e instale os dois parafusos de vedação no retentor da


válvula d~ retardamento (veja a figura 6-7).

g. Lubrifique e introduza a mola mais larga e o espaçador no corpo,


através do reservatório.

h. Lubrifique e introduza a esfera e a mola menor no retentor da


válvula de retardamento (a esfera próxima à parte superior do re-
tentor) .

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
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seção VI ~EMBRAER
(g!1ifiJ[ffJ-[ElfjfJ[Jj)@
Sistema Hidráulico
nAVAJO

i. Lubrifique as roscas do retentor da válvula de retardamento e


instale o retentor no corpo através do reservatório. Não aperte
demais o retentor da válvula de retardamento já que isso causa-
rá um emperramento do seletor do trem de pouso no distribuidor.
Depois de apertar o retentor da válvula de retardamento, verifi-
que o carretel da seletora do trem de pouso quanto a liberdade de
movimento.
j. Lubrifique completamente os êmbolos e as molas de retorno da ala-
vanca e instale-os no alojamento com os retentores de cabeça he-
xagonal. Não aperte os retentores desta vez.
1. Lubrifique e instale os dois anéis de vedação no êmbolo do meca-
nismo de soltura da alavanca do trem de pouso e introduza o êmbo-
lo no corpo.
m. Lubrifique a mola do mecanismo de soltura da alavanca do trem de
pouso, guia, retentor e porca e instale-os no corpo.
Aperte o retentor (bujão de ajustagem) até que, aproximadamente
8 mm (0,312 pol.) de rosca esteja rosqueada.
n. Instale a capa protetora da engrenagem e da cremalheira. Frene os
parafusos de fixação.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita

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seção VI
~EMBRAER
&rmJ{~H~J!~}rm@ Sistema Hidráulico
nAVAJD


.----"I 'el 7
'81
/f)
CJ
(; CJ

1 - Eixo da Alavanca do Trem de 7 - Alojamento e Retorno da Ala-


Pouso vanca
2 - Engrenagem 8 - Parafuso
3 - Came 9 - Arame de Freno
4 - Espaçador 10 - Embolo
5 - Came de Retorno 11 - Mola
6 - Pino 12 - Retentor do Bujão de Ajustagem

Figura 6-8. Mecanismo de Soltura da Alavanca da Unidade de Energia


Hidráulica (OZONE)

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
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seção VI ~EMBRAER
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Sistema Hidráulico
nAVRJD

ARAME DE FRENO DE 1,0 mm 10,04(1 paiol

I
ARAME DE FRENO
MS20995C41
PINO
CONJUNTO DO BRAÇO

VISTA· A

Figura 6-9. Frenagem do Braço de Comando (OZONE)

6-44. INSTALAçAO E AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DA VÁLVULA SOLENOIDEDAS


PORTAS INTERNAS DO TREM DE POUSO (veja a figura 6-7)

a. Instale o interruptor em cima-embaixo do trem de pouso e o supor-


te de fixação.
Observe que as arruelas são usadas entre o suporte da unidade de
energia hidrãulica. O suporte do interruptor possui dois orifi-
cios chanfrados para a ajustagem do interruptor.

b. Ajuste a borda superior do suporte (44) para que fique nivelada


com a borda do distribuidor. Aperte os parafusos firmemente e
frene-os com o arame.

c. Ajuste o interruptor para a posição totalmente em cima, no orifi-


cio chanfrado adequado.

d. Mova o carretel da seletora para a posição do trem em cima e ve-


rifique se o braço de retração do interruptor não faz batente no
corpo do interruptor.

e. Mova o carretel. da seletora nas posições de trem embaixo e em ci-


ma para assegurar-se de que o interruptor liga e desliga.

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita
MS-820C/549 Rev. 1 - AGOSTO 1986
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~EMBRAER seção VI
~f1i1il&Hff1~@
Sistema Hidráulico
nAVAJO
f. Se removida, instale a barra de terminais e coloque o capaci tor
ao lado da barra. Conecte os fios elétricos à barra de terminais
e à massa e fixe com braçadeiras os fios na válvula solenóide da
porta.

NOTA

Os fios elétricos são codificados com tiras


de cor. Despreze a cor· dos terr.ünais dos
fios ou da luva de plástico. Se os códigos
de cor estiverem combinados quando os fios
forem instalados, os fios serão conectados
corretamente.

g. Continue a montagem da unidade de energia hidráulica após as ajus-


tagens da pressão terem sido efetuadas.

6-45. AJUSTAGEM DA UNIDADE DE ENERGIA HIDRÁULICA NA BANCADA DE TESTE

Depois de completar a revisão geral, a unidade de energia hidráuli-


ca deve ser ensaiada em teste de bancada antes da instalação no avião,
usando uma unidade de teste hidráulico ou equipamento de teste si-
milar. Este procedimento requer o mínimo de equipamento de- teste pa-
ra testar a unidade de energia hidráulica.

a. Use somente fluido hidráulico limpo (MIL-H-56061.

b. O mínimo de equipamento necessário é o seguinte:

1. Bomba de teste da unidade ou bomba manual com capacidade de


3000 psi.

2. Um indicador de pressao hidráulica de 3000 psi.

3. Um indicador de pressao hidráulica de 150 psi.


c. Conecte a mangueira de pressão de teste na tomada da entrada de
pressao da unidade de energia hidráulica. O indicador de 3000 psi
é para operar fora da linha de pressão.

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


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seção VI <EEMBRAER
{gfTlil[ff]·~
Sistema Hidráulico
nFIVA.JCJ

MIUPERRcIEStutERIOA E INPERIQR
DO C_I! IAO .lIiInRtCAI

ORIFICIO NA HORIZONTAL

Figura 6-10. Ajustagem do Mecanismo de Soltura da Alavanca (OZONE)

BLUAo DE A.A.ISTAODI DA
MOLA DE RETORNO DA LOCALIZADO NO LADO ESOUEADO DA
ALAVANCA DIIIAIXO
utrflDADEOI: ENEAQIA HIDRÂlAICA

BUIAo DE AAIITAGaI DA MOLA DO


3 DETENTOR DO "!eM.., Df IOL-
TURA DA ALAVANCA (AIUITAOEM DA
pRQlJo DI SOl. TURAl

Figura 6-11. Ajustagem da Soltura da Alavanca (OZONE)

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
página 6-50
seção VI
Sistema Hidráulico

d. Conecte a mangueira de sucçao na tornada de sucção da unidade de


energia hidráulica.

e. Se urna mangueira de suspiro fizer parte da unidade de teste, co-


necte-a na tornada de suspiro na parte superior da unidade de
energia hidráulica.

f. Tampe todas as outras conexoes com tampões de alta pressão.

NOTA

Para o comando do solenóide da válvula da por-


ta, será necessário confeccionar uma cablagem
elétrica conforme demonstrado na figura 6-29.
Esta cablagem quando conectada a uma bateria
de 24 volts, permitirá o comando da corrente
elétrica para o solenóide da válvula da por-
ta, permitindo a operação dos circui tos hi-
dráulicos da porta.

6-46. AJUSTAGEM DO MECANISMO DE SOLTURA DA ALAVANCA


(veja a figura 6-11)

O procedimento seguinte, esboça os ajustes preliminares para fixar o


detentor do mecanismo de soltura da alavanca dotado de .mola, e os bu-
jões de ajustagem da tensão da mola de retorno da alavanca, aproxi-
madamente na sua posição correta, antes de instalar a unidade de
energia hidráulica no avião. Depois que ela tenha sido instalada, o
sistema deve ser verificado e os ajustes finais, se necessário, de-
vem ser feitos nesta ocasião. Use um punção de 2 mrn (0,078 pol.) pa-
ra girar o eixo da alavanca do trem.

a. Certifique-se de que os bujões de ajustagem da mola de retorno da


alavanca (1 e 2) não estejam apertados e que o bujão de ajustagem
da mola do detentor (3) foi rosqueado até 8 mrn (0,312 pol.) apro-
ximadamente; entretanto, a mola não deve fazer batente no fundo.

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
Página 6-51
seção VI -(EMBRAER
~!JífíJ[ã].~
Sistema Hidráulico
nAVAJO
b. Coloque a alavanca na posição de detentor em cima, segure-a en-
tão, além desta posição (em sobrecurso).
c. Aperte o bujão dianteiro de ajustagem (2) da mola de retorno da
alavanca até que a alavanca apenas comece a se mover para fora do
sobrecurso, afrouxe então o bujão de ajustagem urna volta.
d. Coloque a alavanca na posição de detentor embaixo, segure-a, en-
tão além desta posição (em sobrecurso).
e. Aperte o bujão traseiro de ajustagem (1) da mola de retorno da
alavanca até que a alavanca apenas comece a se mover para fora do
sobrecurso, solte então o bujão de ajustagem urna volta.
f. Coloque a alavanca na posição de detentor em cima e aperte o bu-
jão de ajustagem da mola do detentor do mecanismo de soltura da
alavanca (3) até que a mola faça batente, volte então o bujão de
ajustagem duas voltas.
g. A alavanca deve ser agora segura em ambas as posições, mas deve
retornar com um golpe positivo quando manualmente afrouxada de am-
bas as posições do detentor. Conecte uma balança de.mola (dinamõ-
metro) ao braço e puxe-a para frente e para trás, perpendicular
ã linha central do braço para determinar se este deixa o detentor
com urna força de 3, O Kgf a 4,5 Kgf. O buj ão de ajustagem da mola
do detentor do mecanismo de destravamento da alavanca (3) pode
ser reajustado suavemente, mais ou menos as duas vol tas especifi-
cadas no item anterior, se necessário.
Quando o ajuste adequado do detentor tiver sido obtido, aperte as
porcas e frene.

6-47. AJUSTAGEM DA VALVllLJI. DE ALIvIO DA BOMBA MANUAL

a. Com a alavanca do trem de pouso na posição em cima ou embaixo,


aplique a pressão da unidade de teste bem vagarosamente até que
o fluido flua da válvula de alivio da bomba manual.

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549 Criptografia: Fred Mesquita

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seção VI
Sistema Hidráulico

t: mui to importante, que a unidade de teste


seja operada vagarosamente, quando apressa0
estiver sendo aumentada para sangrar a válvula
de alívio da bomba manual. Se a bomba de teste
for operada rapidamente, poderá ocorrer dano à
válvula, já que o ar permite que as partes ba-
tam violentamente umas contra as outras.

b. Sangre o ar da unidade de energia hidráulica entreabrindo a tam-


pa sobre a conexão de porta aberta.

c. Ajuste o bujão de retenção na parte superior da válvula até que


ela se entreabra na pressão dada na Tabela VI-I (usando um fluxo
lento). Sangre a pressão abrindo a tampa da conexão da porta aber-
ta após cada ajustagem.

d. Frene com arame a válvula de alívio da bomba manual na válvula de


retardamento.

6-48. AJUSTAGEM DA VÁLVULA DE ALIVIO PRINCIPAL

a. Solte a porca-freno e volte o parafuso de ajustagem na parte su-


perior da válvula, até que uma pequena carga fique sobre a mola.

b. Com a alavanca do trem de pouso na posição embaixo, apliquepres-


sao até que o fluido flua da válvula de alívio principal.

c. Ajuste a válvula de alívio principal até que ela se abra na pres-


são indicada na Tabela VI-I. Sangre a pressão depois de cada ajus-
tagem, abrindo a tampa da conexão da porta aberta. Aperte a porca-
freno no parafuso de ajustagem após obter a ajustagem correta.

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita M5-820C/549


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seção VI ~EMBRAER
{g[ffil[ffNMNQJ(Jg
Sistema Hidráulico nAVAJO·

6-49. AJUSTAGEM DA VALVULA DE PRIORIDADE

a. Coloque a alavanca do trem de pouso na posiçáo em cima e remova


a tampa da conexão de trem em cima.
b. Aplique pressão e observe a pressão de abertura da válvula de
prioridade, observando o indicador de pressão quando o fluido ini-
ciar a fluir pelo orifício do trem em cima.
c. Ajuste a válvula de prioridade para abrir na pressao indicada
pela Tabela VI-I. Sangre a pressão após cada ajustagem, abrindo
a tampa da conexão da porta aberta.
d. Desconecte a unidade de teste e tampe todas as conexões abertas.

6-50. AJUSTAGEM DA VÃLVULA SOLENOIDE DA PORTA

a. Remova as tampas das conexões da porta aberta e porta fechada, da


unidade de energia hidráulica.
b. Conecte a cablagem de teste à tomada elétrica da unidade de ener-
gia hidráulica e a fonte de energia elétrica (a cablagem .de tes-
te pode ser confeccionada conforme a figura 6-29).
c. Com o interruptor da cablagem de teste na posição DESLIGADO e a
alavanca do trem de pouso na posição neutra em cima ou embaixo ,
aplique a pressão e observe se o fluido flue da conexão da porta
aberta.
d. Com o interruptor da cabl·agelli de teste na posição de trem em ci-
ma ou embaixo, a alavanca do trem de pouso na posição neutra tan-
to em cima quanto embaixo, aplique a pressão e observe se o flui-
do flue da conexão de porta fechada.
e. Desconecte o equipamento de teste e tampe todas as conexões.

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549 Criptografia: Fred Mesquita

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nAVAJO
seção VI
Sistema Hidráulico

6-51. TESTE DA VÁLVULA DE ALíVIO T~RMICO DA PORTA

a. Remova a tampa da conexão de porta aberta na unidade de energia


hidráulica e fixe a mangueira de pressão da bomba manual, com o
indicador de 150 psi, na conexão de porta aberta.

b. Verifique quanto a presença de vazamento de fluido, enqu'lnto apli-


ca vagarosamente a pressão indicada na Tabela VI-I.

c. Verifique se a válvula de alívio térmico da porta corta o fluido


quando a pressão indicada na Tabela VI-I é aplicada (uma diminui-
ção vagarosa na pressão do vazamento da válvula é normal).

d. Aplique a pressão, abrindo a conexão da mangueira da bomba ma-


nual.

e. Desconecte a unidade de teste e tampe todas as conexões abertas.

6-52. MONTAGEM DA UNIDADE DE ENERGIA HIDRÁULICA


(veja a figura b-6)

Para completar a montagem da unidade de energia hidráulica, proceda


como segue:

a. Instale o prisioneiro central (21) de fixação da tampa do reser-


vatório. Instale com a extremidade roscada mais longa para baixo
e aperte até que o parafuso faça batente no reservatõrio.

b. Instale a placa (81) e o espaçador (84) do prisioneiro central.


Frene a porca (2) da válvula de alívio primária ao tubo vertical-
filtro (68).

c. Lubrifique e instale o anel de vedação (85) na ranhura da tampa


do reservatório.

d. Posicione a tampa (56) sobre o reservatório, alinhando as marcas


de índice no reservatório e na tampa. A conexão do suspiro nA. tam-
pa aponta para a esquerda com a unidade de força no avião.

OUTUBRO 1984
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seção VI ~EMBRAER
fErmJ&Nffl@1(fJ)(Jg
Sistema Hidráulico
nAVAJCJ

[ ADVERT~~CI~:]
Certifique-se de que o anel de vedação largo
estã posicionado adequadamente na ranhura da
tampa do reservatório e que nao seja danifi-
cado ao se instalar a tampa.

e. Lubrifique e instale o anel de vedação da tampa (87) na parte


superior e ao redor do prisioneiro central (21).

f. Instale a porca de retenção da tampa (86) (porca da tampa), aper-


te e frene-a.

6-53. TESTE DO RESERVATORIO QUANTO A VAZAMENTO

a. Remova a conexão do dreno e fixe uma unidade de teste e um indi-


cador de 150 psi no bujão de abastecimento ou orifício de dreno.

b. Remova a tampa da conexão do suspiro do reservatório na parte su-


perior do mesmo e opere a bomba de teste até que o reservatório
esteja completamente cheio conforme é indicado pela saída de flui-
do através da conexão.

c. Tampe a conexão de suspiro do reservatório.

d. Opere a bomba de teste manual vagarosamente até que o indicador


indique o máximo de 15 psi.

e. Verifique quanto a vazamentos. Não deve existir vazamentos exter-


nos.

f. Abra a conexão do suspiro para aliviar a pressão, remova o equi-


pamento de teste, drene o reservatório e tampe as conexões.

g. A unidade de energia hidrãulica está pronta, agora, para ser ins-


talada no avião.

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MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita

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~uroW·W&l{U]@
sistema Hidráulico
nAVRJO
6-54. INSTALAÇAO DA UNIDADE DE ENERGIA HIDRÁULICA
(veja a figura 6-3)

a. Através do compartimento de bagagem dianteiro, posicione a


dade de energia hidráulica dentro de seus suportes
(6) e instale os parafusos (7) que a fixam em seu suporte.
de
uni-
montagem I
b. Retire a tampa e conecte as várias linhas hidráulicas na unidade
de energia.

c. Conecte a haste de comando do seletor do trem (13) ao braço de


comando (11) na unidade de energia hidráulica.

d. Conecte o conector elétrico (8) no lado dianteiro da unidade de


energia.

e. Abasteça o reservatório com fluido hidráulico MIL-H-5606, fixan-


do uma mangueira do tanque de pressão ao tubo do bujão de abaste-
cimento (9) da unidade de energia hidráulica (consulte a Seção
11 - ABASTECIMENTO DO RESERVATÓRIO HIDRÁULICO). I
f. Sangre o sistema hidráulico (consulte o parágrafo 6-103) e veri-
fique quanto a vazamentos de fluido.

g. Depois de sangrado o sistema hidráulico, este pode ser·verifica-


do conforme está descrito nos parágrafos 6-9 a 6-16.

h. Instale os painéis de acesso.

6-55. UNIDADE DE ENERGIA HIDRAuLICA (WIEBEL TOOL)

6-56. REMOÇA0 DA UNIDADE DE ENERGIA HIDRAULICA


(veja o parágrafo 6-21)

OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 Criptografia: Fred Mesquita
MS-820C/549
seção VI ~EMBRAER
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Sistema Hidráulico nRVAJO
VISTA SUPERIOR 1

8---'

7-.-}l!--
3

-----!/./-- 4

DI REÇAo DE vOo

1. CONEXAo DO DRENO 5. VÀLVULA DE ALIVIO DA BOMBA MANUAL


2. VÀLVULA DE ALIVIO PRINCIPAL 6. VÀLVULA UNIDIRECIONAL DE AÇÃo RETARDADA
3. VÀLVULADE PRIORIDADE 7. VÀLVULA DE ALIVIO TÉRMICO DA PORTA
4. FILTRO DE SUCÇAo DA BOMBA MANUAL 8. TUBO VERTICAL·FILTRO

Figura 6-12. Localização dos Componentes da Unidade de Energia


Hidráulica (Wiebel Tool)
OUTUBRO 1984.
Criptografia: Fred Mesquita
MS-820cj549
-(EMBRAER seção VI
fE[Jjfj}@·~1JB
Sistema Hidráulico
nAVAJD
6-57. DESMONTAGEM DA UNIDADE DE ENERGIA HIDRÁULICA
(veja a figura 6-13)

Depois que a unidade de energia foi removida do avião e todas as to-


madas cobertas e tampadas, pulverize com solvente de limpeza (Fede-
ral Specification P-S-661 ou equivalente) para remover qualquer acú-
mulo de pó ou sujeira. Seque com ar comprimido filtrado. Para des-
montar a unidade, prossiga corno segue:

a. Remova o arame (37), a porca (35), a tampa do reservatório (36) e


o anel de vedação (47). A tampa é bem ajustada sobre o reserva-
tório. Use um macete macio e bata levemente na tampa para remo-
vê-la.

I
b. Remova a chapa defletora (107) e o anel de pressão (44) do pri-
sioneiro central (41). Remova a chapa defletora (45) do reserva-
tório. Drene o fluido hidráulico remanescente no reservatório.
c. Remova o reservatório (46) e o anel de vedação (104). O reserva-
tório é um encaixe justo no corpo (67) e necessita de um puxão
para desacoplá-Io.
d. Remova o prisioneiro central (41) e o anel de vedação (40).

NOTA
Todos os fios elétricos são codificados por
cor. Despreze a cor dos terminais dos fios.
Se os fios coloridos forem combinados quan-
do da sua reinstal:ação, os mesmos serao co-
nectados corretamente.

e. Remova os parafusos (46), arruelas (45), o conjunto do interruptor


(44) e a placa de isolamento (43). O interruptor permanecerá sus-
penso dos fios elétricos (veja a figura 6-14).
f. Remova a fita plástica (48) que fixa os fios elétricos à válvula
solenóide da porta (11) e remova ca válvula o arame de freno (47) .

OUTUBRO 1984
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MS-820C/549
- .
seção VI
Sistema Hidráulico

g. Desconecte da barra de terminais (80) (figura 6-13), os fios elê-


tricos do interruptor e da válvula solenóide da porta.
h. Remova os quatro parafusos (42) que fixam o distribuidor. Retire
da unidade de energia hidráulica, o distribuidor, tomando cuida-
do para impedir a perda das luvas de transferência (36) entre o
distribuidor e a unidade de energia hidráulica (veja a figura
6-1 4) .

i. Remova as cinco luvas de transferência (36) do distribuidor (35)


(veja a figura 6-14).

NOTA
Assim que o distribuidor for separado do
corpo da unidade de energia hidráulica, o
dente na bobina da seletora do trem de pouso
se torna desengatado. Isto permitirá que o
carretel da sele tora se mova. Não remova a
bobina de sua posição. Nunca a mova para uma
posição que não seja mais que a nivelada
1,5 mm com o corpo do distribuidor na extre-
midade oposta do dente do carretel da sele-
tora. Se for movida para alêm desta posição,
um anel de vedação se tornará preso e a bo-
bina da seletora será, então, extremamente
difícil de ser removida.

6-58. DESMONTAGEM DO DISTRIBUIDOR


(veja a figura 6-14)

a. Remova o solenóide da porta (12), soltando-o do distribuidor (35).


Use chave adequada. Remova a mola de retorno do êmbolo (14).
b. Remova o pino (16) e, então', remova o êmbolo (15) do carretel (10),
puxando-o cuidadosamente do distribuidor.

OUTUBRO 1984
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fEfJt!D{g}·~@
Sistema Hidráulico
nAVAJD
NOTA 36

O êmbolo (6) e a sede do


êmbolo (7) são peças com-
binadas e sobrepostas;
I
~ _ _ _ 107
devem ser substituídas
como um só conjunto.

@
...L

Figura 6-13. Unidade de Energia Hidráulica (Wiebel Tool)

OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 Criptografia: Fred Mesquita
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página 6-61
seção VI <EEMBRAER
&f1i!iJ~.[ffJ@JfQ}(ffJ
Sistema Hidráulico
nAVRJO
1. VÁLVULA DE ALfvlO PRINCIPAL 55. CORPO DA VÁLVULA DE ALIVIO
2. PARAFUSO DE .<>.I\JSTAGEM 56. ESFERA
3. MOLA 57. SEDE
4. BOTA0 58. ANEL DE VEDAÇÃO
5. CORPO DA VÁLVULA DE AL(VID 59. VÁLVULA UNIOíRECIONAL DE AÇÃO RETARDADA
6. ~BOLO 60. ANEL DE PRESSÃO
7. SEDE DO ÊMBOLO 61. ANEL DE VEDAÇÃO
8. ANEL DE ENCOSTO 62. SEDE
9. ANEL DE VEDAÇAo 63. ESFERA
I la. VÁLVULA DE PRIORIDADE
11. PARAFUSO DE AJUSTAGEM
64. PINO
66. CORPO DA VALVULAUNIDIRECIONAL
12. MOLA 66. ANEL DE VEDAÇÃO
13. BOTA0 67. CORPO
14. CORPO DA VÁLVULA DE PRIORIDADE 68. ANEL DE VEDAÇÃO
15. ANEL DE ENCOSTO 69. ANEL DE ENCOSTO
16. ANEL DE VEDAÇAo 70. PORCA
17. ANEL DE ENCOSTO 71. CONEXÃO
18. ANEL DE VEDAÇÃO 72. PARAFUSO
19. ÊMBOLO 73. ARRUELA
20. SEDE DO ÊMBOLO 74. SUPORTE
21. ANEL DE VEDAÇÃO 75. PARAFUSO
22. CONEXAo 76. ARRUELA
23. PORCA 77. PLUGUE, ELnRICO
24. ANEL DE ENCOSTO 78. PARAFUSO
25. ANEL DE VEDAÇÃO 79. ARRUELA
26. VÁLVULA DE ALIVIO TÉRMICO DA PORTA 80. BARRA DE TERMINAIS
27. PARAFUSO DE AJUSTAGEM 81. CARTUCHO DA MOLA
26. MOLA 82. ANEL DE PRESSÃO
29. HASTE 83. BOTÃO
30. RETENTOR 84. MOLA
31. ANEL DE VEDAÇAo 66. ÊMBOLO
32. PISTÃO 66. CORPO DE DESTRAVAMENTO DA ALAVANCA
33. CORPO DA VÁLVULA DE ALIVIO TÉRMICO 87. PARAFUSO BATENTE
34. ANEL DE VEDAÇÃO 88. VÁLVULA UNIDIRECIONAL DA BOMBA MANUAL
36. PORCA 89. CONEXÃO
36. TAMPA DO RESERVATORIO 90. ANEL DE VEOAÇÃO
37. ARAME DE FRENO 91. ANEL DE ENCOSTO
38. ANEL DE VEDAÇAO 92. ANEL DE VEDAÇÃO
39. CONEXÃO 93. ÊMBOLO
40. ANEL DE VEDAÇÃO 94. MOLA
41. PRISIONEIRO CENTRAL 95. GUIA
42. FI LTRO DO SUSPI RO 96. ANEL DE PRESSAo
43. ANEL DE PRESSÃO 97. CONEXÃO
44. ANEL DE PRESSÃO 96. ANEL DE VEDAÇÃO
45. CHAPA DEFLETORA 99. TUBO VERTICAL·FILTRO
46. RESERVATÓRIO 100. CONEXÃO
47. ANEL DE VEDAÇÃO 101. PORCA
48. FILTRO DE SUCÇAo DA BOMBA MANUAL 102. ANEL DE ENCOSTO
49. ANEL DE PRESSÃO 103. ANEL DE VEDAÇÃO
50. FILTRO DA BOMBA MANUAL 104. ANEL DE VEDAÇÃO
51. VÁLVULA DE ALIVIO DA BOMBA MANUAL 105. ARAME DE FRENO
52. PARAFUSO DE AJUSTAGEM 106. CONJUNTO DO SUPORTE
53. MOLA 107. CHAPA DEFLETORA .
54. HASTE

Figura 6-13. Unidade de Energia Hidráulica (I'liebel Tool)

OUTUBRO 1984
MS-820Cj549 Criptografia: Fred Mesquita
Rev. 1 - AGOSTO 1986
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&[fifi)&J.~@
sistema Hidráulico
nAVAJO
c. Usando um gancho formado de urna vareta de solda de latão, retire
a luva de transferência (7) do distribuidor, colocando o gancho
em um dos orifícios de lubrificação na luva da válvula de trans-
ferência.
NOTA
I
Certifique-se de que a extremidade do gancho
não está acima de 1,5 mrn (0,06 polo) de com-
primento e use o gancho com cuidado para evi-
tar riscar o núcleo do distribuidor. A luva
ficará difícil de ser removida devido à fric-
ção do anel de vedação.

d. Remova o parafuso (5), amola (3) e o êmbolo (2)usando um pequeno


prego de madeira introduzido no centro do êmbolO. O êmbolo deve-
rá deslizar para fora do distribuidor facilmente.

e. Remova o carretel da seletora do trem (19) agarrando a extremida-


de da haste (dentes) do carretel e puxando-o do distribuidor.

NOTA

Não curve o carretel da seletora; puxe-o di-


retamente para fora. O carretel da seletora
do trem de pouso (19) , o êmbolo de ação retar-
dada (2) e o distribuidor (35) são partes com-
binadas e sobrepostas. Se for necessário
substituir qualquer uma destas três peças ,
substitua-as corno um conjunto somente.

f. Remova do distribuidor, o retentor do mecanismo de destravamento


da alavanca do trem de pouso (26), a mola (25) e o êmbolo (23).
A extremidade do êmbolo possui. uma esfera que deve permanecer no
local. Se nao permanecer, remova a esfera do distribuidor.

g. Remova as tampas das conexões e lave o distribuidor em solvente


limpo (Federal Specification P-S-661 ou equivalente) e seque com
OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 Criptografia: Fred Mesquita
MS-820C/549
seção VI
Sistema Hidráulico

ar comprimido filtrado. Certifique-se de que as passagens inter-


nas estão limpas. Reinstale as tampas nas conexoes.

6-59. DESMONTAGEM DO FILTRO DE sucçAO DA BOMBA MANUAL


(veja a figura 6-13, item 48)

a. Remova o filtro de sucção (50), removendo o anel de pressão (49).

6-60. DESMONTAGEM DA vALVULA DE ALíVIO DA BOMBA MANUAL


(veja a figura 6-13, item 51)

a. Remova o parafuso de ajustagem (52) na parte superior da válvula


de alívio da bomba manual.
b. Remova o corpo da válvula de alívio da bomba manual (55), desen-.
roscando-o do corpo (67).
c. Remova a mola (53) e a haste (54) do corpo (55).
d. Remova a esfera (56).
e. Use um gancho de latão para remover a sede (57) do corpo (67).
Use de cautela para não riscar o corpo.
f. Remova o anel de vedação (58) da parte inferior da cavidade.

6-61. DESMONTAGEM DA vALVULA DE ALíVIO PRINCIPAL


(veja a figura 6-13, item 1)

a. Remova o parafuso de ajustagem (2) na parte superior da válvula


de alívio principal.
b. Remova o corpo da válvula de alívio (5) com a mola (3) e o botão
inferior (4).
c. Remova o êmbolo (6) da sede (7).
d. Usando um gancho de latão de comprimento não superior a 3,7 mm
(0,125 pol.), puxe a sede do êmbolo (7) para fora do corpo (67).
Fixe o gancho através dos orifícios no lado da sede e use de

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita

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-(EMBRAER seção VI
(g!!i1TJ[ffNEJ@][Q)@
Sistema Hidráulico
nAVAJD
cautela para nao danificar o núcleo no corpo (67).

e. Monte novamente o êmbolo (6) na sua sede (7). O êmbolo e a sua


sede são peças combinadas.

6-62. DESMONTAGEM DA vALVULA DE PRIORIDADE


(veja a figura 6-13, item 10)

a. Remova o parafuso de ajustagem (11) na parte superior da válvula


de prioridade.

b. Remova o corpo da válvula de prioridade (14) com a mola (12), o


botão inferior (13) e o êmbolo (19).

c. Usando um gancho de latão, remova a sede do êmbolo (20) do corpo


(67). Use de cautela para não riscar o núcleo.

d. Remova o anel de vedação (21) da parte inferior da cavidade.

6-63. DESMONTAGEM DA VÁLVULA UNIDIRECIONAL DA BOMBA MANUAL


(veja a figura 6-13, item 88)

a. Remova a conexão (89) do corpo (67).

b. Remova o anel de pressao (96) da conexão (89).

c. Remova a guia (95), a mola (94) e o êmbolo (93).

6-64. DESMONTAGEM DO TUBO VERTICAL - FILTRO


(veja a figura 6-13)

a. Remova o tubo vertical - filtro (99) do corpo (67).

6-65. DESMONTAGEM DO FILTRO DO SUSPIRO


(veja a figura 6-13)

a. Remova o anel de pressão (43) e puxe o filtro (42) para fora.

OUTUBRO 1984
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MS-820C!549
Páaina 6_1i<;
seção VI -oEEMBRAER
!E[Jff[J[BNB]@JJf}{lg
Sistema Hidráulico
nAVRJO

NOTA
As peças sombreadas, o êmbolo de açao retar-
dada (2), o carretel da seletora do trem
de pouso (19) e o distribuidor (35) sao pe-
ças combinadas e sobrepostas. Se for necessá-
rio substituir qualquer uma destas peças ,
substitua-as com um conjunto combinado con-
tendo também (2), (19) e (35). As peças som-

I breadas, luva da válvula de transferência


e carretel (10) também são peças
e sobrepostas e devem ser
combinadas
su~stituídas
(7)

por
um conjunto combinado contendo (7) e (10).

1 - Válvula de Ação Retardada 24 - Anel de Vedação


2 - Embolo de Ação Retardada 25 - Mola
3 - Mola 26 - Retentor
4 - Anel de Vedação 27 - Anel de Vedação
5 - Parafuso 28 - Conexão
6 - válvula de Transferência 29 - Anel de Vedação
I 7 -

8 -
Luva da Válvula de Transfe-
rência
Anel de Vedação
30
31
32
-
-
-
Anel de Encosto
Porca
Conexão
9 - Conjunto da Seletora da Porta 33 - Anel de Vedação
10 - Carretel da Seletora da Porta 34 - Conexão
11 - Conjunto da Válvula Solenói- 35 - Distribuidor
de da Porta 36 - Luva de Transferência
12 - Solenóide da Porta 37 - Anel de Vedação
13 - Anel de Vedação do Solenóide 38 - Anel de Vedação
14 Mola de Retorno do tmbolo 39 - Anel de Encosto
15 - Embolo 40 - Porca
16 - Pino 41 - Conexão
17 - Conjunto da Seletora do Trem 42 - Parafuso
18 - Anel de Vedação 43 - Placa de Isolamento
19 - Carretel da Seletora do Trem 44 - Conjunto do Interruptor
20 - Anel de Vedação 45 - Arruela
21 - Conjunto do Detentor da Ala- 46 - Parafuso
vanca 47 - Arame de Freno
22 - Anel de Vedação 48 Fita de Fixação da Cablagem
23 - tmbolo

Figura 6-14. Conjunto Distribuidor da Unidade de Energia Hidráulica


(Wiebel Too!)

OUTUBRO 1984
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seção VI
~EMBRAER
~f1i!ilmJ·~fl8 Sistema Hidráulico
nAVAJO

Figura 6-14. Conjunto Distribuidor da Unidade de Energia Hidráulica


. (Wiebel Tool)

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Sistema Hidráulico

6-66. DESMONTAGEM DA vALVULA DE ALíVIO TtRMICO DA PORTA


(veja a figura 6-13, item 26)

a. Remova o parafuso de ajustagem (27) da parte superior do reten-


tor (30)

b. Remova o corpo da válvula de alívio térmico (33), do corpo (67).

c. Remova a mola (28) e a haste (29).

d. Corte o arame de freno (105) e remova o retentor (30) do corpo da


válvula de alívio térmico (33).

e. Remova o anel de vedação (31) e o pistão (32).

6-67. DESMONTAGEM DA VALVULA UNIDIRECIONAL DE AÇAo RETARDADA


(veja a figura 6-13, item 59)

a. Remova o corpo da válvula unidirecional (65) do corpo (67).

b. Remova o anel de pressão (60).

c. Usando um gancho de latão, puxe a sede (62) para fora.

d. Remova a esfera (63).

NOTA

O pino (64) está instalado sob pressao no


corpo (65). Não o remova. 'Caso necessário
substituir uma destas partes, substitua-as
como um conjunto.

6-68. DESMONTAGEM DO CONJUNTO DO CARTUCHO DA MOLA DO TREM DE POUSO


(veja a figura 6-13, item 81)

a. Remova os dois corpos do mecanismo de destravamento da alavanca


(86) do corpo (67).

b. Remova os anéis de pressão (82), o botão (83), a mola (84). e o


émbolo (85).

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fE!Ji1D@Ng]~@
Sistema Hidráulico
nAVA.JO
[ ~~~~IA]
Use de cautela ao remover os anéis de pres-
são (82); o cartucho tem uma mola.

3 5

la
VISTA A
7
9

1. CAME DO IN~RRlJ'TOR
,
2. PINO
3. ENGRENAGEM
4. PINO
5. CAME DO DETENTOR
&. EllCO
7. CAME DE RETORNO
8. PINO
9. BRAÇO
10. PINO
11. ARAME DE FREND
1 12. CONJLWTO DO EIXO

Figura 6-15. Mecanismo de Destravamento da Alavanca da Unidade de


Energia Hidráulica (Wiebel Tool)

6-69. DESMONTAGEM DO MECANISMO DE DESTRAVAMENTO DA ALAVANCA DO TREM


DE POUSO (veja a figura 6-15)

a. Remova o arame de freno (11).

b. Usando um punção, retire o pino cônico (10) do braço (9) e re-


mova o braço.

c. Usando um punção, retire o pino cônico (8) do carne de retorno (7)


e remova o carne de retorno.

d. Puxe o conjunto do eixo de entrada (12) da unidade de energia hi-


dráulica.
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PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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seção VI
Sistema Hidráulico

6-70. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NA UNIDADE DE ENERGIA HIDRÂULICA

a. Rejeite todos os anéis de vedação e gaxetas usadas.

b. Remova as tampas das conexões das linhas e lave todas as peças em


solvente de limpeza a seco (Federal Specification p-S-661 ou equi-
valente) e seque com ar comprimido filtrado.

c. Inspecione todas as peças quanto a ranhuras, cortes, lascas, ra-


chaduras e indicações de desgaste excessivo.

c.. Os reparos limitam-se à substituição de peças, anéis de vedação


e gaxetas.

e. O Catálogo de Peças deve ser usado para a obtenção das peças ade-
quadas, quanto aos serviços excutados na unidade de energia hi-
dráulica.

6-71. MONTAGEM DA UNIDADE DE ENERGIA HIDRÂULICA

a. Use anéis de vedação e gaxetas novas durante a montagem.

b. Lubrifique todos os anéis de vedação com petrolato VV-P-236 ou


equivalente, durante a montagem.

c. Lubrifique todas as superfícies roscadas nas diversas válvulas


da unidade de energia, com graxa MIL-G-77l1 ou equivalente, an-
tes da instalação.

6-72. MONTAGEM DA VÂLVULA UNIDIRECIONAL DE AÇAO RETARDADA


(veja a figura 6-13, item 59)

a. Instale a esfera (63) no corpo da válvula unidirecional (65). I


b. Lubrifique e instale o anel de vedação (61) na sede (62).

c. Instale a sede (62) no corpo da válvula unidirecional (65) e fi-


xe com o anel de pressão (60).

d. Lubrifique as roscas, instale o anel de vedação (66) no corpo da vál-


vula (65) e no conjunto no corpo (67). Aplique torque de 45 lb.pol.
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P~tT;n;:a ':'_71
seção VI -EEMBRAER
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Sistema Hidráulico
nAVAJO
6-73.·MONTAGEM DA VALVULA DE ALíVIO TtRMICO DA PORTA
(veja a figura 6-13, item 26)

a. Instale o pistão (32) no corpo da válvula (33).

b. Lubrifique e instale o anel de vedação (31) no retentor (30), en-


rosque o retentor ·no corpo da válvula (33), aperte e frene com
arame (105).

c. Instale a haste(29), a mola (28) e o parafuso de ajustagem (27)no


retentor (30). Instale o parafuso de ajustagem (27) até que fique
rente.

d. Lubrifique as roscas, instale o anel de vedação (34) no corpo da

I válvula (33) e instale o conjunto no corpo (67). Aplique um to r-


que de 55 lb.pol.

6-74. MONTAGEM DO FILTRO DO SUSPIRO (veja a figura 6-13)

a. Instale o filtro do suspiro (42) na tampa do reservatório (36) e


fixe com anel de pressão (43).

6-75. MONTAGEM DO TUBO VERTICAL - FILTRO (veja a figura 6-13)

I
a. Instale o tubo vertical - filtro (99) no corpo (67). Aplique um
torque de 55 lb.pol.

6-76. MONTAGEM DA VALVULA UNIDIRECIONAL DA BOMBA MANUAL


(veja a figura 6-13, item 88)

a. Instale o êmbolo (93), amola (94), o guia (95) na conexao (89) e


fixe com anel de pressão (96).

b. Lubrifique as roscas, instale o anel de vedação (90), o anel de


encosto (91) e o anel de vedação (92) na conexão (89); instale o
conjunto no corpo (67) e aplique torque de 55 lb.pal.

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Sistema Hidráulico

6-77. MONTAGEM DA vALVULA DE PRIORIDADE


(veja a figura 6-13, item 10)

a. Lubrifique e instale o anel de vedação (18), o anel de encosto


(17) no êmbolo (19) e introduza o êmbolo no corpo da válvula de
prioridade (14).
b. Lubrifique o anel de vedação (21) e instale-o no corpo (67).
c. Inspecione a sede do êmbolo (20) quanto a um assentamento perfei-
to. Dê acabamento conforme necessário. Empurre a sede do êmbolo
para dentro do corpo da válvula (14) e instale o conjunto no cor-
po (67). Aplique torque de 70 lb.pol.
d. Instale o botão (13), a mola (12) e fixe com o parafuso de ajus-
tagem (11).

6-78. MONTAGEM DA VALVULA DE ALIvIO PRINCIPAL


(veja a figura 6-13, item 1)

a. Inspecione o êmbolo (6) e a sua sede (7) quanto a danos ou ris-


cos. As duas peças são combinadas. Se qualquer uma ou ambas es-
tiverem danificadas, substitua-as como um conjunto somente.
b. Lubrifique e instale o anel de vedação (9) e o anel de encosto
(8) na sede do êmbolo (7). Introduza o êmbolo (6) na sua sede (7)
e instale o conjunto no corpo (67).
c. Lubrifique as roscas, instale o corpo da válvula de alívio (5)
no corpo (67) e aplique torque 70 lb.pol.
d. Instale o botão (4) e a mola (3) no corpo da válvula de alívio (5)
e fixe com o parafuso de ajustagem (2).

OUTUBRO 1984
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Seção VI -(EMBRAER
fEIlifílfffNff)@}W[J8
Sistema Hidráulico nAVAJO
6-79. MONTAGEM DA vALVULA DE ALIVIO DA BOMBA MANUAL
(veja a figura 6-13, item 51)

a. Lubrifique e instale o anel de vedação (58) no corpo (67).


b. Inspecione a superfície de assentamento da sede (57) . Esta deve
ter uma superfície bem polida e com um assentamento perfeito.
c. Deixe a esfera (56) cair para dentro da cavidade do corpodavál-
vula de alívio da bomba manual (55) e instale a sede (57) no cor-
po (55), retendo a esfera entre as duas peças.
d. Lubrifique as roscas e instale o conjunto no corpo (67). Aplique
torque de 70 lb.pol.
e. Introduza a has~e (54) e a mola (53) no corpo da válvula (55) e
instale o parafuso de ajustagem (52).

6-80. MONTAGEM DO FILTRO DE SUCçÃO DA BOMBA MANUAL


(veja a figura 6-13, item 48)

a. Instale o filtro (50) no corpo (67) e fixe-o com anel de pressão (49).

6·81. MONTAGEM DO RESERVATORIO (veja a figura 6-13)

a. Instale o prisioneiro central (41) no corpo (67). Aplique um tor-


que de 45 lb.pol.
b. Lubrifique os anéis de vedação (47) e (104) e instale-os no re-
servatório (46).
c. Empurre o reservatório (46) para dentro do corpo (67).
d. Deixe a chapa defletora (45) cair dentro do reservatório (46) e
fixe-a colocando o anel de pressão (44) no prisioneiro central
(41 ) .

e. Deslize a chapa defletora (107) sobre o prisioneiro central (41).


f. Lubrifique o anel de vedação (40) e instale-o no prisioneiro cen-
tral (41).

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~[ff[jfiNEm1[Q]@
Sistema Hidráulico
nAVAJO

6-82. MONTAGEr.l. DO DISTRIBUIDOR


(veja a figura 6-14)

a. Lubrifique e instale o anel de vedação (20) sobre o carretel da


seletora do trem de pouso (19) e·o anel de vedação (18) no con-
junto do distribuidor (35).

NOTA
O carretel da seletora do trem de pouso, oêm-
bolo da vãlvula de ação retardada e o conjunto
de distribuição são peças combinadas e sobre-
postas. Se for necessário substituir, substi-
tua como um conjunto somente.

b. Introduza o carretel da seletora (19) no distribuidor (35) a par-


tir da extremidade da alavanca do trem de pouso. Introduza somen-
te atê que a extremidade cônica do carretel da seletorafique sa-
liente da extremidade do distribuidor 1,5 mrn (0,06 paI.).

Se o carretel da seletora não estiver salien-


te 1,5 mrn (0,06 pal.) do distribuidor, ao ser
instalado no carpa (67) (veja a figura 6-18),
a alavanca do trem não engatará na sua posi-
ção adequada. Não mova, também, o carretel da
seletora mais que 3 rnrn 10,12 pa!.) para fora do
distribuidor. O anel de vedação (18) pode es-
tar danificado e deverá ser substituido par
um novo.

OUTUBRO 1984
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seção VI ~EMBRAER
!E[ffíJ{1N8/1l?11Jl@
Sistema Hidráulico nAVAJO
c. Verifique se o conjunto da seletora do trem de pouso (17) desliza
livremente.
d. Inspecione o carretel da seletora da porta (10), quanto a liber-
dade de movimento dentro da luva da válvula de transferência (7).

NOTA
O carretel (10) e a luva da válvula de trans-
ferência (7) sáo peças combinadas e sobre-
postas. Se for necessário substituir, subs-
titua somente como um conjunto.

e. Lubrifique o anel de vedação (8) e instale-o na luva de trans-


ferência (7).
Instale a luva da válvula de transferência (7) no distribuidor (35).

I
f.

g. Fixe o êmbolo (15) no carretel da seletora da porta (10) com o


pino (16) e instale na luva da válvula de transferência (7).
h. Lubrifique o anel de vedação (13) e instale-o no solenóide (12).
i. Lubrifique as roscas do solenóide da porta (12), introduza a mo-
la de retorno do êmbolo (14) na cavidade do êmbolo (15) e enros-
que o conjunto no conjunto do distribuidor (35). Aplique torque
de 70 lb. pol.
j. Instale o êmbolo de açao retardada (2) e a mola (3) no distribui-
dor (35).
1. Lubrifique o anel de vedação (4), instale-o no parafuso (5) e no
conjunto do distribuidor (35). O parafuso (5) deve ficar nivela-
do com a parte externa do distribuidor (35).

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[g!fii7J/BHB)@j{QJ@ Sistema Hidráulico
nAVAJO

ARAME DE FRENO DE 1,0 mm (0,040 poLI

DOBRE O ARAME

o
o
o ARAME DE FRENO
MS·20995C41

VISTA-A

BRAÇO

Figura 6-16. Frenagem do Braço de Comando (Wiebel Tool)

6-83. MONTAGEM DO MECANISMO DE DESTRAVAMENTO DA ALAVANCA DA UNIDADE


DE ENERGIA HIDRÁULICA
(veja a figura 6-15)

a. Se o carne do interruptor (1), ou a engrenagem (3) ou o carne do


detentor (5) forem removidos do eixo (6), as peças devem ser
montadas e posicionadas conforme mostrado na figura 6-15, vista
"A" •

b. Lubrifique o eixo (6) e deslize o carne do detentor (5) com a en-


grenagem (3) no lugar; fixe a engrenagem (3) com o pino (4).
c. Deslize o carne do interruptor (1) sobre o eixo (6) e fixe com o
pino (2). Instale o conjunto no corpo da unidade de energia hi-
dráulica.

d. Instale o carne de retorno (7) e fixe com o pino (8).


Verifique o eixo de comando do trem de pouso quanto a liberdade
de movimento, no corpo da unidade de energia. Verifique quanto ao
jogo suave da extremidade do eixo, entre o eixo de entrada e o

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita


MS-820C/549
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seção VI -EEMBRAER
~fJífiJ[ff)·~
Sistema Hidráulico
nAVAJCJ
corpo da unidade de energia. Se o eixo emperrar, remova o carne' de
retorno (7), lixe a face na saliência e instale-o novamente.

e. Instale o braço da unidade de energia (9) na extremidade do eixo,


com o mesmo apontado para baixo. Alinhe os orifícios entre o ei-
xo e o conjunto do braço e instale o pino (10). Instale o arame
de freno de 1,0 rnrn (0,040 po!.) (11) através do pino e ao redor
da metade do braço. Enrole a extremidade trançada do arame de fre-
no ao redor da outra metade do conjunto do braço (veja a figura
6-16) .

0--

JL
LOU 2

1,52 mm
(0,08 poLI CAME DE RETORNO NA
1
poslçAo HORIZONTAL
1•. DISTRIBUIDOR
2. CREMALHEIRA DASELETORA DO TREM
3. ENGRENAGEM DO EIXO
4. CAME DE RETORNO DO EiXO
S. CARRETEL DA SELETORA DO TREM

Figura 6-17. Carretel da Seletora (Wiebel Tool)

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&!!iiV&J.@{ff]{jJ)@
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nAVAJD
6-84. INSTALAçAO DO DISTRIBUIDOR
(veja a figura 6-14)

a. Lubrifique e instale os anéis de vedação (37) nas cinco luvas de


transferência (36).

b. Introduza as luvas de transferência (36) no distribuidor (35).

c.Junte o distribuidor (35) ao corpo da unidade de energia, usando


de cautela para evitar danos aos anéis de vedação nas luvas de
transferência.

NOTA

Quando juntar o distribuidor ao corpo da


unidade de energia, posicione o alojamento
do carretel da seletora do trem de pouso com
a engrenagem do eixo de entrada, conforme ê
mostrado na figura 6-17. Com o carretel da
seletora do trem de pouso (5) salientel,5mm
(0,06 pol.) da face "A" do distribuidor (1)
e o carne de retorno do eixo (4) na posição
horizontal, o dente da engrenagem do eixo
de entrada (3) encontrarã o espaço do dente
no alojamento da cremalheira da seletora do
trem de pouso (2).

d. Instale os quatro parafusos de fixação do distribuidor e aplique


torque de 35 lb.pol. Não aplique torque demais aos parafusos já
que isso causaria um endurecimento no movimento do carretel da
seletora do trem (19).

e. Lubrifique e instale os anéis de vedação (22) e (24)no êmbolo (23).

f. Instale o êmbolo (23) e a mola (25) no conjunto do distribuidor


(35) .

g. Lubrifique e instale o retentor (26) no distribuidor (35). Apli-

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
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seção VI ~EMBRAER
[Effii'i]fKNBlfN.m1J8
Sistema Hidráulico
nAVAJD

que torque de 25 lb.pol. e frene o retentor (26) no distribuidor


(35) usando o arame de freno (47).

6-85. INSTALAÇÃO E AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DA PORTA INTERNA DO TREM


DE POUSO (veja a figura 6-14)

a. Instale o conjunto do interruptor (44) com a placa de isolamento


(43) entre o interruptor e o distribuidor (35) e fixe com as ar-
ruelas (45) e os parafusos (46). Aperte um pouco os parafusos.

b. Mova algumas vezes, o carretel da seletora para a posição de trem


em cima e embaixo para assegurar-se de que o interruptor atua
adequadamente nas posições "LIGADO" e "DESLIGADO". Aplique tor-
que nos parafusos do interruptor de 20 lb.pol.

c. Frene o solenóide (12) no suporte (74) (veja a figura 6-13), usan-


do o arame de freno (47).

d. Conecte os fios elétricos do interruptor na barra de terminais


(80) (veja a figura 6-13) e fixe-os ao solenóide (12), usando a
fita de fixação de cablagem (48).

NOTA

Os fios elétricos são codificados por meio


de cores. Despreze a cor dos terminais dos
fios. Se os códigos de cor estiverem combi-
nados, quando os fios forem instalados os
mesmos estarão conectados corretamente.

e. Instale o êmbolo (85), a mola (84) e o botão (83) nos corpos do


mecanismo de destravamento da alavanca (86) e fixe com os anéis
de pressão (82) (veja a figura 6-13).

f. Instale o conjunto do mecanismo de destravamento da alavanca (86)


no corpo (67). Instale o conjunto sem aperto, pois será ajustado
posteriormente (veja a figura 6-13).

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita

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~EMBRAER seção VI
fErmJ&NBJ@1[Qj@
Sistema Hidráulico
nAVAJO
6-86. AJUSTAGEM DA UNIDADE DE ENERGIA HIDRÁULICA ATRAVtS DO TESTE
DE BANCADA

Depois de completar a revisão geral, a unidade de energia deve pas-


sar pelo teste de bancada antes da instalação no avião, usando urna
unidade de teste hidráulico ou equipamento de teste similar. Este
procedimento requer o mínimo de equipamento para se testar a unidade
de energia hidráulica.

a. Use somente fluido hidráulico limpo, especificacão MIL-H-5606.

b. O mínimo de equipamento necessário é o seguinte:

1. Bomba de teste da unidade e bomba manual com urna capacidade de


2500 psi.

2. Um indicador de pressao hidráulica com capacidade para 2500


psi.

3. Um indicador de pressao hidráulica com capacidade para 200


psi.

c. Conecte a mangueira de pressão da unidade de teste na tomada de


entrada de pressão da unidade de energia hidráulica. O indicador
de 2500 psi é para operar fora da linha de pressão.

d. Conecte a mangueira de sucção na sua tomada da unidade de energia


hidráulica.

e. Se uma mangueira de suspiro fizer parte da unidade de teste, co-


necete-a na tomada de suspiro, na parte superior da tampa do re-
servatório. Não feche a tomada do suspiro.

f. Feche todas as outras conexoes com tampões de alta pressao.


I

OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 Criptografia: Fred Mesquita
MS-820C/549
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seção VI ~EMBRAER
~fBNffl@]{Jf}@
Sistema Hidráulico
nAVAJO
NOTA

Para o comando do solenóide da válvula da por-


ta, será necessário fazer uma cablagem elé-
trica conforme demonstrado na figura 6-29.
Esta cablagem, quando conectada a uma bateria
de 24 volts permitirá o comando da corrente
elétrica para o solenóide da válvula da porta,
permitindo a operaçáo dos circuitos hidráuli-
cos.

6-87. AJUSTAGEM DO MECANISMO DE DESTRAVAMENTO DA ALAVANCA


(veja a figura 6-18)

Os procedimentos seguintes relacionam os ajustes preliminares para


fixar os detentores e os cartuchos do mecanismo de destravamento da
alavanca, em sua posição correta, antes de instalar a unidade de
energia hidráulica no avião.

a. Gire o eixo de entrada na posiçáo do detentor "trem em cima" e


ajuste o parafuso batente (l),para permitir um ligeiro sobrecur-
so após a posição do detentor.

b. Gire o eixo de entrada na posiçáo do detentor "trem embaixo" e


ajuste o parafuso batente (8), para permitir um ligeiro sobrecur-
so após a posição do detentor.

c. Gire o eixo para a posição neutra que trará o carne de retorno do


eixo (2) para a posição horizontal.

d. Coloque o carne de retorno do eixo de entrada (2) na posição ho-


rizontal (neutra), introduzindo uma broca ou punção de 3 rnrn
(0,125 po!') de diãmetro através do orifício no braço (9) e no
orifício de ajustagem no corpo (4). O orifício de ajustagem e
identificado corno orifício "A" na figura 6-18. Ajuste os car-
tuchos de retorno da alavanca (5 e 6), de tal modo que as esferas
do êmbolo de retorno (3 e 7) toquem a superfície do carne de re-
torno do eixo de entrada (2) suavemente.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita

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-(EMBRAER seção VI
&flfiJ@)·@)@I(QJ@
Sistema Hidráulico
nAVAJO

Remova a broca ou punção do orifício de ajus-


tagem "A".

e. O batente deverá parar em ambas as posições e retornar com um en-


gate positivo quando for manualmente liberado da outra posição.

1
_ _~~~1~_ _ 8

:~==~~~fco~~~~~~ =--------
4
__ 7
ORIFICIO"A"

5 r--- s
CAME DE RETORND NA POSlçAo
HORIZONTAL (NEUTRA)

1, PARAFUSO BATENTE
2. CAME DE RETORNO DO EIXO
3. ESFERA OE RETORNO DO ÊMBOLO
4- CORPO DA UNIOADE DE ENERGIA HIDRÁULICA
5, CARTUCHO DE RETORNO DA ALAVANCA
6. CARTUCHO DE RETORNO DA ALAVANCA
7. ESFERA DE RETORNO DO ~MBOLO
8, PARAFUSO BA TEN TE
9. BRAÇO

Figura 6-18. Ajustagem da Soltur,a da Alavanca (Wiebel Tool)

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


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seção VI ~EMBRAER
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Sistema Hidráulico
nAVAJCJ
6-88. AJUSTAGEM DA vALVULA DE ALíVIO DA BOMBA MANUAL
(veja a figura 6-13, item 51)

a. Com o eixo na posição "trem em cima" ou "trem embaixo", aplique a


pressão da bomba manual bem vagarosamente até que o fluido flua
pela válvula de alívio da bomba manual.

t muito importante que a bomba manual seja ope-


rada bem vagarosamente, para sangrar a válvula
de alivio.

b. Sangre o ar da unidade ·de energia, abrindo o tampão sobre a cone-


xão de "porta aberta".

c. Ajuste no parafuso (52), parte superior da válvula até que a mes-


ma abra na pressão mínima necessária, conforme é dado na Tabela
VI-lI, bombeando vagarosamente. Sangre a pressão, abrindo o tam-
pão da conexão de "porta aber.ta" após cada aj ustagem.

6-89. AJUSTAGEM DA vALVULA DE ALíVIO PRINCIPAL


(veja a figura 6-13, item 1)

a. Com o eixo de entrada na posicão "trem em cima" ou"trem embaixo",


aplique pressão até aue o fluido flua da válvula de alívio prin-
cipal.

b. Ajuste o parafuso (2) na parte superior da válvula de alívio pri!!


cipal até que a mesma abra na pressão correta, conforme dado na
Tabela VI-lI. Sangre a pressão, abrindo o tampão da conexão de
"porta aberta" após cada ajustagem.

OUTUBRO 1984
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Sistema Hidráulico
nAVAJCJ
6-90. AJUSTAGEM DA VÂLVULA DE PRIORIDADE
(veja a figura 6-13, item 10)

a. coloque o eixo na posição de "trem em cima" e remova a sua tampa


da conexão.

b. Aplique a pressão e observe o inIcio de abertura da válvula de


prioridade, fazendo a leitura no indicador de pressão, quando o
fluido começar a sair pela tomada "trem em cima".

c. Ajuste o parafuso (11) até que a válvula abra na pressao deter-


minada, conforme dado na TabelaVI-II. Sangre apressa0, após
cada ajustagem, abrindo a tampa sobre a conexao "porta aberta".·

d. Desconecte a unidade de teste e feche todas as conexões abertas.

6-91. AJUSTAGEM DA VÂLVULA SOLENOIDE DA PORTA


(veja a figura 6-14, item 11)

a. Remova os tampões das conexões de "porta aberta" e "porta fechada"


na unidade de energia hidráulica.

b. Conecte uma fiação de teste do plugue elétrico da unidade de ener-


gia hidráulica a fonte de energia elétrica (a fiação de teste de-
ve ser confeccionada conforme é mostrado na figura 6-29).

c. Com o interruptor da fiação de teste na posição DESLIGADO e o ei-


xo na posicão "neutra em cima" ou "neutra embaixo" , aplique
a
pressao e observe se o fluido flue da conexao de "porta aberta" .

d. Com o interruptor de teste na posição "trem em cima" ou "trem em-


baixo", o eixo de entrada na posição "neutra em cima" ou "neutra
embaixo", aplique a pressão e observe se o fluido flue da conexão
de "porta fechada".

e. Desconecte o equipamento de teste e feche todas as conexoes.

OUTUBRO 1984
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seção VI ~EMBRAER
Sistema Hidráulico
';~T.A
6-92. AJUSTAGEM DA VALVULA DE ALIvIO TtRMICO DA PORTA
(veja a figura 6-13, ítem 26)

a. Remova a tampa da conexão de "porta aberta" sobre a unidade de


energia hidráulica e fixe a mangueira de pressão da bomba manual
como indicador de pressao de 200 psi na conexão de "porta aberta".

b. Aplique a pressão vagarosamente para ver se o fluido sai pela


válvula de alívio térmico da porta.

c. Ajuste o parafuso (27) de modo que o fluido flua pela válvula com
uma pressão de O a 100 psi (veja a Tabela VI-lI).

d. Aumente a pressão para um máximo de 150 psi e verifique para ver


se a válvula de alívio térmico da porta está fechada. Se a pres-
são cair para baixo de 100 psi, o fluido deve recomeçar a fluir
da válvula (veja também, a Tabela VI-lI).

e. Alivie a pressão, abrindo a conexão da mangueira da bomba manual.

f. Desconecte a unidade de teste e tampe todas as conexões abertas.

6-93. MONTAGEM DA UNIDADE DE ENERGIA HIDRAuLICA


(veja a figura 6-13)

Para completar a montagem da unidade de energia hidráulica, proceda


como segue:

a. Instale a tampa (36) no reservatório (46) e fixe-a com a porca


(35); frene a porca (35) na tampa do reservatório (36), usando
arame de freno (37). Aplique torque na porca (35) de 35 lb.pol.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita

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--EEMBRAER seção VI
&fmJfffNffJ@JU][ffJ
Sistema Hidráulico
nAVAJO
NOTA

Ao colocar a tampa do reservatório (36), cer-


tifique-se de que a conexão do suspiro (39)
aponta para a esquerda, quando a unidade de
energia estiver instalada no avião. Ao intro-
duzir a tampa do reservatório (36) certifi-
que-se também, de que o anel de vedação lar-
go (47) não está sendo comprimido.

6-94. TESTE DO RESERVATÓRIO QUANTO A VAZAMENTO


(veja a figura 6-13)

a. Remova a conexão do dreno (100) e fixe a bomba manual com indi-


cador de 200 psi na tomada do dreno.

b. Remova a tampa da conexão do suspiro do reservatório (39) na par-


te superior do reservatório e opere a bomba manual até que o re-
servatório esteja completamente cheio, conforme será indicado pe-
lo aparecimento de fluido na conexão do suspiro (39).

c. Tampe a conexão do suspiro do reservatório (39).

d. Opere a bomba de teste manual para aumentar a pressão no reser-


vatório até que o indicador indique o máximo de 50 psi.

e. Verifique quanto a vazamentos; ·não deve existir qualquer vazamen-


to externo.

f. Abra a conexão do suspiro para aliviar a pressao, remova o equi-


pamento de teste, drene o reservatório e feche as conexões.

g. A unidade de energia hidrãulica poderá agora, ser instalada no


avião.

6-95. INSTALACAO DA UNIDADE DE ENERGIA HIDRÁULICA


(veja o parág~afo 6-54)

6-96. MECANISMO DA ALAVANCA SELETORA DO TREM DE POUSO

OUTUBRO 1984

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seção VI
Sistema Hidráulico

6-97. OPERAÇAO DO MECANISMO DA ALAVANCA SELETORA DO TREM

A operação da alavanca seletora do trem de pouso, deve dar a sensa-


ção de ter feito um engate positivo no detentor. Com a alavanca se-
letora na posição em cima ou embaixo e em um dos detentores, será
necessária uma força de 1,6 Kgf a 2,7 kgf, aplicada perpendicularmen-
te à linha central da alavanca, na linha central do botão, para mo-
ver a alavanca do detentor e retorná-la para a posição neutra. Para
verificar o mecanismo da alavanca seletora do trem, suspenda o avião
por macacos (consulte a seção 11, Suspensão por Macacos) e opere a
alavanca seletora do trem de pouso através de seu curso completo,
para cima e para baixo.

6-98. REMOÇA0 DO MECANISMO DA ALAVANCA SELETORA DO TREM


(veja a figura 6-19)

A remoção do mecanismo da alavanca sele tora do trem pode ser divi-


dida em três conjuntos individuais: o conjunto do solenóide, o con-
junto da alavanca seletora e o conjunto do cabo flexível.

a. Remoção do conjunto do solenóide.

1. Desconecte os dois fios do solenóide (13).

2. Remova as duas porcas de pressão que fixam o solenóide ao blo-


co de montagem (14) e remova o solenóide.

b. Remoção do conjunto da alavanca seletora.

1. Remova o pino batente (3), puxe o botão de comando (1) e a lu-


va (2) do conjunto da alavanca (6).

2. Desconecte os fios do conjunto do painel (15). Remova os qua-


tro conjuntos de luz (16) que fixam o conjunto do painel ao
conjunto da placa (5).

3. Remova o pino, arruela e contrapino (12) que fixam o terminal


(18) ao conjunto da alavanca.

OUTUBRO 1984
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~EMBRAER seção VI
~!1fíJf%J·f%J@j{jJ}fJB
Sistema Hidráulico
nAVAJD
4. Remova o conjuntÇ> da seletora do painel de instrumentos.

c.Remoção do conjunto do cabo flexível.

1. Remova os parafusos e a braçadeira (19) que fixam o conjunto


do cabo (7) ao conjunto do suporte (8).

2. Empurre o conjunto do cabo através do ilhós adjacente ao con-


junto do suporte.

3. Remova o pino (17) que fixa.o terminal ao braço de comando (10)


da unidade de energia hidráulica (9). Remova a porca de pres-
são e o terminal da extremidade do conjunto de cabo.

4. Corte o arame de freno e remova a porca de· pressão (20) mais


próxima a extremidade do conj unto do cabo. Puxe, cuidadosamen-
te, o conjunto do cabo através do orifício no conjunto do su-
porte (11).

5. Desmonte as placas na parede (21), os i1hóses (22) e puxe o


conjunto do cabo através do orifício, na caverna da estação
57.00.

OUTUBRO 1984
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página 6-89
seção VI ~EMBRAER
fEU1i1fE].~
Sistema Hidráulico
nRVAJO

CONSUL TE A FIGURA 4
6-9 OU 6-16
9

10
17
20

/'
/'
/'
/
"':-- .....
/ '-

I~;
21
VERIFIQUE QUANTO VERI FIQUE A FIXAÇAo DA SOLDA
AO ALINHAMENTO E A SEGURANÇA DA BRAÇADEIRA
APROPRIAOO NESTE
PONTO r-~_r- ___ ,'3

-----_ .....
,-~-----
,
_______ l-I______ ...
5

, ,
, I
I ,

2---1
15

1t---3
VISTA A-A

Figura 6-19. Mecanismo da Alavanca da Seletora do Trem de Pouso

OUTUBRO 1984
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~EMBRAER seção VI
{gffi{f)wHiJfJl(QJ[JB
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nAVAJD
1 - Botão de Comando 13 - Solenóide
2 - Luva 14 - Bloco de Montagem
3 - Pino Batente 15 - Conjunto do Painel
4 - Arame de Freno 16 - Conjunto da Luz
5 - Conjunto da Placa 17 - Pino de Fixação do. Cabo
6 - Conjunto da Alavanca . 18 - Terminal
7 - Conjunto do Cabo 19 - Braçadeira
8 - Conjunto do Suporte 20 - Porca de Pressão
9 - Unidade de Energia Hidráulica 21 - Placa da Parede
10 - Braço de Comando ·22 - Ilhós de Borracha
11 - Conjunto do Suporte 23 - Bucha
12 - Pino, Arruela e Contrapino

Figura 6-19. Mecanismo da Alavanca da Seletora do Trem de Pouso

6-99. INSTALAÇÃO DO MECANISMO DA ALAVfu~CA SELETORA DO TREM


(veja a figura 6-19)

a. Instalação do Conjunto do Cabo Flexível.

1. Introduza a extremidade do conjunto do cabo com as porcas de


pressão através do orifício da caverna na estação 57.00.

2. Introduza o conjunto do cabo através do conjunto do suporte


(11). Um número igual de roscas deve aparecer em cada lado da
placa no conjunto do suporte. Aperte e frene as duas porcas de
pressao.

3. Instale a porca-freno e o terminal na extremidade do conjunto


do cabo. Posicione o braço de comando (la) no terminal, in-
troduza o pino e frene.

4. Posicione a extremidade livre do conjunto do cabo na ranhura


do conjunto do suporte (8) e fixe-a no lugar com a braçadeira
(1 9) •

5. Monte as placas na parede (21) e os ilhóses (22).

OUTUBRO 1984

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seção VI -(EMBRAER
~fJJ![J[ffHff)tNOJ~
Sistema Hidráulico
nAVAJO
b. Instalação do Conjunto da Alavanca Seletora

1. Instale o conjunto da seletora no painel de instrumentos.

2. Posicione o terminal (18) no conjunto da alavanca (6) e fixe-


o no lugar com pino, arruela e contrapino (12).

3. Passe cuidadosamente, os fios do conjunto do painel (15) atra-


vés do orifício no conjunto da placa (5). Posicione o conjun-
to do painel no conjunto da placa. Introduza o conjuntoda ba-
se das luzes através da placa, o conjunto do painel e instale
a arruela "nylomatic", a porca-freno e a tampa da luz.
Conecte os fios nos seus terminais apropriados.

4 .. Introduza a luva (2) na alavanca instale o botão de comando


(1) e o pino batente (3).

c. Instalação do Conjunto do Solenóide.

1. Posicione o solenóide (13) sobre o bloco de montagem (14) e


fixe-o na posição com as duas porcas-freno.
2. Conecte os fios do solenóide nos seus terminais adequados.

6-100. INSPEÇAo DO MECANISMO DA ALAVANCA SELETORA DO TREM DE POUSO

a. Certifique-se de que a alavanca não atrita com as extremidades


da ranhura no painel de instrumentos, quando movimentada para os
extremos de seu curso.

b. Inspecione e certifique-se de que existe a folga apropriada entre


o mecanismo da seletora do trem e a fiação que corre lateralmen-
te através do avião.

c. Determine se as porcas-freno estão firmemente apertadas e se to-


dos os ilhóses foram instalados adequadamente.

d. Verifique a segurança das conexões do cabo de comando nos braços


do atuador, na unidade de energia hidráulica e na alavanca da se-
letora.

OUTUBRO 1984
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~EMBRAER seção VI
~rmJI%NBJ~rt8
Sistema Hidráulico
nAVAJD
e. Inspecione o solenóide de anti-recolhimento quanto a segurança de
fixação e assegure-se que o êmbolo do solenóide opera livremente
e se engraza adequadamente no conjunto batente da alavanca sele-
tora.

6-101. AJUSTAGEM DO MECANISMO DA ALAVANCA SELETORA DO TREM DE POUSO


(veja a figura 6-19)

a. Com a alavanca seletora a meio curso, entre a posição em cima e


embaixo, o braço de comando (10) na unidade de energia hidráuli-
ca (9) deve estar na posição neutra. Caso contrário, solte as
porcas-freno e ajuste os terminais para obter esta condição.

b. Aperte o botão sobre o solenóide para permitir que a alavanca se


movimente livremente entre as duas posições neutras.

c. Para verificar o mecanismo de destravamento da alavanca, desco-


necte o conjunto do cabo do braço de comando, na unidade de ener-
gia hidráulica. Conecte uma balança de mola (dinamômetro) no bra-
ço e puxe para frente e para trás, perpendicularmente a linha
central do braço de comando, para determinar se a alavanca dei-
xará o detentor com uma força de 4 kgf + 0,5 kgf - 0,9 kgf. Se nao
soltar com esta força, ajuste o mecanismo, conforme descrito no
parágrafo 6-46 ou 6-87.
d. Conecte o conjunto do cabo e verifique novamente para determinar se
a alavanca deixará o detentor com uma força de 1,6 kgfa 2,7 kgf.

6-102. ABASTECIMENTO DO RESERVATORIO HIDRÁULICO


(consul te a seção 11, Serviços no Reservatôrio Hidráulico)

6-103. SANGRIA DO SISTEMA HIDRÁULICO

a. Suspenda o avião por macacos, conforme descrito na seção 11.


b. Certifique-se de que o reservatório está cheio.
c. Conecte a unidade de teste hidráulico ao avião, conforme descri-
to no parágrafo 6-8.

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seção VI -<EEMBRAER
&[Jjf[}!BJ-[BJfffJIJJJ@
Sistema Hidráulico
nAVAJO
d. Comande o sistema do trem de pouso através de vários ciclos.

e. Verifique se o reservatório hidráulico está abastecido.

f. Desconecte a unidade de teste hidráulico, conforme descrito no


parágrafo 6-17.

g. Certifique-se de que a alavanca da seletora do trem de pouso es-


tá na posição neutra e de que o tremdepouso está baixado e tra-
vado.

h. Remova os macacos do avião.

6-104. BOMBA MANUAL (EMERG~NCIA) (OZONE)

6-105. REMOÇA0 DA BOMBA MANUAL

a. Remova a janela de acesso da bomba, localizada entre as poltronas


do piloto e co-piloto.

b. Desconecte da extremidade dianteira da bomba, as linhas de sucçao


e de pressão hidráulica.

c. Remova a bomba de seu suporte, retirando os parafusos de fixação.

d. Remova a bomba do avião.

e. Feche as linhas de sucçáo e pressao para impedir a contaminação.

6-.106. DESMONTAGEM DA BOMBA MANUAL


(veja a figura 6-20)

a. Para a remoção do êmbolo (13) e partes componentes, remova o pi-


no (22) e parafusos Allen (19), permitindo que o suporte (18) se
separe do corpo da bomba (6).

b. Puxe o conjunto do êmbolo do corpo da bomba.

c. Deslize o raspador (17) e a gaxeta (15) do êmbolo (13).

d. Para remover do êmbolo o conjunto da esfera de retenção, remova o


anel de pressão (7) na extremidade do êmbolo e injetando ar com-

OUTUBRO 1984
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-<C:EMBRAER seção VI
~rtifD&J·(ff][ffj{Q}@
Sistema Hidráulico
nAVAJD
primido de baixa pressão no orifício ao lado do êmbolo, jateie a
esfera de retenção (10) e a sede (9) do êmbolo. Remova a mola
( 11 ) .

e. Para remover o conjunto da esfera de retenção, localizado na to-


mada de sucção, alcance dentro da tomada com um alicate de bico
longo e remova, o anel de pressão (1). Injete ar comprimido de bai-
xa pressão no interior do corpo da bomba, jateie a sede (3) e a
esfera de retenção da tomada de sucção. Remova a mola (5).

6-107. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NA BOMBA MANUAL

a. Limpe as partes da bomba com um solvente adequado e sequecomple-


tamente.

b. Inspecione o corpo da bomba quanto a rachaduras, rebarbas, etc.,


que poderiam danificar os anéis de vedação e as áreas rosqueadas
quanto a danos.

c. Inspecione o conjunto da alavanca quanto a corrosão nos pontos de


fixação. Caso haja corrosão, substitua o conjunto da alavanca.

d. Inspecione o êmbolo quanto ao desgaste do orifício, área da su-


perfície quanto a rachaduras, rebarbas, etc., que poderiam dani-
ficar os anéis de vedação.

e. Inspecione as sedes e as esferas de retenção quanto a areas de


assentamento danificadas e quanto a corrosão.
f. Verifique a condição geral das partes remanescentes.

g. Os reparos na bomba limitam-se a eliminação de pequenas rebarbas,


polimento, etc., substituição dos anéis de vedação e de peças da-
nificadas ou gastas.

6-108. MONTAGEM DA BOMBA MANUAL


(veja a figura 6-20)

a. Para instalar o conjunto do êmbolo, primeiro instale o conjunto da


esfera de retenção no mesmo, colocando a junta de vedação (8) na

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seção VI ~EMBRAER
fEIJ1iJ[ffj.&JtJ!JlDJ@
Sistema Hidráulico
nAVAJD
sede (9). Lubrifique a sede (9) com fluido hidráulico MIL-H-5606
e instale a mola da esfera de retenção (11), esfera de retenção
(10) e a sede (9) na extremidade do êmbolo. Instale o ane 1 de
pressao (7) para fixar as peças no lugar.
b. Instale a junta de vedação (12) no êmbolo.

c. Instale os anéis de vedação (14 e 16) na parte externa e interna


da gaxeta de vedação (15).

d. Lubrifique os conjuntos da gaxeta de vedação e do êmbolo. Desli-


ze a gaxeta de vedação para a pequena extremidade do êmbolo (13)
com a extremidade rebaixada ã frente e introduza o êmbolo com a
gaxeta de vedação (15) dentro do corpo da bomba (6).

e. Posicione o raspad~r (17) no êmbolo (13) com a extremidade lisa


à frente da gaxeta (15), e deslize-o para dentro do corpo da bom-
ba (6).

f. Fixe o suporte (18) no corpo da bomba (6), instale os parafusos


Allen e frene com arame MS 20995 C 20 .

g. Posicione a articulação (20) e instale os pinos (22 e 23), as ar-


ruelas (31) e os contrapinos (25).

h. Para instalar o conjunto da esfera de retenção na tomada de suc-


ção do corpo da bomba, instale o anel de vedação (2) sobre a se-
de da esfera (3). Lubrifique o conjunto da sede com fluido hi-
dráulico. Instale a mola (5), esfera de retenção (4), sede (3) e
fixe no lugar com anel de pressão (1).

6-109. INSTALAçAO DA BOMBA MANUAL

a. Posicione a bomba manual sobre o seu suporte de montagem e fixe-


a com parafusos.

b. Conecte as linhas de sucçao e de pressão hidráulica na extremida-


de dianteira da bomba.

c. Sangre a bomba manual conforme descrito no parágrafo 6-110 e fa-


ça o teste conforme descrito no parágrafo 6-111.

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MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita Rev. 1 - AGOSTO 1986
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~EMBRAER seção VI
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Sistema Hidráulico
nAVAJD
d. Instale a janela de acesso.
e. Certifique-se de que o reservatório hidráulico está abastecido.

6-110. SANGRIA DA BOMBA MANUAL

A bomba manual pode ser sangrada, operando-se a mesma até que todo
o ar tenha sido expelido. Isto normalmente necessitará de aproxima-
damente 15 ciclos da bomba.

6-111. TESTE DA BOMBA MANUAL

a. Certifique-se de que o reservatório está abastecido com fluido


hidráulico.
b. Com a seletora do trem de pouso na posição embaixo e a chave ge-
ral desligada, opere a bomba manua"l para abrir as portas do trem.
c. Após sangrar a bomba manual e eliminar todo o ar/ remova a cone-
xão de porta aberta e instale um indicador de 3.000 PSI.
d. Opere a bomba manual vagarosamente até que a pressão no indicador
estabilize, indicando que a válvula de alivio foi aberta" (a pres-
são deve ser a dada na Tabela VI-I).

[:~~ERTÊNCIA ]

t muito importante que a bomba manual seja


operada vagarosamente, )a que a pressão vem
sendo aumentada para sangrar a válvula de
alívio. Se a bomba manual for operada rapi-
damente, pode ocorrer dano na válvula, já
que o ar permite que as peças se "choquem "
umas contra as outras.

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Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
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seção VI
Sistema Hidráulico

e. Durante a operaçao de bombeamento nao se deve sentir a bomba ma-


nual insensível tanto no movimento para cima como para baixo.

f. Alivie a pressão, remova o indicador, reinstale a conexao de


porta aberta e drene o fluido do reservatório.

1 - Anel de Pressão 17 - Raspador


2 - Anel de Vedação 18 - Suporte
3 - Sede 19 - Parafuso Allen
4 - Esfera de Retenção 20 - Articulação
5 - Mola 21 - Alavanca
6 - Corpo da Bomba 22 - Pino de Cabeça Chata
7 - Anel de Pressão 23 - Pino de Cabeça Chata
8 - Junta de Vedação 24 - Pino de Cabeça Chata
9 - Sede 25 - Contrapino
10 - Esfera de Retenção 26 - Pino
11 - Mola 27 - Mola
12 - Junta de Vedação
13 - t;:mbolo
28
- Parafuso
29 - Batente
14 - Anel de Vedação 30 - Arame de Freno
15 - Gaxeta de Vedação 31 - Arruela
16 - Anel de Vedação

Figura 6-20. Bomba Manual (OZONE)

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
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seção VI

Sistema Hidráulico

Figura 6-20. Bomba Manual (OZONE)

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seção VI ~EMBRAER
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Sistema Hidráulico
nAVAJO
6-112. BOMBA MANUAL (EMERGENCIA) (WEIBEL TOOL)

6-113. REMOçA0 DA BOMBA MANUAL (Idêntico ao do parágrafo 6-105).

6-114. DESMONTAGEM DA BOMBA MANUAL


(veja a figura 6-21)

a. Para remoção do êmbolo (13) e partes componentes, remova o pino


de engate rápido (14) e os quatro parafusos (25), permitindo que o
suporte (21) se separe do corpo da bomba (6).

NOTA

Para remover os pinos de engate rápido (14),


(22) e (24), use uma haste de aço oca com um
diãmetro externo de 4,7 mm (0,185 pol.) e um
diãmetro interno (orificio) de 4 mm (0,166 pol.).
O diãmetro interno deverá ter uma profundida-
de minima de 3 mm (0,125 pol.).

b. Puxe o conjunto do êmbolo do corpo da bomba.

c. Deslize o raspador (20) e a gaxeta (16) do êmbolo (13).

d. Para remover o conjunto da válvula unidirecional do êmbolo, remo-


va o anel de pressão (7) da cavidade do êmbolo e injetando ar
comprimido a baixa pressão no orificio ao lado do êmbolo, remova
a sede (9), a esfera (10) e a mola (11).

e. Para remover o conjunto da válvula unidirecional, localizado na


tomada de sucção do corpo da bomba (6), remova o anel de pressão
(1). Injete ar comprimido a baixa pressão no orificio do êmbolo,
no corpo da bomba, para remover a sede (3), a esfera (4) e amola
(5) •

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Seção VI
Sistema Hidráulico

6-115. LIMPEZA, INSPEÇAO E REPAROS NA BOMBA MANUAL


(idêntico ao do parágrafo 6-107)

6-116. MONTAGEM.DA BOMBA MANUAL


(veja a figura 6-21)

Lubrifique todas as peças com óleo MIL-H- 5606 ant·es de montar.

a. Lubrifique e instale o anel de ved~ção (8) na sede (9).

b. Instale a mola (11), a esfera (lO), a sede lubrificada (9) no êm-


bolo (13) e fixe com o anel de pressão (7).

d. Instale o anel de vedação (19) e o anel de encosto (17) na ranhu-


ra interna da gaxeta (16).

e. Instale o anel de vedação (15) e o anel de encosto (18) na ranhu-


ra externa da gaxeta (16).

f. Lubrifique e deslize a gaxeta completa (16) sobre o êmbolo (13)


com a extremidade encaixada no lado externo.

g. Lubrifique o núcleo do corpo da bomba (6) e deslizeo êmbolo (13)


com a gaxeta (16) para dentro do corpo da bomba (6).

h. Instale o raspador (20) no encaixe da gaxeta (16), deslizando o


raspador sobre o êmbolo (13). A borda cónica do raspador (20) de-
ve estar voltada para fora.

i. Fixe o suporte (21) ao corpo da bomba (6) com os quatro parafu-


sos (25). Aplique torque de 70 lb.pol.

j. Posicione a articulação (23) e instale o pino de engate rápido


( 1 4) •

1. Lubrifique e instale o anel de vedação (2) na sede (3).

m. Instale a mola (5), a esfera (4), a sede (3) na tomada de sucção


do corpo da bomba (6) e fixe com o anel de pressão (1).

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seção VI
Sistema Hidráulico

1. ANEL DE PRESSAD 18. ANEL DE ENCOSTO


2. ANEL DE VEDAÇAo 19. ANEL DE VEDAÇAo
1 SEDE 20. RASPADOR
4. ESFERA 21. SUPORTE
5. MOLA 22. PINO DE ENGATE IlAPIDO
6. CORPO DA BOMBA 23. ARTICULAÇAo
7. ANEL DE PRESSAo 24. PINO DE ENGATE IlAPIDO
8. ANEL DE VEDAÇAo 25. PARAFUSO
9. SEDE 26. ALAVANCA
10. ESFERA 27. PUNHO
11. MOLA 28. PINO
12. ANEL GT 29. ALAVANCA
13. ~MBOLO 30. BATENTE
14. PIND DE ENGATE IlAPIDO 31. PINO
15. ANEL DE VEDAÇAD 32. MOLA
16. GAXETA 31 PARAFUSO
17. ANEL DE ENCOSTO 34. CON.lUHTO DA A&.AV ANCA

Figura 6-21. Bomba Manual (Wiebel Tool)

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-EEMBRAER seção VI
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Sistema Hidráulico
nAVRJD
6-117. INSTALAÇAO DA BOMBA MANUAL

a. Posicione a bomba manual em seu suporte de montagem e fixe com


parafusos.

b. Conecte as linhas de sucçao e de pressão hidráulicanaextremida-


de dianteira da bomba.

c. Sangre a bomba manual conforme descrito no parágrafo 6-118 e


teste, de acordo com o parágrafo 6-119.

d. Instale a janela de acesso.

e. Certifique-se de que o reservatório está abastecido com fluido


hidráulico.

6-118. SANGRIA DA BOMBA MANUAL

A bomba manual pode ser sangrada, operando-se a mesma até que todo o
ar tenha sido expelido. Isto normalmente necessita de aproximadamente
15 ciclos.

6-119. TESTE DA BOMBA MANUAL

a. Certifique-se de que o reservatório está abastecido com fluido


hidráulico.

b. Remova o tampão da saída "portas abertas" e opere a bomba manual


até que o fluido escorra sem nenhuma evidéncia de ar no sistema.
Recomplete o nível do reservatório com fluido hidráulico limpo.

c. Após sangrar a bomba manual e eliminar todo o ar, instale um ma-


nômetro de 3.000 psi na saída "abrir portas" da bomba.

d. Opere a bomba manual vagarosamente até que a pressão no indicador


estabilize, indicando que a válvula de alívio foi aberta.

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seção VI -EEMBRAER
fEfli!f}[ffJ-[ffl@lffJ@
Sistema Hidráulico
nAVAJO

['ADVERT~~CI~J
e muito importante que a bomba manual seja
operada vagarosamente, já que a pressão vem
sendo aumentada para sangrar a válvula de
alívio. Se a bomba manual for operada rapi-
damente, pode ocorrer dano na válvula, já
que o ar permite que as peças se "choquem "
umas contra as outras.

Consulte a Tabela VII-lI quanto à pressao máxima.


Durante a operação de bombeamento nao se deve sentir a bomba ma-
nual insensível, tanto no movimento para cima como para baixo.

e. Alivie a pressao e remova o indicador. Feche a saída de "portas


abertas" e drene o fluido do reservatório.

6-120. CILINDROS ATUADORES DO TREM (OZONE)

6-121. REMOçA0 DOS CILINDROS ATUADORES DO TREM

a. Coloque o avião sobre macacos (consulte a Seção lI, Suspensão por


Macacos) •

b. Desconecte as linhas hidráulicas do cilindro atuador e feche as


extremidades das linhas abertas para impedir que haja contamina-
ção.

c. Desconecte do conjunto da articulação, a extremidade da haste de


operação do cilindro.

d. Desconecte a extremidade de fixação do cilindro, removendo o pa-


rafuso que fixa o cilindro e o conjunto da haste da trava do trem
principal em cima, ou da haste da trava do trem de nariz em cima.

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{gf1ifi}mJ·®!JlWlfIfl
Sistema Hidráulico
nAVAJO
e. Remova o cilindro do alojamento do trem.

6-122. DESMONTAGEM DO CILINDRO ATUADOR DO TREM


(veja a figura 6-23)

a. Antes da desmontagem, meça e marque a distância de encaixe da ex-


tremidade da haste para auxiliar na montagem do cilindro atuador.

b. Com o cilindro removido do avião, remova o arame de freno fixado


na porca-freno (11) do terminal rotulado e trava (12). Solte a
porca-freno e remova o terminal rotulado (13).

c. Remova o arame de freno fixado na porca-freno (9) do batente e na


trava (10). Remova o batente (8) do terminal com rótula do pis-
tão.

d. Remova o arame de freno entre o corpo do cilindro (1) e a porca-


freno da gaxeta (7). Solte a porca-freno da gaxeta com uma chave
de boca e remova a gaxeta (5).

e. Retire o pistão (3) do corpo do cilindro.

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seção VI ~EMBRAER
~[ffNK1EJff]@
Sistema Hidráulico
nAVRJO

NOTA
ALGUMAS LINHAS HIDRÃUlICofrS N.lo do
1 - Cilindro Atuador 4
INTEACAM1UAvEIS. CONSULTE o CATALOGO
ILUSTRADO OI: PEÇAS QUANtO AOt PlN'S
do Trem Direito CORRETOS PARA SU8S11TUIÇlO.

2 - Cilindro Atuador
do Trem Esquerdo
3 - Cilindro Atuador 5 10
da Porta Direita
4 - Cilindro Atuador
da Porta Esquerda
5 Bomba Manual de
Emergência
6 - Filtro da Bomba
Direita
3
7 - Filtro da Bomba
Esquerda
8 - Bomba Hidráulica
Direita
9 - Bomba Hidráulica
Esquerda 1 B
6
10 - Conjunto da Unida-
de de Energia Hi-
dráulica
11 - Conjunto da Tomada

Figura 6-22. Instalaçáo do Sistema Hidráulico

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Sistema Hidráulico
nAVAJO

-
-- L

1 - Corpo do Cilindro 8 - Batente


2 - Anel de Vedação 9 - Porca-Freno
3 - Pistão 10 - Trava
4 - Anel de Vedação 11 - Porca-Freno
5 - Gaxeta 12 - Trava
6 - Anel de Vedação 13 - Terminal Rotulado
7 - Porca da Gaxeta

Figura 6-23. Cilindro Atuador do Trem (OZONE)

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seção VI ~EMBRAER
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Sistema Hidráulico
nFI\IAJO
6-123. LIMPEZA, INSPEÇAO E REPAROS NO CILINDRO ATUADO R DO TREM

a. Limpe as partes do cilindro, usando um solvente apropriado e se-


que bem.

b. Inspecione as paredes internas do cilindro e as superfícies ex-


ternas do pistão quanto a arranhões, rebarbas e corrosão.

c. Inspecione as ãreas rosqueadas quanto a danos.

d. Inspecione a conexão do terminal com rótula quanto ao desgaste e


corrosao.

e. Os reparos no cilindro estão limitados ao polimento de pequenos


arranhões, rebarbas, etc. e a substituição de peças.

6-124. MONTAGEM DO CILINDRO ATUADOR DO TREM


(veja a figura 6-23)

a. Instale os anéis de vedação (2) no corpo do conjunto do pistão


(3) •

b. Instale os anéis de vedação (4 e 6) no exterior e interior da ga-


xeta (5).

c. Lubrifique com fluido hidrãulico MIL-H-5606, o conjunto do pis-


tão (3), o interior do corpo do cilindro (1) e a gaxeta (5).

d. Deslize a gaxeta no eixo do conjunto do pistão.

e. Introduza o conjunto do pistão no cilindro e, com uma chave de


boca, aperte a gaxeta no cilindro. Coloque a porca-freno (7) da
gaxeta e frene-a ao cilindro com arame MS20995C32.

f. Gire o batente (8) na haste do pistão, instale a porca-freno (9)


e a trava (10).

g. Instale o terminal com rótula (13), a porca-freno (11) e a trava


(12) na haste do pistão.

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seção VI
Sistema Hidráulico

h. Ajuste a extremidade do terminal (13) para o comprimento determina-


do e obtido antes da desmontagem. Antes de fixar as porcas-freno
do batente do cilindro e o terminal com rótula com o arame de
freno MS20995C32, certifique-se de que o batente e a conexao do
terminal com rótula estão adequadamente ajustados (consulte a Se-
çao VII, Ajustagem do Trem de Pouso).

6-125. INSTALAÇÃO DO CILINDRO ATUADOR DO TREM

a. Posicione a extremidade de fixação do cilindro e o terminal com


rótula da trava do trem de nariz em cima ou o conjunto da haste
do trem principal em cima, no seu suporte de montagem e instale o
parafuso de fixação.

b. Conecte o terminal com rótula do cilindro ao conjunto de articu-


lação do trem.

c. Conecte as linhas hidráulicas no cilindro.

d. Verifique a operação da instalação e a regulagem do trem de pou-


so, conforme é dado na seção VII.

e. Remova o avião dos macacos.

6-126. CILINDROS ATUADORES DO TREM (WIEBEL TOOL)

6-127. REMOÇÃO DOS CILINDROS ATUADORES DO TREM


(idêntico ao do parágrafo 6-121)

6-128. DESMONTAGEM DO CILINDRO ATUADOR 00 TREM


(veja a figura 6-24)

a. Antes da desmontagem, meça a distância de encaixe da extremidade


da haste para auxiliar na montagem do cilindro atuador.

b. Solte a porca (11) para retirar a chaveta (15) e remova a extre-


midade do terminal (12).

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Sistema Hidráulico
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c. Corte e remova o arame de freno (14). Remova a porca (1 O) , a cha-
veta (13) e o batente (9) do pistão (3).

d. Remova o arame de freno (16) e o terminal (6) do corpo do cilin-


dro (1), desenroscando o terminal (6) e puxando para fora o pis-
tão (3).

e. Deslize o terminal (6) do pistão (3).

6-129. LIMPEZA, INSPEÇAO E REPAROS NO CILINDRO ATUADOR DO TREM


(idêntico ao do parágrafo 6-123)

6-130. MONTAGEM DO CILINDRO ATUADOR DO TREM


(veja a figura 6-24)

Antes da montagem, lubrifique todas as peças com óleo MIL-H-5606.

a. Instale o anel GT (2) na cabeça do pistão (3).

b. Instale o anel de encosto (5) e o anel de vedação (4) na ranhura


externa do terminal (6).

c. Instale o anel GT (7) e o raspador (8) nas ranhuras internas do


terminal (6). A borda cônica do raspador (8) deve ficar voltada
para fora.

d. Lubrifique o conjunto do pistão (3), o conjunto do terminal (6) e


o núcleo do corpo do cilindro (1).

e. Deslize o conjunto do terminal (6) sobre o conjunto do pistão (3).

f. Deslize o pistão com o terminal no cilindro, aperte o terminal (6)


aplicando um torque de 65 lb.pol. e fixe-o ao corpo do cilindro
(1) usando arame de freno (16).

g. Instale o batente (9) e a porca (10) com a chave ta (13) no pistão


(3) •

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~EMBRAER seção VI
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Sistema Hidráulico
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1 - Corpo do Cilindro 9
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- Batente
2 - Anel GT 10 - Porca
3 - Pistão 11 - Porca
4 - Anel de Vedação 12 - Terminal com Rótula
5 - Anel de Encosto 13 - Chaveta
6 - Terminal 14 - Arame de Freno
7 - Anel GT 15 - Chaveta
8 - Raspador 16 - Arame de Freno

Figura 6-24. Cilindro Atuador do Trem (Wiebel Tool)

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seção VI ~EMBRAER
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Sistema Hidráulico
nAVAJa
h. Instale o terminal com rótula (12) com a porca (11) e a chave~a

(15) no pistão (3).

i. Ajuste o batente (9) quanto ao curso adequado do pistão, aperte


a porca (1 O) ap 1 icando um torque de 65 lb. po 1 .. e f ixe-a na cha-
veta (13) usando arame de freno (14).

j. Ajuste o terminal com rótula (12) para o comprimento determina-


do e obtido antes da desmontagem (consulte a Seção VII, Ajusta-
gem do Trem de Pouso, para a ajustagem final). Fixe a chaveta(15)
e apert.e a porca (11) aplicando um torque de 85 lb. po!.

6-131. INSTALAÇAO DO CILINDRO ATUADOR DO TREM


(idêntico ao do parágrafo 6-125)

6-132. CILINDRO ATUADOR DA PORTA DO TREM (OZONE)

6-133. REMOÇA0 DO CILINDRO ATUADOR DA PORTA DO TRE/1

a. Com a chave geral desligada, acione a alavanca da bomba manual


para descer a porta do trem.

b. Desconecte as linhas hidráulicas do cilindro atuador e feche as


extremidades das linhas abertas para evitar contaminação.

c. Desconecte o cilindro da porta e de seu suporte de montagem.

d. Remova o cilindro do alojamento do trem.

6-134. DESMONTAGEM DO CILINDRO ATUADOR DA PORTA DO TREM


(veja a figura 6-25)

a. Destrave o cilindro, aplicando pressão hidráulica na tornada no ter-


minal clevis (22) do atuador.

b. Solte a porca-freno (2) e remova o terminal com rótula (1) nahas-


te do pistão. Remova a porca-freno do pistão.

c. Remova o arame de freno das porcas recartilhadas (13) e solte-as.

OUTUBRO 1984
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-(EMBRAER seção VI
&rmJwNBl~(f,8
Sistema Hidráulico
nAVAJD
d. Remova do corpo do cilindro (17), o cabeçote (5), usandoumacha-
ve de fita.

e. Remova do cilindro, o terminal clevis (22), e puxe o pistão (7).


Use de cautela ao puxar o pistão do cilindro para impedir a perda
das seis esferas (12).

f. Remova o espaçador (6) do cilindro.

g. Remova o anel de vedação (4) e o anel de encosto (3) do cabeçote


(5) •

h. Aplique uma forte rajada de ar na tomada hidráulica do terminal


clevis (22) para remover o êmbolo (18), a arruela (11) ea pista
(10). Remova a mola (21) do terminal clevis.

i. Remova os anéis de vedação e os anéis de encosto do cilindro, pis-


tão e êmbolo.

6-135 .. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO CILINDRO ATUADO R DA PORTA DO


TREM (veja a figura 6-25)

a. Limpe as peças do cilindro com um solvente adequado e seque bem.

b. Inspecione todas as superfícies roscadas quanto a limpeza e a


isenção de rachaduras e desgaste excessivo.

c. Inspecione a mola do êmbolo (21) quanto a evidência de quebras e


distorção. O comprimento livre da mola deve ser de 26,8 rnm
(1,055pol.) e 22,2rnm (0,875pol.) quando comprimida sob uma
carga de 15,9 Kgf ± 1,6 Kgf.

d. Inspecione o cabeçote (5), o espaçador (6), o pistão (7), o corpo


do cilindro (17), o êmbolo (18) e o terminal clevis (22) quanto a
rachaduras, limalhas, arranhões, riscos, desgaste ou irregulari-
dades na superfície, que possam afetar o seu funcionamento.

e. O reparo na maioria das peças do cilindro atuador da porta do trem


de pouso é impraticável. Substitua as peças defeituosas. Arranhões

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Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
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seção VI ~EMBRAER
&rti!il@.{ff](ffj{Q)@
Sistema Hidráulico
nAVAJO
e riscos menores podem ser removidos,
. ~
polindo-se com uma lixa d I água
fina (Federal Specification P-C-458), contanto que a sua remoção
não afete a operação da unidade. Instale os anéis de vedação c
anéis de encosto novos durante a remontagem do atuador.

6-136. MONTAGEM DO CILINDRO ATUADOR QAPORTA DO TREM


(veja a figura 6-25)

a. Instale o anel de vedação (19) e o anel de encosto (20) na ranhu-


ra do êmbolo (18).

b. Introduza a mola (21) e o êmbolo (18) no terminal clevis (22).


Instale. a arruela (11) e a pista (10) sobre a extremidade do êm-
bolo (18).

c. Com as porcas recartilhadas 113) no corpo do cilindro (17), insta-


le os anéis de vedação (14) e os anéis de encosto (15) nas ra-
nhuras do cilindro.

d. Instale o anel de vedação (9) e o.s anéis de encosto (8) na ranhura do


pistão (7) e instale as esferas (12) nos orifícios do pistão.

e. Introduza o pistão no cilindro. Certifique-se de que todas as seis


esferas (12) estejam nos seus lugares, quando o pistão for intro-
duzido no cilindro.

f. Enrosque o corpo do cilindro (17) no terminal clevis (22). Aper-


te firmemente o cilindro para baixo contra a pista e aperte a
porca recartilhada (13).

g. Introduza o espaçador (6) no corpo do cilindro (17). O espaçador


(6) é usado somente no atuador da porta do alojamento do trem de
pouso.

h. Instale o anel de vedação (4) e o anel de encosto (3) na ranhura


do núcleo do terminal do cabeçote (5); lubrifique a haste do pis-
tão e deslize o terminal do cabeçote sobre a haste. Aperte o ter-
minal do cabeçote no cilindro, alinhando as conexões da tomada
hidráulica com a conexão da tomada no terminal clevis.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
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.(EMBRAER seção VI
fEf!ifil(%H%)@[1j)@
nAVAJO Sistema Hidráulico

1
I
I
4

1 - Terminal com Rótula I


2 - porca-freno
3 - Anel de Encosto
4 - Anel de Vedação
5 - Cabeçote J
6 - Espaçador
7 - Haste do Pistão
8 - Anel de Encosto
9 - Anel de Vedação
10 - Pista
11 - Arruela
12 - Esferas
13 - Porca Recartilhada
14 - Anel de Vedação
15 - Anel de Encosto
16 - Chapa de Identificação
17 - Corpo do Cilindro
18 - Embolo
19 - Anel de Vedação
20 - Anel de Encosto
21 - Mola
22 - Terminal Clevis
23 - Arame de Freno

Figura 6-25. Cilindro Atuador da Porta do Trem (OZONE)

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita
MS-820C/549
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seção VI ~EMBRAER
&fnlffNff1&}(Q}@
Sistema Hidráulico
nAVAJD
i. Aperte as porcas recartilhadas (13) com um torque de 130 ± 10 lb. pol.
e frene-as.

j. Instale a porca-freno (2) e o terminal com rótula (1).

I
6-137. INSTALAçAO DO CILINDRO ATUADOR DA PORTA DO TREM (consulte a
última revisão do BS 800-032-0028)

a. Posicione o cilindro no seu suporte de montagem e fixe com o parafuso.

b. Estique a haste de comando do cilindro o suficiente para fixar o


terminal com rótula na porta e fixe com o parafuso.

c. Conecte as linhas hidráulicas ao cilindro.

d. Para trazer a porta do trem de volta à posição fechada, ligue a


chave geral, coloque a chave da sele tora do trem na posição em-
baixo e acione a bomba manual até que a porta se feche.

6-138. CILINDRO ATUADOR DA PORTA DO TREM (WIEBEL TOOL)

6-139. REMOÇA0 DO CILINDRO ATUADO R DA PORTA DO TREM


(idéntico ao do parágrafo 6-133)

6-140. DESMONTAGEM DO CILINDRO ATUADO R DA PORTA DO TREM


(veja a figura 6-26)

a. Destrave o cilindro aplicando pressão hidráulica na tomada do ter-


minal clevis (22).

b. Sol te a porca-freno (2).

c. Remova o arame de freno (5 e 21) das porcas (11) e (13). Solte


ambas as porcas (11 e 13).

d. Remova o terminal (4) do corpo (12) mas dei;{e-o sobre o pistão (6) .

e. Remova o terminal clevis (22) do corpo (12). Puxe o pistão (6)


com o terminal (4) do corpo (12). Use de cautela ao empurrar o

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
Rev. 2 - NOVEMBRO 1989
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-<EEMBRAER seção VI
&fJifiJ{gJ·@}@]{QJ{Qj
Sistema Hidráulico
nAVAJCJ


1 - Terminal com Rótula

2 - Porca-freno
3 - Anel GT
4 - Terminal
5 - Arame de Freno
6 - Pistão
7 - Esfera (6 )
8 - Anel GT
9 - Anel de Vedação
,:==1
"
10 - Anel de Encosto
11 - Porca
"
12 - Corpo do Cilindro
13 - Porca
14 - Anel de Encosto
" f3
15 - Anel de Vedação ....
M
o
co
Ô
16 - Pista
1.'~~Oo

,
Q
17 - Anel de Vedação
18 - Anel de Encosto "
," , -
19 - Embolo
20 - Mola
21 - Arame de freno
'~' •
22 - Terminal Clevis

Figura 6-26. Cilindro Atuador da Porta do Trem (Wiebel Tool)

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
Página 6-117
seção VI ~EMBRAER
fEf11fillHNmlW@
Sistema Hidráulico
nAVAJO
pistão para fora do corpo, a fim de impedir que as seis esferas
(7) alojadas na extremidade da cabeça do pistão (6) se percam.

f. Remova o terminal (4) do pistão (6).

g. Puxe a pista (16), o êmbolo (19) e a mola (20) para fora do ter-
minal clevis (22).

h. Remova o anel GT (3) do terminal (4).

i. Remova os anéis de vedação (9 e 15) e os anéis de encosto (10 e


14) do corpo (12).

j. Remova o anel GT (8) do pistão (6).

1. Remova o anel de vedação (17) e o anel de encosto (18) do érnbolo


( 19) .

6-141. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO CILINDRO ATUADOR DA PORTA DO


TREM (veja a figura 6-26)

a. Limpe as peças do cilindro com um solvente adequado e seque bem.

b. Inspecione todas as superfícies roscadas quanto a limpeza e a


isenção de rachaduras e desgaste excessivo.

c. Inspecione a mola do êmbolo quanto à evidência de quebras e dis-


torção. Comprima a mola (20). Seu comprimento (comprimida) deve-
rá ser de 19 mrn (0,750 pol.). Verifique a carga da mola que de-
verã ser de 13,6 Kgf ! 0,9 Kgf.

d. Inspecione o terminal (4), o pistão (6), o corpo (12), a pista


(16), o érnbolo (19) e o terminal clevis (22) quanto a rachaduras,
limalhas, arranhões e riscos, desgaste ou irregularidades nas su-
perfícies que possam afetar a função adequada do cilindro atua-
dor ga porta.

e. O reparo na maioria das peças do conjunto do cilindro atuador da


porta do trem de pouso é impraticável. Substitua as peças defei-
tuosas por novas. Arranhões e riscos menores podem ser removidos
polindo-se com urna lixa d'água fina (Federal Specification P-C~
458), contanto que a sua remoção não afete a operação do conjun-

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita

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seção VI
-(EMBRAER
&f!ifDfgNElNQ)[J8 Sistema Hidráulico
nAVAJO
to do atuador. Substitua todos os anéis de vedação, anéis de en-
costo e anéis GT por novos, durante a montagem do atuador.

6-142. MONTAGEM DO CILINDRO ATUADOR DA PORTA DO TREM


(veja a figura 6-26)

Lubrifique todas as peças com o óleo MIL-H-5606 antes de montar.

a. Instale o anel de vedação (17) e o anel de encosto (18) noencai-


xe do. êmbolo (19).

b. Instale as porcas (11) e (13) no corpo (12).

c. Instale os anéis de encosto (10 e 14) e os anéis de vedação (9 e


15) nos encaixes do corpo (12):

d. Instale a mola (20), o êmbolo (19) e a pista (16) no terminal cle-


vis (22) e fixe enroscando o corpo (12) no terminal clevis (22).
Aperte o corpo para baixo contra a pista (16) e aplique um tor-
que de 120 a 14 O lb. pol. Em seguida aperte a porca (13) contra o
terminal clevis (22) e aplique um torque de 120 a 140 lb.pol.

e. Instale o anel GT (8) na ranhura do pistão (6).

f. Instale o anel GT (3) na ranhura interna do terminal (4).

g. Deslize o pistão (6) no terminal (4) I instale as seis esferas (7)


nos orificios da cabeça do pistão (6) e introduza o conjunto no
núcleo do corpo (12). Enrosque o terminal (4) no corpo (12) e
alinhe a tomada no terminal (4) com a tomada do terminal clevis
(22). Aperte a porca (11) contra o terminal (4) e aplique torque
de 120 a 140 lb.pol.

h. Fixe a porca (11) no terminal (4) usando arame de freno (5).

i . Fixe a porca (13) no terminal clevis (22) usando arame de freno


(21 ) .

j. Instale a porca-freno (2) e o terminal com rótula (1) no pistão


(6) •

OUTUBRO 1984
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MS-820C/549
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seção VI
Sistema Hidráulico

1. Ajuste o terminal com rótula (1) para conseguir o comprimento ade-


quado do conjunto do atuador e frene com porca-freno (2).

6-143. INSTALAçAO DO CILINDRO ATUADO R DA PORTA DO TREM


(idêntico ao do parágrafo 6-137)

6-144. LINHAS HIDRÁULICAS

6-145. REMOÇA0 E INSTALAÇÃO DAS LINHAS HIDRÁULICAS

Remova uma linha hidráulica danificada, desconectando as conexões de


cada extremidade e desconectando os locais fixos por suportes. Veja
a figura 6-22 como um auxílio na localização de curvas e suportes
de fixação nas linhas. Providencie um pequeno vasilhame para drenar
a linha. Instale uma linha nova ou reparada na ordem inversa e rea-
basteça a unidade de energia hidráulica com fluido hidráulico de
acordo com a Seção 11, Reservatório Hidráulico, Abastecimento.

NOTA

Onde forem usadas conexoes de rosca reta, as


contraporcas devem ser apertadas de modo que
os anêis de vedação fiquem na parte não ros-
queada da conexão.

Algumas linhas hidráulicas não sao intercam-


biáveis. Consulte o catálogo ilustrado de pe-
ças quanto aos P/N's corretos para substitui-
ção.

6-146. FILTRO HIDRÁULICO

6-147. REMOÇA0 E INSTALAÇAo DO FILTRO HIDRÁULICO

O filtro hidráulico, localizado no lado dianteiro direito mais bai-


xo de cada parede de fogo do motor é removido da seguinte maneira:

a. Remova a capota da parte inferior do motor e a janela de acesso


direita na nacele do motor, atrás da parede de fogo.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
Rev. 1 - AGOSTO 1986
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-(EMBRAER seção VI
fE{ffj)[ffN~1ffjfQ]© Sistema Hidráulico
nAVAJO

.
2"0rf?
1~
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3~
6 .

1 - Corpo do Filtro 6 - Copo


2 - Anel de Vedação 7 - Válvula de Desvio
3 - Anel de Vedação 8 - Mola
4 - Filtro (Elemento) 9 - Porca
5 - Mola 1O - Anel de Vedação

Figura 6-27. Filtro Hidrãulico


b. Desconecte as mangueiras das linhas de entrada e saída do fil-


tro.

c. Remova o filtro da parede de fogo, segurando 05 parafusos no lado


de trás da parede de fogo e desenroscando as porcas no filtro.

d. O filtro deve ser instalado no procedimento inverso.

e. Após o funcionamento do motor, verifique quanto a vazamentos.

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
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seção VI -(EMBRAER
!ErJi![HNllfi1{Q){fg
Sistema Hidráulico
nAVAJCI

6-148. SUBSTITUIÇAO DO ELEMENTO DO FILTRO


(veja a figura 6-27)

a. Remova a capota inferior do motor.

b. Corte o arame de freno, desaparafuse o copo e· remova o elemento do


filtro.

c. Limpe o copo do filtro com um solvente de limpeza adequado e se-


que.
d. Substitua o elemento do filtro e o anel de vedação no copo.

e. Abasteça metade do copo do filtro para diminuir o ar preso no sis-


tema hidrãulico e instale o copo.

f. Frene o copo do filtro com arame MS20995C20 e reinstale a


capota.

g. Após o funcionamento do motor, verifique quanto a vazamentos.

6-149. BOMBA HIDRÂULICA

6-150. VERIFICAÇAo OPERACIONAL DA BOMBA HIDRÂULICA

Para determinar a condição de operação de cada bomba hidráulica, si-


ga os seguintes passos:

a. Ligue um motor e deixe-o aquecer.

b. Com o motor operando a 1200 RPM, mova a alavanca da seletora do


trem para a posição de "trem embaixo". A bomba deve fornecer pres-
são para o sistema hidráulico e fazer a alavanca da seletora
voltar à posição neutra dentro de 3 a 9 segundos. Novamente se-
lecione a posição embaixo e verifique o tempo de retorno da ala-
vanca.

c. Desligue o motor e repita os passos para o outro motor.

d. Pode acontecer que a alavanca da sele tora nao volte à posição


neutra durante a verificação de operação de uma bomba, mas volte

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
Página 6-122
seção VI
Sistema HidráuliCo

dentro do tempo desejado na verificação da outra; nesse caso de-


ve-se deduzir que a bomba está defeituosa e deve ser removida para
determinar a causa do mau funcionamento.

6-151. PROCEDIMENTO APÓS FALHA DA BOMBA HIDRÁULICA ACIONADA PELO MOTOR

Ao ocorrer uma quebra da bomba, poderá haver partículas de metal no


sistema hidráulico. Para eliminar esta condição, o sistema deve ser
lavado. Siga os passos abaixo:

a. Substitua a bomba hidráulica acionada pelo motor que está defei-


tuosa. Instale outra bomba e escorve-a de acordo com o parágrafo
6-157. Não conecte a bomba ao resto do sistema hidráulico até que
o sistema tenha sido lavado.

b. Prossiga lavando o sistema de acordo com o parágrafo 6-4.

c. Remova os elementos dos filtros e verifique quanto a partículas


de metal. Se as partículas de metal forem evidentes, limpe os co-
pos com um solvente de limpeza a seco e seque com ar comprimido.
Instale os elementos dos filtros novos de acordo com o parágra-
fo 6-148.

6-152. REMOÇÃO DA BOMBA HIDRÁULICA

a. Remova as capotas do motor esquerdo ou direi to, soltando os pren-


dedores e separando as duas metades das capotas.

b. Coloque urna bandeja sob o motor para aparar os resíduos.

c. Desconecte da bomba, as duas mangueiras hidráulicas.

d. Desconecte da parte inferior da bomba, a mangueira de dreno.

e. Remova da base da bomba, as quatro porcas, arruelas de pressao


e arruelas planas.

f. Remova a bomba do motor.

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
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seção VI ~EMBRAER
fEUiI'il[lHMffl{Q]~
Sistema Hidráulico
nFIVAJD

g. Ao remover a bomba de sua engrenagem de acionamento, remova, con-


dene ou elimine a gaxeta do lado de montagem da bomba. ./\ gaxeta
e todos os anéis de vedação devem ser substituidos com peças no-
vas na remontagem. Nunca reinstale urna gaxeta ou um anel de veda-
çao usado.

6-153. DESMONTAGEM DA BOMBA HIDRÂULICA


(veja a figura 6-28)

a. Limpe a parte externa da bomba completamente.

b. Marque urna linha a partir da lateral traseira, através da placa


central até a lateral de acionamento, com urna tinta Dyken lavável
de cor azulou qualquer substância removivel equivalente.
Isto garantirá a remontagem adequada.

Durante a desmontagem nâo use chave de fenda


ou ferramenta afiada para separar as peças.

c. Remova os quatro parafusos Allen (12) que fixam o corpo traseiro


(13), ao corpo central (10) e ao corpo dianteiro (7) juntos.

d. Remova as quatro porcas-freno (8) dos prisioneiros (14).

e. Remova a parte traseira, batendo levemente em ambos os lados e


deslizando os quatro pinos-guia (11). No caso de emperrar, bata
suavemente com um martelo de borracha ou plástico.

f. Remova os quatro prisioneiros (14) do corpo traseiro. Remova e


rejeite o anel de vedação (15) da parte traseira. Puxe o eixo (1)
e o eixo secundário (17) até que as chave tas (16 e 2) livrem as
engrenagens. Remova as chavetas.

g. Remova as engrenagens secundária (18) e de acionamento (19) e o


eixo secundário (17), puxando-os do corpo central (10).

h. Remova o eixo de acionamento (1) puxando-o para fora do corpo

OUTUBRO 1984
MS-8 20C /5 4 9 Criptografia: Fred Mesquita
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~[Jifi][ffHff]@j{Q)@
Sistema Hidráulico
nAVAJO

dianteiro (7). Remova o corpo central da bomba (10) com os pinos-


guia (11), batendo levemente nos lados.

i. Remova e rejeite o anel de vedação (9) do corpo central.

j. Remova o anel de retenção (3), os retentores (4 e 5) localizados


no corpo dianteiro da bomba. Observe a posição correta dos reten-
tores (4 e 5) antes da desmontagem; estes retentores quando da
instalação não deverão ser trocados de posição. Remova e rejeite
os mesmos.

6-154. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NA BOMBA HIDRAuLICA

a. Mergulhe e lave todas as peças metál icas em tricloretilEmo (Mil i tary


Specification MIL-T-7003) ou outro solvente de limpeza comercial
equivalente. Limpe todas as aberturas e passagens com um pincel
de fibra fino, ou equivalente, mergulhando em solvente. Não es~
fregue qualquer superfície com uma ferramenta que possa arranhar.

Use óculos, luvas de borracha e tenha ven-


tilação adequada quando usar tricloretileno
ou solventes de limpeza. Contatos repetidos
de solvente com a pele podem causar irritação.
Se os vapores forem inalados, podem resultar
em sérios danos.

b. Seque totalmente todas as peças com um pano sem fiapos e limpo ou


com ar seco comprimido e filtrado. Aplique ar comprimido em todas
as peças, núcleos e passagens.

c. Inspecione todas as peças quanto a marcas, sulcos, arranhões, fu-


ros, corrosão, fendas e desgaste excessivo. Inspecione todas as
superfícies rosqueadas quanto a roscas deformadas. Inspecione as

OUTUBRO 1984

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seção VI <EEMBRAER
[ENjJ{ENE1fNJJJ(Jg
Sistema Hidráulico
nAVAJO

1 - Eixo de Acionamento 11 - Pino-guia (4)


2 - Chaveta 12 - Parafuso Allen
3 - Anel de Retenção 13 - Corpo Traseiro
4 - Retentor - Sem Mola 14 - Prisioneiro
5 - Retentor - Com Mola 15 - Anel de Vedação
6 - Gaxeta 16 - Chaveta
7 - Corpo Dianteiro 17 - Eixo Secundário
8 - Porca-freno 18 - Engrenagem Secundária
9 - Anel de Vedação 19 - Engrenagem de Acionamento
10 - Corpo Central

Figura 6-28. Bomba Hidráulica

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
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~EMBRAER Seção VI
&!1ífiJ[ffJ-(ff)fFJlQ)fJB
Sistema Hidráulico
nAVRJO
TABELA VI-III. INSPEÇAo E REPARO DA BOMBA HIDRÁULICA
PANE CAUSA PRovAvEI, CORREÇ1\.o

Corpo Traseiro Inspecione visualmente Dê polimento na superfície


a face polida quanto a para remover quaisquer ar-
arranhões ou sinais de ranhões
marcas

Corpo Central Inspecione visualmente Esmerilhe levemente quais-


as duas faces polidas quer rebarbas ao redor dos
quanto a arranhões ou encaixes das·engrenagens. Dê
marcas. Inspecione os po 1 imo:.n to nas superfícies,
encaixes das engrena- mas nao remova mais que
gens quanto a arranhões 0,0001 polo do total de me- .
profundos tal de ambos os lados

Corpo Dianteiro Inspecione visualmente Dê polimento na superfície


a superfície quanto a para remover quaisquer ar-
arranhões ou sinais de ranhões. Se houver arranhões
marcas profundos, substitua a pe-
ça.

Eixo Secundário Inspecione o eixo quan- Se houver arranhões profun-


to a arranhões profun- dos, substitua o eixo secun-
dos na área do rolamen- dário.
to

Engrenagens Inspecione visualmente Se as engrenagens não esti-


as engrenagens quanto a verem dentro da tolerãncia
evidência de dentes.las- ou se houver quaisquer den-
cados ou fendas ao re- tes rachados, substitua a
dor do núcleo. Meça o bomba.
diâmetro externo da en-
grenagem, que deve ser
de 1,1646/ 1,1644 po!.

Mancais Inspecione visualmente Se estiverem muito marca-


os núcleosdosrolamen- dos, substitua a bomba.
tos quanto a arranhões
e/ou marcas

NOTA

O Catálogo de Peças do EMB-820C deve ser


usado para obter conjuntos de reparos para
esta bomba.
.
OUTUBRO 1984
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seção VI ~EMBRAER
fEfJ'1I1m.fl1Hm)(fg
Sistema Hidráulico
nAVAJO
peças de acordo com as informações dadas na Tabela VI-III. A Ta-
bela dá os itens que devem ser inspecionados e a necessária ação
de correção, quando as peças não passarem por esta inspeção.

NOTA

Embora a bomba ainda possa operar sob condi-


ções onde algumas das peças excedam os limi-
tes de desgaste, provavelmente será notado
que a mesma não está produzindo sua potência
nominal, e dessa forma o sistema não deve
estar fazendo um trabalho adequado. Assim, ê
necessário reparar ou substituir todas as
partes que não estiverem dentro dos limites
estabelecidos.

6-155. MONTAGEM DA BOMBA HIDRÂULICA


(veja a figura 6-28)

Os retentores e os anêis de vedação devem ser embebidos em fluido


hidráulico (MIL-H-5606) ao menos por duas horas antes da instalação.

a. Instale os retentores do eixo de acionamento (4 e 5) dentro do corpo


dianteiro da bomba. Esteja certo de instalar estes retentores nas
posições corretas, conforme observado na desmontagem.

b. Instale o anel de retenção (3).

c. Instale novo anel de vedação (9) no corpo centra~.

d. Junte o corpo central (10) ao corpo dianteiro (7) e alinheospi-


nos.

e. Instale o eixo de acionamento (1).

f. Instale o eixo secundário (1'7) dentro do corpo central. Instale


as engrenagens de acionamento e secundária (19 e 18) nos eixos de
acionamento (1 e 17). Instale corretamente as chavetas nos seus
respectivos eixos.

OUTUBRO 1984
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-<EEMBRAER seção VI
fEfJi!i]fBNB.J@1[JJj@
Sistema Hidráulico
nAVAJO
g. Instale os quatro prisioneiros· (14) e o novo anel de vedação (15)
no corpo traseiro (13).

h. Lubrifique os dentes das engrenagens com fluido hidráulico antes de


completar a montagem.

i. Junte o corpo traseiro (13) ao corpo central (10), tendo cuidado


em alinhar os eixos.

j. Instale as quatro porcas-freno (8) nos prisioneiros (14).

1. Instale os quatro parafusos (12) que fixam o corpo traseiro ao


corpo central. Aplique um torque de 60 lb.pol.

m. Ao ser montada a bomba, gire o eixo de acionamento manualmente


para se certificar de que gira livremente. Se emperrar ou engri-
par, desmonte a bomba e investigue o problema. Não apliquepotên-
cia à bomba até que manualmente ela gire livremente.

NOTA

Se possível, opere a bomba com rotações


baixas aumentando lentamente até atingir a
pressao normal após 30 minutos.

6-156. INSTALAÇÃO DA BOMBA HIDRAuLICA

a. Coloque uma gaxeta (6) nova.

b. Instale a bomba no alojamento.

NOTA

Ao instalar a bomba, mantenha a conexao do


dreno voltada para baixo e para a direita.

c. Alinhe o eixo com a engrenagem do motor.

d. Instale as arruelas planas, as arruelas de pressao, as porcas na


base da bomba e aperte.

OUTUBRO 1984
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seção VI ~EMBRAER
fElmllNEBlJJJrm
Sistema Hidráulico
nAVAJO
e. Instale as duas mangueiras hidráulicas e escorve a bomba antes de
completar a ligação nas conexões da parede de fogo, de acordo com
o parágrafo 6-157.
f. Verifique o nlvel do reservatório do sistema e abasteça se ne-
cessário com fluido limpo.
g. Troque os filtros do sistema de acordo com o parágrafo 6-148.

6-157. ESCORVAMENTO DA BOMBA HIDRÁULICA

As instruções seguintes, são para o escorvamento da bomba hidráulica


e para assegurar de que a bomba não será operada numa condição seca;
devem ser seguidas sempre que uma bomba for reparada ousubstituida.

a. Remova das conexões da parede de fogo, as linhas de pressão e suc-


ção hidráulicas.
b. Instale as tampas na conexao de pressao e sucção na parede de fo-
go para impedir a perda de fluido antes da ligação das linhas hi-
dráulicas.
c. Segurando ambas as linhas a um nivel mais alto que a bomba, der-
rame o fluido hidráulico, MIL-H-5606, dentro.
d. Remova das conexões da parede de fogo, uma tampa de cada vez ,
e conecte a linha apropriada na conexao, tentando não derramar o
fluido hidráulico colocado previamente nas linhas.
e. Após o funcionamento do motor, verifique quanto a vazamentos.

6-158. FALHA NO SISTEMA HIDRÁULICO

O uso em emergência da bomba manual para o abaixamento do trem pode-


rá indicar que as bombas acionadas pelos motores estejam sem fluido
suficiente. Esta condição causa um desgaste adicional nas bombas.
Portanto, os elementos dos filtros devem ser removidos e limpos mes-
mo que a falha da bomba não seja óbvia.

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
Página 6-130
-EEMBRAER seção VI
rEmm&Nil@j[jJ}@ sistema Hidráulico
nAVRJD

INTERRUPTOR MS 36058·21
OU EQUIVALENTE
TREM EM CIMA

CONECTOR MS 310SA-'''26
BATERIA + BRAÇADEIRA MS 3a57A-8A

TREM EMBAIXO

BATERIA-

FIO CALIBRE 18
COMPRIMENTO DA CABLAOEM 810 Ao 811 111m

Figura 6-29. Diagrama Esquemático da Cablagem de Teste da Unidade


de Energia Hidráulica

a. Remova os elementos dos filtros e verifique quanto a partículas


metálicas.

b. Se não houver evidência de particulas de metal, pro~eda como se-


gue:

1. Substitua os elementos dos f il tros de acordo com o parágrafo


6-148.

2. Reabasteça com fluido conforme indicado na seção lI.

c. Se houver evidência de partículas de metal em qualquer um dos


filtros, proceda como segue:

1. Inspecione, substitua ou repare ambas as bombas hidráulicas.

2. Escorve as bombas de acordo com o parágrafo 6-157. Não co-


necte as bombas ao resto do sistema hidráulico até que o.mes-
mo tenha sido lavado.
OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
Página ,6-131
seção VI ~EMBRAER

Sistema Hidráulico
fSTlfJllHElSlDJlm
nA\lAJO

3. Proceda a lavagem do sistema de acordo com o parágrafo 6-4.

6-159. OPERAÇÃO DO TREM DE POUSO A GRANDES ALTITUDES

Caso seja necessário operar o trem de pouso acima de 15.000 pés, a


seletora do trem de pouso pode retornar à sua posição neutra antes
que o ciclo de fechamento das portas se complete. Se isto ocorrer,
o sobrepujarnento normal do ciclo de ação retardada deve ser usado
para fechar as portas do trem.
Durante o abaixamento do trem, se a seletora retornar à posição neu-
tra ao mesmo tempo em que o trem estiver travando embaixo e antes
que as portas tenham tido tempo de fecharem, selecione novamente a
posição de trem embaixo e mantenha a alavanca nesta posição por mais
3 ou 4 segundos. Isto permitirá a conclusão do ciclo de fechamento
da porta.
Durante o recolhimento do trem, se a seletora retornar a posição
neutra e a luz indicadora de posição insegura permanecer acesa, se-
lecione novamente o trem para a posição em cima e mantenha a alavan-
ca nesta posição por 4 segundos depois que a luz se apagar.

OUTUBRO 1 984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
Página 6-132
seção VI
Sistema Hidráulico

TABELA VI-IV. PESQUISA DE PANES (SISTEMA HIDRÁULICO)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

O sistema do trem Alavanca se1etora desco- Conecte a alavanca


de pouso falha ao nectada
operar
Alavanca se1etora desa- Ajuste a alavanca
justada

Alavanca se1etora presa Ajuste a alavanca


NOTA: A alavanca da se-
1etora não pode ser mo-
vida para a posição do
trem em cima enquanto a
perna do trem principal
esquerdo estiver compri-
mida

Fluido hidráulico no re- Consulte o parágrafo


serva tório abaixo do 6-158 e abasteça a
nível de operaçao unidade de energia com
fluido hidráulico

Vazamento ou obstrução Consulte o parágrafo


nas linhas hidráulicas 6-158. Verifique o
sistema com a unidade
de teste hidráulico ou
com a bomba manual

Vazamento interno na Verifique a operação


válvula de alívio prin- do sistema de acordo
cipa1 com o parágrafo 6-13

Vazamento interno na Verifique a operação


válvula de alívio da do sistema de acordo I.
bomba manual com o parágrafo 6-14

O trem opera mui- Nível do fluido baixo Consulte o parágrafo


to devagar ou par- 6-158. Abasteça a uni_
cia1mente dade de energia com
fluido hidráulico

Linha amassada ou vazan- Consulte o parágrafo


do 6-158. Substitua a
linha

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
Página 6-133
seção VI -EEMBRAER
~f1í!iltlNjSlJ1]@
Sistema Hidráulico
nAVAJD
TABELA VI-IV. PESQUISA DE PANES (SISTEMA HIDRÁULICO) (Cont. )

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

O trem opera mui- Vazamento interno no Repare ou substitua o


to devagar ou par- cilindro cilindro
cialmente (cont. )
válvula de prioridade Verifique a operaçao da
fora de ajustagem ou válvula, conforme o pa-
vazando rágrafo 6-12.
Pequeno vazamento na Verifique a operaçao do
válvula de alívio sistema, conforme o pa-
(Bomba do Motor) rágrafo 6-13
Vazamento na válvula Verifique a operaçao do
de alívio da bomba ma- sistema, conforme o pa-
nual rágrafo 6-14
Vazamento externo na Consulte o parágrafo
válvula seletora 6-158. Substitua o anel
de vedação danificado
Uma bomba do motor nao Consulte o parágrafo.
está operando 6-151 antes de substi-
tuir a bomba
A alavanca sele- Cabo, linha ou outra Verifique e remova a
tora volta a po- obstrução restringin- obstrução
sição neutra an- do o percurso neces-
tes de completar sário para selecionar
um ciclo totalmente o trem em
cima ou embaixo
A alavanca seletora Ajuste o comando
e/ou as hastes de acio-
namento fora de ajus-
tagem
Se o trem completa o Verifique a voltagem
ciclo (luz vermelha
desli';):ada) , mas as por-
tas nao se fecham, a
bateria deve estar
fraca
Válvula de ação retar- Verifique a operação de
dada e/ou a trava de acordo com os parágrafos
alívio do pistão fora 6-10 e 6-11
de ajustagem
OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
Página 6-134
~EMBRAER seção VI
~[fif[}@NffJ@j{QjWJ
Sistema Hidráulico
nAVA.JD
TABELA VI-IV. PESQUISA DE PANES (SISTEMA HIDRAULICO) (Cont.)

PANE CAUSA PRovAVEL CORREÇÃO

A alavanca sele- Válvula de açao retar- Elimine o ar segurando


tora volta a po- dada travada·por ar a seletora embaixo por
sição neutra an- 30 segundos; em segui-
tes de completar da, faça três ou qua-
um ciclo (Conto ) tro movimentos rápidos
para a posição neutra
.- em-
e volte a' pos~çao
baixo
O trem abaixa ou Vazamento da válvula de Verifique a pressao de
recolhe antes das prioridade na unidade entrada da válvula
portas se abrirem de energia hidráulica

A válvula solenóide Desligue a energia elê-


presa na posição fecha- trica e abra as portas
da com a bomba manual
NOTA: Com a energia
elétrica desligada, a
válvula solenóide co-
manda a abertura das
portas, e as mesmas po-
dem ser abertas sem ne-
cessidade de selecionar
o trem em cima ou em-
baixo
Micro interruptor da Verifique quanto a
unidade de energia hi- montagem, arame solto
dráulica fora de ajus- ou suporte torto
tagem
As portas se abrem
durante o vôo
Regulagem incorreta do
atuador da porta
-
Verifique quanto a re-
gulagem correta

NOTA
Consulte Pesquisa Falha do mecanismo de Verifique o funciona-
de Panes no Trem trava do atuador mento do atuador
de Pouso, Tabela
VII-I.

As portas nao fe- Falhado interruptor de Verifique e ajuste se


cham limite necessário

OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 Criptografia: Fred Mesquita
MS-820C/549
seção VI ~EMBRAER
rgrm][ffN~]@
Sistema Hidráulico
nAVRJO
TABELA VI-IV. PESQUISA DE PANES (SISTEMA HIDRÂULICO) (Cont. )

PANE CAUSA PRovAVEL CORREÇÃO


As portas não fe- Fornecimento baixo de Verifique a bateria
cham (cont. ) energia eiitrica
Conector Cannon da uni- Aperte-o
dade de potência solto
Válvula solenóide presa Verifique a instalação
na posição de porta dos fios para"a válvu-
aberta la solenóide
Disjuntor de circuito Verifique o disjuntor
desligado
NOTA
Sem energia elitrica, .
as portas do trem
abrirão mas não fecha-
rao
Avião acima de 15.000 Consulte o parágrafo
pis 6-159 - OPERAÇÃO DO
TREM A GRANDES ALTI-
TUDES

OUTUBRO 1984
MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita

Página 6-136
~EMBRAER seção VII,
~rmJ@·@@[JJJ@
Sistemas do Trem de Pouso e Frei'cls'
nAVAJO

SEÇÃO VII
SISTEMAS DO TREM DE POUSO E FREIOS

Parágrafo Página

7-1. INTRODUÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-1


7-2. DESCRIÇÃO E PRINCIpIOS DE OPERAÇAo ................. 7-1
7-3. PESQUISA DE PANES.................................. 7-3
7-4. SISTEMA DO TREM DE POUSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-3
7-5. SISTEMA DO TREM DE POUSO DE NARIZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-3
7-6. Desmontagem do Amortecedor do Trem de Pouso
de Nariz................................... 7-3
7-7. Limpeza, Inspeção e Reparos no Amortecedor
do Trem de Pouso de Nariz .................. 7-9
7-8. Montagem do Amortecedor do Trem de Pouso de
Nariz...................................... 7-11
7-9. Remoção do Trem de Pouso de Nariz .......... 7-13
7-10. Limpeza, Inspeção e Reparos no Trem de Pouso
de Nariz................................... 7-15'
7 -11 . Instalação do Trem de Pouso de Nariz . ..... . 7-16
7 -1 2. Ajustagem do Trem de Pouso de Nariz . . . . . . . . 7-23, ,
7-13. Alinhamento do Trem de Pouso de Nariz . .... . 7-26
7-14. Remoção do Conjunto da Porta do Trem de Pou-
so de Nariz................................ 7-29:
7-15. Limpeza, Inspeção e Reparos no Conjunto da
Porta do Trem de Pouso de Nariz ............ 7-30:
7-16. Instalação do Conjunto da Porta do Trem de
' ............................ .
P ouso d e Narlz 7-31!
7-17 . Ajustagem da Porta do Trem de Pouso de Nariz 7-31!

7-18. SISTEMA DO TREM DE POUSO PRINCIPAL . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-32


7-19. Desmontagem do Amortecedor do Trem de Pouso
Principal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 7 -3 2
7-20. Limpeza, Inspeção e Reparos no Amortecedor
do Trem de Pouso Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-38

OUTUBRO 1984
MS-820C /549
Criptografia: Fred Mesquita
Pãgina 7-i
Seção VII ~EMBRAER
[Ef1i!iJ&}@@[Q)@
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJD
Parágrafo
. ' Página

7-21 . Montagem do Amortecedor do Trem de Pouso


Principal ................ ,.................. 7-38
7-22. Remoção do Trem de Pouso PrincipaL......... 7-39
7-23. Limpeza, Inspeção e Reparos no Trem de Pouso
Principal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 7-41
7-24. Instalação do Trem de Pouso Principal ...... 7-42
7-25. Ajustagem do Trem de Pouso Principal ....... 7-44
7-26. Alinhamento do Trem de Pouso principal ..... 7-53
7-27. Remoção do Conjunto das Portas do Trem de
Pouso Principal ............................ 7-54
7-28. Limpeza, Inspeção e Reparos no Conjunto das
Portas do Trem de Pouso Principal .......... 7-55
7-29. Instalação do Conj unto das Portas do Trem
de Pouso Principal ....................... . 7-55
7-30. Ajustagem das Portas do Trem de Pouso Prin-
cipal...................................... 7-55
7-31 . Substi tuição do Anel de Limpeza das Pernas
de Força do Trem de Pouso .................. 7-56

7-32. INTERRUPTORES DAS LUZES DO TREM DE POUSO ........... 7-57


7-33. Ajustagem do Interruptor da Luz do Trem de
Nariz, Em Cima............................. 7-57
7-34. Ajustagem do Interruptor da Luz do Trem de
Nariz, Embaixo............................. 7-58
7-35. Ajustagem do Interruptor da Luz do Trem Prin-
cipal, Em Cima............................. 7-60
7-36. Ajustagem do Interruptor da Luz do Trem
Principal, Embaixo......................... 7-60
7-36a. Ajustagem do Interruptor da Luz Indicadora
da Porta Interna do Trem de Pouso, Aberta .. 7-61
7-37. Ajustagem do Interruptor de Segurança do
Trem de Pouso.............................. 7 - 62

OUTUBRO 1984
MlS'::820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
P'.§.gina 7-ii
..(EMBRAER Seçáo VII
[Eflif[}&NffJ@J(JJ)!JB Sistemas do Trem de Pouso e Frei.o;>'
nAVRJD
Parágrafo Página

7-38. SISTEMA DE ALARME DO TREM DE POUSO . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-63


7-39. Remoçáo dos Interruptores de Alarme do Trem 7-63
7-40. Instalação dos Interruptores de Alarme do
Trem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 7-65
7-41. Ajustagem dos Interruptores de Alarme do
Trem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 7-66

7-42. RODAS (CLEVELAND) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-68


7-43. Remoção e Desmontagem da Roda de Nariz .... 7-68
7-44. Inspeção do Conjunto da Roda de Nariz ..... 7-69
7-45. Montagem e Instalação da Roda de Nariz .... 7-71
7-46. Remoção e Desmontagem da Roda Principal ... 7-72
7-47. Inspeção do Conjunto da Roda Principal .... 7-72
7-48. Montagem e Instalação da Roda Principal ... 7-73
7-49. Reparos nos Conjuntos da Roda de Nariz e
Principal................................. 7-74

7-50. SISTEMA DE FREIO (CLEVELAND) ..... .......... . . ... . .. 7-79

7-51 . CONJUNTO DO FREIO.................................. 7- 7 9


7-52. Ajustagem dos Freios e Toleráncia das Pas-
tilhas.................................... 7-79
7-53. Remoçáo e Desmontagem do Conjunto do Freio 7-79
7-54. Limpeza, Inspeção e Reparos no Conjunto do
Freio..................................... 7-82
7-55. Montagem e Instalação do Conjunto do Freio 7-82

7-56. CILINDRO MESTRE DO FREIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-84


7-57. Remoção do Cilindro Mestre do Freio ....... 7-84
7-58. Desmontagem do Cilindro Mestre do Freio... 7-84
7-59. Limpeza, Inspeção e Reparos no Cilindro
Mestre do Freio ...., . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-86
7-60. Montagem do Cilindro Mestre do Freio ...... 7-87
7-61. Instalação do Cilindro Mestre do Freio.... 7-87

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


pãgina 7-iii'
Seção VII <EEMBRAER
~f1i!Drw·[ff]@(JJ)fJB
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJC.

Parágrafo Página

7-62. VÂLVULA DO FREIO DE ESTACIONAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-87


7-63. Remoção da Válvula do Freio de Estaciona-
mento..................................... 7-87
7-64. Desmontagem da Válvula do Freio de Estacio-
namento................................... 7-88
7-65. Limpeza, Inspeção e Reparos na Válvula do
Freio de Estacionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-88
7-66. Montagem da Válvula do Freio de Estaciona-
mento..................................... 7-88
7-67. Instalação da Válvula do Freio de Estacio-
namento................................... 7-89

7-68.
;
PROCEDIMENTO DE SANGRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-89

; :
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OUTUBRO 1984
MS:'820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
página 7-iv
--(EMBRAER seção, VLl!
&fJiiTj[ffNEíNQ](Jg
Sistemas do Trem de Pouso e Fre~ós
nAVAJO
SEÇÃO VII

SISTEMAS DO TREM DE POUSO E FREIOS

7-1. INTRODUÇÃO

Esta seção fornece instruções para a correçao das dificuldades que


poderão surgir na operação dos sistemas do trem de pouso e freios.
As instruções sao organizadas de modo que o mecãnico pode referir-se
a "Descrições e Principios de Operação" para um entendimento básico
dos sistemas. "Pesquisa de Panes" para a abordagem metódica na loca-
lização da dificuldade. "Manutenção Corretiva" para a remoça0, re-
paro e instalação de componentes. "Ajustagem e Teste" para a opera-
ção dos sistemas reparados.

7-2. DESCRIÇÃO E PRINCípIOS DE OPERAÇÃO

O sistema do trem de pouso triciclo incorpora pernas de força do ti-


po óleo-pneumático, que são operadas hidraulicamente e totalmente
retráteis, com o trem de nariz recolhendo para trás e paradentro da
seção do nariz e o trem principal recolhendo para a seção interna no
interior da asa. As portas cobrem o trem completamente quando este
está recolhido. As portas externas do trem principal e do trem" d~

nariz são operadas por urna conexao mecãnica e permanecem abertas


quando o trem está abaixado. As portas internas do trem principal
são operadas hidraulicamente e controladas pelos interruptores de
limite, que se abrem durante o abaixamento e novamente se fecham
quando o trem está completamente abaixado. Para impedir o recolhi-
mento do trem enquanto o avião estiver no solo, um micro-interrup-
tor de segurança de anti-recolhimento está localizado na semitesou-
ra superior esquerda o qual não permitirá que a alavanca de aciona-
mento do trem s~ mova para a posição de trem "Em Cima", até que o
peso seja retirado do trem de pouso, permitindo à perna de força es-
tender-se a 6,35 mm (1/4 pol.) da extensão total.

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita


MS-820C/549
página 7-1:
seção VII <EEMBRAER
&!fifD@J-@}@]{Q)/J8
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJO
0
o trem de nariz é manobrável num arco de 40 , pelo uso dos pedais do
leme de direção. Quando o trem é recolhido, a ligação direcional se-
para-se e é centralizada, de maneira que a ação dos pedais do leme,
com o trem recolhido, nao seja impedida pela operação do trem de na-
riz. Para informaç6es adicionais consulte o Piper Service Spares
Letter n9 352 e o Piper Kit - 763982 referente as modificaç6es do
conjunto do trem de pouso do nariz.
:NO painel de instrumentos, à direita do comando da sele tora do trem,
!localizain-se as luzes indicadoras de posição do trem de pouso; uma
,luz vermelha e três luzes verdes. A luz vermelha indica quando o trem
'de pouso está em trânsito, ou seja não está travado em qualquer das
posiç6es EM CIMA ou EMBAIXO e as luzes verdes indicam quando cada
perna do trem de pouso está abaixada e travada. Não há indicação
quando o trem de pouso está recolhido e travado. A luz vermelha in-
dica também quando as portas internas do trem de pouso não estiverem
completamente fechadas. Uma buzina de alarme, localizada na cabine.
dos pilotos, soará quando a potência de um ou de ambos os motores
for reduzida para menos de 12 pol. Hg de pressão de admissão, com o
trem de pouso recolhido ou com o trem não travado embaixo.
Esta buzina soará também, sempre que a seletora do trem de pouso es""
tiver na posição EM CIMA, com a aeronave no solo e a chave geral li-
gada.
Se o comando da sele tora do trem puder ser movido para a posição EM
CIMA com a aeronave no solo, é uma indicação de que o mecanismo da
seletora estã inadequadamente ajustado ou que o sistema de anti-re-
colhimento está inoperante.
Uma bomba manual, localizada na cabine, entre as poltronas dos pilo-
tos sob o painel de acesso do piso, deve ser usada caso o sistema
hidráulico principal falhar.
Os freios são atuados hidraulicamente por meio de cilindros mestres
individuais instalados nos pedais do piloto e do co-piloto.
Um reservatório fornece fluido para cada cilindro mestre. Destes ci-
lindros, o fluido hidráulico é enviado através das tubulaç6es e man-
gueiras, para uma válvula do freio de estacionamento, localizada no

OUTUBRO 1984
I1S-'-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Pagina 7-2
~EMBRAER seção ,VII
&!fi/'D@)·@)twJ[JB
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJO
lado esquerdo traseiro da parte dianteira da caverna principal da
cabine, através da cabine e asas, aos conjuntos de freio em cada trem
de pouso principal.
Para operar os freios, pressione a parte superior dos pedais dó le-
me. O freio de estacionamento pode ser acionado, pressionando o pe-
dal e ao mesmo tempo puxando-se a alavanca.
Para aliviar a pressão do freio de estacionamento, pressione os pe-
dais, empurrando ao mesmo tempo a alavanca.
Os serviços nos sistemas hidrãulico e de freios encontram-se na Seção
11.

7-3. PESQUISA DE PANES

Problemas elétricos e mecãnicos peculiares ao sistema do trem de


pouso, estão descritos na Tabela VII-lI na parte final desta seção.
Ao iniciar a pesquisa de panes, elimin.e primeiro, as panes hidráu-
licas descritas na Seção VI. Coloque sempre o avião sobre macacos,
antes de iniciar qualquer pesquisa de panes do trem.

7-4. SISTEMA DO TREM DE POUSO

7-5. SISTEMA DO TREM DE POUSO DE NARIZ

7-6. DESMONTAGEM DO AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO DE NARIZ


(veja as figura 7-1 e 7-2)

O conjunto 'do amortecedor do trem de pouso de nariz pode ser remo-


vido e desmontado de seu montante, estando ou não o trem instalado
no avião.

a. Suspenda o avião por macacos (consulte "Suspensão por Macacos",


Seção 11).

b. Coloque urna bandeja coletora de óleo sob o trem de pouso de na-


riz, para recolher o fluido derramado.

c. Remova o ar e o fluido da perna de força (consulte "Pernas de


Força", Seção 11).

OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
Página 7-3
seção VII -(EMBRAER
(g!llfD[ffj.f%J@[Q](Jg
Si,stemas do Trem de Pouso e Freios
ii
nAVAJO
:: .

d~', Para remover o conjunto completo do cilindro e garfo do alojamen-


,I to da perna de força (35), corte o arame de freno (44), remova
os parafusos (37) que fixam o braço de comando direcional (42) e
o suporte guia do alinhador (40) , no topo do cilindro do amorte-
cedor (12).

e., Para remover o conjunto completo do cilindro e do garfo do alo-


jamento da perna de força nos modelos mais recentes, conforme dé-
monstrado na figura 7-2., corte o arame de freno (1) e remova o
parafuso (2), a arruela (3), a porca (4), a arruela (5), a mola

I (6), a luva (18) e as arruelas especiais (7) que fixam o braço de


comando da direção da roda de nariz (8) ao conj unto da placa (12);
corte o arame de freno (10) e remova o parafuso (11) que fixa o
conjunto da placa (12) e o guia (13) na parte superior do cilindro.

f. :pesconecte o amortecedor de vibrações laterais (27), removendo o


parafuso (28) que conecta o amortecedor ao cilindro.

g. Solte e remova o anel de pressão (10) no alojamento (35) e puxe o


conjunto completo do cilindro da parte inferior do alojamento. As
buchas superior e inferior do alojamento (11 e13) devem permane-
cer pressionadas no local.

h. Para remover o conjunto do tubo de pistão (26) do cilindro (12J,se-


pare as semitesouras superior e .inferior (25 e 22), removendo o
parafuso de conexão (24) com arruela, porca e contrapino (43).
Observe a posição da arruela espaçadora (23) entre as duas semi-
tesouras.

i. Pressione o tubo de pistão (26). Obtenha acesso ã parte superior


ao longo do tubo e solte o anel de pressão (9) da ranhura anular
na parte inferior do montante do amortecedor.

OUTUBRO 1984
MS~820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
Rev. 1 - AGOSTO 1986
Pãgina
,
,
7-4
~EMBRAER seção VIIi
&f1if[}!1J-!1J@[Q}(Q]
Sistemas do Trem de Pouso 'e Freíos
nAVAJO

NOTA

Antes de desmontar a bucha superior (2) com


os pinos de retenção (l) do tubo de pistão
(26), faça uma marca de referência, com lá-
pis de ponta macia (pincel atômico), mar-
cando a posição da bucha superior no tubo
pistão. Isto assegurará uma adequada iden-
tificação das peças antes da reinstalação.

j. Puxe do cilindro, o tubo de pistão (26) com todas as peças com-


ponentes.

1. Os componentes do tubo de pistão podem ser removidos, estenden-


do-se o tubo e empurrando-se para fora os pinos de retenção (1).
Deslize para fora do tubo, a bucha superior (2) , o espaçador (3),
a bucha inferior (5) com os anéis de vedação externo e interno
(4 e 6), o anel de limpeza (7), a arruela (8) e o anel de pressão
(9) •

m. Para remover o tubo com dispositivo de restrição (15), remova o


parafuso (38) e a arruela do tubo com o dispositivo de restrição'
da parte superior do cilindro. Puxe o tubo do cilindro.

n. A placa do dispositivo de restrição (16) é removida da extremi-


dade inferior do tubo com dispositivo de restrição, soltando-se
o anel de pressão (17) que fixa a placa na sua posição.

NOTA

Não remova o bujão (48) do tubo pistão (26)


ou o tubo de pistão (26) do garfo (19).

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C1549


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seção VII -<EEMBRAER
&[fjj[J[ff).[ff)@{Q}@
Sistemas do Trem de pouso e Freios
nAVAJC
1 - Pino de retenção 28 - Parafuso
2 - Bucha superior 29 - Parafuso
3 - Espaçador 30 - Parafuso e arame de freno
4 - Anel de vedação da gaxeta 31 Suporte
externa 32 - Bucha
5 - Bucha inferior 33 - Prisioneiro da trava da
6 '- Anel de vedação da junta porta em cima
interna 34 - Letreiro de serviços
7 - Anel de limpeza 35 - Alojamento da perna de
8 - Arruela força
'9 - Anel de pressao 36 - Bucha
10 - Anel de pressao 37 - Parafuso Tampão (AN3H-7A-
1-l - Bucha superior Torque de 30 a 35 lb.pol.)
12 - Cilindro do amortecedor 38 - Parafuso do Orifício do
13 - Bucha inferior Tubo
14 - Anel de vedação 39 - Bujão de abastecimento
15 - Tubo 40 - Suporte
16 - Placa 41 - Vãlvula de ar
17 - Anel de pressao 42 - Braço de comando direcio-
18 - Graxeira nal
19 - Garfo 43 - Contrapino
20 - Parafuso 44 - Arame de Freno
21 - Parafuso 45 - Cancelado
22 - Semitesoura inferior 46 - Conjunto de Bucha
23 - Arruela espaçadora 47 - Anel de vedação
24 Parafuso 48 - Bujão do Tubo de Pistão
25 Semitesoura superior 49 Cancelado
26 Tubo de pistão 50 - Bucha
27 - Amortecedor de vibrações
laterais

Figura 7-1. Conjunto da Perna de Força do Trem de Nariz


(folha 1 de 3)

OUTUBRO 1984
MS:::820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
página 7-6
~EMBRAER Seção VII
fErmJ&J-@@{QJ@
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nRVRJO

Figura 7-1. Conjunto da Perna de Força do Trem de Nariz


(folha 2 de 3)

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita


MS-820C/549
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seção VII ~EMBRAER
~[Jif[j&NK}ifd(JJ)rIB
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
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Figura 7-1. Conjunto da Perna de Força do Trem de Nariz


(folha 3 de 3)

OUTUBRO 1984
Msi:820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
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--EEMBRAER Seção.,VII
fErmJrE;.rE/@1(fJ)@
Sistemas do Trem de Pouso e Frei,Qs
nAVAJO
7-7. LIMPEZA, INSPEÇAo E REPAROS NO AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO DE
NARIZ

a. Limpe todas as peças com um solvente apropriado, do tipo seco.

b. Inspecione os componentes do conjunto do amortecedor do trem de


nariz quanto ao seguinte:

1. Mancais e buchas quanto ao excessivo desgaste, corrosão, ar-


ranhões e danos em geral.

2. Pinos de retenção quanto ao desgaste.

3. Anéis de pressão quanto a rachaduras, rebarbas, etc.

4. Cilindro e tubo com dispositivo de restrição quanto a corrd-


i'
são, arranhões, mossas e desgaste excessivo.

5. Placa do dispositivo de restrição quanto a restrição dos ori-


ficios.

6. Tubo do garfo quanto a corrosão, rachaduras, arranhões, mos-


,

sas, amolgaduras e desalinhamento.

7. válvula de enchimento de ar quanto a condição geral.

c. Os reparos no amortecedor I imi tam-se ao aI iSal!len to de arranhQ~s

superficiais, mossas e amolgaduras e a substituição de peças .


.'

d. A substituição individual do anel de limpeza pode ser feita de


acordo com o parágrafo 7-31.

OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita
MS-820C/549
Páqina 7-9
seção VII ~EMBRAER
~fJifD&J·@@fJJ)(Jg
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJO

7 8

-----_ .. _----- 9
12

13

1 - Arame de Freno 9 - Conjunto do Batente do Bra-


2 - Parafuso (Torque de 45 a ço de Comando de Direção da.
70 lb.pol.) Roda de Nariz
3 - Arruela 10 - Arame de Freno
4 - Porca (Torque de 550 a 11 - Parafuso Tampão (AN4H-5A-
560 lb.pol.) Torque de 50 a 55 lb.pol.)
5 - Arruela 12 - Conjunto da Placa
6 - Mola 13 - Guia
7 - Arruelas Especiais (neces- 14 - Anel Retentor
sárias 2) 15 - Braçadeira
8 - Braço de Comando de Dire- 16 - Válvula de Ar
ção da Roda de Nariz 17 - Alojamento da Perna de Força
I 18 - Luva

Figura 7-2. Conjunto do Comando Direcional da Roda de Nariz


(Aviões EMB-820ll5 e seguintes)

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MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita Rev. 1 - AGOSTO 1 986
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-<EEMBRAER seção V.tI
{E[fIfiJ&J-[f]@(Q}@
Sistemas do Trem de Pouso e Fr~ibs
nAVAJO
7-8. MONTAGEM DO AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO DE NARIZ
(veja as figuras 7-1 e 7-2)
I
a. Certifique-se de que as peças foram limpas e inspecionadas.

b. Para montar o tubo com dispositivo de restrição (15), coloque a


placa do dispositivo de restrição (16) na parte inferior do tubo,
com o lado escareado do furo do dispositivo de restrição expos-
to. Fixe a placa com o anel de pressão (17). Lubrifique e insta-
le o anel de vedação (14) na extremidade superior do tubo.

c. Coloque o tubo pela parte inferior do cilindro (12). O tubo com


dispositivo de restrição (15) estará completamente instalado no
alojamento do cilindro (12) quando a extremidade superior esti-
ver aproximadamente 1,58 mm (0,062 pol.) abaixo da extremidade
superior do conjunto do cilindro.

d. A montagem do conjunto do garfo pode ser feita com a instalação


dos componentes no tubo (26). Para isso, deslize no tubo, o anel
de pressao (9), as arruelas (8), a bucha inferior (5) com os anéis
de vedação interno e externo (4 e 6), o espaçador (3) e a bucha
superior (2). Utilizando-se das marcas feitas durante a desmon-
tagem, alinhe os furos do pino de travamento da bucha superior
e o tubo com dispositivo de restrição e instale os pinos (1).'
e. Lubrifique a parede interna do cilindro. Introduza cuidadosamen-
te o conjunto do tubo de pistão na parte inferior do cilindro
(12), permitindo que o tubo com dispositivo de restrição se guie
para dentro do tubo de pistão, até que o anel de pressão (9) , possa
ser instalado na ranhura anular da parte inferior do cilIndro.
Instale o anel de limpeza (7), deslize a arruela (8) na suaposi-
ção e fixe o conjunto com o anel de pressão.
,
f. Aperte o parafuso (38) do tubo com,dispositivo de restrição na
parte superior do cilindro (12).

g. Instale as semitesouras superior e inferior (22 e 25).

OUTUBRO 1984
Rev. 1 - AGOSTO 1986 Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
Página 7-11
seção VII -<:EMBRAER
~ú7fiJ[~}[ff)@[QJiJfj
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJCJ
h;." :Certifique-se de que as buchas superior e inferior da perna de
força (11 e 13) estejam instaladas. Instale o cilindro no montan-
te do amortecedor e fixe com o anel de pressão (10).

i. Na parte superior do montante do amortecedor, instale no cilin-


dro o suporte de guia de centragem (40) e o braço de direção (42) .
Aplique torque no parafuso (37) de 30 a 35 lb. pol. e frene com
arame MS 20995C40 (44) •

j. Na parte superior do alojamento da perna de força dos modelos


mais recentes, conforme mostrado na figura 7-2 , instale no ci-
lindro o suporte guia de centralização (13) e o conjunto de pla-
cas (12). Aplique um torque de 50 a 55 lb.pol. nos parafusos
(11) e frene-os com arame MS 20995C51. Instale o braço de comando

I (8), as arruelas especiais (7), a luva (18), a mola (6), a arrue-


·la (5), a porca (4) (com um torque de 550 a 560 lb.pol.),
ruela (3), o parafuso (2) (com um torque de 45 a 70 Ib.pol.) e
a ar-

frene com arame MS 20 995C51 .

NOTA

A superfície de rolamento do came e do se-


guidor do carne devem ser engraxadas durante
a instalação. Use graxa MIL-G-23827 (con-
sulte a Seção 11, figura 2-13 ).

1. Instale o amortecedor de vibrações laterais (27). Nas aeronaves que


utilizam o amortecedor de vibrações Piper P IN 73010-2, siga as
instruções abaixo relacionadas:

1. Coloque o amortecedor de vibrações laterais na braçadeira su-


porte e fixe-o com parafuso, arruelas e porca.

2. Gire o trem de nariz totalmente para a direita e mantenha-o


nesse ponto limite.

3. Distenda o amortecedor de vibrações laterais até seu curso


total.

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pági.na 7-12
~EMBRAER seção
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Sistemas do Trem de Pouso e Freio!"
nAVAJO
4. Ajuste o terminal esférico da haste até que o parafuso de fi-
xaçao se ajuste no oriflcio suporte.

5. Remova o parafuso e gire o terminal esférico da haste, uma


volta completa para fora.

6. Complete a instalação fixando a haste no suporte.

m. Lubrifique o conjunto do trem de pouso (consulte a Seção 11 "Grã-


fico de Lubrificação").

n. Abasteça a perna de força com fluido e ar (consulte a Seção 11


"Pernas de Força").

o. Verifique o alinhamento (centragem) do trem de pouso de nariz


(consulte o parágrafo 7-13 quanto a operaçáo).

7-9. REMOçA0 DO TREM DE POUSO DE NARIZ (veja a figura 7-3 )

a. Remova os painéis de acesso direito e esquerdo (est. 70.00) na


parte interior traseira da seção do nariz. Remova as janelas de
acesso localizadas no painel do piso do compartimento de bagagem,
para ganhar acesso aos parafusos de fixação do trem de pouso
(consulte a Seção 11, "Painéis e Janelas de Acesso").

b. Suspenda o avião por macacos (consulte a Seção 11, "Suspensão ppr·


:;11',

Macacos") .

c. Com a bomba manual, recolha o trem de pouso de nariz suavemente


para tirá-lo da posição travado embaixo.

d. Para remover o conjunto do braço de arrasto, pode ser usado o s.e-


guinte procedimento:

1. Desconecte a haste de recolhimento do trem (36) do braço de ar-


rasto superior direito (39).

2. Desconecte o braço de a·rrasto inferior (41) do montante do


amortecedor do trem (44).

3. Os conjuntos das semitesouras inferior e superior podem· ser


removidos como uma unidade, retirando-se os parafusos de fixa,-

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seção VII -(óEMBRAER
! {g!fftD[XNffJ@[Q]@
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJD
çao dos braços de arrasto superiores (37 e 39) de suas placas
de fixação.

'€!.: Com o braço de arrasto inferior (41) desconectado do montante do


amortecedor do trem (44), o trem pode ser removido retirando-se
'os parafusos de fixação nas placas de fixação (38 dir.) em cada
lado do montante do amortecedor do trem. Se houver, observe o
I
, 'número e a localização das arruelas espaçadoras entre o montante
, do amortecedor do trem e as placas de fixação.

f. O braço intermediãrio (24) pode ser removido, (depois que a has-


:'te de operação do trem tenha sido desconectada) da seguinte
maneira:

1. Remova a mola da trava embaixo (22) e o parafuso de olhal (51)


que é fixado ao braço intermediário.

2. Desconecte a haste do cilindro atuador do trem (25).

3. Remova o parafuso-pivô do braço (19), deslizando o parafuso


para fora, permitindo que a cabeça entre no furo ao lado do
suporte do interruptor de limite. Com a cabeça passada atra-
vés do furo do suporte, a extremidade roscada do parafuso pode
continuar para fora do braço.

4. Remova o braço intermediário (24).

g. A haste ou o cabo da trava em cima (18) pode ser removida ao se


retirar a porca do parafuso (20) do supo'rte do cilindro atuador
e deslizando-se a haste ou o cabo para fora do parafuso. Retenha
o parafuso no lugar para suportar o cilindro.

h. O gancho, da trava em cima (10) pode ser removido depois da remo-


ção da haste ou do cabo da trava em cima (18) e do parafuso-pivô
do gancho. Remova o gancho com a mola da trava em cima (11).

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Pagina 7-14
-<EEMBRAER Seção'V!H
fErmJ@·@J@mJ&
Sistemas do Trem de Pouso e Fre.ips
nAVAJO
. NOTA

o braço intermediário (24), a haste ou o ca-


bo da trava em cima (18) e o gancho da trava
em cima podem ser removidos também com o tu-
1
bo do suporte (17) como uma unidade.

i. Para remover o tubo do suporte (17), primeiro remova o interrup-


tor de fim de curso superior (15) e as braçadeiras da cablagem.
Remova as porcas e os parafusos de fixação do tubo.

j. As placas de fixação (43 dir.) do montante do amortecedor do trem


(44), podem ser removidas esmerilhando-se as cabeças dos rebites
para que fiquem niveladas com a placa e removendo os rebites.

1. As placas de fixação (38 dir.) dos braços de arrasto superiores


(37 e 39) podem ser removidas, segurando-se as porcas de fixação
dentro da seçao do nariz e soltando-se os parafusos do suporte'.

7-10. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO TREM DE POUSO DE NARIZ

a. Limpe todas as peças com um solvente de limpeza adequado.

b. Inspecione os componentes do conjunto do trem de pouso quanto .. as


seguintes condições desfavoráveis:
1. Parafusos, mancais, buchas e rótulas quanto ao desgaste ex-
cessivo, corrosao e danos.
2. Montante do trem, braços de arrasto, braço intermediário, has-
te e placas de fixação quanto a rachaduras, deformações e de-
salinhamento; pinos de retenção da bucha superior quanto a da-
nos.

3. Mola da trava embaixo quanto a desgaste, corrosao e não reto:r:-


no à compressao completa.

4. Gancho da trava em cima quanto ao desgaste e superfícies dos


mancais desproporcionadas.
5. Rolamento de roletes da trava em cima, quanto a liberdaoe de
movimento e oscilação minima.
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Rev. 1 - AGOSTO 1986 Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
p&g ina 7- 1, 5
seção
, VII
sistemas do Trem de Pouso e Freios

I
6. Haste ou cabo da trava em cima, terminais com rótula e super-
fícies de deslize da fenda da haste da trava quanto à corrosão
e liberdade de movimento.

7. Verifique o estado geral de todos os interruptores de fim de


curso.

8. Verifique a fiação quanto a danos, conexoes defeituosas ou


condições que possam conduzir a falhas do sistema.

9. Inspecione os mancais dos terminais rotulados da trava quanto


a corrosão, danos e liberdade de movimento.

c. verifique o deslocamento, além da linha do centro, do ponto de


ligação dos braços de arrasto, ligando um ao outro, assentando-os
sobre a superfície de uma mesa e certificando-se de que, quando
as superfícies do batente dos dois braços se tocam, a distãncia
do ponto de ligação à linha de centro dos braços seja de 1,5 mm
(0,063 pol.) a 3,9 mm (0,156 pol.). Caso a distãncia excedaane-
cessária através do curso central, o parafuso e a bucha estejam
apertados, substitua um ou ambos os braços de arrasto.

d. O amortecedor de vibrações laterais não requer outro serviço além


da inspeção de rotina. Em caso de dano ou mau funcionamento, o
amortecedor deve ser substituído, ao invés de reparado.

e·. Os reparos no trem de pouso se limitam ao recondicionamento de


peças, como substituição de rolamentos e buchas, eliminação de
pequenas mossas e arranhões, nova pintura de áreas onde a tinta
tenha se lascado ou descascado e substituição de peças.

7,-11. INSTALAÇÃO DO TREM DE POUSO DE NARIZ (veja a figura 7-3 )

NOTA

Ao montar quaisquer unidades do trem de pou-


so lubrif ique os rolamentos, buchas e sliper-
~ícies de atrito com lubrificante adequado,
como descrito na Seção 11.

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ipa'giria 7-16
~EMBRAER seção ,VII
~[ffj)J[ffNff]@]{JJ)(jg
Sistemas do Trem de Pouso e Fre.ios
nAVAJO
a. Posicione as placas dos braços de arrasto superiores esquerdo e
direito (38 dir.) e parafuse-as na posição correta.

b. Posicione as placas de fixação do montante do trem esquerdo e


direito (43 dir.) e rebite-as na posição.

c. Instale e fixello tubo do suporte (17). Conecte o interruptor' de


fim de curso em cima (15) e fixe a fiação elétrica ao tubo.

O gancho da trava em cima


NOTA

(10), a
o cabo da trava em cima (18), o braço inter-
mediário (24) e a haste de recolhimento (36)
haste ou
,
podem ser montados no tubo de suporte corno
uma unidade e então instalados no avião ou,
cada componente instalado individualmente
depois que o tubo do suporte já tenha sido
instalado.

d. O gancho da trava em cima (10) com a mola da trava em cima (11),


podem ser instalados como segue:

1. Coloque a extremidade em "U" da mola da trava em cima (11 ).. ,~o­

bre o dorso do gancho e com as alças na sua direção.

2. Estique a mola e encaixe as alças sobre a bucha que se esten-


de através do gancho.

3. Fixe as alças da mola sobre o lado traseiro do suporte do gan-


cho e empurre o gancho para a frente, até que os orifícios dos
parafusos no suporte se alinhem com os orifícios no gancho.

4. Parafuse o gancho em posição e certifique-se de que ele gira


livremente, sem jogo lateral e frene.
e. Instale a haste ou o cabo da trava em cima (18), fixando e fre-
nando a extremidade deslizante no gancho da trava em cima e 'a ou-
tra extremidade no parafuso do suporte do cilindro atuador do trem'. I
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seção VII "'::EMBRAER
~!JifiJ&Hff)@l{JJ}rtB
Sis.temas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJC
f. O braço intermediário (24) pode ser instalado da seguinte manei-
ra:

1. Alinhe o orifício do parafuso no braço (24) com os orifícios


do tubo do suporte (17) e com o interruptor de fim de curso em
baixo.

2. Coloque a cabeça do parafuso-pivô dentrn do orifício, no lado


do suporte do interruptor de fim de curso em cima, o sufici-
ente para permitir que a extremidade com rosca do parafuso se-
ja introduzida na ligação e na orelha do tubo. Aperte a porca
no parafuso permitindo que a ligação gire livremente sem jogo
lateral.

3. Fixe a haste de recolhimento (36) e o terminal comrõtula (33)


do cilindro atuado r ao braço intermediário (24). Não conecte
a haste de recolhimento (36) ao braço de arrasto (39) até que
o alinhamento do trem tenha sido feito.

4. A mola da trava embaixo (22) pode ser fixada depois que a ve-
rificação e alinhamento do trem tenham sido feitos.

g. Para instalar o montante do trem, posicione-o de modo queospon-


tos de fixação no montante se alinhem com as placas de fixação .

Se necessário, instale arruelas espaçadoras entre asfixaçôespa-
ra permitir um pequeno jogo lateral. Aperte as porcas do parafu-
so-pivô permitindo que o trem balance livremente e frene.

h. Os braços de arrasto podem ser instalados como segue:

1. Alinhe os orifícios dos parafusos do braço de arrasto (41) in-


ferior e superior (37) e (39). In~tale o parafuso, o rolamen-
to da trava em cima (54) e fixe.

2. Certifique-se de que as articulações através do curso central


estejam dentro das tolerâncias.

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seção NU
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NOTA

Haste e guarda-pó usados nas aerona-


ves N/S 820001 a 820132.
Conjunto de cabos usados nas aerona-
ves modificadas conforme o BS-EMB-
800-32-020.

Figura 7-3. Instalação do Trem de Pouso de Nariz (folha 1 de 3)

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Rev. 1 - AGOSTO 1986 Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
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seção VII
~EMBRAER
Sistemas do Trem de Pouso e Freios [Ef1t![J[ffHffJ!NQj@
nAVAJO
1 - Porta 31 - Interruptor de fim de curso
2 - Dobradiça traseira embaixo
3 - Bucha de direção 32 Mola do atuador da porta
4 - Braço de direção 33 Terminal com rótula do ci-
5 - Conjunto da bucha lindro
6 Conjunto do guinhol 34 - Terminal com rótula da has-
7 - Terminal de direção com rótula te de retração
8 - Porca-freno 35 - Porca-freno
9 - Haste de direção 36 - Haste de recolhimento
10 Gancho da trava em cima 37 Braço de arrasto superior
11 Mola da trava em cima esquerdo
12 - Parafuso da trava em cima 38 - Placa de fixação

I
13 Terminal com rótula da haste 39 Braço de arrasto superior
ou cabo da trava em cima direito
(veja nota) 40 - Haste de retração da porta
14 - Porca-freno 41 - Braço de arrasto inferior
15 - Interruptor de fim de curso 42 - Prisioneiro do atuador da
em cima porta
16 Suporte do interruptor 43 - Placa de fixação
17 - Tubo do suporte 44 - Montante do amortecedor do

I 18 - Haste ou cabo da trava em cima


(vej a nota)
19 - Parafuso
trem
45 - Amortecedor de vibrações la-
terais
20 - Parafuso 46 Semi tesoura superior
21 . - Suporte 47 - Semitesoura inferior
22 - Mola da trava embaixo 48 - Conjunto do garfo
23" Graxeira 49 - Pneu
24,- Braço intermediário 50 - Roda
. I
25 - Cilindro atuador 51 - Parafuso de olhaI
2b, - Dobradiça dianteira 52 - Batente
2'7' - Placa do atuador da porta 53 - Porca-freno
28 '- Atuador da porta 54 Rolamento da trava em cima
29 - Suporte 55 - Parafuso
I 3O ~ Parafuso batente do braço 56 - Guarda-pó
Figura 7-3. Instalação do Trem de Pouso de Nariz (folha 2 de 3)
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MS':'820Cj549 Criptografia: Fred Mesquita
Rev. 1 - AGOSTO 1986
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(g[fjf[J[ffHffJ@{Q)@
Sistemas do Trem de Pouso e Fr~·Üis
nAVAJO

I
VEJ NOTA 14
. 18
56
10 11

HASTE ou CABO DA
TRAVA EM CIMA
VEJA NOTA
13
I
25

24

30

341---'~ o 39 r--37
35i--í!:!I
36 o

54

CROQUI A CROQUIB

Figura 7-3. Instalação do Trem de Pouso de Nariz (folha 3 de 3)

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Rev. 1 - AGOSTO 1986 Criptografia: Fred Mesquita
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seção VII
Sistemas do Trem de Pouso e Freios

3. Fixe os braços de arrasto superior (37 e 39) nas placas de fi-


xaçao e aperte as porcas até um ajuste adequado, permitindo
que os braços balancem livremente efrene.

4. Fixe o braço de arrasto inferior (41) ao montante do trem de


pouso (44) e instale o parafuso temporariamente. Fixe e frene
o parafuso depois que o trem tenha sido ajustado.

5. Recolha e abaixe o trem de pouso manualmente várias vezes, pa-


ra certificar-se da suavidade da operaçáo.

6. Fixe a haste de recolhimento (36) ao braço de arrasto super ior


(39) e ajuste a haste para obter uma folga de aproximadamente
1,6 mm (0,06 pol.) entre a porca-freno inferior (35) e a li-
gaçao.

Certifique-se de que as porcas-freno (35)


estejam apertadas contra a haste de retra-
çáo (36).

L Aperte o garfo do trem (48) e gire-o para determinar se nao há


folga entre as buchas do curso do braço de direção (3) e o gui-
nhol de direção (6), o que poderia causar uma vibração lateral da
roda de nariz. As buchas (3) são acessiveis em vários diámetros
diferentes para estabelecer a folga adequada. Esta ajustagem, as-
sim como a ajustagem do trem de nariz, pode ser encontrada no pa-
rágrafo 7-12.

j. Lubrifique o conjunto do trem de pouso (consulte o Gráfico de Lu-


brificação, Seção lI).

1. Verifique o alinhamento do trem de pouso de nariz (parágrafo 7-13)


e sua operação.

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Sistemas do Trem de Pouso e Fre.io.1>
nRVRJO
7-12. AJUSTAGEM DO TREM DE POUSO DE NARIZ (veja a figura 7-3 )

a. Com o avião sobre macacos e o trem estendido, desconecte ambas as


hastes de retração da porta do trem (40) e mantenha as portas na
posição aberta.

b. Para facilitar a ajustagem da trava em cima, desconecte o braço


de arrasto inferior (41) do montante do amortecedor do trem (44) •

c. Desconecte o terminal com rótula do cilindro atuador (33), do


braço intermediãrio (24).

d. Certifique-se de que urna extremidade da mola da trava embaixo (22) ,


esteja desconectada.

e. Gire para cima o conjunto do braço de arrasto, manualmente, até


que o gancho da trava em cima (10) encaixe no rolamento da trava
em cima (54).

f. Puxe o cilindro atuador (25) para baixo e para frente, até que o
parafuso de fixação do atuador esteja na parte inferior das fen-
das do suporte (21).

g. Com a haste ou cabo da trava em cima (18) completamente disten~

. di do e o gancho (10) apoiado sobre o rolete da trava em cima, aj uste


o terminal com rótula (13) até que o parafuso de fixação possa ser
introduzido livremente. Remova o parafuso, distenda o terminal
com rótula meia volta e trave. Reinstale o parafuso e fixe.

NOTA

Durante esta ajustagem o parafuso de fixa-


ção do cilindro atuador deve permanecer na
parte inferior das fendas da ferragem de f i-
xaçao.

h. Fixe o braço de arrasto inferior ao montante do trem de pouso;


fixe e frene a menos que tenha necessidade de verificar a liga-
ção através do curso, como no parãgrafo i.

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Rev. 1 - AGOSTO 1986 Criptografia: Fred Mesquita
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Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVRJC
i. Com o trem na posição embaixo e as superfícies de batente dos
braços de arrasto em contato, certifique-se de que a ligação seja
de 1,6 a 3,9 mm (0,063 a 0,156 pol.) através do centro.

NOTA

Uma ferramenta especial pode ser confecciona-


da para verificar a centralização do conjun-
to do braço de arrasto, quando as ligações
estão instaladas no avião (veja a figura 7-26).

'1. Para usar a ferramenta confeccionada a fim de verificar a cen-


tralização do conjunto do braço de arrasto, certifique-se de
que o trem está na posição travado embaixo e sem qualquer
pressão hidráulica no sistema.

2. Remova os contrapinos que frenam as porcas que fixam ambos os


braços de arrasto superiores às suas placas de fixação, e a
semi tesoura inferior ao montante do trem.

3. Coloque o tubo da ferramenta através do furo alongado na pla-


ca da ferramenta sobre e entre as porcas de fixação da semi-
tesoura superior.

4. Balance a placa para cima e contra a cabeça do parafuso que


conecta as semi tesouras superior e inferior. A luva da placa
desliza sobre a porca do parafuso que conecta a semi tesoura in-
ferior ao montante do trem.

5. Olhe pelo orifício de observação na placa para certificar-se


de que o centro do parafuso está de 1,6 a 3,9 mm (0,063 a
0,156 pol.) abaixo da linha central da placa.

6. Remova a ferramenta e reinstale os contrapinos.

j. Ajuste a haste de recolhimento (36) para fornecer uma açao dis-


tinta de estalo assim que a articulação passar através do centro.
1. Ajuste o parafuso batente do braço (30) no lado direito do alo-
jamento do trem, de modo que a distância seja de 5,5 a 7,1 mm
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Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJO
(0,220 a 0,280 de pol.) atrav§s do centro. Um esquadro, colocado
nas cabeças dos parafusos de fixação do braço na haste da retra-
ção, dará a medida atrav§s do curso.

m. Conecte a mola da trava embaixo (22).

n. Estenda o cilindro atuador com a pressão hidráulica da bomba ma-


nual e ajuste o terminal com rótula (33) at§ que o parafuso de
fixação possa ser introduzido livremente. Alivie a pressão e dis-
tenda o terminal com rótula uma volta completa.

NOTA

Durante esta ajustagem o parafuso de fixação


do cilindro atuador deve permanecer na parte
superior da fenda da ferragem de fixação.

o. Reinstale o parafuso de fixação e fixe-o. Aperte a porca-freno


do terminal. A figura 7-10 mostra o terminal com rótula do pistão
com a instalação da porca-freno e da trava.

NOTA

Pode ser necessário recolher o trem parcial-


mente para apertar a porca-freno.

p. Recolha o trem e ajuste o atuador (52) do batente de comando do


curso at§ que o rolamento da trava em cima (54) deixe urna folga
de 0,8 mm a 1,5 mm (0,030 a 0,060 de pol.) no interior da super~
ficie do gancho da trava em cima (lO). Aperte a porca-freno riO
batente de comando do curso (veja a figura 7-10).
q. Conecte as portas do trem de pouso e certifique-se de que as mes-
mas estão ajustadas adequadamente.

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seção VII ~EMBRAER
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Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJO

Certifique-se de que todos os terminais com


rótula tem um encaixe de rosca suficiente,
colocando um arame no orifício de verifica-
ção da haste.

7,-'13. ALINHAMENTO DO TREM DE POUSO DE NARI Z

a. Sem qualquer carga na roda de nariz, certifique-se de que nao


existe folga onde as buchas do braço de direção contactem o gui-
nhol de direção, mas que permita que as buchas girem com um pe-
queno arrasto. Instale as buchas (diam. 0,438, P/N14976-12; diam.
0,625, P/N 14976-23; diam. 0,687 P/N 14976-21; diam. 0,812 P/N
14976-102; diam. 0,750, P/N 14976-13; diam. 1,00, P/N 14175-113)
para obter o ajuste adequado.

b. Os dois métodos de alinhamento do trem de pouso de nariz sao os


seguintes:

METODO DO GIZ

1. Coloque o avião sobre uma superfície lisa e nivelada que per-


mita a batida de um cordel de giz.

2. Suspenda o avião por macacos (consulte a Seção lI, " Suspen-


são por Macacos") .

3. Nivele o avião lateral e longitudinalmente (consulte o parâ-


grafo NIVELAMENTO, seção lI).

4. Do ponto central do patim de cauda, baixe um fio de prumo e


marque o ponto de contato no piso.

5. Baixe e fixe um prumo de um ponto que esteja a aproximadamen-


te 610 mm (24 pol.) para adiante ao longo da fileira inferior
central de rebites como é medido, da abertura do alojamento do
trem. Marque o ponto de contato no piso.

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Sistemas do Trem de Pouso e Fretos
nAVAJO
6. Usando as duas marcas do prumo como um guia, bata um cordel
de giz, estendendo alguns metros além de cada marca.

7. Prenda com grampo os pedais do leme para alinhá-los numa po-


sição lateral (veja a figura 7-4).

8. Ajuste os terminais com rótula de cada haste de comando dire-


cional, para alinhar a roda de nariz com a linha de giz e tra-
zer os pedais do leme para o ângulo neutro dianteiro e tra-
seiro. Para centrar a roda de nariz diretamente para a frente,
coloque-se em frente do trem de nariz e alinhe a estria cen-
tral do pneu com o cordel de giz ou estenda um esquadro ao
longo do lado do pneu e coloque o esquadro em paralelo com o
cordão de giz. O ângulo neutro dos pedais do leme está loca-
lizado na estação 67.75 e o centro do tubo do pedal do leme
(veja a figura 7-5). Um terminal de cada haste deve ser des-
conectado e as contrapore as sol tas, para fazer esta aj ustagem.
Não tente fazer a ajustagem por meio de um terminal, mas di-
vida a mesma entre os terminais de cada haste. Verifique .se
os terminais das hastes possuem encaixe de rosca suficiente;
reinstale as hastes e fixe com contraporcas.

9. Para verificar o movimento do trem de nariz quanto a seu cu.:r-


0
so máximo para a direi ta e esquerda, que é 20 ± 10, marquei,
em cada lado da roda de nariz, uma linha angular de 20 0 a par-
tir da linha do centro e do eixo da articulação da roda. Vire
a roda no seu curso máximo em ambas as direções para verifi-
car quanto ao curso permissível. Se O curso for excedido em
uma direção e for insuficiente na outra, verifique quanto a
possíveis danos no garfo ou nas semitesouras.

MtTODO DO GABARITO: Confeccione uma ferramenta de gabarito con-


forme as especificações dadas na figura 7-26.

1. Suspenda o avião por macacos (consulte a seção 11, "Suspensão


por Macacos").

2. Nivele o avião lateral e longitudinalmente.

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nAVAJO
3. Fixe o gabarito confeccionado a frente do alojamento do trem
de nariz, no eixo. Baixe e fixe um prumo de um ponto que este-
ja a aproximadamente 500 mm (20 paI.) a frente e ao longo
da fileira central inferior de rebites, medida da abertura do
alojamento do trem (veja a figura 7-6).

4. Fixe com grampos os pedais do leme para alinhá-los numa posi-


cão lateral (veja a figura 7-4). Ajuste os terminais com ró-
tula de cada haste de comando direcional, para alinhar o pru-
mo com a linha central marcada no gabarito e para trazer os
pedais no ângulo neutro dianteiro e traseiro. O ângulo neutro
está localizado na estação 67.75 e o centro do tubo horizon-
tal dos pedais do leme (veja a figura 7-5). Não tente fazer a
ajustagem por meio de um terminal, mas divida a ajustagem en-
tre os terminais das hastes de direção. Verifique se os termi-
nais das hastes estão enroscados suficientemente, asseguran-
do-se de que um arame nao passará através do furo de inspeção
na haste e, então, aperte a porca.

5. Para verificar a medida do trem de nariz quanto ao seu curso


0
máximo para a direita e para a esquerda, que é de 20 ± 10 vi-
re a roda de nariz (com o gabarito fixado) em cada direção pa-
ra determinar se o prumo se alinha com a marca de 20 0 no ga-
barito.

NOTA

Com o peso da aeronave sobre o trem de na-


riz, gire de modo a eliminar a folga entre
o rolete e a haste de comando direcional.
Determine que o rolete oposto tenha uma fol-
ga de 0,00 pol., mas quando girado com a
pressão dos dedos, perceba-se uma pequena
resisténcia. A folga máxima não deverá exce-
der 1,65 mm (0,065 pol.).

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Sistemas do Trem de Pouso e Fre~os
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7-14. REMOÇÃO DO CONJUNTO DA PORTA DO TREM DE POUSO DE NARIZ

a. Para remover a porta do trem, desconecte a haste de retração na


porta e remova os parafusos da dobradiça em cada lado do aloja-
mento do trem.

b. Para remover o mecanismo de retração da porta, certifique-se de


que a haste de retração está desconectada; desconecte a mola da
trava embaixo e remova o anel de pressao que fixa o mecanismo de
retração no seu eixo do suporte. Puxe do eixo, o mecanismo de re-
tração.

2'· OI! C,\OA \..0.00, _ TOT..... DE tlQ.O "'"'


0,5 1"'1.1 DO NEUTRO PARA 'RENTE sa,J ......
o,n 1'01.1 DO NlUTRO 'AAA l'RM n..z "'"'
D.SSpol.)
EST.65,75
POSIÇÃO NEUTRA

Figura 7-4. Fixação dos Pedais do Figura 7-5. Pedais do Leme em


Leme na posição Neutra Ângulo Neutro

OUTUBRO 1984
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[g[Jr[}mJ-[ff}@{Q)@
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJO

, Consulte a figura 7-26 para


a confecção da ferramenta

Figura 7-6. Alinhamento do Trem de Nariz

7-15. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO CONJUNTO DA PORTA DO TREM DE


POUSO DE NARIZ

a. Limpe todas as portas com um solvente de limpeza adequado.

b. Inspecione as portas quanto a rachaduras, revestimento deforma-


do, suportes das dobradiças soltos e rolamentos gastos ou corroí-
dos.

c. Verifique o mecanismo de retração quanto a mola da trava embaixo


gasta e superfícies gastas ou danificadas.

d. Os reparos do conjunto da porta limitam-se a substituição dos


mancais da dobradiça ou rebites, peças mecãnicas, reparos meno-
res no revestimento e na pintura.

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Pág:ina 7-30
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Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJD
7-16. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DA PORTA DO TREM DE POUSO DE NARIZ

a. Para instalar o mecanismo de retração da porta, posicione e pa-


rafuse a unidade no lugar e conecte a mola da trava embaixo.

b. A porta do trem é instalada alinhando o orifício do parafuso do


suporte com a dobradiça, instalando o conjunto do parafuso e fi-
xando. Fixe e frene a haste de retração.

7-17. AJUSTAGEM DA PORTA DO TREM DE POUSO DE NARIZ

a. Certifique-se de que o trem de pouso de nariz foi ajustado ade~

quadamente.

b. Com o trem em cima e travado, feche urna porta por vez e ajuste
as hastes até que os parafusos possam ser introduzidos livremente.
Encurte as hastes urna volta completa nos terminais com rótulas.
Não instale os parafusos.

c. Abaixe o trem e instale os parafusos da haste da porta. Ajuste os


parafusos batentes de "porta aberta" para permitir que a distãn-
cia da porta seja de 1,6 a 3 rnrn (0,06 a 0,12 pol.) através do
centro.

d. Recolha o trem vagarosamente e observe se todas as peças operam


satisfatoriamente.

e. Se o trem falhar e permanecer recolhido depois que a alavanca da


cabine tiver retornado ã posição neutra, será necessário reajus-
tar qualquer um ou ambos os itens seguintes até que o trem tra-
ve.

1. Aumente o curso do atuador, girando para fora o batente do co-


mando de curso.

2. Alivie a tensão do lado de fora da porta, estendendo as hastes


de operação.

OUTUBRO 1984

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Sistemas do Trem' de' Pouso e ',Freios
nRVAJC
7-18. SISTEMA DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

7-19. DESMONTAGEM DO AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO PRINCIPAL


(veja a figura 7-8)

O conjunto do amortecedor do trem de pouso principal pode ser remo-


vido e desmontado do montante do amortecedor, com o trem removido ou
instalado no avião, conforme abaixo:

a. Suspenda o avião por macacos (consulte a seção lI, "Suspensão por


Macacos") .

b. Coloque uma bandeja coletora de óleo sob o trem de pouso princi-


pal para recolher resíduos.

c. Remova o ar e o fluido do amortecedor (consulte a seção lI,


"Pernas de Força").

d. Para remover do montante do amortecedor (21), o conjunto do tubo


pistão (22), retire o parafuso de conexao das semitesouras supe-
rior e inferior (32) e separe-as. Observe o numero e a espessura
da(s) arruela(s) espaçadora(s) (35) entre as duas semitesouras
(31e33).

e. Comprima o tubo pistão (22) obtendo acesso à parte superior do


tubo, e libere o anel de pressão (15) da fenda anular, ,na parte
inferior do montante do amortecedor (21).

f. Puxe do montante do cilindro, o tubo pistão (22) com as peças


componentes.

NOTA

Antes da remoçào da bucha super ior (8) e


dos pinos de retenção (7) do tubo pistão,
faça uma marca de referência com um lápis
de ponta macia (pincel atômico), marcando a
posição da bucha. Isto assegurará uma ade-
quada identificação das peças antes da
reinstalação.

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fEfJi!iJ@J-[ffl@{Q]@
Sistemas do Trem de Pouso e Fréios
nAVRJO
g. Os componentes do tubo pistão podem ser removidos alcançando-se
o interior do tubo e empurrando-se para fora os pinos retentores
(7) da bucha superior (8). Deslize para fora a bucha superior
(8), o espaçador (9), a bucha inferior (11) com os anéis de ve-
dação (10 e 12), o anel de limpeza (13), a arruela (14) e o anel
de pressão (15).

h. Para remover o tubo com o dispositivo de restrição (4) do montan-


te do amortecedor, corte o arame de freno (39), remova o parafu-
so (1) e a arruela (2) do topo do montante.

i. A placa do dispositivo de restrição (5) é removida do tubo com o


dispositivo de restrição, libertando-se o anel de pressão ( 6 )
que fixa a placa no lugar.

NOTA

Não remova o bujão (17) do tubo de pistão


(22) ou o tubo de pistão (22) do garfo (24).

ESPAÇO DEIXADO EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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seção VII -EEMBRAER
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Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJO

PON'IO
ME:'rooo IMPR(iPRIO DJlNIFICAOO

USO DE FERRJlMENTA IMPR(iPRIA


(RESULTJl.RA NO TRAVJlMEN'I'Q DA RúruIA)

'"
~ DEVERÁ SER!3CX:i'_
CHAVE DE
USJll)A UMA
ESPECIAL

ME:'rooo CXlRRE1D

Figura 7-7. Método Correto para Instalação dos Terminais com Rótula
OUTUBRO 1984

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Criptografia: Fred Mesquita
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sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJO

42

13

VISTA A·A

Figura 7-8. Conjunto da Perna de Força do Trem Principal (folha 1 de 3)


OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C;549


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seção VII ~EMBRAER
fE!JiJDrBNff)@]{Q}@
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
·nAVAJO
1 - Parafuso 23 - Parafuso
2 - Arruela 24 - Garfo
3 - Anel de vedação ~5 - Contrapino
4 - Tubo 26 Porca do eixo
5 - Placa 27 - Parafuso
6 - Anel de pressao 28 - Contrapino
7 - Pino de retenção 29 - Parafuso
8 - Bucha superior 30 - Rolamento da trava em cima
9 - Espaçador 31 - Semi tesoura inferior
10 - Anel de vedação da gaxeta 32 - Parafuso
11 Bucha inferior 33 Semi tesoura superior
12 - Anel de vedação da junta 34 - Parafuso
13 - Anel de limpeza 35 - Arruela espaçadora
14 - Arruela 36 - Contacto do interruptor de
15 - Jlnel de pressao fim de curso
.16 - Anel de vedação 37 - Bucha
17 Bujão 38 - Letreiro de·serviços
18 - Graxeira 39 - Arame de freno
19 - Válvula de enchimento 40 - Parafuso
20 - Bujão de enchimento 41 - Eixo
21 - Montante do amortecedor 4~ - Vedação de Poly park
22 - Tubo pistão

NOTA

O calço especial, P/N 54066-00 é usado so-


mente se a ranhura do anel de retenção no
tubo com dispositivo de restrição for da lar-
gura de 2,7 rnrn (0,105 pol.).

Figura 7-8. Conjunto da Perna de Força do Trem Principal (folha 2 de 3)


OUTUBRO 1984

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Criptografia: Fred Mesquita
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~EMBRAER seção .viI
~f1i!I)@·rmd[Q]@ "
Sistemas do Trem de Pouso e F,L"~:!.qs
nAVAJO

B
A c

10
11
12
13
14
15

NOTA
CALÇO ESPECIAL, PN 54066 USAOO
SOMENTE SE A RANHURA 00 ANEL
OE RETENÇAo NO TUBO COM OIS-
POSITIVO ce RESTRlçAo COM A
LARGURA ce 2,6 _ 1),105 pai. I.

Figura 7-8. Conjunto da Perna de Força do Trem Principal (folha 3 de 3)


OUTUBRO 1984
Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549 ,

Páqina 7-37
seçã;o VII -(EMBRAER
&!J7fD[ff).[ff)@}[Q}[{g
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJC
}-20. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO
PRINCIPAL

As instruções para limpeza, inspeção e reparos no amortecedor do


··trem principal sao as mesmas daquelas dadas para o amortecedor do
I trem de nariz, parágrafo 7-7.

7-21. MONTAGEM DO AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO PRINCIPAL


(veja a figura 7-8)

a. Certifique-se de que todas as peças estejam limpas e inspeciona-


'das.

:b .. , Para montar e instalar os componentes do tubo com 'dispositivo de


. restrição (4), introduza a placa do dispositivo de restrição (5)
na parte inferior do tubo, com o lado escareado do furo do dis-
positivo de restrição exposto. Fixe a placa com o anel de pressão
(6). Lubrifique e instale o anel de vedação (3) na extremidade
superior do tubo. Introduza o tubo por cimá e através da parte in-
ferior do montante do amortecedor (21). Com o tubo exposto atra-
vés da parte superior do montante, instale a arruela (2) e aperte,
manualmente, o parafuso (1).

c. O conjunto do tubo pistão pode ser montado no montante do amor-


tecedor (21), instalando-se primeiro, os componentes do tubo no
tubo pistão (22). Em seguida, deslize no tubo o anel de pressao
(15), a arruela (14), a bucha inferior (11) com anéis de vedação
interno (12) e externo (10), o espaçador (9) e a bucha superior
(8). Utilizando as marcas feitas durante a desmontagem, alinhe os
orifícios dos pinos da trava da bucha superior (8) e o tubo (22)
e instale os pinos de retenção (7).

d. Introduza cuidadosamente o conjunto do tubo pistão no montante do


amortecedor, guiando o tubo com dispositivo de restrição (4)para
dentro do tubo pistão, até que o anel de pressao (15) possa ser
instalado na fenda anular da extremidade inferior do montante.
Instale o anel de limpeza (13), deslize a arruela (14) para seu

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Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJO
lugar e fixe o conjunto com anel de pressao. Aperte o parafuso
(1), na parte superior do montante.

e. Instale as semitesouras superior e inferior (31 e 33) (usearrue-


las espaçadoras (35) de mesma espessura entre as duas semitesou-
ras removidas, para manter o alinhamento correto da roda).

f. Lubrifique o conjunto do trem (consulte a "Tabela de Lubrifica-


ção", seção lI).

g. Abasteça a perna de força com fluido e ar (consulte a Seção 11,


"Pernas de Força") e frene com arame MS 20995C40 (39) o bujão de
enchimento (20) e o parafuso (1).

h. Verifique o alinhamento do trem principal (consulte o parágrafo


7-26) e a sua operação correta.

7-22. REMOÇÃO DO TREM DE POUSO PRINCIPAL (veja a figura 7-9)

a. Suspenda o avião por macacos (consulte o parágrafo "Suspensão;por


Macacos", seção I I) .

b. Remova as duas janelas de acesso dianteiras e duas janelas de


acesso traseiras, ao lado das portas do trem.

c. Recolha um pouco o trem principal com a bomba manual, para ali-


viar de sua posição travado embaixo e abaixar a porta interna (7)
para permitir seu recolhimento.

d. Desconecte a tubulação do freio.

e. Para remover o conjunto do braço lateral, devem ser usados os se:-


guintes procedimentos:

1. Desconecte o cilindro atuador (15) e a haste ou o cabo da tra-


va embaixo (23) do lado superior do braço de retração do trem
(26), removendo o parafuso clevis (63).
Desconecte a outra extremidade da haste ou cabo da trava em_
baixo junto ao gancho da trava.

2. Remova o gancho da trava embaixo (34) e a mola (68), removen-


do o parafuso-pivô (66).
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Rev. 1 - AGOSTO 1986 Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
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seção VII ~EMBRAER
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Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVRJO
3. Remova o suporte do interruptor da trava embaixo (33) com o
interruptor (32), removendo os quatro parafusos que fixam o
suporte entre os braços lateral dianteiro e traseiro (31e36).
Remova as braçadeiras que fixam a fiação elétrica ao braço la-
teral.

4. Desconecte do montante do amortecedor do trem (40), o braço


lateral inferior (35) e deixe o conjunto do garfo balançar pa-
ra baixo.

5. Remova o parafuso (67) que conecta os braços lateral superior


e inferior.

6. Desconecte o garfo traseiro (36) de sua placa de fixação.

7. Para remover o garfo dianteiro (31), remova a porca com arrue-


las que fixa o garfo no seu eixo-pivô (28). Deslize o garfo
do seu eixo-pivô.

8. O eixo-pivô (28) pode ser removido alcançando o orifício de


acesso do seu suporte e removendo o parafuso que fixa o eixo
a sua articulação (29). Deslize o tubo através da placa de
montagem (27). A articulação do eixo (29) é fixada com para-
fusos, arruelas e porcas.

f. Desconecte as hastes de retração da porta externa do trem (54) no


montante (40). Com o braço lateral inferior (35) desconectado do
montante, o trem pode ser removido, retirando-se os conjuntos de
parafusos de fixação nas placas de montagem (37 dianteira) em ca-
da lado do montante do trem. Observe, se existir, o número e a lo-
calização das arruelas espaçadoras entre o montante do trem e a
placa de montagem.

g. O gancho da trava em cima (11) e a mola (9) podem ser removidas,


desconectando a haste ou o cabo dá trava em cima (14) do gancho e
então, o parafuso-pivô do gancho.
h. A haste ou o cabo da trava em cima (14) pode ser removido, des-
conectando-se a haste ou o cabo da alavanca da haste (21).

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Sistemas do Trem de pouso e Freiqs
nAVAJO
i. As placas de montagem do braço superior e do trem de pouso podem
ser removidas, alcançando, através dos orifícios de acesso, as
porcas que fixam as mesmas.

7-23. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO TREM DE POUSO PRINCIPAL

a. Limpe todas as peças com um solvente de limpeza adequado.

b. Inspecione os parafusos, os rolamentos, as buchas e as juntas es-


féricas quanto ao desgaste excessivo, corrosão e danos.

c. Inspecione o montante do trem, articulações dos tirantes late-


rais, braços intermediários, hastes e placas de montagem quanto
a rachaduras, dobras ou desalinhamento e pinos de retenção da bu-
cha superior quanto a danos.

d. Inspecione os ganchos das travas quanto ao desgaste e superfícies


dos rolamentos deformados.

e. Inspecione as molas dos ganchos das travas quanto aos i tens abaixo:

1. Desgaste excessivo ou corrosão, especialmente nas vizinhanças


dos ganchos das molas. Uma mola deve ser rej ei tada, se o desgas-
te ou corrosão exceder 1/4 de seu diâmetro. Remova toda a cor-
rosao e pinte novamente as molas.

2. Verifique as molas dos ganchos das travas quanto a tensões de car-


ga abaixo das .tolerâncias mínimas permissíveis. A tensão mí-
nima da mola do .gancho da trava em cima é de 1,8 kgf ou 4 li.-
bras, e a tensão mínima da mola do gancho da trava embaixo :é
de 3,2 kgf ou 7 libras. Estas verificações sao realizadai,
prendendo uma balança de mola (dinamõmetro) ao gancho especif i-
co e a mola, e puxando contra o gancho e a mola para obter ·uma
leitura na balança.

f. Inspecione os roletes da trava em cima quanto a liberdade de mo-


vimento e oscilaçáo mínima.

g. Inspecione os terminais com rõtula das hastes ou dos cabos das


travas e as superfícies deslizantes da fenda das hastes das tra-
vas quanto a corrosão, avarias e liberdade de movimento.
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I
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Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJC
h. Verifique a condição geral dos interruptores de fim de curso e
a fiação quanto a danos gerais, estado das conexões ou condições
que possam conduzir a falha.

i~ Fixe os braços lateral superior e inferior e verifique se a dis-


tância das superfícies do batente das duas articulações e a ar-
ticulação é de 1,6 a 3,9 mrn (0,063 a 0,156 pel.) através do seu
centro (veja a figura 7-9). Caso esta distãncia exceder a reque-
,rida através do curso central e se todos os parafusos estiverem
apertados, substitua uma ou ambas articulações do tirante lateral.

j,.Os reparos no trem de pouso se limitam ao recondicionamento de


peças, tais como, substituição dos componentes, mancais e buchas,
eliminação de pequenas mossas e arranhões e nova pintura das
âreas onde estejam danificadas.

7-24. INSTALAÇÃO DO TREM DE POUSO PRINCIPAL (veja a figura 7-9)

NOTA

Ao montar quaisquer unidades, lubrifique os


rolamentos e superfícies de atrito como lubri-
ficante adequado, como descrito na seção 11.

a. Posicione as placas de montagem do montante do trem de pouso, os


braços laterais superiores e parafuse no lugar.

b. O gancho da trava em cima (11) pode ser instalado da seguinte


maneira:

1. Coloque a extremidade em "U" da mola' da trava em cima (9) so-


bre a parte traseira do gancho, com as alças em direção a par-
te traseira também.

2. Estique a mola e fixe as alças sobre a bucha que se estende


através do gancho.

3. Deslize o gancho internamente pelo suporte até que o orifício


no suporte se alinhe com o orifício dos parafusos no gancho.

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Sistemas do Trem de Pouso e Fr~ios
nAVAJO
4. Instale o parafuso-pivô e aperte de modo que o gancho gire li-
vremente e sem folga lateral.

c. Fixe a haste ou o cabo da trava em cima (14) com a extremidade desli-


zante no gancho (11) e a outra extremidade na alavanca da haste (21). I
d. Para instalar o conjunto do montante do trem principal, posicio-
ne o trem de modo que os pontos de fixação no montante, se ali-
nhem com as placas de montagem (37) dianteira. Se necessário ins-
tale arruelas espaçadoras entre as fixações para permitir o mí-
nimo de folga da extremidade. Aperte a porca em cada parafuso-pivô
com um aperto adequado, de modo que permi ta que o trem balance
livremente, e frene.

e. O conjunto da articulação do tirante lateral superior e inferior,


pode ser instalado da seguinte maneira:

1. Instale a ferragem de fixação do tubo-pivô da articulação su-


perior da ferragem (29), na longarina e fixe com parafusos.

2. Deslize o eixo-pivô (28) através da placa de fixação (27) e


para dentro da ferragem do eixo (29). Fixe o eixo-pi vô na fer-
ragem de fixação.

3. Certifique-se de que o braço de retração do trem (26) está ·i'fis:"


talado no braço (31). Instale o braço (31) no eixo-pivô e fixe
com as arruelas e a porca.

4. O braço lateral superior traseiro (36) pode ser instalado, des-


lizando o braço no parafuso-pivô da placa de fixação traseira.
Aperte a porca para permitir que a articulação balance sem folga
lateral e frene.

5. Posicione o braço lateral inferior (35) entre as .extremidades


do braço lateral superior, instale o parafuso e aperte para
permitir que a articulação gire livre e sem folga lateral.

6. Fixe o braço lateral inferior (35) ao montante do trem de aterra-


gem (40) e frene. Mova o trem para dentro e para fora da posição
travado embaixo, várias'vezes, para determinar se não há dureza.

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S;i!>temas do Trem de Pouso e Freios
nRVAJO
f.' Posicione o suporte do interruptor da trava embaixo (33) entre
, ;os br~ços lateral superior dianteiro e superior traseiro e pa-
rafuse no lugar.

g.'Ó gancho da trava embaixo (34) pode ser instalado no conjunto do


braço conforme os procedimentos abaixo:

1. Coloque a extremidade em "U" da mola da trava embaixo (63) so-


bre o dorso do gancho (34), com as alças voltadas também em di-
reçao ao dorso.

2. Estique a mola e fixe as alcas sobre a bucha que se dirige a tra-


vés do gancho.

3. Coloque as extremidades da mola nos orifícios localizados no


suporte do interruptor da trava embaixo (33), em cada lado do
conjunto dos braços laterais. Empurre o gancho para baixo, en-
tre os dois braços superiores, até que os orifícios se alinhem
com o orifício da bucha do gancho.

4. Introduza o parafuso-pivô, e em cada lado da bucha instale ar-


ruelas espaçadoras para manter um mínimo de folga lateral. Fi-
xe o parafuso e frene.

h. A haste ou o cabo da trava embaixo (23) pode ser instalada, para-


fusando-se a extremidade apropriada da haste ou cabo ao gancho da
trava embaixo, e a outra extremidade na alavanca do braço late-
ral superior, ao mesmo tempo fixando o cilindro atuador do trem
de pouso (15). Instale também a trava anti-rotação (vej a o cro-
qui B da figura 7-9).

i. . 11, Lu-
Lubrifique o conjunto do trem de -pouso (consulte a secão
brificação) .

j. Verifique a ajustagem, operaçao e alinhamento do trem principal.

7-25. AJUSTAGEM DO TREM DE POUSO PRINCIPAL (veja a figura 7-9)

a. Com o avião sobre macacos e o trem baixado, desconecte as hastes


de operação das portas internas e externas conservando-as na po-
sição aberta.
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Sistemas do Trem de Pouso e Fr~iAs
nAVRJO
b. Desconecte a haste ou o cabo de operaçao
embaixo (34).
(23) do gancho da trava
I
c. A aj ustagem central das articulações dos tirantes laterais é fei-
ta como segue:

1. Mantenha o trem na posição travado embaixo e ambas as super-


fícies do batente das articulações do tirante lateral se to-
cando.

2. Certifique-se de que a medida da folga da articulação é de


1,6 a 3,9 mrn (0,063 a 0,156 pol.) através do centro.

3. Se um lado das superfícies do batente não se toca, pode ser


desgastado para obter o curso desejado.

4. Se o desgaste traz o curso além da tolerância de 3,9 mrn


(0,156 pol.) então a articulação ou articulações devem ser
substituídas.

Pode-se construir urna ferramenta para veri-


ficar o curso central do conjunto da articu-
lação do tirante lateral com as articulações
instaladas (veja a figura 7-28).

d. Use a ferramenta construída da seguinte maneira:

1. O trem deverâ estar embaixo e travado, sem qualquer pressao


hidrâulica no sistema.

NOTA

O avião pode ou nao estar sobre macacos.

2. Remova os contrapinos que frenam as porcas de fixação das ar-


ticulações do tirante lateral superior nas suas placas de fi-
xaçao.

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Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJO
NOTA

Somente no trem direito, remova o contrapi-


no na porca que fixa a semi tesoura inferior
ao montante do trem. Não remova as porcas.

3. Coloque o tubo da ferramenta através do furo alongado na pla-


ca da ferramenta; coloque o tubo sobre e entre as porcas de
fixação da semi tesoura superior.

4. Balance a placa para cima e contra a cabeça do parafuso que


conecta as semitesouras superior e inferior. A luva da placa
desliza sobre a porca ou sobre a cabeça do parafuso que conec-
ta a semi tesoura inferior ao montante do trem.

5. Olhe através do furo de inspeção na placa para certificar - se


de que o centro do parafuso está a 1,6 a 3,9mm(0,062 a 0,156
de pol.) abaixo da linha central na placa.

6. Remova a ferramenta e reinstale os contrapinos.

e. Opere o gancho da trava embaixo (34) manualmente, para determinar


se encaixa livremente e, então, opere o mecanismo vár ias vezes
para assegurar-se de que o gancho está operando adequadamente.

f. Se o gancho opera adequadamente, determine a folga entre o gan-


cho (34) e o pino (62), encaixando o gancho e empurrando-o para
cima no conjunto da articulação do tirante lateral, onde as semi-
tesouras superior e inferior se articulam, até que o gancho es-
teja apertado contra o pino. Isto permitirá que os batentes da
articulação se separem. A folga entre os batentes não deve exce-
der 0,5 mm (0,020 de polo). Se a folga exceder 0,5 mm (0,020 de polo) ,
o pino não estiver gasto e se o curso total da articulação esti-
ver dentro dos limites, o gancho deverá ser substituído.

g. Se o gancho não deixar o pino livre, desgaste a superfície in-


terna do mesmo até:que seja alcançada uma folga mínima entre os
batentes da articulação, como é indicado no parágrafo "f". Cer-
tifique-se de que a nova superfície fique paralela com a super-

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nAVAJO
Sistemas do Trem de Pouso e Freios ..
ficie original. Substitua o pino, se gasto.

Não desbaste o pino

h. Para substituir o pino (62), corte e desbaste quaisquer rebarbas


deixadas pelo corte e dirija o pino para fora de cada lado. Não
tente brocar o pino para fora, pois, isto pode danificar a arti-
culação. Instale um pino e flange novos.

i. Com o gancho da trava embaixo encaixado, puxe o braço de retração


(26), localizado na parte superior do tirante lateral dianteiro
em direção ao gancho da trava embaixo, nos limites de seu curso.
Puxe, também, a haste ou o cabo de operação da travaernbaixo (23)
para fora, em seu comprimento total, e ajuste o terminal até que
o parafuso do gancho possa ser introduzido livremente, através
das suas orelhas.

j. Remova o parafuso e distenda o terminal da haste meia vol ta e aper-


te a porca-freno. Instale o parafuso de fixação e aperte a porca-
freno.

1. Para aj ustar o gancho da trava em cima (11), suspenda o avião por


macacos e proceda da seguinte maneira:

1. Desconecte a haste ou cabo da trava em cima (14) do gancho.

2. Recolha o trem, tornando cuidado para manter a haste ou cabo


livre das partes móveis.

3. Assim.queo rolete da trava em cima alcançar o gancho, opere-


o manualmente, até que o rolete se encaixe.

4. Verifique se o cilindro atuado r (15) e o parafuso de fixação


da alavanca estão no lado externo das fendas do suporte de
montagem (19).

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Sistemas do Trem de Pouso e Freios
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...... NOTA

Haste e protetor usados nas aeronaves


N/S 820001 a 820132.
Conjunto de cabos usado nas aerona-
ves modificadas conforme o BS - EMB-
800-32-020 (veja nota 3 do croqui B).

Figura 7-9. Instalação do Trem de Pouso Principal (esquerdo)


(folha 1 de 3)
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MS-'S20C/549 Criptografia: Fred Mesquita Rev. 1 - AGOSTO 1986

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Seção. VII
,
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Sistemas do Trem de Pouso e Fl:'e,ips
nAVAJO

1 - suporte do cilindro 35 - Braço lateral inferior


2 - Cilindro atuado r da porta 36 - Braço lateral super~or
3 - Mancal da dobradiça traseiro
4 - Suporte da porta interna 37 - Placa de montagem
5 - Dobradiça da porta interna 38 - Parafuso
6 - Mancal da dobradiça 39 - Conjunto da válvula
7 - Porta interna 40 - Montante do trem
8 - Suporte do gancho da trava 41 - Interruptor de segurança do
em cima Trem (somente no trem es-
9 - Mola da trava em cima querdo)
10 - Parafuso e bucha 42 - Semi tesoura superior
11 - Gancho da trava em cima 43 - Semi tesoura inferior
12 - Parafuso e bucha 44 - Tubulação do freio
13 - Porca-freno 45 - Conjunto da perna
14

15
-

-
Haste ou cabo da trava em cima
(veja nota)
Cilindro atuador do trem
46 - Conjunto do freio
47 - Suporte de montagem I
48 - Disco do freio
16 - Interruptor da trava em cima 49 - Roda e pneu
17 - Arame de freno 50 - Articulação da porta externa
18 - Suporte do interruptor 51 - Mancal da dobradiça
19 - Suporte de montagem do ci- 52 - Porta externa
lindro 53 - Suporte da porta
20 Porca-freno 54 Haste de retração da porta
21 - Alavanca da haste 55 - Mangueira do freio
22 - Terminal da haste 56 - Porca-freno
23 -

24 -
Haste ou cabo da trava embai-
xo (vej a nota)
Porca-freno
57 - Arruela
58 - Terminal da haste
59 - Batente do cilindro
I
25 - Terminal da haste 60 - porca-freno
26 - Braço de retraxão do trem 61 - Porca-freno
27 - Placa de fixaçao 62 - Pino da trava embaixo
28 - Eixo 63 - Parafuso clevis
29 - Ferragem do·eixo 64 - Bucha
30 - Graxeira 65 - Arruela
31 - Braço lateral superior 66 - Parafuso-pivô do gancho
dianteiro 67 - Parafuso AN178-33
32 - Interruptor da trava embaixo 68 - Mola da trava embaixo
33 - Suporte do interruptor 69 Protetor (veja nota)
34 - Gancho da trava embaixo 70 Trava anti-rotação I

Figura 7-9. Instalação do Trem de Pouso Principal (esquerdo)


(folha 2 de 3)

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Rev. 1 .:. AGOSTO 1986 Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
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Sis'temas do Trem de Pouso e Freios
.. '
'
nAVAJO

l
I
I
I
I
__ JI

HASTE ou CABO DA
TRAVA EM CIMA
IVEJA NOTA li
CROQUI A
APLIQUE UM TORQUE
DE,ao A 100 Ib.pol.

APÓS REGULAR. DOBRE


o FLANGE PARA CDN,
TACTAR o LADQ DO
FO IVEJA NOTA 31.

NOTAS
1. HASTE E PROTETOR USADO
NAS AERONAVES N/S 820001
A 820132. CONJUNTO DE CA,
BOS USADOS NAS AERONA,
VES MODIFICADAS CONFOR'
ME O BS-EMIHIOO-32'()20.
2. TREM TRAVADO EMBAIXO,
3. TRAVA ANTI-ROTACÃO USA,
DA SOMENTE NO CONJUNTO
DE CABOS.

1,6.3.9 mm 10.063.0,1561
ACIMA DO CENTRO
IVEJA NQTA2)
CROQUI B

Figura 7-9. Instalação do Trem de Pouso Principal (esquerdo)


(folha 3 de 3)
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Criptografia: Fred Mesquita Rev. 1 - AGOSTO 1986


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~EMBRAER seção V!I
[E!lifiJ@.@@[JJJ(Jg
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJO

2 3 4 5 l-Cilindro atuador
2 - Batente do curso
3 - Chaveta do terminal com rótula
4 - Chaveta do batente do curso
5 - Terminal com rótula
6 - Porca-freno do terminal com
rótula
7 - Porca-freno do batente do
curso

Figura 7-10. Cilindro Atuador

NOTJI.

Isto também pode ser obtido com o atuador


(15) fixado ao braço de retração (26) e com
pressao mantida no atuador.

5. Puxe a haste ou o cabo da trava em cima (14) para fora no seu


comprimento total, e ajuste o terminal com rótula, até que o
parafuso de fixação possa ser introduzido livremente. Remova o
parafuso e gire o terminal com rótula para fora meia volta" ·'e
instale o parafuso e a bucha espaçadora. Aperte a porca~freno

nos terminais com rótula.

6. Reinstale o protetor (69), depois que a haste da trava em cima


estiver completamente ajustada.

m. Ajuste o terminal da haste atuador'~ do trem (58) até que os ro-


letes da trava em cima livrem a superfície interna do gancho
quando o pistão toca o fundo.

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Rev. 1 - AGOSTO 1986 Criptografia: Fred Mesquita
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seção VII ~EMBRAER
!ErmJ@)·@)~[QJfJ2
Sistemas do Trem de Pouso e Freios nRVRJC
NOTA

Empurre o pistão para o fundo com pressao


hidráulica. Isso pode requerer vários ajus-
tamentos por causa da deflexão na articu-
lação.

Quando instalar o parafuso do garfo no ter-


minal da haste atuadora, tenha certeza de
que o terminal está alinhando adequadamen-
te com a haste ou o cabo de operação da tra-
va embaixo.
Instale a trava anti-rotação (veja o croqui
B da figura 7-9).

n. Estenda o trem, e assim que os tirantes laterais alcancem a po-


sição travada, aplique uma força lateral na roda de modo que o
atuador hidráulico deva forçar a articulação para a posição tra-
vada.

o. Ajuste o batente de comando do curso (59) na extremidade infe-


rior do atuador para parar o curso do pistão neste ponto. Repita
várias vezes esse procedimento para determinar se o comando do
curso está ajustado adequadamente.

,p. Recue o batente do curso meia volta e aperte a porca-freno. Co-


loque as chave tas (3 e 4 da figura 7-10) entre a porca-freno
(6 ou 7 da figura 7-10) e o rasgo de chaveta na haste. Aperte a
porca~freno na haste e conserve a chaveta centralizada no rasgo.
Com a porca-freno apertada, instale o arame de freno da chaveta
ã porca (veja a figura 7-10, que mostra a instalação adequada
das travas e porcas no terminal com rótula do pistão).

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Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nRVRJO I', •

Certifique-se de que todos os terminais com


rótula tem encaixe de rosca suficiente, inse-
rindo um arame através do orificio de inspeção
da haste.

7-26. ALINHAMENTO DO TREM DE POUSO PRINCIPF.L

a. Coloque uma régua de compr imento não inferior a 4,5 metros (15 pés) ,
transversalmente na frente de ambas as rodas do trem principal.
Encoste a régua nos pneus na altura dos cubos das rodas do trem
de pouso. Certifique-se de que a régua está na mesma distância
do lado dianteiro dos cubos do eixo. providencie um suporte para
manter a régua nesta posição.

b. Coloque um bloco espaçador contra a lateral da roda na linha do


cubo, com a extremidade da largura em direção à frente da roda
para verificar e/ou ajustar o trem de pouso quanto à convergência
adequada de 0,5 graus (veja a figura 7-11). Coloque um esquadro
contra a régua e o bloco espaçador, e verifique se sua extremidade
saliente toca contra o bloco espaçador (um bloco espaçador pode
ser confeccionado de acordo com a figura 7-29).

NOTA

Para a verificação do alinhamento das rodas


do trem principal, recomenda-se usar um es-
quadro de carpinteiro, por ter os lados espe-
cialmente longos.

c. Se aparecer urna folga no lado traseiro, entre o bloco e o esquadro,


a roda estará divergente e deve ser alinhada novamente. Se apa-
recer uma folga na extremidade dianteira, entre o bloco e o esquadro,
a roda tem muita convergência e precisa ser alinhada novamente
para alcançar urna convergência de 0,5 graus.

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Rev. 1 ~ AGOSTO 1986 Criptografia: Fred Mesquita
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P;;ain" 7-S1 I
seção VII -EEMBRAER
IEDriJ@·fXj@1@[Qj
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVRJO
d.Para corrigir urna condição de convergência ou divergência, remo-
va o parafuso que conecta as semitesouras superior e inferior e
remova ou acrescente arruelas espaçadoras para mover a roda na
direção desejada.

e. Verifique o alinhamento da roda novamente. Se o alinhamento es-


ti ver correto, frene a porca castelo com um contrapino. Se
houver ainda desalinhamento, adicione, ou remova, urna arruela
espaçadora. Limite o mínimo de espaçadoresinstalados para per-
mitir a instalação do contrapino no parafuso.

7-27. REMOÇÃO DO CONJUNTO DAS PORTAS DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

a. Para remover a porta externa do trem, desconecte, da porta, as


hastes de retração e remova os parafusos da dobradiça.

b; Para remover a porta interna do trem, suspenda o avião por maca-


cos e recolha o trem o suficiente para permitir que a porta se
abra. Desconecte a haste do cilindro atuador e remova os parafu-
sos da dobradiça.

Veja a figura 7-29

I para a confecção do
bloco espaçador

BLOCO ESPACADOR

Figura 7-11. Alinhamento do Trem de Pouso Principal

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Sistemas do Trem de Pouso e Fre·j,os
nAVAJC
7-28. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO CONJUNTO DAS PORTAS DO TREM
DE POUSO PRINCIPAL

a. Limpe todas as peças com um solvente de limpeza adequado.

b. Inspecione as portas externa e interna quanto a rachaduras ou re-


vestimento deformado. Substitua os suportes das dobradiças e os
rolamentos gastos ou corroidos.

c. Os reparos nos conjuntos das portas limitam-se a substituição dos


rolamentos das dobradiças, dos suportes, rebites, reparos menores
no revestimento e pintura.

7-29. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DAS PORTAS DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

a. A porta interna do trem é instalada, alinhando-se os orificios


do suporte da dobradiça com os rolamentos, instalando o conjunto
de parafusos e fixando. Instale a haste de atuação do cilindro
na porta.

b. A porta externa do trem é instalada, alinhando-se os orificios


do suporte da dobradiça ,com os rolamentos, instalando o conj un-,
to de parafusos e fixando. Fixe as hastes de atuação entre a
porta e o montante do trem de pouso.

7-30. AJUSTAGEM DAS PORTAS DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

a. Certifique-se de que o trem de pouso principal foi ajustado!


i
adequadamente.

b. Ajuste as hastes da porta externa no seu comprimento máximo e pa-


rafuse nos ressaltas do montante do trem. Recolha o trem e obser-
ve o total da folga. Encurte as hastes por várias voltas dos ter-
minais com rótula e recolha o trem novamente. Repita até que a,
porta se feche adequadamente.

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Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVR.JD

[ ADV~:!~N:CIA ) .
Pode resultar dano na porta se as hastes fo-
rem demasiadamente curtas.

c. Ajuste a porta interna usando o mesmo procedimento usado para a


porta externa.

NOTA

Caso seja necessário ajustar portas novas


ou reajustar as portas usadas,mantenha uma
folga de aproxidamente 1,5 mm (0,062 pol.).
Uma folga de aproximadamente 2,3 mm
(0,093 po1.) deve ser mantida ao lado da do-
bradiça da porta.

7-31. SUBSTITUIÇAo DO ANEL DE LIMPEZA DAS PERNAS DE FORÇA DO TREM


DE POUSO

a. Suspenda o avião por macacos (consulte a Seção 11, "Suspensão


por Macacos") .

b. Suspenda o avião somente o suficiente para tirar o peso sobre o


trem.

c. Alivie a pressao de ar da perna de força, comprimindo o pino do


núcleo da válvula até que a pressáo diminua.

d. Usando alicates para anéis de pressão, desencaixe o anel de pres-


são da ranhura anular no montante do amortecedor, e permita que
permaneça na extremidade inferior do tubo de pistão, com a arrue-
la de retenção do anel de limpeza.

e. Remova do motante, o anel de limpeza usado, limpe e inspecione


o montante para determinar que nenhum pedaço permaneceu nele.

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Sistemas do Trem de Pouso e Frei.6s
nAVRJO
f. Limpe o tubo de pistão e verifique quanto a quaisquer abrasões
que possam danificar o anel novo. Dê polimento no tubo para re-
mover quaisquer abrasões encontrados.

g. Deve ser cortado um anel de limpeza novo com um chanfro de 30


graus, um pouco mais longo que o necessário, para circular o tubo
de pistão.

h. Introduza o novo anel de limpeza por cima, no montante do amor-


tecedor com a borda cônica para baixo. Deslize a arruela de re-
tenção e o anel de pressão para cima do tubo de pistão e intro-
duza-os no montante do amortecedor. Usando alicates para anéis de
pressão, comprima o anel de pressão e instale-o na ranhura anu-
lar no montante do amortecedor.

i. Abasteça a perna de força de acordo com as instruções dadas na


Seção 11, "Pernas de Força", e retire o avião dos macacos.

7-32. INTERRUPTORES DAS LUZES DO TREM DE POUSO

7- 33. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DA LUZ DO TREM DE NARIZ, EI-l CIMA

a. Certifique-se de que a trava do trem de pouso de nariz em cima,


está ajustada adequadamente.

b. Recolha o trem completamente e certifique-se de que o rolete da


trava em cima está encaixado no gancho da trava (sem pressão no
sistema hidráulico).

c. Ajuste o interruptor da trava do trem em cima, prôximo ao gancho


até que ele atue. A luz vermelha indicadora na cabine de pilotos
deve apagar-se.

NOTA

Os interruptores do trem principal em cima


devem ser também, atuados para apagar a luz
vermelha.

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Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJO
d .. Abaixe e recolha o trem para certificar-se da ajustagem adequada.

7-34. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DA LUZ DO TREM DE NARIZ, EMBAIXO

a~.Certifique-se de que o trem está ajustado adequadamente, quanto a


posição travado embaixo.

b" Com o trem embaixo e travado, ajuste o interruptor próximo a ar-


ticulação até que atue. A luz verde indicadora, na cabine dos pi-
.lo.tos, deve acender- se.

c. Verifique a operação do interruptor recolhendo e abaixando o trem


parcialmente várias vezes.

ESPAÇO DEIXADO EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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Criptografia: Fred Mesquita
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Sistemas do Trem de Pouso e Freios
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7'-35. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DA LUZ DO TREM PRINCIPAL, EM CIMA

a.' Certifique-se de que a trava do trem de pouso principal em cima,


está ajustada adequadamente.

b. Recolha o trem completamente e certifique-se de que o rolete da


trava em cima está encaixado e apoiado no gancho da trava
(sem pressão no sistema hidráulico).

c. Ajuste o interruptor da trava do trem em cima na frente da arti-


culação até que atue. A luz indicadora âmbar na cabine de pi-
'lotos deve apagar-se.

NOTA

O interruptor do trem principal e do trem


de nariz também devem ser atuados para apa-
garem a luz âmbar.

d. Abaixe e recolha o trem para certi f icar- se da aj ustagem adequada.

7-36. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DA LUZ DO TREM PRINCIPAL, EMBAIXO


(veja a figura 7-13)

a. Certifique-se de que a trava do trem de pouso principai embaixo,


está ajustada adequadamente.

b. Com o trem embaixo e travado, a luz indicadora verde na cabine


dos pilotos, deve acender-se quando o gancho da trava embaixo en-
caixar para dentro com 0,7 a 1,8 mm (0,030 a 0,070 de pol.) de
afundamento na fenda do gancho. As seguintes verificações e ajus-
tagens devem ser cumpridas:

1. Levante manualmente, o gancho da trava embaixo até que ouça


c interruptor da trava atuar (clique).

2. Com o gancho levantado, coloque um calibrador de folga de ara-


me de l,8mm (O,070de polo) entre o gancho e a superficie in-

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]\15''':'':82 OC / 5 4 9
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-«EMBRAER seção VIr
fE!ffD@-@@{ffJfJB
Sistemas do Trem de Pouso e Fre-iés
nAVAJO
feriorda fenda, na ~rticulação do tirante lateral (veja a fi-
gura 7-13).

3. Abaixe o gancho, permitindo que ele se apoie no calibrador


de folga (a extremidade do calibrador deve permanecer nivela-
da com o pino de pressão). Não se deve ouvir o interruptor
atuar.

4. Levante o gancho novamente, permitindo que o interruptor atue


e coloque um calibrador de 0,7 mm (0,030 pcl.) na fenda da ar-
ticulação do tirante lateral.

5. Abaixe o gancho. O interruptor deve atuar permitindo que a luz


verde indicadora, na cabine de pilotos, se acenda.

6. Ao abaixar o gancho, se o interruptor atuar demasiadamente ce-


do, ajuste o interruptor próximo ao gancho. Se o interruptor
atuar demasiadamente tarde, ajuste o interruptor para longe do
gancho.

7-36a. AJUSTE DO INTERRUPTOR DA LUZ INDICADORA DE PORTA INTERNA DO


TREM DE POUSO, ABERTA

a. Certifique-se de que as portas internas foram adequadamente ajus-


tadas.

b. Com a chave geral desligada, acione a bomba manual para que as


portas do trem comecem a abrir.

c. Desconecte das portas, a haste do cilindro atuador, para que


elas fiquem livres.

d. Posicione o interruptor, ajustando as porcas de fixação, de tal


modo que quando as portas forem fechadas com as maos, se ouça
um clique e que haja aproximadamente 25 mm (1 pol.) antes da
porta estar completamente fechada.

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seção VII ~EMeRAER
{E!!ifiJ[ffHg}!F1[QJ(Jf]
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJO

[ ADV~~!:~:~~I~::1
Evi te um aj uste maior, que possa ocasionar
avarias no interruptor, quando forçado para
trás pelo fechamento da porta .

NOTA

Para indicar o acionamento do interruptor,


pode-se usar um ohmímetro ou um teste de con-
tinuidade.

e.' Instale a haste do cilindro atuador na porta.

f. Ligue a chave geral e com a válvula seletora do trem de pouso na


posição embaixo, acione a bomba manual até que as portas se fe-
chem.

'7-37. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DE SEGURANÇA DO TREM DE POUSO

O interruptor de segurança do trem de pouso, usado para ativar o so-


lenóide da seletora, localiza-se na semi tesoura superior do trem
principal esquerdo e está ajustado de maneira que seja atuado entre
6 = ± 3 = (0,250 ± 0,125 pol.) da extensão do amortecedor.

a. Suspenda o avião por macacos (consulte a Seção lI, "Suspensão por


Macacos") .

b. Comprima a perna de força até alcançar 228 = (9 pol.) entre o


topo do garfo do trem e a extremidade inferior do montante. Man-
tenha o trem nessa medida.

c. Ajuste o interruptor embaixo até que ele atue nesse ponto e


fixe-o.

d. Estenda e depois comprima a perna de força para certificar-se de


que o interruptor atuará dentro dos últimos 6= ± 3 =
(0,250 ± 0,125 pol.) da extensão do amortecedor.

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rErmJ{gJ-[ffJ@{Q]fJB
Sistemas do Trem de Pouso e Fre~os
nAVAJO
e. Remova o avião dos macacos.

f. Consulte as Seções XI e XIV para informações quanto ao interruptor


de segurança.

7-38. SISTEMA DE ALARME DO TREM DE POUSO

7-39. REMOÇÃO DOS INTERRUPTORES DE ALARME DO TREM


(veja a figura 7-14)

Os interruptores de alarme do trem estão localizados dentro do pe-


destal de com~ndos, diretamente sob os comandos de potência. Cada
interruptor acionará a buzina de alarme.

a. Os interruptores podem ser removidos de seus suportes de montagel11


da seguinte maneira:

1. Retire os parafusos de fixação e remova as tampas superiores


da carenagem do pedestal, uma das quais está adiante das ma-
netes de comando e a outra envolvendo as manetes.

2. Remova o interruptor de seu suporte de montagem, retirando os


dois parafusos que prendem tanto o interruptor quanto o bloco
espaçador.
Remova primeiro a porca de cada parafuso, e permita que o s.u-"
porte do outro interruptor e bloco espaçador balancem comple-
tamente para a frente, girando o parafuso de aj ustagem em sen-
tido anti-horário. Puxe para trás o suporte do interruptor a
ser removido e puxe para fora os parafusos de fixação.

3. Desconecte os condutores elétricos necessários.

b. Os suportes de montagem do interruptor podem ser retirados, re-


movendo-se o conjunto da alavanca de comando como segue:

1. Desconecte das alavancas de comando, os cabos de comando do


motor, removendo os pinos clevis de conexão.

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Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJCI

Figura 7-13. Ajustagem do Interruptor da Luz do Trem de Pouso


Principal Embaixo
1. MANETE DE POT~NCIA ESQUERDA
2. MANETE DE POT~NCIA DIREITA
3. ATUADOR DA MANETE DE POTÊNCIA ESQUERDA
4. ATUADOR DA MANETE DE POTÊNCIA DI REITA
5. PARAFUSO DE AJUSTAGEM
6. SUPORTE DE MONTAGEM
7. PARAFUSO DE AJUSTAGEM
8. SUPORTE DE MONTAGEM
9. INTE RRUPTOR DA BUZINA
10. BLOCO ESPAÇADOR
11. INTERRUPTOR DA BUZINA
12. BLOCO ESPAÇADO R
13. MOLA DE TENSÃO

Figura 7-14. Instalação dos Interruptores de Alarme do Trem


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Sistemas do Trem de Pouso e Freio p
nAVRJO
2. Remova o parafuso de cabeça escareada em cada lado do aloja-
mento do pedestal.

3. Remova o botão de fricção com a arruela, do lado direito do


pedestal.

4. Remova os parafusos que fixam a estrutura.

5. Puxe do alojamento no pedestal, o conjunto.

6. Remova o tubo retentor das manetes que fixa os suportes do in-


terruptor na estrutura dos comandos, retirando os parafusos
de fixação de cada lado da estrutura.

7-40. INSTALAÇÃO DOS INTERRUPTORES DE ALARME DO TREM


(veja a figura 7-14)

a. Os suportes de montagem do interruptor, sendo parte do conjunto


das alavancas de comando podem ser instalados corno segue:

1. Monte os suportes de montagem interruptores e blocos espa-


çadores podem ser instalados com os suportes de montagem) , mo-
las de tensão e arruelas espaçadoras na estrutura de comandos
e fixe com o tubo retentor. Fixe o tubo retentor na estrutura.

2. Instale o conj unto da alavanca de comando no aloj amento do pe-


destal e fixe com parafusos.

3. Instale o botão de fricção com arruela, na extremidade do eixo


da alavanca no lado direito do pedestal.

4. Conecte os cabos de comando do motor nas suas respectivas .ala-


vancas, usando pinos clevis. Coloque as arruelas nas extremi-
dades dos pinos clevis e fixe com contrapinos.

b. Os interruptores podem ser instalados em seus suportes de monta-


gem conforme os procedimentos abaixo:

1. Conecte os condutores elétricos nos seus respectivos termi-


nais de interruptores (consulte a seção XI, "Esquema do Siste-
ma Elétrico" para instalação dos fios).
OUTUBRO 1984

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seção VII ~EMBRAER
rg[fif[}@}@}@JQJ@
'Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJC
2. Coloque o interruptor e o bloco espaçador no seu suporte de mon-
tagem e instale os parafusos de fixação. Poderá ser necessário
balançar o suporte do outro interruptor e o bloco espaçador
para a frente, a fim de instalar os parafusos de fixação. Ins-
tale as porcas nos parafusos e fixe.

3. Posicione as tampas da carenagem do pedestal, instale os pa-


rafusos e fixe.

4. Ajuste os interruptores de acordo com o parágrafo 7-41.

7-41. AJUSTAGEM DOS INTERRUPTORES DE ALARME DO TREM

Os interruptores da buzina de alarme do trem estão instalados no


pedestal dos comandos, cada qual controlado por uma manete de potên-
cia. Cada interruptor atua a buzina de alarme, quando qualquer uma ou
ambas as manetes de potência forem reduzidas entre 10 a 12 pol.Hg
de pressão de admissão. Segue abaixo os procedimentos para a ajus-
tagem dos interruptores de alarme do trem.

a. Ajustagem no Solo.

1. Dê partida nos motores com as hélices ajustadas para máxima


RPM.

2. Avance as manetes de potência até obter de 15 a 17 pol.Hg de


pressão de admissão. Marque na carenagem da caixa de manetes
essa posição.

3. Desligue os motores.

4. Coloque as manetes de potência nas localizações marcadas. Com


o parafuso de ajustagem no suporte do interruptor, aj uste cada
interruptor separadamente próximo ao ángulo do atuador, até
que se ouça o interruptor atuar. O parafuso de ajustagem pode
ser alcançado, colocando-se uma chave de fenda longa, através
da fenda da manete de poténcia, na carenagem do pedestal de
comandos.

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Criptografia: Fred Mesquita
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-(EMBRAER seção VII
[E{f[fJ)@N.BJ@(jJJ@
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
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11

\(
Sr"f\Q ,
~" I I
I
I
4
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'I 6 5 I. SEMICUBO
, I 8 7 2. SEMICUBO
, 8 9 3. PARAFUSO
10 4. ARRUELA
6. PORCA
6. ANEL DO ROLAMENTO
NOTA 7. CONE DO ROLAMENTO

I
CONSULTE O CATALOGO DE 8. ANEL RETENTOR DE GRAXA
PEÇAS PARA EFETiViDADE DO 9. ANEL OE FEL TRO
N,o DE SÉ RIE EM RELAÇAO lO. ANEL OE RETENÇAo
AO CONJUNTO DA RODA OE 11. RETENTOR DE GRAXA (POS-MOD
NARIZ. BS 821-C132-OO191

Figura 7-15. Conjunto da Roda de Nariz

13 14 6
~15
~...;J...'---.., ,
7 8 7' 9'
I
Torque d. 160 Ib.pol.
--===. :([)llJ

3 10
12 11
4

1. SEMICUBO EXTE RNO 8. ANEL DE FELTRO


2. SEMICUBO INTE RNO 9. ANEL DE RETENÇAo
3. ARRuELA 10. PARAFUSO
4. DISCO DO FREIO 11. ARRUELA
6. ANEL DE ROLAMENTO 12. PORCA
6. CONE DO ROLAMENTO 13. ANEL DE ReTENÇAO
7. ANEL RETENTOR DE GRAXA 14. CALO,TA,
16. RETENTOR DE GRAXA (PO$· MOD
BS 821-032· 00191

Figura 7-16. Conjunto da Roda do Trem de Pouso Principal (Cleveland)


OUTUBRO 1984
Rev. 2 - NOVEMBRO 1989 Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/54~

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seção VII -<EEMB~AE~
fErmJfENffJ@J[jJ)([B
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nRVAJO

b. Verificação Operacional da Buzina:

1. Para verificar a operação da buzina, suspenda o avião por ma-


cacos e recolha o trem de pouso. Com a chave geral ligada, re-
tarde qualquer uma daS manetes de potência atê que a buzina
toque. Verifique a localização da manete de potência na marca
de ajustagem. A buzina de alarme soará quando uma ou ambas as
manetes de potência forem retardadas.

2. Com a buzina de alarme soando, abaixe o trem para verificar se


a buzina para de soar quando o trem estiver embaixo e trava-
do.

3. Remova os macacos do avião.

c. Ajustagem em voo:

1. Faça um vôo de teste com o avião, para garantir a operaçao do


sistema de alarme, quando o trem estiver em cima e a potência
reduzida à pressao de admissão desejada (de 10 a 12 pol.Hg).

2. Se a buzina não soar nas ajustagens desejadas, marque a~ ma-


netes de potência na pressão de admissão adequada e repita o
procedimento de ajustagem precedente, como descrito no item
"a". Os interruptores podem ser ajustados com o avião em voo,
usando de cautela para nao deixar a presença da chave de fenda
interferir na operação dos comandos.

7-42. RODAS (CLEVELANDJ

7-43. REMOÇÃO E DESMONTAGEM DA RODA DE NARIZ (veja a figura 7-15)

a. Suspenda o avião por macacos (consulte o parágrafo "Suspensão por


Macacos", seção 11).

b. Para remover a roda de nariz, retire a porca do tirante do eixo,


o tirante e os tampÕes do eixo. Introduza um tubo de 1-7/16 pol. de
diámetro no garfo, e retire o eixo do conjunto da roda, batendo
levemente.
OUTUBRO 1984

MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita


I
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-(EMBRAER Seção VII
fE!J!fDfE·®@(jJj@
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJO
c. Flexione o garfo o suficiente para remover os espaçadores e per-
mitir que a roda liberte o conjunto do garfo.

d. Os semicubos da roda (1 e 2) podem ser separados, removendo-se o


núcleo da válvula e esvaziando o pneu completamente. Remova o ta-
lão do pneu, usando um malho. Remova os parafusos (3)passantes da
roda. Puxe os semicubos do pneu, removendo o semicubo do lado
oposto da haste da válvula primeiro e depois o outro.

[ ~OVER~~~~I~:]
Não use ferramentas afiadas entre o flange
da roda e o rebordo do pneu, já que isso po-
deria causar dano no pneu ou na roda.

e. Os conjuntos dos rolamentos podem ser removidos de cada semicubo,


retirando-se os anéis de retenção (10), os anéis retentores de
graxa e de feltro (8 e 9) ou retentor de graxa (11) e os cones de
rolamento (7). Os anéis dos rolamentos (6) devem ser removidos so-
mente para substituição. Veja o parágrafo 7-49 quanto as instru~

ções de substituição do anel do rolamento.

7-44. INSPECÃO DO CONJUNTO DA RODA DE NARIZ

a. Limpe todas as peças e seque bem.

b. Verifique visualmente, todas as peças quanto a rachaduras, dis-


torção, defeitos e desgaste excessivo (consulte a última edição
do Piper Service Bulletin n9 700).

c. Verifique os parafusos de ancoragem quanto a fixação ou falha.

d. Verifique o diâmetro inter·no dos anéis de feltro ou retentores


quanto à distorção ou desgaste. Substitua os anéis de feltro ou
retentores se a superfície estiver áspera ou arenosa. Cubra leve-
mente os anéis com óleo SAE 10 (não encharque os feltros no óleo)
ou os retentores com graxa.

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Rev. 2 - NOVEMBRO 1989 Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
Página 7-69
seção VII -(EMBRAER
[E(ff[)@-&]@[JJj[J2
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nRVAJO

...-4-11

1 - Tubo-dreno 7 - Alavanca do freio de estacio-


2 - Tubo do suspiro namento
3 - Conjunto do reservatório 8 - Conexão da fuselagem
4 - Cilindro mestre direito 9 - Mangueira flexível
5 - Cilindro mestre esquerdo 10 - Articulação do trem
6 - Válvula do freio de estaciona- 11 - Conjunto do freio
mento

Figura 7-17_ Instalação do Freio (típico)


OUTUBRO 1984
~lS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita
,
. Página 7-70
«EMBRAER seção VII
[gflifi)[ffl-fE]@fJ1}[j}-:
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVRJO
e. Verifique o pneu quanto a cortes, danos internos e deterioração.
ç
~ . Verifique os cones e anéis dos rolamentos quanto a desgaste e
corrosao. Lubrifique novamente de acordo com o gráfico de lubri-
ficação.

g. Substitua qualquer peça fundida da roda que tenha rachaduras vi-


síveis.

7-45. MONTAGEM E INSTALAÇÃO DA RODA DE NARIZ (veja a figura 7-l5)

a. Certifique-se de que o anel do rolamento (6) em cada semicubo es-


tej a instalado adequadamente. Lubrifique os cones de rolamento
(7) de acordo com o gráfico de lubrificação na Seção 11. Instale
os cones (7), os anéis retentores de graxa e de feltro
o retentor de graxa (lI) e o anel de retenção (10) nossemicubos.
(8 e 9) ou
I
b. Encha a câmara o suficiente para arrendondâ-la. Instale a camara
dentro do pneu de modo que a marca de balanceamento (faixa bran-
ca ou amarela) fique alinhada radialmente com a marca de balan-
ceamento do pneu (ponto vermelho).

c. Coloque o semicubo externo no pneu e puxe a haste da válvula da


camara, através do seu orifício. Gire sobre o pneu e o semi cubo
externo e coloque o semicubo interno no pneu, alinhando os ori-
fícios dos parafusos com o semicubo externo. Instale os parafusos
através do semicubo interno, arruelas e porcas no semicubo ex-
terno. Aplique torque nas porcas da roda, de acordo com o, valor
recomendado no letreiro.

d. Encha o pneu com a pressao de operaçao recomendada pela Tabela.


lI-I.

e. Flexione o garfo o suficiente para permitir a instalação da roda


e dos, tubos e'spaçadores. Introduza o tubo do eixo, tampões do ei-
xo e o parafuso. Ajuste a porca no parafuso para permitir que a
roda gire livre, porém, eliminando a folga no eixo.

OUTUBRO 1984
Rev. 2 - NOVEMBRO 1989 Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
Páqina 7-71
seção VII -(EMBRAER
fEfmJmJ·&J@[QjilB
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nRVAJO
7-46. REMOÇÃO E DESMONTAGEM DA RODA PRINCIPAL
(veja a figura 7-16)

a. Suspenda o avi~o por macacos (consulte a seção 11, "Suspensão por


Macacos").

b. Para remover as rodas principais, remova os parafusos que ligam


o cilindro do freio e os conjuntos da contraplaca das pastilhas
do freio.

c. Remova o conjunto do freio.

d. Remova o anel de pressão (13) que fixa a calota (14) ao eixo.


Remova o contrapino e a porca do eixo. Deslize a roda para fora
do eixo.

e. A roda pode ser desmontada, removendo-se o núcleo da válvula e


esvaziando completamente o pneu. Remova o talão do pneu, usando
um malho. Remova os parafusos passantes da roda (10). Separe os
semicubos do pneu, removendo em primeiro lugar o semi cubo do lado
oposto da haste da válvula e depois o outro.

Não use ferramentas afiadas, entre o flange


da roda e o rebordo do pneu, já que isso po-
deria causar dano ao pneu ou à roda.

I f. Remova o cone de rolamento (6), removendo o anel de retenção (9),


os anéis retentores de graxa (7 e 8) ou o retentor de graxa (15).
O anel do rolamento (5) deve ser removido somente para substitui-
ção. Veja o parágrafo 7-49 quanto as instruções para substituição
do anel do rolamento.

7-47. INSPEÇÃO DO CONJUNTO DA RODA PRINCIPAL

Inspecione o disco do freio quanto a rachaduras, desgaste excessivo,


riscos, corrosão e empenamento. Remova a corrosão e elimine as mos-
sas, usando uma lixa fina de granulação 400. Substitua o discn se

OUTUBRO 1984

MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita Rev. 2 - NOVEMBRO 1989


Página 7-72
-(EMBRAER seção VII
fEfJi1T)[ENEl@[J[jfE
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nRVRJO
rachado ou quando estiver gasto abaixo da espessura mínima (veja a
figura 7-18). Certifique-se de que a última revisão da Piper Service
Letter n9 766 é aplicável e foi cumprida. Além disso, execute também
.a mesma inspeção dada para a roda.4e nariz no parágrafo 7-44.

7-48. MONTAGEM E INSTALACÃO DA RODA PRINCIPAL


(veja a figura 7-16)

a. Certifique-se de que o anel do rolamento (5) em cada semicubo (1


e 2) está completamente assentado no alojamento da roda. Lubrifi-
que os cones de rolamento (6) de acordo com a Tabela de Lubrifi-

I
cação, Seção 11. Instale o cone, os anéis retentores e de feltro
(7 e 8) ou o retentor de graxa (15) e o anel de retenção (9) nos
semicubos adequados.

b. Encha a cãmara o suficiente para arrendondâ-la. Instale a câmara


no pneu de forma que a marca de balanceamento (faixa branca ou
amarela) fique alinhada radialmente com a marca de balanceamento
do pneu (ponto vermelho).

c. Coloque o semicubo externo (1) no pneu e puxe a haste da válvula


através do orifício. Coloque o semicubo interno na posição: ali-
nhe os orifícios dos parafusos com o semicubo externo e
do freio. Instale os parafusos através do disco do freio e o se-
o disco I
micubo interno, arruelas e porcas no semicubos externo. Aplique
torque nas porcas da roda de acordo com os valores recomendados
no letreiro.

d. Encha o pneu de acordo com a pressao de operação recomendada pela


Tabela lI-I.

e. Coloque a roda no eixo e instale a porca. Aperte para que a roda


gire livremente, mas não permitindo que fique folgada. Frene a por-
ca e instale a calota (14) prendendo-a como anel de pressão (13).

OUTUBRO 1984
Rev. 2 - NOVEMBRO 1989 Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549
Pâqina 7-73
seção VII -(EMBRAER
fEfJI!D[~Nff}íElIB[Ifj
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nRVAJO

ESPESSURA MINlMA

8,5 mm (0,334 pal.) PARA O CONJUNTO DE RODA 40-102A


li,8mm (O,465pal.) PARA O CONJUNTO DE RODA 40-130
12,Omm (O,470pal.) PARA O CONJUNTO DE RODA 40-141

Figura 7-18. Espessura Mínima do Disco do Freio

f. Instale o conjunto do freio, colocando o cilindro na placa de


torção, posicionando o espaçador contra a placa das pastilhas e
instalando os parafusos que fixam o conjunto. Se a tubulação do
freio foi desconectada, reconecte e sangre os freios.

7-49. REPAROS NOS CONJUNTOS DA RODA DE NARIZ E PRINCIPAL

Os reparos nos conjuntos da roda de nariz e principal limitam-se a


eliminação de pequenas mossas, arranhões, amolgaduras e áreas de cor-
rosão leve, além da substituição de peças que estejam rachadas ou
seriamente corroída&

NOTA

Remova a corrosao e elimine as pequenas mos-


sas, usando uma lixa fina de granulação 400.

As rodas podem ser repintadas se as peças tiverem sido reparadas e


limpas completamente. Pinte as áreas expostas com uma primeira demão
de cromato de zinco e uma camada de laca de alumínio.
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MS-820C/549 Criptografia: Fred Mesquita

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~EMBRAER seção. VIII'
&rmJ[ff)·fffI@{illfJ2
Sistemas do Trem de Pouso e prei-àsi_
nAVAJO
NOTA

Nunca pinte as superfícies trabalhadas dos


anéis dos rolamentos.

Substituição do anel de rolamento

1. Remoção

(a) Introduza o semicubo em água fervente ou coloque em um forno


que não exceda 121 0 e (250 o p), por 15 minutos.

(b) Remova-o da fonte de aquecimento e inverta o semicubo. Se o anel


não cair para fora, bata no mesmo levemente para forado furo do
eixo, com um punçao de fibra ou use urna prensa adequada.

2. Instalação

(a) Para recolocar um anel novo, aplique urna primeira demão de cro-
mato de zinco no furo do rolamento do semicubo.

(b) Introduza o semicubo em água fervente ou coloque-o em um forno


que nao exceda a 121 °e (25 OOp), por 15 minutos. Resfrie o novo
anel de rolamento em gelo seco pelo menos durante 15 minutos.

(c) Remova o semi cubo da fonte de calor e o anel de rolamento do ge-


lo seco. Instale o anel de rolamento resfriado no alojamento do
semi cubo aquecido. Bata suavemente para assentá-lo adequadamen-
te no lugar, usando um punção de fibra ou use um prensa adequa-
da.

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita


HS-820e/549
Página 7-75
seção VII ~EMBRAER
{g[fJf[}[ffNffJ@[Q)[J2
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJO

10

APLIQUE TORQUE DE

"

0,040 (MAXI DISCO PA·


CROQUI A
~; ',,"""1__ " RA PASTILHA (PASTI·
LHAS COMPLETAMEN·
Il
TE RETRMDASI

1 - Parafuso 9 - Calço
2 - Arruela 10 - Contraplaca
3 - Anel de vedação 11 - Placa de torção
4 - Pistão 12 - Porca
5 Isolador 13 Capa da válvula de sangria
6 Placa de pressao 14 Válvula de sangria
7 - Calço 15 - Cilindro
8 - Pastilhas 16 - Parafuso de Ancoragem

Figura 7-19. Conjunto do Freio da Roda (Cleveland 30-68A e B)


OUTUBRO 1984
MS':"S20C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página
! .
7-76
~EMBRAER seção VIr I

[E[ff[j[ff).[ff)@(fJj[J8
Sistemas do Trem de Pouso e Freió"s
nAVAJO

APLIQUE TDRQUE DE
60 Ib, pol.

.....

0.049 IMAx.1 DISCO PA·


CROQUI A_ RA PASTILHA (PASTI-
LHAS COMPLETAMEN-
TE RETRAlDAS~

1 - Parafuso 11 - Placa de torção


2 - Arruela 12 - Porca
3 Anel de vedação 13 - Tampa da válvula de sangria
4 - Pistão 14 - Parafuso da válvula de san~

5 - Isolador gria
6 - Placa de pressao 15 - Cilindro
7 - Anel de atrito 16 - Parafuso de Ancoragem
8 - Pastilha 17 - Sede da válvula de sangria
9 - Calço 18 - Anel de vedação
10 - Contraplaca 19 - Arruela

Figura 7-20. Conjunto do Freio da Roda (Cleveland 30-95 e 30-95a)


OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
página 7-77
seção VII ~EMBRAEFi
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
&!mJ&NE@(JJJ@
nAVAJC

APLIQUE TQRQUE DE
80.90 Ib. pol.
15

0.049 IMAx.1 DISCO PA·


W"'--..., AA PASTILHA IPASTI·
LHAS CDMPLET AMEN·
TE AETAAfDASI.

1 - Parafuso 13 - Tampa
2 - Arruela 14 Parafuso
3 - Anel de vedação 15 - Cilindro
4 - Pistão 16 - Parafuso de Ancoragem
5 - Isolador 17 - Sede
6 - placa de pressao 18 - Anel de vedação
7 - Mola de Atrito 19 - Arruela
8 - Pastilhas 20 - Conexão
9 - Calço 21 - Porca
10 Contraplaca 22 - Mangueira
11 placa de torção 23 - Anel de vedação
12 - Porca

Figura 7-21. Conjunto do Freio da Roda (Cleveland 30-123)


OUTUBRO 1984
M5'-'820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 7-78
~EMBRAER seção·VH
!E{ff[J@HEl@][JJ]@
Sistemas do Trem de Pouso e Fr·e,ü)'s
nAVAJO

7-50. SISTEMA DE FREIO (CLEVELAND)

7-51. CONJUNTO DO FREIO

7-52. AJUSTAGEM DOS FREIOS E TOLERÂNCIA DAS PASTILHAS

Não e necessário ajustar a folga das pastilhas de freio, já que elas


sao auto-ajustáveis. B necessário inspecionar as pastilhas, o que,
poderá ser feito visualmente, quando instaladas no avião. As pasti-
lhas deverão ser substi tuidas quando a espessura de qualquer dos
segmentos estiverem com até 2,5 mm (0,100 pol.) ou apresentarem des-
gaste anormal.

7-53. REMOÇÃO E DESMONTAGEM DO CONJUNTO DO FREIO


veja as figuras 7~19, 7-20 ou 7-21)

a. Para remover o conjunto do freio, primeiro desconecte, do aloja-


mento do cilindro do freio (15), a tubulação. Feche a tubulação
para impedir a contaminação.

b. Remova os parafusos (1) que fixam as contraplacas (10) e o calço


(9) ao alojamento do cilindro do freio (15).

c. Deslize o alojamento do cilindro do freio a partir da placa de


torção.

d. Remova a placa de pressao (6), deslizando-a para afastá-la dos


parafusos de ancoragem do alojamento.

e. Os pistões podem ser removidos, injetando-se ar a baixa pressao


na entrada de fluido do cilindro e forçando os pistões para fora
do alojamento.

f. Remova os parafusos de ancoragem da seguinte maneira:

1. Posicione o conjunto do cilindro num elemento de fixação


(veja a figura 7-22, passo A).

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


Página 7-79
seção VII ~EMBRAER
fE[J[f[J@·@@{fJ)(ff1
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJO

Prensa para eixos

Cbrp:l do
cilindro -------- Parafuso de ancoragem

Sup::>rte de fixação_

Passo A

Cbrp:l uu_~
Parafuso de Cilindro

Suporte de
Sup::>rte de Fixação
Fi=ção

Passe B Passe C

PrenSa para eixos

Cbrp:l do cilindro

Sup::>rte de fixação

Passe D

Figura 7-22. Remoça0 e Instalação dos Parafusos de Ancoragem


OUTUBRO 1984

'/15-"82 OC /549
Criptografia: Fred Mesquita
pág iria 7- 8 O
seção VII
Sistemas do Trem de Pouso e Freio:s

I i

1 - Corpo do cilindro
2 - Porca
3 - Arruela
4 - Anel de vedação
5 - Válvula
6 - Arruela
7 - Mola
8 - Pistão
9 - Anel de vedação
10 - Mola
11 - Arruela
12 - Haste
13 - Anel de vedação
14 - Anel de vedação
15 - Bucha de vedação
13:::::5, 16 - Anel de pressão
14~
15~
16

Figura 7-23. Conjunto do Cilindro Mestre do Freio


OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/S'49


Página 7-81
seção VII ~EMBRAER
~[J1f[j[ffNff}@[QJ@
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nRVAJC
2. Use uma prensa para eixos, adequada para remover o parafuso de
ancoragem do corpo do cilindro.

:7-54. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO CONJUNTO DO FREIO

a. Limpe o conjunto com álcool desnaturado e deixe secar bem.

b. Verifique as pared~s do alojamento do cilindro e dos pistões


quanto a arranhões, rebarbas, corrosão, etc., que possam danifi-
car os anéis de vedação.

c. Verifique a condição geral do parafuso de sangria e das linhas.

d. Verifique os parafusos de ancoragem quanto ao uso.

·e. As pastilhas podem ser removidas da placa, colocando-se uma fer-


'ramenta pontiaguda entre a pastilha e a placa. Para 'instalar a
nova pastilha, pressione a mesma sobre a placa.

NOTA

As novas pastilhas de freio devem ser ajus-


tadas, fazendo-se de 1 a 3 freagens fortes
com uma velocidade de 45 a 50 mph. Isto des-
gastará quaisquer pontos altos e ao mesmo
tempo gerará calor suficiente para polir a
superfície das pastilhas. Uma vez polidas,
as pastilhas proporcionarão muitas horas de
serviço sem necessidade de manutenção.

7-55. MONTAGEM E INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO FREIO


(veja a figura 7-19, 7-20 ou 7-21)

a. Se os parafusos de ancoragem foram removidos, devem ser reinsta-


lados como segue:

OUTUBRO 1984

. MS':::(i'20C/549
Criptografia: Fred Mesquita
PágcLna 7-82
-(óEMBRAER Seção. VIr
fErmJW·W@(JJJ@ Sistemas do Trem de Pouso e Fréio~
nAVAJCI

1. Suporte o parafuso de ancoragem em um elemento de fixação


(veja a figura 7-22, passo B).

2. Alinhe o corpo do cilindro sobre o parafuso de ancoragem


(veja a figura 7-22, passo C).

3. Usando uma prensa adequada para pinos, aplique pressão na face


da ranhura, diretamente sobre o parafuso de ancoragem (veja a
figura 7-22, passo D).

4. Instale a arruela e a porca; aplique torque na porca de 60 lb. pol.

b. Lubrifique os anéis de vedação com fluido MIL-H-5606 e instale-os.


Deslize os pistões nos alojamentos dos cilindros até que fiquem ren-
tes com as superfícies dos alojamentos (para pistões com anéis de
atrito, veja a figura 7-20). Verifique os furos-pilotos e chan-
fros quanto a rebarbas, ranhuras e remova antes da instalação do
pistão. Coloque o pistão no furo, gire para assentar o anel de
atrito e bata suavemente no lugar. Se o pistão não assentar, ba-
ta e gire alternadamente. Se for necessário um esforço conside-
rável,remova o pistão, inspecione o furo-piloto e a parte trasei-
ra quanto a danos. Trabalhe novamente se necessário, e repita o
procedimento acima.

c. Aplique uma pequena quantidade de pasta de vedação de roscas rya


área rosqueada das conexões de entrada e saída e instale no' c(-
lindro.

d. Deslize a placa de pressao da pastilha (6) sobre os parafusos


(16) do alojamento.

e. Deslize o conjunto do alojamento sobre a placa de torção (11).

f. Posicione as contraplacas (10) e fixe-as com os parafusos (1)

aplicando torque (60 lb.pol ou 80 a 90 lb.pol.).

g. Com a tubulação do freio desconectada, empurre as pastilhas tão


longe quanto possível. Nesta posição, não deve haver arrasto exces-
sivo ou a toleráncia entre o disco e a pastilha não deve ser
maior do que a observada no Croqui A.

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita


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Página 7-83
::;eçao VII
~EMBRAER
Sis,temas do Trem de Pouso e Freios [Ji[fifDillNiJ@j{Q]@
nAVRJO
Os conjuntos que estejam fora dos limites observados devem ser
removidos e verificados novamente quanto a espessura mínima do
disco e da pastilha.
A roda deve girar livremente. Se ocorrer engripamento verifique
a porca do eixo para assegurar a fixação adequada. Se ocorrer roça-
mento, verifique as pastilhas do conjunto da contraplaca e do

, , conjunto da placa de pressão para certificar-se de que as mesmas


'; . l=stão assentadas completamente.

h. Conecte a tubulação do freio e faça a sangria.

7-56. CILINDRO MESTRE DO FREIO

7-57. REMOÇÃO DO CILINDRO MESTRE DO FREIO

a'. ,Desconecte do cilindro as tubulações do freio e coloque urna capa


protetora sobre as aberturas para impedir a contaminação do sis-
tema.

b. Remova o cilindro do conjunto do pedal, removendo o pino clevis


na haste do pistão e o parafuso na extremidade superior do corpo
do cilindro.

7-58. DESMONTAGEM DO CILINDRO MESTRE DO FREIO


(veja a figura 7-23)

a. As peças internas do cilindro mestre do freio (1) podem ser re-


tiradas, removendo-se o anel de pressão (16) da ranhura anular na
extremidade inferior do cilindro. Puxe o conjunto completo do
pistão do cilindro.

b. Deslize a bucha de vedação (15), o anel de vedação (13), a arrue-


la (11) e a mola (10) da haste do pistão (12).

c. O conjunto da válvula do pistão pode ser removido, retirando-se


primeiro, a porca (2) da haste do pistão (12). Isto permitirá que
o pistão (8) com suas peças e componentes sejam removidos.

OUTUBRO 1984

MS'-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Rágirià 7-84
-«EMBRAER seção :VII,
fEf!l!i][ffj·[ffj@lIJJ)@
.
Sistemas do Trem de Pouso e Fr·eiJQ.s
"

nAVAJO

1 - Corpo da válvula 11 - Anel de vedação


L - Conexão 12 - Anel de vedação
3 - Mola 13 - Carne
4 - Válvula 14 - Prisioneiro
5 - Anel de vedação 15 - Conexão rotativa
6 - Porca 16 - Alavanca
7 - Arruela 17 - Arruela
8 - Bucha 18 - Porca
9 - Mola 19 - Contrapino
10 - Anel de vedação

Figura 7-24. Conjunto da Válvula do Freio de Estacionamento


OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820Cj549


Página 7-85
seçao VII

Sistemas do Trem de Pouso e Freios

PRESSAO PARA
- - - - - A SANGRIA DO
FREIO

Figura 7-25. Sangria do Freio (típica)

7-59. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO CILINDRO MESTRE DO FREIO

a.Limpe as peças do cilindro com um solvente adequado e deixe se-


car bem.

b. Inspecione as paredes internas do cilindro quanto a arranhões,


rebarbas, corrosão, etc.

c. Inspecione a condição geral das roscas das conexoes do cilindro.

d. Verifique o pistão e a válvula quanto a arranhões, rebarbas, cor-


rosão, etc.

e. Reparos do cilindro limitam-se ao polimento para eliminayão de


pequenos arranhões, rebarbas, etc., e substituição da válvula,
arruela e anéis de vedação.

OUTUBRO 1984
Ms~il2 DC /5 4 9
Criptografia: Fred Mesquita
Página 7-86
~EMBRAER Seção VII
fEtmJrENffJtfd[Q]@
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJO
7-60. MONTAGEM DO CILINDRO MESTRE DO FREIO
(veja a figura 7-23)

a. Instale o anel de vedação (9) no pistão do cilindro (8). Monte na


haste do pistão (12), o pistão (8), a mola (7), a arruela de ve-
dação (6) e a válvula (5). Permita que a válvula se estenda so-
bre a base do pistão. Deslize o anel de vedação e a arruela (3)
no lugar e fixe com a porca (2).

b. Instale o anel de vedação (14) sobre a bucha de vedação (15) . So-


bre a haste do pistão (12), deslize a mola (10), a arruela (11),
o anel de vedação (13) e a bucha de vedação (15).

c. Mergulhe o conjunto do pistão em fluido MIL-H-5606 e instale den-


tro do cilindro (1). Empurre a bucha de vedação para dentro do
cilindro, até que o anel de pressão (16) possa ser instalado na
ranhura na parte inferior do cilindro.

7-61. INSTALAÇÃO DO CILINDRO MESTRE DO FREIO

a. Comprima o pistão no interior do cilindro e ajuste o terminal


clevis da haste do pistão para obter 170 mm (6,69 pol.) entre os
furos de fixação do corpo do cilindro e o terminal clevis da
haste. Fixe o terminal clevis.

b. Fixe o cilindro no pedal do leme, prendendo-o com o conjunto de


parafusos e ao terminal clevis com pino clevis.

c. Conecte as linhas de fluido ao cilindro.

7-62. VÃLVULA DO FREIO DE ESTACIONAMENTO

7-63. REMOÇÃO DA VÃLVULA DO FREIO DE ESTACIONAMENTO

a. Desconecte do braço de atuação da válvula, o cabo do freio de


estacionamento.

b. Desconecte da válvula, as linhas de fluido.

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C/549


Página 7-87
seção VII
~EMBRAER
Sistemas do Trem de Pouso e Freios fEf!ifiJ&J·[ff)@(Jfj@
nAVRJO
c. Remova os parafusos que fixam a válvula ao seu suporte de monta-
gem.

!
d.'
,i
Coloque um material protetor sobre as 3.berturas da linha para
impedir a contaminação do sistema.

'.7-64. DESMONTAGEM DA VÂLVULA DO FREIO DE ESTACIONAMENTO


(veja a figura ·7-24)

·a. Remova da parte externa do corpo da válvula (1), as duas conexões


(2). A mola da válvula (3) é fixada por duas conexões. Use de
cautela para não soltar esta ao remover as conexoes.

b. Remova do corpo da válvula, a mola (3) e a válvula (4).

c. Para remover o carne da válvula (13), retire a porca (6), a arrue-


la (7), a bucha (8), a mola (9) e puxe o carne do corpo da válvula.

7-65. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NA VÂLVULA DO FREIO DE ESTACIONAMENTO

a. Limpe as peças da válvula com um solvente adequado e deixe secar


bem.

b. Inspecione a válvula e as superfícies da sede do corpo da válvu-


la, quanto ao desgaste excessivo e a corrosao.

c. Inspecione o conjunto do carne quanto a rebarbas, arranhoes, des-


gaste excessivo, alavanca de operação frouxa, etc.

d. Verifique a condição geral das válvulas e molas.

e. Os reparos na válvula são limitados ao polimento das superfícies


com rebarbas e arranhões e a substituição dos anéis de vedação e
arruelas.

7-66. MONTAGEM DA VÂLVULA DO FREIO DE ESTACIONAMENTO


(veja a figura 7-24)

a. Instale os anéis de vedação (10, 11 e 12) no carne da válvula (13).

OUTUBRO 1984

MS-'-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
p!igina 7-88
~EMBRAER
seção V:tI
fErmJrm·f%j@1[JJJW Sistemas do Trem de Pouso e Freiç;,p.
nAVAJO
b. Lubrifique os anéis de vedação com fluido (MIL-H-5606), introduza
o carne (l3) dentro do corpo da válvula (l) e fixe com a mola (9),
a bucha (8), a arruela (7) e a porca (6).

c. Instale o anel de vedação (5) sobre a válvula (4) e introduza a


válvula no orifício da entrada externa. Instale a mola da válvula
(3) e fixe com conexao de saída (2).

7-67. INSTALAÇÃO DA VÁLVULA DO FREIO DE ESTACIONAMENTO

a. Fixe a válvula no suporte de montagem da caverna mestra com pa-


rafusos.

b. Conecte as linhas de fluido na válvula.

c. Conecte o cabo de comando na alavanca da válvula e verifique se


quando a alavanca esta assentada no batente fechado, fica com uma
folga de 1,5 mm a 3,17 mrn (0,062 a 0,125 pol.) antes de estar
completamente para dentro, contra o batente.

7-68. PROCEDIMENTO DE SANGRIA

Se a tubulação do freio foi desconectada por alguma razao, será ne-


cessário sangrar o sistema de freio, conforme descrito abaixo:

a. Coloque um recipiente adequado no reservatório do freio para re-.


,.
colher o vazamento do fluido.

b. Remova a tampa de borracha da conexao do dispositivo de sangria,


localizada na parte inferior da unidade do freio no trem de
pouso.

c. Coloque uma mangueira sobre a conexao de sangria, solte uma vol-


ta e abasteça o sistema do freio sob pressao, com fluido
MIL-H-5606 (veja a figura 7-25).

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS-820C;549


página 7-89
seção VII -<EEMERAER
fE/JiiTJfXNffJ@][QJ{[8
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVRJO
NOTA

Pode-se determinar a existência de ar resi-


dual no sistema, observando-se a passagem do
fluido pelo tubo de plástico no reservatório
de fluido e na conexão da válvula de sangria
do trem que está sendo sangrado. Se aparece-
rem bolhas de ar, deve-se continuar o abas-
tecimento atê que todo o ar saia do sistema
e se obtenha um fluxo continuo de fluido.

d.; Aperte a conexao de sangria e remova a Imangueira. Verifique os


freios quanto a pressão adequada dos pedais.

e·;: Repita este procedimento no outro freio.

f:.· Drene o excesso de fluido do reservatório na linha de nivel de


fluido, com uma seringa.

ESPAÇO DEIXADO EM BRANCO INTENCIONALMENTE

OUTUBRO 1984

1'1'5:'::'8 20C /5 4 9 Criptografia: Fred Mesquita


pá'gina 7-90
~EMBRAER seção v.n:
&mm@·{g]@[Q)1J8
Sistemas do Trem de Pouso e Freio.s:
nAVAJO
TABELA VII-I - PESQUISA DE PANES (SISTEMA DO TREM DE POUSO)

PANE CAUSA PROVAvEL CORREÇÃO ;

Alavanca sele tora do Alavanca seletora não Certifique-se de qUE


trem de pouso nao co- pode ser .movida para a perna do trem prin-
manda para a posição a posição de trem em cipal ESQ está es- .
de trem em cima cima, enquanto a per- tendida e que a ener-
na do trem principal gia está ligada
ESQ. está comprimida
ou a energia desli-
gada

Microinterruptor de Ajuste ou substitua'


segurança do trem o microinterruptor
principal esquerdo de segurança
defeituoso

O trem recolhe ou Vazamento da válvula Verifique a pressao


abaixa antes que as de prioridade na uni- de abertura da vál-
portas se abram dade de potência hi- vula de prioridade
dráulica

Emperramento da vál- Desligue a energia e


vula solenóide na po- abra as portas com
sição fechada bomba manual

Microinterruptor de- Verifique quanto ao


sajustado na unidade suporte curvado ou
de energia hidráulica fio solto e ajuste

NOTl>.

Com a energia elétrica desligada, a válvula


solenóide muda sua posição, e permi te a aber-
tura das portas sem a seleção do trem em cima
ou embaixo.

OUTUBRO 1984

MS-820Cj549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 7-91
seção VII ~EMBRAER
[fff[ff[j(ffNffJ@(jj]@
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJC
TABELA VII-I - PESQUISA DE PANES (SISTEMA DO TREM DE POUSO)

(Continuação)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO


As' portas se abrem As portas estão mon- Ajuste a montagem das
'em voo tadas mui to apertadas portas
Microinterruptor na Ajuste o micro inter-
unidade de energia ruptor
hidráulica desajus-
tado
Portas falham ao fe- Disjuntor desarmado Verifique o disjuntor
,
char
....

i
Interruptor de fim de Ajuste o interruptor
curso desajustado de fim de curso
Trem não está reco- Verifique a ajustagem
lhido totalmente

ConectorCannon solto Aperte o conector


sobre a unidade de
energia hidráulica

Emperramento da vál- Verifique a fiação da


vula solenóide na po- válvula solenóide
sição de porta aberta
Microinterruptor de Ajuste ou substitua o
energia hidráulica micro interruptor
desajustado ou defei-
tuoso

Trem de nariz falha em Curso do atuado r não é Aumente o curso do


travar em cima quando suficiente atuador
a alavanca retorna a Portas do trem com- Ajuste as portas
posição neutra primindo

OUTUBRO 1984
, MS:.::'820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
,Página 7-92
~EMBRAER seção VII
~[ff[]rm{ffJ@(Q)[JJ]
Sistemas do Trem de Pouso e Fre·iG:s
nRVAJa
TABELA VII-I - PESQUISA DE PANES (SISTEMA DO TREM DE POUSO)

(continuação)

PANE CAUSA PRovAvEL CORREÇÃO

Falha do trem princi- Haste da trava fora Ajuste a haste


paI ao travar em cima de ajustagem

Atuador fora da aj us- Ajuste o atuador


tagem

Luz vermelha do trem Disjuntor desarmado Verifique o disjuntor


apagada no painel
Luz indicadora quei- Substitua a luz in-
quando o trem está em
mada dicadora
trânsito
Fio do circuito que- Verifique a fiação
brado

Luz verde do painel Disjuntor desarmado Verifique o disjuntor


nao acende quando o
Luz indicadora apa- Substitua a luz in-
trem está embaixo
gada dicadora

Interruptor da trava Substi tua e/ou aj uste


defeituoso ou desa- o interruptor da tra-
justado va

Trem nao travado na Ajuste o trem


posição embaixo

Luz indicadora ver- Interruptores das ma- Substitua os inter-


melha acende ou a bu- netes de potência es- ruptores
zina de alarme soa tão defeituosos
quando a potência de
Interruptores das ma- Aj uste os interrupto-
um ou de ambos os mo-
netes de potência es- res
tores está acima de
tão desajustados
15 pol.Hg de pressao
de admissão

OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita


MS-820C/549
Página 7-93
Seção VII -«;EMBRAER
fErmJ@)·fff}@(Q}(JfJ
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVAJO
TABELA VII-I - PESQUISA DE PANES (SISTEMA DO TREM DE POUSO)

(Continuação)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Luz indicadora ver- As portas podem es- Ajuste as portas


melha permanece acesa tar abertas
com o trem em cima e
Interruptor defei- Substitua o inter-
travado
tuoso ruptor

Luz vermelha acende e Interruptores da ma- Ajuste os interrupto-


a buzina de alarme fa- nete de potência de- res das manetes de
lha em operar quando sajustados potência
"a-;--potência de ambos
Interruptores da ma- Substitua
_o.s motores forem re-
I
nete de potência de-
duzidas abaixo de 14
feituosos
ou 15 pol. Hg de pres-
Buzina ou luz defei- Substitua
sao de admissão
tuosa

Fiação defeituosa Verifique a fiação

Trem de nariz oscila Desgaste interno no Substitua o amortece-


lateralmente durante amortecedor de vibra- dor de vibrações la-
o taxi rápido, deco- çoes laterais terais
lagem e aterragem Amortecedor de vibra- Substitua as peças e
çoes laterais ou su- parafusos necessários
i
porte solto na base

Pneu desbalanceado Verifique o balancea-


mento e substitua o
pneu, se necessário

Rolamentos da roda Substi tua e/ou ajus-


gastos ou soltos te os rolamentos da
roda

OUTUBRO 1984

-M'S-.CS20C/549
Criptografia: Fred Mesquita
página 7-94
seção ,lI
. ,.. ,.
Sistema do Trem de Pouso e Freios

TABELA VII-I - PESQUISA DE PANES (SISTEMA DO TREM DE POUSO)


(Continuação)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Trem de nariz oscila Buchas e/ou parafusos Substitua os para-


lateralmente durante das tesouras gastos fusos e/ou buchas
o táxi rápido, deco-
lagem e aterragem
(cont. )

Trem principal oscila Pneu desbalanceado Verifique o balan-


lateralmente durante ceamento e substi-
o táxi rápido, deco- tua o pneu se ne-
lagem e aterragem cessário

Rolamento das rodas Substitua e/ou>


gastos ou sol tos ajuste os rolamen-
tos das rodas

Parafusos e/ou buchas Substitua os para-


das tesouras gastos fusos e/ou buchas'

Perna de força mais Ar e/ou fluido insufi- Abasteça ou encha,


baixa em aterragens ciente na perna a perna com fluido
: " '

normais ou taxiando e/ou ar


em superfície ir-
peças internas da Substitua as peças
regular
perna defeituosas defeituosas

Desgaste excessivo ou Pressão operacional Faça a calibragem


desigual dos pneus incorreta dos pneus com a
principais pressao correta

Roda desalinhada Verifique o alinha-


(convergência ou diver- menta da roda
gência)

OUTUBRO 1984
MS-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 7-95
seção VII ~EMBRAER
fE[J[f[j[ffJ-fffJ@(fJ)[J3
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nlFlVAJO
TABELA VII-I - PESQUISA DE PANES (SISTE~~ DO TREM DE POUSO)

(Continuação)
,
PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Trem de nariz não vi- Cilindro do amortece- Lubrifique o montante


ra corretamente dor emperrando no da perna
montante da perna

Um dos freios pati- Determine a causa e


nando corrija

Rolete do braço do Substitua o rolete


, mecanismo direcional defeituoso
. ,
cisalhado na parte
, superior do montante
da perna

OUTUBRO 1984

1'1S'-820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
'Página 7-96
~EMBRAER
seção VII·
fEfJI!I}[~HEJ@(JJjW
Sistemas do Trem de Pouso e Freios
nAVRJO

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Figura 7-26. Ferramenta Confeccionada para Alinhamento da Roda de :


Nariz
OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita


MS-820C/549
Página 7-97
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Criptografia: Fred Mesquita


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Criptografia: Fred Mesquita


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Si'stemas do Trem de Pouso e Freios
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Figura 7-29. Ferramenta Confeccionada para Verificação da Ajustagem


da Convergência do Trem Principal

OUTUBRO 1984
MS,..:J820C/549
Criptografia: Fred Mesquita
Página 7-100
seção Vn,
Sistemas do Trem de Pouso e Freios

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DI RECÃO DE vôo

Figura 7-30. Limites de Desgaste do Trem de Nariz


OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita MS- 8 20C /549

Página 7-101
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CD 2 NAS75-7-016 Bucha da Orelha do Braço 0,4375 + 0,0015 0,4375 0,4410
t:1 - 0,0000 t;
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CD de Arrasto CD
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O> 14 ANl77-25 do 0,4367 + Ul
Ul - 0,0005
rT Braço de Arrasto
CD
p, NAS77-7-33 Braço de Arrasto rnferior-10,4375 + 0,00151 0,4375 0,4410
o 16 I
.., .
apl~ca a ambas as extre- ' 0000 -°
ti
CD

Criptografia: Fred Mesquita


;3
midades

p, 15 AN177-37 Parafuso - Junta do Braço 0,4367 + 0,00001 0,4355 I 0,4367


CD - 0,0005
de Arrasto
Z
O> 18 NAS75-7-014 Bucha - Braço de Arrasto 0,4375 + 0,0015 0,4375 0,4410
ti
1--" - 0,0000
N 17 NAS77-7-38 Superior Esq. e Dir. - :J A
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.., n Li NAS77-7-68 ambas as extremidades :o~~
c o ~[§jm
tJJ ::>
:o rT 20 ANl77-L,l Parafuso - Braço de Arras- 0,4367 + 0,0000 0,4350 0,4367 lJ@'§n
o - 0005 °
to Superior - Esq. e Dir. ililli»
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C Mínimos Máximos
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Peça ~~m
lO JJ~D
o: 19 NAS77-7-40 Bucha - Placa do Braço de 0,4375 + 0,0015 0,4375 0,4410
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00
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'" Arrasto Esq. e Dir.
--J a~~
I
w 22 NAS77-4-50 Bucha - do Trem de Nariz- 0,2500 + 0,0015 0,2500 0,2520
O
- 0,0000
Superior
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1-'-
3 L3 AN4-33 Parafuso - do Trem de 0,2490 + 0,0000 0,2455 0,2490
1-'-
rt - 0,0030
(I) Nariz - Superior -
Ul
AN174 pode ser usado
P,
(I)
para reduzir o jogo
O
(I)
Ul 4 31796 Bucha - Tesoura 0,<'510 + 0,0010 0,2510 0,L530
lO - 0,0000
llJ (fl
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rt Ul
(I) rt
5 AN174-13 Parafuso - Junta da Te- 0,2492 + 0,0000 0,2475 0,;<492 (I)

Criptografia: Fred Mesquita


P, - 0,0005 3
O soura llJ
Ul
>-3
'1 Tesoura 0,3120 + 0,0010 0,3120 0,3140 P,
(I) 3 31850 o
3 - 0,0000
>-3
p, '1
(I)
(I) da 0,3117 + 0,0000 0,3105 0,3117
6 AN175-32 Parafuso - Fixação 3
- 0,0005 p,
Z Tesoura (I)
llJ
'1 'U
1-'- 7 31785 Bucha-Garfo-Fixação da 0,3130 + 0,0020 0,313 ° 0,3160 o
'U N o:
1lJ· ;;: Tesoura
- 0,0000 Ul
cQ (fl o
1-'- I O (f)
:J 00 O (I) (I)
llJ N :J 9 NAS77-5-42 Bucha-Cilindro-Fixação 0,3125 + 0,0015 0,3125 0,3160 .,()
O rt hj IlJI
--J () da Tesoura
- 0,0000 '1 o
I ...... (I)
I-' l1' 1-'-
O
<o:
o H
W -- fJf
'" -- -- H
'"
_. Ul Ul
>ti - :;!:, 1-" (D
DH _CD:. rn 00
lQ, 1::- rt \lJ1
1-" 00 Número Número da Dimensão de Limites Limites (D O
::" IV ITEM Fabricação Minimos Máximos ;:l
\lJ O de \lJ <:
hj (serviço) (serviço)
n índice Peça rn H
....., 1-" H
I li'
" cO P.
f-' oi'> lO Bucha -Perna de Força- 1,9375 + 0,0020 1,9375 1,9405 o
O ~ 11 31780
oi'> "\lJ - 0,0000 >-3
....., Inferior
(1)
I "
;:l
w 31799 Bucha -Perna de Força- 2,3730 + 0,0000 Cromado 2,3730
O 10 p.
- 0,0020 total- (1)
Superior mente
t"' >d
1-" gasto
;:l O
1-" C
rt rn
(D 8 40275 Conjunto do Cilindro 2,3750 + 0,0030 2,3750 2,3795 o
rn - 0,0000 (1)
p. (Núcleo do Cilindro)
(D
hj

(1)
t:J "
1-"
(D
rn O
cO rn
\lJ
rn
rt
(D

P.
O
>-3

Criptografia: Fred Mesquita


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"
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tJj O
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O rt !U!l@):>
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~EMBRAER seção VII
fEfJl1D@o@@{QJ@
Sistemas do Trem de Pouso e Fr.eJo.S
nAVAJO

I
I, II
I

Figura 7-31. Limites de Desgaste do Trem de Pouso Principal


OUTUBRO 1984

Criptografia: Fred Mesquita


MS- 8 20C /5 49

Página 7-105
-_.. .- .
Ul Ul
'O. - :;li" 1-" ro
Pi. -Ul' ":I Dimensão de Limites Limites til ..()
tO I.~' 1-'- Número Número da rt
1-" 00 \Q de ITEM Fabricação Mínimos Máximos (1) oPi'
::J >:: (serviço) (serviço) ;:l
Pi O
'" t1 Indice peça Pi <:
() Pi til H
'- H
"I V' 2 20737-23 Bucha - Munhão 0,6245 + 0,0015 0,6245 0,6270 P,
I-" .0- o
O
"WI - 0,0000
0'1 '" I-"
43256-4 >-3
t1
1 61402-99 (1)
t-< ;:l
1-'-
;:l 43256-5 p,
1-" (1)
rt 0,6240 + 0,0000 0,6190 0,6240
(1) 17 ANIO-35 parafuso-Munhão-AN180 'O
til - 0,0040 o
P, pode ser usado para re- >::
(1) til
duzir o jogo o
O
(1) (1)
til
cO 15 NAS77-10-94 Bucha - Placa do Munhão 0,6250 + 0,0015 0,6250 0,627 O "'J
Pi - 0,0000 t1
til (1)
rt 1-'-
(1) o
Bucha - Orelha do Tiran- 0,4990 + 0,0010 0,4990 0,5025 til
P, 4 61402-98 - 0,0000
O
>-3 43256-3 te Lateral
t1
(1)
i3 16 AN178-26 Parafuso - Orelha do 0,4991 + 0,0000 0,4931 0,4991
0, - 0,0005
(1) Tirante Lateral
'O

Criptografia: Fred Mesquita


O Bucha-Tirante Lateral - 0,5000 + 0,0015 0,5000 0,5020
>:: 24 NAS77-tl-44
til - 0,0000
O semi tesoura aplica a
'O ambas as extremidade da
t1
1-'-
::J articulação
()
1-"
'O 22 AN178-33 Parafuso-Junta do Tiran- 0,4991 + 0,0000 0,4981 0,4991
O Pi
I-" - 0,0005
C te Lateral im~
>-3
C ~
~ê]ím
tJj
() Bucha - Dir. e Esq.
!Xl O
23,25 NAS77-B-72 I~D
O ::J
rt Extremidade inferior 0,5000 + 0,0015 0,5000 0,5020 l.:ml>
~

- 0,0000 Q~~
CX>
'"..,.
o
C :JlDruffi
>-3 '"'J Dimensão de Limites Limites
c p. Número Número da
to "l de ITEM Fabricação Mínimos Máximos ll~~
;o C (serviço) (serviço) ~~m
o índice Peça
"ilJ :U~D
'-O -.J 21 NAS77-8-38 Bucha-Tirante Lateral 0,5000 + 0,0015 0,5000 0,5025 ,-~):I
OJ 1 - 0,0000
VJ
"' I--' Traseiro - Extremidade O~~
Superior
t-'
C'-
~
16 AN8-27 Parafuso-Tirante Lateral 0,4990 + 0,0000 0,4940 0,4990
C'.
rT - 0,0040
([) Traseiro - Extremidade
CJl
~ Superior - AN178 pode ser
([)

tJ usada para reduzir o joqo


([)
CJl
"l NAS77-8-84 Bucha - Parte PosterLor - 0,5000 + 0,0015 0,5000 0,50L5
ilJ 20
CJl - 0,0000
rT Ferragem do Tirante
([)
~ Cf)
26 NAS77-18-50 Bucha - Parte Anterior - 1,1250 + 0,0015 1,1250 1,1280 C'.
o
- 0,0000 CJl
>-3 Tirante - Superior rT
([)

Criptografia: Fred Mesquita


([)
" ~
~ 1,1245 ilJ
19 42058 Eixo - Parte Anterior - 1,1245 + 0,0000 1,1225
~ CJl
([) - 0,0010
hj
Pivô do Tirante ~
o o
c Bucha - A10j amento - 0,3740 + 0,0020 0,3745* 0,3775 >-3
CJl 6 20737-40
o - 0,0000 ([)
43256-2 Fixação da Tesoura *Alargue "
~
hj
na ins-
C'. ~
"::> talação, ([)

o se neces- hj
C'.
'ó sário o
hj ilJ
C
ilJ. CJl
:s: I--' o
"l Cf) 0,3742 + 0,0000 0,3732 0,3742
5 AN176-42 Parafuso-Tesoura ao A10- Cf)
C'- 1
- 0,0005 ([) ([)
::> OJ o ..()
ilJ N o jamento
o '"'J 0>1
-.J
::> t:1 o
n rT ([)
1 --.... Bucha - Tesoura 0,3 7 50 + 0,0015 0,3750 0,3775
I--' 7 NAS 75- 6-011 :~..
". <:
V'
o .o. - 0,0000 O H
-.J '-O . .00: . H
Ul Ul
Dimensão de Limites Limites
.... ro
Número Número da (JJ
ITEM Fabricação Mlnimos Máximos rt P,.
de ro
""O
lndice peça (serviço) (serviço) El
p, <
cn H
0,4375 + 0,0015 0,4375 0,4400 H
8 NAS75-7-011 Bucha - Tesoura - Central P,
- 0,0000 O
9 NAS77-7-35
o-'j
I-l
10 AN7-22 Parafuso - Tesoura - 0,4370 + 0,0000 0,4330 0,4370 ro
- 0,0040 El
Central AN177 pode ser p,
ro
usado para reduzir o joqo
'd
O
12 20737-40 Bucha-Garfo - Fixação da 0,3740 + 0,0020 0,3745* 0,3775
- 0,0000 'cnO"
43:C56-2 Tesoura *Alargue
na ins- ro
talação ":I
I-l
se neces-
sá,rio ....ro
O
cn

11 AN176-51 Parafuso-Tesoura ao Garfo 0,3742 + 0,0000 0,373:< 0,3742


- 0,0005

14 40246 Bucha - Perna de Força- 2,7500 + 0,0020 2,7500 2,7530


- 0,0000

Criptografia: Fred Mesquita


Inferior

13 40247 Bucha - Perna de Força- 3,2480 + 0,0000 Cromado 3,2480


- 0,0020 total-
Superior mente.
Gasto

3 403:<7 Conjunto do Alojamento 3,2500 + 0,0030 3,2500 3,2545 J[ij~


- 0,0000
(Núcleo do cilindro)
:n~~
S§'glJ
.y~l>

-_.-
~~~

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