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INTRODUÇÃO A BÍBLIA

Significado: conjunto de livros, são ao todo 73 livros


Divisão: grande divisão está entre o antigo testamento e o novo testamento.
Outras divisões, pentateuco, sapienciais, proféticos, históricos, evangelhos, atos
dos apóstolos, cartas e apocalipse.
Nomes: Bíblia, Sagrada Escritura, Livro do Senhor e Palavra de Deus.
Como foi escrito? Em papiros ou pergaminhos enrolados de inspiração divina

Princípios de Interpretação:
- Contexto: Esse princípio é fundamental e deve ser observado com atenção e
cautela, nunca podemos avaliar um texto bíblico sem conhecer o seu contexto.
O contexto pode ser: Amplo ou Imediato.
- Histórico: Todo texto precisa ser interpretado a luz do seu contexto histórico.
Aspecto geográfico (geografia do lugar). Aspecto econômico (economia em
relação a sobrevivência). Aspecto Político. Aspecto social (classes sociais).
Aspecto cultural (educação no sentido de instrução)
- Princípio Gramatical Todo texto precisa ser interpretado a partir da sua língua
original e seu uso. As línguas bíblicas. As mudanças de significado. As traduções
da Bíblia. A leitura correta da Bíblia
- Princípio Teológico Todo texto bíblico está inserido num contexto teológico que
precisa ser identificado e analisado. O que o texto em estudo diz sobre Deus e
sobre o seu relacionamento com o homem. É preciso entender as informações
de caráter doutrinário contidas em cada texto bíblico.
- Princípio Prático Todo texto bíblico precisa ser interpretado com vistas a sua
aplicação ao homem de hoje. Conhecer o homem de hoje. Conhecer o mundo
de hoje. O que o texto significa para nós? Aplicar o texto, viver!

INTRODUÇÃO BÁSICA PARA APOCALIPSE

 Hermenêutica é o estudo dos princípios de interpretação.


 Comece com a Bíblia, não com a História humana.
 Reconheça o estilo simbólico da linguagem do livro.
 Não procure por outros significados se o seu sentido natural faz sentido.
Não espiritualize as Escrituras por dar significados às palavras ou frases
quando é claro que o autor, sob a liderança do Espírito Santo, quer que
seja entendido do jeito que foi escrito.
 Um exemplo é Apocalipse 20. Muitos vão dar vários significados às
referências do período de mil anos. Mesmo assim, a linguagem não
implica de qualquer forma que as referências aos mil anos signifiquem
qualquer outra coisa que não seja um período literal de mil anos.

LIVRO DO APOCALIPSE

Ap 11,17
“Aquele que é e que era, porque assumiste o teu grande poder e começaste a
reinar. Mas as nações ficaram furiosas, e veio teu próprio furor e o tempo
designado para os mortos serem julgados, e para dar a recompensa aos teus
escravos, os profetas, e aos santos e aos que temem o teu nome, a pequenos
e a grandes, e para arruinar os que arruínam a terra”

PRINCÍPIO DE INTERPRETAÇÃO
- Princípio Contexto: João é o último apóstolo, data de 95-96 DC, Ilha de Patmos
- Princípio Histórico: forte perseguição aos cristãos por parte dos romanos,
abandono da fé para outras crenças
- Princípio Gramatical: simbologia e números
- Princípio Teológico: fim dos tempos, Juízo Final
- Princípio Prático: esperança para aqueles que perseveraram

HISTÓRICO E CONTEXTO DO LIVRO


É impossível compreender corretamente o livro do Apocalipse se for
desconsiderado o contexto histórico em que o livro foi escrito. O escritor do livro
se apresenta apenas como João. Muitos estudiosos e exegetas afirmam que o
único João que poderia escrever para sete igrejas da Ásia Menor, e que, naquela
época seria o Apóstolo João. O imperador romano Domiciano (81-96) moveu
forte perseguição aos cristãos, tendo deportado São João, que era o bispo de
Éfeso, para a ilha de Patmos.
O livro provavelmente foi escrito entre 95 e 96 d.C., durante o governo do
imperador romano Domiciano. Esse foi um período onde a Igreja foi duramente
perseguida. O imperador havia se declarado deus e senhor, e o culto ao
imperador tinha sido instituído no império. Os cristãos estavam sendo
perseguidos, torturados, presos e mortos.
Todos os Apóstolos já haviam sido mortos, com exceção de João, que era o
único Apóstolo ainda vivo, porém estava prisioneiro do Império Romano. O último
Apóstolo, uma liderança importante para a Igreja Primitiva, estava exilado na Ilha
de Patmos. O cristianismo estava sendo massacrado, e este parecia ser o fim.
É nesse cenário que Deus revela a João o conteúdo do livro do Apocalipse.
O livro é bastante enigmático e difícil de ser entendido, é um livro que pode gerar
muitos erros de interpretação – como já ocorreu muitas vezes, ao longo da
história, ao não se observar com cuidado o modo como a Igreja o interpreta.

O PROPÓSITO E O TEMA DO LIVRO DO APOCALIPSE

O propósito que o Apóstolo escreveu o Apocalipse: para confortar e animar os


cristãos das já inúmeras comunidades da Ásia Menor. Apocalipse, do grego
“apokálypsis” (“revelação”), era um gênero literário que se tornou usual entre os
judeus após o exílio da Babilônia (587-535 a.C.). O Apocalipse de São João
descreve os fins dos tempos, quando Deus vai julgar os homens. Essa
intervenção de Deus abala a natureza (fenômenos cósmicos), com muita
simbologia e números.
O Apocalipse não pretende dar uma descrição antecipada dos acontecimentos
do futuro, mas apresentar uma mesma realidade sob vários símbolos diferentes;
e tudo é feito com uma linguagem intencionalmente figurada para despertar a
atenção do leitor, acostumado ao gênero apocalíptico usado pelos judeus.
Não podemos classificar o Apocalipse como um “manual sobre o futuro”. Esse
não é o propósito verdadeiro do livro. O objetivo principal do livro do Apocalipse
é confortar a Igreja de Cristo diante das provações neste mundo, mostrando que
Deus está atento a suas lágrimas e aflições, e que existe uma guerra espiritual
muito maior do que se imagina, porém, a vitória de Cristo e de Sua Igreja sobre
Satanás, seus agentes e seguidores é garantida. O Apocalipse ensina
claramente para a Igreja que não há o que temer.

ORGANIZAÇÃO DO CONTEÚDO DO LIVRO DO APOCALIPSE


O livro do Apocalipse pode ser dividido em quatro partes na qual revela em
detalhes a consumação da História com a segunda vinda de Cristo, o Juízo Final
e o Estado Eterno com novo céu e nova terra. Além disso pode ser feita uma
outra divisão a partir dos capítulos.

1º Parte: Cap 1-3 = Cristo ressuscitado fala com João


- Apresentação de João (1)
- As cartas para as 7 Igrejas (2-3)
2º Parte: Cap 4-18 = Julgamento de Deus da terra
- Visão do trono de Deus, o cordeiro rompendo os selos do livro (os 6 primeiros
selos) e envia tormentos para a terra (4-6)
- Os justos são preservados (144 mil) e a grande multidão (arrebatamento)- (7)
- O sétimo selo, as 7 trombetas do castigo final e os 3 “ais” (8-9)
- João engole o livrinho e as duas testemunhas (10-11)
- Mulher e o Dragão (e as 2 bestas). (12-13)
- Julgamento do cordeiro com os 144 mil, a ceifa e os anjos com as 7 taças (14-
16)
- Prostituta famosa e seu simbolismo (17)
- Queda da Babilônia (18)
3º Parte: Cap. 19-20 = Retorno de Cristo com a Igreja
- Primeiro combate escatológico (Jesus x Besta) (19)
- Dragão é preso no abismo por mil anos e o julgamento das nações (20)
4º Parte: Cap. 21-22 = Novo céu e nova terra
- A Cidade Santa que desce do céu (21)
- Novo céu e nova terra, onde a água da vida flui (22)

OUTRA DIVISÃO POSSÍVEL É FEITA POR CAPÍTULOS E SUAS


SUBDIVISÕES.

Cap. 1 – Pequeno prólogo. O Endereço. Visão Preparatória daquilo que João


viu. Envia uma carta para as 7 Igrejas da Ásia. Iniciando sempre desse modo:
“Conheço tua conduta...” de maneira abrangente ou bem específica
Cap. 2 – Cartas às Igreja de Éfeso, Esmirna, Pérgamos e Tiatira
Cap. 3 – Cartas às Igreja de Sardes, Filadélfia e Laodicéia
Cap. 4 - Deus entrega o destino do mundo ao Cordeiro. Aqui é apresentado o
cenário inicial os 24 anciãos e os 4 viventes.
Cap. 5 - O Cordeiro é o único digno de abrir os sete selos do livro. Louvor dos
viventes e dos anciões.
Cap. 6 – O Cordeiro rompe os sete selos. Cada selo é uma visão daquilo que vai
acontecer. Ao abrir os quatro primeiros selos cada um dos viventes chama o
cavalo e monta nele. E cada cavalo vem trazendo um tipo de terror ao mundo
(feras da terra, tirar a paz, fome, pestes). O quinto selo é para os que sofreram
pela Palavra de Deus. O sexto selo há um grande terremoto e é apresentado a
“ira de Deus”.
Cap. 7 – Os que servem a Deus são preservados por 4 anjos, são 144 mil (12
mil de cada uma das 12 tribos de Israel). Triunfo daqueles que foram eleitos no
céu, que vieram da grande tribulação.
Cap. 8 – O Cordeiro abre o sétimo selo diante de sete anjos. As orações dos
santos apressam a vinda do Grande Dia. Cada anjos com sua trombeta se
preparam para tocar. Primeira trombeta: saraiva. Segunda trombeta: montanha
lançada no mar. Terceira trombeta: cai na terra uma grande estrela. Quarta
estrela: cai um terço do sol, da lua, das estrelas.
Cap. 9 – Quinta trombeta: é dado ao anjo a chave do poço do Abismo, na qual
foi dado a permissão para que gafanhotos com veneno de escorpião pudessem
atacar e ferir os homens, mas que não os matassem. Há três “Ai“. Esse foi o
primeiro. Sexta trombeta: os quatro anjos que estavam na terra foram libertos
para matar a terça parte dos homens.
Cap. 10 – A iminência do castigo final. Aparece outro anjo que é anunciado por
7 trovões. Uma voz vinda do céu pede para João não anotar e guardar segredo.
A sétima trombeta quando for tocada será consumado o mistério de Deus. João
engole o livrinho e continua a profetizar.
Cap. 11 – As duas testemunhas que ficam no Templo de Deus com permissão
para profetizar. Após a profecia vem um terremoto. Esse é o segundo “ai”. A
sétima trombeta vem acompanhado do terceiro “ai” e o céu clama, adoram e se
prostram por Deus.
Cap. 12 – Visão da Mulher e o Dragão. A mulher dá à luz um filho.
Cap. 13 – Uma besta vinda do mar recebe poder do Dragão. A terra inteira seguiu
a besta. A besta tem boca para proferir palavras insolentes e tem permissão para
lutar contra os santos e ganhar. Outra besta surge da terra. Tem toda a
autoridade da primeira besta e é capaz de fazer grandes maravilhas, na qual
seduz os habitantes da terra. E todos os que a seguirem recebe uma marca na
mão ou na fronte: 666.
Cap. 14 – Companheiros do cordeiro. Aparece um cordeiro no monte Sião com
os 144 mil com o nome do filho e do Pai escrito na fronte. Todos cantavam um
cântico novo (uma nova libertação). Os anjos anunciam a hora do julgamento.
Surge no céu uma nuvem e com ela alguém (semelhante ao Filho do Homem)
sentado com a foice. Após o anjo pedir, a foice é lançada.
Cap. 15 – O furor de Deus está consumado com os sete anjos que trazem sete
pragas das sete taças. Cântico de Moisés: glorificando a justiça de Deus.
Cap. 16 – As sete taças derramada na terra. 1º taça derramada na terra: úlcera
maligna. 2º taça derramada no mar: transformaram água em sangue. 3º taça
derramada nos rios e fontes: transformaram água em sangue. 4º derramada no
sol: abrasaram os homens com fogo. 5º derramada no trono da besta: seu reino
ficou em trevas. 6º derramado no rio Eufrates: a água secou. 7º derramado no
ar: relâmpagos, vozes, trovões e forte terremoto. A Grande Cidade ficou dividida
em 3 partes.
Cap. 17 – Julgamento da grande prostituta, que é a mulher sentada sobre a
besta. Simbolismo da besta e da prostituta.
Cap. 18 – Aparece outro anjo com grande poder e a terra fica iluminada com sua
glória. O anjo anuncia a queda da Babilônia. O povo de Deus deve fugir, mas
aqueles que não fogem ficam lamentando sobre Babilônia.
Cap. 19 – Canto de triunfos no céu. O extermínio das nações gentílicas. Primeiro
combate escatológico entre o cavaleiro do cabalo branco e a besta.
Cap. 20 – Prisão do Dragão no abismo por mil anos. Julgamento dos justos que
morreram por causa do testemunho de Jesus e da Palavra de Deus. Para eles é
recebido a primeira ressurreição. Sobre esses não sofrerão a segunda morte.
Segundo combate escatológico depois de mil anos. Os que foram seduzidos por
Satanás serão enviados ao lago do fogo para sempre. Desaparece o céu e a
terra, restam somente os mortos que serão julgados segunda a sua conduta que
foram escritos no livro da vida. A segunda morte é o lago de fogo.
Cap. 21 – Jerusalém celeste. Novo céu e nova terra. O primeiro céu e a primeira
terra já se foram. A cidade santa está enfeitada para Deus. Ela é um cubo e com
pedras preciosas.
Cap. 22 – Há um rio da água da vida, do outro lado do rio há árvores da vida.
Por fim, Jesus atesta que virá em breve.

SIMBOLISMO NO LIVRO DO APOCALIPSE


Outra coisa muito importante é perceber os simbolismos utilizados no livro do
Apocalipse, e estar atento para não interpretá-los de forma literal, mas se atentar
aos símbolos do livro, o que acarreta em um entendimento bastante fantasioso.
O Apocalipse é uma revelação sobrenatural, velada, sob símbolos,
representando o passado, o presente e o futuro da Igreja.
Alguns símbolos têm significado preciso: o Cordeiro simboliza o Cristo; a mulher,
a Igreja ou a Virgem Maria; o dragão, as forças hostis ao reino de Deus; as duas
feras (cap.13), o império romano e o culto imperial; a fera (cap.17) simboliza
Nero; Babilônia, a Roma pagã; as vestes brancas, a vitória; o número três e meio,
coisa nefasta ou caduca. Mas esses símbolos não são exclusivos; o Cristo é, às
vezes representado como “filho do homem” ou cavaleiro.

NÚMEROS E SEUS SIGNIFICADOS


Os números também revelam um sentido simbólico e uma linguagem própria.
O número mais presente em todo o livro e o preferido pelo autor é o sete, que
simboliza a totalidade, a plenitude, na esteira das tradições religiosas ancestrais.
É, portanto, bastante lógico que o três e meio, metade do sete, indique a
parcialidade e a transitoriedade. Um período de três anos e meio, por exemplo,
é um tempo definido e concreto, que tem um fim certo. O número quatro, que
indica os quatro seres viventes, é o número da totalidade cósmica e da ação
universal de Deus, posta em prática por meio dos anjos que provêm dos quatro
ventos.
O número seis foi o que provocou o maior debate desde os inícios. A sua relação
com o número da besta e o convite enigmático ao vidente para decifrá-lo deu
origem às mais diversas interpretações. Destaque-se o texto seguinte: “Eis a
sabedoria. Quem tem entendimento calcule o número da besta: é número de
homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis” (Ap 13,18). a
interpretação mais aceita é a que vê o número 6 como imperfeita, como uma
“imperfeição clamorosa”; o símbolo, portanto, seria uma forma de manifestar que
a besta é vulnerável. Repete-se 3 vezes para indicar o superlativo.
O número doze indica plenitude, mas com certa nuance social: designa o povo
de Deus representado no passado pelas doze tribos de Israel e no presente
pelos doze apóstolos do Cordeiro. A sua soma simboliza a plenitude da
revelação de Deus na história: assim, o Antigo e o Novo Testamentos são
representados, juntos, pelo número vinte e quatro. Já o número mil indica a
totalidade divina e a plenitude da ação de Deus. O tempo é sacralizado graças
à presença e à ação de Cristo.
Até as operações matemáticas são importantes para a compreensão de algumas
cifras. Por exemplo, 144.000, o famoso número dos salvos, pressupõe a
operação 12 × 12 × 1000, ou seja: o povo de Deus na sua totalidade (doze vezes
doze), guiado no tempo (1000) pela plenitude da ação salvífica de Cristo.

MENSAGEM PRINCIPAL DO LIVRO


A mensagem principal do livro é que Deus é o Senhor da História dos homens e
que, no final, haverá a vitória dos justos, em que pese o sofrimento e a morte.
Mostra a vida da Igreja na terra como uma contínua luta entre Cristo e Satanás,
atestando que no final haverá o triunfo definitivo do Reino de Cristo, que implica
a ressurreição dos mortos e a renovação da natureza material. As calamidades
que são apresentadas não devem ser interpretadas ao pé da letra. Deus sabe e
saberá conduzir a humanidade, por entre todos os sofrimentos, à vitória final do
Bem sobre o mal.

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