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Governo do Estado do Rio de Janeiro

Secretaria de Estado de Educação


Subsecretaria de Gestão de Ensino

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A


PORTARIA SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013

 PLANO ESPECIAL DE ESTUDOS

1 - O que é?

O Plano Especial de Estudos é um conjunto de ações pedagógicas, construído a partir dos


indicadores definidos no Projeto Político-Pedagógico da Unidade Escolar, em diálogo com
os registros da vida escolar do discente, e terá como unidade pedagógica mínima 01 (um)
bimestre, cujo planejamento deve indicar os conteúdos previstos no Currículo Mínimo e as
atividades de fixação para estudos e os instrumentos de avaliação, com o objetivo de
promover a aquisição de conhecimentos e a construção de competências e habilidades que
os alunos necessitam para seu percurso formativo.

2 - Qual a Base Legal?

O Plano Especial de Estudos, enquanto instrumento de adequação curricular autorregulada,


que garanta ao aluno a regularidade de seu percurso formativo, seja no cumprimento da
Progressão Parcial, Recuperação de Estudos e ou complementação/reposição de
conteúdos/carga horária em decorrência de afastamentos de professores, está no O artigo
8º, e seu parágrafo único da Portaria SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013, de 27 de setembro
de 2013, que estabelece normas de avaliação interna do desempenho escolar.

3 - Em que casos se aplica?

Deve ser aplicado nos casos em que seja necessária a adequação curricular autorregulada, a
fim de garantir ao aluno a regularidade de seu percurso formativo, quais sejam:

a) Progressão Parcial (Dependência)


b) Recuperação de Estudos (Recuperação Paralela)
c) Reposição de conteúdos/carga horária

4 - Quem aplica?

Preferencialmente um Professor, sob orientação da Equipe Técnico-Pedagógica da unidade


escolar.

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5 - Como elaborar?

Para elaboração do Plano Especial de Estudos, devem ser considerados os seguintes


aspectos:

a) A carga horária prevista para o período letivo em que o discente ficou sem aula;
b) Os conteúdos necessários e atividades diversificadas que possibilitarão o
desenvolvimento das habilidades e competências para o período sem aulas;
c) Os instrumentos que serão utilizados para avaliar o aluno;
d) O cronograma que o aluno deve cumprir no bimestre;

e) Os resultados dos instrumentos de avaliação devidamente registrados e lançados,


conforme o fim a que esse plano atendeu.

6 - Que material pedagógico utilizar?

As Atividades Pedagógicas de Aprendizagem Autorregulada é o material indicado, pois foi


elaborado por professores especialistas da Rede Estadual, sob a coordenação da Diretoria
de Articulação Curricular. Esse material, organizado por disciplina, de acordo com a carga
horária semanal da disciplina e com o Currículo Mínimo, encontra-se disponível para
impressão no site http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/, e é composto por:

Material do Aluno (autoinstrucional): caderno de atividades, pesquisa e


avaliação, com orientações pedagógicas que proporcionam ao aluno sua
autoinstrução, com acompanhamento tutorial.
Material do Professor Tutor (prescritivo): caderno orientador composto de
ficha técnica com objetivos gerais (conteúdos e habilidades a serem
desenvolvidos), orientações didático-pedagógicas, ações e cronograma de
aplicação do Plano Especial de Estudos.

7 - Existe um Modelo de Plano Especial de Estudos?

Para fins de registros administrativos, o modelo previsto no manual de orientações para


implementação da Portaria SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013, disponível no Conexão
Educação.

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 PROGRESSÃO PARCIAL

1 - O que é a Progressão Parcial?

A Progressão Parcial é um processo que deve estar previsto no Projeto Político-Pedagógico


da Unidade Escolar, cujo objetivo é promover uma nova oportunidade de aquisição de
conhecimentos e construção de competências e habilidades e deve ser oferecida sob a
forma de matrícula com dependência. Com exceção dos Anos Iniciais do Ensino
fundamental, a progressão parcial aplica-se a todos os níveis de ensino, cujos critérios
estão definidos no artigo 15 e seus parágrafos da Portaria SEEDUC/SUGEN N°
419/2013.

2 – Em quantas disciplinas o aluno poderá fazer a Progressão Parcial?

Portaria SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013 limita a progressão parcial em até duas disciplinas


concomitantes, cursadas sempre no ano letivo seguinte, claro está que o aluno será retido
no ano/série/fase/módulo de acumulação da terceira dependência. É obvio que a
dependência referente ao último ano do curso (ou anos anteriores a esse, caso o aluno não
as tenha vencido) implicará no seu retorno à Unidade Escolar para cumprimento, ou não
terá a emissão de documentos de conclusão, de acordo com as disposições do artigo 16 da
Portaria SEEDUC/SUGEN N° 419/2013.

3 - Alunos com disciplinas em regime de Progressão Parcial do Ensino Fundamental


Anos Finais podem se matriculados em escolas que só oferecem Ensino Médio?

Sim. Compete à escola de destino inserir a dependência no Conexão Educação e elaborar


Plano de Estudos, conforme previsto na Portaria SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013 (artigo
45, § 2º da Portaria SEEDUC/SUGEN N° 419/2013).

4 - Alunos de séries concluintes podem ficar com disciplinas em regime de Progressão


Parcial?

Sim. Não existe qualquer referência na Portaria 419/2013 que negue esse direito ao aluno.
Se ensejar expedição de certificado/diploma, somente ocorrerá após cumprimento da
Progressão Parcial, datado no ano desse cumprimento (artigo 45, § 1º da Portaria
SEEDUC/SUGEN N° 419/2013).

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5 – Quando o aluno é considerado aprovado na Progressão Parcial?

Para fins de aprovação do aluno, seu desempenho será aferido em escala de 0 (zero) a 10
(dez) pontos, considerando 5 (cinco) como a nota mínima para aprovação.

6 – O aluno que ficou em Progressão Parcial deverá cumpri-la durante um ano letivo
inteiro?

Não. O período para o cumprimento da Progressão Parcial é o espaço de 01 (um) bimestre


como período único para avaliar o discente e considerá-lo apto. Em não havendo a
aprovação, outro Plano Especial de Estudos deverá ser elaborado e aplicado no bimestre
seguinte, e assim sucessivamente até que o aluno atinja os objetivos definidos.
Considerando as dificuldades de compatibilizar horários para que o aluno frequente aulas
na disciplina em dependência, e por isso mesmo não há exigência de frequência, o Plano
Especial de Estudos deve ser organizado com atividades que permitam sua realização fora
do ambiente escolar, e com agenda para entrega de atividades e/ou avaliação, de acordo
com o artigo 17 e seus parágrafos da Portaria SEEDUC/SUGEN N° 419/2013.

7 – Quem é o responsável pela estruturação da Progressão Parcial para o


cumprimento desta pelo aluno?

A Equipe Técnico-Pedagógica das unidades escolares e os professores são responsáveis


por todos os registros necessários referentes à Progressão Parcial, de acordo com nos
artigos 20 e 21 e seu parágrafo único Portaria SEEDUC/SUGEN N° 419/2013.

Compete à Equipe Técnico-Pedagógica da unidade escolar organizar todo o processo de


Progressão Parcial, baseando-se nos seguintes pontos:

a) Inserir a Progressão Parcial no Projeto Político-Pedagógico da Unidade Escolar;


b) A Progressão Parcial é cumprida no ano letivo seguinte;
c) Priorizar sua efetivação dentro de cada ano letivo, para evitar que o aluno chegue
ao término do curso com disciplinas pendentes;
d) Orientar os professores na elaboração e entrega do Plano Especial de Estudos
(Anexo 5);
e) Definir os professores que serão responsáveis pela elaboração e aplicação do Plano
Especial de Estudos;
f) Fazer constar nos documentos de transferência do aluno a(s) séries/disciplinas em
que o aluno se encontra em dependência;
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g) Fazer registrar no Sistema Eletrônico de Registro Escolar a existência de situação


de dependência do discente na relação nominal da turma/série para a qual
progrediu, bem como os resultados das avaliações.

Ao professor, sob orientação e acompanhamento da Equipe Pedagógica, compete:

a) Assumir alunos em Progressão Parcial, conforme definição da Equipe Técnico-


Pedagógica;
b) Elaborar Plano Especial de Estudos, conforme Anexo 5;
c) Aplicar e corrigir os instrumentos de avaliação definidos no Plano Especial de
Estudos, registrando seus resultados no Diário de Classe ou outro instrumento
indicado pela SEEDUC, bem como no Sistema Eletrônico de Registro Escolar.

 CLASSIFICAÇÃO/RECLASSIFICAÇÃO

1 - Qual a diferença entre Classificação e Reclassificação?

A Classificação é procedimento pedagógico que tem por objetivo posicionar o aluno, em


qualquer época do ano, em fases/módulo/ano/série ou etapa de escolaridade, segundo seu
nível de conhecimento. Os artigos 22 e 23 da Portaria SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013 e
seus incisos relaciona as situações passíveis de classificação.

Já a Reclassificação significa reposicionar o aluno, matriculado, em fases/módulo/ano/série


ou etapa de escolaridade, diferente do que se encontra indicado em seu histórico escolar,
com o objetivo de posicioná-lo em etapa de estudos compatível com sua experiência e
desenvolvimento, conforme disposto no artigo 24 da Portaria SEEDUC/SUGEN Nº
419/2013.

A Reclassificação deve estar prevista no Projeto Político-Pedagógico da Unidade Escolar,


a qual deve, portanto, assumir a responsabilidade pela operacionalização de
Reclassificação do aluno. É importante atentar que a decisão de reclassificação seja
considerada de caráter essencialmente pedagógico e que, para sua concretização, medidas
administrativas, capazes de resguardar os direitos do aluno, sejam tomadas. Para isso,
deverá ser constituída uma banca formada pela Equipe Pedagógica e Professores com
vistas a submeter o aluno às avaliações de conhecimento e experiência. O artigo 30, e seus
incisos, e o artigo 31, e seus parágrafos da Portaria SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013,
estabelecem a abrangência da reclassificação.

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Em ambos os casos esse não é um procedimento automático, devendo ser solicitado pelo
aluno/responsável ou sugerida pela unidade escolar.

2 - Em que períodos devem ocorrer?

Imediatamente após a matrícula nos casos de classificação e quando o responsável/aluno


informa da inexistência dos documentos escolares e, 45 dias corridos no caso de alunos
que não apresentaram a documentação completa.

A reclassificação por comprovado desenvolvimento poderá ocorrer em qualquer época do


ano, desde que solicitada pelo responsável/aluno ou indicada pelo conjunto de docentes
que acompanha o aluno.

3 - Que procedimentos adotar com os alunos que não foram matriculados em outra
unidade escolar, anteriormente, e no mesmo ano letivo, tendo sido matriculados
depois de iniciado o período letivo, considerando:

a) a apuração de sua frequência?


b) a apuração de sua nota para aprovação?
c) a adequação curricular?

Proceder com a matrícula normal, observando a frequência a partir do momento de


efetivação da data de efetivação do ingresso na Unidade Escolar. Destaca-se que deve ser,
com fito de garantir ao aluno o acesso a todo processo formativo, realizada adequação,
preferencialmente sob a forma de planos de estudos, procedendo assim com o lançamento
dos resultados de avaliação de todos os componentes curriculares em todos os bimestres.

4 - Que procedimentos adotar com os alunos oriundos da EJA Ensino Fundamental


matriculados em agosto na 1ª série do Ensino Médio, considerando:

a) a apuração de sua frequência?


b) a apuração de sua nota para aprovação?
c) a adequação curricular?

Proceder com processo de reclassificação, observando a frequência a partir do momento de


efetivação da data de matrícula na Unidade Escolar. Destaca-se que deve ser, com fito de
garantir ao aluno o acesso a todo processo formativo, realizando adequação curricular,

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preferencialmente sob a forma de planos de estudos, procedendo assim com o lançamento


dos resultados de avaliação de todos os componentes curriculares em todos os bimestres.

5 - Um aluno matriculado na 1ª série do Ensino Médio, no início do primeiro


bimestre, sem qualquer comprovação de escolaridade anterior, mas que demonstra
conhecimento compatível com a 3ª série do ensino médio:

a) ele tem direito à classificação ou à reclassificação?


b) a avaliação inicial que lhe será aplicada é no nível de ensino fundamental ou de 3ª
série do ensino médio?

Sim. A reclassificação pode ocorrer em qualquer série. Fase ou período de escolaridade,


sendo vetada tão somente para efeitos de conclusão de curso, ou seja, avaliações que
certificam o fim do Ensino Médio. Devemos lembrar que os procedimentos de
classificação ou reclassificação objetivam a matrícula e não a certificação.

6 - O aluno que foi aprovado por nota, porém não possui o mínimo de 75% de
frequência, ficando assim reprovado, poderá ser submetido ao processo
reclassificatório?

Sim. O aluno da própria unidade escolar que demonstrar ter atingido nível de
desenvolvimento e aprendizagem superior ao mínimo previsto em todas as disciplinas para
aprovação na série/ano cursado e tiver sido reprovado por insuficiência de frequência
poderá ser submetido a reclassificação a fim de que este possa ser reposicionado
academicamente, de acordo com o artigo 30, inciso IV da Portaria SEEDUC/SUGEN Nº
419/2013.

7 – Quando o aluno reprovado por frequência e aprovado por nota deverá ser
submetido ao processo reclassificatório?

O procedimento de reclassificação, descrito no inciso IV, do artigo 30 da Portaria


SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013, deverá ser oferecido pela unidade escolar após o término
do período letivo e antes do início do próximo, preferencialmente, na semana seguinte ao
encerramento das atividades letivas.

8 – Como deve ser estruturado o processo de Reclassificação?

O artigo 31 da Portaria SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013 estabelece que no processo de


reclassificação, obrigatoriamente, deve ser feita uma avaliação do discente em todos os
componentes curriculares da Base Nacional Comum, além da Língua Estrangeira Moderna

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Obrigatória, e o resultado registrado em ata, constando da Ficha Individual do Discente e


do Histórico Escolar, na parte referente à observação, ou outro instrumento indicado pela
SEEDUC.

 IMPEDIMENTOS DE FREQUÊNCIA AMPARADO POR LEGISLAÇÃO

1 - Como fica a situação de alunos, cujo impedimento de frequência encontra amparo


legal?
Alunos enfermos, gestantes, militares, principalmente, têm o direito a tratamento especial
para cumprimento da carga horária e das avaliações que atendam os mínimos exigidos para

promoção de acordo com o artigo 46, e seu parágrafo único da Portaria


SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013. O atendimento a esses alunos deve ocorrer na forma de
Plano Especial de Estudos e as faltas, embora registradas, devem ser desconsideradas para
fins de promoção.

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