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O PROCESSO EXEGÉTICO: UM RELATÓRIO PASSO A PASSO

Clacir Virmes Junior1

1 INTRODUÇÃO

Esse é o relatório da aplicação dos passos sugeridos por Stuart e Fee (2008) para a
execução de uma exegese. O propósito é exemplificar o dia a dia do processo exegético. O
produto final, a monografia/artigo deste estudo, será escrito em outro documento. O texto
escolhido foi Mateus 7:13-14 (e seu paralelo sinótico em Lucas 13:24).

2 DIA 1 (TEMPO: 4 HORAS)

2.1 PASSO 1: ESTUDANDO O CONTEXTO HISTÓRICO GERAL

O primeiro passo sugerido por Stuart e Fee (2008, p. 206-207) é estudar o contexto
histórico geral, ou seja, ter uma ideia geral de todo o contexto histórico e literário que envolve
a perícope sob estudo. Esse passo tem por objetivo transportar o intérprete para o ambiente do
primeiro século, para que ele tenha em mente que o texto bíblico não está ancorado num
momento histórico moderno, mas na Antiguidade.

Num trabalho sistemático com o livro todo, o ideal é ler todo o conteúdo textual uma
primeira vez para se ter uma ideia do todo e uma segunda vez tentando obter, pelo próprio texto,
informações sobre o autor, os destinatários, o propósito do livro, temas frequentes. Dessa leitura
deve surgir um esboço do livro, que pode ser revisto conforme o estudo avança. Como nosso

1
Mestre em Teologia Bíblica (SALT-IAENE, 2014) e Mestre em Ciências das Religiões (UFPB, 2015). Professor
de Novo Testamento no Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia, sede Bahia. Email:
<clacirjunior@gmail.com>.
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propósito aqui não é estudar o livro todo, mas apenas a perícope em questão, vamos adotar a
sugestão de obter essas informações através de fontes secundárias. Há muitas obras que contém
boas introduções gerais aos materiais específicos do Novo Testamento. Das quatro sugestões
feitas por Stuart e Fee (2008, p. 342), três estão disponíveis na Biblioteca Pr. José M. Viana2.

Além das introduções ao Novo Testamento, outras possibilidades nesse momento são os
manuais bíblicos e as introduções a materiais específicos do Novo Testamento presentes em
bíblias de estudo. Para esta exegese, e para este passo, utilizamos as informações de três
manuais bíblicos: Manual bíblico SBB (2008); Manual bíblico Vida Nova (DOCKERY, 2001);
e Manual bíblico Unger (UNGER, 2006), além da bibliografia sugerida por Stuart e Fee (2008,
p. 342) e das informações de duas bíblias de estudo, a Bíblia de estudo Andrews (DORNELES,
2015) e a Bíblia de estudo arqueológica NVI ([KAISER JUNIOR; GARRET, 2013).

Começando com o Manual bíblico SBB (2008), a partir da página 527, temos alguns
artigos introdutórios sobre o mundo do Novo Testamento em geral antes da discussão sobre o
evangelho de Mateus propriamente dito. Dois deles são interessantes para iniciar o estudo dos
evangelhos em particular. O primeiro é o artigo intitulado “A religião judaica na época do Novo
Testamento” (FRANCE, 2008, p. 528-531), que, resumidamente, destaca as principais
instituições e partidos religiosos do judaísmo palestinense do 1º século d. C. O outro, escrito
por Ian Howard Marshall (2008, p. 538-544), professor emérito de Exegese do Novo
Testamento na Universidade de Aberdeen, na Escócia, e de tradição metodista evangélica,
intitula-se “Os evangelhos e Jesus Cristo”. Nele, o autor apresenta, entre outras coisas, a
confiabilidade da tradição oral no período entre os acontecimentos narrados nos evangelhos e
sua cristalização nos documentos escritos; uma breve discussão sobre o propósito dos
evangelistas ao escreverem seus relatos e a historiografia; uma breve descrição sobre os
propósitos e a importância de cada evangelho; a perspectiva de Jesus sobre a esperança
messiânica; e a aplicação de Jesus a si mesmo do título “Filho do homem”.

O Manual bíblico Unger (2006), a partir da página 372, tem uma introdução geral aos
evangelhos, com algumas tabelas demonstrando o relacionamento entre os quatro documentos.
Depois de uma breve linha do tempo com os principais acontecimentos do 1º século d. C.
importantes para a compreensão do início do cristianismo, temos uma introdução ao livro de

2
São elas: Introdução ao Novo Testamento (CARSON; MOO; MORRIS, 2004); Introdução ao Novo Testamento
(KÜMMEL, 1982); e The writings of the New Testament (JOHNSON, 1986). Neste relatório, eventualmente, se
utilizará outras edições dos mesmos títulos, o que pode ocasionar diferenças nas indicações de página.
3

Mateus. Já o Manual bíblico Vida Nova (2001), traz, a partir da página 573, uma breve
introdução geral aos evangelhos e um quadro comparativo sobre os apócrifos do Novo
Testamento. Em seguida, faz uma introdução geral ao evangelho de Mateus.

Ao contrário dos manuais vistos até aqui, a introdução aos evangelhos no geral e a Mateus
em particular na obra de Carson, Moo e Morris (2005), teólogos de tradição reformada e
evangélica, é mais profunda e abrangente. A partir da página 773, há um capítulo inteiro
dedicado a questão sinótica. Os autores discorrem sobre os estágios de formação e composição
dos evangelhos, discutindo as várias teorias sobre o inter-relacionamento entre eles e as várias
formas de criticismo utilizadas para avaliar o conteúdo dos documentos. Além disso, há uma
breve discussão sobre a questão do Jesus histórico. Com relação à sua introdução ao evangelho
de Mateus especificamente, Carson, Moo e Morris tratam dos temas clássicos, como autoria,
destinatários, temas, entre outros. Um dos grandes diferenciais é sua discussão do estado atual
dos estudos mateanos.

Raymond E. Brown (2002), sacerdote católico e erudito bíblico, inicia sua discussão dos
evangelhos sinóticos, a partir da página 1584 explanando o uso da palavra “evangelho” no
contexto do 1º século d. C., a concepção do Novo Testamento sobre o vocábulo e sua
consagração como gênero literário e os estágios de formação do evangelho, desde os
acontecimentos da vida de Jesus, passando pela tradição oral e até a composição do evangelho
como documento escrito. Em seguida, o autor discute o problema sinótico e a teoria da fonte
“Q”. Antes ainda da discussão sobre os evangelhos, há vários capítulos dedicados à uma
introdução geral ao Novo Testamento. Dois deles são importantes não só para o estudo do Novo
Testamento, mas também para o estudo dos evangelhos: “Política y sociedade em la época del
Nuevo Testamento”, entre as páginas 107-128, e “Religión y filosofia em la época del Nuevo
Testamento”, entre as páginas 129-155. Ao tratar especificamente sobre Mateus, Brown
começa com uma análise do conteúdo do evangelho, seguindo a estrutura que ele propõe no
início do capítulo. Elas podem contribuir para o estudo do evangelho de Mateus como um todo,
mas as informações que precisamos agora se encontram a partir da página 292, quando o autor
trata da questão da autoria do primeiro evangelho, data e local de composição. Há uma seção
sobre questões de pesquisa dentro da literatura mateana e uma seção de indicações
bibliográficas.

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Edição original em inglês.
4
Edição em espanhol.
4

Luke T. Johnson (1999), erudito de tradição católica, depois de duas seções tratando de
tremas gerais sobre o Novo Testamento, inicia sua discussão dos evangelhos sinóticos a partir
da página 155. No primeiro capítulo desta seção, o autor trata rapidamente do problema sinótico
e inicia a discussão do evangelho de Marcos. Em seguida, a partir da página 187, há sua
abordagem em relação ao evangelho de Mateus. O autor discute brevemente a estrutura e o
estilo do primeiro evangelho e o pano de fundo que deu origem a ele. Depois, o restante do
capítulo lida com temas e discussões mais ligadas ao conteúdo do evangelho propriamente dito
e termina numa seção com anotações bibliográficas.

A Bíblia de estudo arqueológica NVI ([KAISER JUNIOR; GARRET, 2013) e a Bíblia


de estudo Andrews (DORNELES, 2015) apresentam, basicamente, as mesmas informações das
outras fontes já relacionadas aqui. Obviamente, elas o fazem de maneira muito mais resumida,
mas acrescentam alguns pequenos detalhes não encontrados em outras fontes. Encerrar com as
informações introdutórias destas bíblias de estudo ajudam a sumarizar o que foi encontrado até
aqui.

De acordo com Stuart e Fee (2008, p. 206), há uma série de perguntas que este estudo
introdutório deve responder. Para seguir a proposta sugerida por estes autores, pode-se, num
documento à parte, fazer uma lista com as principais informações que precisam ser colhidas e,
à medida que elas são pesquisadas, preenche-se os espaços correspondentes ao lado de cada
item. Agrupando algumas das questões sugeridas pelos autores, chegamos à uma lista de sete
itens que, de maneira especial, devem ser conhecidos neste momento:

- Autor (identidade e local de onde escreve);

- Destinatários (identidade e local onde vivem);

- Relacionamento entre autor e destinatários;

- Circunstâncias (contexto histórico) da elaboração do evangelho;

- Propósito (explícito/implícito);

- Tema geral;

- Esboço geral.
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O resultado final está no anexo deste artigo. Com este material, o aluno/pesquisador já
terá elementos suficientes para compor uma introdução ao seu trabalho, situando sua pesquisa
dentro das questões introdutórias relacionadas ao evangelho sob seu estudo. Como pode se ver
no anexo , cada uma das seções se torna um parágrafo para a primeira seção do seu trabalho.

2.2 PASSO 2: CONFIRMANDO OS LIMITES DA PASSAGEM (TEMPO: 1H)

Seguindo a metodologia de Stuart e Fee , o próximo passo é estabelecer os limites da


passagem. O procedimento delineado pelos autores é comparar duas edições críticas, , e duas
traduções em língua portuguesa, . Sugerimos que a busca pelas perícopes podem ser ampliadas
para mais traduções em língua portuguesa, como a .... além disso, é importante, na medida em
que se tenha domínio das línguas estrangeiras modernas, procurar pela perícope em duas a
quatro versões em pelo menos uma ou duas línguas que não o português – inglês, espanhol,
francês ou alemão.

3 SEÇÃO 2

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3.1 SUBÇÃO 1

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4 CONCLUSÃO

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5 REFERÊNCIAS
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[KAISER JUNIOR, Walter C.; GARRET, Duane A. (Eds.)]. Bíblia de estudo arqueológica
NVI. Tradução de Claiton André Kunz, Eliseu Manoel dos Santos e Marcelo Smargiasse. São
Paulo: Vida Nova, 2013. 2226 p.

BROWN, Raymond E. Introducción al Nuevo Testamento: cuestiones preliminares,


evangelios y obras conexas. Tradução de Antonio Piñero. Madrid: Editorial Trotta, 2002. v. 1.
530 p. (Biblioteca de Ciencias Bíblicas y Orientales).

CARSON, D. A.; MOO, Douglas J.; MORRIS, Leon. Introdução ao Novo Testamento. São
Paulo: Vida Nova, 2004. 556 p.

______. An introduction to the New Testament. 2. ed. Grand Rapids: Zondervan, 2005. 781
p.

DOCKERY, David S. Manual bíblico Vida Nova. Tradução de Lucy Yamakami, Hans Udo
Fuchs e Robinson Malkomes. São Paulo: Vida Nova, 2001. 952 p.

DORNELES, Vanderlei (Coord.). Bíblia de estudo Andrews. Tradução de Cecília Eller


Nascimento. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2015. 1876 p.

FRANCE, Dick. A religião judaica na época do Novo Testamento. In. Manual bíblico SBB.
Tradução de Lailah de Noronha. Baruerí: Sociedade Bíblica do Brasil, 2008. p. 528-531.
8

JOHNSON, Luke T. The writings of the New Testament: an interpretation. Minneapolis:


Fortress Press, 1986. 593 p.

______. The writings of the New Testament: an interpretation. 2. ed. rev. and enl.
Minneapolis: Fortress Press, 1999. 632 p.

KÜMMEL, Werner G. Introdução ao Novo Testamento. Tradução de Paulo Feine e Johannes


Behm. São Paulo: Paulinas, 1982. 797 p.

MANUAL BÍBLICO SBB. Tradução de Lailah de Noronha. Baruerí: Sociedade Bíblica do


Brasil, 2008. 816 p.

MARSHALL, I. Howard. Os evangelhos e Jesus Cristo. In. Manual bíblico SBB. Tradução de
Lailah de Noronha. Baruerí: Sociedade Bíblica do Brasil, 2008. p. 538-544.

STUART, Douglas; FEE, Gordon D. Manuel de exegese bíblica: Antigo e Novo Testamentos.
Tradução de Estevan Kirschner e Daniel de Oliveira. São Paulo: Vida Nova, 2008. 377 p.

UNGER, Merrill Frederick. Manual bíblico Unger. Tradução de Eduardo Pereira e Ferreira e
Lucy Yamakami. ed. rev. por Gary N. Larson. São Paulo: Vida Nova, 2006. 743 p.

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