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Muitos estudantes lutam por conseguir produzir uma obra escrita nítida e expressiva,
apresentando ou não dificuldades físicas e/ou cognitivas. Eles podem aprender muito menos de
uma tarefa porque eles devem focar em escrever o mecânico em vez de conteúdo. Depois de
passar mais tempo em uma tarefa do que seus colegas, estes estudantes compreendem menos o
material.
A palavra “disgrafia”, de origem grega, vem dos termos “graph”, que se refere à função da
mão em escrever e às letras formadas pela mão, o prefixo “dys”, que indica a existência de um
prejuízo, e o sufixo “ia” que faz referência à ter uma condição. Assim, disgrafia seria uma
condição de prejuízo em formar letras pela mão, ou seja, indica deficiência em caligrafia e às
vezes também em ortografia. O prejuízo na caligrafia pode interferir na aprendizagem ortográfica
e para soletrar letras no processo de escrita. Apesar de raro, em alguns casos a criança
apresenta dificuldades na ortografia, mas não na caligrafia e leitura.
De uma forma geral, essas são as características principais de cada tipo de Disgrafia: a)
Na Disgrafia Disléxica a escrita espontânea de um texto é ilegível, especialmente quando o texto
é complexo. A soletração oral é pobre, mas a cópia de texto e o desenho são relativamente
normais. A velocidade de digitação com o dedo indicador (finger-tapping speed), uma medida de
velocidade motora fina, é normal; b) Na Disgrafia Motora, tanto a escrita espontânea quanto a
cópia de um texto pode ser ilegível, a soletração oral é normal e o desenho frequentemente é
problemático. A velocidade de digitação com o dedo indicador é anormalmente lenta; c) Já na
Disgrafia Espacial a escrita é ilegível, seja espontânea ou na cópia. A soletração oral e a
velocidade de digitação com o dedo indicador são normais, mas o desenho é problemático.
Pesquisas demonstram que a codificação ortográfica na memória de trabalho esta
relacionada à caligrafia. Esta codificação se refere à habilidade de armazenar palavras escritas
desconhecidas na memória de trabalho, enquanto as letras da palavra são analisadas durante o
aprendizado da palavra; ou habilidade de criar uma memória permanente de palavras escritas
com ligações entre sua pronunciação e significado. Crianças com disgrafia não apresentam uma
desordem primaria de desenvolvimento motor (que é outro fator causador de uma pobre
caligrafia), mas elas podem ter dificuldades planejando movimentos sequenciais com os dedos
como, por exemplo, tocar cada dedo da mão com o dedão (da mesma mão).
SINAIS DE DISGRAFIA:
- Falar a si mesmo enquanto escreve, ou observar cuidadosamente a mão que está escrevendo;
- Copiar ou escrever muito lentamente ou com dificuldade - mesmo que o conteúdo seja nítido e
legível;
- Conteúdos que não refletem que o aluno tenha outras habilidades de linguagem.
O QUE FAZER?
ACOMODAÇÕES
· Formato do produto.
· Permita mais tempo para tarefas escritas, incluindo anotações, cópias e testes;
· Permita que os estudantes iniciem projetos ou atribuições cedo;
· Tenha preparado para o aluno papéis de atribuição com títulos necessários (nome,
data, etc.), possivelmente usando o modelo descrito abaixo, no item 3, "mudanças na
complexidade".
2. Ajuste o volume:
· Permita que o aluno dite algumas tarefas ou testes (ou partes de testes) a um
“escrivão”. Treine o escrivão para escrever o que o aluno diz textualmente ("Eu vou ser
sua secretária") e em seguida permita que o aluno faça alterações, sem assistência do
escrivão;
· Permita abreviaturas em alguns escritos (tais como pq para porque). Deixe que o
aluno desenvolva um repertório de abreviações em um notebook. Estas servirão em
situações futuras para tomar notas à mão;
3. Altere a complexidade:
· Incentive o aluno a usar um corretor ortográfico e ter outra pessoa para revisar o seu
trabalho. Corretores ortográficos verbais são recomendados, especialmente se o
estudante não pode ser capaz de reconhecer a palavra correta (fones de ouvido são
geralmente incluídos).
4. Altere as ferramentas:
· Permita que o aluno use letra cursiva ou manuscrito, o que for mais legível;
· Considere a possibilidade de ensinar a letra cursiva mais cedo do que seria esperado,
já que alguns alunos acham as letras cursivas mais fáceis de usar, e isto dará ao
estudante mais tempo para aprender estas letras;
· Permita que os alunos mais velhos usem a largura da linha de sua escolha. No
entanto, tenha em mente que alguns alunos usam letras muito pequenas para disfarçar
sua confusão ou ortografia;
· Permitir que o aluno use papel milimetrado para matemática, que vai ajudar ao alinhar
colunas de números;
· Permita que o aluno utilize o instrumento de escrita que é mais confortável para ele.
Muitos estudantes têm dificuldade em escrever com canetas esferográficas, preferindo
lápis ou canetas que têm mais atrito em contato com o papel. Lapiseiras são muito
populares. Deixe o aluno encontrar uma caneta ou lápis “favorito”;
· Processador de texto pode ser uma opção para muitas razões. Tenha em mente que
para muitos desses alunos, aprender a usar um processador de texto será difícil pelas
mesmas razões que caligrafia é difícil. Existem alguns programas instrutivos de digitação
que abordam as necessidades dos alunos deficiente de aprendizagem;
· Considere se o uso de software de reconhecimento de voz poderá ser útil. Como com
processamento de texto, os mesmos problemas que dificultam a escrita podem fazer com
que aprender a usar o software de reconhecimento de fala seja difícil, especialmente se o
aluno tiver desafios de leitura ou discurso.
MODIFICAÇÕES
Para alguns alunos e situações, as acomodações serão insuficientes para remover as
barreiras causadas pelos seus problemas de escrita. Aqui estão algumas sugestões nas quais as
tarefas podem ser modificadas sem sacrificar a aprendizagem.
1. Ajuste o volume:
· Reduza o comprimento dos requisitos nas tarefas escritas, opte por qualidade acima
de quantidade.
2. Altere a complexidade:
· Fornece estrutura extra e prazos intermitentes para tarefas de longo prazo. Ajude o
aluno a providenciar alguém para treiná-lo através das etapas para que ele não fique para
trás. Discuta com o aluno e seus pais a possibilidade de fazer cumprir as datas de
vencimento do trabalhando depois das aulas com o professor, nos casos em que o
trabalho não estiver pronto no prazo de entrega.
3. Altere o formato:
REMEDIAÇÃO
· Tenha em mente que os hábitos de escrita são estabelecidos no início da vida. Antes
de acoplar em uma batalha sobre a aderência do aluno ou se ele deve escrever em letra
cursiva ou impressa, considere se impor uma mudança nos hábitos realmente facilitará a
tarefa de escrever para o aluno, ou se esta é uma oportunidade para o aluno fazer
escolhas dele próprio;
MAIS ALTERNATIVAS...
Que outras instruções podem ajudar essas crianças? Inicialmente, crianças com prejuízo
na caligrafia podem se beneficiar de atividades que suportam a aprendizagem de formar letras,
tais como:
Em seguida, uma vez que a criança já aprendeu a formar letras legíveis, eles se
beneficiam a partir de instruções que os ajudem a desenvolver a escrita automática de letras,
utilizando os seguintes passos para praticar cada uma das letras do alfabeto em uma ordem
diferente a cada dia:
Algumas crianças com disgrafia fazem reversões (invertendo a direção da letra ao longo de um
eixo vertical), ou inversões (invertendo a letra em um eixo horizontal de modo que a letra fique de
cabeça para baixo), ou transposições (onde a sequencia de letras em uma palavra fica fora de
ordem). Estes erros são sintomas da disgrafia. As instruções para a leitura automática de letras
descritas acima podem ser utilizadas para reduzir estes erros, que são menos prováveis de
ocorrer quando a recuperação de letras pela memória e produção de letras se tornar automática.
ESTRATÉGIAS COMPENSATÓRIAS:
· Letra impressa ou cursiva: permita que o aluno use a que preferir. Muitos alunos
disgráficos são mais confortáveis com a impressão manuscrita;
· Estimule o estudante a revisar documentos após um atraso, usando uma lista dos
tópicos a se verificar. Se o aluno revisar imediatamente depois de escrever, ele pode ler o
que pretendia ao invés do que foi escrito;
· Permita que o estudante grave lições importantes e/ou faça exames orais;
· Seja paciente;
Referências
http://www.resourceroom.net/readspell/dysgraphia.asp
http://www.ldonline.org/article/5890/
http://www.interdys.org/ewebeditpro5/upload/Understanding_Dysgraphia_Fact_Sheet_12-01-
08.pdf
http://www.aprendercrianca.com.br/noticias-do-cerebro/edicao-35-julho-2014/379-desvendando-a-
disgrafia