Conjunto 18

Conjunto 18
PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
2018
2017

Simulados Enem
APRENDER PARA VENCER

Escola:________________________________________________________

Professor:_____________________________ Ano:_______ Turma:_______

Nome:________________________________________________________

Marque a opção escolhida de Língua Estrangeira

Instruções Inglês Espanhol

Este Caderno de Questões contém 45
questões de múltipla escolha. Folha de Respostas

As questões estão numeradas de 1 a 45, e 1 24

avaliam objetos de conhecimento e 2 25
habilidades da matriz do Enem, área de 3 26
Linguagens, códigos e suas 4 27
Tecnologias. 5 28
6 29
Cada questão apresenta cinco opções de
7 30
resposta, mas somente uma é correta.
8 31
Lembre-se, o objetivo desta prova é 9 32
prepará-lo(a) para o Enem, por isso leia 10 33
atentamente cada questão e reflita sobre o 11 34
que ela pede. 12 35
13 36
A seguir transcreva suas respostas. Antes
14 37
de entregar a Prova, confira se marcou
todas as suas respostas corretamente. 15 38
16 39
Solicite o gabarito com as respostas 17 40
corretas e verifique o seu resultado. 18 41
Analise as questões que você errou, 19 42
principalmente o motivo do erro, e estude 20 43
para superar as dificuldades. 21 44
22 45
Sucesso nos estudos!
23

SECRETARIA DE ESTADO DE
EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
Questão 01 a 05 (Opção Inglês) A  reportagem  apresenta  consequências  do  uso  de  novas
tecnologias para a mente humana. Nesse contexto, a memória
QUESTÃO 01  (IA, 2015) das pessoas é influenciada pelo(a)

Smithsonian Institution, Washington, D.C. A alteração de imagens.
  B exposição ao mundo virtual.
The  Smithsonian  is  the  world’s  largest  research  and
museum  complex,  with  19  museums  and  galleries,  the
C acesso a novas informações.
National  Zoological  Park,  and  various  research  stations.  More D fascínio por softwares inovadores.
than  137  million  objects  detailing  America’s  story  are  housed E interferência dos meios de comunicação.
here,  so  you’d  better  prepare  for  a  long  week  of  walking.
There’s so much to see that, if you  spent  one  minute  day  and QUESTÃO 03  (IA, 2015)
night  looking  at  each  object  on  exhibit,  in  ten  years  you’d  see
only  ten  percent  of  the  whole.  Therefore,  it’s  wise  to  head  out
with  a  plan.  Focus  on  only  one  or  two  exhibits  at  two  or  three
different museums.
Disponível em: http://travel.nationalgeographic.com/travel/top­10/museum­galleries/.
Acesso em: 1 abr. 2016.
 
A  conjunção  destacada  no  texto  associa  duas  orações.
Observa­se entre elas uma relação de

A causa,  visto  que  é  preciso  muito  tempo  para  que  o

visitante aprecie todas as atrações.
B comparação, pois o tempo gasto em um dia é compatível
com a quantidade de atrações.
C conclusão,  uma  vez  que  as  atrações  do  complexo  
Disponível em: http://goo.gl/Eewunz. Acesso em: 2 fev. 2016.
demandam muito tempo dos visitantes.
 
D condição,  dado  que  seria  preciso  reservar  muito  tempo Essa imagem, que une informações não verbais a verbais para
para ver as atrações do complexo. alcançar  seu  público  pretendido,  foi  retirada  de  uma  das
E contraste,  porque  os  visitantes  gastam  muito  tempo  para seções  do  periódico  virtual  The  New  York  Times  e  tem  como
ver poucas atrações. objetivo

QUESTÃO 02  (Enem, 2015) A comparar  as  diferenças  entre  a  interação  real  e  por

dispositivos móveis e computadores.
How fake images change our memory and behaviour B divulgar  um  site  novo  com  vídeos  e  outros  suportes  que
ensinam a cozinhar pelo telefone.
For  decades,  researchers  have  been  exploring  just  how
C informar  acerca  do  uso  crescente  das  novas  tecnologias
unreliable  our  own  memories  are.  Not  only  is  memory  fickle
da informação e da comunicação.
when  we  access  it,  but  it's  also  quite  easily  subverted  and
rewritten. Combine this susceptibility with modern imageediting D mostrar  um  aplicativo  eletrônico  para  pesquisa  e
software  at  our  fingertips  like  Photoshop,  and  it's  a  recipe  for armazenamento de receitas culinárias.
disaster.  In  a  world  where  we  can  Witness  news  and  world E relatar  o  processo  de  troca  de  informações  de  aparelhos
events as they unfold, fake images surround us, and our minds celulares avançados tecnologicamente.
accept these pictures as real, and remember them later. These
fake  memories  don't  just  distort  how  we  see  our  past,  they
affect  our  current  and  future  behavior  too  ­  from  what  we  eat,
to  how  we  protest  and  vote.  The  problem  is  there's  virtually
nothing  we  can  do  to  stop  it.  Old  memories  seem  to  be  the
easiest  to  manipulate.  In  one  study,  subjects  were  showed
images  from  their  childhood.  Along  with  real  images,
researchers  snuck  in  manipulated  photographs  of  the  subject
taking a hot­ air balloon ride with his or her family. After seeing
those  images,  50%  of  subjects  recalled  some  part  of  that  hot­
air balloon ride ­ though the event was entirely made up.
 
EVELETH. R. Disponível em: www.bbc.com. Acesso em: 16 jan. 2013 (adaptado).
 
QUESTÃO 04  (ENEM, 2010) O  poeta  e  dramaturgo  William  Shakespeare  produziu  suas
obras  na  segunda  metade  do  século  XVI  e  início  do  século
Viva la Vida XVII.  Com  relação  ao  teatro  naquele  período,  compreende­se
que
I used to rule the world
Seas would rise when I gave the word A a  plateia  demonstrava  preferência  por  produções
Now in the morning and I sleep alone musicais.
Sweep the streets I used to own B as companhias de teatro se apresentavam exclusivamente
nos pátios das hospedarias.
I used to roll the dice
Feel the fear in my enemy’s eyes
C as  peças  eram  encenadas  em  lugares  diversos,  exceto
Listen as the crowd would sing pelas companhias em turnê.
“Now the old king is dead! Long live the king!” D os  cenários  eram  adornados  apenas  pelo  figurino  dos
personagens principais.
One minute I held the key E os  dramaturgos  enfatizavam  mais  o  texto  em  detrimento
Next the walls were closed on me do cenário.
And I discovered that my castles stand
Upon pillars of salt and pillars of sand Questão 01 a 05 (Opção Espanhol)
[…]

MARTIN, C. Viva la vida, Coldplay. In: Viva la vida or Death and all his friends. Parlophone,
QUESTÃO 01  (IA, 2015)
2008.

Letras de músicas abordam temas que, de certa forma, podem
ser  reforçados  pela  repetição  de  trechos  ou  palavras.  O
fragmento  da  canção  Viva  la  vida,  por  exemplo,  permite
conhecer o relato de alguém que

A costumava  ter  o  mundo  aos  seus  pés  e,  de  repente,  se

viu sem nada.
B almeja o título de rei e, por ele, tem enfrentado inúmeros
inimigos.
C causa  pouco  temor  a  seus  inimigos,  embora  tenha  muito
poder.
D limpava  as  ruas  e,  com  seu  esforço,  tornou­se  rei  de  seu
povo.
E tinha  a  chave  para  todos  os  castelos  nos  quais  desejava
morar.
Disponível em: http://goo.gl/Gd78vC. Acesso em: 26 ago. 2016.

QUESTÃO 05  (IA, 2015)
O efeito de humor efetiva­se nessa tirinha devido ao fato de
Shakespeare's Theater
A a combinação de laranja e maçã não ser saborosa.
 
In  Shakespeare's  time,  a  stage  wasn't  just  one  type  of B Ágatha achar esquisito duas frutas brigando.
space;  plays  had  to  be  versatile.  The  same  play  might  be C Ágatha crer que é ridículo o motivo do riso de Gaturro.
produced  in  an  outdoor  playhouse,  an  indoor  theater,  a  royal
palace—or, for a company on tour, the courtyard of an inn. D haver duplo sentindo na palavra “sumo”.
In  any  of  these  settings,  men  and  boys  played  all  the E o gato incentivar a briga das frutas para fazer um suco.
characters,  male  and  female;  acting  in  Renaissance  England
was  an  exclusively  male  profession.  Audiences  had  their
favorite  performers,  looked  forward  to  hearing  music  with  the
productions, and relished the luxurious costumes of the leading
characters.  The  stage  itself  was  relatively  bare.  For  the  most
part, playwrights used vivid words instead of scenery to picture
the scene onstage.

Disponível em: www.folger.edu. Acesso em: 23 mar. 2016.
 
QUESTÃO 02  (IA, 2015)

No voy a llorar y decir que no merezco esto
Porque es probable que lo merezco
Pero no lo quiero
Por eso
Me voy
Que lástima, pero adiós

VENEGAS, J. Limón y sal. Sony, 2006. CD. Faixa 2.
 
O trecho é da música Me Voy, de Julieta Venegas, cantora nascida em Long Beach, Califórnia (EUA), mas que cresceu e viveu
toda sua infância em Tijuana (México), onde começou seus estudos musicais. A imagem que melhor interpreta o trecho musical
é

A D

Disponível em: http://goo.gl/wylgqZ. Acesso em: 16 maio 2016.

Disponível em: http://goo.gl/wylgqZ. Acesso em: 16 maio 2016.

Disponível em: http://goo.gl/wylgqZ. Acesso em: 16 maio 2016.

C
Disponível em: http://goo.gl/rKEv5p. Acesso em: 16 maio 2016.

Disponível em: http://goo.gl/wylgqZ. Acesso em: 16 maio 2016.
QUESTÃO 03  (IA, 2015) QUESTÃO 04  (IA, 2015)

¿Qué hablamos, castellano o español? Para el pueblo lo que es del pueblo 
 
Nuestra lengua recibió el primer nombre de "castellana" Libertad era un asunto
porque  se  originó  en  la  región  española  de  Castilla  (Castiella: Mal manejado por tres
Los  castillos).  Su  difusión  por  el  mundo  tuvo  como  inicio  la Libertad era almirante
política  expansionista  de  los  Reyes  Católicos,  Fernando  e General o brigadier
Isabel,  quienes  avalaron  económicamente  el  proyecto  de
Cristóbal Colón. Además, como parte de esa política, en 1492, Para el pueblo
un  estudioso  de  la  Corte,  Antonio  de  Nebrija,  a  pedido  de  la Lo que es del pueblo
Reina  Isabel  publica  la  (primera)  Gramática  de  la  Lengua Porque el pueblo se lo ganó
Castellana.  Cuando  esta  lengua  se  oficializó  como  lengua Para el pueblo
nacional,  tiempo  después,  pasó  a  denominarse  lengua Lo que es del pueblo
española. Para el pueblo liberación
No  existe  un  consenso  rígido  acerca  de  cuál  es  la
denominación  correcta.  Desde  las  Instituciones,  el  nombre  de Comer bien era muy raro
lengua  española  podría  ocultar  la  diversidad  lingüística  de Comer poco era normal
España,  ya  que  en  ese  país  el  catalán,  gallego  o  vasco  son Comer era subersivo
lenguas  utilizadas  en  distintas  regiones  del  territorio.  Otra Para el señor militar
postura  sostiene  que  el  nombre  de  lengua  castellana  no  es  lo
suficientemente representativo de una lengua tan difundida en Disponível em: https://goo.gl/bD5mQL. Acesso em: 10 nov. 2016 (fragmento).

el  mundo.  Más  aún,  podemos  sostener  que  ambas

denominaciones actualmente son sinónimas.
De  todos  modos,  estos  conflictos  acerca  de  la
denominación  de  una  lengua  evidencian  que  ésta  no  es  sólo
una  herramienta  de  comunicación,  sino  un  símbolo  de
identidad y pertenencia cultural.
Letras de músicas abordam temas que, de certa forma, podem
ser  reforçados  pela  repetição  de  trechos  ou  palavras.  O
fragmento  da  canção,  por  exemplo,  permite  conhecer  o
contexto do ano 1979, em que o cantor argentino Piero lançou
essa música, pois ela

BARROSO, G. Disponível em: http://goo.gl/5Or9vX. Acesso em: 13 fev. 2016. A expressa  o  contexto  político  da  Argentina  no  decorrer  da

  década de 1970.
O texto apresenta a informação de que a língua espanhola B mostra  a  aceitação  do  povo  argentino  à  miséria  do  país
na década de 1970.
A constituiu­se  com  a  unificação  dos  territórios  espanhóis,
no século XV. C reivindica  para  o  povo  argentino  direitos  básicos,  como
liberdade de expressão.
B demorou séculos para ser reconhecida pelos reis católicos
como idioma oficial da Espanha. D revela  as  conquistas  sociais  da  população  argentina  na
década de 1970.
C foi descoberta no período da expansão marítima europeia
do século XV, pela rainha Isabel. E trata da questão da fome na Argentina durante a década de
1970.
D surgiu  na  região  de  Castilla  e,  em  razão  disso,  também
recebe o nome de castelhano.
E tornou­se  reconhecida  após  a  publicação  de  sua  primeira
gramática, em 1492.
QUESTÃO 05  (IA, 2015) A crítica veiculada nessa imagem destina­se

TEXTO I
La  vuelta  al  día  en  ochenta  mundos  (1967)  es  un  libro
de  Julio  Cortázar  que  se  caracteriza  por  la  co­presencia  en  el
mismo  espacio  textual  de  la  palabra  y  de  la  imagen  icónica.
Las  relaciones  intertextuales  tan  evidentes  en  la  obra
cortazariana  se  acentúan  en  éste  y  actúan  como  agentes  de
transformación  y  expansión  translingüísticos.  El  pasaje
intersticial funciona en toda la obra de Cortázar como metáfora
de  la  búsqueda,  la  apertura  y  la  libertad  humana,  sirve  de
vínculo, otra vez, entre las distintas instancias semióticas.
A ao aumento dos preços de produtos nos supermercados.
B ao  governo,  que  não  tem  o  compromisso  de  investir  na
educação.
C ao sistema de ensino privado, que trata a educação como
mercadoria.
D aos alunos, que preferem estudar em escolas particulares.
E aos empresários da indústria de materiais escolares. 
QUESTÃO 07  (IA, 2015)

Disponível em: http://goo.gl/mZm64Y. Acesso em: 13 jun. 2016 (fragmento).
 
TEXTO II

La vuelta al mundo en 80 días, de Julio Verne
(1873)
 
Aunque vivimos en una época en la que dar la vuelta al
mundo  es  posible  en  horas  en  lugar  de  en  semanas,  este
relato  de  Julio  Verne,  de  una  carrera  contra  el  reloj,  nunca  ha
perdido  su  poder  para  emocionar.  Incluye  el  texto  completo  e
íntegro  de  un  clásico  atemporal  en  el  que  el  enemigo  es  el
tiempo: una evocación de una época en la que todos los viajes
eran una aventura.

Disponível em: http://goo.gl/Dsxsff. Acesso em: 13 jun. 2016 (fragmento adaptado).
 
O  autor  argentino  Julio  Cortázar  faz  intertextualidade  com  a
obra  do  francês  Julio  Verne,  da  qual  trata  o  Texto  II.  Esse
procedimento indica que o livro de 1967 pretende valorizar

A a atemporalidade observada nos romances do século XIX.
B a  possibilidade  imaginária  de  dar  a  volta  em  oitenta
mundos.
C o  descontentamento  do  homem  com  a  efemeridade  da
vida.
D o  enredo  do  texto  original,  ao  retomar  suas  principais Disponível em: http://goo.gl/fHLBcO. Acesso em: 6 ago. 2015.
cenas.  
E o  potencial  de  renovação  da  cultura,  da  literatura  e  das Considerando  os  argumentos  presentes  nesses  quadrinhos,  a
artes. atitude  do  personagem  masculino  evidencia  qual  problema
relacionado como sociedade e a tecnologia?
QUESTÃO 06  (IA, 2015)
A A  fragilidade  dos  laços  humanos:  os  vínculos  entre  as
pessoas acompanham o mundo cada vez mais dinâmico e
veloz, o que torna os relacionamentos afetivos instáveis.
B A obsolescência programada: a produção de um aparelho
tecnológico  de  modo  que  ele  dure  um  curto  período  de
tempo  ou  se  torne  ultrapassado  motiva  o  consumidor  a
comprar outro produto.
C O  consumismo:  a  compra  de  produtos  sem  que  sejam
necessários  leva  o  consumidor  a  substituir  um  aparelho
que ainda esteja funcionando por um novo.
D O  descarte  de  materiais  de  forma  inadequada:  quando
uma  pessoa  se  livra  de  um  equipamento  eletrônico
jogando­o no meio ambiente, ela contamina a natureza.
E O valor dos serviços de conserto: diante do preço elevado
para  a  manutenção  de  um  objeto,  as  pessoas  preferem
comprar um objeto novo e descartar o velho.

Disponível em: https://goo.gl/KTJFnp. Acesso em: 22 mai. 2015.
QUESTÃO 08  (IA, 2015)
TEXTO I
Copa  Libertadores  de  2014.  Cruzeiro  e  Real  Garcilaso
se  enfrentam  na  cidade  peruana  de  Huancayo.  Quando  um
meio­campista  cruzeirense  toca  na  bola,  a  torcida  local  imita
macacos.  Pouco  depois,  a  cena  se  repete.  Dessa  vez,  um
volante santista, em partida contra o Mogi­Mirim, ouviu de um
torcedor que deveria procurar uma seleção africana para jogar.
Para  terminar  essa  sequência  lamentável,  um  zagueiro  do
Internacional  foi  chamado  de  macaco  por  um  grupo  de
torcedores gremistas.
Disponível em: http://goo.gl/GBcXTB. Acesso em: 10 jun. 2016 (fragmento adaptado).
 
TEXTO II
Passistas da Leandro de Itaquera homenageiam um
jogador chamado de macaco em jogo da Libertadores em
2014
Disponível em: http://www.cartaeducacao.com.br/wp­content/uploads/2016/01/racismo­no­
futebol­640x427.jpg.
Acesso em: 10 jun. 2016.
A  homenagem  realizada  pelos  passistas  da  Leandro  de
Itaquera evidencia que
A homens  parecidos  participaram  da  manifestação  para
melhor simbolizar a figura do homenageado.
B o  espelho  da  realidade  de  uma  humanidade  que  ainda  é
racista foi representado artisticamente.
C o ideal da escola de samba envolve tal finalidade devido à
retratação  do  futebol  brasileiro  como  temática  de  seus
desfiles.
D o  indivíduo  no  primeiro  plano  da  imagem  com  a  camisa
diferente da dos demais representa o homenageado.
E produções  artísticas  servem  como  propulsoras  de
reflexões  que  devem  ser  fomentadas  sobre  questões
sociais.
QUESTÃO 09  (IA, 2015)
TEXTO I
                    A  Noite  Estrelada,  de  1889,  é  uma  das  obras  mais
conhecidas do pintor holandês Vincent van Gogh. Ao contrário
do  que  muitos  pensam,  a  obra  não  foi  feita  enquanto  o  pintor
observava  uma  noite  estrelada,  mas  sim  a  partir  da  sua
memória:  trata­se  do  que  Van  Gogh  vira  da  janela  do  seu
quarto durante a sua internação no Hospital Psiquiátrico Saint­
Paul  de  Mausole,  na  França.    As  pinceladas  são  grossas  e
curvilíneas, o que pode representar o seu estado emocional.
Disponível em: http://goo.gl/k1uv4j. Acesso em: 4 ago. 2015 (adaptado).
 
TEXTO II
Vincent Van Gogh. A Noite Estrelada. Óleo s/ tela. 73x92 cm. 1889.
Disponível em:  http://goo.gl/q1RiYN. Acesso em: 4 ago. 2015.
A  obra  de  Van  Gogh  é  umas  das  mais  conhecidas  do  pós­
impressionismo,  movimento  artístico  que  conjugou  o
impressionismo  com  outros  estilos.  Quais  características  da
obra apontam sua relação com esse movimento?
A Busca  da  perfeição  do  desenho  e  inspiração  no
imaginário.
B Retratação de temas da vida real e da força na imagem.
C Sentimento  de  tristeza  expresso  e  a  delicadeza  da
imagem.
D Uso  de  formas  definidas  e  estabelecimento  de  harmonia
na obra.
E Uso  de  objetos  do  cotidiano  e  valorização  do  conceito  da
obra.
QUESTÃO 10  (IA, 2015)
Em  uma  escola,  alunos  do  1.º  ano  têm  realizado
atividades lúdicas para desenvolver e aprimorar a formação de
palavras. Para desenvolver a atividade Letras e palavras,  cada
criança  jogou  o  dado,  identificou  a  letra  e  citou  uma  palavra
iniciada  com  a  letra  sorteada.  A  atividade  despertou  nas
crianças  um  grande  interesse  em  participar  e  pronunciar
rapidamente as palavras.
 
 
Disponível em: http://goo.gl/92DG7P. Acesso em: 3 jun. 2016 (adaptado).
Como  exemplifica  o  texto,  atividade  lúdica  é  toda  e  qualquer
ação  que  tem  como  objetivo  divertir  o  praticante.  Além  disso,
trata­se de uma prática que, no geral,
A depende de espaços abertos e arejados para a realização.
B desconsidera a competitividade como objetivo principal.
C é específica para ensinar alunos do ensino fundamental.
D objetiva  a  produção  do  imaginário  para  criação  de
movimento.
E preza  a  interação  entre  meninos  e  meninas  em  grupos
mistos.
QUESTÃO 11  (IA, 2015)
Como perder peso em uma semana?
A  perda  de  peso  é  um  assunto  tratado  com  muita
seriedade,  e  se  você  realmente  quer  perder  peso  deve  se
controlar.  O  primeiro  passo  é  cortar  todas  as  frituras  e
besteiras  que  você  come  diariamente.  Você  deve  seguir  uma
dieta  saudável  e  rigorosa,  sem  nenhum  tipo  de  condimento  e
sem  nenhum  tipo  de  fritura.  Você  pode  substituir  essas
besteiras  por  outros  tipos  de  alimentos,  como  os  ricos  em
proteínas.
Disponível em: http://goo.gl/TvpWPg. Acesso em: 27 out. 2015 (adaptado).
A palavra em destaque refere­se
A a todo alimento rico em fibras.
B a todo alimento rico em gorduras.
C aos alimentos açucarados.
D aos alimentos fritos e condimentados.
E aos carboidratos e proteínas.
QUESTÃO 12  (IA, 2015)
Os  diferentes  gêneros  textuais  têm  suas  finalidades
específicas  e  podem  circular  em  suportes  como  revistas,
jornais,  outdoors,  entre  outros.  Suponha  que  o  texto  “Alice,  te
amo,  não  sei  viver  sem  ter  você”  seja  do  gënero  telegrama.
Nesse caso, a mensagem será veiculada por meio de
A um encaminhamento urgente e confidencial via correio.
B um papel escrito posto em algum móvel da casa de Alice.
C uma exposição em outdoor com uma foto de ambos.
D uma gravação na caixa postal do telefone fixo de Alice.
E uma postagem na timeline das redes sociais de Alice.
QUESTÃO 13  (IA, 2015)
Poucos prazeres são tão reconfortantes quanto o banho
do  final  do  dia.  E  poucas  surpresas  são  tão  decepcionantes
quanto  descobrir  durante  o  banho  que  a  resistência  do
chuveiro  queimou.  Literalmente,  uma  ducha  de  água  fria  em
qualquer ritual de relaxamento.
Recém­chegada  em  um  novo  prédio  e  morando
sozinha, não soube a quem recorrer. Dois ou três telefonemas
me  reafirmaram  que  as  amigas  mais  próximas  não  faziam
ideia do modus operandi da troca de resistência num chuveiro.
Infantilmente, pedi ajuda à genitora, que por sua vez não tinha
nenhuma  experiência  no  assunto.  Não  queria  ceder  ao  senso
comum  de  que  precisaria  de  um  homem  para  execução  de
uma  operação  com  tamanha  complexidade.  Mas  as  noites
com  banho  cada  vez  mais  frugais,  entrecortados  por  saltos  e
gritinhos dentro do box, lábios roxos e um desânimo trêmulo…
Bem, elas foram minando minha vontade.
Humildemente,  pedi  ajuda  ao  porteiro  e  ao  zelador  do
condomínio.  Muito  solícitos,  eles  me  explicaram  que  teriam  o
maior  prazer  em  me  ajudar,  mas  que  infelizmente  isso  era
contra as regras do prédio.
Nesse  momento,  considerei  o  machismo  irritante  da
situação  e  repensei  a  trajetória  das  minhas  estratégias.  E  um
conceito dos mais queridos me veio à mente: Autonomia. Ora,
durante  todo  o  processo,  minha  ação  fora  “em  busca  de”
alguém ou algo que pudesse solucionar o problema. Já estava
mais  do  que  na  hora  de  mudar  de  perspectiva  e  assumir  um
pouco de protagonismo nessa história.
MONTEIRO, G. Resistência (de chuveiro) é sim questão de gênero.  
Disponível em: http://goo.gl/6Z6Pcs. Acesso em: 13 nov. 2015 (fragmento adaptado).
 
A  autora,  em  sua  inquietação,  revela  assumir  um
posicionamento relacionado com
A a ausência de prestatividade dos indivíduos próximos para
contribuir para a resolução do problema.
B a  burocracia  associada  às  possíveis  ajudas  com  as  quais
poderia contar para a resolução do problema.
C o  feminismo,  ao  declarar  que  como  mulher  poderia
realizar o mesmo trabalho que um homem.
D o incômodo de tomar banhos frios todas as noites por não
conseguir trocar sozinha a resistência.
E o  machismo,  recorrendo  a  estratégias  que  dependeriam
unicamente de homens para serem executadas.
QUESTÃO 14  (IA, 2015) QUESTÃO 16  (IA, 2015)

Além  de  proporcionar  ganho  e  aumento  da  força
muscular,  a  técnica  circense  desenvolve  a  flexibilidade,  a
agilidade,  a  circulação,  a  respiração,  o  reflexo  e  até  a
concentração. Todavia, não é só o corpo que se beneficia com
as  aulas.  Existem  muitos  outros  aspectos  trabalhados  nas
técnicas  circenses  que  contribuem  para  o  bem­estar  dos
alunos. “O circo também funciona como uma poderosa válvula
de escape para combater os altos níveis de estresse aos quais
somos  submetidos  em  nosso  cotidiano”,  explica  Gustavo
Esteves, professor e artista circense.
BUENO, C. Disponível em: http://goo.gl/4dGrVN. Acesso em: 28 maio 2016
(fragmento adaptado).
De acordo com o texto, as artes circenses apresentam técnicas
que podem promover
A a  ampliação  da  capacidade  física  e  emocional  dos  seus
adeptos.
B a  reintegração  do  indivíduo  ao  meio  social  de  maneira
saudável.
C o aperfeiçoamento de habilidades artísticas e saudáveis.
A  improvisação  e  o  humor  foram  elementos  que  se
consolidaram  no  breakdance,  um  dos  estilos  de  danças
urbanas.  O  desafio  e  a  provocação  também  eram  utilizados
pelos  praticantes  da  dança  como  uma  forma  de  duelo,  uma
batalha de movimentos. Nem sempre havia um vencedor ou a
preocupação  com  que  houvesse.  O  interessante  era  o  jogo
entre os dançarinos, um jogo de pergunta e resposta em que o
movimento é o vocabulário utilizado.
COLOMBERO, R. M. Danças Urbanas: uma história a ser narrada (2011).
Disponível em: http://goo.gl/FLK0sB. Acesso em: 3 jun. 2016.
É  correto  afirmar  que  a  dança  é  uma  atividade  física,
entretanto  se  caracteriza  como  arte,  e  não  como  esporte.  De
acordo  com  a  descrição  sobre  o  breakdance,  a  característica
que  possibilitaria  uma  aproximação  com  o  esporte  de  acordo
com seus fundamentos é
A a  despreocupação  com  o  vencedor  das  batalhas
realizadas pelos praticantes da dança.
B a  instantaneidade  da  movimentação  que  é  improvisada  e
realizada sem ensaios prévios.

D o  domínio  sobre  habilidades  corporais  por  meio  da

C a  rivalidade  assumida  entre  os  dançarinos  que  duelam
prática. entre si em batalhas de improviso.

E o resgate da autoestima por meio de práticas saudáveis.
D o  corpo  como  o  vocabulário  utilizado,  gerando
automaticamente a esportivização da prática.
QUESTÃO 15  (IA, 2015) E o  interesse  dos  dançarinos  pelo  jogo  de  pergunta  e
resposta, construindo o ambiente de troca.
Criação do Centro de Proteção e Bem­Estar Animal de
Joinville ­ SC QUESTÃO 17  (IA, 2015)

A  Associação  Joinvillense  pelos  Direitos  dos  Animais,

que  engloba  Associações  e  ONGs  como  Abrigo  Animal,  Bicho
do Coração, Bicho Urbano, CãoPaixão, Frada e Guapeca, bem
como  os  protetores  independentes,  estão  criando  este
documento para que a Prefeitura da cidade de Joinville crie um
Centro  de  Proteção  e  Bem­Estar  Animal  ainda  neste  ano  de
2010. A maior cidade do estado de Santa Catarina não dispõe
de  nenhum  serviço  público  que  resgate  animais  feridos,
maltratados ou doentes.
Assine  este  documento  para  mostrarmos  aos  nossos
governantes  que  essa  situação  de  descaso  público  precisa
acabar.

Disponível em: http://goo.gl/96vwVT. Acesso em: 2 fev. 2016 (adaptado).
 
Disponível em: http://goo.gl/jqDMHh. Acesso em: 17 jun. 2016 (adaptado).
 
Considerando  os  procedimentos  de  construção  e  circulação
A  artista  e  professora  da  pós­graduação  em  dança  da
implicados  nesse  gênero  textual,  evidencia­se  que  ele  se
Universidade  Federal  da  Bahia,  Lela  Queiroz,  aproveitou  o
define como
fechamento  da  Avenida  Paulista  em  determinado  domingo
para  realizar  uma  performance.  Com  um  balde  cheio  de
A abaixo­assinado,  em  virtude  do  pedido  de  assinatura  aos
objetos  na  cabeça  e  um  celular  nas  mãos  a  artista  faz  uma
interlocutores em apoio à causa.
crítica ao
B carta  de  reclamação,  porquanto  o  interlocutor  expõe  de
forma pública sua reivindicação. A bullying praticado contra artistas experimentais.
C notícia,  pois  informa  a  população  de  que  a  cidade  não B lixo jogado nas ruas e à poluição visual que provoca.
dispõe de um centro de proteção animal.
C modo rápido como informações se espalham na internet.
D petição, porque há a presença de reivindicação de direitos
D prejuízo causado às relações reais pelo mundo virtual.
destinada ao poder judicial.
E uso  excessivo  de  dispositivos  eletrônicos  e  ao
E requerimento,  tendo  em  vista  que  há  uma  solicitação
consumismo.
destinada a um órgão superior.
QUESTÃO 18  (IA, 2015) QUESTÃO 20  (IA, 2015)

Os esportes paraolímpicos começaram a ser praticados Os  neurônios­espelho  são  neurônios  especializados

no Brasil em 1958 e a primeira participação de atletas em uma capazes de ecoar no corpo de alguém movimentos percebidos
competição  internacional  foi  na  segunda  edição  dos  Jogos no corpo de outra pessoa, por meio de algo que se assemelha
Parapan­Americanos, no ano de 1969, em Buenos Aires. Com a  uma  empatia  sinestésica  involuntária.  A  descoberta  desses
uma  estrutura  recente  e  pouca  informação,  o  objetivo  era neurônios  provocou  uma  reavaliação  de  grande  envergadura  a
buscar  conhecimento  das  modalidades  que  integravam  o respeito  do  papel  da  empatia  e  das  relações  Eu­Outro  na
quadro  de  esportes  paraolímpicos  e  possibilitar  aos  brasileiros construção  do  sentido  do  self  —  si  próprio  —  nas  ciências
uma integração com atletas do resto do continente. Três anos cognitivas, artes e ciências humanas. A sinestesia espelho­tátil
depois,  a  equipe  de  atletas  paraolímpicos  conseguiu (quando  a  percepção  de  um  toque  no  corpo  de  outra  pessoa
representar  o  Brasil  em  sua  primeira  Paraolimpíada,  na induz  naquele  que  a  observou  a  sensação  de  ter  sido  tocado
Alemanha. da  mesma  maneira)  é  uma  das  formas  que  essa  “empatia”
assume.
Conheça as regras de cada modalidade esportiva paraolímpica.
Disponível em: http://goo.gl/4Be1kS. Acesso em: 27 out. 2015 (fragmento). THOMSON, H. “Neurônios­espelho” de empatia são encontrados em humanos.
  Disponível em:
Os  esportes  paraolímpicos  foram  praticados  pela  primeira  vez http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1982­25532016000100005&script=sci_abstract&tlng=pt.
Acesso em: 7 jun. 2016 (fragmento adaptado).
no ano de 1960, em Roma, na Itália. O termo “paraolimpíada”
 
refere­se aos participantes que são
Conforme  o  texto,  cultivar  e  apurar  hábitos  corporais  é
especialmente relevante para
A atletas aposentados ainda ativos no esporte.
B desportistas que não possuem patrocínio. A ampliar as capacidades físicas úteis no cotidiano.
C esportistas com variados tipos de deficiência. B aprimorar habilidades de leitura de obras de arte.
D estudantes que querem se tornar atletas. C desenvolver o autoconhecimento e a autoestima.
E profissionais de âmbitos diferentes do esporte. D estimular a atividade dos neurônios nas pessoas.
E promover mútua identificação entre os indivíduos.
QUESTÃO 19  (IA, 2015)
QUESTÃO 21  (IA, 2015)
Você  sabe  o  que  é  um  igapó?  Na  Amazônia,  igapó  é
um  trecho  de  mata  inundada,  uma  grande  poça  de  água
estagnada  às  margens  de  um  rio,  sobretudo  depois  da  cheia.
Me  parece  uma  boa  imagem  para  a  gramática  normativa.
Enquanto  a  “língua”  é  um  rio  caudaloso,  longo  e  largo,  que
nunca  se  detém  em  seu  curso,  a  “gramática  normativa”  é
apenas  um  igapó,  uma  grande  poça  de  água  parada,  um
charco,  um  brejo,  um  terreno  alagadiço,  à  margem  da  língua.
Enquanto  a  água  do  rio/língua,  por  estar  em  movimento,  se
renova incessantemente, a água do igapó/gramática normativa
envelhece e só se renovará quando vier a próxima cheia.

BAGNO, M. Preconceito linguístico, o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2009. p. 20.

O texto faz uma analogia usando o igapó para explicitar que

A a  gramática  normativa  constitui  uma  pequena  parcela

imóvel  dentro  da  língua,  que  se  estabelece  como  algo
abrangente, mutável e renovável. 
B a  gramática  normativa  representa  uma  parte  de  extrema
importância  dentro  da  língua,  visto  que  exprime  as
mudanças sofridas por esta ao longo do tempo. 
Disponível em: http://goo.gl/KPj571. Acesso em: 21 jul. 2015.
C a  língua  portuguesa,  por  constituir  um  sistema  variável  e
 
renovador,  engloba  diversos  dialetos  falados  em  todo  o
Na  charge,  a  professora  utiliza  palavras  do  campo  semântico
país.
da tecnologia para incentivar o aluno a ler. A escolha por essa
D a  língua  portuguesa  somente  será  bem  falada  e  escrita linguagem ocorre porque o menino
caso se embase nas regras da gramática normativa.
E o  desconhecimento  da  norma­padrão  da  língua  leva  os A compreende termos de vários campos do saber.
falantes brasileiros a cometer várias infrações gramaticais. B entende somente os termos do mundo digital.
C lê livros com pouca frequência e entusiasmo.
D reconhece o livro como uma ferramenta tecnológica.
E utiliza o livro para ampliar seus conhecimentos.
QUESTÃO 22  (IA, 2015) QUESTÃO 24  (Enem, 2011)

 
Disponível em: http://www.startupeando.com.br/wp­content/uploads/2013/12/SERVICO.jpg.
Acesso em: 26 nov. 2015. (adaptado).
 
Verifica­se  no  anúncio  o  vício  de  linguagem  denominado
cacofonia, que acontece quando

A há erro de pontuação na frase, o que afeta a pronúncia e
torna o som estranho aos ouvidos do leitor.
B há  palavras  na  frase  que  possuem  terminações  iguais  ou
semelhantes, provocando dissonância.
C uma frase apresenta­se sem clareza, havendo duplicidade
de sentido ou incoerência sobre o que está escrito.
D uma  expressão  de  cunho  informal  é  usada  em  ocasiões
em que a modalidade formal da língua é mais apropriada.
E uma  palavra  ou  sílaba,  em  união  com  outras,  forma
expressões  com  sons  desagradáveis  ou  até  outras
palavras.
PICASSO, P. Guernica. Óleo sobre tela. 349 x 777 cm. Museu Reina Sofia, Espanha, 1937.
Disponível em: http://www.fddreis.files.wordpress.com. Acesso em: 26 jul. 2010.
O  pintor  espanhol  Pablo  Picasso  (1881­1973),  um  dos  mais
valorizados  no  mundo  artístico,  tanto  em  termos  financeiros
quanto históricos, criou a obra Guernica em protesto ao ataque
aéreo à pequena cidade basca de mesmo nome. A obra, feita
para integrar o Salão Internacional de Artes Plásticas de Paris,
percorreu  toda  a  Europa,  chegando  aos  EUA  e  instalando­se
no  MoMA,  de  onde  sairia  apenas  em  1981.  Essa  obra  cubista
apresenta elementos plásticos identificados pelo

QUESTÃO 23  (Enem, 2015) A painel  ideográfico,  monocromático,  que  enfoca  várias

dimensões  de  um  evento,  renunciando  à  realidade,
Em  junho  de  1913,  embarquei  para  a  Europa  a  fim  de colocando­se em plano frontal ao espectador.
me  tratar  num  sanatório  suíço.  Escolhi  o  Clavadel,  perto  de
Davos­Platz,  porque  a  respeito  dele  me  falara  João  Luso,  que B horror  da  guerra  de  forma  fotográfica,  com  o  uso  da
ali passara um inverno com a senhora. Mais tarde vim a saber perspectiva  clássica,  envolvendo  o  espectador  nesse
que  antes  de  existir  no  lugar  um  sanatório,  lá  estivera  por exemplo brutal de crueldade do ser humano.
algum  tempo  Antônio  Nobre.  “Ao  cair  das  folhas”,  um  de  seus C uso  das  formas  geométricas  no  mesmo  plano,  sem
mais  belos  sonetos,  talvez  o  meu  predileto,  está  datado  de emoção  e  expressão,  despreocupado  com  o  volume,  a
“Clavadel,  outubro,  1895”.  Fiquei  na  Suíça  até  outubro  de perpespectiva e a sensação escultórica.
1914. D esfacelamento  dos  objetos  abordados  na  mesma
BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985. narrativa,  minimizando  a  dor  humana  a  serviço  da
  objetividade, observada pelo uso do claro­escuro.
No relato de memórias do autor, entre os recursos usados para E uso  de  vários  ícones  que  representam  personagens
organizar a sequência dos eventos narrados, destaca­se a fragmentados  bidimensionalmente,  de  forma  fotográfica
livre de sentimentalismo.
A construção  de  frases  curtas,  a  fim  de  conferir
dinamicidade ao texto.
B presença  de  advérbios  de  lugar  para  indicar  a  progressão
dos fatos.
C alternância  de  tempos  do  pretérito  para  ordenar  os
acontecimentos.
D inclusão  de  enunciados  com  comentários  e  avaliações
pessoais.
E alusão  a  pessoas  marcantes  na  trajetória  de  vida  do
escritor.
QUESTÃO 25  (Enem, 2010)
Capítulo III
Um  criado  trouxe  o  café.  Rubião  pegou  na  xícara  e,  enquanto
lhe deitava açúcar, ia disfarçadamente mirando a bandeja, que
era  de  prata  lavrada.  Prata,  ouro,  eram  os  metais  que  amava
de coração; não gostava de bronze, mas o amigo Palha disse­
lhe  que  era  matéria  de  preço,  e  assim  se  explica  este  par  de
figuras  que  aqui  está  na  sala:  um  Mefistófeles  e  um  Fausto.
Tivesse, porém, de escolher, escolheria a bandeja, ­ primor de
argentaria, execução fina e acabada. O criado esperava teso e
sério.  Era  espanhol;  e  não  foi  sem  resistência  que  Rubião  o
aceitou das mãos de Cristiano; por mais que lhe dissesse que
estava  acostumado  aos  seus  crioulos  de  Minas,  e  não  queria
línguas  estrangeiras  em  casa,  o  amigo  Palha  insistiu,
demonstrando­lhe  a  necessidade  de  ter  criados  brancos.
Rubião cedeu com pena. O seu bom pajem, que ele queria pôr
na sala, como um pedaço da província, nem o pôde deixar na
cozinha,  onde  reinava  um  francês,  Jean;  foi  degradado  a
outros serviços.
ASSIS, M. Quincas Borba. In: Obra completa. V.1. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1993
(fragmento).
 
Quincas  Borba  situa­se  entre  as  obras­primas  do  autor  e  da
literatura brasileira. No fragmento apresentado, a peculiaridade
do  texto  que  garante  a  universalização  de  sua  abordagem
reside
A no  conflito  entre  o  passado  pobre  e  o  presente  rico,  que
simboliza o triunfo da aparência sobre a essência.
B no  sentimento  de  nostalgia  do  passado  devido  à
substituição da mão de obra escrava pela dos imigrantes.
C na referência a Fausto e Mefistófeles, que representam o
desejo de eternização de Rubião.
D na  admiração  dos  metais  por  parte  de  Rubião,  que
metaforicamente  representam  a  durabilidade  dos  bens
produzidos pelo trabalho.
E na  resistência  de  Rubião  aos  criados  estrangeiros,  que
reproduz o sentimento de xenofobia.
QUESTÃO 26  (Enem, 2015)
Embalagens usadas e resíduos devem ser descartados
adequadamente
Todos  os  meses  são  recolhidas  das  rodovias  brasileiras
centenas  de  milhares  de  toneladas  de  lixo.  Só  nos  22,9  mil
quilômetros  das  rodovias  paulistas  são  41,5  mil  toneladas.  O
hábito de descartar embalagens, garrafas, papéis e bitucas de
cigarro  pelas  rodovias  persiste  e  tem  aumentado  nos  últimos
anos. O problema é que o lixo acumulado na rodovia, além de
prejudicar  o  meio  ambiente,  pode  impedir  o  escoamento  da
água,  contribuir  para  as  enchentes,  provocar  incêndios,
atrapalhar o trânsito e até causar acidentes. Além dos perigos
que o lixo representa para os motoristas, o material descartado
poderia ser devolvido para a cadeia produtiva. Ou seja, o papel
que  está  sobrando  nas  rodovias  poderia  ter  melhor  destino.
Isso  também  vale  para  os  plásticos  inservíveis,  que  poderiam
se  transformar  em  sacos  de  lixo,  baldes,  cabides  e  até
acessórios para os carros.
Disponível em: www.girodasestradas.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012.
Os  gêneros  textuais  correspondem  a  certos  padrões  de
composição de texto, determinados pelo contexto em que são
produzidos,  pelo  público  a  que  eles  se  destinam,  por  sua
finalidade. Pela leitura do texto apresentado, reconhece­se que
sua função é
A apresentar dados estatísticos sobre a reciclagem no país.
B alertar  sobre  os  riscos  da  falta  de  sustentabilidade  do
Mercado de recicláveis.
C divulgar a quantidade de produtos reciclados retirados das
rodovias brasileiras.
D revelar  os  altos  índices  de  acidentes  nas  rodovias
brasileiras poluídas nos últimos anos.
E conscientizar  sobre  a  necessidade  de  preservação
ambiental e de segurança nas rodovias.
QUESTÃO 27  (IA, 2015)
Realizada  desde  1968,  a  Paixão  de  Cristo  de  Nova
Jerusalém  tem  projetado  o  nome  de  Pernambuco  para  muito
além das suas fronteiras. Em quase meio século de história, o
espetáculo  já  atraiu  mais  de  3,5  milhões  de  espectadores,
muitos  deles,  turistas  de  outros  estados  e  do  exterior  que  vão
conhecer  de  perto  o  maior  teatro  ao  ar  livre  do  mundo  e  se
emocionar com a magnífica encenação da Paixão.
Conhecido  em  todo  o  Brasil,  o  espetáculo  ocupa,  na
Semana  Santa,  um  espaço  de  destaque  nos  mais  diversos
veículos  de  comunicação.  Em  todas  as  notícias,  o  nome  de
Pernambuco  aparece  como  berço  da  Paixão  de  Cristo  que
inspira  o  surgimento  de  apresentações  similares  pelo  país
afora,  tanto  em  capitais  como  nos  mais  distantes  rincões  das
terras  brasileiras.  O  espetáculo  de  Nova  Jerusalém  também  é
notícia nos grandes veículos de comunicação de outros países,
como o The New York Times e a BBC de Londres, que enviou
equipe  até  Fazenda  Nova  para  produzir  um  amplo
documentário  sobre  a  encenação  que  acontece  todos  os  anos
no agreste pernambucano.
No  Brejo  da  Madre  de  Deus,  onde  está  localizada  a
cidade­teatro, circulam cerca de 250 mil pessoas. Desse total,
cerca  de  80  mil  vão  assistir  ao  espetáculo.  A  outra  parte  é
atraída  pelos  shows  realizados  no  entorno  da  cidade­teatro  e
pela  feira  de  artesanato  e  pavilhão  de  alimentação  que
funcionam próximo ao evento.
Disponível em: http://goo.gl/ArqKEj. Acesso em: 21 jul. 2015 (adaptado).
 
A  Paixão  de  Cristo  é  um  espetáculo  que  se  insere  no  gênero
teatral denominado
A auto, pois prega como universal a religião que nasce após
a vinda de Jesus Cristo.
B drama,  porque  João  corta  a  orelha  de  um  dos  soldados
que prende Jesus Cristo.
C ópera,  porque  canta  o  surgimento  do  Cristianismo  e  atrai
milhares de espectadores.
D pantomima,  pois  encena  por  gestos  uma  história  já
conhecida pelo público.
E tragédia,  pois  evidencia  o  destino  de  morte  por
crucificação de Jesus Cristo.
QUESTÃO 28  (IA, 2015)

Resíduos

De tudo ficou um pouco
Do meu medo. Do teu asco.
Dos gritos gagos. Da rosa
ficou um pouco.
 
Ficou um pouco de luz
captada no chapéu.
Nos olhos do rufião
de ternura ficou um pouco
(muito pouco).
 
Pouco ficou deste pó
 
de que teu branco sapato
se cobriu. Ficaram poucas
roupas, poucos véus rotos
pouco, pouco, muito pouco.
 
Mas de tudo fica um pouco.
Da ponte bombardeada,
de duas folhas de grama,
do maço
—  vazio  —  de  cigarros,  ficou  um E de tudo fica um pouco.
pouco.
[...]
De tudo fica um pouco.
o insuportável mau cheiro da
Não muito: de uma torneira
memória.
pinga esta gota absurda,
meio sal e meio álcool,
Mas de tudo, terrível, fica um
salta esta perna de rã,
pouco,
este vidro de relógio
e sob as ondas ritmadas
partido em mil esperanças,
e sob as nuvens e os ventos
este pescoço de cisne,
e sob as pontes e sob os túneis
este segredo infantil…
e sob as labaredas e sob o
De tudo ficou um pouco:
sarcasmo
de mim; de ti; de Abelardo.
e sob a gosma e sob o vômito
Cabelo na minha manga,
  e sob o soluço, o cárcere, o
de tudo ficou um pouco;
esquecido
vento nas orelhas minhas,
e sob os espetáculos e sob a
simplório arroto, gemido
morte escarlate
de víscera inconformada,
e sob as bibliotecas, os asilos, as
e minúsculos artefatos:
igrejas triunfantes
campânula, alvéolo, cápsula
e sob tu mesmo e sob teus pés já duros
de revólver… de aspirina.
e sob os gonzos da família e da
De tudo ficou um pouco.
classe,
 
fica sempre um pouco de tudo.
Às vezes um botão. Às vezes um 
Oh abre os vidros de loção
rato.
e abafa

ANDRADE, C. D. A rosa do povo. São Paulo: Círculo do Livro, 1945. p. 85­87.

O  livro  A  Rosa  do  Povo,  obra  em  que  está  inserido  o  poema  Resíduos,  foi  escrito  entre  os  anos  1943  e  1945  e  marca  uma
mudança  de  foco  na  poesia  de  Carlos  Drummond  de  Andrade  de  um  teor  mais  subjetivo  para  uma  ênfase  histórico­social.  O
trecho que representa de maneira mais explícita esse deslocamento é:

A “Da ponte bombardeada, / de duas folhas de grama,”.
B “De tudo ficou um pouco: / de mim; de ti; de Abelardo”.
C “simplório arroto, gemido / de víscera inconformada”.
D  “Mas de tudo, terrível, fica um pouco / e sob as ondas ritmadas”.
E  “e sob as pontes e sob os túneis / e sob as labaredas e sob o sarcasmo”.
QUESTÃO 29  (Enem, 2015)
Assum preto
 
Tudo em vorta é só beleza
Sol de abril e a mata e frô
Mas assum preto, cego dos óio
Num vendo a luz, ai, canta de dor
Tarvez por ignorança
Ou mardade das pió
Furaro os óio do assum preto
Pra assim, ai, cantá mió
 
Assum preto veve sorto
Mas num pode avuá
Mi veiz a sina de uma gaiola
Desde que o céu, ai, pudesse oiá
GONZAGA, L.; TEIXEIRA, H. Disponível em: www.luizgonzaga.mus.br.
Acesso em: 30 jul. 2012 (fragmento).
As  marcas  da  variedade  regional  registradas  pelos
compositores  de  Assum  preto  resultam  da  aplicação  de  um
conjunto  de  princípios  ou  regras  gerais  que  alteram  a
pronúncia,  a  morfologia,  a  sintaxe  ou  o  léxico.  No  texto,  é
resultado de uma mesma regra a
A pronúncia das palavras “vorta” e “veve”.
B pronúncia das palavras “tarvez” e “sorto”.
C flexão verbal encontrada em “furaro” e “cantá”.
D redundância  nas  expressões  “cego  dos  óio”  e  “mata  em
frô”.
E pronúncia das palavras “ignorança” e “avuá”.
QUESTÃO 30  (IA, 2015)
Racionamento de água na Grande BH está descartado, diz
Copasa
A  Companhia  de  Saneamento  de  Minas  Gerais
(Copasa)  afirmou,  nesta  segunda­feira  (10/08/15),  que  o
racionamento  de  água  para  a  Região  Metropolitana  de  Belo
Horizonte está descartado neste ano.
Em  coletiva  à  imprensa,  a  presidente  da  Copasa,
Sinara  Meireles,  disse  que  a  economia  dos  consumidores  e  o
volume  de  chuva  superior  ao  esperado  para  o  primeiro
semestre  contribuíram  para  melhorar  a  situação  dos
reservatórios até o próximo período de chuva, no fim do ano.
Segundo a Copasa, nos meses entre janeiro e julho de
2015,  choveu  55%  mais  que  no  mesmo  período  do  ano
anterior.  Além  da  chuva  adicional,  a  companhia  credita  a
melhoria  da  situação  hídrica  na  região  à  economia  feita  pelos
cidadãos,  que  chegou  a  uma  média  mensal  de  13%,  desde  o
anúncio da crise, em janeiro deste ano.
Em  sua  fala,  Meireles  pediu  que  a  população  continue
a economizar água, especialmente durante agosto e setembro,
meses  em  que,  historicamente,  o  nível  de  precipitação  no
estado  é  menor.  Em  dezembro,  as  condições  de
abastecimento  devem  ser  normalizadas,  de  acordo  com  a
companhia.
LAGE, I. Disponível em: http://goo.gl/Jqvjqo. Acesso em: 21 set. 2015 (adaptado).
Predomina  no  texto  a  função  referencial  da  linguagem,  que
possui como característica:
A Abordagem  de  temas  globais,  privilegiando  informações
de natureza generalizante.
B Centralização  no  emissor,  pois  reflete  as  avaliações  e
impressões do enunciador.
C Foco  no  receptor,  pois  preocupa­se  em  provocar  neste
determinadas impressões.
D Sentenças  longas,  abordagem  subjetiva  da  realidade  e
impessoalidade no discurso.
E Texto  escrito  em  terceira  pessoa,  linguagem  denotativa  e
frases na ordem direta. 
QUESTÃO 31  (IA, 2015)
Num desses dias, quando atravessávamos a fazendinha
e falávamos sobre meu estudo, ele disse:
—  Tem  que  ser  assim,  filha.  Se  nós  mesmos  não  nos
ajudarmos, os outros é que não vão.
Nisso  ia  passando  por  nós  o  administrador,  que  ao
parar  para  dar  meia  dúzia  de  prosa,  cumprimentou  meu  pai  e
lhe falou:
—  Não  tenho  nada  com  isso,  mas  vocês  de  cor  são
feitos  de  ferro.  O  lugar  de  vocês  é  dar  duro  na  lavoura.  Além
de  tudo  estudar  filho  é  besteira.  Depois  eles  se  casam  e  a
gente mesmo...
A primeira besteira ficou sem resposta, mas a segunda
mereceu  uma  afirmação  categórica  e  maravilhosa  que  quase
me fez desfalecer em ternura e amor.
— É que eu não estou estudando ela pra mim — disse
meu pai. — É pra ela mesma.
O  homem  deu  de  ombros  e  saiu  tão  lentamente  que
quase ouviu meu pai me segregando:
— Ele pode até ser branco. Mas mais orgulhoso do que
eu não pode ser nunca. Uma filha professora ele não vai ter.
Sorriu, tomou minha mão e continuamos a caminhada.
            GUIMARÃES, G. A cor da ternura. São Paulo: FTD, 1984. p. 72­73 (fragmento).
A  resistência  do  negro  frente  ao  racismo  presente  na
sociedade  é  muito  bem  retratada  pela  personagem­narradora
no  livro  A  cor  da  ternura,  da  escritora  Geni  Guimarães.    Ao
analisar  esse  trecho,  no  tocante  ao  primeiro  comentário  do
administrador, a forma de protesto dos personagens evidencia­
se por meio da
A fala da narradora ao classificar o comentário de “besteira”.
B recusa  do  pai  em  não  oferecer  resposta  referente  ao
assunto.
C resposta  do  pai  ao  defender  os  estudos  de  uma  filha
negra.
D persistência da filha em estudar para se tornar professora.
E satisfação do pai em formar sua filha negra professora.
QUESTÃO 32  (Enem, 2015) Essa música apresenta desvios de regras da norma­padrão da
língua portuguesa, porque
Um  dia,  meu  pai  tomou­me  pela  mão,  minha  mãe
beijou­me  a  testa,  molhando­me  de  lágrimas  os  cabelos  e  eu A contém  marcas  de  linguagem  coloquial  comuns  em
parti.  canções.
Duas  vezes  fora  visitar  o  Ateneu  antes  da  minha B intenta  desrespeitar  a  linguagem  formal  afirmando­se
instalação. como superior.
Ateneu era o grande colégio da época. Afamado por um
sistema  de  nutrido  reclame,  mantido  por  um  diretor  que  de
C o  compositor  provavelmente  desconhece  a  linguagem
tempos  a  tempos  reformava  o  estabelecimento,  pintando­o formal.
jeitosamente  de  novidade,  como  os  negociantes  que  liquidam D o  conteúdo  da  letra  tem  a  intenção  de  alcançar  todas  as
para  recomeçar  com  artigos  de  última  remessa;  o  Ateneu pessoas.
desde muito tinha consolidado crédito na preferência dos pais, E o emprego do português formal dificultaria a compreensão
sem  levar  em  conta  a  simpatia  da  meninada,  a  cercar  de da letra.
aclamações o bombo vistoso dos anúncios.
O  Dr.  Aristarco  Argolo  de  Ramos,  da  conhecida  família QUESTÃO 34  (Enem, 2015)
do Visconde de Ramos, do Norte, enchia o império com o seu
renome  de  pedagogo.  Eram  boletins  de  propaganda  pelas Yaô
províncias,  conferências  em  diversos  pontos  da  cidade,  a  
pedidos,  a  substância,  atochando  a  imprensa  dos  lugarejos,
Aqui có no terreiro
caixões,  sobretudo,  de  livros  elementares,  fabricados  às
Pelú adié
pressas  com  o  ofegante  e  esbaforido  concurso  de  professores
Faz inveja pra gente
prudentemente  anônimos,  caixões  e  mais  caixões  de  volumes
Que não tem mulher
cartonados em Leipzig, inundando as escolas públicas de toda
a  parte  com  a  sua  invasão  de  capas  azuis,  róseas,  amarelas,
No jacutá de preto velho
em  que  o  nome  de  Aristarco,  inteiro  e  sonoro,  oferecia­se  ao
Há uma festa de yaô
pasmo  venerador  dos  esfaimados  de  alfabeto  dos  confins  da
pátria.  Os  lugares  que  os  não  procuravam  eram  um  belo  dia
Ôi tem nêga de Ogum
surpreendidos pela enchente, gratuita, espontânea, irresistível!
De Oxalá, de Iemanjá
E não havia senão aceitar a farinha daquela marca para o pão
do espírito.
Mucama de Oxossi é caçador
POMPÉIA, R. O Ateneu. São Paulo: Scipione, 2005.
Ora viva Nanã
  Nanã Buruku
Ao descrever o Ateneu e as atitudes de seu diretor, o narrador
revela  um  olhar  sobre  a  inserção  social  do  colégio  demarcado Yô yôo
pela Yô yôoo

A ideologia mercantil da educação, repercutida nas vaidades No terreiro de preto velho iaiá
pessoais. Vamos saravá (a quem meu
pai?)
B interferência  afetiva  das  famílias,  determinantes  no Xangô!
processo educacional.
 
C produção  pioneira  de  material  didático,  responsável  pela VIANA, G. Agô, Pixinguinha! 100 Anos. Som Livre, 1997.

facilitação do ensino.  
A  canção  Yaô  foi  composta  na  década  de  1930  por
D ampliação  do  acesso  à  educação,  com  a  negociação  dos
Pixinguinha,  em  parceria  com  Gastão  Viana,  que  escreveu  a
custos escolares.
letra.  O  texto  mistura  o  português  com  o  iorubá,  língua  usada
E cumplicidade  entre  educadores  e  famílias,  unidos  pelo por  africanos  escravizados  trazidos  para  o  Brasil.  Ao  fazer  uso
interesse comum do avanço social. do iorubá nessa composição, o autor

QUESTÃO 33  (IA, 2015) A promove  uma  crítica  bem­humorada  às  religiões  afro­

brasileiras, destacando diversos orixás.
Beija eu
B ressalta uma mostra da marca da cultura africana, que se
 
mantém viva na produção musical brasileira.
Seja eu, 
Seja eu,  Molha eu,  C evidencia a superioridade da cultura africana e seu caráter
Deixa que eu seja eu. Seca eu,  de resistência à dominação do branco.
E aceita Deixa que eu seja o céu D deixa  à  mostra  a  separação  racial  e  cultural  que
O que seja seu. E receba caracteriza a constituição do povo brasileiro.
Então deita e aceita eu. O que seja seu.
  Anoiteça e amanheça eu.
E expressa  os  rituais  africanos  com  maior  autenticidade,
  respeitando as referências originais.
ANTUNES, A.; MONTE, M.; LINDSAY, A. Mais. Rio de Janeiro: EMI, 1991 (fragmento).
 
QUESTÃO 35  (IA, 2015)
 
Disponível em: http://goo.gl/du5r36. Acesso em: 19 out. 2015.
O cartaz tem por finalidade influenciar o leitor a uma mudança
de comportamento a partir da
A advertência  às  pessoas  que  costumam  fumar  em
ambientes fechados e públicos.
B apropriação  do  direito  de  estar  em  ambientes  públicos
sem inalar fumaça de cigarro.
C crítica  ao  consumo  de  alimentos  gordurosos  que
contribuem para o surgimento de doenças.
D escolha  por  uma  reeducação  alimentar  que  envolva  um
maior consumo de frutas e verduras.
E verificação  da  procedência  e  validade  de  produtos
industrializados, inclusive o próprio cigarro.
QUESTÃO 36  (IA, 2015)
A  educação  a  distância  –  EAD  –  que  há  muitos  anos
vem  sendo  desenvolvida  por  meio  do  ensino  por
correspondência,  transmissões  via  rádio  e  TV,  agora  parece
ganhar  novas  dimensões  por  estar  se  utilizando  das  atuais
tecnologias  digitais  e  da  internet.  Ao  se  apropriar  desses
recursos, a educação a distância amplia suas possibilidades no
tocante  à  superação  de  um  paradigma  de  transmissão  de
conhecimento em massa.
Disponível em: http://goo.gl/O5peIV. Acesso em: 29 maio 2016 (fragmento adaptado).
 
A  educação  a  distância  se  diferencia  dos  demais  métodos  de
ensino, sobretudo, por
A atrair  maior  número  de  pessoas  para  cursos  de
tecnologia.
B explorar  dos  alunos  a  habilidade  de  interação  por
videoaula.
C formar  profissionais  simpáticos  ao  uso  de  recursos
digitais.
D garantir  o  aprendizado  de  maneira  mais  prática  e
moderna.
E incentivar a substituição do modo tradicional de educação.
QUESTÃO 37  (IA, 2015)
Letramento digital ou apenas um dos letramentos?
No  início  da  Idade  Média,  o  sistema  de  mídia  contava
com  as  opções  da  época:  livros  em  formatos  de  rolo,  de
códex,  escritos  à  mão,  aparecendo  mais  tarde  a  opção  pela
imprensa  tipográfica.  Um  público­leitor  muito  menor  do  que
hoje.  Com  relação  às  práticas,  esse  público  ainda  vivia  o
conflito  entre  a  leitura  em  voz  alta  e  a  silenciosa.  Também
convivia  com  a  proibição  de  obras,  os  preços  altíssimos,  a
dificuldade  de  circulação,  bibliotecas  em  que  os  livros  ficavam
acorrentados. Enfim, um sistema bem diferente do nosso.
O  leitor  da  atualidade  dispõe  de  mais  formatos  de
texto,  em  suportes  ainda  mais  diversos  do  que  o  leitor
medieval.  Além  do  livro,  o  cinema,  a  televisão,  a  internet,  os
telefones  celulares,  entre  outras  possibilidades.  Se  alguns
conflitos  desapareceram,  outros  surgiram:  ler  no  papel  é  mais
fácil  do  que  ler  na  tela?  Copiar  e  colar  à  mão  ou  nos  editores
de texto? Aceitar ou não o computador na sala de aula? Fazer
dele uma máquina produtiva, imitar ou não objetos impressos?
RIBEIRO, A. E.  Letramento digital: um tema em gêneros efêmeros. 
Disponível em: http://goo.gl/9lVjqC.  
Acesso em: 11 ago. 2015 (fragmento adaptado).
 
Esse  fragmento  indica  que  o  artigo  do  qual  foi  retirado,
Letramento digital: um tema em gêneros efêmeros, tem como
objetivo
A atestar  as  vantagens  do  livro  impresso  em  detrimento  do
digital.
B caracterizar  os  perfis  mais  comuns  dos  leitores
contemporâneos.
C criticar  a  maneira  como  os  textos  eram  propagados  na
Idade Média.
D debater  sobre  os  modos  de  difusão  de  textos  na
contemporaneidade.
E descrever  as  mudanças  nos  formatos  dos  livros  ao  longo
da História.
QUESTÃO 38  (IA, 2015)
Tecnologia pode dar qualidade profissional para câmeras
de celular
 
Cientistas  da  Universidade  de  Harvard,  nos  Estados
Unidos, trabalham em uma nova tecnologia que pode trazer a
qualidade  das  câmeras  DSLR  para  os  celulares.  Para  atingir
esse  objetivo,  eles  criaram  um  novo  tipo  de  lente  fotográfica
que,  em  lugar  de  vidro,  usa  microestruturas  de  quartzo  para
direcionar  a  luz  para  o  sensor  fotográfico  de  forma  mais
eficiente e em dimensões muito mais compactas.  
Disponível em: http://goo.gl/95bxXF. Acesso em: 9 jun. 2016 (fragmento adaptado).
 
A  tecnologia  das  câmeras  DSLR  apresenta  benefícios  para  os
recursos fotográficos das câmeras de celular, porque
A capta pequenos detalhes com uma maior precisão.
B conta com lentes de vidro em formato geométrico exato.
C possui melhor qualidade de imagem apesar do alto custo.
D utiliza lentes grandes e são feitas de material resistente.
E varia de acordo com as suas condições de produção.
QUESTÃO 39  (IA, 2015)

Jornal da Cidade, 8­21 nov., 2013. Disponível em: http://goo.gl/YRx3Ce. Acesso em: 13 nov. 2015 (adaptado).
 
Essa reportagem é direcionada para um público que

A estuda moda, a fim de praticar os ensinamentos da área antes mesmo de se profissionalizar.
B frequenta locais onde a imagem pessoal tem grande importância nos relacionamentos.
C é de ambos os sexos e com interesse em se vestir segundo os ensinamentos da consultora.
D é do sexo feminino e com interesse em melhorar a sua imagem em qualquer ambiente.
E é do sexo masculino e quer presentear sua companheira com determinado curso.
QUESTÃO 40  (IA, 2015)
Vi, claramente visto, o lume vivo
Que a marítima gente tem por santo,
Em tempo de tormenta e vento esquivo,
De tempestade escura e triste pranto.
CAMÕES, L. V. Os lusíadas. Belo Horizonte: Itatiaia, 1990. p. 193 (fragmento adaptado).
 
As palavras destacadas nessa passagem evidenciam o uso do
pleonasmo.  Sendo  esse  um  trecho  da  obra  Os  lusíadas,  no
qual  o  personagem  Vasco  da  Gama  faz  um  relato  ao  Rei  de
Melinde sobre a visão de um fenômeno natural produzido pela
eletricidade  da  atmosfera,  a  utilização  do  pleonasmo  é
considerada
A apropriada,  visto  que  textos  em  português  arcaico  usam
tal recurso recorrentemente.
B desnecessária,  já  que  a  repetição  do  verbo  “ver”  causa
estranhamento no leitor.
C improvável,  pois  é  impossível  enxergar  claramente  em
meio a uma tempestade.
D incorreta,  uma  vez  que  a  repetição  contraria  as  regras  da
norma­padrão da língua.
E pertinente,  já  que  se  trata  de  um  recurso  estilístico
presente em um texto literário.
QUESTÃO 41  (IA, 2015)
Vera logo acrescenta:
—  A  Eulália  mora  com  a  minha  tia  Irene.  É  a  pessoa
mais querida do universo inteiro! Eu simplesmente amo ela...
—  A  “moela”,  que  eu  saiba,  é  um  órgão  das  galinhas,
meu bem... — diz Emília, sarcasticamente.
—  Não  enche,  Emília,  a  gente  “estamos”  de  férias,  “tá
bão”? — graceja Sílvia.
BAGNO, M. A língua de Eulália: novela sociolinguística. São Paulo: Contexto, 2006. p. 9­10
(fragmento).
 
Na  representação  escrita  da  conversa  entre  as  três  amigas,
Sílvia tinha a intenção de
A caçoar  de  Vera  por  ter  empregado  o  pronome  de  forma
inadequada, gerando cacofonia.
B comunicar  que  a  fala  poderia  transcorrer  informalmente,
pois estavam entre amigas e de férias.
C mostrar a sua variante de fala típica do interior, ao usar a
expressão “tá bão?”.
D propor que a norma­padrão prevalece e, nesse caso, Vera
deveria dizer “Eu a amo”.
E testar  Emília,  para  verificar  se  ela  sabia  reconhecer
problemas de concordância verbal .
QUESTÃO 42  (IA, 2015)
As tatuagens
A  tentativa  de  mudar  o  aspecto  original  é  milenar,  seja
por modismo ou inconformidade com a própria figura. A moda
da  tatuagem  atingiu  na  atualidade  tons  de  obrigatoriedade,
como  se  o  não  tatuado  fosse  um  ser  inferior,  sem  noção  da
importância  de  fazer  parte  dessa  tribo  de  gosto,  no  mínimo,
duvidoso.
Algumas mulheres, lindas e solenes como devem ser as
lindas,  batem  o  ponto  com  uma  florzinha  discreta  na  nuca,  só
visível  quando,  cheias  de  charme,  enrolam  os  cabelos  sob  a
aparente  alegação,  sempre  falsa,  de  calor  no  pescoço.  Até
aqui, é pelo menos tolerável. Mais do que isso: é discutível. A
propósito, qualquer tatuagem no dorso do pé parece sujeira.
Logo  depois  desfilam  os  ingênuos  e  os  imprudentes,
que  tatuam  declarações  definitivas  ao  amor,  esse  sentimento
marcado pela efemeridade. Como manter o entusiasmo sexual
do  Raul  se  logo  acima  do  cóccix  há  uma  jura  de  amor  pelo
Duda?
E  a  fé  precisa  ser  assumida  com  frases  nas  costas?
Desculpe,  mas  aquela  espalda  maravilhosamente  linda  que
estava  no  elevador  não  merecia  o  “E  livrai­nos  de  todo  o  mal.
Amém!”  Essa  devoção  estaria  bem  guardada  em  algum
escaninho secreto da alma.
Claro que todos têm o inviolável direito de dar o destino
que lhes agradar à sua própria aparência. Até os que praticam
a aberração de tatuar o corpo inteiro.
O que é certo é que todo o tatuado ignora uma verdade
absoluta  e  irrevogável:  ele  vai  envelhecer!  Pensei  nisso
observando  na  fila  de  um  banco.  Um  velho  hippie  que
provavelmente  na  flor  da  juventude,  lá  pelos  anos  70,  tatuou
um  jaguar  nas  costas  e  uma  declaração  de  amor  no  peito.
Triste  ver  o  bichano  acocorado  pelo  enrugamento  da  pele.  E
quando ele se virou, me dei conta que a sua musa vai ter que
se  contentar  com  uma  mensagem  cifrada.  Várias  letras
sumiram  nas  pregas  da  velhice.  Tomara  que  a  amada  ainda
seja a mesma — e que tenha boa memória.
CAMARGO, J. J. Zero Hora, 10 mar. 2012. Vida e Estilo.
Disponível em: http://goo.gl/0LXJ63. Acesso em: 2 out. 2015 (fragmento).
A  voz  enunciadora  faz  reflexões  valendo­se  de  um  momento
que  vivenciou.  Portanto,  observa­se  que  o  gênero  desse  texto
é
A a  piada,  pois  o  autor  apresenta  breves  situações  sobre  a
tatuagem com a intenção de provocar efeito de humor em
quem lê.
B a resenha crítica, pois o autor faz um julgamento sobre o
assunto apontando seus pontos positivos e negativos.
C o artigo de opinião, pois o autor apresenta argumentos de
acordo com seu ponto de vista em relação ao assunto.
D o  diário,  pois  o  autor  relata  acontecimentos  do  seu
cotidiano  por  meio  da  linguagem  informal  e  desabafa
suas opiniões.
E o  relato  histórico,  pois  o  autor  apresenta  informações  do
passado e a experiência humana no assunto exposto.
QUESTÃO 43  (IA, 2015)

A Vingança da Porta
 
Era um hábito antigo que ele tinha:
Entrar dando com a porta nos batentes.
— Que te fez essa porta? A mulher vinha
E interrogava. Ele cerrando os dentes:
 
— Nada! traze o jantar! — Mas à noitinha
Calmava­se; feliz, os inocentes
Olhos revê da filha, a cabecinha.
Lhe afaga, a rir, com as rudes mãos trementes.
 
Uma vez, ao tornar à casa, quando
Erguia a aldraba, o coração lhe fala:
Entra mais devagar...  — Pára, hesitando...
 
Nisto nos gonzos range a velha porta,
Ri­se, escancara­se.  E ele vê na sala,
A mulher como doida e a filha morta.

OLIVEIRA, A. Disponível em: http://goo.gl/S2y5a0. Acesso em: 20 jul. 2015.
 
Nesse  soneto,  Alberto  de  Oliveira  revela  uma  preocupação  com  a  forma  e  um  distanciamento  linguístico  que  caracterizaram  a
poesia parnasiana, revelando

A um  posicionamento  alheio  a  questões  superficiais  e  universais,  que  iam  ao  encontro  das  preferências  temáticas
nacionalistas e subjetivistas dos românticos.
B um  pragmatismo  exacerbado  que  buscava  substituir  o  sentimentalismo  igualmente  exagerado  do  movimento  literário
imediatamente anterior.
C uma  concepção  do  poeta  como  artífice  de  uma  arte  pela  arte,  distanciando­se  de  temas  sociais  em  detrimento  de  um
universalismo em tom aristocratizante.
D uma  concepção  do  poeta  voltada  para  as  cenas  do  cotidiano,  para  a  fatalidade  da  vida,  bem  como  para  as  questões
eminentemente humanas.
E uma preocupação com a descrição da cena cotidiana, por meio da liberdade formal, dando ênfase aos sentimentos que as
palavras eram capazes de despertar.

QUESTÃO 44  (IA, 2015)

Anos  antes  de  o  microblog  cair  na  preferência  de  internautas  no  mundo  inteiro,  os  blogs  já  ocupavam  um  lugar
privilegiado  na  internet,  que  pela  primeira  vez  oferecia  aos  usuários  a  possibilidade  de  escrever,  editar  e  publicar  seus  próprios
textos. 
O espaço reduzidíssimo do Twitter opõe­se ao blog, este sim uma ferramenta capaz de abrigar fotos, textos próprios ou
alheios,  comentários,  tudo  organizado  em  forma  de  mural  ou  diário  eletrônico,  utilíssimo  para  desenvolver  nos  estudantes  as
habilidades de leitura e escrita — explica a professora Roseli.

MURANO, E. O texto na era digital. Disponível em: http://revistalingua.com.br/textos/64/artigo249031­1.asp.
 Acesso em: 8 de set. 2015 (fragmento adaptado).
 
Considerando a função social do blog, a professora entrevistada refere­se a essa tecnologia da informação como

A eficiente para analfabetos aprenderem a ler e escrever.
B organizada em relação ao Twitter e outras redes sociais.
C preferida pelos seus alunos.
D privilegiada na internet.
E útil para fins didáticos.
QUESTÃO 45  (IA, 2015)

 
Disponível em: http://goo.gl/J9HK0X. Acesso em: 1 set. 2015 (adaptado).
 
Na primeira cena da tirinha, na fala do beija­flor, tem­se uma oração subordinada substantiva objetiva direta, pois ela

A atua como complemento do nome pertencente à oração principal.
B apresenta­se isolada sem nenhuma dependência sintática.
C exerce a função de objeto direto do verbo da oração principal.
D possui valor de predicativo do sujeito do verbo expresso anteriormente.
E realiza a função de objeto indireto do verbo da sentença principal.