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Ficha Técnica
Este trabalho foi elaborado com base na Proposta de lei que altera o código do Imposto Sobre o
Rendimento das Pessoas Singulares Aprovada pela Lei n.°33/2007, de 31 de dezembro e Alterado
pela Lei n.°20/2013 de 23 de Setembro, enviada pela CPO à UEFFO a 13 de Novembro de 2017 para
efeitos de análise.
A análise é da exclusiva responsabilidade do Gabinete Técnico - Unidade de Estudos Económicos,
Financeiros e Orçamentais (UEEFO). A UEEFO é uma unidade que funciona dentro da estrutura do
Secretariado Geral, no Gabinete Técnico com a competência em matéria orçamental, económica e
financeira, prestando-lhe apoio pela elaboração de analises, estudos e documentos de trabalho
técnico sobre a gestão orçamental e financeira pública.
Índice
I. NOTA INTRODUTÓRIA ..................................................................................................... - 1 -
I. Nota Introdutória
Foi submetida à Assembleia da Republica Proposta de Lei que altera o código do Imposto Sobre o Rendimento
das Pessoas Singulares Aprovada pela Lei n.°33/2007, de 31 de dezembro e Alterado pela Lei n.°20/2013 de
23 de setembro e a mesma remetidas à UEEFO para proceder a sua análise. Esta baseia-se somente na
informação disponibilizada tendo sempre como referência os documentos das propostas do OE 2018. Neste
documento, a UEEFO limita-se apenas a olhar para a informação disponibilizada, assinalando as principais
mudanças propostas nas leis supracitadas e o seu impacto orçamental.
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Apesar de se pretender alargar a base tributária e consequentemente contribuir para o alcance das receitas
previstas para 2018, grande parte das alterações acima propostas mostram:
• Uma protecção ao contribuinte com trabalho dependente, evitando a dupla tributação e
garantindo o reembolso do imposto sempre que as deduções ao IRPS forem superiores ao imposto
devido;
• Correcção de redacção de alguns artigos permitindo deste modo uma melhor interpretação da lei;
e isto terá impacto imediato no aumento da receita.
Tabela 2: Revogações (Lei n.° 20/2013 de 23 de setembro)
Revogações
Lei n.º20/2013 Alteração Proposta
5. O disposto nas alí neas a), b), c) e e) do número anterior
não prejudica a tributaç ão autónoma das pessoas nele
referidas excepto se, tratando-se de filhos, adoptados ou
N. º 5 do
Sujeito passivo enteados, menores não emancipados, a administraç ão Revogado
Artigo 18
dos rendimentos por eles auferidos não lhes pertencer na
totalidade.
A revogação dos artigos que constam na tabela acima tem como o propósito principal o alinhamento com as
principais alterações propostas à lei.
Tabela 3: Nova Introdução à Lei n.° 20/2013 de 23 de setembro1
Novas Introduções
Lei n.º20/2013 Alteração Proposta Fundamentação
1. As Autarquias Locais colaboram com a Autoridade Tributária na
Pretende-se estabelecer a colaboração das
cobrança do IRPS incidente sobre os rendimentos derivados de
Autarquias Locais relativamente à cobrança de IRPS
imóveis nelas situados, nos termos a regulamentar.
incidente sobre os rendimentos da quarta categoria
Colaboração das
(rendimentos prediais), que têm como fonte os
Artigo Autarquias Locais 2. Como contrapartida da colaboração referida no número
NA imóveis nelas situados. Adicionalmente, pretende-
66-A na Cobrança do anterior, 10% da receita arrecadada, nos termos no n. º 1 do
se fixar uma percentagem do IRPS cobrado sobre os
Imposto presente artigo, destina-se às Autarquias locais.
rendimentos supracitados, como remuneração pela
colaboração das Autarquias na cobrança desta
3. A percentagem referida no número anterior constitui receita
receita, a reverter para o orçamento das mesmas.
própria da Autarquia Local, nos termos legislação aplicável.
A nova introdução proposta à Lei em análise poderá contribuir para o aumento do nível cobrança de IRPS
incidente sobre os rendimentos prediais. Sendo o sector imobiliário um sector em ascensão, onde existe um
grande potencial para a cobrança de imposto, é importante definir claramente os mecanismos de cobrança
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Com esta proposta, o Governo parece pretender garantir que todos os arrendatários de imóveis paguem os
devidos impostos ao Estado, com a colaboração das Autarquias Locais. Para o efeito, poderá considerar-se
até 70% dos valores cobrados como matéria colectável.
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através das Autarquias. Adicionalmente, é fundamental a indicação clara do mecanismo pelo qual os 10% da
receita cobrada pelas autarquias através deste imposto, serão revertidos ao seu orçamento e em que
período.
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