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Professor Rodrigues

DIREITO ADMINISTRATIVO
CONCEITO
DIREITO ADMINISTRATIVO
Administração Pública é o conjunto de órgãos e agentes estatais no
exercício da função administrativa, independentemente do Poder a
que pertençam.
As três tarefas precípuas da Administração Pública moderna são, na
sequência histórica exata em que foram atribuídas ao Poder Público:
1º exercício de poder de polícia, limitando e condicionando a liberdade
e propriedades privadas em favor do interesse público;
2º prestação de serviços públicos, como o oferecimento de transporte
coletivo, água canalizada e energia elétrica; e
3º atividades de fomento, incentivando setores sociais específicos,
estimulando o desenvolvimento da ordem social e econômica.
DIREITO ADMINISTRATIVO
FONTES

PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO: São


critérios maiores e até mesmo, às vezes
não escritos, sendo extraídos através da
lógica ou da indução. Normalmente, vêm
implícitos em uma regra, servindo como
alicerce, como base para o ordenamento
jurídico.
DIREITO ADMINISTRATIVO
REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONALMENTE
EXPRESSOS
Art. 37. A administração pública direta e
indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência.
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REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO

PRINCÍPIOS LEGALIDADE
O administrador só pode fazer o que a lei autoriza ou determina.
Existem exceções ao princípio da legalidade? Celso Antônio Bandeira de Mello
elenca três tipos de exceções:
MEDIDAS PROVISÓRIAS – Medidas provisórias são atos unilaterais do Presidente
da Republica, que tem força de lei.
ESTADO DE DEFESA – É um instrumento utilizado para defesa do Estado e das
Instituições democráticas, que autoriza o Presidente da República, desde que
ouvido o Conselho da República e o Conselho de Defesa nacional (artigo 136
CF/88), decretar o estado de defesa, buscando preservar ou restabelecer a ordem
pública ou a paz social.
ESTADO DE SÍTIO – Também é um instrumento de defesa do Estado e das
instituições democráticas, que autoriza o Presidente da República, desde que
ouvido o Conselho da República e o Conselho da Defesa Nacional (art. 137),
decretar o estado de sítio, buscando preservar ou restaurar a normalidade
constitucional, perturbada por comoção nacional, ineficácia do estado de defesa,
em casos de declaração de guerra externa ou para responder agressão armada
estrangeira.
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PRINCÍPIOS IMPESSOALIDADE
o administrador não pode praticar seus
atos buscando a satisfação de interesses
pessoais. O tratamento a ser dado aos
administrados deve ser buscando a
isonomia e a igualdade entre todos, não
realizando distinções de caráter pessoal.
Exemplo: Outdoor em que comunidade
agradece ao prefeito fulano de tal pela
construção do novo hospital público da
cidade.
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PRINCÍPIOS MORALIDADE
A moralidade administrativa
relaciona-se diretamente com a
chamada probidade administrativa.
Relaciona-se à idéia de lealdade,
honestidade, ética e boa-fé na
execução da atividade
administrativa.
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PRINCÍPIOS PUBLICIDADE
Significa que, como o
administrador público presta um
serviço em prol da coletividade e
visando o interesse social, deve dar
ciência, conhecimento, publicidade
dos atos praticados ao titular do
direito.
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PRINCÍPIOS EFICIÊNCIA
Significa dizer que consiste na
realização da atividade administrativa
com presteza, perfeição e
rendimento, buscando a
produtividade, economicidade e
redução de desperdícios, em prol do
bem comum.
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PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL:


São aqueles que não estão expressos
no artigo 37 caput CF, mas que podem
ser encontrados em outros
dispositivos da própria constituição
federal ou então, regulados em outras
normas de caráter infraconstitucional.
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REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO
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PRINCÍPIOS DA MOTIVAÇÃO
Este princípio diz respeito ao dever que
a administração tem de justificar os
atos que pratica, com a indicação dos
fundamentos de fato e de direito que
ensejaram a realização do mesmo.
Exemplo de um ato que precise de
motivação temos a punição de um
servidor. O motivo pela punição é a
infração cometida por ele, já a
motivação é a descrição escrita da
infração cometida por este servidor
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PRINCÍPIOS RAZOABILIDADE
A administração ou aquele
que atua em seu nome deve
agir com bom senso, de
forma razoável, congruente e
proporcional.
Exemplo: O administrador
resolve construir um hospital
e não escola.
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PRINCÍPIOS PROPORCIONALIDADE
A proporcionalidade deriva do princípio
da razoabilidade, diz respeito à análise
de alguns critérios de aplicação, os quais
sejam a adequação, no caso de a
medida adotada ser a mais adequada; a
necessidade, no caso de a medida
adotada vise a preservar o direito
fundamental mais importante no caso
concreto.
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PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA


Está previsto no artigo 5º, inciso
LV da CF/88, com a seguinte
redação:
Art.5º (...) LV - aos litigantes em
processo judicial ou
administrativo são assegurados o
contraditório e a ampla defesa.
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PRINCÍPIOS CONTRADITÓRIO :
Significa a obrigatoriedade
que a administração pública
tem de dar ciência da
existência de um processo e
do conteúdo do mesmo à
parte interessada.
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PRINCÍPIOS DA SEGURANÇA JURÍDICA


Tem como escopo evitar
alterações supervenientes que
causem instabilidade com
relação aos administrados ou
que ensejem situação de
insegurança (o administrado não
saber o que pode lhe ocorrer, a
que está submetido).
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PRINCÍPIO SUPREMACIA DO
INTERESSE PÚBLICO:
Significa a supremacia (superioridade) do
interesse da coletividade (público) em
detrimento do interesse individual (particular).
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Exemplo: a desapropriação, quando se transfere


a propriedade de um bem que pertencia a um
particular para o domínio público, visando
atender necessidades coletivas.
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PRINCÍPIOS CONTINUIDADE
Significa que a atividade administrativa não pode parar,
ausência de interrupção, o dever da administração de
manter-se sempre em funcionamento, dentro das
formas e períodos das prestações.
A interrupção do serviço mediante aviso prévio se
justifica porque há que se tratar de forma desigual
quem não efetua o pagamento do serviço com relação
a quem arca com o custeio corretamente.
A CF/88 prevê o direito de greve ao servidor público no
seu art. 37, inciso VII, desde que este seja exercido na
forma e nos limites previsto em lei
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PRINCÍPIOS PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE


É um princípio aplicado aos atos praticados pela
administração pública, onde se presume que
todo o ato praticado é presumidamente legal
(ou seja, presume-se que o ato obedeceu à
legislação), até que se prove o contrário.
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PRINCÍPIOS AUTOTELA
Diz respeito à autonomia que a administração possui
para revisar os atos que pratica, para anulá-los quando
forem ilegais ou revogá-los, por motivo de conveniência
e oportunidade, independente de ter que recorrer ao
Poder Judiciário para revisar os seus atos.
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EXERCÍCIO
01. (2018) Maria, servidora pública federal, utilizou-se de meios para que
uma ilegalidade em um processo institucional tivesse aparência de legítimo,
ou seja, encobriu seus atos ilegais através de atitude maliciosa que
transformou algo errado no processo analisado, em falsa aparência de
verdadeiro. O princípio afetado pela atitude da servidora com maior precisão
é? Marque a opção CORRETA.
a) da Eficiência.
b) da Impessoalidade.
c) da Moralidade.
d) da Isonomia.
e) da Publicidade.
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EXERCÍCIO

GABARITO: Letra C

A moralidade administrativa exige o respeito a padrões éticos,


de boa-fé, decoro, lealdade, honestidade e probidade
incorporados pela prática diária ao conceito de boa
administração - conjunto de condutas que o direito torna
exigíveis. Assim, Maria violou o princípio da Moralidade ao
encobrir seus atos ilegais através de atitude maliciosa que
transformou algo errado no processo analisado, em falsa
aparência de verdadeiro.
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EXERCÍCIO
02. (2018) José, servidor da universidade, de conduta ilibada, resolveu, com
intuito nobre, se candidatar para deputado federal. Como trabalhava no
departamento de comunicação, divulgou em publicidade oficial da sua
instituição, suas metas e planos como candidato, para, se eleito, ajudar a sua
universidade. Marque a alternativa que mais se enquadra a situação do
servidor, levando em consideração os objetivos dos princípios
administrativos:
a) José violou o princípio da moralidade.
b) José está correto, baseado no princípio da legalidade.
c) José violou o princípio da impessoalidade.
d) José está correto, não violando o princípio da publicidade.
e) José violou o princípio da eficiência.
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EXERCÍCIO
02. (2018) José, servidor da universidade, de conduta ilibada, resolveu, com
intuito nobre, se candidatar para deputado federal. Como trabalhava no
departamento de comunicação, divulgou em publicidade oficial da sua
instituição, suas metas e planos como candidato, para, se eleito, ajudar a sua
universidade. Marque a alternativa que mais se enquadra a situação do
servidor, levando em consideração os objetivos dos princípios
administrativos:
a) José violou o princípio da moralidade.
b) José está correto, baseado no princípio da legalidade.
c) José violou o princípio da impessoalidade.
d) José está correto, não violando o princípio da publicidade.
e) José violou o princípio da eficiência.
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EXERCÍCIO

GABA LETRA C
Então, o princípio da IMPESSOALIDADE veda este tipo de
comportamento. Hoje, com a chegada das eleições para
GOVERNADOR, aqui em minha cidade, foram retirados todos os
"signos" representativos ao governo do atual governador, já que
este estará concorrendo à recandidatura ao cargo, com o intuíto
de não haver, por parte dos eleitores, uma identificação com o
candidato. Aqui em meu órgão, tudo que traz alusão ao atual
governo foi retirado.
PRINCIPIO DA IMPESSOALIDADE!
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EXERCÍCIO
03. (2018) No que tange aos princípios da administração pública, marque a
assertiva CORRETA.
a) A boa-fé objetiva, dentro do direito administrativo, está ligada ao princípio
da moralidade.
b) Com fundamento no princípio da supremacia do interesse público, é
defeso que cláusulas exorbitantes estejam presentes em contratos
administrativos.
c) A relação do particular com o princípio da legalidade é de subordinação.
d) Por determinação do princípio da publicidade, todos os atos
administrativos devem ser publicados no Diário Oficial.
e) O princípio da proporcionalidade pode ser considerado como princípio
ritualístico, destinado ao controle dos meios.
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EXERCÍCIO
a)A boa-fé objetiva, dentro do direito administrativo, está ligada ao princípio da
moralidade. CORRETO
O princípio da moralidade administrativa é definido como a atuação, segundo os
padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé.
Portanto, a boa-fé objetiva e o princípio da moralidade são conceitos complementares
e, de certa forma, equivalentes.
b)Com fundamento no princípio da supremacia do interesse público, é defeso que
cláusulas exorbitantes estejam presentes em contratos administrativos. ERRADO
defeso = proibido
As cláusulas exorbitantes são cláusulas comuns em contratos administrativos, mas
que seriam consideradas ilícitas em contratos entre particulares, pois são
prerrogativas da Administração Pública, colocando-a em posição superior à outra
parte. Em outras palavras, as cláusulas exorbitantes são benefícios que a
Administração possui sobre o particular e que se justificam na supremacia do
interesse público sobre o privado.
DIREITO ADMINISTRATIVO
EXERCÍCIO
c)A relação do particular com o princípio da legalidade é de
subordinação. ERRADO
O agente público que está subordinado.
Como aponta o professor Pedro Lenza, no âmbito das relações particulares,
pode-se fazer tudo o que a lei não proíbe, vigorando o princípio da autonomia
de vontade.
d)Por determinação do princípio da publicidade, todos os atos
administrativos devem ser publicados no Diário Oficial. ERRADO
A regra geral é que os atos sejam publicados no DOU, porém, não são todos
pois alguns atos são sigilosos.
e)O princípio da proporcionalidade pode ser considerado como princípio
ritualístico, destinado ao controle dos meios. ERRADO
A proporcionalidade visa assegurar que os meios e os fins sejam adequados.
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EXERCÍCIO
04. (2018) Sobre os princípios da Administração Pública, analise as seguintes assertivas:
I. A prisão em flagrante delito de um indivíduo, sob o enfoque de não depender de prévia
manifestação do poder judiciário, é uma manifestação concreta do princípio da autotutela
administrativa.
II. O uso moderado e progressivo da força, modulador da ação policial, encontra fundamento no
princípio da proporcionalidade, que tem por objetivo evitar que a atividade coercitiva do Estado
seja exercida em intensidade superior à estritamente necessária para restabelecer a ordem e a
segurança pública.
III. No âmbito administrativo, o acesso à informação, por se tratar de um direito público subjetivo
de envergadura constitucional, derivado do princípio da publicidade e da transparência, não
comporta sigilo como exceção.
IV. A utilização, por parte do servidor público, para fins privados, de um bem regularmente
apreendido no âmbito de uma investigação criminal caracteriza violação ao princípio da
impessoalidade, sob o enfoque da finalidade, impondo o enquadramento de tal conduta em ato
de improbidade administrativa.
Quais estão corretas?
a) Apenas I. b) Apenas I e II. c) Apenas II e IV. d) Apenas III e IV. e) Apenas II, III e IV.
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EXERCÍCIO
Gab. C
I. ERRADA A prisão em flagrante delito de um indivíduo, sob o enfoque de não depender de
prévia manifestação do poder judiciário, é uma manifestação concreta do princípio da autotutela
administrativa. PRINCÍPIO DA AUTO-EXECUTORIEDADE
II. CERTA O uso moderado e progressivo da força, modulador da ação policial, encontra
fundamento no princípio da proporcionalidade, que tem por objetivo evitar que a atividade
coercitiva do Estado seja exercida em intensidade superior à estritamente necessária para
restabelecer a ordem e a segurança pública.
III. ERRADA No âmbito administrativo, o acesso à informação, por se tratar de um direito público
subjetivo de envergadura constitucional, derivado do princípio da publicidade e da
transparência, não comporta sigilo como exceção. HABEAS DATA. Art. 5º b - Exceção por
precesso sigiloso.
IV. CERTA A utilização, por parte do servidor público, para fins privados, de um bem regularmente
apreendido no âmbito de uma investigação criminal caracteriza violação ao princípio da
impessoalidade, sob o enfoque da finalidade, impondo o enquadramento de tal conduta em ato
de improbidade administrativa.
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EXERCÍCIO
05. (2018) Se um determinado agente público se vale de uma competência que lhe é
legalmente atribuída para praticar um ato válido, mas que possui o único e exclusivo
objetivo de prejudicar um desafeto, é correto afirmar que tal conduta feriu o princípio
da
a) finalidade, que impõe aos agentes da Administração o dever de manejar suas
competências obedecendo rigorosamente à finalidade de cada qual.
b) supremacia do interesse público sobre o interesse privado, que é princípio geral de
direito inerente a qualquer sociedade.
c) razoabilidade, pelo qual o Administrador, na atuação discricionária, terá de
obedecer a critérios aceitáveis do ponto de vista racional, com o senso normal.
d) proporcionalidade, já que a Administração não deve tomar medidas supérfluas,
excessivas e que passem do estritamente necessário à satisfação do interesse público.
e) motivação, porque a Administração deve, no mínimo, esclarecer aos cidadãos aos
razões pelas quais foram tomadas as decisões.
DIREITO ADMINISTRATIVO
EXERCÍCIO
05. (2018) Se um determinado agente público se vale de uma competência que lhe é
legalmente atribuída para praticar um ato válido, mas que possui o único e exclusivo
objetivo de prejudicar um desafeto, é correto afirmar que tal conduta feriu o princípio
da
a) finalidade, que impõe aos agentes da Administração o dever de manejar suas
competências obedecendo rigorosamente à finalidade de cada qual.
b) supremacia do interesse público sobre o interesse privado, que é princípio geral de
direito inerente a qualquer sociedade.
c) razoabilidade, pelo qual o Administrador, na atuação discricionária, terá de
obedecer a critérios aceitáveis do ponto de vista racional, com o senso normal.
d) proporcionalidade, já que a Administração não deve tomar medidas supérfluas,
excessivas e que passem do estritamente necessário à satisfação do interesse público.
e) motivação, porque a Administração deve, no mínimo, esclarecer aos cidadãos aos
razões pelas quais foram tomadas as decisões.
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EXERCÍCIO
GABARITO A

Está ligado ao princípio da FINALIDADE PÚBLICA, a Administração Pública fora criada


para atender os interesses da coletividade, e quando a fuga desses objetivos, ocorre
o desvio de finalidade, que pode ser:
O abuso de poder pode ser comissivo ou omisso, se divide em duas espécies
1) Excesso de poder: quando a autoridade atua extrapolando os limites da sua
competência;
2) Desvio de poder (ou desvio de finalidade): quando a autoridade pratica um ato que
é de sua competência, mas o utiliza para uma finalidade diversa da prevista ou
contrária ao interesse público.
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A regra geral é que o Estado deveria prestar o serviço


ele mesmo, através de seu núcleo central, também
conhecido como administração direta, representada na
figura da União, dos Estados, dos Municípios e do
Distrito Federal (a chamada prestação centralizada na
figura destes entes).
Com o início do processo de privatização e buscando
garantir maior eficiência (expressão do princípio da
eficiência, segundo a EC 19/95) aos serviços, o Estado
passou a descentralizar os serviços públicos,
transferindo a execução das atividades para que outras
pessoas fizessem em seu lugar.
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a Administração Direta do Estado abrange


todos os órgãos dos Poderes das pessoas
federativas cuja competência seja a de
exercer a atividade administrativa, e isso
porque os Poderes estão imbuídos da
necessidade de atuarem
centralizadamente por meio de seus
órgãos e agentes.
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A forma centralizada ou descentralizada de


prestação dos serviços demonstra a
existência de dois fenômenos recorrentes
na Administração Pública, que se
denominam respectivamente
DESCONCENTRAÇÃO E
DESCENTRALIZAÇÃO.
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DESCENTRALIZAÇÃO: “descentralizar, em sentido comum, é
afastar do centro; descentralizar, em sentido jurídico
administrativo, é atribuir a outrem poderes da Administração.
Com a descentralização ocorrerá a criação de uma nova pessoa
jurídica que “ajudará” na execução e prestação de serviços
públicos.
DESCONCENTRAÇÃO: “O fenômeno de distribuição interna de
plexos de competências decisórias, agrupadas em unidades
individualizadas.” Tal desconcentração se faz tanto em razão da
matéria, isto é do assunto (por exemplo, Ministério da Justiça, da
saúde, etc.), como em razão do grau (hierarquia). Na
desconcentração não há criação de nova pessoa jurídica.
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A DESCONCENTRAÇÃO decorre da hierarquia, onde há
deslocamento para a execução de uma determinada atividade
dentro da mesma pessoa jurídica. Exemplo: Governador do
Estado determina a execução dos serviços públicos de saúde ao
Secretário de Saúde do Estado.
A DESCENTRALIZAÇÃO decorre do chamado princípio da
especialidade, onde se desloca a execução de uma determinada
atividade para uma nova pessoa (física ou jurídica), para um
novo ENTE. Exemplo: A união criará mediante lei uma autarquia
para a execução de uma atividade que lhe era inerente.
• descOncentração: criação de um novo Órgão.
• descEntralização: criação de um novo Ente, nova pessoa
jurídica.
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ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
A administração pública indireta, composta pela
técnica da descEntralização administrativa por
outorga, é composta de entidades autárquicas,
fundacionais, sociedades de economia mista e
empresas públicas. Tais entes tem personalidade
jurídica própria (diferente dos órgãos), o que
significa dizer que respondem por seus atos e
dos seus agentes.
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ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
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AUTARQUIA
– Art. 37. XIX – somente por lei específica poderá ser criada
autarquia e autorizada a instituição de empresa pública,
de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à
lei complementar, neste último caso, definir as áreas de
sua atuação;
A ideia da autarquia reside na necessidade da pessoa política
criar uma entidade autônoma (com capacidade de administrar-
se com relativa independência e não de maneira absoluta, visto
que há a fiscalização do ente criador) para a realização de
atividade tipicamente pública, sendo uma das formas de
materialização da descentralização administrativa.
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AUTARQUIAS: AGÊNCIAS REGULADORAS


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AUTARQUIAS ESPECIAL: AGÊNCIAS REGULADORAS


Sua função é regular a prestação de serviços públicos e
organizar e fiscalizar esses serviços a serem prestados
por concessionárias ou permissionárias, com o objetivo
garantir o direito do usuário ao serviço público de
qualidade. As diferenças em relação à tradicional
autarquia, são uma maior autonomia financeira e
administrativa, além de seus diretores serem eleitos
para mandato por tempo determinado.
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AUTARQUIAS: AGÊNCIAS REGULADORAS
1) Função de regulação: normatiza, controla e fiscaliza
2) Nomeação ou investidura especial (feita pelo presidente da
república em âmbito nacional, com prévia aprovação do Senado
Federal);
3) Mandato com prazo fixo (que varia conforme cada lei de
criação de cada agência)
4) Obrigatoriedade de licitação, embora permitida a adoção do
pregão e consulta de preços (ainda não definida em lei);
5) Seus funcionários são servidores públicos
Exemplos de Agências Reguladoras: ANATEL, ANEEL, ANCINE,
ANTT, ANS, ANVISA, ANAC, ANP.
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AGÊNCIAS EXECUTIVAS
.
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AGÊNCIAS EXECUTIVAS
São pessoas jurídicas de direito público que podem celebrar
contrato de gestão com objetivo de reduzir custos, otimizar e
aperfeiçoar a prestação de serviços públicos. Seu objetivo
principal é a execução de atividades administrativas. Nelas há
uma autonomia financeira e administrativa ainda maior. São
requisitos para transformar uma autarquia ou fundação em uma
agência executiva: a) tenham planos estratégicos de
reestruturação e de desenvolvimento institucional em
andamento; b) tenham celebrado contrato de gestão com o
ministério supervisor. José dos Santos Carvalho Filho cita como
agências executivas o INMETRO e a ABIN.
.
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FUNDAÇÃO
As fundações públicas se caracterizam pela
circunstância de ser atribuída personalidade jurídica a
um patrimônio preordenado a certo fim social. É
inerente às fundações sua finalidade social, ou seja, a
perseguição a objetivos que, de alguma forma,
produzam benefícios aos membros da coletividade. .
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EMPRESAS PÚBLICAS

A empresa pública tem natureza de pessoa jurídica de direito


privado, muito embora seu capital seja todo público, dedicada à
prestação de serviço público ou a explorar atividade econômica.
Pode ser constituída sob qualquer modalidade empresarial: S/A,
Limitada, etc
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SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
É pessoa jurídica de direito privado, que mescla capital público e
privado, com direção estatal. Logo seu regime é híbrido/misto.
Contudo, a maioria do capital é concentrada nas mãos do poder
público (maioria de ações votantes do poder público).
Tem como finalidade a prestação de serviço público ou a
exploração de atividade econômica. Só é constituída na
modalidade de Sociedade Anônima. (S/A)
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Aspectos INDIRETA
Empresa Pública Sociedade de Economia Mista
Parte do capital pertencente
ao Poder Público e outra parte
Capital Capital exclusivamente público
ao setor privado, tendo,
sempre, o controle público.
Qualquer forma admitida em Direito.
Somente a forma de Sociedade
Forma (admitindo-se empresas pluripessoais ou
Anônima.
unipessoais)
As causas de interesse das
De acordo com o art. 109 da CF, as causas
sociedades de economia mista
de interesse das empresas públicas federais
Competência federais serão julgadas na
serão julgadas na Justiça Federal, com
Justiça Estadual, com exceção
exceção das causas trabalhistas.
das causas trabalhistas.
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ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
É aquela criada pelo fenômeno da descentralização,
expressão do próprio princípio da especialidade,
composta pelas entidades que tem personalidade
jurídica própria, responsáveis pela execução de
atividades administrativas. Subdividem-se em:
Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e
Sociedades de Economia Mista. Tais entes tem
personalidade jurídica própria (diferente dos órgãos), o
que significa dizer que respondem por seus atos e dos
seus agentes.
DIREITO ADMINISTRATIVO
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INDIRETA
01. (2015 Banca: AOCP Órgão: TRE-AC Prova: Técnico Judiciário - Área
Administrativa) Devido à natureza continental do Brasil, a União precisa
estruturar a organização administrativa para prestar, de maneira eficiente, os
serviços públicos à coletividade. Para isso, o poder público divide a função em
áreas específicas e cria instituições especializadas para atuar nessas áreas,
usando uma atividade administrativa denominada
a) descentralização.
b) especialização.
c) distribuição.
d) departamentalização.
e) profissionalização.
DIREITO ADMINISTRATIVO
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GABARITO ''A''

DesCOncentração --> Cria Orgãos


DesCEntralização --> Cria Entidades
DIREITO ADMINISTRATIVO
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA– ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E
INDIRETA
02. (2012 Banca: AOCP Órgão: TCE-PA Prova: Analista de
Controle Externo) Assinale o elemento diferenciador entre a
sociedade de economia mista e a empresa pública.
Parte superior do formulário
a) natureza da atividade.
b) composição do capital.
c) patrimônio.
d) forma de sujeição ao controle estatal.
e) regime jurídico de pessoal.
DIREITO ADMINISTRATIVO
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA– ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E
INDIRETA
02. (2012 Banca: AOCP Órgão: TCE-PA Prova: Analista de
Controle Externo) Assinale o elemento diferenciador entre a
sociedade de economia mista e a empresa pública.
Parte superior do formulário
a) natureza da atividade.
b) composição do capital.
c) patrimônio.
d) forma de sujeição ao controle estatal.
e) regime jurídico de pessoal.
DIREITO ADMINISTRATIVO
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA– ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E
INDIRETA
LETRA B
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
Forma Jurídica: Deve ter a forma de S/A( Regulada basicamente pela Lei da Sociedadepor Ações
lei nº 6404/79).
Composição do Capital: É obrigatóriamente formada pela conjugação de capital público e privado
( e o contrato acionário deve ser da administração pública).
Foro Processual para entidades Federais: Federal, Estadual e Municipal => Foro na Justiça
Estadual.
EMPRESA PÚBLICA
Forma Jurídica: Pode revestir qualquer uma das formas admitidas no direito.
Composição do Capital: É integralmente público (pode ser Unipessoal(uma só pessoa) ou
Pluripessoal (duas ou mais pessoas)).
Foro Processual para entidades Federais: Federal => Foro na Justiça federal
Estadual e Municipal => Fora na Justiça estadual.
DIREITO ADMINISTRATIVO
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA– ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E
INDIRETA
03. (2012 Banca: AOCP Órgão: TCE-PA Prova: Assessor Técnico de Informática) A respeito das
sociedades de economia mista e empresas públicas, analise as assertivas e assinale a alternativa
que aponta as corretas.
I. A sociedade de economia mista pode revestir- se de qualquer das formas admitidas em direito.
II. As empresas públicas devem ter a forma de sociedade anônima.
III. O capital das sociedades de economia mista é formado pela conjugação de recursos públicos e
de recursos privados.
IV. O capital das empresas públicas é integralmente público.
Parte superior do formulário
a) Apenas I, II e III.
b) Apenas II, III e IV.
c) Apenas I e II.
d) Apenas III e IV.
e) I, II, III e IV.
DIREITO ADMINISTRATIVO
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GABARITO: D
III. O capital das sociedades de economia mista é formado pela
conjugação de recursos públicos e de recursos privados.
IV. O capital das empresas públicas é integralmente público.
EMPRESA PÚBLICA x SOCIEDADE DE
ECONOMIA MISTA
Capital Social: 100% Público (+) Público / (-)
Privado
Forma Socieária: Qualquer Forma S/A
DIREITO ADMINISTRATIVO
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04. (2012 Banca: AOCP Órgão: TCE-PA Prova: Auditor) No que se refere à
Organização administrativa, assinale a alternativa correta.
Parte superior do formulário
a) Os débitos judiciais da autarquia são pagos pelo regime de precatório.
b) As empresas públicas integram a Administração Direta e as sociedades de
economia mista fazem parte da Administração Indireta.
c) Os órgãos administrativos tem personalidade jurídica, todavia, não podem
ir a Juízo nem tampouco celebrar contratos.
d) Somente por Lei Complementar é possível autorizar a instituição de
Autarquia.
e) Entre a Administração Direta e Administração Indireta existe hierarquia.
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04. (2012 Banca: AOCP Órgão: TCE-PA Prova: Auditor) No que se refere à
Organização administrativa, assinale a alternativa correta.
Parte superior do formulário
a) Os débitos judiciais da autarquia são pagos pelo regime de precatório.
b) As empresas públicas integram a Administração Direta e as sociedades de
economia mista fazem parte da Administração Indireta.
c) Os órgãos administrativos tem personalidade jurídica, todavia, não podem
ir a Juízo nem tampouco celebrar contratos.
d) Somente por Lei Complementar é possível autorizar a instituição de
Autarquia.
e) Entre a Administração Direta e Administração Indireta existe hierarquia.
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A) CERTO: Trata-se um de uma das prerrogativas
processuais das autarquias: são garantias cobradas em provas:
1) Prazo quádruplo para contestar e em dobro para recorrer
2) duplo grau de jurisdição obrigatório das sentenças
3) pagamento de débitos judiciais feitos por precatórios.
B) ERRADO - Nos termos do Del200, tanto as Empresas
Públicas como as Sociedades de Economia Mista fazem parte
da Administração INDIRETA.

C) ERRADO - Os órgãos são desprovidos de personalidade


jurídica, em virtude da teoria do órgão, e sendo criados pelo
processo de desconcentração.
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D) ERRADO - A CF não exige que tenha de ser por LC, admite-se
a sua criação mediante lei ordinária específica:
Art. 37 XIX – somente por lei específica poderá ser criada
autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de
sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei
complementar, neste último caso, definir as áreas de sua
atuação

E) ERRADO - a relação existente entre o ente da administração


direta e a entidade da administração indireta é
a VINCULAÇÃO ou também chamada de SUPERVISÃO
MINISTERIAL, e não a subordinação.
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05. (2018 Banca: CESPE Órgão: TCE-PB Prova: Auditor de Contas Públicas -
Demais Áreas) As entidades que integram a administração pública indireta
incluem as
Parte superior do formulário
a) autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
b) secretarias estaduais, as autarquias e as fundações privada.
c) autarquias, as fundações e as organizações sociais.
d) organizações sociais, os serviços sociais autônomos e as entidades
paraestatais.
e) empresas públicas, as sociedades de economia mista e os serviços sociais
autônomos.
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05. (2018 Banca: CESPE Órgão: TCE-PB Prova: Auditor de Contas Públicas -
Demais Áreas) As entidades que integram a administração pública indireta
incluem as
a) autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
b) secretarias estaduais, as autarquias e as fundações privada.
c) autarquias, as fundações e as organizações sociais.
d) organizações sociais, os serviços sociais autônomos e as entidades
paraestatais.
e) empresas públicas, as sociedades de economia mista e os serviços sociais
autônomos.
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GABARITO A

ADM INDIRETA

FUNDAÇÕES PUBLICAS
AUTARQUIAS
SOCIEADADE ECONOMIA MISTA
EMPRESAS PUBLICAS
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06. (2017 Banca: CESPE Órgão: TRT - 7ª Região (CE)


Para o direito administrativo brasileiro, uma
característica das autarquias é a
Parte superior do formulário
a) autonomia equiparada à dos entes federativos que
as criam.
b) natureza jurídica público-privada.
c) capacidade de autoadministração.
d) criação por portaria ministerial.
DIREITO ADMINISTRATIVO
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Gabarito: "C"
a) autonomia equiparada à dos entes federativos que as criam.
Errado. Em que pese as autarquias não estarem subordinadas
hierarquicamente à Administração Pública Direta, sofrem um
controle finalístico chamado de supervisão ou tutela ministerial.
b) natureza jurídica público-privada.
Errado. As autarquias são pessoas jurídicas de direito público.
c) capacidade de autoadministração.
Correto e portanto, gabarito da questão. As autarquias possuem
autonomia gerencial, orçamentária e patrimonial.
DIREITO ADMINISTRATIVO
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Gabarito: "C"
d) criação por portaria ministerial.
Errado. Concurfriends, levem isso para suas vidas: NEVER, EVER
uma portaria criará autarquia (hahaha). Para criação de
autarquia imprescindível lei específica. Art. 37, XIX,
CF: "somente por lei específica poderá ser criada autarquia e
autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de
economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar,
neste último caso, definir as áreas de sua atuação."
DIREITO ADMINISTRATIVO
6. ATOS ADMINISTRATIVOS

Ato administrativo é aquela


manifestação de vontade do Estado
(Administração Pública) ou de seu
representante (concessionárias,
permissionárias, serviço notarial) que
crie, modifique ou extingue direitos,
perseguindo o interesse público.
DIREITO ADMINISTRATIVO
6. ATOS ADMINISTRATIVOS

Ato administrativo é toda manifestação


unilateral da vontade da Administração
Pública, que agindo nessa qualidade, tenha
por fim imediato adquirir, resguardar,
transferir, modificar, extinguir e declarar
direitos, ou impor obrigações aos
administrados, aos seus servidores e a si
própria.
DIREITO ADMINISTRATIVO
6. ATOS ADMINISTRATIVOS
DIREITO ADMINISTRATIVO
6. ATOS ADMINISTRATIVOS

Ato administrativo é aquela


manifestação de vontade do Estado
(Administração Pública) ou de seu
representante (concessionárias,
permissionárias, serviço notarial) que
crie, modifique ou extingue direitos,
perseguindo o interesse público.
DIREITO ADMINISTRATIVO
6.3. ELEMENTOS OU REQUISTOS DO ATO ADMINISTRATIVO

Para a doutrina majoritária, são elementos do ato


administrativo:
1) sujeito competente
2) forma
3) motivo
4)objeto
5)finalidade (visa o interesse público).
A falta de qualquer desses elementos implica a
possibilidade de anulação do ato.
DIREITO ADMINISTRATIVO
6.3. ELEMENTOS OU REQUISTOS DO ATO ADMINISTRATIVO

Para a doutrina majoritária, são elementos do ato


administrativo:
1) sujeito competente: Nenhum ato pode ser realizado
validamente sem que o agente disponha de poder legal
para tal. A competência resulta da lei. Todo ato
emanado de agente incompetente ou realizado além
do limite de que dispõe a autoridade competente, é
INVÁLIDO.
DIREITO ADMINISTRATIVO
6.3. ELEMENTOS OU REQUISTOS DO ATO ADMINISTRATIVO

Lei 9784 (Processo Administrativo)


Art. 11 . A competência é irrenunciável e se exerce pelos
órgãos administrativos a que foi atribuída como própria,
salvo os casos de delegação e avocação legalmente
admitidos.
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se
não houver impedimento legal, delegar parte da sua
competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes
não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for
conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica,
social, econômica, jurídica ou territorial.
.
DIREITO ADMINISTRATIVO
6.3. ELEMENTOS OU REQUISTOS DO ATO ADMINISTRATIVO

Forma: é o modo como se manifesta o ato


administrativo na realidade, é a materialização,
é a exteriorização do ato.
A forma normal dos atos administrativos é a
escrita, embora possam ser realizados através
de ordens verbais e até através de sinais
convencionais. Estes últimos só serão admitidos
em caso de urgência.
DIREITO ADMINISTRATIVO
6.3. ELEMENTOS OU REQUISTOS DO ATO ADMINISTRATIVO

Motivo é o fato que autoriza a autoridade à


realização do ato administrativo. Pode ser
vinculado, quando expresso em lei, ou
discricionário, quando a critério do
administrador.
O ato discricionário, quando motivado, fica
vinculado ao motivo que lhe serviu de suporte,
com o que se verificado ser o mesmo falso ou
inexistente, deixa de subsistir.
.
DIREITO ADMINISTRATIVO
6.5. MARGEM DE LIBERDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

VINCULADO – É aquele que não tem liberdade, nem


juízo de valor, de conveniência ou de oportunidade.
Presentes todos os requisitos legais o administrador é
obrigado a praticar o ato.
DISCRICIONÁRIO - Por sua vez o ato discricionário tem
certo grau de liberdade, possibilidade de (mérito
administrativo) exercício de juízo de valor, de
conveniência e de oportunidade, mas sempre
observando os limites dispostos em lei.
DIREITO ADMINISTRATIVO
6.5. MARGEM DE LIBERDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
DIREITO ADMINISTRATIVO
REVISÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS PELO PODER JUDICIÁRIO

Qualquer ato administrativo, independente de ser


vinculado ou discricionário pode ser revisto pelo
Poder Judiciário, naquilo que diz respeito à
legalidade do ato.
No caso de o motivo alegado para a prática do ato
ser falso, ilegal ou incompatível com o resultado do
ato; ou ainda, quando o objeto for ilícito, impossível
ou indeterminado, o judiciário poderá rever o motivo
e o objeto do ato, mesmo o discricionário, pois se
estará analisando a legalidade da questão.
DIREITO ADMINISTRATIVO
ELEMENTOS OU REQUISTOS DO ATO ADMINISTRATIVO

OBJETO: É o resultado prático do ato


administrativo.
O objeto identifica-se com o conteúdo do ato,
através do qual a Administração manifesta seu
poder e sua vontade, ou atesta situações
preexistentes. No caso dos atos discricionários,
o objeto fica sujeito à escolha do Poder Público.
DIREITO ADMINISTRATIVO
6.3. ELEMENTOS OU REQUISTOS DO ATO ADMINISTRATIVO

ATO: APOSENTADORIA.
MOTIVO – Implementou os requisitos previstos em lei.
OBJETO – a concessão efetiva da aposentadoria. (SE
APOSENTAR)
FINALIDADE – Desocupar uma vaga no serviço público
em razão de manifestação de vontade que servidor
manifestou em se aposentar, garantir o direito de
aposentadoria previsto em lei para quem implementa
as condições,
DIREITO ADMINISTRATIVO
ELEMENTOS OU REQUISTOS DO ATO ADMINISTRATIVO

FINALIDADE: . O objetivo sempre será o interesse público. A


finalidade do ato está sempre indicada na lei, não cabendo ao
administrador sua escolha. Caso o administrador altere a
finalidade expressa na norma legal, estaremos diante do DESVIO
DE PODER.
DESVIO DE FINALIDADE:. É um defeito na vontade do
administrador. A doutrina tradicional entende que o desvio de
finalidade pode gerar vício tanto na finalidade que se busca
como no motivo Ex.: Se a remoção do servidor for
fundamentada na necessidade do serviço, contudo, praticada
com FALSO MOTIVO (na realidade, foi removido por questões
políticas) há desvio de finalidade do ato praticado.
DIREITO ADMINISTRATIVO
DIREITO ADMINISTRATIVO
6.7. ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

São as características dos atos


administrativos.
RECURSO PARA DECORAR: PAI
P resunção de legitimidade
A uto-executoriedade
I mperatividade
DIREITO ADMINISTRATIVO
CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE - Significa que o ato administrativo é


presumidamente legítimo, legal e verdadeiro, ou seja, foi feito
obedecendo as regras morais, as determinações previstas em lei e
corresponde à verdade. Contudo, esta presunção é RELATIVA (iuris
tantum), pois admite prova em contrário, ou seja, admite que se
questione.
AUTO-EXECUTORIEDADE - Significa que a Administração pode praticar o
ato INDEPENDENTE de autorização do poder judiciário, mesmo que este
possa exercer o controle de legalidade sobre os atos já praticados.
IMPERATIVIDADE – Também chamada de coercibilidade, diz que os atos
são obrigatórios e devem ser observados. Contudo, embora a
imperatividade seja a regra geral nem todos os atos são imperativos. A
exemplo disso, temos as certidões, atestados, que são atos meramente
enunciativos.
QUANTO AO QUANTO AO QUANTO AO SEU QUANTO À
DESTINATÁRIO ALCANCE REGRAMENTO NATUREZA

expedidos sem ATO INTERNO VINCULADO SIMPLES


destinatários Produz efeitos Não há liberdade, Aquele que tem
determinados, com somente dentro da nem conveniência e uma única
finalidade normativa,
administração oportunidade manifestação de
alcançando todos os
vontade.
sujeitos

ATO INDIVIDUAL ATO EXTERNO DISCRICIONÁRIO COMPOSTO


que se dirigem a produz efeitos É aquele que tem Aquele que tem duas
determinados dentro e fora da juízo de valor manifestações dentro
destinatários administração dentro dos limites de um mesmo órgão,
uma principal e uma
(Diário Oficial) da lei
secundária.
COMPLEXO
Há duas manifestações
de vontade, em órgãos
diferentes, mas com o
mesmo patamar de
igualdade.
DIREITO ADMINISTRATIVO
6.7. ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

* Simples – neste caso o ato emana da vontade de um só órgão


(singular ou colegiado) ou agente administrativo. Exemplo: nomeação
para cargo em comissão, deliberação de um Conselho.
* Complexos – são aqueles cuja vontade final da Administração exige
a intervenção de agentes ou órgãos diversos, havendo certa
autonomia ou conteúdo próprio, em cada uma das manifestações.
Exemplo: A investidura do Ministro do STF se inicia pela escolha do
Presidente da República; passa, após, pela aferição do Senado
Federal; e culmina com a nomeação.
* Compostos - Que resulta da vontade única de um órgão, mas
depende da verificação por parte de outro, para se tornar exequível.
Ex.: autorização que depende de visto de uma autoridade superior.
DIREITO ADMINISTRATIVO
6.9. MODALIDADES (OUTRAS CLASSIFICAÇÕES DE ATOS
ADMINISTRATIVOS
Quanto ao seu objeto:
* De império ou atos de autoridade - São todos aqueles atos que a Administração
pratica usando de sua supremacia sobre o administrado ou sobre o servidor,
impondo-lhes atendimento obrigatório. É o que ocorre nas desapropriações, nas
interdições de atividade e nas ordens estatutárias. Podem ser gerais ou individuais,
internos ou externos, mas sempre unilaterais, expressando a vontade onipotente do
Estado.
* Atos de gestão - São os que a Administração pratica sem usar de sua supremacia
sobre os destinatários, tal como ocorre nos atos puramente de administração dos
bens e serviços públicos e nos atos negociais com os particulares, como, por exemplo,
as autorizações, licenças, permissões, etc.
* Atos de expediente - São os que se destinam a dar andamento aos processos e
papéis que tramitam pelas repartições públicas, preparando-os para a decisão de
mérito a ser proferida pela autoridade competente. São atos de rotina interna, sem
caráter vinculante e sem forma especial, praticados geralmente por servidores
subalternos.
DIREITO ADMINISTRATIVO
CLASSIFICAÇÕES DE ATOS ADMINISTRATIVOS

Quanto ao fim:
* Declaratórios de direito - São os atos que declaram a
legalidade de uma situação já existente e de
consequência irremovíveis diante do Direito.
Exemplos: licença, homologação, isenção, anulação.

* Constitutivos de direito - São os atos que dão


estabilidade jurídica a um fato até então de resultados
aleatórios. Ex.: permissão, autorização
DIREITO ADMINISTRATIVO
CLASSIFICAÇÕES DE ATOS ADMINISTRATIVOS

Quanto exequibilidade:
* Ato Perfeito: é aquele que está em condições de produzir
efeitos jurídicos, porque já completou todo o seu ciclo de
formação. Exemplo de ato perfeito: portaria de demissão de
servidor que foi escrita, motivada, assinada e publicada.
* Ato Imperfeito: é aquele não completou seu ciclo de
formação, por isso não está pronto para produzir seus efeitos.
Por exemplo, quando falta a publicação, a homologação, a
aprovação.
* Ato Pendente: é um ato que já completou suas fases de
formação, entretanto não produz seus efeitos porque está sob
uma condição ou um termo.
* Ato Consumado: é o ato que exauriu todos os seus efeitos
DIREITO ADMINISTRATIVO
ESPÉCIES DE ATO ADMINISTRATIVO

Os atos administrativos, pelas características


comuns a eles inerentes e pelas peculiaridades
que os distinguem uns dos outras, podem ser
divididos em grupos, porém, a matéria por ser
objeto de discordância doutrinária, optou-se
aqui, pela melhor doutrina (Hely Lopes
Meirelles), também muito aceita em concursos
públicos, que agrupou as espécies de atos em
cinco conjuntos, quais sejam:
DIREITO ADMINISTRATIVO
ESPÉCIES DE ATO ADMINISTRATIVO
ATO NORMATIVO : É aquele que normatiza, regula determinada situação. Ex.:
regimentos, decretos regulamentares, Resoluções.
ATO ORDINATÓRIO: são atos internos que, baseando-se no poder
hierárquico, são direcionados aos próprios servidores públicos. Exemplos:
circulares, avisos, portarias.
ATO NEGOCIAL : contém uma declaração de vontade do Poder Público
coincidente com a pretensão do particular. Ex.: Licença pra construir,
permissão, concessão.
ATO ENUNCIATIVO : são atos por meio dos quais a Administração atesta ou
reconhece uma situação de fato ou de direito. Exemplos: certidões,
atestados.
ATO PUNITIVO: são aqueles que, lastreados no poder disciplinar ou poder de
polícia, impõem sanções sobre os servidores e particulares. Atos punitivos
externos: multas, interdição de atividade, destruição de coisas. Atos
punitivos internos: advertência, suspensão, demissão, cassação de
aposentadoria.
DIREITO ADMINISTRATIVO
6.9. MODALIDADES (OUTRAS CLASSIFICAÇÕES DE ATOS
ADMINISTRATIVOS
DIREITO ADMINISTRATIVO
ESPÉCIES DE ATO ADMINISTRATIVO
01. (AOCP Órgão: TCE-PA Prova: Analista de Controle
Externo) São requisitos do ato administrativo:
Parte superior do formulário
a) competência, finalidade, motivo e objeto.
b) competência, finalidade, motivo e legalidade.
c) finalidade, motivo, impessoalidade e objeto.
d) motivo, legalidade e objeto.
e) competência, finalidade, motivo e publicidade.
DIREITO ADMINISTRATIVO
ESPÉCIES DE ATO ADMINISTRATIVO
LETRA A
Os atos administrativos possuem requisitos/elementos, que são
pressupostos de validade do ato, que são:
Competência: é a delimitação das atribuições de cada agente
administrativo, decorrente da lei.
Forma: em regra todo ato deve ser escrito, deve ser observada a
forma prescrita na lei.
Objeto: é o conteúdo do ato.
Motivo: é o que autoriza a prática do ato.

Finalidade: o ato deve respeitar a finalidade pública, aquela


prevista na lei.
DIREITO ADMINISTRATIVO
ESPÉCIES DE ATO ADMINISTRATIVO
LETRA A
Os atos administrativos possuem requisitos/elementos, que são
pressupostos de validade do ato, que são:
Competência: é a delimitação das atribuições de cada agente
administrativo, decorrente da lei.
Forma: em regra todo ato deve ser escrito, deve ser observada a
forma prescrita na lei.
Objeto: é o conteúdo do ato.
Motivo: é o que autoriza a prática do ato.

Finalidade: o ato deve respeitar a finalidade pública, aquela


prevista na lei.
DIREITO ADMINISTRATIVO
ESPÉCIES DE ATO ADMINISTRATIVO
02. (AOCP Órgão: TCE-PA Prova: Assessor Técnico de
Informática) O ato administrativo que necessita para a sua
formação da manifestação de vontade de dois ou mais
diferentes órgão denomina-se
Parte superior do formulário
a) simples.
b) complexo.
c) composto.
d) decorrente.
e) residual.
DIREITO ADMINISTRATIVO
ESPÉCIES DE ATO ADMINISTRATIVO
LETRA B
Dica meio "forçada", mas que ajudou-me a fixar
a diferença entre ato complexo e composto:
Ato Comp2exo: manifestação de 2 ou mais
orgãos ou entidades.
Ato Compos1o: manifestação de
apenas 1 orgão, mas a produção de efeitos
depende de outro que o aprove.
DIREITO ADMINISTRATIVO
ESPÉCIES DE ATO ADMINISTRATIVO
03. (AOCP Órgão: TCE-PA Prova: Analista de Controle Externo) A respeito dos
atos administrativos, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta
as corretas.
I. Ato extintivo é aquele que põe fim a situações individuais existentes.
II. Ato declaratório é aquele que declara uma situação pré-existente, visando
preservar o direito do administrado.
III . Ato alienativo é aquele que tem por fim alterar situações pré-existentes
sem provocar a sua supressão.
IV. Ato modificativo é aquele que tem por fim transferir bens e direitos de
um titular a outro.
Parte superior do formulário
a) Apenas I, II e III. b) Apenas II, III e IV. c) Apenas I e II.
d) Apenas III e IV. e) I, II, III e IV
DIREITO ADMINISTRATIVO
ESPÉCIES DE ATO ADMINISTRATIVO
Gabarito: letra C
Ato constitutivo: é aquele que cria uma nova situação
jurídica individual para seus destinatários, em relação à
Administração.
Ato extintivo ou desconstitutivo: é aquele que põe fim
a situações jurídicas individuais existentes.
Ato modificativo: é o que tem por fim alterar situações
preexistentes, sem provocar sua extinção.
Ato declaratório: é aquele que apenas afirma a
existência de um fato ou de uma situação jurídica
anterior a ele.
DIREITO ADMINISTRATIVO
ESPÉCIES DE ATO ADMINISTRATIVO
04. (2018 Banca: CESPE Órgão: PC-MA
Prova: Investigador de Polícia) Caracteriza-se como
unilateral e vinculado o ato da administração
denominado:Parte superior do formulário
a) permissão.
b) aprovação.
c) parecer.
d) autorização.
e) licença.Parte inferior do formulário
DIREITO ADMINISTRATIVO
ESPÉCIES DE ATO ADMINISTRATIVO
A licença é ato administrativo de manifestação
unilateral da administração pública, assim como os são
todos os atos negociais. Ademais a licença é ato
vinculado pois, uma vez que o particular atenda todas
as exigência deverá ser dada a licença. Portando, o
atendimento aos requisitos impostos pela
administração pública vincula o fornecimento da
licença.

Gabarito: E.
DIREITO ADMINISTRATIVO
ESPÉCIES DE ATO ADMINISTRATIVO
A licença é ato administrativo de manifestação
unilateral da administração pública, assim como os são
todos os atos negociais. Ademais a licença é ato
vinculado pois, uma vez que o particular atenda todas
as exigência deverá ser dada a licença. Portando, o
atendimento aos requisitos impostos pela
administração pública vincula o fornecimento da
licença.

Gabarito: E.
DIREITO ADMINISTRATIVO
ESPÉCIES DE ATO ADMINISTRATIVO
• apRovação ------> unilateral, discRicionário
• AutoRização ------> unilateral, discRicionário
• PeRmissão -------> unilateral, discRicionário
• Licença -------> unilateral, vincuLado
• homoLogação ---> unilateral, vincuLado
DIREITO ADMINISTRATIVO
ESPÉCIES DE ATO ADMINISTRATIVO
05. (2018 Banca: FUNDEP Órgão: CODEMIG Prova: Assistente
Administrativo) Não constitui ato administrativo:
a) licença dada a particular, por secretaria municipal de obras,
para construir.
b) nomeação de candidato aprovado em concurso público.
c) contrato celebrado entre a administração pública estadual e
uma empresa privada vencedora de procedimento licitatório.
d) autorização de porte de arma.
DIREITO ADMINISTRATIVO
ESPÉCIES DE ATO ADMINISTRATIVO
LETRA C
Ato administrativo deve ter:
II.Manifestação de supremacia do I.
público
III. é unilateral
IV. Provoca alterações no mundo jurídico
criando direitos ou obrigações.
DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

A responsabilidade civil se traduz na obrigação de reparar danos


patrimoniais. Com base em tal premissa, podemos afirmar que a
responsabilidade civil do Estado é aquela que impõe à Fazenda
Pública a obrigação de ressarcir um dano patrimonial causado a
terceiros por agentes públicos no desempenho de suas
atribuições. A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 37, §
6º, abraçou de modo expresso a teoria da responsabilidade
objetiva do Estado ao preceituar o seguinte comando:
Art. 37 (...) § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de
direito privado prestadoras de serviços públicos responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável
nos casos de dolo ou culpa.
DIREITO ADMINISTRATIVO
7.2. TEORIA DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA
DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO-REQUISITOS

A responsabilização civil das pessoas jurídicas de direitos


públicos e das pessoas jurídicas de direito privado prestado de
serviço público exige o preenchimento dos seguintes requisitos:
a) ocorrência de dano efetivo: para que se possa alvitrar
a ocorrência da responsabilização estatal, o particular deve
demonstrar a diminuição patrimonial sofrida em razão da
ação/omissão administrativa.
b) ação ou omissão administrativa: conforme
mencionado, a maioria da doutrina e da jurisprudência orienta
no sentido de que a responsabilidade civil do estado será sempre
objetiva, pouco importando a natureza omissiva ou comissiva do
ato danoso imputado ao agente público.
DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO-REQUISITOS

c) nexo casual entre a conduta e o dano: derivando o dano de


uma ação ou omissão estatal, será necessária a comprovação do
nexo de causalidade. Odete Medauar ensina que “necessário se
torna existir relação de causa e efeito entre ação ou omissão
administrativa e dano sofrido pela vítima.
DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO-
EXCLUDENTES DA RESPONSABILIDADE
Em situações excepcionais, a administração poderá eximir-se
integral ou parcialmente da indenização, a saber:
a) culpa exclusiva da vítima: quando a vítima concorrer na
integridade para a consecução final do dano o estado não deve
indenizar em virtude da falta de nexo casual (que deveria existir
entre a conduta da administração e o dano ocasional ao
particular). Quando houver culpa concorrente entre a vítima e o
causador do dano, a responsabilidade e, consequentemente, a
indenização serão repartidas de acordo com a intensidade da
culpa de cada um, conforme autoriza o art. 945 do novo Código
Civil.
DIREITO ADMINISTRATIVO
TEORIA DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA
DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO-
EXCLUDENTES DA RESPONSABILIDADE
b) eventos da natureza (força maior): quando o dano sofrido
pelo particular resultar da incidência de eventos da natureza
marcados pela imprevisibilidade, inevitabilidade e for estranho á
vontade das partes (força maior), a responsabilidade civil do
estado estará excluída. Ex.: terremotos, enchentes etc.
c) atos predatórios de terceiros (ou fato de terceiro): quando o
dano ocasionado ao particular resulta de ato de terceiro a
responsabilidade do estado estará excluída. Ex.: briga de gagues
nas ruas, causando danos aos veículos nelas estacionados.
Entretanto, se ficar caracterizada a omissão do estado na
prestação do serviço ele será o brigado a indenizar em virtude da
culpa anônima da administração. Ex.: briga de gangues em saída
de estádios de futebol em virtude da ausência de policiamento.
DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO-
A REPARAÇÃO DO DANO
A reparação de dano pode ser feita amigavelmente ou
mediante a propositura de ação de indenização. O valor da
indenização deve contemplar aquilo que a vitima perdeu, o que
despendeu e o que deixou de ganhar em razão do ato lesivo da
administração (danos emergentes, lucros cessantes, honorários
advocatícios, juros de mora e correção monetária). A fase de
execução ocorrerá na forma do que dispõe o art. 100 da
Constituição Federal, mediante precatórios.
DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO-
A VIA REGRESSIVA
Cabe ação regressiva do Poder Publico contra o agente
publico causador do dano, nos termos do art. 37, § 6.º, da CF,
mesmo após a cessação do exercício do cargo ou função, seja
por questão de aposentadoria, exoneração, disponibilidade ou
demissão.
Para a propositura de ação de regresso, necessário se faz
o cumprimento de dois requisitos basilares: que o estado já
tenha sido condenado a indenizar a vitima e a comprovação do
dolo ou da culpa do agente publico. Trata-se de ação de
responsabilidade subjetiva.
DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO-
Exercício
01. (2012 Banca: AOCP Órgão: BRDE Prova: Analista de Projetos - Jurídica) A respeito
da responsabilidade Civil do Estado, assinale a alternativa correta.
a) O Estado não possui personalidade jurídica e, portanto, a responsabilidade civil
deve recair, exclusivamente, sobre seus agentes.
b) No Brasil, a Responsabilidade Civil do Estado é, como regra, subjetiva.
c) De acordo com a Teoria do Risco Administrativo, a culpa exclusiva da vítima exclui a
responsabilidade do Estado.
d) A Teoria do Risco Integral não tem aplicabilidade no Brasil.
e) As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos não responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros.
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RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO-
Exercício
Gabarito letra c).
a) Essa assertiva está errada, pois o Estado possui personalidade jurídica (pessoa
jurídica de direito público interno). Além disso, as pessoas jurídicas de direito público
interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade
causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano,
se houver, por parte destes, culpa ou dolo.
b) Essa assertiva está errada, pois, via de regra, a Responsabilidade Civil do Estado
é objetiva (Teoria do Risco Administrativo).
c) A responsabilidade extracontratual objetiva fundada no § 6° do art. 37 da
Constituição Federal (Teoria do Risco Administrativo) admite excludentes, quais
sejam: a culpa exclusiva da vítima / do terceiro, o caso fortuito e a força maior.
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RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO-
Exercício
Gabarito letra c).
d) A Teoria do Risco Integral possui aplicabilidade no Brasil. Ela se aplica nos casos de danos
nucleares e danos ambientais. Seguem alguns dispositivos e citações que confirmam isso:
"A responsabilidade civil por danos ambientais, seja por lesão ao meio ambiente propriamente
dito (dano ambiental público), seja por ofensa a direitos individuais (dano ambiental privado), é
objetiva, fundada na teoria do risco integral, em face do disposto no art. 14, § 1º, da Lei
6.938/1981, que consagra o princípio do poluidor-pagador."
"Desse modo, tem-se que em relação aos danos ambientais, incide a teoria do risco integral,
advindo daí o caráter objetivo da responsabilidade, com expressa previsão constitucional (art.
225, § 3º, da CF) e legal (art.14, § 1º, da Lei 6.938/1981), sendo, por conseguinte, descabida a
alegação de excludentes de responsabilidade, bastando, para tanto, a ocorrência de resultado
prejudicial ao homem e ao ambiente advinda de uma ação ou omissão do responsável (EDcl no
REsp 1.346.430-PR, Quarta Turma, DJe 14/2/2013)"
e) CF, Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
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Exercício
02. (2018 Banca: CESPE Órgão: PC-MA Prova: Escrivão de Polícia) João, policial civil, estava de
férias quando se envolveu em uma discussão de trânsito, utilizou-se de sua arma funcional e, sem
real motivo, feriu Manoel.
Nessa situação hipotética,
a) não se configurou responsabilidade civil do Estado, pois o fato ocorreu enquanto João estava
de férias.
b) caracterizou-se a responsabilidade civil objetiva do Estado, pois foram provados a conduta, o
dano e o nexo de causalidade.
c) configurou-se a responsabilidade civil objetiva do Estado, porque João utilizou arma funcional
para a prática da conduta.
d) caracterizou-se a responsabilidade civil objetiva do Estado, pois autoridades policiais exercem
suas funções como agentes do Estado a qualquer tempo.
e) não se configurou responsabilidade civil do Estado, devendo o dolo ser comprovado em
decorrência da responsabilidade subjetiva de João.
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Exercício
Letra A
Não se cogitará a existência de responsabilidade da administração nos casos em que o causador do dano seja
efetivamente um agente público, mas a sua atuação não esteja relacionada a essa condição.
Como exemplo, mencionamos o julgamento pelo STF do RE 363.423/SP, em que se entendeu inexistir
obrigação do Estado de indenizar vítima de disparo de arma de fogo utilizada por policial durante o período de
folga, mesmo sendo a arma pertencente à corporação.
RE 291035/SP* RELATOR: MINISTRO CELSO DE MELLO EMENTA: RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO
ESTADO (CF, ART. 37, § 6º). POLICIAL MILITAR, QUE, EM SEU PERÍODO DE FOLGA E EM TRAJES CIVIS, EFETUA
DISPARO COM ARMA DE FOGO PERTENCENTE À SUA CORPORAÇÃO, CAUSANDO A MORTE DE PESSOA
INOCENTE. RECONHECIMENTO, NA ESPÉCIE, DE QUE O USO E O PORTE DE ARMA DE FOGO PERTENCENTE À
POLÍCIA MILITAR ERAM VEDADOS AOS SEUS INTEGRANTES NOS PERÍODOS DE FOLGA. CONFIGURAÇÃO,
MESMO ASSIM, DA RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO PODER PÚBLICO. PRECEDENTE (RTJ 170/631).
PRETENSÃO DO ESTADO DE QUE SE ACHA AUSENTE, NA ESPÉCIE, O NEXO DE CAUSALIDADE MATERIAL, NÃO
OBSTANTE RECONHECIDO PELO TRIBUNAL “A QUO”, COM APOIO NA APRECIAÇÃO SOBERANA DO CONJUNTO
PROBATÓRIO. INADMISSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS E FATOS EM SEDE RECURSAL EXTRAORDINÁRIA.
PRECEDENTES ESPECÍFICOS EM TEMA DE RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO ESTADO. ACÓRDÃO
RECORRIDO QUE SE AJUSTA À JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECONHECIDO E
IMPROVIDO.
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Exercício
03. (2017 Banca: CESPE Órgão: DPE-AL Prova: Defensor Público) Caio, detento em unidade
prisional do estado de Alagoas, cometeu suicídio no interior de uma das celas, tendo se
enforcado com um lençol. Os companheiros de cela de Caio declararam que, mesmo diante de
seus apelos, nada foi feito pelos agentes penitenciários em serviço para evitar o ato. A família de
Caio procurou a Defensoria Pública a fim de obter esclarecimentos quanto à possibilidade de
receber indenização do Estado.
Nessa situação hipotética, à luz da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o defensor
público responsável pelo atendimento deverá informar a família de Caio de que
a) será necessário, para o ajuizamento de ação de reparação de danos morais, provar que as
condições de cumprimento de pena eram desumanas.
b) é cabível o ajuizamento de ação de reparação de danos morais em face do estado de Alagoas.
c) não houve omissão estatal, pois o suicídio configura ato exclusivo da vítima.
d) houve fato exclusivo de terceiro, pois o dever de evitar o ato cabia aos agentes penitenciários
em serviço no momento.
e) não cabe direito a reparação de qualquer natureza, por não ser possível comprovar nexo causal
entre a morte do detento e a conduta estatal.
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Exercício
GABARITO: B
Em suma:
• Em regra: o Estado é objetivamente responsável pela morte de
detento. Isso porque houve inobservância de seu dever
específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da CF/88.
• Exceção: o Estado poderá ser dispensado de indenizar se ele
conseguir provar que a morte do detento não podia ser evitada.
Neste caso, rompe-se o nexo de causalidade entre o resultado
morte e a omissão estatal.
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04. (2017 Banca: CESPE Órgão: TRT - 7ª Região (CE) Prova: Conhecimentos
Básicos - Cargos 3 a 6) Após colisão entre dois automóveis — um, da
administração pública, dirigido por servidor público efetivo; e outro,
particular —, ficou comprovada a culpa exclusiva do particular.
Nessa situação hipotética, arcará com o dano causado
a) cada um dos envolvidos com seu respectivo prejuízo.
b) o servidor público subsidiariamente à administração pública.
c) o particular, por ser essa situação uma hipótese de causa excludente da
responsabilidade do ente público.
d) a administração pública, em decorrência da responsabilidade objetiva.
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Exercício
GABARITO "C"
- A responsabilidade objetiva no Brasil (como regra) é a
do Risco Administrativo.
- Excludentes da responsabilidade: culpa exclusiva da
vítima, caso fortuito/força maior, fato de terceiro.
- De forma excepcional o Brasil adota a Teoria do
Risco Integral => Dano nuclear, atentado terrorista,
dano ambiental e ato de guerra.
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05. (2017 Banca: CESPE Órgão: TRT - 7ª Região (CE) A responsabilização do Estado é,
em regra, objetiva. Existem, no entanto, situações em que é possível o afastamento de
tal responsabilização em razão das causas excludentes de responsabilização, entre as
quais se cita o seguinte exemplo:
a) o ferimento de um indivíduo, baleado por um policial durante uma perseguição na
rua.
b) a situação de calamidade pública que fosse decretada pelo governador de
determinado estado brasileiro se este eventualmente fosse atingido por tremor
sísmico devastador.
c) o falecimento de paciente em dia posterior ao da entrada em hospital público, fato
decorrente da não realização de exames prescritos pelo médico atendente.
d) a inundação de casas em decorrência da ausência de limpeza nos bueiros da
cidade.
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Exercício
05. (2017 Banca: CESPE Órgão: TRT - 7ª Região (CE) A responsabilização do Estado é,
em regra, objetiva. Existem, no entanto, situações em que é possível o afastamento de
tal responsabilização em razão das causas excludentes de responsabilização, entre as
quais se cita o seguinte exemplo:
a) o ferimento de um indivíduo, baleado por um policial durante uma perseguição na
rua.
b) a situação de calamidade pública que fosse decretada pelo governador de
determinado estado brasileiro se este eventualmente fosse atingido por tremor
sísmico devastador.
c) o falecimento de paciente em dia posterior ao da entrada em hospital público, fato
decorrente da não realização de exames prescritos pelo médico atendente.
d) a inundação de casas em decorrência da ausência de limpeza nos bueiros da
cidade.
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Exercício

Gab B
Teoria do Risco Administrativo: Responsabiliza o
ente público objetivamente, pelos danos que
seus agentes causarem a terceiros, contudo,
admite a exclusão da responsabilidade em
determinadas situações em que haja a exclusão
de algum dos elementos desta responsabilidade.
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Exercício
06. (2017 Banca: CESPE Órgão: SERES-PE Prova: Agente de Segurança
Penitenciária) A respeito da responsabilidade civil do Estado, julgue os itens
que se seguem.
I A responsabilidade objetiva do Estado está prevista na Constituição Federal
de 1988.
II Caso o Estado não repare administrativamente o dano causado a terceiro, o
prejudicado terá o direito de propor ação de indenização.
III A culpa da vítima e a culpa de terceiros são causas atenuantes da
responsabilidade civil do Estado.
IV A culpa concorrente da vítima é causa excludente da responsabilidade civil
do Estado.
Estão certos apenas os itens
a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) III e IV. e) II, III e IV.
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Exercício
Letra A
I- CERTO
II- CERTO
III. ERRADO. Nos casos que a culpa é exclusiva de
terceiros ou da vítima, ou houve motivo de força maior,
evento externo,imprevisível e inevitável- NÃO OCORRE
RESPONSABILIDADE DA ADM (ESTADO).
IV-ERRADO. Culpa concorrente: Estado e terceiro
pagam "racham" o prejuizo. Ambos tem culpa.

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