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AULA 5
MATERIAIS: AGREGADOS.
AGREGADOS
TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO
AGREGADOS
- Definição
- Propriedades
- Classificação
- Características Tecnológicas
- Tipo de rochas em Goiás
- Metodologia MCT
- Solos lateritas
- Produção de agregados britados
TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO
AGREGADOS
Definição
Woods (1960) define agregado como sendo uma mistura
de pedregulho, areia, pedra britada, escória ou outros
materiais minerais usada em combinação com um ligante
para formar um concreto, uma argamassa etc.
Agregado é um termo genérico para areias, pedregulhos
e rochas minerais em seu estado natural ou britadas em
seu estado processado. Há ainda os agregados artificiais
como discutido oriundos da reciclagem da construção
civil e de fresagem de pavimentos asfálticos.
TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO
TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO
TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO
TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO
TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO
TAMANHO E GRADUAÇÃO
O tamanho máximo do agregado e sua graduação são controlados por especificações que
prescrevem a distribuição granulométrica a ser usada para uma determinada aplicação.
Por exemplo, a espessura mínima de execução de uma camada de concreto asfáltico
determina diretamente o tamanho máximo do agregado usado nessa mistura asfáltica. A
distribuição granulométrica assegura a estabilidade da camada de revestimento asfáltico,
por estar relacionada ao entrosamento entre as partículas e o consequente atrito
entre elas.
TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO
TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO
TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO
Limpeza
Alguns agregados contêm certos materiais que os tornam impróprios para utilização em
revestimentos asfálticos, a menos que a quantidade desses materiais seja pequena. São
materiais deletérios típicos tais como: vegetação, conchas e grumos de argila presentes
sobre a superfície das partículas do agregado graúdo.
A limpeza dos agregados pode ser verificada visualmente, mas uma análise
granulométrica com lavagem é mais eficiente.
O EQUIVALENTE DE AREIA - EA
Traduz a relação volumétrica entre os elementos arenosos (elementos não floculáveis que
sedimentam no fundo de uma proveta normalizada) e a totalidade dos elementos da
amostra com dimensões menores que 4,75mm (material que passa no #4).
Determina-se o seu valor sempre que o solo é não plástico. Varia de 0-100 (0- material
argiloso, 100- material arenoso).
Se o valor for inferior a 20 os finos presentes são maioritariamente argilosos pelo que se
deve proceder a ensaios para a determinação dos limites de Atterberg.
TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO
TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO
A forma das partículas é caracterizada pela determinação do índice de forma (f) em ensaio
descrito no método DNER-ME 086/94. Esse índice varia de 0,0 a 1,0, sendo o agregado
considerado de ótima cubicidade quando f = 1,0 e lamelar quando f = 0,0.
ABSORÇÃO
A absorção é a relação entre a massa de água absorvida pelo agregado graúdo após
24 horas de imersão (DNER-ME 081/98) à temperatura ambiente e a massa inicial de
material seco, sendo determinada para permitir o cálculo das massas específicas, real
e aparente, do agregado.
TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO
TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO
Agregados silicosos, como o quartzito e alguns granitos, são exemplos de agregados que
requerem atenção quanto à sua adesividade ao ligante asfáltico.
Segundo Pinto (2000), as relações entre quantidade de matéria (massa) e volume são
denominadas massas específicas, e expressas geralmente em t/m3, kg/dm3 ou g/cm3
e as relações entre pesos e volumes são denominados pesos específicos e expressos
geralmente em kN/m3.
A Figura 3.26 mostra o equipamento utilizado, onde W é a massa de agregado miúdo que
preenche um cilindro de volume conhecido V e Gsb é a massa específica real do agregado
miúdo.
Um estudo desse ensaio para algumas areias do estado de São Paulo foi feito
por Gouveia (2002). As areias britadas em geral obedecem bem a essa exigência.
TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO
TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO
TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO
Teor de argila
Metodologia MCT
MCT
Desenvol
vido
para
distinguir
os solos
tropicais
com
comporta
mento
laterítico
daqueles
com
comporta
mento
não
laterítico.
TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO
A classificação MCT
TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO
A classificação MCT
Para a obtenção dessa classificação é utilizado o gráfico da figura 09, mostrada abaixo,
onde a linha tracejada separa os solos de comportamento laterítico dos de
comportamento não do laterítico.
TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO
A classificação MCT
:
TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO
A classificação MCT
:
TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO
A classificação MCT
:
TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO
A classificação MCT
:
TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO
NOTAS
• Nas últimas décadas vem crescendo a utilização de solos lateríticos em
pavimentos urbanos, especialmente para vias de tráfego muito leve a médio. Este
interesse se deve especialmente ao seu baixo custo em relação aos solos e
procedimentos convencionais e também pela grande ocorrência dos solos
lateríticos em todo o território brasileiro.
• A utilização de procedimentos de dimensionamento de pavimentos similares aos
utilizados em países de clima frio e temperado tem sido largamente executados
no Brasil e isto tem levado a elevados custos e a um superdimensionamento,
embora estejam tecnicamente corretos.
• Os métodos de dimensionamento de pavimentos americanos e europeus
preconizam a utilização de materiais e exclusivamente pétreos devido à escassez
de materiais naturais apropriados às suas condições climáticas como
congelamento no inverno e descongelamento na primavera.
TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO
NOTAS
• Portanto, devido a pouca disponibilidade de material pétreo em algumas regiões
do Brasil, a grande extensão do território nacional e a grande disponibilidade de
material natural laterítico tornam-se indispensável à utilização de materiais
locais em substituição aos tradicionalmente utilizados.
• A economia e o bom desempenho já mostrados nas experiências bem sucedidas
desde os anos 70, principalmente no estado de São Paulo, indica que o
desenvolvimento de pavimentos com tecnologia nacional, adaptado às condições
climáticas típicas de ambientes tropicais, é de grande importância uma vez que a
falta de recursos financeiros é uma realidade e existe um grande déficit de
pavimentos a serem implantados no país.
• A metodologia MCT mostra-se extremamente importante, visto que leva em conta
as características do comportamento dos solos lateríticos e não
simplesmente características individuais dos solos.
TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO
TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO
AGREGADOS
SOLOS LATERITAS
• Em algumas regiões do país onde existe falta de material rochoso, um
dos principais materiais alternativos utilizados na construção rodoviária
são as concreções lateríticas, obtidas por peneiramento e, às vezes,
complementadas por lavagem.
Artificial
Operação de britagem
Operação de britagem
a) Vista superior.
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