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Faculdade Estácio de Belém

Apostila de aulas práticas de Química Geral


Elaborada por: Profª Marilza Sampaio Aguilar
(Revisada por Prof. Guilherme Bretz Lopes)

Prof.: Diana Mônica Furtado.


Sumário

Página
Normas de Segurança ....................................................................................... 3
Equipamentos e Aparelhagens .......................................................................... 4

PRÁTICAS

1. Técnicas de medidas de massa, volume, temperatura e densidade ................. 8


2. Cálculos Químicos .................................................................................... 10
3. Termoquímica I .......................................................................................... 12
Exemplos de Reações Exotérmicas e Endotérmicas
4. Termoquímica II ........................................................................................ 14
Determinação da Capacidade Calorífica de um Calorímetro
Determinação do Calor de Neutralização do NaOH (aq.)
5. Termoquímica III ....................................................................................... 16
Determinação do Calor de Dissolução do NaOH (s).
Determinação do Calor de Neutralização do NaOH (s)
6. Termoquímica IV ....................................................................................... 18
Verificação Experimental da Lei de Hess
7. Cinética I ................................................................................................... 19
8. Cinética II .................................................................................................. 22
9. Cinética III ................................................................................................. 23
10. Transferência Eletrônica ............................................................................ 24
11. Pilhas Eletroquímicas ................................................................................ 25
12. Corrosão – Tipos de Pilhas ........................................................................ 26
13. Corrosão do Ferro ..................................................................................... 27
14. Eletrólise ................................................................................................... 28
15. Leis de Faraday – Eletrodeposição ............................................................ 29

Normas de segurança para aulas no laboratório de Química


Apostila aulas práticas de Química Geral 2
As técnicas e normas de segurança no laboratório de química têm como objetivo a preservação
e defesa da saúde individual e coletiva das pessoas, a conservação dos equipamentos de
laboratório e de suas dependências e a criação de condições propícias para obtenção de
resultados corretos e dignos de segurança.

 Antes do início de cada experiência é necessário ler com atenção a prática a ser
executada;
 Durante o trabalho, atenção e cuidados não devem ser negligenciados;
 Manter sempre limpa a aparelhagem e a mesa de trabalho;
 Não é permitido fumar, beber, comer ou manter alimentos no laboratório;
 É proibido o uso de lentes de contato nas aulas de laboratório de química;
 É proibido pipetar qualquer produto com a boca;
 É proibido correr ou fazer brincadeiras com materiais;
 É proibido levar as mãos aos olhos quando manusear produtos químicos;
 É proibido testar amostras ou reagentes pelo odor ou sabor;
 É obrigatório o uso do guarda-pó abotoado, branco, de algodão, tendo em vista que fibras
sintéticas são infamáveis;
 É obrigatório o uso de calça comprida e sapato fechado;
 Vidrarias danificadas não devem ser utilizadas, favor informar aos técnicos;
 O uso de óculos de segurança é obrigatório na manipulação de produtos químicos, sempre
que as instruções de trabalho recomendarem;
 Nos trabalhos em que se exige o emprego de pressão reduzida (frasco de Dewar,
dessecadores a vácuo, destilação a vácuo etc.) ou de metais alcalinos, é obrigatório o uso
de vidrarias adequadas, luvas e óculos;
 Caso ocorra algum acidente com mercúrio, por derramamento, procure imediatamente o
técnico do laboratório;
 O manuseio de gases venenosos ou irritantes deve ser feito na capela;
 Evitar derramamentos, caso ocorram, procure imediatamente o técnico do laboratório;
 Ao final de cada experiência, todo o material que foi utilizado deverá ser devolvido nas
mesmas condições que foi recebido;
 Nunca trabalhe sozinho no laboratório. Em caso de acidente, procure socorro imediato, com
o professor ou técnico do laboratório;
 Trabalhe com substâncias inócuas como se fossem tóxicas. Em hipótese alguma deve-se
descartar material químico nas pias, pois o meio ambiente poderá ser atingido;
 Para descarte de material químico é obrigatório chamar o técnico do laboratório;
 É proibido permanecer com cabelos soltos no laboratório; e
 Lavar cuidadosamente as mãos, com bastante água e sabão, após o término da aula.

Notas:

 Qualquer dano causado pelo aluno, de forma proposital, aos equipamentos/materiais do


laboratório será cobrado pelo valor integral correspondente a um produto novo.
 Tanto o professor quanto os técnicos possuem autoridade para impedir a entrada ou
solicitar que o aluno se retire do laboratório, caso não atenda às NORMAS supracitadas
 Caberá ao professor ou técnico relatar à Coordenação Acadêmica qualquer transgressão
às presentes NORMAS, para que sejam tomadas as devidas providências.

Nenhum aluno poderá assistir às aulas sem antes atestar ciência das presentes NORMAS

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EQUIPAMENTOS E APARELHAGENS
A seguir são apresentados alguns equipamentos e aparelhagens que são utilizados durante as
aulas práticas.

1 – Balão Volumétrico:
É um balão de fundo chato e gargalo comprido,
calibrado para conter determinado volume de
líquido, que é indicado por um traço de referência
presente no gargalo. Ao ajustar o volume, a
tangente inferior do menisco deve coincidir com o
traço de referência. É utilizado no preparo de
soluções. Não deve ser aquecido.

2 – Becher:
Copo de vidro de tamanho variado utilizado para
aquecer e cristalizar substâncias, recolher
filtrados, misturar reagentes, transferência de
líquidos, realizar reações químicas, entre outras
aplicações. Pode ser aquecido diretamente com o
uso de tripé e tela de amianto, em banho–maria ou
banho de óleo.

3 – Termômetro de Mercúrio:
É um utilizado para medir a temperatura de
líquidos, possuindo ampla faixa de medidas que
pode variar de temperaturas positivas a negativas.

4 – Erlenmeyer:
Recipiente de vidro utilizado principalmente em
titulações, devido a sua forma que facilita a
agitação sem que ocorra perda do líquido.
Também pode ser utilizado para a realização de
reações químicas, mistura de reagentes,
transferência de líquidos. Pode ser aquecido sobre
tripé com tela de amianto.

5 – Estante:
Suporte de vários tamanhos para tubos de ensaio.

6 – Tubos de Ensaio:
Tubo cilíndrico utilizado, principalmente, na
execução de reações simples.

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7 – Suporte Universal:
Suporte metálico utilizado na montagem de
aparelhagens mais complexas, tais como
aparelhagens para filtração e destilação.

8 – Anel ou Garra:
Suporte para funil, tubo em U, destiladores e etc.

9 – Funil de Vidro:
É utilizado para filtração e para transferência de
líquidos. Na filtração adapta-se ao funil um papel
de filtro, algodão ou algodão de vidro. Para
aumentar a velocidade da filtração deve
apresentar colo longo.

10 – Pinça de madeira:
Usada para prender o tubo de ensaio durante o
aquecimento.

11 – Proveta:
Recipiente de vidro ou plástico utilizado para medir
ou transferir volumes de líquidos sem grande
precisão. Não deve ser aquecida.

12 – Frascos para Reagentes:


São frasco nos quais se estocam soluções.
Existem em diversos tamanhos. Podem ser de
vidro ou de plástico, âmbar ou incolor.
Nos frascos âmbar são colocadas as soluções que
são sensíveis à luz.

13 – Bico de Bunsen:
E um bico de gás especialmente construído para
uso em laboratório. O gás chega ao bico através
de um tubo de borracha ligado a uma torneira
existente na bancada do laboratório. O ar entra
através de orifícios distribuídos em torno de um
anel que existe na base do bico. O ar e o gás se
misturam no tubo e a quantidade de ambos pode
ser regulada manualmente.

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14 – Pipeta Volumétrica:
E utilizada na medição precisa de volumes de
líquidos. Possui na parte superior uma marca que
indica ate onde devemos preencher a pipeta para
obter o volume exato.

15 – Pipeta Graduada:
É um tubo de vidro alongado que serve para
efetuar medições de volumes líquidos.

16 – Frasco Lavador ou Pissete:


Este dispositivo pode ser utilizado para completar
o volume exato de líquido em um balão
volumétrico, para lavagem de precipitados e para
carrear precipitados. De uma forma geral contém
água destilada, mas pode conter álcool etílico,
acetona, solução de bicarbonato de sódio e etc.

17 – Vidro de Relógio:
É utilizado na pesagem direta de reagentes.

18 – Tripé:
É o suporte da tela de amianto.

19 – Tela de Amianto:
Tem a propriedade de moderar o aquecimento
evitando a quebra de frascos de vidro que não
suportam o aquecimento direto. Também pode ser
utilizada simplesmente como suporte para
vidrarias.

20 – Balança Analítica:
É um instrumento de pesagem capaz de pesar
uma massa com uma precisão de até 0,0001 mg.

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21 – Pera:
Acoplado a uma pipeta, ajuda a sugar e expelir os
líquidos de dentro da pipeta.

22 – Agitador magnético com aquecimento:


Utilizado para a agitação de misturas, tendo por
base um sistema eletromagnético, podendo
aquecer as misturas.

23 – Cadinho de porcelana:
Usado para aquecimento e fusão de sólidos a
altas temperaturas.

24 – Cápsula de porcelana:
Usada para a concentração e secagem de
soluções.

25 – Bastão de vidro:
E usado na agitação manual de soluções. Também
pode ser usado para fazer transferência de
pequenas quantidades de material solido ou
triturar pequenas amostras. Pode ser fabricado em
vidro borosilicato, vidro neutro, plástico
polipropileno ou teflon.

26 – Almofariz e pistilo:
Também chamado de Gral e pistilo, é usado para
a trituração e pulverização de sólidos.

27 – Espátula:
Usado para a trituração e pulverização de sólidos.

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1. Técnicas de medidas de massa, volume e temperatura.

1.1 – Medida de massa:


Com uma balança analítica, faça a medida da massa de alguns objetos fornecidos pelo
professor e observe a capacidade e precisão da balança.

1.2 – Medida de temperatura


Coloque cerca de 50 mL de água em um becher e aqueça em banho-maria até
aproximadamente 60°C. Meça a temperatura exata com o termômetro. Retire o becher do
banho-maria.

1.3 – Medida de volume


Com uma pipeta de 5 mL e uma pera pipetadora, transfira 5 mL de solução de permanganato
de potássio – KMnO4 – para o béquer do item anterior, misture e meça novamente a
temperatura.
A figura abaixo apresenta a forma correta de se fazer leitura em frascos graduados, tais como
pipetas e provetas.

Cálculo de Densidade

Por definição, densidade (d) é a razão entre a massa (m) e o volume (v) de um objeto, isto é,
expressa o volume que uma determinada massa de matéria ocupa no espaço.

m
d (1)
v

Sua unidade de medida usual, em química, é g/cm3.

Lembrete: 1 mL = 1 cm3.

Densidade 1
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Determinar a densidade de um objeto sólido fornecido pelo professor. Em nosso caso, vamos
utilizar uma peça de ferro. Assim, vamos determinar a densidade do ferro.

1 – Pesar o parafuso de ferro. Anotar massa: m1 = _______ g

2 – Determinar o volume da peça de ferro. Para isso, coloque 40 mL de água numa proveta e
coloque, cuidadosamente, a peça na proveta. Observe que o volume de água deslocado
representa o volume da peça. O volume da peça deve ser calculado pela fórmula:

Vamostra = Vfinal – 40 mL. V = ____ mL.

Calcule a densidade do material da amostra pela fórmula (1).

Densidade 2
Determinar a densidade de um líquido.
1 – Pesar uma proveta vazia. Anotar a sua massa: m2 = ________ g.
2 – Colocar na proveta 50 mL de álcool etílico.
3 – Pesar a proveta com a amostra. Anotar a massa: m3 = ________ g
4 – Calcule a massa da amostra pela diferença de massas: m4 = m3 – m2.
m4 = __________ - ___________ = ____________ g

5 – Calcule a densidade da amostra pela fórmula (1).

Pesquise, na literatura, as densidades teóricas das substâncias ferro e álcool etílico hidratado e
compare com os valores encontrados. Comente sobre a precisão dos métodos utilizados.

2. CÁLCULOS QUÍMICOS
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Título: DETERMINAÇÃO DA ÁGUA DE CRISTALIZAÇÃO DO SULFATO DE COBRE

Objetivo:
Determinar experimentalmente, através do aquecimento, o número de moléculas de água na
molécula de CuSO4.nH2O.

Introdução:
Muitas substâncias unem-se com a água para formar compostos cristalinos secos. Estes
compostos denominam-se hidratos e possuem composição definida.
Cada um desses compostos contém um número constante de moles de água combinados com
1 mol de substância anidra.
Nesta experiência, será determinado o número de moléculas de água que hidratam o sulfato de
cobre. Obtêm-se os dados experimentais pela desidratação de uma amostra do sal hidratado,
retirando a água e pesando depois o sal anidro.
X .(H2O)Y  X + YH2O
sal hidratado sal anidro

O aquecimento não deve ultrapassar os 230 oC , pois à temperatura mais elevada pode ocorrer
uma reação secundária indesejável, ou seja, o aparecimento de um sal cinzento:
Cu2(OH)2SO4.
Com a evaporação da água o sal muda de cor azul para branca. Isso indica a eliminação da
água, e consequentemente, o fim do aquecimento.
Material necessário:
1 cápsula de porcelana, almofariz e pistilo, pinça de madeira, tripé e tela de amianto.

Reagentes:
CuSO4.nH2O (sulfato de cobre n hidratado).

Procedimento Experimental:

1. Tarar a balança e pesar um cápsula de porcelana limpo. Anotar a massa:

m1 = ____________________ g

2. Colocar na cápsula 1,0 - 1,2g de CuSO 4.nH2O finamente pulverizado em um grau (ou
almofariz). Pesar novamente e anotar a massa:

m2 = ____________________ g
A diferença entre as duas pesagens nos fornecerá a massa do sal hidratado (antes de retirada
da água).

m3 = m2 - m1 = ____________ - ___________ = __________ g

3. Colocar a cápsula com a substância sobre o tripé com a tela de amianto.


4. Aquecer a cápsula cuidadosamente até que a substância se torne branca.
Observação: Controlar o aquecimento para que a temperatura não ultrapasse os 230oC.
5. Transferir a cápsula, com a pinça de madeira para a bancada.
6. Deixar esfriar até a temperatura ambiente e pesar novamente. Anotar a massa.

m4 = ____________________ g

Cálculos:
Massa de CuSO4.nH2O = m3 (g)
Massa de CuSO4 (anidro) = m5(g) = m4 - m1
m5 = ______________ - ______________ = __________________ g
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Número de mols de CuSO4 = n1,

n1 = m5/M1

Onde: M1 = massa molar do CuSO4


n1 = ______________ / ______________ = ____________________ mols.
Massa de água = m6 = m3 - m5
m6 = ______________ - ______________ = __________________ g
Número de mols de H2O = n2,

n2 = m6/M2
Onde: M2 = massa molar da água

n2 = ______________ / ______________ = ____________________ mols.


Número de mols de água em 1 mol de sulfato de cobre = X

n2 n1
X 1 mol

X mols = (n2x1)/n1 = ________ / ______ = ________ mols

Dados:
Massas Atômicas: Cu = 63,5u H = 1u S = 32u O = 16u.

Perguntas:
1. Quantos mols de Sulfato de Cobre hidratado foram usados na prática (massa m3)?
2. Qual a mudança de cor apresentada pela substância durante o aquecimento?
3. O que aconteceria com a substância se a temperatura do aquecimento fosse superior a
230oC?
4. O que acontecerá ao Sulfato de Cobre se o deixarmos por um certo período sobre a
bancada?

Obs.: Estas perguntas devem ser respondidas e entregues junto com o relatório.

3. TERMOQUÍMICA I
Exemplos de Reações Exotérmicas e Endotérmicas
INTRODUÇÃO:

A termoquímica é um ramo da termodinâmica que estuda a liberação e absorção


de calor, durante uma transformação química.

OBJETIVO:

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O objetivo desta prática é realizar experimentalmente reações exotérmicas
(reações que liberam calor) e reações endotérmicas (reações que absorvem calor).

MATERIAL NECESSÁRIO:
4 tubos de ensaio, estante para tubos, conta-gotas, proveta, papel alumínio, espátulas,
balança, bechers, pinça de madeira e pissete com água destilada.

REAGENTES:
H 2SO 4 (ácido sulfúrico) concentrado, I 2 (s) (iodo), Zn (s) (zinco), NaHCO 3 (s) (bicarbonato
de sódio), solução de HCl 1:1 (v/v) (ácido clorídrico), NH 4 Cl (s) (cloreto de amônio).

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

1ª EXPERIÊNCIA:

Colocar em um tubo de ensaio 5,0mL de água (medir com a proveta). Adicionar


com o conta-gotas, cuidadosamente, 10 gotas de solução de H 2SO 4 concentrado. Sinta
com as pontas dos dedos o que ocorreu com a temperatura do tubo de ensaio.

H 2SO 4 (l)+ 2 H2 O 2 H 3 O+ + SO 4–2 + Q (calor)

A reação é: ____________________

2ª EXPERIÊNCIA:

Colocar em um tubo de ensaio alguns cristais de iodo sólido e uma pequena


quantidade de zinco em pó. Adicionar, cuidadosamente com um conta-gotas, 5 gotas de
H 2O. Sinta, cuidadosamente, com as pontas dos dedos o que ocorreu com a temperatura
do tubo de ensaio.

I2 (s) + Zn (s)  Zn I2 (s) + Q (calor)

A reação é: ____________________

3ª EXPERIÊNCIA:

Colocar num tubo de ensaio seco, aproximadamente 0,5 g de NaHCO 3


(bicarbonato de sódio) e adicionar gotas de solução de HC l 1:1 (ácido clorídrico). Sinta
com as pontas dos dedos o que acontece com a temperatura do tubo.

HCl (aq) + NaHCO 3 (s) + Q (calor) NaCl (aq) + H 2 O + CO 2 (g)

A reação é: ______________________

4ª EXPERIÊNCIA:

Colocar num becher de 50mL seco, aproximadamente 0,5 g de Ba(OH) 2 (hidróxido


de bário) e adicionar gotas de solução de NH 4 Cl (cloreto de amônio) 1:1. Sinta com as
pontas dos dedos o que ocorreu com a temperatura do becher.

Ba(OH) 2 (s) + 2 NH 4 Cl (aq) + Q (calor) BaCl2 (aq) + 2 NH 4 OH (aq)

A reação é: ______________________
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4. TERMOQUÍMICA II
Determinação da Capacidade Calorífica de um Calorímetro
Determinação do Calor de Neutralização do NaOH (aq)

INTRODUÇÃO:

Capacidade calorífica (ou capacidade térmica) (C) é a grandeza física que determina o
calor que é necessário fornecer a um corpo para produzir neste uma determinada variação de

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temperatura. Ela é medida pela variação da energia interna necessária para aumentar em um
grau a temperatura de um material. A unidade usada é a cal/°C (caloria por grau Celsius).

Calor de neutralização é a quantidade de calor liberada na formação de um mol


de água ao se fazer a reação de um ácido forte com uma base forte, em quantidades
estequiométricas, em solução aquosa, nas condições padrão.
A reação de neutralização é sempre exotérmica, e o calor liberado é sempre
constante para ácidos e bases fortes, pois a reação iônica não se altera em função das
substâncias, podendo ser representadas pela equação:
H + + OH– H 2O H = – 13,7 Kcal
Quando o ácido ou a base não estão totalmente dissociados, o calor de
neutralização corresponde à combinação dos íons H + e OH– menos a energia necessária
para dissociar as moléculas do ácido e/ou da base. Exemplo: o ácido acético em solução
está parcialmente dissociado. Pela neutralização com uma base forte, teremos:
HC 2 H3 O2 + OH– C 2 H3 O2 – + H2 O

MATERIAL NECESSÁRIO:

Calorímetro (copo de isopor), termômetro, becher, proveta e balança.

REAGENTES:

Solução 1M de NaOH e solução 1M de HCl.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

1ª Parte: Determinação do equivalente em água (ou capacidade calorífica C) do


calorímetro:

a) Colocar, utilizando uma proveta, 100,0 mL de água destilada no calorímetro de isopor.


Com um termômetro, medir e anotar a temperatura exata, t1 . (t 1 = _______ °C).
b) Colocar, utilizando uma proveta, 100 mL de água destilada em um becher e aquecer
até cerca de 60°C. Medir e anotar a temperatura exata, t2 . (t 2 = ________ °C).
c) Verter a água aquecida, rapidamente, no calorímetro de isopor, agitar cuidadosamente
com o termômetro, medir e anotar a temperatura mais alta observada, t 3.
(t 3 = ________ °C).
d) O calor cedido pela água mais quente deve ser igual ao recebido pela água mais fria e
pelo calorímetro de isopor, sendo calculado pela fórmula:

Q cedido = Q recebido

Onde Q = m.c.t

Considerando c H 2O = 1 cal /gC e a massa do copo de isopor desprezível, tem-se:

100 (t 2 – t 3) = C (t 3 – t1 ) + 100 (t 3 – t 1)

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2ª Parte: Determinação do calor de neutralização:

a) Colocar no calorímetro de isopor, utilizando uma proveta, 100,0 mL de solução 1M de


NaOH. Medir com um termômetro e anotar essa temperatura (t 4). (t4 = ________ °C)
b) Colocar em um becher, utilizando uma proveta, 100,0 mL de solução 1M de HCl.
c) Verter, de uma só vez, a solução de HCl sobre a do NaOH, agitar e anotar a
temperatura mais alta observada (t5 ). (t 5= ________ °C)
e) Considerando a massa das soluções igual a 200g, a capacidade calorífica ( C)
calculada no item anterior e o calor específico da água (c) igual a 1 cal/g C, teremos
que a reação forneceu a seguinte quantidade de calor:

Q(cal) = 200 (t 5 – t4 ) + C (t 5 – T4 )

5. TERMOQUÍMICA III
Determinação do Calor de Dissolução e de Neutralização do NaOH (s)

OBJETIVO:
Determinar o calor de dissolução e de neutralização de duas reações químicas.

MATERIAL NECESSÁRIO:
Erlenmeyer de 250 mL, tela de amianto, termômetro, proveta de 100 mL, papel-alumínio,
espátula e balança de precisão.
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REAGENTES:
Ácido clorídrico (HCl) 0,5M e hidróxido de sódio sólido.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

A – Determinação do calor de dissolução do NaOH (s).

Calor de dissolução é a quantidade de energia transferida como calor quando uma certa
quantidade de soluto (1 mol) se dissolve numa certa quantidade de solvente suficientemente
grande para que a solução se possa considerar diluída. Neste experimento será feita a
dissociação do hidróxido de sódio em água.

NaOH(s) + água → Na + + OH- + Q1

1. Pesar o erlenmeyer limpo e seco.

Massa do erlenmeyer = m1 = ...............g

2. Colocar o erlenmeyer sobre a tela de amianto para isolá-lo termicamente da mesa de


trabalho. Com uma proveta, medir 100 mL de água e colocar no erlenmeyer.
Pesar o erlenmeyer com a água (m2 = ..............g).
Massa da água = m 2 – m1 = ............. - ................ = ..................g.

3. Medir a temperatura da água (T1).

T1 = ........... oC

4. Pesar em um papel-alumínio 2,00g de hidróxido de sódio sólido com aproximação de


0,01g.

Massa do hidróxido de sódio = .................g

5. Colocar o hidróxido de sódio pesado na água contida no erlenmeyer. Agitar


lentamente, a solução com o termômetro até a dissolução do hidróxido de sódio.
Acompanhar a elevação da temperatura. Anotar a temperatura máxima atingida (T2).

T2 = .................. o C.
6. Calcular a quantidade de calor, em calorias, liberada na reação:

Q1 = (m H2 O + m NaOH) . c H2 O . ∆T (T2-T1) + m erlenmeyer . c vidro . ∆T (T2-T1)

Considere: c H2O = 1 cal/g C e c vidro = 0,2 cal/g C

B – Determinação do calor de neutralização do NaOH (s)

Apostila aulas práticas de Química Geral 16


Calor de neutralização é a quantidade de calor liberada na formação de um mol de água ao se
fazer a reação de um ácido forte com uma base forte, em quantidades estequiométricas, em
solução aquosa, nas condições padrão.

NaOH(s) + HCl (aq) → NaCl (aq) + H2 O + Q2

1. Pesar o erlenmeyer limpo e seco.

Massa do erlenmeyer = m3 =...............g.

2. Colocar o erlenmeyer sobre a tela de amianto. Com a proveta, medir 100 mL de ácido
clorídrico (HCl) 0,5M e colocar no erlenmeyer.
Pesar o erlenmeyer com o ácido (m4 = ..............g).

Massa da ácido = m4 – m 3 = ............. - ................ = ..................g.

3. Medir, com o termômetro, a temperatura do ácido clorídrico (T3).

T3 = ................ o C.

4. Pesar em um papel-alumínio 2g de hidróxido de sódio sólido, com aproximação de


0,01g.

Massa do hidróxido de sódio = ...............g

5. Colocar o hidróxido de sódio pesado no ácido clorídrico contido no erlenmeyer. Agitar,


lentamente, a solução com o termômetro até a dissolução do hidróxido de sódio.
Acompanhar a elevação da temperatura. Anotar a temperatura máxima atingida.

T4 = ................ o C.

6. Calcular a quantidade de calor, em calorias, liberada na reação.

Q2 = (m HCl + m NaOH) . c HCl . ∆T (T4 -T3) + m erlenmeyer . c vidro . ∆T (T4 -T3)

Considere c HCl = c H2O = 1 cal/g C e c vidro = 0,2 cal/g C

6. TERMOQUÍMICA IV
VERIFICAÇÃO EXPERIMENTAL DA LEI DE HESS

OBJETIVO:
Verificar, experimentalmente, a Lei de Hess.

MATERIAL NECESSÁRIO:
Erlenmeyer de 250 mL, tela de amianto, termômetro, proveta de 100 mL e balança de
precisão.
Apostila aulas práticas de Química Geral 17
REAGENTES:
HCl (ácido clorídrico) 0,5M e NaOH (hidróxido de sódio) 0,5M.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
Determinação do calor de neutralização do NaOH(aq)
NaOH(aq) + HCl (aq)  NaCl (aq) + H 2O + Q3

1. Pesar o erlenmeyer 1 limpo e seco.

Massa do erlenmeyer = m1 = ............... g.

2. Colocar o erlenmeyer 1 sobre a tela de amianto. Com uma proveta, colocar no


erlenmeyer 50,0 mL de ácido clorídrico 0,50M.
Pesar o erlenmeyer com o ácido clorídrico (m2 = ............. g).

Massa do HC l =m 2 – m1 = .............. g.

3. Medir, com o termômetro, a temperatura do ácido clorídrico (T1). T1 = ............... °C.

4. Pesar o erlenmeyer 2 limpo e seco.

Massa do erlenmeyer 2 = m3 = ............... g.

5. No erlenmeyer 2, colocar 50,0 mL de solução de hidróxido de sódio 0,50M (medir com


a proveta). Pesar o erlenmeyer com hidróxido de sódio (m4 = ............... g).

Massa do NaOH = m 4 – m 3 = ............... g.

6. Despejar, cuidadosamente, a solução de hidróxido de sódio contida no erlenmeyer 2


no ácido clorídrico contido no erlenmeyer 1. Agitar, lentamente, a solução com o
termômetro. Acompanhar a elevação da temperatura. Anotar a temperatura máxima
atingida (T2).

T2 = .............. °C

7. Calcular a quantidade de calor, Q3, em calorias, liberada na reação.

Q3 = (m HCl + m NaOH) . c (H 2O) . Δt (T2-T1) + m erlenmeyer . c (vidro) . Δt (T2-T1)

Q3 = 100 . 1 . Δt (T2-T1) + m erlenmeyer . c (vidro) . Δt (T2-T1)

Obs.: Considere:
Calor específico “c” do HCl = “c” da água = 1 cal/g.°C
Calor específico “c” do vidro = 0,2 cal/g.°C

Verificação da Lei de Hess


Apostila aulas práticas de Química Geral 18
Somando-se a equação termoquímica da dissolução do hidróxido de sódio sólido em
água e a equação da neutralização do hidróxido de sódio e ácido clorídrico, obtém-se a
equação termoquímica da reação entre hidróxido de sódio sólido e ácido clorídrico:

NaOH(s) + H2 O → NaOH (aq) + Q1


NaOH(aq) + HCl (aq) → NaCl (aq) + H 2O + Q3

NaOH(s) + HCl (aq) → NaCl (aq) + H 2O + Q2

Como se tinha anteriormente (da aula passada):


NaOH(s) + HCl (aq) → NaCl (aq) + H 2O + Q2 e

NaOH (s) + água → Na + + OH - + Q1

Conclui-se que Q2 = Q1 + Q3. Somar os valores de Q1 e Q3.

Verificar se o valor da soma é igual ao valor de Q2.

7. CINÉTICA QUÍMICA I
FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DAS REAÇÕES

OBJETIVO
Verificar a influência de fatores como temperatura, concentração, catalisador e superfície de
contato na velocidade das reações.

MATERIAL NECESSÁRIO
Estante para tubos de ensaio, 9 tubos de ensaio, pipeta volumétrica de 5 mL, chapa de
aquecimento, termômetro, conta-gotas.

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REAGENTES
Soluções de: permanganato de potássio (KMnO4) 0,01 mol/L; ácido clorídrico (HCl) 0,6 mol/L e
6,0 mol/L; ácido sulfúrico (H2SO4) 1,0 mol/L; tiossulfato de sódio (Na2S2O3) 0,1 mol/L.
Dióxido de manganês (MnO2); ferro em pó; pregos de ferro; nitrato de sódio (NaNO3); zinco em
pó.

INTRODUÇÃO
A velocidade de uma reação é uma medida de quão rapidamente um reagente é consumido ou
um produto é formado.
Muitos fatores influenciam na velocidade de uma determinada reação: a temperatura, a
concentração dos reagentes, a presença de catalisadores e a extensão da superfície de
contato entre os reagentes.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1. Efeito da temperatura:
Em três tubos de ensaio colocar cerca de 5 mL de solução de permanganato de
potássio (KMnO4) 0,01 mol/L, 10 gotas de H2SO4 1,0 mol/L e adicionar um prego pequeno
novo.
a) 1o tubo: deixar á temperatura ambiente.
b) 2o tubo: aquecer à 40-50oC, em banho-maria.
c) 3o tubo: aquecer diretamente na chama (CUIDADO!!! Peca orientação ao seu
professor!!!).
Anotar as observações. Explique o que ocorreu.

2. Efeito da concentração:
Em dois tubos de ensaio colocar 5,0 mL de solução 0,1 mol/L de tiossulfato de sódio (Na2S2O3).
A um dos tubos adicionar 1,0 mL de HCl 6,0 mol/L e ao outro tubo adicionar 1,0 ml de HCl 0,6
mol/L. Observe em qual deles aparece primeiro uma turvação amarelada devido ao enxofre (S)
formado.
Equação química da reação:
Na2S2O3 (aq) + 2HCl (aq) → 2NaCl(aq) + H2O(l) + SO2(g) + S(s)
3. Efeito do catalisador:

a) Em um tubo de ensaio coloque cerca de 5 mL de água oxigenada comercial. Em seguida,


adicione pequenos cristais de MnO2. O que ocorre? Tente equacionar a reação química
em questão.
b) Em dois tubos de ensaio colocar um grânulo de zinco (ou alguns mg de zinco em pó) e 1,0
mL de H2SO4 1,0 mol/L. Logo que se iniciar a liberação de gás hidrogênio (H 2), juntar 2
gotas de KMnO4 0,05 mol/L a cada um deles. A um dos tubos adicionar um pequeno cristal
de nitrato de sódio (NaNO3).

Observar o que sucede. Junto ao seu professor, questione como funciona o mecanismo dessa
CATÁLISE.
Equações químicas:
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Zn(s) + H2SO4(aq) → ZnSO4(aq) + H2(g)
2KMnO4(aq) + 5 H2(g) + 3H2SO4(aq) → 2MnSO4(aq) + K2SO4(aq) + 8H2O(l)
4. Superfície de contato:
Prepare dois tubos de ensaio, cada um contendo 5 mL de solução HCl 6,0 mol/L. A um dos
tubos adicionar 0,5 g de ferro em pó e ao outro um prego pequeno novo. Agitar os tubos de
ensaio e comparar os tempos de reação.

Fe(s) + 2 HCl(aq) → FeCl2(aq) + H2(g)

Questões:
1. Por que o aquecimento acelera as reações químicas?
2. Qual o composto químico responsável pela coloração amarelada, notada no procedimento 2?
3. Sem adição de catalisadores as reações se processam?
4. Qual a relação que existe entre o tamanho das partículas e a superfície de contato dos
materiais reagentes?
5. Explique o que foi observado na experiência 4.
6. Cite exemplos envolvendo química de alimentos e de fármacos, no nosso cotidiano, onde a
velocidade das reações químicas pode se alterada.

8. CINÉTICA QUÍMICA II
FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DAS REAÇÕES

MATERIAL
Bechers, cronômetro, água gelada, banho-maria, comprimidos de Sonrisal.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

EXPERIÊNCIA 1

1. Em três béchers adicionar 100 ml de água em cada um sendo que:

a) no becher 1 – adicionar água gelada

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b) no becher 2 – adicionar água à temperatura ambiente
c) no becher 3 – adicionar água aquecida (40 oC)

2. Adicionar em cada bécher, um de cada vez, 1 comprimido efervescente e anotar o


tempo gasto até a dissolução completa.

1. Anotar o tempo de reação de cada becher:

 becher 1 – tempo de reação=__________________s

 becher 2 – tempo de reação=__________________s

 becher 3 – tempo de reação=__________________s

EXPERIÊNCIA 2

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Em um becher adicionar 100 ml de água à temperatura ambiente.

2. Adicionar um comprimido efervescente triturado e marcar com o cronômetro o


tempo gasto até a dissolução completa

3. Comparar o tempo desta reação com o tempo do becher 2 (também à


temperatura ambiente) da experiência 1.

9. CINÉTICA QUÍMICA III

"RELÓGIO QUÍMICO"

OBJETIVO:
Estudar, experimentalmente, a variação da velocidade de uma reação química em função da
variação da concentração de um dos reagentes.

INTRODUÇÃO:
Dada uma reação química genérica:

A + B  C + D

Podemos determinar a velocidade de uma reação em função da quantidade de cada um dos


reagentes que foi consumida ou da quantidade de um dos produtos formados num certo
intervalo de tempo.
Supondo-se que num intervalo de tempo (Δt) segundos, são consumidos (Δn) mols do
reagente A, a velocidade média dessa reação será dada pela expressão:

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Vm = Δn/ Δt mols de A/s

Vários fatores podem influenciar a velocidade de uma reação tais como: concentração dos
reagentes, temperatura, ação de catalisadores, etc.
Para estudar a velocidade de uma reação, é necessário determinar a rapidez com que se
forma um dos produtos ou a rapidez com que se consome um dos reagentes.

Nessa experiência, será estudado o efeito da concentração de um dos reagentes na reação


entre uma solução A, contendo íons iodato (IO3-) e uma solução B, contendo íons bissulfito
(HSO3-) e amido como indicador.
O início da reação pode ser representado da seguinte forma:

IO3- + 3HSO3-  I- + 6SO4-2 + 3H+


Esta é a etapa lenta.
Quando os íons HSO3- tiverem sido consumidos, os íons I- reagirão com os restantes dos
íons IO3- para produzir I2.

5 I- + 6H+ + IO3-  3I2 + 3H2O Reação rápida

O iodo molecular (I2) forma com o amido presente na solução, uma substância azul que indica
que a reação se processou até esse ponto.
Para estudar o efeito da variação da concentração de um dos reagentes sobre o tempo da
reação, é preciso que se façam diluições da solução A para variar a concentração do íon
iodato. Em cada caso, a concentração do íon bissulfito é mantida constante, assim como a
temperatura.

MATERIAIS E REAGENTES:
Tubos de ensaio
Estante para tubos de ensaio
Béqueres de 50 ou 100mL
Bastão de vidro
Cronômetro
Solução A (4g/L de KIO3)
Solução B (0,85g/L de NaHSO3 e aproximadamente 2g de amido)
Procedimento experimental:

1. Colocar num tubo de ensaio, 1 mL de solução A .


2. Adicionar 9mL de água destilada.
3. Determinar a concentração (g/L) da solução do tubo.

C = _________ g/L

4. Em outro tubo de ensaio, colocar 10mL de solução B.


5. Verter o conteúdo dos dois tubos em um béquer e rapidamente, disparar o cronômetro.
6. Agitar constantemente o sistema até que haja o primeiro sinal de alteração de cor.
Anotar o tempo.
Tempo gasto = ________ segundos.
7. Proceder analogamente com oito tubos de ensaio, aumentando a quantidade de
solução A e diminuindo a quantidade de água destilada. Conforme a tabela:

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Solução A H2O destil. C (g/L) Solução B Tempo
mL mL mL (s)
1 9 10
2 8 10
3 7 10
4 6 10
5 5 10
6 4 10
7 3 10
8 2 10
9 1 10

10. TRANSFERÊNCIA ELETRÔNICA

INTRODUÇÃO:

A transferência eletrônica baseia-se no princípio de OXI-REDUÇÃO, onde


OXIDAÇÃO é a perda de elétrons por um átomo e REDUÇÃO é o ganho de elétrons por
um átomo.

Para átomos metálicos a perda e ganho de elétrons é medida pelo potencial


elétrico “E°” que é medido em Volts. Todo o átomo que perde e ganha elétrons tem seu
“E°”. Chama-se Transferência Eletrônica ao fenômeno que ocorre quando colocamos em
contato, pelo menos dois metais diferentes, em que se observa que o metal de menor E°
de redução transfere elétrons para o metal (íon metálico) de maior E°. Em resumo:

Só pode ocorrer Transferência Eletrônica do metal de menor E° de redução


para o metal de maior E°

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MATERIAL NECESSÁRIO:

Becher 150mL (3) e bombril.

REAGENTES:

FeSO 4 1N, Al2 (SO 4 )3 1N, ZnSO 4 1N, CuSO 4 1N, Pb(NO 3) 2 1N, AgNO 3 0,1N, placas
metálicas: Zn, Cu, Fe, Pb.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

1. Separe lâminas de cobre (Cu), zinco (Zn), chumbo (Pb) e ferro (Fe).
2. Limpe as lâminas com um bombril para retirar a camada já oxidada existente.
3. Em três Bécheres coloque (metade do Becher) solução de sulfato de zinco (ZnSO 4 ),
sulfato de cobre (CuSO 4) e nitrato de chumbo (Pb(NO 3 )2 ), respectivamente.
4. Mergulhe as lâminas nos Bécheres conforme indicado nas figuras da próxima página.
Aguarde 2 a 3 minutos a reação ocorrer.

ATENÇÃO: Ao passar a lâmina de um Becher para o outro, lave muito bem a mesma.

OBSERVE CADA SISTEMA E VERIFIQUE


SE HOUVE DEPOSIÇÃO DE ÍON METÁLICO NA LÂMINA.

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Agora coloque um pouco de solução de nitrato de prata (AgNO 3) em Becher
e mergulhe cada lâmina durante um minuto. Observe.

11. PILHAS ELETROQUÍMICAS

OBJETIVO:
Comparar os valores prático e teórico dos E° de algumas pilhas eletroquímicas montadas
em laboratório.

INTRODUÇÃO:
As pilhas são formadas por dois eletrodos ligados entre si por um fio condutor,
mergulhados em um meio adequado à passagem de cargas elétricas.
Na pilha o eletrodo (metal) de maior Eo cede elétrons para o de menor Eo.
Intercalando um voltímetro entre os dois eletrodos, podemos determinar a variação da
corrente (d.d.p.) em volts.

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Para que a pilha se mantenha funcionando é necessário colocarmos uma PONTE
SALINA, que tem a função de fechar o circuito (manter o equilíbrio iônico).

MATERIAL NECESSÁRIO:
Tubo em “U”, Becher de 150mL (3), multímetro (ou um voltímetro), algodão, bombril.

REAGENTES:
KCl 3N, ZnSO 4 0,1 M, CuSO 4 0,1 M, Pb(NO 3) 2 0,1 M, placas metálicas: Zn, Pb, Cu.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
1. Faça uma Ponte Salina, colocando NaCl no interior do vidro apropriado com algodão.
(Obs.: Não deixe formar bolhas pois estas interrompem o movimento de cargas.)
2. Limpe as lâminas a serem usadas com bombril.

3. Monte a pilha abaixo, colocando o voltímetro na escala de 3V (leitura direta).

Procure colocar os metais certos no


Ânodo e Cátodo do voltímetro, caso
contrário o ponteiro irá deslocar-se para a
ESQUERDA.

Valor Teórico: E° = + 0,76 V – (–0,34 V) = + 1,10V E° Zn = + 0,76

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Valor Prático: _______________________________ E° Cu = – 0,34

4. Retire a Ponte Salina, limpe as extremidades e monte as demais pilhas conforme a


anterior:

OBSERVAÇÕES:
a) Sempre ao passar de uma pilha para outra, lave a Ponte Salina.
b) Procure experimentar o que ocorre usando duas Pontes Salinas.

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