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Funções 1 - Objetivos

- compreender a morfologia (embriologia, anatomia e histologia do sistema respiratório)


- entender volume e capacidade pulmonares
- conhecer pneumotórax
Referências
- Tortora 12ª, Moore 4ª, Moore (Embrio) 8ª, Feneis 9ª, Fisiopatologia do Porth 8ª, Gartner
2ªed, Guyton 9ª

#Morfologia do sistema respiratório#

Embriologia do sistema respiratório

Cavidades nasais
- os placoides nasais dão origem à fosseta nasal
- a proliferação do mesênquima subjacente dá origem às saliências nasais lateral e medial e
também aos ​sacos nasais
- os sacos nasais se separam da cavidade oral pela ​membrana oronasal​, que se rompe
na sexta semana e permite a comunicação entre as duas cavidades, a chamada ​coana
primitiva
- sacos nasais = narinas primitivas
- com o desenvolvimento dorsal e caudal do osso palato (primário → secundário), a coana
“desce” e passa a se localizar acima da orofaringe
- o epitélio ectodérmico do teto da cavidade nasal se desenvolve em ​epitélio olfatório

Seios paranasais
- são extensões pneumatizadas da cavidade nasal
- são formados a partir de pequenos buracos que surgem na parede da cavidade nasal
- os ​seios maxilares ​são os primeiros a se formar, ainda no final da vida fetal.
- crescem até a puberdade e só se desenvolvem completamente depois que nascem todos
os dentes
- os ​seios frontais e paranasais​ se desenvolvem a partir dos dois anos
- o desenvolvimento dos seios paranasais altera o formato da cabeça e a ressonância da voz

O primórdio respiratório
- sulco mediano na extremidade caudal da fenda laringotraqueal
- se desenvolve caudalmente
- o endoderma do sulco laringotraqueal origina o epitélio e as glândulas da
laringe, traqueia, brônquios e epitélio pulmonar
- o mesoderma esplâncnico dá origem a tecido conjuntivo, cartilagem e músculos lisos dessas
estruturas
- o ​divertículo pulmonar (brotos dos pulmões) surge na ​quarta semana​, com o
desenvolvimento do sulco laringotraqueal
- à medida que ele se alonga, o mesoderma esplâncnico adjacente para a revesti-lo
- sua extremidade se dilata, formando um broto traqueal ou ​broto respiratório
- com o desenvolvimento distal do broto respiratório, a faringe primitiva começa a se dividir em
duas → surgem ​pregas traqueoesofágicas ​nas partes laterais internas da faringe → a fusão
das pregas forma o ​septo traqueoesofágico​, dividindo a faringe em ​esôfago ​e tubo
laringotraqueal
Desenvolvimento da laringe
- o epitélio de revestimento da laringe é de origem endodérmica
- as cartilagens e os músculos da laringe se originam do mesênquima dos 4º e 6º pares de arcos
faríngeos
- com o desenvolvimento da laringe, o sulco laringotraqueal vai mudando de forma, conforme a
proliferação do mesênquima ao redor da laringe
- a proliferação leva à formação de tumefações aritenóides, transformando o sulco
laringotraqueal (​glote primitiva) ​num ​canal laríngeo​ em ​forma de T
- sulco → formato de T → formato de T mais alargado ainda
- a proliferação do epitélio da laringe oclui temporariamente a luz desse órgão
- por volta da 10ª semana, ocorre a desobstrução novamente → nesse processo,
formam-se os ventrículos laríngeos
- os ventrículos estão delimitados por pregas que futuramente darão origem às
pregas vestibulares ​e às ​pregas vocais
- a ​epiglote se desenvolve na porção caudal da eminência hipofaríngea, uma pequena
proeminência produzida pela proliferação do mesênquima da parte ventral dos 3º e 4º pares
de arcos faríngeos

Desenvolvimento da Traqueia
- no tubo laringotraqueal
- o endoderma origina epitélio e glândulas epiteliais
- o mesoderma esplâncnico origina cartilagem, tecido conjuntivo e musculatura lisa

Desenvolvimento dos brônquios e dos pulmões


- na ​4ª semana​, o broto traqueal origina duas bifurcações: os ​brotos brônquicos
primitivos
- os brotos crescem lateralmente para os canais pericardioperitoneais (primórdios das cavidades
pleurais)
- os brotos secundários e terciários logo se desenvolvem
- os brotos brônquicos mais o mesênquima esplâncnico circunjacente diferenciam-se em
brônquios e suas ramificações, em ​pulmões ​(pulmão veio do mesênquima esplâncnico)
- na 5ª semana, a conexão dos brotos com a traqueia ​se alarga​, originando ​brônquios
principais
- diferenças:
- o brônquio direito é maior e mais horizontal que o esquerdo (~20° e ~35°) → é mais
fácil um corpo estranho entrar no brônquio direito que no esquerdo
- os brônquios principais se dividem em brônquios secundários
- estes formam os brônquios ​lobares​, s ​ egmentares ​e ​intra-segmentares
- direito: ​dois brônquios → três lobos (br inferior se divide em dois)
- esquerdo: ​dois brônquios → dois lobos
- os ​brônquio segmentares​ começam a se formar por volta da 7ª semana
- o mesênquima adjacente também se divide
- cada brônquio segmentar com sua massa mesenquimal é um ​segmento
broncopulmonar​ primitivo
- na 24ª semana, já se formaram ~17 gerações e também os bronquíolos respiratórios
- depois do nascimento, se desenvolvem mais 7 gerações de vias aéreas
- as ​placas cartilaginosas ​da traqueia e dos brônquios se formam a partir do
mesênquima circunjacente ​aos brotos broncopulmonares
- o mesênquima também origina: musculatura lisa, tecido conjuntivo brônquico, tecido
conjuntivo pulmonar e capilares pulmonares
- o desenvolvimento dos pulmões origina um ​pleura visceral ​circundante, derivada do
mesênquima esplâncnico
- com o desenvolvimento, os pulmões e as cavidades pleurais ficam próximas do coração
- a ​pleura parietal​ da cavidade torácica provém do ​mesoderma somático

Maturação dos pulmões


- Período pseudoglandular: 6ª à 16ª semana
- o pulmão primitivo parece um glândula
- todos os elementos principais do sistema estão formados, exceto os envolvidos nas
trocas gasosas → ​dessa forma, embriões nascidos durante esse período (2º ao 4º
mês) não podem se sustentar e sobreviver
- Período canalicular: 16ª à 26ª semana
- os segmentos craniais dos pulmões amadurecem mais rapidamente que os caudais
- a luz dos brônquios e dos bronquíolos terminais se torna maior, e o mesênquima
pulmonar se torna altamente vascularizado
- na 24ª semana, de cada ​bronquíolo terminal ​nascem alguns ​bronquíolos
respiratórios​, e destes nascem alguns d ​ uctos alveolares
- a respiração ao final desse período ​é possível, pois
- alvéolos primitivos já se desenvolveram nas extremidades dos bronquíolos
respiratórios
- o tecido pulmonar está ​altamente vascularizado
- fetos nascidos nesse período ​podem sobreviver, mas geralmente morrem pois outros
sistemas estão relativamente imaturos
- Período do saco terminal: 26ª semana ao nascimento
- desenvolvimento de muitos ​sacos terminais (alvéolos primitivos)
- adelgaçamento das células do epitélio dos sacos terminais capilares começam a
penetrar nos alvéolos primitivos
- estabelecimento da ​barreira hematoaérea​, devido à proximidade endotélio-epitélio
alveolar
- caso o feto nasça prematuramente, as trocas gasosas ocorrerão de maneira
eficaz, já que uma vascularização eficiente, e também a produção de
surfactante, são mais importantes em si do que o desenvolvimento dos sacos
terminais
- na 26ª semana, os sacos terminais são revestidos por ​células alveolares tipo I ou
pneumócitos​, de origem endodérmica, e são essas células que realizam as trocas
gasosas
- na 26ª semana, também estão presentes nos sacos terminais ​células alveolares tipo
II, ​responsáveis por secretar ​surfactante
- mistura de fosfolipídios, proteínas e íons
- o surfactante forma uma camada fina ao redor das paredes internas dos sacos
terminais, criando uma ​tensão superficial​ na interface ar-alvéolo
- facilita a expansão dos sacos terminais e previne o colapso destes
- o feto começa a produzir surfactante na 20ª semana, mas em pequenas
quantidades
- entre a 26ª e a 28ª semana, já existe surfactante e também sacos terminais
suficientes para garantir trocas gasosas eficazes, permitindo a sobrevivência de
fetos prematuros
- a adequada ​vascularização ​dos pulmões e a presença suficiente de
surfactante ​são condições ​mais importantes para garantir as trocas gasosas
do que o grau de ​desenvolvimento dos sacos terminais
- Período alveolar 32ªsemana aos 8 anos
- na 32ª semana, cada bronquíolo respiratório terminam num agregado de sacos
alveolares (os futuros ductos alveolares), porém os ​alvéolos maduros característicos
só se desenvolvem efetivamente após o nascimento (95% deles)
- antes do nascimento, os ​alvéolos primitivos aparecem como pequenas
protuberâncias nas ​extremidades dos bronquíolos respiratórios e dos sacos terminais,
mas ainda não são alvéolos maduros
- esses alvéolos primitivos possuem um epitélio extremamente fino, tão fino que os
capilares sanguíneos chegam a fazer ​protuberância ​para dentro dos alvéolos
primitivos
- na 32ª semana, a membrana alveolocapilar (barreira de difusão pulmonar ou
membrana respiratória) é fina e desenvolvida o suficiente para garantir as
trocas gasosas
- após o nascimento, o pulmão cresce de tamanho, porém esse crescimento resulta muito
mais do aparecimento de novos bronquíolos respiratórios e de novos sacos terminais
do que do desenvolvimento dos alvéolos primitivos em alvéolos maduros
- os alvéolos continuam a crescer e se desenvolver até os 8 anos de idade
- um bebê nasce com 150 milhões, e fica com 300 milhões até os 8 anos
- alvéolos maduros não formam outros alvéolos, mas os alvéolos primitivos podem se
subdividir e gerar novos alvéolos primitivos
Movimentos respiratórios fetais
- embora o bebê não use os pulmões antes do nascimento, eles já devem estar
suficientemente desenvolvidos para garantir a respiração logo após o nascimento
- MRFs ocorrem antes do nascimento, e têm força o suficiente para causar a aaspiração
de líquido amniótico
- MRFs são essenciais para:
- o desenvolvimento dos pulmões
- o desenvolvimento dos músculos respiratórios
- o bebê nasce com metade dos pulmões cheios de líquido amniótico, que sai dos
pulmões
- através da boca e do nariz, pela pressão do tórax durante o trabalho de parto
- pelos vasos sanguíneos pulmonares
- pelos vasos linfáticos do recém-nascido, que são maiores que os de um adulto
- a drenagem linfática é muito rápida nas três primeiras horas de vida
Anatomia do sistema respiratório

- divisão estrutural
- parte superior: nariz, faringe e estruturas associadas
- parte inferior: laringe, traqueia, brônquios e pulmões
- divisão funcional
- parte condutora: nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e bronquíolos
terminais
- parte respiratória: bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares e
alvéolos (locais de troca gasosa entre o sangue e o ar)
- Nariz
- parte externa​: extensão de osso e cartilagem com uma parede divisória interna e duas
passagens de ar (as narinas); também tem tecido conjuntivo e adiposo, na asa do nariz
- é composto de dois ossos nasais e cartilagens
- cartilagem do septo nasal (com ​dois processos cartilagíneos laterais​)
- duas cartilagens alares maiores
- quatro cartilagens alares menores na asa da nariz
- quatro cartilagens nasais acessórias
- narinas​: aberturas do nariz delimitadas pela asa do nariz e pelo septo nasal
- vestíbulos do nariz​: área ocupada por um dedo, cujo revestimento inferior é contínuo
com a pele da face; essa pele contém ​pelos​, glândulas ​sebáceas ​e ​sudoríparas​; o
revestimento superior é uma túnica mucosa contínua com o interior da cavidade nasal
- cavidade nasal​: espaço anterior no crânio; mantêm-se desobstruído pelas cartilagens e
ossos do nariz;
- abre-se anteriormente pelas ​narinas ​e posteriormente pelas ​cóanos
- região ​respiratória inferior​ e região ​olfatória superior
- o septo nasal divide a cavidade nasal em duas
- a parte anterior do septo é formada por ​cartilagem
- a parte posterior é ​óssea ​(vômer + lâmina perpendicular do etmóide)
- também tem uma parte ​membranácea​, no ápice do nariz
- caso se quebre, a cicatrização do septo pode levar a um ​desvio de
septo​, ocorrendo o estreitamento de uma cavidade nasal e dificultando
a respiração
- a mucosa da cavidade nasal é ​contínua ​com a mucosa dos seios paranasais, da
parte nasal da faringe e do saco lacrimal
- conchas:​ superior, média e inferior
- delimitam os ​meatos nasais ​(superior, médio e inferior) e o ​recesso
esfenoetmoidal
- aumentam a área de superfície e impede a desidratação (aprisiona gotículas de
água durante a expiração)
- o ar é aquecido pela rede vascularizada presente nas conchas nasais
- Faringe
- vai dos cóanos até a ​cartilagem cricóidea
- póstero-inferior em relação às cavidades nasal e oral; superior à laringe e anterior às
vértebras
- músculos esqueléticos ajudam na desobstrução da faringe
- via comum oral e nasal → passagem de ar e alimento
- câmara de ressonância para a fala
- aloja as tonsilas, que têm função imunológica
- divide-se em
- partes nasal: ​cavidade nasal ao plano do palato mole (muscular)
- cinco aberturas: dois cóanos, duas tubas auditivas e a abertura para a
parte oral da faringe
- oral: ​do plano do palato mole ao plano do osso hioide
- parte com função digestória e respiratória
- laríngea: ​do plano do osso hioide às duas aberturas inferiores: no esôfago
(posterior) e na laringe (anterior)

- Laringe
- conecta a faringe à traqueia
- a parede da laringe é composta por nove cartilagens:
- ímpares: tireoidea, epiglótica e cricoidea
- pares: aritenóidea, cuneiforme e corniculada
- cavidade da laringe: espaço desde a entrada da laringe até a cartilagem cricóidea
- vestíbulo da laringe: abertura acima das pregas vestibulares

- Estruturas de produção da voz


-
- Traqueia
- tubo fibrocartilaginoso de passagem aérea anterior ao esôfago
- começa na laringe e vai até a divisão dos brônquios em esquerdo e direito
- sustenta-se por anéis traqueais, incompletos posteriormente na região do esôfago, em
formato de ​ferradura função manter a traqueia desobstruída
- vista posteriormente, a traqueia é revestida verticalmente pelo ​músculo
traqueal​, na chamada ​parte membranácea
- tecido conjuntivo elástico → presente na parede membranácea, permite leve
alteração do diâmetro da traqueia durante a respiração
- ligamentos anulares ​de tecido conjuntivo denso unem duas cartilagens
traqueais sucessivas
- Brônquios
- na margem superior da T5 a traqueia se divide em dois brônquios
- o brônquio direito é mais vertical, curto e calibroso, sendo mais suscetível à recepção
intrusiva de corpos estranhos
- crista interna de divisão da traqueia → ​carina
- Árvore bronquial​:
- Brônquios principais brônquios lobares brônquios segmentares
bronquíolos bronquíolos terminais
- Pulmões
- situam-se na cavidade torácica, separam-se pelo coração e pelo mediastino (​espaço
entre as duas cavidades pleurais)
- cada pulmão é revestido por uma ​pleura, ​uma túnica serosa bilaminada
- pleura parietal​ → reveste a parede torácica
- pleura visceral​ → reveste os pulmões
- são contínuas no lugar de entrada dos brônquios no pulmão
- cavidade pleural​ → espaço reduzido entre as duas pleuras
- contém pequena quantidade de ​líquido lubrificante secretado pelas duas
lâminas → reduz o atrito entre as lâminas, permitindo um deslizamento
entre elas durante a respiração
- o líquido também cria uma ​tensão superficial que mantém as duas
lâminas aderidas (semelhante à forma como a água entre duas lâminas
de vidro unidas as mantém unidas)
- Base: parte côncava assentada sobre o diafragma
- Ápice: parte estreita superior
- Face costal
- Face mediastinal → contém o ​hilo pulmonar​, local de entrada e saída de vasos
sanguíneos, linfáticos, brônquios e nervos
- o pulmão esquerdo contém a ​incisura cardíaca, ​espaço que aloja o coração
- o PE é menor que o PD
- o PD é mais espesso e largo, porém é mais curto verticalmente por se situar
acima do fígado
- Fissuras ​→ cada pulmão tem uma ​fissura oblíqua e o direito tem uma ​fissura
horizontal dividem os pulmões em lobos superior, médio (PD) e inferior
- Lobos ​→ cada lobo recebe um brônquio lobar
- PD recebe três brônquios lobares e PE recebe dois
- os brônquios secundários dão origem a 20 brônquios terciários (10 em cada P.)
- um ​brônquio segmentar​ (terciário) supre um segmento broncopulmonar
- Lóbulos → ​cada segmento broncopulmonar contém vários compartimentos menores,
lóbulos
- Via aérea microscópica​:
- bronquíolos terminais bronquíolos respiratórios ductos alveolares
sacos alveolares alvéolos
- os bronquíolos respiratórios são o primeiro componente da zona respiratória
- Alvéolos
- os ductos alveolares desembocam em sacos alveolares, estruturas que congregam
vários alvéolos
- células epiteliais alveolares tipo I: medeiam as trocas gasosas
- células epiteliais alveolares tipo II: secretam o líquido alveolar (uma mistura que
contém água e surfactante pulmonar)
- macrófagos alveolares:
- membrana respiratória​:
- parede alveolar
- membrana basal epitelial + membrana basal capilar
- parede do capilar
- área alveolar: 70m​2​, com 0,5 micrômetro de espessura → troca gasosa eficiente
Histologia do sistema respiratório

- A respiração consiste em 4 eventos distintos


1. entrada e saída de ar atmosférico = respiração ou ventilação
2. troca de O2 por CO2 nos alvéolos = respiração externa
3. transporte de gases
4. troca de CO2 por O2 nas células = respiração interna

- Vestíbulo do nariz
- revestida por pele contínua com a da face
- contém ​vibrissas​ (pelos nasais mais rígidos e curtos) → retêm partículas de poeira
- glândulas ​sebáceas e sudoríparas

- Cavidade nasal
- epitélio colunar pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes =
epitélio respiratório
- cél. caliciformes → sobretudo nas regiões posteriores
- lâmina própria (tecido conjuntivo abaixo do epitélio e da lâmina basal) ricamente
vascularizada
- o plexo de artérias e veias, localizados especialmente nas conchas nasais,
aquece o ar que circula na cavidade nasal
- glândulas ​seromucosas
- obs: sangramento nasal → ocorre geralmente na ​área de Kiesselbach, região
ântero-inferior da cavidade nasal, onde as veias e artérias sofrem anastomose

- Região olfativa da cavidade nasal


- teto da cavidade nasal e concha superior
- revestida pelo ​epitélio olfativo
- lâmina própria​:
- glândulas de ​Bowman ​→ secretam fluido
- ricamente vascularizada
- contém os ​axônios ​provenientes das células olfativas do epitélio olfativo
- as 3 células do epitélio olfativo:
- células olfativas
- neurônios bipolares contendo ​vesículas olfativas ​em formato de
bulbo na porção apical dos dendritos
- núcleo: esférico, próximo da lâmina basal; organelas próximas ao ncl
- cílios olfativos: projeções da vesícula olfativa na superfície livre do
epitélio
- axonema central sem motilidade
- padrão incomum: 2.9 + 2 → 1.9 + 2 = dois microtúbulos centrais
rodeados por microtúbulos únicos
- na lâmina basal: união de axônio formam ​feixes de fibras nervosas
- feixes cruzam a lâmina ​cribiforme ​do etmóide
- estabelecem ​sinapses ​com neurônios do bulbo olfativo
- células de sustentação
- colunares
- microvilosidades apicais
- núcleo: oval, fica na parte apical da cél.

- citoplasma: contém grânulos apicais com um pigmento amarelado


- confere cor ao epitélio olfativo
- complexos unitivos
- com as vesículas olfativas
- com outras células de sustentação
- plexo terminal de filamentos de actina
- funções: sustentação, nutrição
- células basais
- basófilas, curtas, piramidais, ápice não atinge a superfície livre do ept
- núcleo: central
- grande capacidade proliferativa
- substituem as células olfativas e as células de sustentação (tempo
de vida = ​< ​1 ano)

- Histofisiologia da cavidade nasal


- mucosa nasal filtra o ar inspirado
- células caliciformes e gll. seromucosas→ muco que prende as partículas de poeira
- as células seromucosas secretam um líquido seroso que fica ​entre​ o muco e o epitélio
- as células ciliadas varrem o líquido seroso → o muco é varrido para a faringe
por ​hidroplanagem
- o ar que passa pela mucosa é
- filtrado
- umedecido
- aquecido
- o sangue flui de maneira póstero-anterior pela rede de vasos
- ar aquecido por ​contracorrente
- mecanismo de percepção de odores
- pesquisar depois
- gll. Bowman
- o fluido limpa as cílios olfativos
- impede um estímulo repetitivo de odor
- Seios Paranasais
- espaços pneumatizados de ossos do crânio
- células colunares ciliadas
- varrem o muco para a cavidade nasal
- Nasofaringe
- terço superior da laringe
- epitélio respiratório (epitélio colunar pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células
caliciformes)
- vascularizado
- células linfóides
- glândulas seromucosas
- dois terços inferiores (orofaringe e faringe laríngea) → epitélio estratificado
pavimentoso
- Laringe
- funções:
- fonação
- impede a entrada de comida no ducto respiratório
- parede laríngea é reforçada com
- cartilagens ​hialinas
- tireoidea
- cricoidea
- par de aritenoideas
- cartilagens ​elásticas
- epiglote → mantém coberto o ádito da laringe
- normalmente, assume posição vertical
- durante a deglutição, assume posição horizontal e tampa o ádito
da laringe
- par de corniculadas
- par de cuneiformes
- ligam-se e articulam-se por meio de músculos e ligamentos
- pregas vestibulares (superiores)
- imóveis
- lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo
- gll. seromucosas
- células adiposas
- elementos linfoides
- cordas vocais (inferiores)
- tecido conjuntivo denso modelado
- tecido elástico
- rima da glote
- abertura entre as pregas vocais
- respiração ​normal → a rima está ​estreita
- respiração ​forçada → a rima está ​alargada (isto é, as cordas vocais estão
completamente abduzidas = tracionadas para fora)
- fonação → fortemente aduzidas (tracionadas para dentro); forma-se um espaço
muito estreito
- o movimento do ar passando pelas cordas vocais produz e modula som
- a fala é criada pela boca e pela língua
- quanto mais longa e relaxadas as cordas vocais, mais grave é o som
- ex: homens = laringe alongada = cordas vocais longas = voz mais grave
- epitélio
- epitélio colunar pseudoestratificado cilíndrico ciliado
- os cílios do epitélio da ​laringe ​batem “para cima” (em direção à
faringe) para ser deglutido ou expectorado
- cordas vocais → ​estratificado pavimentoso não queratinizado
- Traqueia
- divide-se em mucosa, subucmosa e adventícia
- mucosa da traqueia
- epitélio respiratório (​colunar pseudoestratificado-cilíndrico ciliado com células
caliciformes) contém 6 tipos celulares
- caliciformes
- colunares ciliadas
- basais
- em escova
- serosas
- do sistema neuroendócrino difuso (DNES)
1. células caliciformes
- 30%
- secretam muciogênio (se hidrata e vira muco)
- núcleo: basal
- citoplasma: ​RER ​e ​CG ​bem desenvolvidos; muitas ​mitocôndrias ​e ​ribossomos​;
citoplasma tem ​grânulos ​de secreção mucinogênicos que não se coram em H&E; membrana
apical contém ​microvilosidades ​curtas e grossas
2. células colunares ciliadas
- 30%
- núcleo: basal
- citoplasma: rico em mitocôndrias e CG; pouco REG e poucos ribossomos; membrana apical
tem cílios e microvilosidades (muco → nasofaringe)
3. basais
- 30%
- são curtas; seu ápice não atinge a luz da traqueia
- são células-tronco; substituem as células caliciformes, colunares ciliadas e em escova
4. em escova
- 3%
- células colunares estreitas com microvilosidades altas
- sua função não é bem conhecida
5. serosas
- 3%
- colunares
- microvilosidades apicais
- grânulos apicais elétron-denso
6. do DNES
- 4%
- grânulos com funções farmacológicas, no citoplasma basal

- lâmina própria da traqueia


- tecido conjuntivo frouxo fibroelástico
- glândulas mucosas e serosas
- elementos linfoides
- lâmina elástica ​→ camada grossa de fibras elásticas que separa a lâmina própria da
submucosa adjacente
- submucosa da traqueia
- tecido conjuntivo denso não modelado fibroelástico
- glândulas mucosas e seromucosas
- elementos linfoides
- ricamente vascularizada
- adventícia da traqueia
- tecido conjuntivo fibroelástico
- contém os anéis de cartilagem hialina em forma de C
- ancora a traqueia ao esôfago e ao pescoço

- Árvore Brônquica
- inicia-se na área da carina da traqueia e ramifica-se gradativamente, diminuindo de
espessura
- brônquios principais, lobares, segmentares, terminais, respiratórios, ductos alveolares,
sacos alveolares e alvéolos
- diminuição gradativa da cartilagem da parede das vias respiratórias
- aumento de musculatura lisa e tecido elástico
- Brônquios primários
- constituição idêntica à da traqueia (seis células, 90%-10%, etc.)
- epitélio colunar pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes
- membrana basal: banda espessa eosinofílica abaixo do epitélio
- lâmina própria:
- conjuntivo denso não modelado
- cartilagem hialina
- gll. seromucosas
- musculatura lisa
- Brônquios secundários e terciários
- as cartilagens em C são substituídas por cartilagens irregulares, que envolvem
completamente a luz desses bronquíolos
- luz completamente redonda
- musculatura lisa ​disposta em duas camadas ​espiraladas opostas
- glândulas seromucosas
- elementos linfoides
- Bronquíolos
- epitélio muda: ​colunar simples ciliado (poucas cél caliciformes) a ​cuboide
simples ciliado (algumas cél da Clara e sem cél caliciformes)
- presença de​ musculatura lisa em camadas helicoidais
- não possuem glândulas e cartilagem
- lâmina própria: conjuntivo fibroelástico conectando as paredes de diversos
bronquíolos → tração distribuída igualmente ajuda a manter aberta a luz dos
bronquíolos
- células de Clara:
- grânulos ​de secreção contendo glicoproteínas do citocromo P450 que
degradam ​toxinas no ar inalado
- surfactante-símile​: substância similar ao surfactante; também reduz
a tensão superficial e previne o colapso dos bronquíolos
- células-tronco: dividem-se e ​regeneram ​o epitélio

- Bronquíolos terminais
- parte final das vias condutoras
- epitélio: células cuboides e células de Clara
- lâmina própria:
- conjuntivo fibroelástico (irradiam e ancoram)
- musculatura lisa

- Bronquíolos respiratórios
- epitélio: mistura de colunar simples com cuboide simples
- células de Clara presentes
- pouca musculatura lisa
- já pode ocorrer troca gasosa
- Ductos Alveolares
- não possuem parede própria; são simplesmente arranjos lineares de alvéolos
- terminam e uma ou duas bolsas de fundo cego: ​os sacos alveolares
- ramificam-se em sacos alveolares
- o ​átrio ​é o espaço comum no qual os sacos alveolares desembocam
- uma única célula ​muscular liso ​(“botão” de músculo liso) atua como um
esfíncter​, regulando a abertura do ducto alveolar
- rede de fibras elásticas
- mantém aberto os alvéolos e os ductos alveolares
- protege contra lesões durante a distensão
- regula a respiração não forçada
- a respiração forçada distende a rede de elastina
- Alvéolos
- unidades funcionais e estruturais do sistema respiratório
- suas parede delgadas permitem uma eficiente troca gasosa
- membrana respiratória: parede capilar + parede alveolar
- área total para a troca gasosa: 70m​2 ​e 140m​2
- poro alveolar​: espaço de conexão entre dois alvéolos, que estão normalmente
pressionados uns contra os outros
- septo interalveolar​: septos de tecido conjuntivo entre alvéolos adjacentes
- fibras elásticas
- fibras colágeno tipo III
- os sacos alveolares são rodeados por uma rica rede de capilares
- artéria pulmonar: supre a rede capilar, trazendo sangue pobre em O2
- veia pulmonar: drena a rede capilar, trazendo sangue rico em O2
- epitélio​: dois tipos celulares assentados sobre uma ​fina lâmina basal
- pneumócitos tipo I → 95%
- células ​pavimentosas
- formam ​junções de oclusão com outros pneumócitos I, o que
impede o extravasamento de líquido extracelular para dentro dos
alvéolos
- a lâmina basal se estende até o poro alveolar, formado pela fusão
das membranas de dois pneumócitos I pertencentes a alvéolos
distintos
- pneumócitos tipo II → 5%
- células ​cuboides
- são mais numerosos que os anteriores, porém ocupam menor
área
- se proliferam e regeneram os pneumócitos tipo I
- estão continuamente secretando e fagocitando surfactante
pulmonar
- também formam ​junções de oclusão com outros pneumócitos
- corpos lamelares: vesículas contendo surfactante pulmonar
- núcleo: central
- citoplasma: abundante REG, CG e mitocôndrias
- abordagem histológica do surfactante pulmonar
- dipalmitoilfosfatidilcolina
- fosfatidilglicerol
- proteínas surfactantes A, B, C e D
- é sintetizado no REG, é modificado no CG e secretado pela rede
trans, nos chamados ​corpos compostos, precursores de um
corpo lamelar
- os dois fosfolipídios formam uma monocamada molecular
exposta ao ar, enquanto as proteínas ficam situadas na camada
de água situada imediatamente abaixo.
- a parte hidrofílica se dissolve na água, assim como as proteínas
- a parte hidrofóbica fica exposta ao ar
- o surfactante diminui a tensão superficial causada pela água
subjacente, impedindo o colapso dos alvéolos
- macrófagos alveolares ou células da poeira
- fagocitam poeira e bactérias presentes na luz dos alvéolos
- migram para os brônquios, onde são varridos por células ciliadas para a
faringe e posteriormente, deglutidos

- barreira hematoaérea
- é a região mais fina do septo interalveolar
- pode ocorrer troca gasosa
- a parte mais eficiente para as trocas gasosas é aquela em que o septo é estreito e
há íntimo contato entre
- endotélio capilar
- lâminas basais fundidas
- epitélio alveolar
- presença de
- surfactante e pneumócitos tipo I
- lâminas basais do epitélio alveolar e do endotélio capilar fundidas
- células endoteliais
#Volume e capacidade pulmonares#

- volumes pulmonares
1. volume corrente: ​é o volume de ar inspirado e expirado em um ciclo respiratório
normal; ​~500ml
2. volume de reserva inspiratória: ​é o volume de ar que ainda pode entrar nos
pulmões forçando-se a inspiração além da inspiração do volume corrente; ​~3000ml
3. volume de reserva expiratória: ​é o volume de ar que pode ser exalado forçando-se
a expiração além da expiração do volume corrente; ​~1100ml
4. volume residual: ​é o volume de ar que permanece no pulmão, independentemente
de qualquer esforço expiratório;​ ~1200ml
- capacidades pulmonares: ​são, basicamente, combinações de volumes pulmonares
1. capacidade inspiratória: ​soma do ​volume corrente com ​volume de reserva
inspiratória: CI = VC + VRI​: é a capacidade de ar que uma pessoa pode inspirar
enchendo ao máximo os pulmões → ​~3500ml
2. capacidade residual funcional: ​é a soma do ​volume de reserva expiratória com o
volume residual: ​CRF = VRE + VR​: é a quantidade de ar que permanece no pulmão
depois de um ciclo respiratório normal → ​~2300ml
3. capacidade vital: ​é a soma do ​volume de reserva inspiratória, do volume corrente e
do ​volume de reserva expiratória: ​CV = VRI + VC + VRE​: é a quantidade de ar que
uma pessoa pode expelir dos pulmões após tê-los enchido e expirado ao máximo →
~4600ml
4. capacidade pulmonar total: ​é o maior volume que os pulmões podem alcançar
depois do maior esforço inspiratório possível; é a soma da ​capacidade vital com o
volume residual: ​CPT = CV + VR​:
- tensão superficial
- na interface ar-água, as moléculas de água apresentam uma membrana (ou
monocamada) com forte capacidade contrátil
- a água presente no interior dos alvéolos fazem com que eles estejam constantemente
tentando se contrair → tendência de o ar sair e os alvéolos entrarem em colapso
- isso tende a ocorrer no pulmão inteiro, gerando a chamada força elástica causada
pela tensão superficial
- função do surfactante
- o surfactante é uma substância tensoativa superficial, o que significa que ela ​reduz
grandemente a tensão superficial
- mistura de lipídeos, proteínas e íons
- dipalmitoilfosfatidilcolina → componente mais importante do efeito
tensoativo; é esse fosfolipídio, juntamente com outros, que reduz a tensão
superficial
- apoproteína do surfactante + íons cálcio → permite com que a
dipalmitoilfosfatidilcolina se espalhe com velocidade suficiente; sem eles, ela se
espalha com tamanha lentidão que se perde seu efeito tensoativo
#Pneumotórax#
- é a condição em que se tem ar dentro da cavidade pleural
- a entrada de ar na cavidade pleural pode causar um colapso parcial ou completo do pulmão
- colapso ​→ o pulmão possui uma elasticidade inerente, isto é, ele é retrátil; quando a
pleura visceral se descola da pleura parietal, uma parte ou o pulmão inteiro se retraem
dentro da cavidade pleural
- Pneumotórax espontâneo
- ocorre quando há o rompimento de uma bolha de ar na superfície do pulmão
- essa ruptura permite que o ar do pulmão passe para a cavidade pleural
- a ​pressão alveolar é maior que a ​pressão pleural​; assim, o ar flui dos
alvéolos para a cavidade pleural , o que provoca o colapso e a retração de uma
parte do pulmão, até que as pressões se igualem
- Pneumotórax espontâneo primário​:
- bolhas na superfície do pulmão, normalmente no topo
- ocorre em pessoas sadias
- geralmente ocorre em meninos altos e homens jovens, entre 10 e 30 anos de
idade
- tabagistas também estão mais suscetíveis (inflamação das vias respiratórias
menores)
- pessoas com pulmão de talco → inalação de partículas de talco em casa ou em
fontes industriais
- Pneumotórax espontâneo secundário:
- condição mais séria, eventualmente letal, pois ocorre em pessoas que já
possuem alguma doença pulmonar, como asma, tuberculose ou fibrose cística
- Pneumotórax traumático:
- causados por algum tipo de lesão ​penetrante​, como uma facada ou um tiro, ou
não penetrante​, como uma costela fraturada ou deslocada para dentro da
cavidade pleural
- Pneumotórax de tensão
- condição letal, em que o ar consegue entrar na cavidade pleural, mas não
consegue sair, ficando aprisionado; consequentemente, há o aprisionamento de
ar e o rápido aumento da pressão dentro do tórax, provocando:
- compressão do pulmão não afetado
- desvio da traqueia e também do coração para o lado não afetado
- compressão da veia cava, causando débito cardíaco reduzido, mesmo
com aumento da frequência cardíaca
- Manifestações
- alteração da frequência respiratória, geralmente acompanhado por dispneia
- assimetria do tórax e retardo no movimento do lado afetado
- percussão: sons hiperssonantes
- ausculta: sons diminuídos ou reduzidos

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