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Cavidades nasais
- os placoides nasais dão origem à fosseta nasal
- a proliferação do mesênquima subjacente dá origem às saliências nasais lateral e medial e
também aos sacos nasais
- os sacos nasais se separam da cavidade oral pela membrana oronasal, que se rompe
na sexta semana e permite a comunicação entre as duas cavidades, a chamada coana
primitiva
- sacos nasais = narinas primitivas
- com o desenvolvimento dorsal e caudal do osso palato (primário → secundário), a coana
“desce” e passa a se localizar acima da orofaringe
- o epitélio ectodérmico do teto da cavidade nasal se desenvolve em epitélio olfatório
Seios paranasais
- são extensões pneumatizadas da cavidade nasal
- são formados a partir de pequenos buracos que surgem na parede da cavidade nasal
- os seios maxilares são os primeiros a se formar, ainda no final da vida fetal.
- crescem até a puberdade e só se desenvolvem completamente depois que nascem todos
os dentes
- os seios frontais e paranasais se desenvolvem a partir dos dois anos
- o desenvolvimento dos seios paranasais altera o formato da cabeça e a ressonância da voz
O primórdio respiratório
- sulco mediano na extremidade caudal da fenda laringotraqueal
- se desenvolve caudalmente
- o endoderma do sulco laringotraqueal origina o epitélio e as glândulas da
laringe, traqueia, brônquios e epitélio pulmonar
- o mesoderma esplâncnico dá origem a tecido conjuntivo, cartilagem e músculos lisos dessas
estruturas
- o divertículo pulmonar (brotos dos pulmões) surge na quarta semana, com o
desenvolvimento do sulco laringotraqueal
- à medida que ele se alonga, o mesoderma esplâncnico adjacente para a revesti-lo
- sua extremidade se dilata, formando um broto traqueal ou broto respiratório
- com o desenvolvimento distal do broto respiratório, a faringe primitiva começa a se dividir em
duas → surgem pregas traqueoesofágicas nas partes laterais internas da faringe → a fusão
das pregas forma o septo traqueoesofágico, dividindo a faringe em esôfago e tubo
laringotraqueal
Desenvolvimento da laringe
- o epitélio de revestimento da laringe é de origem endodérmica
- as cartilagens e os músculos da laringe se originam do mesênquima dos 4º e 6º pares de arcos
faríngeos
- com o desenvolvimento da laringe, o sulco laringotraqueal vai mudando de forma, conforme a
proliferação do mesênquima ao redor da laringe
- a proliferação leva à formação de tumefações aritenóides, transformando o sulco
laringotraqueal (glote primitiva) num canal laríngeo em forma de T
- sulco → formato de T → formato de T mais alargado ainda
- a proliferação do epitélio da laringe oclui temporariamente a luz desse órgão
- por volta da 10ª semana, ocorre a desobstrução novamente → nesse processo,
formam-se os ventrículos laríngeos
- os ventrículos estão delimitados por pregas que futuramente darão origem às
pregas vestibulares e às pregas vocais
- a epiglote se desenvolve na porção caudal da eminência hipofaríngea, uma pequena
proeminência produzida pela proliferação do mesênquima da parte ventral dos 3º e 4º pares
de arcos faríngeos
Desenvolvimento da Traqueia
- no tubo laringotraqueal
- o endoderma origina epitélio e glândulas epiteliais
- o mesoderma esplâncnico origina cartilagem, tecido conjuntivo e musculatura lisa
- divisão estrutural
- parte superior: nariz, faringe e estruturas associadas
- parte inferior: laringe, traqueia, brônquios e pulmões
- divisão funcional
- parte condutora: nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e bronquíolos
terminais
- parte respiratória: bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares e
alvéolos (locais de troca gasosa entre o sangue e o ar)
- Nariz
- parte externa: extensão de osso e cartilagem com uma parede divisória interna e duas
passagens de ar (as narinas); também tem tecido conjuntivo e adiposo, na asa do nariz
- é composto de dois ossos nasais e cartilagens
- cartilagem do septo nasal (com dois processos cartilagíneos laterais)
- duas cartilagens alares maiores
- quatro cartilagens alares menores na asa da nariz
- quatro cartilagens nasais acessórias
- narinas: aberturas do nariz delimitadas pela asa do nariz e pelo septo nasal
- vestíbulos do nariz: área ocupada por um dedo, cujo revestimento inferior é contínuo
com a pele da face; essa pele contém pelos, glândulas sebáceas e sudoríparas; o
revestimento superior é uma túnica mucosa contínua com o interior da cavidade nasal
- cavidade nasal: espaço anterior no crânio; mantêm-se desobstruído pelas cartilagens e
ossos do nariz;
- abre-se anteriormente pelas narinas e posteriormente pelas cóanos
- região respiratória inferior e região olfatória superior
- o septo nasal divide a cavidade nasal em duas
- a parte anterior do septo é formada por cartilagem
- a parte posterior é óssea (vômer + lâmina perpendicular do etmóide)
- também tem uma parte membranácea, no ápice do nariz
- caso se quebre, a cicatrização do septo pode levar a um desvio de
septo, ocorrendo o estreitamento de uma cavidade nasal e dificultando
a respiração
- a mucosa da cavidade nasal é contínua com a mucosa dos seios paranasais, da
parte nasal da faringe e do saco lacrimal
- conchas: superior, média e inferior
- delimitam os meatos nasais (superior, médio e inferior) e o recesso
esfenoetmoidal
- aumentam a área de superfície e impede a desidratação (aprisiona gotículas de
água durante a expiração)
- o ar é aquecido pela rede vascularizada presente nas conchas nasais
- Faringe
- vai dos cóanos até a cartilagem cricóidea
- póstero-inferior em relação às cavidades nasal e oral; superior à laringe e anterior às
vértebras
- músculos esqueléticos ajudam na desobstrução da faringe
- via comum oral e nasal → passagem de ar e alimento
- câmara de ressonância para a fala
- aloja as tonsilas, que têm função imunológica
- divide-se em
- partes nasal: cavidade nasal ao plano do palato mole (muscular)
- cinco aberturas: dois cóanos, duas tubas auditivas e a abertura para a
parte oral da faringe
- oral: do plano do palato mole ao plano do osso hioide
- parte com função digestória e respiratória
- laríngea: do plano do osso hioide às duas aberturas inferiores: no esôfago
(posterior) e na laringe (anterior)
- Laringe
- conecta a faringe à traqueia
- a parede da laringe é composta por nove cartilagens:
- ímpares: tireoidea, epiglótica e cricoidea
- pares: aritenóidea, cuneiforme e corniculada
- cavidade da laringe: espaço desde a entrada da laringe até a cartilagem cricóidea
- vestíbulo da laringe: abertura acima das pregas vestibulares
- Vestíbulo do nariz
- revestida por pele contínua com a da face
- contém vibrissas (pelos nasais mais rígidos e curtos) → retêm partículas de poeira
- glândulas sebáceas e sudoríparas
- Cavidade nasal
- epitélio colunar pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes =
epitélio respiratório
- cél. caliciformes → sobretudo nas regiões posteriores
- lâmina própria (tecido conjuntivo abaixo do epitélio e da lâmina basal) ricamente
vascularizada
- o plexo de artérias e veias, localizados especialmente nas conchas nasais,
aquece o ar que circula na cavidade nasal
- glândulas seromucosas
- obs: sangramento nasal → ocorre geralmente na área de Kiesselbach, região
ântero-inferior da cavidade nasal, onde as veias e artérias sofrem anastomose
- Árvore Brônquica
- inicia-se na área da carina da traqueia e ramifica-se gradativamente, diminuindo de
espessura
- brônquios principais, lobares, segmentares, terminais, respiratórios, ductos alveolares,
sacos alveolares e alvéolos
- diminuição gradativa da cartilagem da parede das vias respiratórias
- aumento de musculatura lisa e tecido elástico
- Brônquios primários
- constituição idêntica à da traqueia (seis células, 90%-10%, etc.)
- epitélio colunar pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes
- membrana basal: banda espessa eosinofílica abaixo do epitélio
- lâmina própria:
- conjuntivo denso não modelado
- cartilagem hialina
- gll. seromucosas
- musculatura lisa
- Brônquios secundários e terciários
- as cartilagens em C são substituídas por cartilagens irregulares, que envolvem
completamente a luz desses bronquíolos
- luz completamente redonda
- musculatura lisa disposta em duas camadas espiraladas opostas
- glândulas seromucosas
- elementos linfoides
- Bronquíolos
- epitélio muda: colunar simples ciliado (poucas cél caliciformes) a cuboide
simples ciliado (algumas cél da Clara e sem cél caliciformes)
- presença de musculatura lisa em camadas helicoidais
- não possuem glândulas e cartilagem
- lâmina própria: conjuntivo fibroelástico conectando as paredes de diversos
bronquíolos → tração distribuída igualmente ajuda a manter aberta a luz dos
bronquíolos
- células de Clara:
- grânulos de secreção contendo glicoproteínas do citocromo P450 que
degradam toxinas no ar inalado
- surfactante-símile: substância similar ao surfactante; também reduz
a tensão superficial e previne o colapso dos bronquíolos
- células-tronco: dividem-se e regeneram o epitélio
- Bronquíolos terminais
- parte final das vias condutoras
- epitélio: células cuboides e células de Clara
- lâmina própria:
- conjuntivo fibroelástico (irradiam e ancoram)
- musculatura lisa
- Bronquíolos respiratórios
- epitélio: mistura de colunar simples com cuboide simples
- células de Clara presentes
- pouca musculatura lisa
- já pode ocorrer troca gasosa
- Ductos Alveolares
- não possuem parede própria; são simplesmente arranjos lineares de alvéolos
- terminam e uma ou duas bolsas de fundo cego: os sacos alveolares
- ramificam-se em sacos alveolares
- o átrio é o espaço comum no qual os sacos alveolares desembocam
- uma única célula muscular liso (“botão” de músculo liso) atua como um
esfíncter, regulando a abertura do ducto alveolar
- rede de fibras elásticas
- mantém aberto os alvéolos e os ductos alveolares
- protege contra lesões durante a distensão
- regula a respiração não forçada
- a respiração forçada distende a rede de elastina
- Alvéolos
- unidades funcionais e estruturais do sistema respiratório
- suas parede delgadas permitem uma eficiente troca gasosa
- membrana respiratória: parede capilar + parede alveolar
- área total para a troca gasosa: 70m2 e 140m2
- poro alveolar: espaço de conexão entre dois alvéolos, que estão normalmente
pressionados uns contra os outros
- septo interalveolar: septos de tecido conjuntivo entre alvéolos adjacentes
- fibras elásticas
- fibras colágeno tipo III
- os sacos alveolares são rodeados por uma rica rede de capilares
- artéria pulmonar: supre a rede capilar, trazendo sangue pobre em O2
- veia pulmonar: drena a rede capilar, trazendo sangue rico em O2
- epitélio: dois tipos celulares assentados sobre uma fina lâmina basal
- pneumócitos tipo I → 95%
- células pavimentosas
- formam junções de oclusão com outros pneumócitos I, o que
impede o extravasamento de líquido extracelular para dentro dos
alvéolos
- a lâmina basal se estende até o poro alveolar, formado pela fusão
das membranas de dois pneumócitos I pertencentes a alvéolos
distintos
- pneumócitos tipo II → 5%
- células cuboides
- são mais numerosos que os anteriores, porém ocupam menor
área
- se proliferam e regeneram os pneumócitos tipo I
- estão continuamente secretando e fagocitando surfactante
pulmonar
- também formam junções de oclusão com outros pneumócitos
- corpos lamelares: vesículas contendo surfactante pulmonar
- núcleo: central
- citoplasma: abundante REG, CG e mitocôndrias
- abordagem histológica do surfactante pulmonar
- dipalmitoilfosfatidilcolina
- fosfatidilglicerol
- proteínas surfactantes A, B, C e D
- é sintetizado no REG, é modificado no CG e secretado pela rede
trans, nos chamados corpos compostos, precursores de um
corpo lamelar
- os dois fosfolipídios formam uma monocamada molecular
exposta ao ar, enquanto as proteínas ficam situadas na camada
de água situada imediatamente abaixo.
- a parte hidrofílica se dissolve na água, assim como as proteínas
- a parte hidrofóbica fica exposta ao ar
- o surfactante diminui a tensão superficial causada pela água
subjacente, impedindo o colapso dos alvéolos
- macrófagos alveolares ou células da poeira
- fagocitam poeira e bactérias presentes na luz dos alvéolos
- migram para os brônquios, onde são varridos por células ciliadas para a
faringe e posteriormente, deglutidos
- barreira hematoaérea
- é a região mais fina do septo interalveolar
- pode ocorrer troca gasosa
- a parte mais eficiente para as trocas gasosas é aquela em que o septo é estreito e
há íntimo contato entre
- endotélio capilar
- lâminas basais fundidas
- epitélio alveolar
- presença de
- surfactante e pneumócitos tipo I
- lâminas basais do epitélio alveolar e do endotélio capilar fundidas
- células endoteliais
#Volume e capacidade pulmonares#
- volumes pulmonares
1. volume corrente: é o volume de ar inspirado e expirado em um ciclo respiratório
normal; ~500ml
2. volume de reserva inspiratória: é o volume de ar que ainda pode entrar nos
pulmões forçando-se a inspiração além da inspiração do volume corrente; ~3000ml
3. volume de reserva expiratória: é o volume de ar que pode ser exalado forçando-se
a expiração além da expiração do volume corrente; ~1100ml
4. volume residual: é o volume de ar que permanece no pulmão, independentemente
de qualquer esforço expiratório; ~1200ml
- capacidades pulmonares: são, basicamente, combinações de volumes pulmonares
1. capacidade inspiratória: soma do volume corrente com volume de reserva
inspiratória: CI = VC + VRI: é a capacidade de ar que uma pessoa pode inspirar
enchendo ao máximo os pulmões → ~3500ml
2. capacidade residual funcional: é a soma do volume de reserva expiratória com o
volume residual: CRF = VRE + VR: é a quantidade de ar que permanece no pulmão
depois de um ciclo respiratório normal → ~2300ml
3. capacidade vital: é a soma do volume de reserva inspiratória, do volume corrente e
do volume de reserva expiratória: CV = VRI + VC + VRE: é a quantidade de ar que
uma pessoa pode expelir dos pulmões após tê-los enchido e expirado ao máximo →
~4600ml
4. capacidade pulmonar total: é o maior volume que os pulmões podem alcançar
depois do maior esforço inspiratório possível; é a soma da capacidade vital com o
volume residual: CPT = CV + VR:
- tensão superficial
- na interface ar-água, as moléculas de água apresentam uma membrana (ou
monocamada) com forte capacidade contrátil
- a água presente no interior dos alvéolos fazem com que eles estejam constantemente
tentando se contrair → tendência de o ar sair e os alvéolos entrarem em colapso
- isso tende a ocorrer no pulmão inteiro, gerando a chamada força elástica causada
pela tensão superficial
- função do surfactante
- o surfactante é uma substância tensoativa superficial, o que significa que ela reduz
grandemente a tensão superficial
- mistura de lipídeos, proteínas e íons
- dipalmitoilfosfatidilcolina → componente mais importante do efeito
tensoativo; é esse fosfolipídio, juntamente com outros, que reduz a tensão
superficial
- apoproteína do surfactante + íons cálcio → permite com que a
dipalmitoilfosfatidilcolina se espalhe com velocidade suficiente; sem eles, ela se
espalha com tamanha lentidão que se perde seu efeito tensoativo
#Pneumotórax#
- é a condição em que se tem ar dentro da cavidade pleural
- a entrada de ar na cavidade pleural pode causar um colapso parcial ou completo do pulmão
- colapso → o pulmão possui uma elasticidade inerente, isto é, ele é retrátil; quando a
pleura visceral se descola da pleura parietal, uma parte ou o pulmão inteiro se retraem
dentro da cavidade pleural
- Pneumotórax espontâneo
- ocorre quando há o rompimento de uma bolha de ar na superfície do pulmão
- essa ruptura permite que o ar do pulmão passe para a cavidade pleural
- a pressão alveolar é maior que a pressão pleural; assim, o ar flui dos
alvéolos para a cavidade pleural , o que provoca o colapso e a retração de uma
parte do pulmão, até que as pressões se igualem
- Pneumotórax espontâneo primário:
- bolhas na superfície do pulmão, normalmente no topo
- ocorre em pessoas sadias
- geralmente ocorre em meninos altos e homens jovens, entre 10 e 30 anos de
idade
- tabagistas também estão mais suscetíveis (inflamação das vias respiratórias
menores)
- pessoas com pulmão de talco → inalação de partículas de talco em casa ou em
fontes industriais
- Pneumotórax espontâneo secundário:
- condição mais séria, eventualmente letal, pois ocorre em pessoas que já
possuem alguma doença pulmonar, como asma, tuberculose ou fibrose cística
- Pneumotórax traumático:
- causados por algum tipo de lesão penetrante, como uma facada ou um tiro, ou
não penetrante, como uma costela fraturada ou deslocada para dentro da
cavidade pleural
- Pneumotórax de tensão
- condição letal, em que o ar consegue entrar na cavidade pleural, mas não
consegue sair, ficando aprisionado; consequentemente, há o aprisionamento de
ar e o rápido aumento da pressão dentro do tórax, provocando:
- compressão do pulmão não afetado
- desvio da traqueia e também do coração para o lado não afetado
- compressão da veia cava, causando débito cardíaco reduzido, mesmo
com aumento da frequência cardíaca
- Manifestações
- alteração da frequência respiratória, geralmente acompanhado por dispneia
- assimetria do tórax e retardo no movimento do lado afetado
- percussão: sons hiperssonantes
- ausculta: sons diminuídos ou reduzidos