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INTRODUÇÃO

Para falarmos da estética de David Hume, temos que partir do empirismo. Sabendo que o
empirismo não nasceu ao acaso, deve-se voltar as origens do conhecimento que coincide com o
nascimento da filosofia na Grécia antiga. Quando reflectimos sobre o nascimento da filosofia na
Grécia, concluímos que os primeiros filósofos como Tales de Mileto, Anaximandro, Anaxímenes
e outros que fazem parte da corrente pré-socrática, concentraram-se no problema da origem do
mundo.

Nesta perspectiva, o homem ficou preocupado não só da origem do mundo, mas também com o
problema da origem do conhecimento. Assim sendo, surge uma questão muito importante: qual é
a origem do conhecimento? Na tentativa de dar uma resposta a esta questão, aparecem dois
filósofos incontornáveis no período clássico. Estamos a falar de Platão e Aristóteles.

Segundo Santos & Macedo, (1989, p. 192). “O problema do conhecimento em Platão é


indissociável do problema do ser. É difícil separar a epistemologia da ontologia neste autor”.
Portanto, Platão preocupa-se em encontrar um conhecimento objectivo e universalmente valido.
O conhecimento deve ser rigoroso e universal, tendo por objecto o ser, isto é, aquilo que
permanece e não os objectos sensíveis e a mobilidade que a caracteriza. Assim sendo, podemos
concluir que, não é o fenómeno natural, mas sim o ser que é o objecto do conhecimento.

Com este argumento, e com base na dicotomia, (saber e opinião) Platão vai perspectivar o
conhecimento numa dimensão dualista que é o sensível e a inteligível. Ao passo que para
Aristóteles, vai fazer uma critica ao mesmo tempo vai arrebatar o pensamento de Platão,
retirando às ideias o seu carácter transcendental, passando estas a serem concebidas como forma
das coisas sensíveis e individuais, e não como formas puras e universais do que o concreto seria
mera copia.

Este problema vai ser trabalhado com muita profundidade e reformado pelos filósofos modernos,
e em consequência disso surge a teoria do conhecimento como uma ciência autónoma. Assim
sendo, com o surgimento da nova teoria do conhecimento, também dá lugar ao surgimento de
duas correntes a saber: o racionalismo que tem como representante René Descartes, com a
concepção de que o conhecimento provem da razão humana. O homem nasce com o
conhecimento.

Por outro encontramos o empirismo que está na linha de Aristóteles. Como representantes
encontramos John Locke e David Hume. Para esta corrente, a origem do conhecimento provem
das experiencias humanas, isto é, o homem nasce como uma tábua rasa.
CONCEITO GERAL DO EMPIRISMO
“Etiologicamente a palavra empirismo tem a sua origem do grego empeiria que significa
experiencia, algo que nós vivenciamos dia a pós dia, através dos nossos cinco sentidos. O
empirismo é uma formo do conhecimento que enfatiza a experiencia, isto é, obter o
conhecimento a partir da experiencia” (Aranha e Martins 1993. P. ).

O empirismo aplica-se como aquilo que tem origem a experiencia, por oposição ao
conhecimento racional ou a prior. Neste sentido, é sinónimo do a posterior Kantiano. Qualifica
igualmente qualquer conhecimento ou pessoa não sistemático, que confia na experiencia
imediata, senão mesmo no pragmático. O empirismo qualifica qualquer doutrina filosófica que
admite que o conhecimento humano deduz da experiencia, tanto os seus princípios, como os seus
objectos ou conteúdos.

AS IDEIAS DE HUME SOBRE O EMPIRISMO

Davide Hume nasceu em Edimburgo em 1711, desde a sua juventude apaixonou-se pelos estudos
clássicos e da filosofia e morreu em 1776. Segundo Reale & Antiseri (2004. P. ), o empirismo
alancou suas próprias colunas com David Hume. Hume parte do princípio de que só os
fenómenos são observáveis e de que o mecanismo íntimo do real não é possível de experiencias,
afirma que as relações são exteriores aos seus termos, ou seja, se não são observáveis, não
podem pertencer aos objectos. As relações são simples modos que o homem tem de passar de um
objecto para o outro, de um termo para o outro, de uma ideia para outra. Este processo acontece
momento no exterior, e não na mente humana. Para Hume, o que observamos é a sucessão de
factos ou sequência de eventos, e não o nexo causal entre esses mesmos factos ou eventos,
(Aranha e Martins, 1993).

Para Hume, a nossa ideia sobre o real se originam de nossa experiencia sensível, a percepção é
considerada como o critério de validade dessas ideias, quanto aproximamos dos objectos mais
evidentes se tornam. Nada podemos conhecer fora da experiencia, para conhecer algo precisamos
ver, ouvir, sentir etc., a partir podemos construir o nosso conhecimento, o elemento mais
importante que podemos notar nesse pensamento e a observação, portanto, a base de todo
conhecimento empírico é a observação, (Marcondes, 2007).

O CONCEITO DA ESTÉTICA NA PERSPECTIVA DE HUME

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