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Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Faculdade de Formação de Professores

Prática Pedagógica II

Professor William de Góes Ribeiro

Resumo de texto

CANDAU, Vera Mª & LEITE, Miriam S. Diálogos entre diferença e educação.


Disponível em www.gecec.pro.br/ARQUIVOS/Dialogos.pdf?ID_MSG=1 – em
06/10/2010

O texto nos apresenta um resumo que aborda a importância da


psicologia como ciência auxiliar da educação. Ciência essa que hora se coloca
como auxiliar, e hora se coloca como determinante do caminho de métodos
que a educação se dedica de acordo com o momento histórico.

As correntes/escolas da psicologia norteiam a práxis educacional de


acordo com o paradigma dominante. O behaviorismo com Watson e Skinner e
sua concepção de educação como modelagem comportamental vem para
conformar o educando a um modelo dominante e socialmente aceitável e, com
isso ignora-se o background cultural do educando e toda a contribuição que ele
pode trazer para o processo, produzindo muitas vezes o fracasso escolar. Não
consigo entender que esse fracasso seja imposto ao educando como único
culpado disso, o fracasso na verdade é de uma escola que é incapaz de
conformar a todos. Entendo que uma das propriedades da cultura, segundo a
concepção de Freire, (1980, p. 109) é a resistência (conceito meu) e ela é que
permite a não conformidade que produz o fracasso escolar. O autor critica o
fato de certas análises serem repletas de justificativas e pressupostos
psicológicos e serem pouco nutridas de uma abordagem sócio-cultural,
Resumo - Diálogos entre diferença e educação. Disponível em
www.gecec.pro.br/ARQUIVOS/Dialogos.pdf?ID_MSG=1 – em 06/10/2010

percebe-se uma inserção das ciências sociais nas discussões do campo


educacional.

Como tentativa de compreensão do universo do educando, as teorias


multi/interculturalistas servem de base para a práxis, e sem dúvida alguma,
vem de encontro e auxílio aos educadores e educadoras que se permitem não
entrar no processo de hierarquização e entendem que o que o educando traz
consigo é também e tão importante quanto aquilo que ele ou ela tem a passar e
muitas vezes também não faz parte de sua vivência! Por vezes "Se conhecem
poucas Evas e não se come uvas".

O autor destaca visões e perspectivas inter/multiculturalista acerca da


educação. Dentre elas podemos destacar Freire, inclusive apresenta-se um
conceito de cultura utilizado pelo referido autor.

É destacado também o relativismo pertinente ao multiculturalismo crítico


que é aplicado na Educação

“Eu acho que a questão do multiculturalismo, junto com a


dimensão pós-moderna, as coisas se misturaram aí, quer dizer,
com uma compreensão que eu acho muito comodista. Agora tudo
é assim, tudo pode, e não tem valores, não tem crença, ou cada
um que fique com a sua... Isso para mim é um descompromisso
com as necessidades, é uma forma de dizer „eu não dou conta
mesmo das respostas. Então, que a coisa... que flua de qualquer
jeito...‟” (professora Júlia) (p. 11)

A crítica da professora Júlia se faz necessária, mas deve ser alvo de


reflexões. De fato a escola não está capacitada para dar conta de toda e
qualquer diversidade, contudo creio que esta deve estar aberta a apreender e
trabalhar com aquela que se apresente a ela.

Jeferson Rodrigues da Silva - 2005.1.02724-11 – Licenciatura em Geografia 2

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