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Direito Empresarial

Personalidade Jurídica x Pessoa Jurídica

Personalidade jurídica é a aptidão genérica para adquirir direito de se contraírem


deveres. Ideia ligada à de pessoa, é reconhecida atualmente a todo ser humano e
independe da consciência ou vontade do indivíduo: recém-nascidos, loucos e doentes
inconscientes possuem, todos, personalidade jurídica. Esta é, portanto, um atributo
inseparável da pessoa, à qual o direito reconhece a possibilidade de ser titular de direitos
e obrigações
Pessoa Jurídica: É uma das duas personalidades jurídicas descritas na constituição. A
pessoa jurídica é um ente formado por uma ou mais pessoas que possui direitos e
deveres, conforme determinado em lei.
Empresas

O que são empresas? Organizações que desempenham atividades econômicas com


finalidade de obter lucro. A atividade empresarial gera empregos, impostos, encargos
previdenciários, e tudo isso alavanca a economia.

Com a introdução do novo código civil de 2002, a atividade empresarial ficou mais
abrangente e passou à denominação de empresário e sociedade empresária.

Art. 966 - “Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica


organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços.”

Seguindo o art. 966, empresário é aquele que exerce com profissionalismo, ou seja, de
forma não esporádica, uma atividade com fins lucrativos com seus recursos, sejam eles
humanos ou materiais, de forma organizada.

Parágrafo Único: Não é considerado empresário quem exerce as profissões intelectuais,


de natureza científica, literária ou artística. A menos que constitua empresa.

São exceções ao parágrafo único as profissões de cunho intelectual, artística, literária ou


científica que constitua empresa, ou seja, quando o indivíduo deixa de focar no exercício
da atividade intelectual para gerir sua atividade.

Art. 967 - “É obrigatória a inscrição do empresário no registro público de empresas


mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.”

Art. 968 - “A inscrição do empresário será feito mediante:


I – O seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o regime de bens;
II – A firma com a respectiva assinatura autógrafa;
III – O capital;
IV – O objeto e a sede da empresa.

As finalidades do registro são dar garantia, autenticidade e segurança aos atos jurídicos
da empresa e cadastrar as empresas em funcionamento no país, mantendo suas
informações atualizadas.

Algumas das consequências pro empresário com inscrição irregular são:


• Não poder pedir recuperação judicial;
• Seus livros não serão reconhecidos na junta comercial;
• A responsabilidade dos sócios será ilimitada em uma sociedade;
• Não pode participar de licitações públicas;
• Não pode inscrever-se nos cadastros fiscais e nem no INSS.

Juntas Comerciais: As juntas comerciais é um órgão comercial governamental que


registra atividades relacionadas as empresas e atividades empresariais. Cada estado tem
sua própria junta dividida entre os municípios.

Todas as Juntas comerciais estão subordinadas ao seu estado, ao poder executivo e ao


Departamento Nacional do Registro do Comércio (DNRC).

Registrar uma empresa é dividido em 3 atos: Matrícula, Arquivamento e Autenticação.

• Matrícula: Ato de inscrição dos profissionais que exercem atividades comerciais;


• Arquivamento: Ato pelo qual se arquivam os documentos relativos à constituição,
alteração, dissolução e extinção de empresas individuais ou sociedades
comerciais.
• Autenticação: O ato pelo qual as juntas autenticam os instrumentos de
escrituração.

Todos os empresários têm 3 obrigações, registrar-se no registro de empresas antes de


iniciar suas atividades, escriturar regularmente os livros obrigatórios e levantar o balanço
patrimonial e de resultado econômico a cada ano.

Art.1179: Os empresários e a sociedade empresa são obrigados a seguir um sistema de


contabilidade, com base na escrituração uniforme de seus livros e levantar anualmente
seu balanço patrimonial e de seus resultados. A escrituração deve ser feita em livros
próprios, sendo alguns obrigatórios e outros facultativos (os livros auxiliares).

Art.969: “o empresário que constituir filial em outro estado ou país deve registrá-la sob a
jurisdição do outro registro público de empresas mercantis.”

Parágrafo Único: Em qualquer circunstância o artigo 969 deve acontecer.

NOME EMPRESARIAL

Sociedade – Reunião de esforços de vários empresários em busca de lucro. São


empresas de médio e grande porte, cada sócio tem uma parte e recebe lucros
proporcionais a sua parte.

Existem dois tipos de sociedade no Brasil, a empresária e a simples.

A empresária é explorada por uma pessoa jurídica e é titular dos direitos e obrigações,
não se misturando com as pessoas físicas de cada empresário. Esta modalidade utiliza
investimento de mais de um empresário.

A simples, mais usada por médicos, advogados, dentistas é formada por pessoas físicas
e utiliza os bens dos próprios usuários para exercer atividade econômica.
O nome empresarial é o instrumento de reconhecimento da empresa nas suas relações
negociais e deve atentar a dois princípios, da Veracidade e da Novidade. Na Veracidade
não se pode exprimir uma ideia falsa no nome empresarial e na Novidade, não pode
coexistir , na mesma unidade federativa, dois nomes empresariais idênticos ou
semelhantes.

O nome empresarial pode ser constituído por Firma ou Denominação Social. No caso da
Firma, o nome deve ser composto por uma combinação dos nomes dos sócios. No caso
da Denominação Social, usa-se uma expressão que indique, facultativamente, o ramo
da empresa.

O Nome Fantasia serva para que a clientela reconheça o local do exercício da atividade.

Empresa Individual:
• Constituição: Constituída por um único empresário.
• Administração: Administrada pelo empresário.
• Nome Empresarial: Uma empresa individual tem que ter o nome do proprietário.

EIRELI: No caso de uma eireli(empresa individual com responsabilidades limitadas), pode


se usar firma ou denominação social. No caso da firma, deve ser usado o nome do
empresario, podendo ser acrescido EIRELI. No caso da denominação, poderá ser
escolhido um nome aleatório com o sufixo EIRELI.

Sociedade em nome coletivo

• Constituição: É constituída através de contrato escrito e formada apenas por


pessoas físicas onde todos tem responsabilidade pelas obrigações sociais e
respondem com seus próprios bens.
• Administração: Somente um, alguns ou todos exercem função administrativa.
• Nome Empresarial: Admite apenas a modalidade Firma.

Sociedade em Comandita por Ações

• Constituição: Constituída por acionistas, e caso sejam administradores,


responderão pelas obrigações da empresa.
• Administração: Somente os acionistas têm direito a administrar a empresa.
• Nome Empresarial: Poderá ser constituído por firma ou denominação social,
podendo apenas fazer parte sócios-diretores ou gerentes.

Tipos de Sociedade:
Sociedade Irregular: Sociedade que não possui contrato social, ou não tem o contrato
registrado na junta comercial. Neste Caso os sócios respondem ilimitadamente pelas
dívidas contraídas.

Sociedade em Conta de Participação: os sócios nessa modalidade não apresentam


personalidade jurídica, traduzem-se em uma conta de participação. É uma sociedade de
natureza secreta.
Nesta sociedade existem dois tipos de sócios, Ostensivo e Participante. O ostensivo é
aquele que aparece à frente de todos os negócios sociais e tem responsabilidades
ilimitadas pelas obrigações sociais. O participante é aquele que não possui nenhuma
responsabilidade, sendo responsável apenas pelo financiamento das operações.

Relação de Trabalho e Relação de Emprego


Relação de trabalho: há relação sempre que alguém executar serviço para outrem e
receber pagamento em troca.

Relação de Emprego: ocorre quando uma pessoa física executa serviços ao seu
empregador de forma contínua sob o pagamento de salários e sob subordinação e tem
relação contratual.

Marco Regulatório
Definição: É um conjunto de normas, leis e diretrizes que regulam o funcionamento dos
setores nos quais agentes privados prestam serviços de utilidade pública.

O marco regulatório e o impacto na relação de consumo

O código do consumidor foi criado nos anos 90 e definiu amplos direitos do consumidor,
estabeleceu diretrizes para uma nova política nacional de relações de consumo.
Serviço de Utilidade Pública: Serviços de utilidade pública é um termo utilizado para
diferenciar serviços prestados pela iniciativa privada e o setor público e aqueles prestados
pela iniciativa privada que são essenciais.

Conceito de regulação: O poder Executivo e Legislativo criam regras com base nas leis
para que os agentes do mercado tenham limites, restrições e obrigações. Tais regulações
podem controlar a entrada de empresas no mercado, controle de preços, controle de
receitas e lucros máximos, controle sobre níveis de poluição aceitáveis.

O Brasil estabeleceu, na década de 90, um modelo de regulação descentralizado e


profissionalizado, atribuindo a tutela a órgãos responsáveis.

Direito do Consumidor
Consumidor: Qualquer pessoa que compra um produto ou serviço para satisfazer suas
necessidades pessoais ou familiares.

Fornecedor: São pessoas, empresas públicas ou privadas que oferecem produtos ou


serviços para os consumidores.

Relação de consumo: Para alguém comprar ou vender algo, tem que haver outra parte
interessada em comprar ou vender. Caso contrário, não há relação de consumo.
Artigo 6º do código de defesa do consumidor: Enumera o que deve ser avisado ao
consumidor de determinado produto e ou serviço.

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