Sei sulla pagina 1di 12

Agentes Físicos

Agentes Físicos

1 Sumário
2 A definição de:....................................................................................................................... 2
2.1 Ruido Ocupacional, ....................................................................................................... 2
2.2 Vibrações; ...................................................................................................................... 2
2.3 Radiações Ionizantes; .................................................................................................... 2
2.4 Radiações não Ionizantes; ............................................................................................. 3
2.5 Radiações Óticas Artificiais; .......................................................................................... 3
2.6 Ambiente Térmico ......................................................................................................... 3
3 Quais os valores limites de exposição de cada agente físico: Ruido, Vibrações, Radiações,
Radiação Óptica Artificial e Ambiente Térmico. ........................................................................... 4
3.1 Ruido: ............................................................................................................................ 4
3.2 Vibrações: ...................................................................................................................... 4
3.3 Radiações ionizantes: .................................................................................................... 5
3.4 Radiação Óptica Artificial: ............................................................................................. 6
3.5 Ambiente Térmico: ........................................................................................................ 6
4 Quando é obrigatório realizar medições destes agentes físicos........................................... 6
4.1 Ruido: ............................................................................................................................ 6
4.2 Vibrações: ...................................................................................................................... 6
4.3 Radiações ionizantes: .................................................................................................... 6
4.4 Radiação Ótica Artificial: ............................................................................................... 7
4.5 Ambiente Térmico: ........................................................................................................ 7
5 Indique locais/postos de trabalho onde estejam presentes a exposição a estes agentes
físicos. Apresentem dois exemplos para cada um. ....................................................................... 7
5.1 Ruido: ............................................................................................................................ 7
5.2 Vibrações: ...................................................................................................................... 7
5.3 Radiações ionizantes: .................................................................................................... 7
5.4 Radiação Ótica Artificial: ............................................................................................... 8
5.5 Ambiente Térmico: ........................................................................................................ 8
6 Como se chamam os equipamentos de medição de cada agente físico e as respetivas
unidades de medição. ................................................................................................................... 8
6.1 Ruido: ............................................................................................................................ 8
6.2 Vibrações: ...................................................................................................................... 9
6.3 Radiações ...................................................................................................................... 9
6.4 Radiação Óptica Artificial: ............................................................................................. 9
6.5 Ambiente Térmico: ...................................................................................................... 10
7 Qual a diferença entre conforto térmico e stress térmico. ................................................ 10
8 Defina Vibrações transmitidas ao corpo inteiro e Vibrações transmitidas ao sistema mão-
braço............................................................................................................................................ 11

1/11
Agentes Físicos

Tendo em conta a legislação aplicável aos agentes físicos, disponibilizadas na pasta


Bibliografia, respondam às seguintes questões, em ficheiro Word:

2 A definição de:
2.1 Ruido Ocupacional,
Ocupacional,
O ruído é um som indesejado. Ruido ocupacional é todo o som indesejado a que o
trabalhador está sujeito no local de trabalho.

2.2 Vibrações;
Um corpo está em vibração quando descreve um movimento oscilatório em torno de
um ponto fixo. O número de vezes em que o ciclo completo do movimento se repete
durante o período de um segundo é chamado de U frequência e é medido em ciclos por
segundo ou Hertz [Hz].
http://opac.iefp.pt:8080/images/winlibimg.aspx?skey=&doc=55652&img=1279

DEFINIÇÃO DE VIBRAÇÃO

A vibração define-se como o movimento oscilatório de um corpo em torno do seu ponto


de equilíbrio. Uma característica importante da vibração é a frequência. No meio
laboral, as vibrações são agentes físicos nocivos que afetam os trabalhadores e que
podem ser provenientes das máquinas ou ferramentas portáteis a motor ou resultantes
dos postos de trabalho. As vibrações encontram-se presentes em quase todas as
atividades, nomeadamente em construção de obras públicas, indústrias extrativas,
exploração florestal, fundições e transportes.

As vibrações são classificadas em dois tipos, segundo o local do corpo atingido:

• Vibrações transmitidas ao corpo inteiro – Vibrações mecânicas, transmitidas ao corpo


inteiro, que implicam riscos para a saúde e segurança dos trabalhadores, em especial
lombalgias e traumatismos da coluna vertebral;

• Vibrações transmitidas ao sistema mão-braço – Vibrações mecânicas, transmitidas ao


sistema mão-braço, que implicam riscos para a saúde e segurança dos trabalhadores,
em especial perturbações vasculares, neurológicas ou musculares ou lesões
osteoarticulares.

https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/7315/1/Projeto%20Individual.pdf

2.3 Radiações Ionizantes;


Radiação ionizante é a transferência de energia sob a forma de partículas ou de ondas
eletromagnéticas com um comprimento de onda igual ou inferior a 100 nm ou uma
frequência igual ou superior a 3 × 1015 Hz e capazes de produzir iões direta ou
indiretamente (Decreto-Lei n.º 165/2002, de 17 de julho e Decreto-Lei n.º 222/2008, de
17 de novembro) (DGS)

2/11
Agentes Físicos

2.4 Radiações não Ionizantes;


(Radiações) Radiação de baixa energia do espectro eletromagnético que não produz
ionização ao atravessar a matéria. Estão neste caso a luz visível, as radiações UV,
infravermelha, radiofrequência, micro-ondas, etc.

A sua ação sobre o corpo humano é do tipo térmico e fotoquímico, podendo causar
queimaduras e lesões oculares, entre outras.

A radiação não-ionizante caracteriza-se pelo facto de não transportar energia suficiente


que permita quebrar as ligações entre partículas dos átomos, ou seja, não tem a
capacidade de produzir ionização.

Qualquer equipamento elétrico, desde o mais imprescindível dos eletrodomésticos aos


sistemas mais avançados de eletrónica pessoal, gera campos eletromagnéticos, sendo a
sua intensidade variável conforme as necessidades particulares da aplicação.

Fonte; https://www.dgs.pt/paginas-de-sistema/saude-de-a-a-z/radiacoes-nao-
ionizantes.aspx

2.5 Radiações Óticas


Óticas Artificiais;
«Radiação óptica» é a radiação electromagnética na gama de comprimentos de onda
entre 100 nm e 1 mm, cujo espectro se divide em

i) «Radiação ultravioleta» a radiação óptica com comprimentos de onda entre 100


nm e 400 nm, cuja região ultravioleta se divide em UVA (315 nm-400 nm), UVB
(280 nm- nm) e UVC (100 nm-280 nm);
ii) ii) «Radiação visível» a radiação óptica com comprimentos de onda entre 380
nm e 780 nm;
iii) iii) «Radiação infravermelha» a radiação óptica com comprimentos de onda
entre 780 nm e 1 mm, cuja região infravermelha se divide em IVA (780 nm-1400
nm), IVB (1400 nm-3000 nm) e IVC (3000 nm-1 mm);

Diário da República, 1.ª série — N.º 168 — 30 de Agosto de 2010

Radiação ótica artificial é toda e qualquer radiação do tipo exposto e que tenha fonte
artificial ou não natural.

2.6 Ambiente Térmico


O ambiente térmico pode ser definido como o conjunto das variáveis térmicas do posto
de trabalho que influenciam o organismo do trabalhador, sendo assim um fator
importante que intervém, de forma direta ou indireta na saúde e bem estar do mesmo,
e na realização das tarefas que lhe estão atribuídas.

http://trabalhoseguro-tst.comunidades.net/conforto-ambiente-termico

3/11
Agentes Físicos

3 Quais os valores limites de exposição de cada agente físico: Ruido, Vibrações,


Radiações,
Radiações, Radiação Óptica Artificial e Ambiente Térmico.
3.1 Ruido:
O Decreto-Lei n.º 182/2006, de 6 de setembro, relativo às prescrições mínimas de
segurança e de saúde em matéria de exposição dos trabalhadores aos riscos devidos aos
agentes físicos (ruído), é aplicável a todas as atividades dos setores privado, cooperativo
e social, da administração pública central, regional e local, dos institutos públicos e das
demais pessoas coletivas de direito público, bem como a trabalhadores por conta
própria.

Este decreto vem definir que não é permitida, em situação alguma, a exposição pessoal
diária ou semanal de trabalhadores a níveis de ruído iguais ou superiores a 87 dB(A) ou
a valores de pico iguais ou superiores a 140 dB(C), sendo estes valores definidos como
os Valores Limite de Exposição (VLE) ao ruído, em cuja determinação se passa a
considerar a atenuação dos protetores auditivos. Esta consideração significa que se
fosse possível medir os níveis de ruído no interior do canal auditivo, utilizando um
protetor auditivo conveniente, a exposição do trabalhador nunca deverá ser igual ou
superior ao nível sonoro contínuo equivalente (LEX,8h) de 87 dB(A) ou a valores de pico
(LCpico) iguais ou superiores a 140 dB(C). Relativamente à legislação revogada, em que
o VLE diária era de 90 dB(A), este parâmetro sofre uma redução de 3 dB(A), que
considerando que o ruído é quantificado segundo uma escala logarítmica, significa uma
redução de 50% no nível de pressão sonora.

Para além de um VLE consideravelmente inferior, o Decreto-Lei 182/2006, de 6 de


setembro substitui o até então denominado como nível de ação (NA) por dois níveis
distintos, denominados agora como valores de ação inferiores e valores de ação
superiores, respetivamente.

Este diploma legal passou a definir três níveis de intervenção:

• Valores de ação inferiores: LEX,8h = 80 dB(A) e LCpico = 135 dB(C);


• Valores de ação superiores: LEX,8h = 85 dB(A) e LCpico = 137 dB(C);
• Valores limite de exposição: LEX,8h = 87 dB(A) e LCpico = 140 dB(C)

https://www.apsei.org.pt/areas-de-atuacao/seguranca-no-trabalho/o-ruido-no-local-
de-trabalho/

3.2 Vibrações:
O empregador deve assegurar que a exposição dos trabalhadores a vibrações mecânicas
durante o trabalho seja reduzido ao nível mais baixo possível e, em qualquer caso, não
superior aos valores limite.

Valores limite e valores de ação de exposição:


1) Para as vibrações transmitidas ao sistema mão-braço são fixados os seguintes valores:
a) Valor limite de exposição: 5 m/s2;
b) Valor de ação de exposição: 2,5 m/s2.
2) Para as vibrações transmitidas ao corpo inteiro são fixados os seguintes valores:
a) Valor limite de exposição: 1,15 m/s2;
b) Valor de ação de exposição: 0,5 m/s2.

Decreto-Lei n.º 46/2006

4/11
Agentes Físicos

3.3 Radiações ionizantes:


Os limites de acordo com o Decreto-Lei n.º 222/2008 são:

Limites de dose de radiação ionizante estabelecidos a nível nacional


Trabalhadores expostos - artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 222/2008, de 17/11
Limites de Dose Valor limite Período Condição
Durante o quinquénio o valor não deve
Valor para 5 anos
100 mSv ultrapassar uma dose efetiva de 50 mSv em
Limite de Dose efetiva consecutivos
cada ano.
20 mSv Valor anual
Limite de Dose equivalente Deve simultaneamente respeitar o limite de
150 mSv Valor anual
do cristalino dose efetiva.
Aplica-se à dose média numa superfície de 1
Limite de Dose equivalente cm2, independentemente da área exposta.
500 mSv Valor anual
para a pele Deve simultaneamente respeitar o limite de
dose efetiva.
Limite de Dose equivalente Deve simultaneamente respeitar o limite de
500 mSv Valor anual
para as extremidades dose efetiva.

Aprendizes e estudantes que utilizam fontes de radiação - artigo 6.º e 9.º do Decreto-Lei n.º 222/2008, de 17/11
Limites de Dose Valor limite Período Condição
Com idade igual ou superior a 18 anos - durante
Valor para 5 anos
100 mSv o quinquénio o valor não deve ultrapassar uma
consecutivos
Limite de Dose efetiva dose efetiva de 50 mSv em cada ano.
20 mSv Valor anual Com idade igual ou superior a 18 anos
6 mSv Valor anual Com idade entre os 16 e os 18 anos
Limite de Dose equivalente Deve simultaneamente respeitar o limite de
50 mSv Valor anual
do cristalino dose efetiva.
Aplica-se à dose média numa superfície de 1
Limite de Dose equivalente cm2, independentemente da área exposta.
150 mSv Valor anual
para a pele  Deve simultaneamente respeitar o limite de
dose efetiva.
Limite de Dose equivalente Deve simultaneamente respeitar o limite de
150 mSv Valor anual
para as extremidades dose efetiva.

Trabalhadoras grávidas e lactantes (proteção durante a gravidez1 e amamentação) e membros do público - artigos 5.º e
7.º do Decreto-Lei n.º 222/2008, de 17/11
Limites de Dose Valor limite2 Período Condição
O limite pode ser excedido num determinado
Limite de Dose efetiva 1 mSv Valor anual ano, desde que a dose média ao longo de 5 anos
consecutivos não exceda 1 mSv por ano.
Limite de Dose equivalente Deve simultaneamente respeitar o limite de
15 mSv Valor anual
do cristalino dose efetiva.
Aplica-se à dose média numa superfície de 1
cm2, independentemente da área exposta.
equivalente para a pele 50 mSv Valor anual
 Deve simultaneamente respeitar o limite de
dose efetiva.
1
A dose equivalente recebida pelo feto não deverá exceder 1mSv durante o período da gravidez;
a exposição da trabalhadora grávida não deverá ultrapassar os limites de dose estabelecidos
para os membros do público.
2
Os resultados das avaliações das tripulações de voo devem estar abaixo dos limites anuais para
os membros do público – artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 222/2008, de 17/11.

No que respeita às trabalhadoras lactantes, determina-se que estas não podem desempenhar
funções com risco significativo de contaminação radioativa do organismo (ponto 3, artigo 7º do
Decreto-Lei n.º 222/2008, de 17/11).

5/11
Agentes Físicos

3.4 Radiação Óptica Artificial:


«Valores limite de exposição (VLE)» os limites de exposição, estabelecidos em função do
resultado de estudos sobre saúde e em considerações biológicas existentes, que
garantam aos trabalhadores expostos a radiações óticas de fontes artificiais a proteção
contra os efeitos nocivos conhecidos para a saúde e que não podem, em caso algum, ser
ultrapassados.

Os valores limite de exposição a radiações não coerentes, com exceção das emitidas por
fontes naturais de radiação ótica, constam do anexo I do Diário da República, 1.ª série
— N.º 168 — 30 de Agosto de 2010.

Os valores limite de exposição para radiações laser constam do anexo II Diário da


República, 1.ª série — N.º 168 — 30 de Agosto de 2010.

3.5 Ambiente Térmico:


O ambiente término depende essencialmente de 3 fatores: temperatura, humidade
relativa do ar e a velocidade do ar.

De um modo geral,

• a temperatura ideal situa-se entre 21ºC e 26 ºC


• a humidade relativa do ar deve estar entre 55% a 65%
• a velocidade do ar deve ser cerca de 0,12 m/s.

4 Quando é obrigatório realizar


realizar medições destes agentes físicos.
4.1 Ruido:
A avaliação da exposição ao ruído é obrigatória em todas as empresas de todos os
setores de atividade.

4.2 Vibrações:
Os empregadores devem proceder à avaliação dos riscos de exposição dos
trabalhadores às vibrações e proceder a ensaios em caso de haver risco de exposição
dos trabalhadores devidos a vibração.

A medição da exposição dos trabalhadores a vibrações mecânicas deve ser feita de


acordo com o disposto no anexo I ou II do Decreto-Lei n.º 46/2006, consoante se trate
de vibrações transmitidas ao sistema mão-braço ou ao corpo inteiro.

Devem ainda ser feitas medições sempre que haja alteração de equipamento.

4.3 Radiações ionizantes:


Os trabalhadores expostos às radiações ionizantes são classificados em duas categorias
- artigo 9º do Decreto-Lei n.º 222/2008, de 17 de novembro – categorias A e B. Para cada
categoria estão estabelecidas obrigações distintas, designadamente ao nível da
“monitorização individual” do trabalhador - artigo 10º do Decreto-Lei n.º 222/2008, de
17 de novembro – por dosimetria individual, com uma periodicidade específica

Trabalhadores da Categoria A:
• Trabalhadores expostos que são suscetíveis de receber uma dose efetiva
superior a 6 mSv por ano, ou uma dose equivalente superior a três décimas de
um dos limites anuais para o cristalino, para a pele ou para as extremidades;
• Aprendizes e estudantes com idade igual ou superior a 18 anos.

6/11
Agentes Físicos

Devem realizar uma dosimetria individual com periodicidade mensal, que deve ser
assegurada por entidades que cumpram com o descrito no Decreto-Lei n.º 167/2002
modificado pelo Decreto-Lei nº 184/2015.

Trabalhadores da Categoria B:
• Todos os restantes trabalhadores expostos não classificados como sendo de
categoria A.
• Aprendizes e estudantes com idade entre os 16 e os 18 anos.

Devem realizar dosimetria individual com periodicidade trimestral, que deve ser
assegurada por entidades que cumpram com o descrito no Decreto-Lei n.º 167/2002.

4.4 Radiação Ótica


Ótica Artificial:
Em atividades suscetíveis de apresentar riscos de exposição a radiações óticas de fontes
artificiais, o empregador avalia e, se necessário, mede ou calcula os níveis de radiações
óticas a que os trabalhadores possam estar expostos e, sendo caso disso, identifica e
aplica medidas que reduzam a exposição de modo a não exceder os limites aplicáveis.

Lei n.º 25/2010

4.5 Ambiente Térmico:


As condições de temperatura e humidade dos locais de trabalho devem ser mantidas
dentro de limites convenientes para evitar prejuízos à saúde dos trabalhadores

A medição do ambiente térmico devera ser feito sempre que se suspeite do afastamento
destes valores aos de referência, ou quando se detete desconforto térmico.

5 Indique locais/postos de trabalho onde estejam presentes a exposição a estes


agentes físicos. Apresentem dois exemplos para cada um.
5.1 Ruido:
Técnicos de controlo aeroportuário

Técnico de construção civil

5.2 Vibrações:
Construção civil – Trabalho com equipamentos em particular trabalho com martelo
pneumático, placas vibratórias, etc.

Condutor – Seja qual for a área de atuação, um condutor está sujeito a vibrações de
corpo inteiro durante toda a jornada de trabalho

5.3 Radiações ionizantes:


Podemos destacar os profissionais que atuam no ramo da siderurgia, metalurgia e
soldagem como exemplos de funcionários que, geralmente, mais sofrem com a
exposição desse tipo de radiação. Isso porque o metal, quando fundido, e alguns
processos de solda emitem radiação ultravioleta e infravermelha, podendo trazer sérios
danos à saúde.

Fonte; https://conect.online/blog/o-que-e-radiacao-nao-ionizante-aprenda-agora/

7/11
Agentes Físicos

De salientar também todas as locais relacionados com:

a. “Produção, tratamento, manipulação, utilização, detenção, armazenamento,


transporte, importação, exportação e eliminação de substâncias radioativas” – artigo 2.º
do Decreto-Lei n.º 165/2002, de 17 de julho;

b. “Utilização de qualquer tipo de equipamento elétrico que emita radiações ionizantes


e componentes que funcionem com uma diferença de potencial superior a 5 kV” – artigo
2.º do Decreto-Lei n.º 165/2002, de 17 de julho.

5.4 Radiação Ótica


Ótica Artificial:
• Trabalhos a altas temperaturas, tais como trabalhos com vidro e metal, em que as
fornalhas emitem radiação infravermelha
• Trabalhos gráficos, em que as tintas e as tinturas são frequentemente compostas pelo
processo de foto-polimerização
• Arte e espetáculo, em que os artistas e os modelos podem ser diretamente iluminados
por projetores, iluminação com efeitos, luzes de passarela e lâmpadas de flash
• Espetáculo, em que os trabalhadores na zona do público podem ser iluminados por
iluminação com efeitos
• Ensaios não destrutivos, que podem implicar a utilização de radiação ultravioleta para
revelar colorações fluorescentes
• Tratamento médico, em que os médicos e os pacientes podem ser expostos à
iluminação com projetores na sala de operações e à utilização terapêutica de radiação
ótica
• Tratamento estético, que utiliza lasers e lâmpadas de flash, bem como fontes de
radiação ultravioleta e infravermelha
• Trabalhos em armazéns ou oficinas, em que edifícios grandes e amplos são iluminados
por luzes fortes no local
• Fármacos e investigação, em que pode ser utilizada esterilização por ultravioleta
• Tratamento de águas residuais, em que pode ser utilizada esterilização por ultravioleta
• Investigação, em que podem ser utilizados lasers e a fluorescência ultravioleta pode
ser uma ferramenta útil
• Trabalhos com metal que impliquem soldagem
• Fabrico de plásticos que implique soldagem por laser

5.5 Ambiente Térmico:


São exemplo de exposição a ambiente térmica os trabalhadores da construção,
trabalhadores de fundições, etc

6 Como se chamam os equipamentos de medição de


de cada agente físico e as respetivas
respetivas
unidades de medição.
6.1 Ruido:
Existem dois tipos de equipamentos de medição de ruído. Os Sonómetros e os
Dosímetros.

O Sonómetro é, essencialmente, constituído por um microfone, amplificadores e um


medidor com um indicador de ponteiro ou digital. As variações de voltagem obtidas pelo
microfone têm uma amplitude muito pequena pelo que é necessário ampliá-las antes
de serem medidas. Estes são os equipamentos mais utilizados nas medições de ruído,

8/11
Agentes Físicos

medido diretamente os níveis de pressão em avaliação e dividem-se 4 classes de


exatidão, segundo a normalização internacional.

O Dosímetro apresenta um modo de funcionamento diferente do sonómetro. O objetivo


da sua utilização é permitir que este possa ser “acoplado” a um trabalhador, durante
uma jornada contínua de trabalho, e determine uma dose de ruído a que o mesmo está
exposto.

O ruído é medido em decibéis dB. O dB não é uma unidade de som mas sim um nível de
pressão sonora que relaciona logaritmicamente a pressão do som com uma pressão de
referência e depende da frequência e da intensidade.

A perceção do ruído é diferente para cada faixa de frequência e por isso foram criadas
as curvas de ponderação ou compensação A,B,C e D-1.

Para avaliar ruído contínuo ou intermitente, utilizamos a curva A, ou filtro A, que é o


que tem a resposta mais próxima à do ouvido.

6.2 Vibrações:
A medição de vibrações é feito com recurso a acelerómetro triaxial.

Antes e depois de cada sequência de medições, o sistema de medição deve ser


verificado através de um calibrador de vibrações. As vibrações são expressas em m/s2.

6.3 Radiações
Para medir a radiação usam-se dosímetros que podem ser do seguinte tipo:

A. Dosímetro de corpo inteiro: é de utilização obrigatória para todos os trabalhadores de


zonas controladas, devendo ser colocado ao nível do peito.
B. Dosímetro de extremidade: é aconselhada a sua utilização adicional (e.g. dosímetro de
anel e/ou de pulso como ilustrado na figura) nas atividades em que seja previsível
receber doses superiores a 3/10 do limite legal de dose nas extremidades. Constituem
exemplo destas situações os casos em que as mãos podem estar expostas ao feixe de
radiação (e.g. na radiologia de intervenção ou na manipulação de material radioativo) –
vide Quadro 5.
C. Dosímetro para monitorização da radiação ionizante ao nível do feto, a utilizar no
abdómen pelas trabalhadoras grávidas.
D. Dosímetro para monitorização do cristalino. Com a transposição da Diretiva
2013/59/EURATOM, prevê-se que seja necessária a monitorização da dose no cristalino.
A figura mostra o dosímetro desenvolvido e proposto como resultado do projeto
ORAMED. A unidade de dose absorvida é o Gray;

6.4 Radiação
Radiação Óptica Artificial:
«Exposição radiante (H)» o integral da irradiância em ordem ao tempo, expresso em
joules por metro quadrado (J m -2 );

«Irradiância (E) ou densidade de potência» o poder radiante incidente por unidade de


superfície sobre uma superfície, expresso em watts por metro quadrado (W m -2 );

«Radiância (L)» o fluxo radiante ou a potência de saída por unidade de ângulo sólido por
unidade de superfície, expresso em watts por metro quadrado por esterradiano (W m -
2 sr -1 );

9/11
Agentes Físicos

6.5 Ambiente Térmico:


Para avaliação do ambiente térmico será necessário avaliar os 3 fatores já descritos:
temperatura, velocidade do ar e humidade relativa do ar.

Para a avaliação da temperatura utilizamos termómetros que avaliam a temperatura do


ar e retornam os valores em ºC.

A velocidade do ar é medida através de anemômetros, medidores de caudal,


fluxómetros, entre outros que retornam o valor da velocidade do ar em m/s (metros por
segundo).

Por último humidade relativa é definida como a razão entre a quantidade de água
presente em uma determinada porção da atmosfera com a quantidade total de vapor
de água que a atmosfera pode suportar a determinada temperatura.

A humidade relativa é expressa em % após medição com higrómetros.

7 térmico..
Qual a diferença entre conforto térmico e stress térmico
Stress Térmico em geral está relacionado com o desconforto do trabalhador em
condições de trabalho. Depende acima de tudo da sensação térmica que está
relacionada com a temperatura, a humidade relativa do ar e a circulação do ar.

Quando a temperatura ambiente é muito elevada, podendo-se conjugar a humidade


baixa e a circulação de ar deficiente, os sintomas podem ser descritos por:

• Temperatura superficial da pele aumenta (vasodilatação dos capilares,o indivíduo cora);


• Temperatura interna aumenta ligeiramente;
• Sudação;
• Mal-estar generalizado;
• Tonturas e desmaios;
• Esgotamento e morte;

Quando a temperatura ambiente é muito baixa, os sintomas podem ser descritos por:

• Frieiras, localizadas nos dedos das mãos e dos pés;


• Alteração circulatória do sangue leva a que as extremidades do corpo humano adquiram
uma coloração vermelho-azulada ;
• Pé-das Trincheiras, surge em situações de grande humidade, os pés ficam
extremamente frios e com cor violácea;
• Enregelamento, é a congelação de tecidos devido a exposição a temperaturas muito
baixas ou por contacto com superfícies muito frias

As medidas a tomar para minimizar os efeitos do Stress Térmico podem passar por;

• Em primeiro lugar uma correta dieta alimentar de modo a fortalecer o organismo;


• Ingerir bastante água à temperatura ambiente. Não beber álcool ;
• Evitar alimentação rica em gorduras visto que estas retêm os líquidos no organismo,
moderar o consumo de cafeína;
• Em situações de elevadas temperaturas, como por exemplo uma siderurgia a água a
ingerir deve conter uma pequena porção de sal de modo a compensar as perdas devido
á transpiração;
• Devem ser tomadas a nível de lay-Out medidas de ventilação;

10/11
Agentes Físicos

• Implementar turnos com menor carga horária em situações onde ocorre exposição a
ambientes hostis;
• Contra o Calor Radiante - O uso de viseiras é essencial, pois a radiação emitida por
materiais em fusão levam ao surgimento de cataratas a nível ocular.

O efeito destas medidas é transportar para um patamar de conforto térmico as


situações de stress térmico. Quando nos afastamos dos valores de referência para o
conforto térmico, descritos em 3.5 existe o risco de stress térmico e é tanto maior
quanto mais nos afastamos desses valores.

De um modo geral, o Conforto e Stress térmico estão inversamente relacionados.


Quanto maior a sensação de conforto menor o risco de stress térmico e vice-versa.

8 Defina Vibrações transmitidas ao corpo inteiro e Vibrações transmitidas ao sistema


mão-
mão-braço.
As vibrações são classificadas em dois tipos, segundo o local do corpo atingido:

Vibrações transmitidas ao corpo inteiro – Vibrações mecânicas, transmitidas ao corpo


inteiro, que implicam riscos para a saúde e segurança dos trabalhadores, em especial
lombalgias e traumatismos da coluna vertebral. Nestes casos a vibração é transmitida
ao corpo inteiro são exemplos a condução de máquinas e veículos, etc.

Vibrações transmitidas ao sistema mão-braço – Vibrações mecânicas, transmitidas ao


sistema mão-braço, que implicam riscos para a saúde e segurança dos trabalhadores,
em especial perturbações vasculares, neurológicas ou musculares ou lesões
osteoarticulares. Ou seja, vibrações localizadas tais como o uso de equipamentos como
martelo pneumático, placas vibratórias e equipamentos manuais.

11/11

Potrebbero piacerti anche