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Escola Secundária du Bocage

Ano Letivo 2018- 2019


GEOGRAFIA – 9º Ano
Ficha de avaliação formativa III

Nome: ____________________________________________________________ Turma _____ Nº ______

O Enc. Educ.:________________________________________ Profª:_________________________________

1. Apresente uma a noção de ONG.


As ONG's (Organizações Não Governamentais) são organizações de solidariedade, autónomas e independentes
de poderes públicos, com uma forte componente de voluntariado. São associações da sociedade civil, sem fins
lucrativos, que defendem os direitos humanos e contribuem para a resolução de problemas económicos, sociais e
ambientais Promovem ações de apoio ao nível de bens e serviços nos países mais carenciados. Contam com o
apoio da opinião pública, a participação de voluntários e angariação de donativos para intervirem em três áreas:
Prestam ajuda humanitária e de emergência, a cooperação para o desenvolvimento e de educação para o
desenvolvimento)

2. Explique o papel de Organizações Não Governamentais como a AMI na ajuda ao desenvolvimento


humano.
As Organizações Não Governamentais desempenham um papel muito importante na ajuda aos países em
desenvolvimento, assegurando várias ações de apoio às populações mais desfavorecidas. A sua principal
vantagem está no facto de envolverem a sociedade civil através do voluntariado, permitindo que, muitas vezes, a
ajuda chegue de forma mais rápida e eficaz do que as ajudas bilaterais e multilaterais, especialmente nas
situações de emergência, e por permitirem uma melhor canalização da ajuda, ao atuarem em colaboração com as
populações locais. Considerando, ainda, que intervêm no âmbito da cooperação para o desenvolvimento, na
educação para o desenvolvimento, no respeito pelos direitos humanos e nas ajudas humanitária e de emergência,
as ONG são absolutamente vitais para a promoção do desenvolvimento humano das regiões mais desfavorecidas

3. Distinga ajuda humanitária de ajuda de emergência.


A ajuda humanitária tem como principal objetivo auxiliar as populações que se apresentam estrutural e
permanentemente pobres, prevenindo ou aliviando o sofrimento humano, enquanto a ajuda de emergência visa
responder rapidamente a situações pontuais (apoio às populações), após acontecimentos não previsíveis, como
catástrofes naturais ou outros provocados pelo ser humano, como guerras, sismos, deslocação de refugiados,
etc. A intervenção é de curto prazo, normalmente inferior a seis meses, e pretende contribuir para que as regiões
ou países afetados adquiram capacidade para enfrentar a fase de reconstrução.
A ajuda humanitária decorre normalmente após a ajuda de emergência, sempre que é necessário continuar a
prestar cuidados básicos de assistência às populações.

4. Indique duas organizações Não Governamentais para o Desenvolvimento (ONGD).


As principais Organizações Não Governamentais para o Desenvolvimento (ONGD) são:
Assistência Médica Internacional (AMI) a Cruz Vermelha Internacional, Médicos do Mundo, os Médicos sem
Fronteiras (MSF), Oxfam International, a Amnistia Internacional, a Care Internacional, a Oikos (Cooperação e
Desenvolvimento), etc.

5. Explicite as áreas de intervenção das ONG, Movimento Internacional da Cruz Vermelha, tendo em conta:
 a ajuda humanitária e de emergência;
 a cooperação para o desenvolvimento.
Ajuda humanitária e de emergência – envio de alimentos, equipas médicas, abrigos, roupas e material sanitário
para satisfação das necessidades básicas das populações, em situações de guerra e catástrofe natural ou
epidemia.
Cooperação para o desenvolvimento – formação de profissionais de saúde e de educação e construção ou
reabilitação de infraestruturas, como escolas, hospitais, estradas, saneamento básico, etc.

6. Distinga risco de catástrofe natural.


O risco natural é a probabilidade de ocorrência de um fenómeno geológico, climático ou hidrológico,
potencialmente perigoso, e respetiva estimativa dos danos provocados na população, nos bens e no ambiente.
Por sua vez, a catástrofe é a concretização do risco. Corresponde a fenómenos perigosos, súbitos, com origem na
Natureza, que ocorrem, muitas vezes, de forma imprevisível e que provocam vítimas e/ou avultados prejuízos
materiais. Os impactes das catástrofes naturais são maiores nos países em desenvolvimento, porque as
populações estão menos vulneráveis a estas situações.

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Leia o seguinte texto.
“A suscetibilidade e vulnerabilidade são fatores de variação do risco e têm influência nas consequências de um
fenómeno natural extremo, tornando-o ou não numa catástrofe natural”.
7. Distinga suscetibilidade e vulnerabilidade.
A suscetibilidade é propensão de uma área para ser afetada por um determinado perigo (fenómeno
potencialmente destruidor), em tempo indeterminado, sendo avaliada através de fatores de predisposição para a
ocorrência dos processos ou ações, não contemplando o seu período de retorno ou a probabilidade de ocorrência.
Por sua vez, vulnerabilidade consiste na maior ou menor exposição ao risco perante desastres naturais. Assim,
vulnerabilidade é o grau de perda associado aos elementos em risco (fenómeno potencialmente destruidor),
resultantes da ocorrência de determinado episódio natural ou antrópico, gerador de instabilidade.

8. Observe as figuras 1 e 2, que representam duas catástrofes naturais.

Figura 1- Furacão Figura 2 - Tornado

8.1. Mencione as condições meteorológicas associadas à formação de furacões.


Os furacões formam-se no mar, nas águas tropicais quentes, acima dos 26 ºC, entre os 5º e os 15º de latitude, a
partir de sistemas de baixas pressões.

8.2. Explique a formação de um ciclone.


o o
Um ciclone tropical forma-se a partir de um centro de baixas pressões que se forma no mar entre os 5 e os 25 .de
latitude norte e sul, nas águas tropicais quentes (zona de convergência de ventos; presença de depressões
estáveis durante todo o ano; elevada humidade na baixa troposfera), quando as águas atingem temperaturas
acima de 26 ºC e que pode evoluir para uma tempestade violenta, energética e destrutiva com ventos superiores a
118km/h, não passam, habitualmente, dos 290 quilómetros por hora. Dura vários dias, seguindo um percurso que
pode afetar diferentes regiões. As regiões costeiras são as mais afetadas pelos efeitos dos furacões, que tendem
a perder intensidade à medida que se vão dirigindo para o interior, pois a tempestade deixa de ser alimentada pela
humidade e perde gradualmente a força.
Os furacões formam uma espiral apertada, com o «olho» do furacão no meio. Quanto maior for a diferença de
pressão entre a periferia e o centro da depressão, mais violentos são os ventos.
A intensidade dos ciclones tropicais é medida com base na escala de Saffir-Simpson.
Estes fenómenos têm diferentes nomes, consoante a zona do mundo onde aparecem: são furacões no Oceano
Atlântico, são ciclones tropicais no Oceano Índico e são tufões no Pacífico Ocidental.

8.3. Mencione duas medidas de proteção durante a passagem de um furacão.


Para prevenir as consequências devastadoras da passagem de furacões ou tornados, deve-se recorrer às
previsões elaboradas pelos serviços meteorológicos, de forma a avisar a população. E tomar as seguintes
medidas ou outras consideradas relevantes:
- manter-se em casa, no piso mais inferior e na divisão interior, e afastado das janelas; fecha todas as portas
interiores e reforça as exteriores; se o vento acalmar, não sair de casa; vigia constantemente o nível de cheia
perto de casa; no caso do vento se tornar mais violento, deve colocar-se debaixo de uma peça de mobiliário
resistente ou de um colchão;> se for surpreendido na rua, afasta-se de árvores, postes ou muros, e proteger a
cabeça.

8.4. Explique a formação de um tornado.


Os tornado resultam de um sistema de baixa pressão durante uma tempestade e são fenómenos meteorológicos
repentinos e de curta duração, extremamente localizados, violentos que correspondem a uma forte corrente
giratória e ascendente do ar, que se forma em altitude e se desenvolvem em direção ao solo.
Formam-se devido ao encontro de duas massas ar de origem térmica muito contrastante que entram em contacto,
isto é, de uma massa de ar frio e seco com uma massa de ar quente e húmida que sobe da superfície

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sobreaquecida. Quando estas massas colidem e convergem inicia-se uma rotação entre elas, em que o ar quente
é sugado pela base da nuvem, formando-se uma forte corrente ascendente giratória. E à medida que este
movimento rotativo se vai tornando cada vez mais intenso, o ar frio estende-se para baixo, formando-se uma
nuvem em forma de funil (coluna de ar violenta, móvel e rotativa), dentro da coluna de ar, espécie de tubo que liga
a superfície terrestre, nos continentes, a uma nuvem de grande dimensão em altitude. Quando a coluna de ar
rotativo, com ventos de grande velocidade, toca no solo provoca um rasto de destruição por onde passa.
Caracterizam-se por terem um diâmetro que oscila entre 100 metros a 1 quilómetro e por darem origem a ventos
fortes, que podem atingir os 400km/h.
A intensidade dos tornados é medida com base na escala de Fujita-Pearson.
Os tornados são observados em todos os continentes, exceto na Antártida, mas ocorrem em maior número na
América do Norte, no «corredor dos tornados».

8.5. Apresente as características meteorológicas para a formação de um tornado.


Têm origem na superfície continental. Com uma duração de algumas horas, resultam de um sistema de baixa
pressão durante uma tempestade. Caracterizam-se por terem um diâmetro que oscila entre 100 metros a 1
quilómetro e por darem origem a ventos fortes, que podem atingir os 400 km/h.

8.6. Indique duas condições necessárias para a formação de um tornado.


Duas condições necessárias para a formação de um tornado são: encontro de duas massas ar de origem térmica
muito contrastante (diferentes temperaturas e humidade) que entram em contacto, isto é, de uma massa de ar frio
e seco, que desce para a superfície, com uma massa de ar quente e húmida que sobe da superfície
sobreaquecida; ventos de diferentes direções e intensidades.

8.7. Indique os quatro fatores essenciais que distinguem os tornados dos furacões.
Distingue-se dos furacões em quatro fatores essenciais:
- forma-se em terra (os furacões formam-se no oceano),
- tem uma dimensão que pode chegar a algumas centenas de metros (mas nunca aos quilómetros como os
furacões),
- duram pouco tempo, habitualmente menos de uma hora (enquanto os furacões podem estar ativos durante
semanas)
- atingem velocidades enormes, de até 500 quilómetros por hora (ao passo que os furacões não passam,
habitualmente, dos 290 quilómetros por hora).

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9. Distinga seca hidrológica de seca meteorológica
As secas hidrológicas associam-se à escassez de água no solo e quando e quando se verifica uma redução dos
níveis médios de água nos reservatórios de água. Verifica-se pela redução do escoamento fluvial e diminuição da
afluência de água em rios e lagos. Por sua vez, as secas meteorológicas relacionam-se com a ausência de
precipitação, durante um longo período de tempo. Verificam-se quando há falta de água provocada pelo
desequilíbrio entre a precipitação e a evaporação, e dependem de outros elementos, como a velocidade do vento,
a temperatura, a humidade do ar e a insolação.

9. Observe o mapa da Figura 3.

Figura 3- Secas registadas entre 1974 e 2004.

10.1. Indique duas regiões que são muito vulneráveis à ocorrência de secas.
Ocorrem em áreas tropicais e subtropical, em menor escala nas áreas temperadas.
A nível mundial, algumas regiões são muito vulneráveis à ocorrência de secas, por exemplo África subsariana, sul
da Ásia e península Ibérica (região mediterrânica) norte da Índia), no hemisfério sul (leste da África do Sul e o
leste da Austrália
Há regiões da Terra onde a seca é quase crónica (períodos de seca muito longos- seis anos), como por exemplo,
as regiões áridas do Corno de África. Os países que aqui se situam — como a Somália, Cabo Verde, a Etiópia, a
Eritreia ou o Sudão, registam secas muito prolongadas ou até mesmo permanentes.
Alguns fenómenos como o El Niño, aquecimento das águas superficiais do setor centro-leste do oceano Pacífico,
agravam ou provocam fenómenos de seca.

10.2. A severidade das secas resulta da conjugação de vários fatores.


10.2.1. Exponha os fatores que levam à severidade das secas
A severidade das secas depende da quantidade de água existente no solo, da duração do fenómeno e da
dimensão do território afetado. Esta situação pode ser agravada pela sobreexploração das reservas hídricas
subterrâneas, pela desflorestação incontrolada e pelo incorreto ordenamento do território.

10.2.2. Exponha duas medidas que possam contribuir para atenuar os efeitos das secas.
Por exemplo, construção de reservatórios (albufeiras) e desvio de grandes quantidades de água, através da
construção de canais (transvases).

11. Refira as causas das vagas de frio.


Uma vaga de frio deve-se à movimentação de massas de ar frio e geralmente seco que atinge as regiões de clima
temperado e que se desenvolve sobre uma área continental.
Esta catástrofe é mais comum na zona temperada., está geralmente associada a ventos moderados ou fortes,
que ampliam os efeitos do frio.
As vagas de frio têm origem nas regiões árticas e polares e áreas continentais do hemisfério norte (Canadá e
EUA; Europa e Ásia Central).
Em Portugal estão associadas a um anticiclone de origem térmica, situado no norte da Europa. Afetam sobretudo
as regiões do interior do país e com maior altitude.

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12. Refira as principais características de uma vaga de frio.
A vaga de frio corresponde ao período de tempo de pelo menos seis dias consecutivos em que a temperatura
mínima diária é inferior em 5°C ao valor médio das temperaturas mínimas do período de referência.

13. Apresente duas medidas a adotar perante uma vaga de frio.


Utilização de sistemas de aquecimento das habitações, utilização de vestuário mais quente, por exemplo.

14. Refira as principais características de uma onda de calor.


Uma onda de calor corresponde ao período de tempo de pelo menos seis dias consecutivos em que a temperatura
máxima diária é superior em 5 ºC ao valor médio da temperatura máxima diária no período de referência. Uma
onda de calor é produzida por uma massa de ar quente e seco, que se desenvolve sobre uma área continental.
Está geralmente associada a uma situação de calma atmosférica.
As ondas de calor são mais comuns nas latitudes intermédias do hemisfério norte (região mediterrânica, a
Califórnia e o norte da Índia) no hemisfério sul (leste da África do Sul e o leste da Austrália).
Em Portugal, estes fenómenos climáticos surgem por razões diferenciadas.
O Sul do país é o que mais sofre com ondas de calor, em particular o Alentejo.

15. Refira as causas das ondas de calor.


As ondas de calor podem estar associadas também ao aumento do aquecimento global e consequentes
alterações climáticas.

16. Refira as duas consequências das vagas de frio e das ondas de calor
Na agricultura, muitas vezes levam à destruição das colheitas e à morte de muitos animais.
Aumento do consumo energético (sistemas de aquecimento arrefecimento);
Podem provocar um aumento da mortalidade, sobretudo em crianças, idosos e os sem-abrigo;
São favoráveis, no caso das ondas de calor, ao aparecimento/ aumento do risco de incêndios florestais;
Favorecem, no caso das vagas de frio, a formação de tempestades, onde a chuva gelada, por exemplo, queima as
culturas e torna as estradas mais perigosas, podendo, assim, contribuir para um aumento dos acidentes
rodoviários devido ao gelo nas estradas.

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