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Regime Internacional de quatro partes inter-relacionadas

Regime Internacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas


que identificam e analisam o atu-

Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas al regime internacional sobre o


Tráfico de pessoas. Na primeira
Waldimeiry Correa da Silva parte se realiza uma análise des-
Doutora e Mestre em Direito In-
Avanços e desafios para a proteção dos direitos humanos critiva da evolução legislativa,
ternacional Público e Relações Esta obra se alicerça na revisão documental, jurisprudencial e da literatura especia- doutrinal e jurisprudencial do
Internacionais pela Universidad lizada sobre os principais debates acerca do Tráfico de Seres Humanos (ou Tráfico conceito de tráfico relacionado
de Sevilla (2006 e 2011). Foi Con- de Pessoas), desde um enfoque interdisciplinar. A partir deste recorte, apresenta de ao conceito de escravidão. Ou
selheira do Comitê Nacional de forma didática e esquemática como foi construído o regime internacional sobre o seja, a origem do tráfico como
Enfrentamento ao Tráfico de Pes- Tráfico de Seres Humanos (TSH), quais debates que deram origem ao mesmo e os in- resultado do comércio de seres
soas (CONATRAPSNJ), nos biê- teresses que o configuraram. Deste modo, oferece como novidade a sistematização humanos. No segundo capítu-
nios de 2014-2017. Atualmente é em uma obra sobre a evolução histórica, conceitual, doutrinal, jurisprudencial e po- lo, é efetuada uma abordagem
professora da Universidad Loyo- lítica que conformam a epistemologia sobre o Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. no contexto do “pânico moral”
la Andalucia (Sevilla, España) e contra o trabalho sexual onde se
Se parte do reconhecimento de que se trata de uma questão complexa que deve
Diretora do Departamento de criminaliza a atividade e se rela-
incorporar as perspectivas de política criminal, de gênero, de direitos humanos,
Estudios Internacionales. É espe- ciona equivocadamente o tráfico
de moral, migratória, de ordem pública, de garantia de trabalho digno e respeito
cialista no Tráfico de Pessoas e Di- à prostituição. Na terceira etapa
aos direitos fundamentais. Estes enfoques executados de forma isoladas tendem a
reitos humanos. Possui diferen- é realizado uma análise concei-
responder a um interesse específico que não reflete a multidimensionalidade do
tes publicações, consultorias e tual do Tráfico, no marco do cri-
fenômeno do Tráfico de Pessoas. E, portanto, os diferentes enfoques devem ser
pesquisas financiadas nesta área. me transnacional organizado,
trabalhados de forma sinestésica para um enfrentamento eficaz a esta lacra social e
separando de outras categorias
que tenha como objetivo a emancipação da pessoa vitimada no processo de Tráfico.
insertas no contexto de mobili-
dade humana. Na quarta parte, é
realizada uma abordagem sobre
o enfrentamento ao Tráfico de
Pessoas desde uma análise re-
gional tanto no marco europeu
(Conselho de Europa e União Eu-
ropeia), como no contexto ame-
ricano (Organização dos Estados
Americanos e MERCOSUL), com
a finalidade de verificar se hou-
ve contribuição regional sobre a
matéria que comutasse na pro-
ISBN 978-85-519-0715-3 teção aos direitos humanos das
vítimas de Tráfico.
Waldimeiry Correa da Silva
Imagem:
‘BARCODE’ - Kay Chernush

(www.artworksforfreedom.org)
Waldimeiry Correa da Silva

Regime Internacional de
Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas
Avanços e desafios para a proteção dos direitos humanos

Editora LumEn Juris


rio dE JanEiro
2018
Copyright © 2018 Waldimeiry Correa da Silva

Categoria: Direitos Humanos

Produção EditoriaL
Livraria e Editora Lumen Juris Ltda.

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Livraria e Editora Lumen Juris Ltda.

Impresso no Brasil
Printed in Brazil

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE

SI586r
Silva, Waldimeiry Correa da.
Regime internacional de enfrentamento ao tráfico de pessoas : avanços e
desafios para a proteção dos direitos humanos / Waldimeiry Correa da Silva. –
Rio de Janeiro : Lumen Juris, 2018.
376 p : il.. ; 23 cm.

Bibliografia : p. 317-361.

ISBN 978-85-519-0715-3

1. Direito Internacional Público. 2. Tráfico Humano. 3. Direitos Humanos.


4. Relações Internacionais. 5. Trabalho Escravo - Brasil. I. Título.

CDD 341

Ficha catalográfica elaborada por Ellen Tuzi CRB-7: 6927


Sumário

Introdução ........................................................................................................ 1

Capítulo 1

1. Da proibição expressa à escravidão e ao tráfico


de escravos às suas práticas análogas ....................................................... 21
1.1 Início de regime antitráfico e ante-escravidão:
da herança da Sociedade das Nações à proibição
expressa da Organização das Nações Unidas .................................... 22
1.2 Convenção Suplementar de 1956: ampliação do alcance
ou redimensionamento do conceito Escravidão? ............................... 26
1.3 O conceito de escravidão no Estatuto de
Roma da Corte Penal Internacional ................................................. 27
1.4 A aplicação conceitual de escravidão oferecida pelo
Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia (TPIY)................ 30
1.5 CIDH: José Pereira c. Brasil: Trabalho Escravo no Brasil..................... 34
1.6 Tribunal Europeu de Direitos Humanos:
Caso Siliadin c. Francia (2005) ......................................................... 38

Capítulo 2

2. Entre o “pânico moral” e os bons costumes: a miopia na limitação


do tráfico para fins de exploração sexual (1904-1949) ............................. 43
2.1 Antecedentes ....................................................................................... 44
2.2 Como as correntes feministas influenciaram no debate do tráfico ..... 52
2.3 O “Tráfico de Brancas” e sua dimensão jurídica: uma genealogia
do tráfico de mulheres para fins de exploração sexual ...................... 59
2.4 O Convênio de 1949: repressão do
Tráfico para fins de exploração sexual ............................................. 66
2.4.1 A repercussão do Convênio de 1949 na arena internacional............. 68
2.5 A necessidade de revisar o conceito de Tráfico de Pessoas .................. 72

Capítulo 3

3. A atualização do conceito de tráfico de pessoas no âmbito


da luta contra a criminalidade transnacional organizada ....................... 75
3.1 Miopia nos contextos migratórios: Migração,
Contrabando de migrantes e Tráfico de pessoas ............................... 81
3.2 Conceito de Contrabando de Imigrantes, comparação com
o Tráfico de Pessoas e diferentes modelos operacionais .................... 86
3.3 Estruturação e desenvolvimento do Contrabando .............................. 90
3.4 Protocolo de Palermo com suas luzes e sombras: um marco
comum para uma luta global contra o Tráfico de Pessoas ................ 93
3.5 Os danos colaterais derivados da definição de Tráfico
do Protocolo de Palermo – ou impactos colonizadores...................... 99
3.6 Definição internacionalmente aceita e a conformação
de um enfrentamento ao Tráfico de Pessoas ...................................102
3.7 Das Modalidades polifônicas no Tráfico .............................................113
3.7.1 O Tráfico de Mulheres para fins de Exploração Sexual ....................113
3.7.1.1 Direitos humanos violados no processo de tráfico de mulheres ... 123
3.7.2 Tráfico para fins de Exploração Laboral .......................................... 126
3.7.3 Tráfico para fins de matrimônio forçado ........................................ 144
3.7.4 TSH para Remoção de Órgãos ........................................................147
3.8 A Devida Diligência para a o adequado
respeito às normas de Direitos Humanos .........................................157
3.8.1 As Obrigações de Proteção, Assistência,
Identificação e Apoio às Vítimas..................................................... 160
3.8.2 Medidas de aplicação da lei, de prevenção,
repressão e de outra natureza ...........................................................169
3.9 Tráfico como processo: As causas, formas de aliciamento e rotas .......181
3.9.1 Porquê persiste o Tráfico? .................................................................181
3.9.2 Como se movem? Ou sobre as formas de aliciamento ..................... 188
3.9.3 De onde e para onde se movem? As rotas
de tráfico para fins de exploração sexual .........................................193

Capítulo 4

4. O enfrentamento regional do tráfico de pessoas:


salvaguarda dos direitos humanos? ....................................................... 199
4.1 O Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas na América Latina ............. 205
4.1.1 Contexto interamericano de proteção aos direitos humanos ........... 209
4.1.2 Ações de enfrentamento ao Tráfico de Pessoas a partir da OEA .....214
4.1.2.1 A ação antitráfico coordenada:
Resoluções da Assembleia Geral OEA .............................................215
4.1.2.2 O mecanismo de seguimento das
resoluções da OEA em matéria de Tráfico .......................................221
4.1.2.3 A ação de luta contra o Tráfico de Pessoas a partir
da Comissão Interamericana de Mulheres: Tráfico
de mulheres, uma forma de violência contra a mulher ................... 225
4.1.2.4 Outras iniciativas sub-regionais de enfrentamento ao Tráfico ...... 230
4.1.2.5 Germinando o compromisso entre os
Estados em matéria de Tráfico de Pessoas ....................................... 233
4.1.2.6 O enfrentamento ao Tráfico no MERCOSUL.............................. 244
4.2 O Conselho da Europa e a Primazia pela Proteção dos
Direitos Humanos das Vítimas de Tráfico de Pessoas ......................247
4.2.1 Antecedentes: Motivações que impulsionaram
a elaboração do Convênio sobre Tráfico de Pessoas .........................251
4.2.2 Conselho da Europa: luta ou erradicação do Tráfico de Pessoas? ....257
4.2.2.1 Obrigações de adotar medidas de
prevenção, cooperação e outras medidas......................................... 259
4.2.2.2 Obrigações com vistas a proteger e
promover os direitos humanos das vítimas ..................................... 260
4.2.2.3 As obrigações relativas ao estabelecimento
de medidas para: repressão, persecução e sanção ............................ 262
4.2.2.4Medidas de cooperação internacional
e cooperação com a sociedade civil ................................................. 267
4.2.5 Aplicação do Convênio do Conselho da
Europa no enfrentamento ao Tráfico de Pessoas ............................. 268
4.2.6 O Convênio do Conselho da Europa sobre o Tráfico na realidade .....273
4.3 A União Europeia e o Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas .............276
4.3.1 União Europeia: política comum para
a visibilidade do Tráfico de Pessoas ..................................................277
4.3.2 O impacto do Protocolo sobre o Tráfico de Pessoas,
especialmente, o tráfico para fins de exploração
sexual, no marco da União Europeia............................................... 287
4.3.3 Rumo à Proteção dos Direitos Humanos das Vítimas de Tráfico? ...291
4.3.4 Plano de ação e enfoque integrado europeu
na luta contra o Tráfico de Pessoas ................................................. 292

Considerações Finais

5. Quais são os desafios atuais? ....................................................................311


Fontes Documentais e Referencias Bibliográficas .........................................317

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