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Revolução de 1820 – Vintismo – Dificuldades da ordem liberal (1820-1834)

Participação de negociantes,
24 de agosto de 1820 Pronunciamento militar (Porto) magistrados e até proprietários de
ascendência aristocrática

Esta ampla união de interesses contra a dominação inglesa permitiu o sucesso

Revoltosos constituíram Junta Provisional do Supremo Governo do Reino

Redigiu o “Manifesto aos Portugueses”


Manuel Fernandes Tomás
Dá a conhecer os objetivos do movimento

Objetivos do movimento de 1820:


 Respeito pela monarquia e pelo catolicismo;
 Apelo à aliança com o rei;
 Convocar novas Cortes para redação de uma Constituição para Portugal;
 Defesa dos direitos dos portugueses;
 Implementação de um governo justo e eficaz.

15 de setembro, Lisboa Movimento autónomo de oficiais subalternos, apoiados por burgueses e populares

Expulsou os regentes e constituiu um governo interino

28 de setembro Governo do Porto Fundiram-se numa nova Junta Provisional


Governo de Lisboa do Supremo Governo do Reino

 Freire de Andrade Presidente


 António da Silveira Vice-Presidente
 Manuel Fernandes Tomás Encarregado dos
Negócios do Reino e da Fazenda

Exerceu funções durante 4 meses

 Organizar eleições para as Cortes Constituintes

A Revolução tinha triunfado sem violência


Constituição de 1822
Assembleia Constituinte
Clara divisão entre: Saíram vencedoras as posições mais radicais,
 tendência moderada
pelo que a Constituição de 1822 instituiu em
 tendência radical Portugal um período revolucionário

Março de 1821 – Bases da constituição aprovadas e instituídas Vintismo


como constituição provisória
23 de setembro de 1822 – Assinada a Constituição de 1822
1 de outubro de 1822 – Constituição de 1822 jurada por D. João VI
Monarquia Constitucional
Soberania da Nação
Política Constituição de 1822
Exercício tripartido do poder

 Poder legislativo – atribuído às Cortes, reunidas numa só câmara, deputados escolhidos por sufrágio
universal e direto (varões maiores de 25 anos que soubessem ler e escrever);
 Poder executivo – confiado ao monarca e ao governo por si constituído;
 Poder judicial – exercido por magistrados independentes do poder político;

Poder real submetido à supremacia das Cortes O monarca:


 Não tinha poderes para impedir eleições de deputados;
 Apenas detinha o direito ao veto suspensivo sobre as decisões das Cortes, mas, caso a
Assembleia não aceitasse as suas razões, o rei era obrigado a sancioná-las;
 Certas leis não necessitavam de sanção régia;
Sociedade
 Instituiu a igualdade de todos perante a lei;
 Extinguiu a Inquisição;
 Aboliu muitos dos privilégios do clero e nobreza;
 Reconheceu os direitos dos cidadãos;
 Consagrou a religião católica como a religião dos portugueses;
Economia
 Liberalismo económico;
 Fundação do Banco de Lisboa;
 Nacionalização dos bens da Igreja;
 Reforma dos Forais;
 Impede-se o livre usufruto e alienação da propriedade rural;

Precaridade da legislação vintista de caráter socioeconómico


A nível político-social
 Exclusão da participação democrática;
 Afirmação de interesses da burguesia rural;
A nível económico
 Protecionismo aduaneiro (limitação da entrada de produtos agrícolas que concorriam com os interesses
dos grandes proprietários rurais);

Desagregação do império atlântico – A independência do Brasil


 Corte e família real no Brasil grande desenvolvimento da colónia a nível económico, político e social;
 Brasil torna-se sede do governo e centro de poder;
Desenvolvimento económico-cultural e influência da libertação das colónias americanas fazem com que se
compreendam os anseios autonomistas dos brasileiros.
1789 – Inconfidência Mineira (José da Silva Xavier, o Tiradentes) – Rebelião nacionalista dirigida por estudantes e
homens esclarecidos fazem projetar a independência de Minas Gerais e a formação de um governo republicano.
1817 – Revolução Republicana de Pernambuco – defendeu o separatismo do Nordeste Brasileiro, embora tenha
fracassado.
Atuação das Cortes Constituintes D. João VI sente o aproximar
da independência, então deixa
Revolução liberal de 1820 Forçou o regresso de D. João VI a Portugal
3 de Julho de 1821 o seu filho, Príncipe Real D.
Pedro, no Brasil.
7 de setembro de 1822- Brasil declara Independência (D. Pedro, margem do Ipiranga)
Causas:
 Política antibrasileira das Cortes Constituintes, a maioria dos deputados (que dependiam do comércio
colonial) queria restituir o Brasil à condição de colónia
 Cortes legislaram no sentido de tornar o Brasil dependente de Portugal em matérias judiciais e
administrativas.
 Retirada a liberdade de comércio – retoma do monopólio comercial; restabelecido o exclusivo colonial

Independência do Brasil reconhecida por Portugal apenas em 1825

 Esta independência causou grande fracasso à política vintista


Colocou em causa os interesses económicos da burguesia portuguesa e comprometeu a
recuperação económica do país.

Cresce o descontentamento da oposição

O vintismo desaparece
1826

Resistência ao liberalismo
A conjuntura externa desfavorável e a oposição absolutista

A Revolução de 1820 desenrola-se no seio de uma conjuntura externa desfavorável ao liberalismo

* Santa Aliança, (Rússia, Áustria e Prússia), com a entrada da Inglaterra surge a Quádrupla Aliança;
manter a ordem política estabelecida após o Congresso de Viena, ou seja, impedir o desenvolvimento das
ideias liberais na Europa (o desenvolvimento em Portugal dos ideais vintistas levou a várias tentativas de
estabelecer um bloqueio comercial e ao apoio fornecido à oposição absolutista)
* Restauração do absolutismo em Espanha

Contrarrevolução absolutista conspira contra o liberalismo


Apoiados pelas fações mais conservadoras do clero e da nobreza (que viram alguns dos seus
privilégios abolidos), contam com a liderança da rainha, D. Carlota Joaquina, e do infante D. Miguel

Vilafrancada – Revolta em Vila Franca de Xira liderada por D. Miguel


A tentativa de insurreição termina quando D. João VI toma o comando da situação e obriga o filho
a ceder; D. João VI remodela o governo, afasta os elementos mais radicais e propõe-se alterar a
Constituição;

Abrilada – opositores absolutistas prendem os membros do governo e pretendem que o rei abdique em favor da
rainha;
D. João VI conseguiu dominar a situação, e D. Miguel foi obrigado a partir para o estrangeiro (exílio
na Áustria);
A Carta constitucional e a tentativa do apaziguamento político-social

10 de março 1826, D. João VI faleceu reativam-se as tensões político-sociais

Filho mais velho, D. Pedro, Filho mais novo, D. Miguel,


imperador do Brasil exilado na Áustria, adepto
do absolutismo

O país é governado por um Conselho de Regência provisório presidido pela filha, a infanta Isabel Maria.
Este Conselho enviou ao Brasil uma delegação para resolver o problema da sucessão;
D. Pedro foi considerado o legítimo herdeiro da Coroa Portuguesa; Em abril confirmou a regência da sua irmã,
D. Isabel Maria; No final do mês outorgou um novo documento constitucional, mais conservador e moderado
que a Constituição de 1822 A Carta Constitucional
Documento outorgado mas não aprovado pelos representantes do povo (Parlamento);
- inovações antidemocráticas:
Cortes – duas câmaras: Câmara dos Deputados – eleita por sufrágio indireto, homens, com mais de 100$00
réis de renda anual líquida;
Câmara dos Pares (Nobreza e Clero) – nomeada pelo rei a título vitalício;
Rei – quarto poder, o poder moderador;
Rei nomeava os Pares, convocava as Cortes, podia dissolver a Câmara dos deputados, podia
nomear e demitir o Governo, suspender os magistrados, conceder amnistias e vetar, a título
definitivo, as decisões das Cortes;
Direitos individuais relegados para o fim do documento;

 D. Pedro abdicou dos seus direitos ao trono em favor da filha mais velha, D. Maria (7 anos de idade);
 Esta deveria celebrar os esponsais com o seu tio D. Miguel, que deveria jurar cumprir a Carta
Constitucional e assumir a regência de Portugal;
 Apesar dos poderes do rei serem manifestamente ampliados isso não foi suficiente para os adeptos do
absolutismo.

Guerra Civil
D. Miguel regressa, 1828 Convocou cortes ao modo do Antigo Regime (ordens) e nelas foi proclamado rei;
Perseguição e repressão sobre os simpatizantes do liberalismo, muitos fogem
para o estrangeiro e começam a organizar a resistência.
1831, D. Pedro abdica do trono brasileiro e assume a liderança dos liberais que se organizam na ilha Terceira
(Açores). Constituem um exército de 7500 homens
1832, desembarca no Mindelo (Matosinhos) e dirige-se para o Porto que praticamente não ofereceu resistência,
no entanto aí foi cercados pelo exército absolutista.
Guerra - 2 longos anos
Os liberais organizaram uma expedição ao Algarve, e a partir daí conseguiram conquistar Lisboa;
Após ser derrotado em duas batalhas (Almoster e Asseiceira), D. Miguel, assina a Convenção de Évora-Monte e
parte definitivamente para o exílio.
Liberalismo constitucional instalou-se
definitivamente em Portugal

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