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ECG NORMAL
− Onda P é consequente da despolarização do átrio direito e esquerdo.
− Arritmias supra-ventriculares são divididas em bradiarritmias ou bradicardia
− Algumas taquiarritimias atriais se não tivesse um atraso no nó AV a pessoa morre.
− Ativação que vem dos átrios através do nó AV. Esse estimulo sofre atraso no nó AV
− Existem outras celulas no coração com capacidade marca passo são as celulas do nó AV
(despolariza com frequência de 40 – 60), em algumas situações o nó sinusal para de funcionar e
as celulas do nó AV toma essa função, se as celulas do nó AV não funcionar também outras celulas
do coração abaixo do nó AV (como celulas de purkinge) faz a função só que com uma frequência
baixa (15)
− A despolarização do coração analisa através de eletrocardiograma normal
− Plano frontal permite ver ativação do coração.
BRADIARRITMIAS
1. Disfunção do nó sinusal
2. Disfunção do nó AV
3. Disfunção HIS-Purkinge
DOENÇA DO NÓ SINUSAL
− É quando pessoa tem disfunção sinusal mas provoca sintomas. Disfunção sinusal + sintomas
(fadiga, tontura, sincope ou pré sincope ou piora da IC)
DISFUNÇÃO DO NÓ SINUSAL
− Tem a disfunção sinusal sem sintomas
SÍNDROME BRADI-TAQUI
− Demora na recuperação NS após episódio de fibrilação atrial.
− Tem lesão anatômica do NS (por exemplo, apoptose ou degeneração por lesar artéria, doença de
chagas, miocardite) e passa apresentar taquicardia e depois desaparece a FA e dá uma pausa e
desmaia.
BLOQUEIO SINOATRIAL
− Demora ou bloqueio na condução do impulso do NS para o tecido atrial.
□ Pode ser bloqueio de 1º grau. Todo estimulo passa do no sinusal para o átrio, mesmo com
dificuldade. Diagnóstico não é possível ser reconhecido pelo ECG de superfície.
□ 2º grau: tipo I e tipo II (pessoas com ritmo sinusal e de repente faz pausas ! pode ser
tanto tipo 1 ou tipo 2, não dá pra diferenciar no eletro). Alguns estímulos passam e outros
não passam.
□ 3º grau: nenhum estimulo que nasce no nó SA passa para átrio direito.
Ritmo juncional: ocorre quando nó AV assume. Em casos de 3° grau. Mas outros focos podem assumir o
comando elétrico.
INCOMPETÊNCIA CRONOTRÓPICA
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− Incapacidade de elevar a FC frente ao exercício ou outras demandas fisiológicas.
− É uma incapacidade do nó sinusal responder as respostas fisiológicas, comum em determinados
tipos de sepse.
− Pessoa com sepse cursa com taquicardia (aumento do Tônus simpáticos) e tem pessoas que não
conseguem fazer isso porque não conseguem aumenta a FC. Consegue ver isso em testes
ergométricos de algumas pessoas.
BAV 1º GRAU
Estimulo elétrico tem dificuldade de passa, mas todos passam.
Estimulo chega nos átrios e passam para ventrículos.
Nesse bloqueio tem distúrbio da relação entre a onda P e QRS (existe distância
entre onda P e onda QRS)
− Demora na condução do impulso
− Usualmente no NAV mas pode ocorrer também no feixe de His.
− ECG: intervalo PR prolongado > 200 ms (normal é 200 milisegundos ou
0,20 segundos que são 5 quadradinhos)
OBS: No eletro horizontal é 0,04 segundos (tempo) e na vertical está analisando
voltagem.
São visíveis em todas derivações, mas em D2 as ondas P são mais reconhecidas.
BAV 2º GRAU
Alguns estímulos que saem dos átrios passam para ventrículo e outros não passam.
MOBITZ TIPO 1 – WENCKEBACH
− Aumento progressivo do PRi (intervalo PR) e tem uma ou mais ondas P bloqueadas.
− Bloqueio eventual após a onda P
− PRi após a onda P bloqueada é menor que PRi antes da onda P bloqueada
− Usualmente no NAV (15% ocorre no feixe de His e ai é maligno)
OBS: o PRi que vem após a onda P bloqueada é sempre menor o PRi que precede a onda P bloqueada.
MOBITZ
TIPO 2
− Falha abrupta na condução após uma onda P
− Sem prolongamento progressivo do PRi
− Usualmente representa alteração na condução
abaixo do NAV (bloqueio infranodal).
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O PRi que precede a onda P bloqueada é igual à que sucede.
Os bloqueios que ocorrem no His Purkinge são malignos (pessoa morre porque pode dar parada).
Apresenta um QRS largo. Sempre indicação de marca-passo.
OBS: Bloqueio dos dois ramos do feixe de His (não tem como eletro passar porque bloqueia o D e o E)
então é um distúrbio de condução AV.
Quando o bloqueio ocorre no nó AV não necessariamente é maligno (benigno se a pessoa for
assintomática), se ocorre abaixo no feixe de His ou nos dois ramos do feixe de His simultaneamente é
maligno e tem que receber marca-passo.
Se nenhum foco abaixo da zona de bloqueio assumir o comando a pessoa morre.
O organismo lança um foco abaixo da lesão, se for no nó AV, gera na junção átrio ventricular, como o nó
sinusal tem frequência intrínseca de 60 a 100 por minutos, os átrios estarão nesse valor se contar as
ondas P.
Os nós da junção AV despolarizam com frequência de 40 – 55 por minuto (ventrículo com essa
frequência).
As ondas P caindo aleatórios ao complexo QRS (não tem simetria e na 2:1 tem simetria).
− Quando não acompanhado de ritmo de escape ! assitolia
− Dissociação AV: qualquer ritmo onde os átrios e ventrículos são despolarizados separadamente.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
− Bradicardia sinusal e os vários graus do bloqueio AV podem ser assintomático principalmente
durante o sono em pessoas normais devido reflexo vagal.
− BAV de 1º e 2º grau (mobits 1) principalmente quando parcial ou complemente reversíveis com
exercícios são benignos
− BAV 2º e 3º grau persistentes costumam ser anormais
− Podem causar tonturas, fadigas, dispneia de esforços (FC não aumenta e causa falta de ar), piora
da IC, pré-sincope ou síncope. Esses sintomas indicam que não é normal.
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OBS: quando pessoa apresenta pausas ventriculares prolongados ou 4 ondas P prolongados pode causar
sintomas.
OBS: quando melhoram mesmo após exercício pode ser que seja no nó AV (que dificilmente é maligno),
porque não depende do sistema autonômico (?).
DIAGNÓSTICO
− As bradicardias são usualmente diagnosticadas pelo o ECG
− Sintomas sugestivos: Holter ou loop recorder
− Alguns pacientes: estudo eletrofisiológico
Extrínsecos
− Trauma,
− Drogas,
− Beta bloqueador,
− Bloqueado canal de cálcio,
− Amiodarona,
− Lítio.
TRATAMENTO
− Retira medicações que possam precipitar a disfunção
− DNS assintomático não requer tratamento
− BAV nodal assintomático, principalmente se QRS estreito, pode ser manuseado sem intervenções
− Manuseio agudo da DNS e BAV de 2º e 3º grau – atropina (1 mg ou mais) ou isoproterenol (1-2 mic/
minuto)
− DNS e BAV causado por anormalidades transitórias (medicamento – criança que toma atenolol, é
transitório, isquemia): MARCA-PASSO TEMPORÁRIO (fica um gerador fora do corpo e com cateter
você estimula o Ventrículo Direito, aí passou efeito tira o marca-passo). Fazer marca passo
temporário se atropina ou isoproterenol não resolveu.
− BAV INTRA-HIS OU NOS RAMOS DO FEIXE DE HIS (BAV induzido por exercícios ou mobitis tipo 2) e
formas sintomáticas persistentes de DNS e BAV 2º e 3º grau: MARCA-PASSO DEFINITIVO.
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Se o estimulo nasce no ventrículo direito (na ponta) ele vai despolariza o VD e depois passa para o
esquerdo através de musculo e não através do tecido especializado a passar estimulo, e o musculo passa
o estimulo mais lentamente, isso gasta mais tempo e alarga o QRS.
A orientação vetorial dos ventrículos estará modificada.
Todo QRS que é estreito é porque veio dos átrios (supraventricular). Pode encontrar uma onda P
precedendo esse QRS.
TAQUICARDIAS SUPRAVENTRICULARES
ORIGINA ACIMA DA BIFURCAÇÃO DO FEIXE DE HIS (NO NÓ AV,
GERALMENTE).
− 3 OU MAIS BATIMENTOS COM FC > 10 BPM
− Pode ser regular (distância entre as ondas R é sempre a
mesma) ou irregular
− QRS usualmente estreito
− QRS largo: bloqueio de ramo ou condução por via anômala
Taquicardia pode ser TSV (taqui supraventricular) ou TV
(taquicardia ventricular)
Quando estimulo elétrico bloqueia um dos ramos do feixe de His e esse estimulo desce pelo ramo
esquerdo (se bloqueou o direito) despolariza o ventrículo esquerdo e depois passa pelo septo e
despolarizar o ventrículo direito pelo musculo e isso demora. O QRS pode ser largo mesmo sendo uma
TSV.
Único caminho do estimulo elétrico do átrio aos ventrículos é pelo no AV, algumas pessoas nascem com
feixe muscular comunicando átrio e ventrículo chamando de via acessória ou via anômala que pode
conduzir estimulo elétrico.
As TSV têm QRS estreito na maioria das vezes, mas pode ser largo quando bloqueou um dos feixes de His
ou desceu pela via anômala.
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CAUSAS
− Dilatação atrial
− IAM,
− TEP,
− Cicatrizes de cirurgias atriais
− Estados inflamatórios crônicos e agudos
As taquicardias podem ser divididas em QRS estreito (pode ser regulares ou irregulares)
TS REGULARES
− Taquicardia sinusal
− Flutter atrial
− Taquicardia por reentrada nodal
− Taquicardia AV reciproca
− Taquicardia atrial
TS IRREGULARES
− Fibrilação atrial (MAIS IMPORTANTE),
− Flutter atrial com BAV variável (pode ser
tanto regular como irregular)
− Batimentos atriais prematuros frequentes
− Taquicardia atrial multifocal (tipo de taquicardia que aparece
em pessoas com estado pulmonar crônicos).
OBS: na ausculta a FC está irregular.
TAQUICARDIA SINUSAL
Ritmo sinusal com FC > 100
− É uma reposta do no sinusal a algum
estressor que está aumentando o fluxo
simpático sobre o nó sinusal, como por
exemplo, ansiedade.
− Resposta a um estressor físico ou
emocional: ansiedade, exercício, anemia,
hipotensão, hipoxemia, febre e
tireotoxicose e ICC.
− Aumento e decréscimo gradual da FC
− FC raramente acima de 180 bpm.
Foto eletro: taquicardia com FC acima de 100
Nunca trata ou da antiarrítmico, trata a causa
base (se está nervoso, trata o nervosismo, se está
com febre, trata a febre)
TAQUICARDIA ATRIAL
− Origem em focos atriais
− Propagação centrifuga
− Locais: veias pulmonares, crista terminalis, anel mitral ou tricúspide, seio coronário, septo atrial,
apêndice atrial esquerdo, continuidade aortomitral ou cicatrizes de cirurgias atriais.
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Assume o comando elétrico do coração
porque começa dispara com frequência mais elevada do no sinusal.
Acontece porque um grupo de células começa a dispara com frequência mais elevada com no sinusal que
chama de automatismo anormal, outra causa é a reentrada que são os principais causadores de
taquicardias (IMPORTANTE).
No mecanismo reentrante: tem um local do coração que chega um estimulo elétrico e tem dois
caminhos para seguir, as duas fibras pode ter propriedades eletrofiisologicas diferentes, uma fibra pode
ter período refratário diferente da outra. Se tiver um estimulo ela não vai repolarizar porque está em
período refratário.
Tem fibras que tem períodos refratários maiores que as outras.
As duas fibras podem ter ouras propriedades eletrofisiológicas que as distingues, pode conduzir estimulo
mais lentamente que a outra.
Uma fibra (slow): conduz lentamente e tem período refratário curto
Outra fibra (fast): conduz rápido e o período refratário é longo (fecha cancela rápido mais demora pra
abrir para outro carro de novo, exemplo)
As duas fibras podem se encontrar e virar um ciclo e eles vão assumir o comando elétrico do coração e
entra no nó sinusal e ele fica quieto ou suprimido, esse mecanismo fisiológico da maioria das
taquiarritmias (mecanismo retrátil). Quando dá um choque despolariza todas essas células e acaba com
a arritmia.
Período refratário: uma fibra uma vez estimulada ela demora para recuperar a excitabilidade.
QRS estreito mostrando que são supraventriculares. As TSV têm onda P precedendo QRS que é diferente
das originadas pela sinusal.
Onda P negativa na D2 D3 e aVF e positiva em aVR.
Se a onda P tem morfologia diferente da sinusal mostra que é taquicardia atrial (taquicardia
supraventricular regular)
− Usualmente regular
− Raramente FC maior que 200 bpm
− Pode aparecer em pessoas jovens, mas usualmente aparece mais tardiamente
− Pode ser causada por mecanismo reentrante, atividade deflagrada ou mecanismo automático.
− Forma incessante: taquicardiomiopatia.
− Algumas formas são paroxísticas e desaparecem espontaneamente
− Tratamento bloqueadores dos canais de cálcio, beta bloqueadores ou outros antiarrítmicos
− Mapeamento elétrico e ablação por radiofrequência altamente efeito
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Via lenta: período refratário curto mais conduz lentamente.
É aquela que foi explicada ali em cima (reentrante).
Quando passa para cima vai para no AV e sobe para átrio e quando passa para baixo perto do feixe de His
vai para ventrículo.
A despolarização dos ventrículos ocorre ao mesmo tempo que despolarização dos átrios, a onda P estará
dentro do QRS e essa arritmia vê onda P no QRS (no eletro ou não ve a onda P ou ve ela deformando o
final do QRS)
QRS é estreito (supraventricular) e é regular.
Os átrios e ventrículos são ativados quase que simultaneamente
Onda P estão escondidas no QRS ou aparecem logo após o QRS
Usualmente na derivação V1 o QRS tem morfologia de onda R pequena, onda S e depois seguimento ST e
onda T, a transição da Onda S e segmento ST é lisa sem deflexição nenhuma. Forma uma pseudo onda R
(que é uma onda P)
Taquicardia sinusal não começa de uma vez.
Além de forma uma pseudo onda R forma onda S em V2 e V3
TAQUICARDIA JUNCIONAL:
Taquicardia focal originada na junção AV
Diferentes formas diferenciais padrões clínicos
Taquicardia juncional não paroxística:
- Benignos
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FLUTTER ATRIAL:
• Frequência atrial de +/- 300bpm
• Resposta ventricular- 150 (2:1), 100 (3:1) ou múltiplos mais lentos
• Flutter típico- circuito macro-reentrante no átrio direito
• Ocorre quase sempre em pessoas sem doenças cardíacas ou pulmonares
• “Clockwise ou counterclockwise”
Quando roda forma um tipo de onda chamada de F que parece um serrilhado, se tirar os QRS parece que
está olhando um serrote de lado (dentes de serras)
É causado por um movimento circular dentro dos átrios chamado de flutter típico
Costuma rodar 300 vezes por minuto dentro do átrio, o nó AV não suporta esse tipo de condução por
causa da propriedade decretal (que aumenta o período refratário) e bloqueia esse nó (ainda bem que
bloqueia porque se não ia ser mais que 300 e paciente morreria).
A frequência do ventrículo fica em torno de 150 (metade, porque o nó AV consegue de cada dois que
passa bloqueia um).
Onda F (que é a onda P anormal).
O flutter atrial faz uma condução 2: 1 (pode ter 3:1 porque isso depende do bloqueio nó AV)
Flutter típico:
• “Counterclockwise”- ondas P em forma de dente de serra, negativas em DII, DIII e aVF e positivas
em V1
• “Clockwise”- ondas P positivas em DII, DIII e aVF e negativas em V1
Istmo cardiotricuspídico
Flutter típico trabalha sempre no átrio direito (sobe pela parede septal e desce pela parede livre do
átrio direito; e o atípico é o contrario)
Quando flutter ocorre em outros locais sem ser no átrio é chamado de atípico
Clockwise: a favor do relógio (sentido horário)
Flutter atípico:
➢ Circuitos macro-reentrantes que não usam o istmo cavo-tricuspídeo
➢ Ocorrem frequentemente no átrio esquerdo após cirurgia da v. mitral ou ablação de FA
Cirurgia de válvula mitral, corta o AE para trabalhar na válvula mitral e fica com cicatriz cirúrgica e o
mecanismo reentrante fica rodando em volta da cicatriz.
FIBRILAÇÃO ATRIAL:
Extremamente comum e importante (é a mais comum de todas)
Caracterizada por ausência de ondas P e resposta ventricular irregular
Melhor observada na derivação V1
Arritmia mais comum na prática clínica
A probabilidade de desenvolver FA aumenta com a idade
Classificação FA:
• FA paroxística: termina espontaneamente (dura até 7 dias)
• FA persistente: persiste por pelo menos 7 dias ou até cardioversão (paciente com FA de 48 dias e
faz cardioversao)
• FA permanente: não é restaurado o ritmo sinusal (deixa a pessoa com FA para o resto da vida; se
tenta tirar essa FA a pessoa pode morrer; FA de longa data e FA com átrio esquerdo muito grande)
• Pode ser associada com HAS, DM, tireotoxicose, ICC, DAC, valvulopatias, DPOC e apnéia
obstrutiva do sono.
• FA isolada- 20% (pessoa não tem nenhuma cardiopatia de base que justifique FA)
Pode aparecer após libações alcoólicas (“Holliday heart”) ou aumentos do tônus vagal (tomou bebida
alcoólatra e no outro dia, durante a ressaca tem FA)
Pode ser deflagrada por BAP (batimento atrial prematuro): veias pulmonares
Períodos prolongados de FA- remodelamento elétrico e estrutural dos átrios perpetuando a FA- “AF
begets AF”
Ocorre perda da contribuição atrial para o enchimento ventricular- 15% do DC em indivíduos normais
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• Disconforto torácico
• Pré-síncope e síncope
• São relacionados à frequência ventricular
• Mais prevalente no início da arritmia
• Taquicardias incessantes com alta resposta ventricular- taquicardiomiopatia (taquicardias atriais
geralmente são incessantes e isso pode levar a lesão do musculo e ter cardiopatia dilatada e
induzida pela frequência muito elevada)
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Taquicardia por via acessória:
➢ Forma ortodrômica- manobras vagais, adenosina, betabloqueadores ou BCC
➢ Forma antidrômica- adenosina, amiodarona ou cardioversão elétrica
Flutter atrial:
• Se o flutter começou a menos de 48 hs: Ibutilide ou cardioversão elétrica
• Se começou a mais de 48 hs- excluir trombo no apêndice atrial esquerdo (Eco transesofágico) ou
anticoagulação (varfarina, dabigatrana, rivaroxabana ou apixabana) por 4 semanas e depois
cardioversão (não deve reverter imediatamente, se começou a mais de 48 horas porque tem
chance de fazer tromboembolismo é grande, porque o átrio contrai adequadamente e os coágulos
que estavam pode ir para o cérebro e dar AVC; então tem que fazer ou o eco transesofágico ou
anticoagulante oral por 4 semanas e depois fazer a cardioversao)
OBS: varfarina (marevan).
Fibrilação atrial aguda:
- Controle da frequência ventricular: esmolço, metoprolol, diltiazem ou verapamil, antes era usada
digoxina (3ª linha)
- A maioria deve receber Anticoagulação com heparina varfarina, dobigatrana, rivaroxabana ou
apixobana
- ½ dos pacientes que tem FA que começaram recentemente a poucas horas reverte espontaneamente
em 48 a 96 horas
- Decisão em restaurar o ritmo sinusal ou permitir recorrências ou progressão para FA permanente é um
componente fundamental do manuseio da FA.
Estratégia de controle do ritmo (tentar reverter a FA ao ritmo sinusal chamado de cardioversão, pode ser
elétrica (200 jaules) ou farmacológica)
Muitos pacientes necessitarão cardioversao elétrica ou farmacológica
FA com mais de 24 - 48 horas: diminuir a chance de tromboembolismo (se for menos de 48 horas pode
fazer cardioversão ou química ou elétrica). Se for mais de 48 horas tem duas opções:
- Eco transesofágico: sem coágulos no átrio esquerdo – cardioversao (200 jaules sucesso de 90%)
- Iniciar Anticoagulação antes da CV e continuar por 4 semanas.
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Duração da FA < 48 horas:
Se a pessoas tem fatores de risco paras AVC (mais 65 anos, HAS, DM, insuficiência cardíaca, antecedentes
de AVC) tem que antes coagular a pessoa dentro do PS (na hora) e faz a cardioversão elétrica e depois
tem que manter ela anticoagulada por 4 semanas; se a pessoa não tem fatores de risco pode partir para
cardioversão direta.
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ARRITMIAS VENTRICULARES:
Ou origina no musculo ou no sistema his e purkinge
BVP (batimento ventricular prematuro) isolado
Se vem em par (2 BVP)
Se são 3 ou mais seguidos BVP com frequência maior que 100 bpm é uma taquicardia ventricular
Se a TV for maior ou igual 30 segundos é uma TV sustentada, se durar menos é não sustentada.
Pode ser completamente assintomática, mas pode levar a quadros graves.
Podem causar IC aguda, hipotensão, sincope u colapso circulatorio
Taquicardias muito rápidas e leva a colapso circulatório e PCR
Se o QRS são iguais chamado de TV monomórfica
Se o QRS forem diferentes chama de TV polimórfica
Alguns chama as TV com frequência acima de 250 de flutter ventricular (TV muito rápidas)
Fibrilação ventricular:
Arritmia ventricular é o tipo mais comum de PCR, onde existe um ritmo irregular que não leva a
contração regular do coração, não tem contração do coração e sem ausculta.
Fibrilação ventricular não contrai
Existe TV sem cardiopatia associada chamada de idiopáticas (10%)
São responsáveis por 50% das mortes CV
Pessoas abaixo de 30 anos de idade: miocardiopatias hipertrófica (morte súbita em pessoas jovens)
Após 40 anos de idade: infarto do miocárdio e cardiopatia isquêmica crônica
Canalopatias (mutações no canal iônico): quando não tem doença cardíaca orgânica (não tem coração
aumentado, estenose de valvular, etc)
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Se ao invés de descer pelo nó AV ou feixe de His desce pela via anômala, tem QRS largo também.
TV bidirecional:
TV onde tem complexo QRS positivo e negativo, positivo negativo, são associados a intoxicação
digitálicas
Como fazer diagnostico dessas arritmias? Fazer estudo eletrofisiológico e coloca cateter para tentar
estimular e poder provocar arritmias e fazer diagnostico delas.
Diagnostico da causa de arritmia ventricular:
A presença dessas arritmias faz com que tenha que procurar uma causa (avaliação minuciosa)
Cardiomiopatia Hipertrófica:
Pessoas morrem abaixo de 35 anos de idade
Cardiomiopatias hereditárias:
Faz TV e fibrilação ventricular e morre
Canalopatias:
Sd do QT longo (entre inicio do QRS e final da onda T) ! mede pela forma de based
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Taquicardia tipo torsades
Canalopatias: torsades e brigada
Tratar TV:
Batimento ventricular prematuro leve não trata
Se não tem cardiopatia estrutural não trata
Paciente muito sintomático dar beta bloqueador
Batimento prematuro que diminui o debito tem que dar amiodarona ou fazer ablação por
radiofrequência
Paciente no PS com taqui d QRS largo instável hemodinamicamente chocado tem que fazer desfibrilação
se tiver estável cardioversão
Se o choque cair no período refratário relativo na porção descendente da onda T a pessoa pode morrer
por isso foi induzido sincronização que libera o choque na onda R chamado de cardioversão sincronizada.
Na PCR faz desfibrilação que não sincroniza nada, libera choque geral
TSV ou TV faz cardioversão sincronizada
Amiodarona dar se tiver arritmias com hipotensão
Procurar fatores desencadeantes: baixo potássio, magnésio, hipóxia, beta agonista para asma, podem
desencadear TV
CDI – cardio desfibrilador implantável parece um marca passo que sente quando a pessoa tem fibrilação
ventricular e despara o choque elétrico e tira a pessoa da arritmia, CDI fazer (SLIDE: FE menor que 30%
junto com...)
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AULA PRATICA DE ELETRO:
Eletro 2 (PROVA): ritmo sinusal e irregular ! Arritmia sinusal (frequência cardíaca 13 x 6 = 78)
Eletro 4: tem onda p positiva precedendo? Não (onda P negativa em DII e aVF), não é sinusal;
O ritmo está nascendo em outro local do átrio
1500/ 13 ! 115 (taquicardia e ritmo em outro local do átrio ! taquicardia atrial)
Eletro 5: não tem onda P positiva precedendo; não é ritmo sinusal; é um flutter atrial (parece uma
serra, olhando um serrote de lado). Porque o estimulo elétrica fica rodando dentro do átrio direito (sobe
pela parede atrial direita e desce pela parede livre e forma uma onda F). O normal do flutter é estar em
300 e o nó AV não suporta essa frequência e ele barra.
De cada duas ondas passou uma. Irregular (ritmia arrítmica)
Eletro 10: não tem ritmo sinusal; tava em casa e de repente começou batedeira (taquicardia sinusal não
tem esse comportamento, ele vai ter vomito, diarreia, febre).
É regular (1500/10 ! 150) ! taquicardia regular não sinusal (ver se o QRS estreito que é supra
ventricular ou se QRS largo que é ventricular) QRS normal dura até 0,12 segundos (normal 3
quadradinhos)
Nesse caso tem dois quadradinhos.
Taquicardia supraventricular
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Taquicardia não sinusal de QRS estreito e regular:
- Taquicardia reentrada nodal (TRN): 60% ! quando não ve onda P nenhuma
- Taquicardia por reentrada AV (TRAV): 30%
- Flutter atrial
- Taquicardia atrial
- Taquicardia juncional e a sinusal (são raras)
Eletro 11: não tem ritmo sinusal; batedeira de uma vez (não é taqui sinusal)
Frequência regular: 1500/8 ! 187
Taquicardia não sinusal de QRS estreito e regular: na derivação D2 tem uma onda P retrograda (TRAV),
fica no segmento ST.
TRN: onda P deforma o QRS
Eleteo 17: ondas P de diferentes morfologias, frequência aumentada, irregular (aparece em pessoas com
problema de doença pulmonar crônica)
Taquicardia atrial multifocal
Eletro 18: feixe muscular unindo átrio e ventrículo e isso chama de via anômala ou acessoria (o estimulo
elétrico que atinge parte dos ventrículos, uma parte despolariza pelo no AV e feixe de his e uma parte
despolariza pela via anômala), no ECG isso forma um QRS que tem porção ascendente lentificada (onda
delta) que faz intervalo PR fique pequeno e tem uma seção. A onda T fica negativa se o QRS ficar
positiva (ficam opostos), chamada de Sindrome de Wolff Parkinson White.
Causa de morte súbita (a pessoa morre porque tem FA e a via anômala não barra como o nó AV e tem
uma frequência de 600)
Tem que fazer ablação
Eletro 20: regular, QRS largo, não tem onda P precedendo, frequência de 160
Taquicardia ventricular (80%);
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20% TSV com aberrância de condução (Bloqueio de ramo direito, vai para ramo esquerdo, despolariza o
ventrículo esquerdo e depois vai despolarizar o direito ! TSV taqui atrial com aberrancia de condução)
Tratamento se instável: cardioversão 120 J
Tratamento estável: amiodarona ou lidocaína
Eletro 21 (igual outro): TRN ! taquicardia regular de QRS estreito e não sinusal
Tratamento: monitoriza e pega veia de grosso calibre, fazer manobra vagal (compressão do seio
carotídeo de 5 a 10 segundos de cada lado; manobra de valsalva também; banho gelado), não saiu, fazer
adenosina 6 mg IV em bolus (tem meia vida curta, tem que pegar veia proximal para dar tempo de
chegar no coração; tem que ser na veia fossa cubital; faz adenosina, agua destilada em seguida e eleva o
braço da pessoa para empurrar), não saiu com adenosina, faz adenosina com 12 mg, não saiu, se o
paciente tiver instável (dor anginosa, depressão do nível de consciência) cardioversão elétrica (50J) se
tiver estável pode fazer uma das 4 drogas (BCC – verapamil e diltiazem; beta bloqueador endovenoso –
metoprolol ou esmolol ou pode fazer amiodarona), não saiu, cardioversão elétrica.
Não são associadas a doença estrutural do coração, não são associados a mortalidade.
Se tiver frequentemente pode usar continuamente: beta bloqueador ou BCC ou pode fazer tratamento
de eleição com ablação por radiofrequência.
Eletro 22: paciente chagásico e começou de uma vez; não tem onda P precedendo, frequência regular,
com 160 de frequência, QRS largo. E tem uma patologia que causa essa taquicardia a chance de ser
ventricular é muito grande.
Eletro 23: chagásico, começou de uma vez, onda P não precede, frequência regular, QRS largo.
Taquicardia ventricular.
De V3 até V6 é um QRS só (concordância negativa)
Tratamento depende:
- Instável: cardioversão (120 J)
- Estável: amiodarona ou lidocaína (espera 15 minutos depois da amiodarona (150mg) se não sai faz de
novo, se não sair faz cardioversão). Para sedar o paciente etomidato, Propofol, Midazolam.
Eletro 24: parte mostrando que saiu da arritmia depois da cardioversão ! taqui ventricular
Eletro 25: Frequência regular, frequência 150, QRS largo ! taqui ventricular
Se já teve infarto do miocárdio a chance de ter ventricular é 90%
Trata como ventricular (se não saber distinguir a TSV da ventricular)
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Eletro 29: Pausa sinusal (bradicardia): por causa de crises convulsivas focais; pode ter síndrome do seio
carotídeo.
Eletro 31 e 32: PR que sucede a onda P bloqueada é menor que o PR que sucede ! Bloqueio AV de 2º
grau – mobitz tipo 1
Eletro 33: intervalo PR tem 8 x 0,04 ! 0,32 segundos e para cada onda P existe um QRS, ou seja, tds as
ondas P foram conduzidas ! BAV de 1º grau
Eletro 35: uma onda P bloqueada e outra que conduz, bloqueada e que conduz
BAV 2º grau mobitz tipo 2 (2:1)
Eletro 37 e 38: setas mostrando as ondas P caindo aleatoriamente com QRS ! BAVT
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