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“Cinco pães e dois peixinhos para uma multidão”

João 6.1-15

Temos aprendido que “o discípulo é aquele que vive a vida do Mestre e busca a
glória dele em tudo o que faz”. Em outras palavras, é ser mais parecidos com Jesus (Rm
8.29; Cl 1.28). Isso implica em imitá-lo também em sua missão. Como na missão de Jesus
o servir era um aspecto fundamental (cf. Mc 10.45; Jo 13.1-20), igualmente, seus
discípulos devem ser servos uns dos outros (Gl 5.13).
O contexto de João 6.1-15 é sobre Jesus esclarecendo às pessoas acerca da sua
missão (cf. Jo 5.1-47; 6.16-71). No texto, Jesus usa o sinal da multiplicação dos pães e
dos peixes para apontar para uma realidade espiritual superior: Ele é o pão vivo que
desceu do Céu para dar vida eterna aos que o recebem (cf. Jo 6.35,48,51). Neste sentido,
Jesus deu sua vida para resgatar o perdido (cf. Mc 10.45; Lc 19.10).
Neste episódio, podemos aprender algumas verdades. Em primeiro lugar,
aprendemos que Jesus conhece as necessidades da multidão (v.1-4). Ele não está alheio
ao fato de que as pessoas que o seguiram estavam com fome. Enquanto que, nem
aquelas pessoas tinham pensado em suas necessidades, Jesus estava ciente e atento a
cada uma delas. Lembremos que as pessoas sem Cristo não têm consciência da sua
miséria (cf. Rm 3.10-18; Ef 4,17-19). Contudo, Jesus se compadece delas, assim mesmo.
Na sequência, aprendemos que os discípulos tendem a negligenciar às
necessidades da multidão (v.5-9). Filipe, André e os demais discípulos (cf. Mt 14.17) não
tinham qualquer ideia do que fazer. Toda a tratativa dos discípulos foi para mostrar a
Jesus que nada poderia ser feito e que era melhor mandar a multidão embora (cf. Mt
14.15; Mc 6.35,36; Lc 9.12). Tal negligência ainda é percebida hoje, quando os discípulos
deixam de pregar o evangelho.
Contudo, aprendemos que Jesus abençoa a obediência dos discípulos em
atender a multidão (v.10-13). André apresentou alguns pães e peixes, que pertenciam a
um rapaz (v.9). Então, Jesus ordenou que os discípulos fizessem o povo se assentar,
abençoou com ações de graças aquele alimento e fez com que seus discípulos o
distribuíssem. E, aquilo que era, aparentemente, insignificante alimentou mais de cinco
mil pessoas (v.10). É extraordinário como Jesus abençoa os recursos escassos quando
seus discípulos se dispõem a obedecê-lo na distribuição do pão vivo que desceu do céu!
Porém, Jesus nem sempre será compreendido pela multidão (v.14,15). Eles
disseram que Jesus era um profeta (v.14). Queriam fazer dele o seu rei (v.15). A multidão
não foi capaz de reconhecer que Jesus era Deus. Eles não compreenderam sua missão
redentora. Na verdade, eles queriam era apenas pão (Jo 6.26). Por vezes, os discípulos
farão o que Jesus ordena, mas nem sempre verão vidas transformadas. Contudo, isso
não deve ser desculpa para a desobediência.
Que Deus nos ajude a sermos como Jesus e a obedecê-lo no servir as pessoas
que vivem na miséria do pecado, partilhando com elas o pão que recebemos.

Gladston Cunha

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