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Olá!
Nesta aula 4, darei continuidade ao estudo sobre a sintaxe da
oração e do período, agora com o foco voltado para as relações existentes
entre as orações. Será preciso lançar mão de conceitos sobre o que é uma
oração e o que é um período. Lembra-se de que na aula anterior iniciei minhas
explicações esclarecendo o que é uma oração e o que é um período? Se você
ainda tem dúvidas de reconhecê-los, deve reler o material do nosso último
encontro.
A maior parte dos exercícios e comentários será apresentada ao
final da aula, após a exposição da parte teórica. Você perceberá que o Cespe
não está dando ênfase às nomenclaturas das orações, mas sim ao valor
semântico delas em relação ao período.
Acontece que tenho notado que muitos alunos sentem dificuldades
de responder às questões de provas sobre orações porque desconhecem suas
conjunções características e classificações. Sou contra aquele tipo de
“decoreba” a que normalmente nos sujeitamos durante os tempos escolares.
Você se deparará – só para dar um exemplo – com casos em que uma
conjunção tipicamente adversativa introduz uma oração de valor semântico
aditivo, e vice-versa.
Admito, porém, que há certa importância nos estudos “cartesianos”
das orações. Alguns professores tornam esse assunto mais difícil de ser
compreendido porque partem do princípio de que seus alunos já vão para a
sala de aula sabendo classificar cada oração, reconhecendo suas características
e valores semânticos. Não pretendo incorrer em equívoco semelhante, por isso
iniciarei explicando cada uma delas separada e detalhadamente.
De início, você deve observar que as orações surgem organizadas
em períodos. Um período pode ser classificado em simples ou composto.
Será simples quando contiver apenas uma oração (um verbo ou uma locução
verbal), caso em que a oração será dita oração absoluta.
Isso é necessário.
Principais conjunções: ou... ou...; ora... ora...; já... já...; quer... quer...;
seja... seja...
Como você pode perceber, não devemos nos limitar à análise fria e
tradicional das conjunções durante o processo de classificação das orações. É
fundamental, antes, perceber a relação semântica existente entre elas.
A partir de agora, trataremos das orações subordinadas, que
podem exercer funções típicas de substantivos, advérbios e adjetivos.
Antes de estudarmos suas características e valores semânticos, apresentarei
um quadro-resumo delas.
Orações Subordinadas
• Objetiva Direta
possível que algum candidato mais afoito diga “sim”, sem se dar conta de que
pode estar diante de uma conjunção integrante e um pronome interrogativo.
Ouvi-os bater.
Deixe-me entrar.
• Objetiva Indireta
Completa o sentido de um verbo transitivo indireto da oração
principal. Normalmente vem introduzida por preposição, mas esta pode ser
omitida.
• Completiva Nominal
O item foi considerado errado também por causa da falta da preposição “de”:
...preocupação generalizada de que o processo... Mas não podemos ignorar a
argumentação daqueles que defendem a possibilidade de omissão da
preposição. O eminente Celso Pedro Luft, por exemplo, diz que “é viável a
elipse da preposição” (Dicionário Prático de Regência Nominal). O Cespe já
trilhou essa mesma linha. Analise atentamente o item seguinte
(TJ-BA/Oficial de Justiça/2005), que foi considerado correto pelo examinador.
[de que] fosse ouvida...” (note que agora o conectivo também foi omitido).
Como se percebe, tudo depende do ponto de vista dos examinadores, até que
uma bibliografia seja definida no edital. Enquanto isso não acontece, devemos
analisar cuidadosamente todas as opções e marcar a melhor resposta.
• Predicativa
• Apositiva
Classificações
Fiquei tão alegre com esta ideia que ainda agora me treme a pena na
mão. (Machado de Assis)
VI. Conformativa: a ideia expressa nela está de acordo com a que é dita
na oração principal.
[...]
A crescente e constante ampliação da escolaridade feminina
tem contribuído para ampliar o espaço de atuação das
mulheres no mercado de trabalho também em profissões
16 que, historicamente, têm sido consideradas como espaços
masculinos. As profissões científicas e tecnológicas inserem-se
nesse contexto. Essas carreiras estão associadas a
19 conhecimentos de ciência e tecnologia cuja construção
histórica e social foi marcada por exclusões de gênero que
resultaram em campos com predominância masculina, seja pelo
22 perfil de gênero dos seus profissionais, seja pela forma como
seus conhecimentos se desenvolveram, estruturaram-se ou se
organizaram. A baixa participação feminina, nesse universo,
25 ainda é uma realidade, particularmente na Engenharia. A
reduzida presença de mulheres é um fenômeno que pode ser
visto como corolário da baixa presença feminina em cursos
28 superiores dessa área.
Nanci Stancki Silva. Engenharias no Brasil: mudanças no perfil de
gênero? Internet: <www.fazendogenero.ufsc.br> (com adaptações).
Comentário – Quando o examinador diz “do ponto de vista sintático”, ele não
está preocupado com o aspecto semântico, ou seja, não importa para ele a
identificação do ser responsável pela ação verbal. Nesse caso, vale mesmo é a
relação estabelecida entre os termos e as orações do período.
Assim sendo, é importante notar que a oração “Viver em
ambiente sem gravidade” funciona como sujeito (oracional) do verbo da
segunda oração: “faz” (repare a flexão em terceira pessoa do singular).
Resposta – Item errado.
8. (Cespe/CEF/Arquiteto/2010)
[...]
[...]
[...]
37 Não é preciso repetir que o Brasil é um país inovador.
O que nos falta é o suporte do crédito, de forma contínua, para
sustentar as inovações, é claro que com algumas notáveis
40 exceções: alcançamos o estado da arte na produção de
combustíveis para transporte, e a EMBRAPA fez, em 30 anos,
uma revolução na produtividade de nossa agricultura e
43 pecuária, dando um enorme retorno aos parcos recursos de
investimentos que recebeu.
[...]
Delfim Netto. Fórmulas de crescimento. Internet:
<www.cartacapital.com.br> (com adaptações).
[...]
Para que o Brasil se transforme, efetivamente, em
46 protagonista importante da revolução que vai mudar,
profundamente, os processos de produção industrial e
agropastoril em todo o mundo, os próximos governos terão de
49 dar prioridade absoluta aos investimentos em inovação e ao
desenvolvimento tecnológico.
[...]
Delfim Netto. Fórmulas de crescimento. Internet:
<www.cartacapital.com.br> (com adaptações).
Elias Tavares de Araújo. Perícia médica. In: José E. Assad (Coord.). Desafios
éticos. Brasília: Conselho Federal de Medicina, 1993, p. 241 (com adaptações).
[...]
com esses temas e também não é preciso saber que eles existem. Então, o
que você me diz agora?
Resposta – Item errado.
[...]
16 recolher. Não adiantou. Os protestos continuaram. A semana
terminou sem que estivesse claro o futuro político do maior
aliado dos Estados Unidos da América (EUA) no mundo árabe.
[...]
Albert Iglésia
[...]
A crescente e constante ampliação da escolaridade feminina
tem contribuído para ampliar o espaço de atuação das
mulheres no mercado de trabalho também em profissões
16 que, historicamente, têm sido consideradas como espaços
masculinos. As profissões científicas e tecnológicas inserem-se
nesse contexto. Essas carreiras estão associadas a
19 conhecimentos de ciência e tecnologia cuja construção
histórica e social foi marcada por exclusões de gênero que
resultaram em campos com predominância masculina, seja pelo
22 perfil de gênero dos seus profissionais, seja pela forma como
seus conhecimentos se desenvolveram, estruturaram-se ou se
organizaram. A baixa participação feminina, nesse universo,
25 ainda é uma realidade, particularmente na Engenharia. A
reduzida presença de mulheres é um fenômeno que pode ser
visto como corolário da baixa presença feminina em cursos
28 superiores dessa área.
Nanci Stancki Silva. Engenharias no Brasil: mudanças no perfil de
gênero? Internet: <www.fazendogenero.ufsc.br> (com adaptações).
8. (Cespe/CEF/Arquiteto/2010)
[...]
[...]
[...]
37 Não é preciso repetir que o Brasil é um país inovador.
O que nos falta é o suporte do crédito, de forma contínua, para
sustentar as inovações, é claro que com algumas notáveis
40 exceções: alcançamos o estado da arte na produção de
combustíveis para transporte, e a EMBRAPA fez, em 30 anos,
uma revolução na produtividade de nossa agricultura e
43 pecuária, dando um enorme retorno aos parcos recursos de
investimentos que recebeu.
[...]
Delfim Netto. Fórmulas de crescimento. Internet:
<www.cartacapital.com.br> (com adaptações).
Prof. Albert Iglésia www.pontodosconcursos.com.br 48
PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS – TÉCNICO JUDICIÁRIO –
ÁREA ADMINISTRATIVA – CNJ
PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA
[...]
Para que o Brasil se transforme, efetivamente, em
46 protagonista importante da revolução que vai mudar,
profundamente, os processos de produção industrial e
agropastoril em todo o mundo, os próximos governos terão de
49 dar prioridade absoluta aos investimentos em inovação e ao
desenvolvimento tecnológico.
[...]
Elias Tavares de Araújo. Perícia médica. In: José E. Assad (Coord.). Desafios
éticos. Brasília: Conselho Federal de Medicina, 1993, p. 241 (com adaptações).
[...] Inovador é o
7 indivíduo que procura respostas originais e pertinentes em
situações com as quais ele se defronta. É preciso uma atitude
de abertura para as coisas novas, pois a novidade é catastrófica
10 para os mais céticos. Pode-se dizer que o caminho da inovação
é um percurso de difícil travessia para a maioria das
instituições. Inovar significa transformar os pontos frágeis de
13 um empreendimento em uma realidade duradoura e lucrativa.
[...]
[...]
[...]
16 recolher. Não adiantou. Os protestos continuaram. A semana
terminou sem que estivesse claro o futuro político do maior
aliado dos Estados Unidos da América (EUA) no mundo árabe.
[...]