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LIÇÃO 4

SUBSÍDIO PARA O ESTUDO DA 4ª LIÇÃO DO 1º TRIMESTRE DE


2019 – DOMINGO, 27 DE JANEIRO DE 2018

POSSESSÃO DEMONÍACA E A AUTORIDADE


DO NOME DE JESUS

Texto áureo

“E voltaram os setenta com


alegria, dizendo: Senhor, pelo
teu nome, até os demônios se
nos sujeitam.” (Lc 10.17)
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE – Marcos 5.2-13.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Meu Distinto e nobre Amigo Leitor, passemos ao estudo da 4ª Lição deste


trimestre, desta feita com o tema: Possessão Demoníaca e a Autoridade do nome de
Jesus. Logo, estudaremos a respeito da autoridade de Jesus Cristo sobre os
demônios.

Destarte, nesta dada Lição, Destacaremos a possessão demoníaca e sua


harmonização na narrativa bíblica; Conceituaremos legião demoníaca; Exporemos o
poder de Jesus sobre os demônios; e, analisaremos o comportamento dos
porqueiros e do povo neste episódio.

Portanto, amado amigo leitor - boa leitura e bons estudos!

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I – A POSSESSÃO MALÍGNA

1. Harmonização nas narrativas.

O texto de Mateus nos chama a atenção pelo fato de Jesus chegar à terra dos
Gadarenos (Mc 5.1; Lc 8.26 – esta região pertencia a Decapólis: Mt 4.25, onde boa
parte da população não era judia, em que ali predominava a cultura helenística), e
mencionar dois endemoninhados. Pois bem, Mateus menciona dois participantes,
enquanto Marcos e Lucas destacam apenas um.

Neste caso não há contradição alguma. Lembro-me de uma lei matemática


em que diz que “onde há dois, sempre há um”. É bem provável que Marcos e Lucas
tenham mencionado um pelo fato de que um deles se destacou mais que o outro por
alguma razão. Contudo, o fato deles mencionarem apenas um, não nega o fato de
que tenham sido dois, haja vista que onde quer que haja dois, sempre há um. Note-
se que Marcos e Lucas não mencionam a palavra “apenas”. Marcos diz: “lhe saiu [...]
um homem [...]”; e Lucas escreve: “saiu-lhe ao encontro, [...] um homem [...]”. Logo,
a questão é de ênfase, e não de exclusão.

2. A opressão.

O que significa esta palavra?

Etimologicamente, opressão vem do Latim oppressĭo, ōnis, que significa:


“opressão”, “sujeição”, “violência”, “força”, “destruição”. Contudo, não existe
nenhuma distinção na Bíblia entre possessão, opressão, molestação ou qualquer
outra ação que os demônios possam fazer contra alguém. Ora, quando um demônio
habita no corpo de uma pessoa, diz-se que esta pessoa “tem” espíritos imundos, ou
que “está” com espíritos imundos, ou ainda que esteja “possuída” por demônios.

Destarte, a palavra traduzida “possuído”, na versão bíblica feita pelo rei


James da Inglaterra (KJV), é a palavra grega “daimonízomai”, que os peritos na
língua grega traduzem-na por “endemoninhado” ou “ter demônios”. Logo, uma
pessoa endemoninhada está opressa, possessa, molestada, etc., isto, é sujeita a
uma ação maior que ela própria.
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Esta pessoa na verdade está “violentada”, no sentido de sofrer uma agressão
em sua vida, isto é, ela está biblicamente endemoninhada, dominada por espíritos
imundos. Portanto, esta pessoa está opressa porque está totalmente dominada,
possuída por estas entidades agressoras.

3. Um quadro estarrecedor.

No caso em tela, os endemoninhados Gadarenos demonstravam


comportamentos atípicos para uma pessoa comum. Vejamos:

 Viviam nos sepulcros (Mt 8. 28; Mc 5.3);

 Eram violentos (Mt 8. 28; Mc 5.4; Lc 8. 29);

 Eram perturbadores (Mt 8. 28; Mc 5.5);

 Eram agitados (Mt 8.29);

 Viviam nus e eram insociáveis (L 8. 27);

 Viviam nos desertos (Lc 8. 29).

II – A LEGIÃO DEMONÍACA

1. Uma legião.

"Qual é o teu nome?" (Marcos 5.9; Lucas 8.30). O demônio respondeu: "Meu
nome é legião, porque somos muitos," (Marcos 5.9).

Mas o que é uma Legião? Alguns estudiosos como Barclay diz que “uma
legião era um regimento do exército romano composto por 6.000 soldados”.

De fato, o exército remono era baseado em torno da legião, que segundo o


Historiador James Harpur, consistia de 4.500 a 6.000 homens. As legiões eram
divididas em dez coortes (entre 450 e 600 homens) e cada coorte era composta de
centúrias (de 80 a 100 soldados). As centúrias eram lideradas pelos centuriões,
oficiais experimentados que formavam a espinha dorsal do exército romano.

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Logo, o que o demônio estava dizendo era que aquele homem estava
possuído por muitos demônios (endemoninhado). O que nos chama atenção é que
no texto de Marcos 5.13 está registrado que “[...] E, saindo aqueles espíritos
imundos, entraram nos porcos; e a manada se precipitou por um despenhadeiro no
mar (eram quase dois mil), e afogaram-se no mar”. Lucas diz que era “muitos
porcos” (Lc 8. 32); já Mateus nos informa de “manada dos porcos” (Mt 8. 32).

Deste modo, alguns chegam a pensar, por inferência, que de fato aquele
homem estada possuído com mais de 2.000 demônios, uma vez que uma legião
podia alcançar até 6.000 soldados e os porcos mortos serem em números de quase
dois mil. Já outros argumentam que o fato não passa de coincidência numérica, e
que na verdade o homem estava possesso de “muitos demônios” (Mc 5. 9), sem ser
necessariamente, exatamente, 2000 deles.

2. Expulsar e não dialogar.

Pelo relato desta passagem, alguns estudiosos e adeptos da chamada


“batalha espiritual”, argumentam que para melhor compreensão de um confronto
espiritual com as hostes malignas é necessário conhecer os nomes das entidades
malignas opressoras para se ter uma melhor eficácia nos resultados de expulsão
destas.

Destarte, está escrito; “eis que vos dou poder para pisar [...] toda a força do
inimigo,” (Lucas 10.19). “deu-lhes virtude e poder sobre rodos os demônios,” (Lucas
9.1), e “em meu nome expulsarão demônios,” (Marcos 16.17), temos ciência de que
o Diabo e os seus asseclas espirituais não merecerem confiança (Jo 8.44), logo, ser-
nos-ia muito melhor não mantermos diálogos com estas hostes malignas e sem
nenhum temor e perda de tempo exercer sobre as mesmas nossa autoridade
espiritual (Mt 10.8). Claro, em alguns casos específicos em que o Espírito Santo
venha nos direcionar, devemos obedecê-lo.

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3. A presença de Jesus.

Mateus 8.29, assim está escrito: “E eis que clamaram, dizendo: Que temos
nós contigo, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?”

A Palavra de Deus revela que, no fim dos tempos, o Diabo e seus demônios
serão lançados no lago de fogo e enxofre (Ap 20.10). Nesse versículo, ao ser
demandado se Jesus tinha vindo antes do tempo para atormentá-los, os demônios
demonstraram conhecer seu destino final e respeitaram a Sua presença.

III – O PODER DE JESUS

1. Os demônios sabem quem é Jesus.

Textos como (At 19.15), (Mc 1.24) e (Tg 2.19), claramente nos mostra que os
demônios conhece muito bem quem é Jesus; pois dada a palavra de ordem, “e Ele
lhes disse: Ide [...]” , eis o resultado: “e, saindo eles, se introduziram na manada dos
porcos [...]”. (Mt 8.32).

Vez por outra, quando Jesus se encontrava com os endemoninnados, os


demônios clamavam, dizendo: "Bem sabemos quem és. És o Filho de Deus,"

A Biblia relata que “Alguns dos exorcistas judeus ambulantes tentavam


invocar o Nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo:
Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega. E os que faziam isto eram sete filhos
de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes. Respondendo, porém, o espírito maligno,
disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós quem sois? E, saltando
neles o homem que tinha o espírito maligno, e assenhorando-se de dois, pode mais
do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa,” (Atos 19.13-
16.)

Isso prova que os demônios conhecem os que têm autoridade sobre eles.
Conheciam a Jesus e conheciam a Paulo, mas quanto a esses sete filhos de Ceva
que os tentaram expelir, somente para ganhar fama, os demônios zombaram e se
assenhorearam deles.

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2. A soberania de Jesus.

A soberania de Jesus é exercida através de seu nome, como está escrito:


“Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e Lhe deu um nome que é sobre
todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos
céus (os anjos), e na terra (os homens), e debaixo da terra (os demônios)”, (Fl.
2.9,10).

Todos os seres existentes neste vasto universo, a saber, em todos os três


mundos têm de se ajoelhar diante do nome todo-poderoso de Jesus; pois o mesmo
Jesus disse que no Seu Nome poderíamos fazer as obras que Ele fazia; “Aquele que
crê em mim também fará as obras que Eu faço, e as fará maiores do que estas;
porque Eu vou para Meu Pai,” (Jo Í4. 12). Logo, não seria diferente com aqueles
demônios naquele Gadareno – eles tinham que sair.

3. A libertação do oprimido.

É sabido pelo relato bíblico que os demônios destruíram os porcos,


prejudicando as finanças dos criadores destes animais; mas porcos e dinheiro
podem ser comparados a uma vida humana? Um homem havia sido liberto do poder
do Diabo, contudo as pessoas pensaram apenas em seu rebanho. Quando o
assunto é a libertação de uma vida escravizada por Satanás, nada mais importa,
pois a vida vale mais do que as coisas e o porvir mais do que o agora.

IV – OS PORQUEIROS

1. O local do acontecimento.

Jesus e seus interlocutores estavam em Decápolis (Mc 17-20). Decápolis


significa literalmente “as dez cidades”. Nas proximidades do rio Jordão, e
especialmente sobre a ribeira Sudeste do Mar da Galiléia, havia dez cidades de um
caráter em especial e muito gregas. Seus nomes eram Citópolis (a única sobre a
margem Oeste do Jordão), Pela, Dión, Gerasa, Filadélfia, Gadara, Rafana, Canata,
Hipos e Damasco. Com a conquista do Alexandre o Grande se produziu uma forte
penetração grega na Síria e na Palestina.

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Contudo, é provável que Gadara tenha sido a capital da região, e no caso
Mateus, tenha se referido àquela área como sendo a terra dos Gadarenos, porque o
povo daquela região quer vivessem em Gadara ou não, identificavam-se como
gadarenos.

Vale ressaltar que o texto crítico do Novo Testamento em grego (Nestlé-Aland


das Sociedades Bíblicas Unidas) menciona em Marcos e Lucas o mesmo lugar a
que se refere Mateus, ou seja, a terra dos gadarenos. No entanto, alguns
manuscritos dão esse local como sendo a terra dos gerasenos. Destarte, é possível
atribuir essa divergência nesses manuscritos a uma discrepância fonética que veio a
intervir na sua forma escrita.

2. Sobre a manada dos porcos.

É interessante anotar que por 25 vezes no NT os demônios são chamados de


“espíritos imundos”. Ora, a palavra “imundo” é a mesma usada para designar certos
animais que os israelitas estavam proibidos de comer (At 10. 11-14). O porco era
justamente uma dessas criaturas “imundas”. De acordo com a Lei Mosaica os porcos
não podiam entrar na dieta e nem serem tocados pelos judeus. O NT eliminou essa
proibição ao mostrar que essas criaturas eram tipos espirituais (Cl 2. 15-17).

Portanto, como um tipo espiritual, o porco é, no reino natural, o que o espírito


demoníaco é no reino espiritual. Do mesmo modo que o judeu devia proteger-se
zelosamente do contato com os porcos, os cristãos devem evitar contato com os
espíritos imundos.

3. O estranho pedido do povo.

Como era de esperar os homens que tinham estado encarregados dos porcos
foram à cidade e às fazendas que a rodeavam para contar a notícia deste
surpreendente episódio. Quando os curiosos chegaram ao lugar se encontraram
com aquele homem que tinha estado louco, sentado e em plena posse de suas
faculdades.

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O endemoninhado, desaforado e nu, converteu-se em um cidadão cordato,
razoável. Mas, eis aqui a surpresa e a paradoxo! A seguir acontece algo que
ninguém esperava.

A gente pensaria que o acontecido os deveria ter enchido de alegria, mas sua
reação foi de terror. A gente pensaria que foram pedir a Jesus que ficasse com eles
e que exercesse seu poder sobre outros doentes, mas lhe pediram que fosse
embora da região o mais breve possível. Por quê?

É certo que um homem foi curado, mas toda uma manada tinha sido
destruída e esses homens não queriam que tais coisas voltassem a acontecer. A
rotina da vida tinha sido transtornada, queriam que o elemento perturbador
desaparecesse sem perda de tempo. Que triste constatação: aquela gente preferia
os porcos (Mc 5.16,17) a ter uma vida liberta das garras de Satanás!

CONCLUSÃO

Portanto, como bem escreveu o comentarista da Lição: “Todos nós


precisamos de Jesus, da comunhão com Ele, para dEle receber poder e assim
expulsar aos demônios, pois Ele nos deu essa autoridade” (Lc 10. 19,20).

Destarte, entoemos ao Senhor Jesus com autoridade – este lindo coro


extraído do número 112 da nossa Harpa Cristã –, tendo como certo que o nome de
Jesus tem poder sobre todas as hostes do inferno.

Jesus, a luz és tu do céu!


Jesus, o nosso amado!
Jesus, o verdadeiro Deus,
Por todos exaltado.

[Jairo Vinicius da Silva Rocha. Professor. Teólogo. Tradutor. Bacharel em


Biblioteconomia – Presbítero, Superintendente e Professor da E.B.D da Assembleia
de Deus no Pinheiro.]
Maceió, 25 de janeiro de 2019.

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