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Texto áureo
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
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I – A POSSESSÃO MALÍGNA
O texto de Mateus nos chama a atenção pelo fato de Jesus chegar à terra dos
Gadarenos (Mc 5.1; Lc 8.26 – esta região pertencia a Decapólis: Mt 4.25, onde boa
parte da população não era judia, em que ali predominava a cultura helenística), e
mencionar dois endemoninhados. Pois bem, Mateus menciona dois participantes,
enquanto Marcos e Lucas destacam apenas um.
2. A opressão.
3. Um quadro estarrecedor.
II – A LEGIÃO DEMONÍACA
1. Uma legião.
"Qual é o teu nome?" (Marcos 5.9; Lucas 8.30). O demônio respondeu: "Meu
nome é legião, porque somos muitos," (Marcos 5.9).
Mas o que é uma Legião? Alguns estudiosos como Barclay diz que “uma
legião era um regimento do exército romano composto por 6.000 soldados”.
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Logo, o que o demônio estava dizendo era que aquele homem estava
possuído por muitos demônios (endemoninhado). O que nos chama atenção é que
no texto de Marcos 5.13 está registrado que “[...] E, saindo aqueles espíritos
imundos, entraram nos porcos; e a manada se precipitou por um despenhadeiro no
mar (eram quase dois mil), e afogaram-se no mar”. Lucas diz que era “muitos
porcos” (Lc 8. 32); já Mateus nos informa de “manada dos porcos” (Mt 8. 32).
Deste modo, alguns chegam a pensar, por inferência, que de fato aquele
homem estada possuído com mais de 2.000 demônios, uma vez que uma legião
podia alcançar até 6.000 soldados e os porcos mortos serem em números de quase
dois mil. Já outros argumentam que o fato não passa de coincidência numérica, e
que na verdade o homem estava possesso de “muitos demônios” (Mc 5. 9), sem ser
necessariamente, exatamente, 2000 deles.
Destarte, está escrito; “eis que vos dou poder para pisar [...] toda a força do
inimigo,” (Lucas 10.19). “deu-lhes virtude e poder sobre rodos os demônios,” (Lucas
9.1), e “em meu nome expulsarão demônios,” (Marcos 16.17), temos ciência de que
o Diabo e os seus asseclas espirituais não merecerem confiança (Jo 8.44), logo, ser-
nos-ia muito melhor não mantermos diálogos com estas hostes malignas e sem
nenhum temor e perda de tempo exercer sobre as mesmas nossa autoridade
espiritual (Mt 10.8). Claro, em alguns casos específicos em que o Espírito Santo
venha nos direcionar, devemos obedecê-lo.
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3. A presença de Jesus.
Mateus 8.29, assim está escrito: “E eis que clamaram, dizendo: Que temos
nós contigo, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?”
A Palavra de Deus revela que, no fim dos tempos, o Diabo e seus demônios
serão lançados no lago de fogo e enxofre (Ap 20.10). Nesse versículo, ao ser
demandado se Jesus tinha vindo antes do tempo para atormentá-los, os demônios
demonstraram conhecer seu destino final e respeitaram a Sua presença.
Textos como (At 19.15), (Mc 1.24) e (Tg 2.19), claramente nos mostra que os
demônios conhece muito bem quem é Jesus; pois dada a palavra de ordem, “e Ele
lhes disse: Ide [...]” , eis o resultado: “e, saindo eles, se introduziram na manada dos
porcos [...]”. (Mt 8.32).
Isso prova que os demônios conhecem os que têm autoridade sobre eles.
Conheciam a Jesus e conheciam a Paulo, mas quanto a esses sete filhos de Ceva
que os tentaram expelir, somente para ganhar fama, os demônios zombaram e se
assenhorearam deles.
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2. A soberania de Jesus.
3. A libertação do oprimido.
IV – OS PORQUEIROS
1. O local do acontecimento.
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Contudo, é provável que Gadara tenha sido a capital da região, e no caso
Mateus, tenha se referido àquela área como sendo a terra dos Gadarenos, porque o
povo daquela região quer vivessem em Gadara ou não, identificavam-se como
gadarenos.
Como era de esperar os homens que tinham estado encarregados dos porcos
foram à cidade e às fazendas que a rodeavam para contar a notícia deste
surpreendente episódio. Quando os curiosos chegaram ao lugar se encontraram
com aquele homem que tinha estado louco, sentado e em plena posse de suas
faculdades.
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O endemoninhado, desaforado e nu, converteu-se em um cidadão cordato,
razoável. Mas, eis aqui a surpresa e a paradoxo! A seguir acontece algo que
ninguém esperava.
A gente pensaria que o acontecido os deveria ter enchido de alegria, mas sua
reação foi de terror. A gente pensaria que foram pedir a Jesus que ficasse com eles
e que exercesse seu poder sobre outros doentes, mas lhe pediram que fosse
embora da região o mais breve possível. Por quê?
É certo que um homem foi curado, mas toda uma manada tinha sido
destruída e esses homens não queriam que tais coisas voltassem a acontecer. A
rotina da vida tinha sido transtornada, queriam que o elemento perturbador
desaparecesse sem perda de tempo. Que triste constatação: aquela gente preferia
os porcos (Mc 5.16,17) a ter uma vida liberta das garras de Satanás!
CONCLUSÃO