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- FUNDAÇÕES
Conta de Arrasamento: Nível em que deve ser deixado o topo da estaca ou tubulão.
Nega: Penetração permanente de uma estaca, causada pela aplicação do golpe do pilão. Em
geral é medida por uma serie de 10 golpes.
SAPATA: Feita em concreto armado. Trabalham a flexão: Tensões de tração são resistidas pela
armadura. É necessário que o solo tenha uma alta capacidade de suporte. Antes da instalação
da sapata deve ser feita uma camada de concreto (magro) de no mínimo 5cm. Indicadas para
solos com alta capacidade de suporte e costumam ser mais econômicos que outros tipos de
fundação.
BLOCOS: Elementos de grande rigidez executados com concreto simples ou ciclópico. Não há
necessidade de armadura
RADIER : Elemento de fundação superficial que abrange todos os pilares ( como se fosse uma
placa de concreto construída sobre o terreno)
SAPATA ASSOCIADA OU RADIER PARCIAL: Sapata comum a vários pilares com centros não
alinhados
VIGA DE FUNDAÇÃO: Elementos da fundação comum a vários pilares com centros alinhados (
é uma viga grande p fundação com os pilares todos do lado nessa viga)
SAPATA CORRIDA: Sapata com carga distribuída linearmente ( é uma sapata alongada com os
pilares distribuídos em cima dele)
OBS:
VIGA DE FUNDAÇÃO: Quando Suporta 2 ou mais pilares, cujos centros, em planta, estejam
alinhados.
SAPATA DE DIVISA: Caso o pilar seja de divisa ( fronteira com o terreno do vizinho)
FUNDAÇÕES PROFUNDAS: Transmitem a carga pela base ( resistência de ponta) e pela sua
superfície ( resistência de fuste) . Ex: Estacas e Tubuloes . Profundidade é maior que o dobro
de sua menor dimensão em planta e no mínimo 3m.
ESTACAS: MOLDADAS IN LOCO: broca, Strauss , framki, raiz, hélice continua. Nas estacas não
há descida do operário em qualquer fase da execução.
TUBULÕES: Escavação do furo feita Manual ou mecânica, com descida do pessoal para o
alargamento da base ou limpeza do fundo, quando não há base, pelo menos na sua etapa
final. As cargas são transmitidas essencialmente pela base. Podem ser executado com ou sem
revestimento.
PODEM SER DE CÉU ABERTO : É empregado acima do lençol freático, ou mesmo abaixo dele
nos casos em que o solo se mantenha estável sem risco de desmoronamento e seja possível
controlar a agua no interior do tubulão.
** OBS: Os tubulões não podem ter a base com alturas superiores a 1,8m. Para tubulões de ar
comprimido as bases poderão ter altura de até 3m.
ESTACA RAIZ: Perfuração rotativa ou roto-percussiva ( auxiliada por circulação de agua), com
revestimento ( para suportar as paredes da escavação) , no trecho em solo, por tubos
metálicos. Armada em todo o comprimento. Material utilizado: Argamassa de cimento (
consumo de 600kg/m³ ) e areia. Golpes de ar comprimido e retirada do revestimento.
ESTACA TIPO BROCA: Tipo de fundação profunda executada por perfuração com trado manual
e posterior concretagem, sempre acima do lençol freático, ou seja, é uma estaca escavada
mecanicamente (sem emprego de revestimento ou de fluido estabilizante). Em geral estas
estacas não são armadas, utilizando somente ferros de ligação com o bloco. Quando
necessário, ela pode ser armada para resistir os esforços da estrutura.
ESTACA HÉLICE CONTÍNUA: Escavação por trado helicoidal continuo e concretagem pela
haste central da haste simultaneamente á sua retirada. Colocação da armadura após a
concretagem . Execução não ocasiona vibração e ruído excessivos.
ESTACAS DE REAÇÃO OU TIPO MEGA: Também conhecidas como Estacas Prensadas. São
cravadas com auxilio de macaco hidráulico. Usadas como reforço de fundação.
ESTACAS BARRETE OU ESTAÇÃO: é um tipo de estaca moldada in loco, escavada por clam-
shell, que se caracteriza por apresentar seção transversal retangular.
OBRAS DE CONTENÇÃO
Muros são estruturas corridas de contenção de parede vertical ou quase vertical, apoiadas em
uma fundação rasa ou profunda. Podem ser construídos em alvenaria (tijolos ou pedras) ou em
concreto (simples ou armado), ou ainda, de elementos especiais. Os muros de arrimo podem
ser de vários tipos: gravidade (construídos de alvenaria, concreto, gabiões ou pneus), de flexão
(com ou sem contraforte) e com ou sem tirantes.
As estruturas de arrimo são utilizadas quando se necessita manter uma diferença de nível na
superfície do terreno, mas o espaço disponível não é suficiente para vencer o desnível através
de taludes.
Muros de Gravidade são estruturas corridas que se opõem aos empuxos horizontais pelo peso
próprio. Geralmente, são utilizadas para conter desníveis pequenos ou médios, inferiores a
cerca de 5m. Os muros de gravidade podem ser construídos de pedra ou concreto (simples ou
armado), gabiões ou ainda, pneus usados. Necessita de sistema de drenagem.
Muros de alvenaria de pedra
No caso de muro de pedras arrumadas manualmente, a resistência do muro resulta
unicamente do embricamento dos blocos de pedras. Este muro apresenta como vantagens a
simplicidade de construção e a dispensa de dispositivos de drenagem, pois o material do muro
é drenante. Outra vantagem é o custo reduzido, especialmente quando os blocos de pedras
são disponíveis no local.
No entanto, a estabilidade interna do muro requer que os blocos tenham dimensões
aproximadamente regulares, o que causa um valor menor do atrito entre as pedras.
Muros de pedra sem argamassa devem ser recomendados unicamente para a contenção de
taludes com alturas de até 2m. A base do muro deve ter largura mínima de 0,5 a 1,0m e deve
ser apoiada em uma cota inferior à da superfície do terreno, de modo a reduzir o risco de
ruptura por deslizamento no contato muro-fundação.
Quanto a taludes de maior altura (cerca de uns 3m), deve-se empregar argamassa de
cimento e areia para preencher os vazios dos blocos de pedras. Neste caso, podem ser
utilizados blocos de dimensões variadas. A argamassa provoca uma maior rigidez no muro,
porém elimina a sua capacidade drenante.
Muros de gabião
São constituídos por gaiolas metálicas preenchidas com pedras arrumadas manualmente e
construídas com fios de aço galvanizado em malha hexagonal com dupla torção. As dimensões
usuais dos gabiões são: comprimento de 2m e seção transversal quadrada com 1m de aresta.
No caso de muros de grande altura, gabiões mais baixos (altura = 0,5m), que apresentam
maior rigidez e resistência, devem ser posicionados nas camadas inferiores, onde as tensões
de compressão são mais significativas. Para muros muito longos, gabiões com comprimento de
até 4m podem ser utilizados para agilizar a construção.
É uma estrutura metálica, com forma de cilindro, constituídos por um único pano de malha
hexagonal, de dupla torção que, em suas bordas livres, apresenta um arame especial que
passa alternadamente pelas malhas para permitir a montagem da peça do canteiro.
- Gabião Tipo Colchão Reno
São estruturas flexíveis adequadas para a construção de obras complementares tais como
plataforma de deformação para proteger a base dos muros, canaletas de drenagem,
revestimentos de taludes, além de sua função principal, que é atuar como revestimento
flexível as margens e fundo de cursos dágua.
Muros de Flexao
Muros de Flexão são estruturas mais esbeltas com seção transversal em forma de “L” que
resistem aos empuxos por flexão, utilizando parte do peso próprio do maciço, que se apóia
sobre a base do “L”, para manter-se em equilíbrio. Em geral, são construídos em concreto
armado, tornando-se anti-econômicos para alturas acima de 5 a 7m. A laje de base em geral
apresenta largura entre 50 e 70% da altura do muro. A face trabalha à flexão e se necessário
pode empregar vigas de enrijecimento, no caso alturas maiores.
Muros de Sacos de Solo- Cimento
São constituídas por camadas formadas por sacos de poliéster ou similares, preenchidos por
uma mistura cimento-solo.
Após a homogeneização, a mistura é colocada em sacos, com preenchimento até cerca de dois
terços do volume útil do saco.
O ensacamento do material facilita o transporte para o local da obra e torna dispensável a
utilização de fôrmas para a execução do muro
O concreto proporciona a armadura uma dupla proteção. Primeiro uma proteção física,
impedindo o contato direto como o exterior e, segundo, uma proteção química, conferida pelo
elevado pH do concreto, que promove a formação de uma película passivadora que envolve o
aço.
Esta película passivadora protetora do aço é gerada a partir de uma rápida e extensa reação
eletroquímica que resulta na formação de uma fina camada de óxidos, transparente e aderente
ao aço.
Existem algumas teorias para explicar a composição da película passivadora, a mais aceita
aponta a formação de uma película composta de duas camadas: uma mais interna, composta
principalmente por magnetita e outra mais externa, composta por óxidos férricos.
Para um pH de 12,5 a 13,5 (meio altamente alcalino do concreto, em condições normais, que
fornece às armaduras um alto grau de proteção contra corrosão) e para uma faixa usual de
potencial de corrosão no concreto da ordem de +100mV a -400mV em relação ao eletrodo
padrão de hidrogênio, as reações do eletrodo verificadas no ferro são de passivação
Despassivação e Carbonatação
A película passivadora mantém o aço protegido, desta forma, para haver corrosão é necessária
a destruição desta camada, ou seja, despassivação da armadura. O ataque de íons cloretos e, a
carbonatação são os principais agentes despassivadores.
b) Temperatura
A difusão do CO2 como o principal fator que rege a velocidade da carbonatação, o qual segundo
os autores é muito pouco afetado pela temperatura.
c) Concentração de CO2
Por ser um fenômeno regido pela difusão do CO2 para o interior do concreto, quanto maior a
concentração externa mais veloz será a carbonatação do concreto
Corrosão
A corrosão das armaduras é a interação destrutiva de um material com o ambiente, seja por
reação química ou eletroquímica. Para que haja o início da corrosão é determinante a
despassivação da armadura, o que ocorre frente a pelo menos uma das duas condições básicas
seguintes: presença de quantidade suficiente de cloretos ou diminuição da alcalinidade do
concreto, esta última causada principalmente pelas reações de carbonatação do concreto.
O processo de corrosão das armaduras no interior do concreto pode ser classificado como
corrosão eletroquímica, que por sua vez ocorre em meio aquoso, havendo a necessidade de um
eletrólito, diferença de potencial, oxigênio e agentes agressivos.
- Eletrólito: Deve existir água suficiente no interior do concreto para atuar como eletrólito capaz
de transportar os íons das reações de corrosão.
- Diferença de potencial elétrico: deve existir uma diferença de potencial elétrico entre regiões
da armadura. A diferença de potencial na armadura se deve à formação de células diferencias
de umidade, aeração, concentração salina, tensão mecânica ou heterogeneidades na
constituição do aço.
- Oxigênio: é necessário que exista oxigênio para a reação de corrosão. o processo de corrosão
de armaduras é a transformação de aço metálico em ferrugem acompanhado por um aumento
no volume de até 600% do volume original do metal. Esse aumento de volume é atribuído como
principal causa da expansão e fissuração do concreto.
Mesmo que a estrutura seja projetada e construída dentro dos critérios de durabilidade exigidos
nas normas, existem ambientes suficientemente agressivos que acabam por atacar a armadura
do concreto. Em casos como este, se faz necessário a utilização de métodos complementares de
proteção da armadura.
Os métodos complementares de proteção são divididos em dois grandes grupos: os que atual
sobre o aço, e os que atuam sobre o concreto:
Outra divisão para os sistemas de proteção das armaduras é proposta na figura abaixo, onde
as técnicas são divididas em eletroquímicas, revestimentos, armaduras especiais e inibidores
de corrosão.
- As técnicas eletroquímicas são três: proteção catódica, extração de cloretos e realcalinização.
Estas técnicas consistem em aplicar uma corrente elétrica contínua entre a armadura, que
funciona como catodo, e um eletrodo auxiliar externo, que funciona como anodo. As principais
diferenças estão na densidade de corrente e na duração do tratamento.
- IMPERMEABILIZAÇÃO
Camadas da Impermeabilização:
(item II) camada de proteção térmica: Estrato com a função de reduzir o gradiente de
temperatura atuante sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra os efeitos
danosos do calor excessivo.
(item III) camada impermeável: Estrato com a função de prover uma barreira contra a
passagem de fluidos.
Ex:2
Camada 1: Isolante Térmico. Nesse caso, interessa ressaltar que o isolamento destina-se à
laje,conforme destaca o comando da questão, a fim de propiciar conforto térmico no interior
da edificação, e não à impermeabilização.
Camada 2: Camada Impermeável .
Camada 3: Proteção Mecânica. Estrato com a função de absorver e dissipar os esforços
estáticos ou dinâmicos atuantes por sobre a camada impermeável.
Camada 4: Pedra, Brita ou Pedregulho. Por se tratar de laje de cobertura, normalmente de
acesso restrito,
1 - Sistemas Rígidos
2 - Sistemas Flexíveis
- São sistemas que suportam micro-fissuras e, também, grandes deformações estruturais. São
exemplos: argamassa polimérica e epóxi.
- Feltro: material usado como armadura ou proteção, constituído pela interligação de fibras ou
fios de origem natural ou sintética, obtido por processo mecânico adequado, porém, sem
fiação ou tecelagem.
- Impermeabilização por Pintura: são executadas in loco, pela intercalação de várias camadas
de asfalto, armadas ou não, com materiais diversos, tais como tecidos de feltro asfálticos,
tecidos de vidro etc.
-
Impermeabilização Rígida: conjunto de materiais ou produtos aplicáveis nas partes
construtivas não sujeitas à fissuração.
** Após a aplicação da manta feche as saídas e encha o local com uma lâmina de água, por 72
horas no mínimo, verificando assim se a impermeabilização está perfeita.
- As mantas asfálticas podem ser estruturadas com poliéster ou com fibras de vidro. As telas
poliéster não possuem emendas. A colagem das mantas asfálticas se dá por maçarico a gás.
São comercializadas nas espessuras de 3 mm, 4 mm e 5 mm.
Em resumo temos:
- Membranas - sistemas moldados in loco
- Mantas - sistemas pré-fabricados: mantas asfálticas, PVC, EPDM, butil, PEAD etc.
Aditivo Impermeabilizante:
Propriedades:
APLICAÇÃO:
Proteção Mecânica
É uma argamassa com traço 1:3 ou 1:4 cimento/areia aplicada sobre a manta já aderida. Deve
perfazer de 2,5 a 3cm de espessura quando definitiva ou 1,5cm em situações transitórias antes
de receber a camada ou piso que a complete.
Em segundo plano, para proteger dos raios ultra-violeta do sol. Caso eles incidam sobre a manta,
eles promovem a contínua polimerização da manta e de seus aditivos poliméricos. Quanto mais
submetida ao sol, mais dura e menos elástica ela fica, e portanto menos resistente às tensões e
dilatações.
- Normalmente a massa de proteção mecânica não precisa ser armada, a não ser que a superfície
seja vertical (paredes de piscina, por exemplo), ou quando a expectativa de dano mecânico é
realmente grande.
Isolamento Térmico
A maioria dos isolantes usados industrialmente são feitos dos seguintes materiais : amianto,
carbonato de magnésio, sílica diatomácea, vermiculita, lã de rocha, lã de vidro, cortiça, plásticos
expandidos, aglomerados de fibras vegetais, silicato de cálcio.
O amianto é um mineral que possui uma estrutura fibrosa, do qual se obtém fibras individuais.
O amianto de boa qualidade deve possuir fibras longas e finas e além disto, infusibilidade,
resistência e flexibilidade.
A lã de rocha ou lã mineral, assim como a lã de vidro, são obtidas fundindo minerais de sílica
em um forno e vertendo a massa fundida em um jato de vapor a grande velocidade. O produto
resultante, parecido com a lã, é quimicamente inerte e incombustível, e apresenta baixa
condutividade térmica devido aos espaços com ar entre as fibras.
A cortiça é proveniente de uma casca de uma árvore e apresenta uma estrutura celular com ar
encerrado entre as células.
Para esta avaliação, adotaremos o conceito de absorção d’água dos materiais, uma vez que este
valor é de fácil obtenção em laboratório, através do método de ensaio ASTM D 471, que a
própria ABNT já especificou para vários materiais de impermeabilização.
Temos então, que absorção é dada em porcentagem de água absorvida pelo peso seco do
material, sendo especificado a temperatura de água e o tempo de imersão e adotando-se
sempre igual espessura de material para ensaios comparativos, conforme ilustra a Tabela
abaixo:
Assim, como se definiu medir a impermeabilização dos materiais através da absorção, uma
análise análoga poderia ser feito, levando-se em conta a resistência dos materiais à passagem
da água e à passagem de vapor, cujos resultados conceituais, para a finalidade em avaliação,
não discrepantes.
Este é o mais subjetivo dos enfoques que estão sendo considerados para avaliação dos sistemas
de impermeabilização, por depender da localização de sua aplicação.
Estes dois aspectos são muito importantes no que diz respeito ao desempenho do sistema de
impermeabilização.
Aconselhamos aos projetistas e aos calculistas que exijam para a cobertura plana, no mínimo,
uma correção térmica de estabilidade estrutural. A menos nas obras nas quais se exija por
motivos técnicos ou estéticos que a impermeabilização seja exposta, nas demais é executada
uma proteção mecânica para impedir a danificação do material impermeabilizante: pela ação
do tráfico de pessoal, que durante o serviço, quer a pós a execução, e pela incidência de
radiações solares diretas, que provoca a evaporação da porção volátil dos materiais,
diretamente responsável pela elasticidade dos mesmos
5 – CUSTOS
Cabe aqui ressaltar, que o custo inicial de uma impermeabilização, mesmo aparentemente
elevado, tem consideração insignificante em conforto com o todo da obra e aos custos de
futuras manutenções.
Para critério de conceituação utilizaremos: o menor preço obtido: conceito 20 (vinte) e o maior
preço obtido: conceito 0 (zero), conforme ilustra a Tabela abaixo.
PLANEJAMENTO E CONTROLE DE CUSTOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Planejamento Técnico
O setor de planejamento é em relação ao setor de compras o seu braço direito. Tanto serve de
fornecedor como de controlador.
CADASTRO DE FORNECEDORES
O cadastro de fornecedores, assim como qualquer cadastro, deverá ter apenas os dados
realmente necessários á consulta, evitando-se sempre que possível excessos de dados.
Podemos citar como exemplo, um cadastro de fornecedores que seja composto dos seguintes
dados:
- Código do fornecedor
- Nome do fornecedor
- Endereço
- Cidade
- Estado
- CEP
- Contato
- Telefone
- Fax
- Email
- Codigo de Consumo
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
ORÇAMENTOS
O orçamento da obra é uma das primeiras informações que o empreendedor deseja conhecer
ao estudar determinado projeto.
O orçamento por estimativas nada mais é que um orçamento simplificado da obra. Ele tem
como objetivo obter o custo de construção da obra levando em conta apenas os dados
técnicos que ela possa dispor, assim como obter os resultados em tempo consideravelmente
inferior ao que seria obtido, caso fosse executado o orçamento detalhado.
O fato de o orçamento por estimativas não poder dispor, e considerar vários aspectos de
ordem técnica por não estarem ainda definidos, leva o trabalho a uma margem de incerteza
que deve ser levada em conta no estudo de viabilidade do empreendimento.
São duas formas possíveis de serem obtidos os custos da construção por orçamentos
expedidos, são eles:
Entre outros , podemos dar o seguinte tratamento para a obtenção do orçamento estimativo:
a) Projetos: O calculo deste item pode ser obtido através da multiplicação da área total
da construção pelo custo por metro² dos projetos.
b) Instalação da obra: O calculo estimado do custo deste item pode ser obtido através da
área total do terreno multiplicada pelo custo unitário desta mesma área.
c) Serviços Gerais: O valor estimado do custo de serviços gerais pode ser obtido através
do custo unitário mensal do item pelo prazo total da obra.
d) Trabalhos em terra: Pode ser estimado com base numa estimativa em volume de
escavação mecânica multiplicado pelo preço unitário do metro³ de escavação.
e) Fundação: O valor estimado para o custo deste item pode ser obtido através do custo
unitário de concreto armado, multiplicado pelo volume estimado de concreto para
fundação.
f) Estrutura: O custo da estrutura pode ser obtido da multiplicação do custo unitário do
metro³ de concreto pelo valor estimativo do volume total da estrutura.
g) Instalações: O valor estimado deste item pode ser obtido pela multiplicação do
numero de unidades existentes em projeto pelo valor unitário de instalações ( material
e mão de obra) correspondente á unidade. Caso haja elevadores, pode-se calcular o
custo unitário da parada de elevador multiplicando pelo numero de paradas
existentes.
h) Alvenaria: O calculo do valor estimativo de alvenaria pode ser feito através da
multiplicação do custo unitário de alvenaria pelo quantitativo estimado.
i) Cobertura: O calculo do custo deste item pode ser feito através do custo unitário do
serviço multiplicado pela quantidade estimada.
j) Tratamentos: O calculo estimado para a obtenção dos custos de tratamentos se faz
através da multiplicação do custo unitário do serviço pela quantidade estimada.
k) Esquadrias: Obtém-se o valor estimado do serviço através das estimativas de
quantidades multiplicadas por seus respectivos custos unitários.
l) Revestimentos: O calculo de estimativa deste item pode ser feito através de
estimativas de quantidades multiplicadas por seus respectivos custos unitários. Outra
alternativa é a de ser comparada a custos de outros serviços, levando-se em conta a
proporção de custos, como por exemplo as esquadrias.
m) Pavimentação: O valor estimado de custos deste item pode ser obtido através da
estimativa de quantidades multiplicadas pelos correspondentes custos unitários.
n) Rodapé, Soleira e Peitoril: Uma alternativa possível para estimativa de seu custo é
através da avaliação de um percentual de custos em relação a outros serviços, por
exemplo, pavimentação.
o) Ferragens: Pode-se calcular o custo deste item pela multiplicação do numero de
unidades do empreendimento pelo seu custo unitário.
p) Pintura: Calcula-se o valor estimativo de pintura, multiplicando-se o preço por unidade
do serviço pelo total de unidades do empreendimento.
q) Vidros: Multiplicando-se a quantidade total de vidros pelos custos unitários
correspondentes, obtemos, portanto, o seu custo estimado.
r) Aparelhos: O calculo do custo pode ser obtido pela multiplicação do custo de
aparelhos por apartamento pelo numero de unidades do empreendimento.
s) Complementação: Em função do padrão da obra, estima-se uma verba para as
despesas com complementação da obra.
t) Limpeza: Para avaliação deste serviço multiplica-se o numero de unidades do
empreendimento pelo custo de limpeza por apartamento.
u) Remuneração da Construtora: Quando não fornecido, o percentual de remuneração
em relação ao custo da construção é estimado em função da área da obra, do porte da
construtora e do volume de dinheiro envolvido.
O orçamento pode ser observado sob duas óticas: como processo ou como produto
Como produto, o orçamento tem por objetivo definir o custo e, em decorrência, o preço de
algum produto da empresa, seja a construção de algum bem ou a realização de qualquer
serviço.
O orçamento pode ser elaborado visando definir o custo e, por extensão, o preço de bens e
serviços tais como:
• Elaboração de projetos
• Elaboração de orçamentos , cadernos de encargos, especificações
• Elaboração de Laudos Técnicos
• Serviços de Fiscalização , auditoria ou assessoria técnica
• Orçamento de Serviços ou mão de obra
• Orçamento de construção ou empreitada
• Orçamento de canteiro de obras ou obras complementares
• Etc
Análise Orçamentária
Os orçamentos de obras públicas apresentam-se por meio de planilhas, discriminadas nos seus
diversos serviços com os respectivos quantitativos, custos unitários e custos totais, e por uma
parcela, em geral, percentual, denominada Bonificação e Despesas Indiretas (BDI) ou Lucro e
Despesas Indiretas (LDI), composta por itens percentuais. O custo total dos serviços acrescido
da taxa de BDI resulta no preço global da obra.
“A taxa de Bonificação de Despesas Indiretas (BDI ou LDI), aplicada sobre o custo direto total
da obra, deverá contemplar somente as seguintes despesas:
a) Taxa de rateio da Administração Central;
b) Taxa das despesas indiretas;
c) Taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento;
d) Taxa de tributos (Cofíns, Pis e ISS);
e) Margem ou lucro.
- Custo direto dos serviços – representa a soma dos custos dos insumos (equipamentos,
materiais e mão-de-obra, inclusive transportes) necessários à realização dos serviços de todos
os itens da planilha.
- Custos indiretos – Compreendem ao PIS, CONFINS, ISS, Administração central, custos
financeiros, margem.
- Custo direto total – compreende a soma do custo direto dos serviços com os custos da
instalação de canteiro e acampamento e das despesas de mobilização e desmobilização.
- Preço = custo Direto x (1+ BDI)
- Canteiro e acampamento – denomina-se de canteiro e acampamento o conjunto de
instalações destinadas a apoiar as atividades de construção. Não existem padrões fixos para
esses tipos de instalações. Elas são funções do porte e das peculiaridades do
empreendimento, das circunstâncias locais em que ocorrerá a construção e das alternativas
tecnológicas e estratégicas para sua realização.
- Mobilização e desmobilização - a mobilização e desmobilização são constituídas pelo
conjunto de providências e operações que o executor dos serviços tem que efetivar, a fim de
levar seus recursos, em pessoal e equipamento, até o local da obra e, inversamente, para fazê-
los retornar ao seu ponto de origem, ao término dos trabalhos. A mobilização e
desmobilização são,
essencialmente, operações de transportes.
conceitua BDI como ‘o resultado de uma operação matemática para indicar a margem que é
cobrada do cliente incluindo todos os custos indiretos, tributos, etc. e logicamente sua
remuneração pela realização de um empreendimento.
Compreendida como uma relação matemática entre os custos indireto e direto para formação
do preço da obra, essa incidência pode ser explicitada pela seguinte fórmula:
PV = CD(1 + LDI)
PV= Preço de Venda CD= Custo Direto Cd= custo direto dos serviços
Sendo:
- ISS (Imposto Sobre Serviços)= um tributo municipal; assim sendo, sua alíquota não é a
mesma para todo o País. Ela varia, conforme o Município, desde aqueles que isentam a
construção civil
do tributo até os que a taxam com percentuais, que variam na faixa de 2,0% a 5,0% sobre o
valor da obra. Tendo em vista essa circunstância, o SICRO adota alíquota média de 3,5%, para
fazer face a esta despesa.
- Administração Central - Cada operação que o executor realiza deve absorver uma parcela
dos custos relativos à sua administração central. Tais custos envolvem, entre outros:
honorários
de diretoria, despesas comerciais e de representação, administração central de pessoal,
administração do patrimônio, aluguéis da sede, comunicações, materiais de expediente,
treinamento e desenvolvimento tecnológico, viagens do pessoal lotado na sede etc.
- Os coeficientes de consumo dos insumos são obtidos por meio de apropriações resultantes
da experiência de cada uma das empresas do ramo da construção ou por meio dos sistemas
referenciais ou publicações especializadas, tais como Sinapi, Sicro2, TCPO (Tabelas de
Composições de Preços e Orçamentos) da Editora PINI, entre outras.
ENCARGOS SOCIAIS
Os encargos sociais são encargos obrigatórios exigidos pelas Leis Trabalhistas ou resultantes de
Acordos Sindicais adicionados aos salários dos trabalhadores, representados por uma parcela
percentual que pode variar de acordo com a região e com as peculiaridades da obra.
Os encargos sociais dividem-se em três níveis: encargos básicos e obrigatórios; encargos
incidentes e reincidentes; e encargos complementares.
- Grupo A: neste grupo estão incluídas as obrigações, que incidem diretamente sobre a folha
de pagamento e que são regulamentadas de acordo com a legislação.
- Grupo B: neste grupo são considerados os dias em que não há prestação de serviço, mas que
o funcionário tem direito de receber sua remuneração. Sobre estes dias incidem também os
encargos do grupo A.
- Grupo C: neste grupo estão os encargos pagos diretamente aos empregados e, assim sendo,
os que não incidem sobre eles os encargos do Grupo A.
- Grupo D: neste grupo estão os encargos referentes à incidência sobre outros encargos:
incidência do Grupo A sobre B e incidência de multa do FGTS sobre o 13° salário.
SINAPI
** O custo global de obras e serviços de engenharia contratados e xecutados com recursos dos
orçamentos da União, será obtido a partir de composições de custos unitários, previstas no
projeto, menores ou iguais a mediana de seus correspondentes no Sistema Nacional de
Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI, mantido e divulgado, na internet,
pela Caixa Economica Federal e pelo IBGE, e , no caso de obras e serviços rodoviários, á tabela
do Sistema de Custos de Obras Rodoviárias – SICRO, escutados os itens caracterizados como
montagem industrial ou que não possam ser considerados como de construção civil.
O SICRO é um sistema de cálculo dos custos unitários dos insumos e serviços necessários à
execução das obras de construção, restauração e sinalização rodoviária e dos serviços de
conservação rodoviária e foi desenvolvido para servir como referencial de custos para as
licitações de obras rodoviárias.
- os preços dos insumos (mão de obra, materiais e equipamentos) são pesquisados
mensalmente nas capitais dos estados. Os preços são apresentados com abrangência estadual
e regional.
Custos da Mão-de-obra
A coleta dos custos da mão-de-obra deve ser feita, em todos os estados, através de:
- Pisos salariais acordados nas Convenções Coletivas de Trabalho, celebradas entre os
Sindicatos dos Trabalhadores e Patronais, da Construção Pesada e, na ausência desta, no da
Construção Civil.
- Para as categorias não contempladas nas Convenções Coletivas, realiza-se pesquisa dos
valores médios praticados, obtidos junto aos sindicatos regionais ou em outras fontes.
- Para as categorias de serventes e operários qualificados, que têm o piso básico determinado
nas convenções coletivas de trabalho, são adotados, para a região, o maior valor encontrado
nos diversos estados que o compõem, conforme vimos anteriormente.
-O custo da mão de obra é calculado pelo SICRO considerando todo o trabalho desenvolvido
em horas normais. Não serão incluídos no sistema os cálculos do custo da mão-de-obra em
horas
extraordinárias e em trabalho noturno.
- Equipamento de Proteção Individual: Percentual mínimo de equipamento de proteção
individual de segurança sobre a mão-de obra é de 1,12%.
- Transporte:
- percentual do transporte em relação ao salário médio: 6,8%
- participação dos empregados de acordo com art. 9, inciso I, do decreto 95.247/87 = 6%
- percentual de dedução fiscal de acordo com instrução do MAJUR de 1996 = 25%
Transporte = [0,068 x (1-0,06)] X ( 1-0,25) X 100% = 4,79%
- Alimentação:
- percentual do custo médio de alimentação em relação ao salário médio - 16%
- percentual da participação máxima do trabalhador permitida de acordo com a Lei 6.321, de
14 de abril de1976 - 20%
- percentual de dedução fiscal (instrução do MAJUR de 1996) - 25%
Alimentação = [0,16 x (1-0,20) ] X (1-0,25) X 100% = 9,60%
- Ferramentas Manuais
- percentual sobre a mão-de-obra do custo com ferramentas manuais, necessária a execução
de determinados serviços, é de 5,00%.
- Nos estados onde se realizam pesquisas, são coletadas informações de preço para cada
material, em pelo menos três estabelecimentos.
-Os preços dos materiais, levantados pelo sistema de coleta, não incluem fretes para seu
transporte até o local da obra, uma vez que estes se destinam à inclusão nas tabelas do
SICRO2, para uso genérico e não para o caso de qualquer obra em particular.
Muitos são os métodos possíveis de controle. Em geral não existe um “pacote” prefixado de
como adotar o sistema ideal de controle. Cada serviço, em cada caso ou em cada empresa,
poderá ter uma maneira própria de ser controlado. E a resolução da maneira mais apropriada
de controle deve ser aquela que puder resultar em respostas mais precisas as questões
formuladas. Para um bom controle, deve-se conhecer tudo o que acontece em torno dos
serviços a controlar. Portanto devem ser conhecidas as especificações técnicas e de
acabamentos, os projetos, o orçamento detalhado, o cronograma físico-financeiro e o de
execução, os detalhes construtivos e outros elementos que porventura possam afetar direta
ou indiretamente o andamento ou custo da obra.
O controle tem um papel importante a cumprir junto ao planejamento, que é o de, em tempo
e hora, fornecer os subsídios físico-financeiros para a analise do serviço. Isto permite que, caso
haja funcionando mal, possa ser sanado em pouco tempo, não permitindo que este mal
prossiga ate o final do serviço e que possa trazer resultados negativos.
Para que o controle possa ser eficiente, é necessário que a obra disponha de condições
favoráveis á obtenção criteriosa dos itens discriminados anteriormente. Chamamos de
condições favoráveis o apoio incondicional da diretoria da empresa, do setor de produção
propriamente dito, da capacidade profissional dos elementos que trabalharão diretamente no
controle e a organização nas apropriações dos serviços.
Previsão
- previsão orçamentaria da quantidade
- previsão das datas de inicio e termino do serviço
- previsão do prazo do serviço
Execução
- quantidade efetivamente executada
- as datas de inicio e término reais do serviço
- o prazo efetivamente utilizado para execução do serviço
b) Equipamentos
c) Ferramentas
Da mesma forma que os equipamentos, a seleção das ferramentas deverá ser feita por
profissional que conheça as possibilidades e aproveitamentos que cada ferramenta
proporciona. A cada período novas ferramentas e métodos de trabalho surgem no mercado. É
importante estar atento para este avanço tecnológico.
d) Mão-de-Obra
A mão de obra nos serviços de construção possibilita, em certas ocasiões, bons resultados
práticos nos custos dos serviços, mas em proporção muitas vezes superior, os gastos são
maiores, provocando até o comprometimento de viabilidade econômica do empreendimento.
Na realidade, o problema todo se resume em se estruturar, de tal ordem que , com um
controle razoável de mão-de-obra, seja possível obter, em tempo e hora, as informações
necessárias e a avaliação dos gastos. São constatadas nas avaliações diferenças indesejadas, é
possível que sejam corrigidas sem que estas deformações possam comprometer todo o
trabalho.
No quadro de controle, muito semelhante ao elaborado para materiais , devem constar:
- previsão orçamentaria da quantidade de horas consumidas por profissional
- previsão das datas de inicio e termino do serviço.
- previsão do prazo de duração do serviço.
- quantidade de horas efetivamente gastas.
- as datas de inicio e termino reais do serviço.
- o prazo efetivamente utilizado para execução.
Análise:
1°) A obra consumiu com ladrilheiro 1.300 horas, quanto o orçamento previa 1.250 horas. Isso
corresponde a um consumo superior a 4% do previsto
2°) A obra consumiu com ajudante 1.200 horas, enquanto o orçamento previa 1.250 horas.
Isso correspondeu a um consumo inferior a 4% do previsto.
3°) O serviço teve inicio na data prevista. Quanto ao termino, a obra ficou pronta dez dias
antes do previsto, o que corresponde a uma redução de prazo de cerca 11%.
e) Prazo de Execução
A cada serviço o profissional de planejamento avaliará as condições da atividade para
determinar o prazo técnico compatível. O ideal é que a execução cumpra o serviço de acordo
com o prazo técnico determinado.
Para se controlar a quantidade produzida por serviço, primeiro é necessário que se escolha um
profissional que tenha condições de cumprir de forma eficiente a tarefa. Isso porque o
controle de quantidade envolve algumas tarefas especificas, tais como:
RISCOS AMBIENTAIS
Agentes de Risco
• Ruído e vibrações;
• Pressões anormais em relação à pressão atmosférica;
• Temperaturas extremas (altas e baixas);
• Radiações ionizantes e radiações não ionizantes. bem como o infra-som e o ultra-som;
Os riscos ambientais são aqueles existentes nos ambientes de trabalho, causados por agentes
físicos, químicos ou biológicos, capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o
disposto nas demais NR, em especial com o Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO previsto na NR-7.
Segundo os parâmetros mínimos e diretrizes gerais estabelecidos pela NR-9, o PPRA deve conter
no mínimo a seguinte estrutura:
Sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano deve ser feita uma análise global do
PPRA para avaliação de seu desenvolvimento e realização de ajustes necessários, e
estabelecimento de novas metas e prioridades.
Do empregador:
Na existência de algumas situações previstas na NR-9, no item 9.3.5.1, deverão ser adotadas
medidas de controle necessárias e suficientes para a eliminação, minimização ou controle dos
riscos ambientais.
Para os fins da NR-9, nível de ação é o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas
de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambienteis ultrapassem
os limites de exposição. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a
informação aos trabalhadores e o controle médico.
No caso de vários empregadores realizarem atividades no mesmo local, o dever desses executar
ações integradas para que as medidas previstas no PPRA vise a proteção de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados. Deve-se levar em consideração o
conhecimento e a percepção dos trabalhadores em relação ao processo de trabalho e dos riscos
ambientais existentes para fins de planejamento e execução do PPRA em todas as suas fases.
O empregador deverá garantir, que no caso da existência de riscos ambientais que coloquem
em risco grave e iminente um ou mais trabalhadores, haja interrupção imediata de suas
atividades, e comunicação ao seu superior hierárquico direto, para que as devidas providências
sejam tomadas.
CONDIÇÕES DE TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL:
- COMUNICAÇÃO PRÉVIA
a) Endereço da obra.
b) Endereço do contratante, empregador ou condomínio e qualificação (CEI, CGC, ou CPF)
c) Tipo de obra.
d) Data prevista do início e conclusão.
e) Número máximo de trabalhadores.
- Demolição
-As construções vizinhas à obra de demolição devem ser examinadas, prévia e periodicamente,
no sentido de ser preservada sua estabilidade e a integridade física de terceiros.
-Antes de se iniciar a demolição, devem ser removidos os vidros, ripados, estuques e outros
elementos frágeis
-As escadas devem ser mantidas desimpedidas e livres para a circulação de emergência e
somente serão demolidas à medida em que forem sendo retirados os materiais dos
pavimentos superiores.
-A remoção dos entulhos, por gravidade, deve ser feita em calhas fechadas de material
resistente, com inclinação máxima de 45º (quarenta e cinco graus), fixadas à edificação em
todos os pavimentos.
-As paredes somente podem ser demolidas antes da estrutura, quando esta for metálica ou de
concreto armado.
- Escavações e Fundações
- A área de trabalho deve ser previamente limpa, devendo ser retirados ou escorados
solidamente árvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza, quando
houver risco de comprometimento de sua estabilidade durante a execução de serviços
- Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação
devem ser escorados.
- Quando existir cabo subterrâneo de energia elétrica nas proximidades das escavações, as
mesmas só poderão ser iniciadas quando o cabo estiver desligado. Na impossibilidade de
desligar o cabo, devem ser tomadas medidas especiais junto à concessionária.
- As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade
devem dispor de escadas ou rampas, colocadas próx- imas aos postos de trabalho, a fim de
permitir, em caso de emergência, a saída rápida dos trabalhadores,
- Os taludes com altura superior a 1,75m (um metro e setenta e cinco centímetros) devem ter
estabilidade garantida.
- Carpintaria
- Nas operações de corte de madeira, devem ser utilizados dispositivo empurrador e guia de
alinhamento.
- A carpintaria deve ter piso resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura capaz de
proteger os trabalhadores contra quedas de materiais e intempéries.
-Armações de Aço
- A dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra devem ser feitos sobre bancadas ou
plataformas apropriadas e estáveis, apoiadas sobre superfícies resistentes, niveladas e não
escorregadias, afastadas da área de circulação de trabalhadores
- Estruturas de Concreto
- As fôrmas devem ser projetadas e construídas de modo que resistam às cargas máximas de
serviço.
- Os vibradores de imersão e de placas devem ter dupla isolação e os cabos de ligação ser
protegidos contra choques mecânicos e cortes pela ferragem, devendo ser inspecionados
antes e durante a utilização.
-Estruturas Metálicas
- O piso provisório deve ser montado sem frestas, a fim de se evitar queda de materiais ou
equipamentos.
- A colocação de pilares e vigas deve ser feita de maneira que, ainda suspensos pelo
equipamento de guindar, se executem a prumagem, marcação e fixação das peças.
-Andaimes
- A colocação de pilares e vigas deve ser feita de maneira que, ainda suspensos pelo
equipamento de guindar, se executem a prumagem, marcação e fixação das peças.
-Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com segurança, as
cargas de trabalho a que estarão sujeitos.
- Somente empresas regularmente inscritas no CREA, com profissional legalmente habilitado
pertencente ao seu quadro de empregados ou societário, podem fabricar andaimes completos
ou quaisquer componentes estruturais.
- As superfícies de trabalho dos andaimes devem possuir travamento que não permita seu
deslocamento ou desencaixe.
b) é obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista e com duplo talabarte que
possua ganchos de abertura mínima de cinquenta milímetros e dupla trava;
c) as ferramentas utilizadas devem ser exclusivamente manuais e com amarração que impeça
sua queda acidental; e
- É proibida, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilização de escadas e outros meios para
se atingirem lugares mais altos.
- Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapatas sobre base sólida e nivelada
capazes de resistir aos esforços solicitantes e às cargas transmitidas
- É proibido trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes que possuam altura superior a
2,00m (dois metros) e largura inferior a 0,90m (noventa centímetros).
- Os andaimes cujos pisos de trabalho estejam situados a mais de um metro de altura devem
possuir escadas ou rampas.
- Os andaimes de madeira somente podem ser utilizados em obras de até três pavimentos ou
altura equivalente e devem ser projetados por profissional legalmente habilitado.
- As torres de andaimes não podem exceder, em altura, quatro vezes a menor dimensão da
base de apoio, quando não estaiadas.
- Andaimes Fachadeiros
- Os acessos verticais ao andaime fachadeiro devem ser feitos em escada incorporada a sua
própria estrutura ou por meio de torre de acesso.
- Os montantes do andaime fachadeiro devem ter seus encaixes travados com parafusos,
contrapinos, braçadeiras ou similar.
- Os painéis dos andaimes fachadeiros destinados a suportar os pisos e/ou funcionar como
travamento, após encaixados nos montantes, devem ser contrapinados ou travados com
parafusos, braçadeiras ou similar.
- Os andaimes fachadeiros devem ser externamente cobertos por tela de material que
apresente resistência mecânica condizente com os trabalhos e que impeça a queda de objetos.
- Andaimes Móveis
- Os rodízios dos andaimes devem ser providos de travas, de modo a evitar deslocamentos
acidentais.
- Os andaimes tubulares móveis podem ser utilizados somente sobre superfície plana, que
resista a seus esforços e permita a sua segura movimentação através de rodízios.
- Andaimes em Balanço
- Os andaimes suspensos devem possuir placa de identificação, colocada em local visível, onde
conste a carga máxima de trabalho permitida
- A sustentação dos andaimes suspensos deve ser feita por meio de vigas, afastadores ou
outras estruturas metálicas de resistência equivalente a, no mínimo, três vezes o maior esforço
solicitante.
- A sustentação dos andaimes suspensos somente pode ser apoiada ou fixada em elemento
estrutural.
- É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes por meio de sacos com areia,
pedras ou qualquer outro meio similar.
- É proibido o uso de cabos de fibras naturais ou artificiais para sustentação dos andaimes
suspensos.
- Sobre os andaimes suspensos somente é permitido depositar material para uso imediato.
- É vedada a utilização de guinchos tipo catraca dos andaimes suspenso para prédios acima de
oito pavimentos, a partir do térreo, ou altura equivalente.
- A largura mínima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos deve ser de
sessenta e cinco centímetros.
- A largura máxima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos, quando utilizado
um guincho em cada armação, deve ser de noventa centímetros.
- Os estrados dos andaimes suspensos mecânicos podem ter comprimento máximo de 8,00
(oito metros).
- O conjunto motor deve ser equipado com dispositivo mecânico de emergência, que acionará
automaticamente em caso de pane elétrica de forma a manter a plataforma de trabalho
parada em altura e, quando acionado, permitir a descida segura até o ponto de apoio inferior.
- Os andaimes motorizados devem ser dotados de dispositivos que impeçam sua
movimentação, quando sua inclinação for superior a 15º (quinze graus), devendo permanecer
nivelados no ponto de trabalho
RESUMO ANDAIMES:
-Andaime Simplesmente Apoiado
• Proibido o uso de andaime apoiado sobre cavaletes que possuem mais que 2m e
largura inferior a 90cm
• Proibido o uso na periferia da edificação sem proteção fixada na estrutura da mesma
• Possuir escadas ou rampas quando o piso do trabalho estiver a mais de 1,50m de
altura.
• Proibido o uso de andaime de madeira em obras com mais de 3 pavimentos ou altura
proporcional, podendo ter lado interno apoiado na edificação.
• Torres andaimes não pode exercer a altura 4x a menor dimensão da base não
estaiadas.
-Andaimes Fachadeiros
• Acessos verticais em escada incorporada a própria estrutura
• Dispor de proteção com tela de arame galvanizado desde a 1° plataforma de acesso
até pelo menos 2m acima da ultima plataforma
-Andaimes Móveis
-Andaime em Balanço
- Devem ser utilizadas técnicas que garantam a estabilidade das paredes de alvenaria da
periferia.
- Os quadros fixos de tomadas energizadas devem ser protegidos sempre que no local forem
executados serviços de revestimento e acabamento.
- Os locais abaixo das áreas de colocação de vidro devem ser interditados ou protegidos contra
queda de material.
- A madeira a ser usada para construção de escadas, rampas e passarelas deve ser de boa
qualidade, sem apresentar nós e rachaduras que comprometam sua resistência, estar seca,
sendo proibido o uso de pintura que encubra imperfeições.
- A transposição de pisos com diferença de nível superior a 0,40m (quarenta centímetros) deve
ser feita por meio de escadas ou rampas.
-Escadas
- A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de pequeno
porte.
- As escadas de mão poderão ter até 7,00m (sete metros) de extensão e o espaçamento
entre os degraus deve ser uniforme, variando entre 0,25m (vinte e cinco centímetros) a
0,30m (trinta centímetros).
- A escada de abrir deve ser rígida, estável e provida de dispositivos que a mantenham com
abertura constante, devendo ter comprimento máximo de 6,00m (seis metros), quando
fechada.
Rampas e Passarelas
- As rampas provisórias devem ser fixadas no piso inferior e superior, não ultrapassando 30º
(trinta graus) de inclinação em relação ao piso
- Nas rampas provisórias, com inclinação superior a 18º (dezoito graus), devem ser fixadas
peças transversais, espaçadas em 0,40m (quarenta centímetros), no máximo, para apoio dos
pés.
-INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
- Quando não for possível desligar o circuito elétrico, o serviço somente poderá ser executado
após terem sido adotadas as medidas de proteção complementares, sendo obrigatório o uso
de ferramentas apropriadas e equipamentos de proteção individual.
a) chave geral do tipo blindada de acordo com a aprovação da concessionária local, localizada
no quadro principal de distribuição.
b) chave individual para cada circuito de derivação;
c) chave-faca blindada em quadro de tomadas;
d) chaves magnéticas e disjuntores, para os equipamentos.
- Os quadros gerais de distribuição devem ser mantidos trancados, sendo seus circuitos
identificados.
- Deve haver um sistema de alarme capaz de dar sinais perceptíveis em todos os locais da
construção.
- Nos locais confinados e onde são executados pinturas, aplicação de laminados, pisos, papéis
de parede e similares, com emprego de cola, bem como nos locais de manipulação e emprego
de tintas, solventes e outras substâncias combustíveis, inflamáveis ou explosivas, devem ser
tomadas as seguintes medidas de segurança:
a) proibir fumar ou portar cigarros ou assemelhados acesos, ou qualquer outro material que
possa produzir faísca ou chama;
b) evitar, nas proximidades, a execução de operação com risco de centelhamento, inclusive
por impacto entre peças;
c) utilizar obrigatoriamente lâmpadas e luminárias à prova de explosão;
d) instalar sistema de ventilação adequado para a retirada de mistura de gases, vapores
inflamáveis ou explosivos do ambiente;
e) colocar nos locais de acesso placas com a inscrição "Risco de Incêndio" ou "Risco de
Explosão";
f) manter cola e solventes em recipientes fechados e seguros;
g) quaisquer chamas, faíscas ou dispositivos de aquecimento devem ser mantidos afastados de
fôrmas, restos de madeiras, tintas, vernizes ou outras substâncias combustíveis, inflamáveis ou
explosivas.
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
- A sinalização de segurança em vias públicas deve ser dirigida para alertar os motoristas,
pedestres e em conformidade com as determinações do órgão competente.
ORDEM E LIMPEZA
- Quando houver diferença de nível, a remoção de entulhos ou sobras de materiais deve ser
realizada por meio de equipamentos mecânicos ou calhas fechadas.
- O cinto de segurança tipo abdominal somente deve ser utilizado em serviços de eletricidade e
em situações em que funcione como limitador de movimentação.
- O cinto de segurança tipo pára-quedista deve ser utilizado em atividades a mais de 2,00m
(dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador.
Entende-se como limite de tolerância, para os fins desta norma, a concentração ou intensidade
máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não
causará dano á saúde do trabalhador, durante sua vida laboral.
- Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115dB(A) para indivíduos que não
estejam adequadamente protegidos.
- Entende-se como ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de
duração inferior a 1 segundo, a intervalos superiores a 1 segundo
- Em caso de não dispor de medidor de nível de pressão sonora com circuito de resposta para
impacto, será valida a leitura feita no circulo de resposta rápida ( FAST) e circuito de
compensação “C”. Neste caso, o limite de tolerância será de 120dB(C)
Manganês e Seus Compostos:
- A exposição ao calor deve ser avaliada através do “ Índice de Bulbo Úmido Termômetro de
Globo” – IBUTG.
- Os aparelhos que deve ser usados nesta avaliação são: termômetro de bulbo úmido natural,
termômetro de globo e termômetro de mercúrio comum.
- As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o trabalhador, á altura da região
do corpo mais atingida.
DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL
- O distrito pode ser criado mediante fusão de dois ou mais distritos, aplicando-se, neste caso,
as normas estaduais e municipais cabíveis relativas à criação e à supressão.
Parágrafo único. As divisas distritais devem ser descritas trecho a trecho, salvo para evitar
duplicidade, aquelas em que coincidirem com os limites municipais.
- São estáveis, após três anos de efetivo exercício, os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público.
- As Sessões serão públicas, salvo deliberação em contrário, por voto de dois terços (2/3) dos
Vereadores, adotado em razão de motivo relevante.
- As Sessões somente serão abertas com a presença de, no mínimo 1/3 (um terço) dos
Membros da Câmara, não podendo, neste caso, haver deliberação.
Nenhum empreendimento de obras e serviços do Município poderá ter início sem prévia
elaboração do plano respectivo, devendo obrigatoriamente constar:
I. a viabilidade do empreendimento, sua conveniência e oportunidade para o interesse
comum;
II. os pormenores para a sua execução;
III. os recursos para o atendimento das respectivas despesas;
IV. os prazos para início e conclusão, acompanhados da respectiva justificativa.
- Nenhuma obra, serviço ou melhoramento, salvo casos de extrema urgência, será executado
sem prévio orçamento de seu custo.
- As obras públicas poderão ser executadas pela Prefeitura, por suas autarquias e demais
entidades da administração indireta, bem como por terceiros, mediante licitação.
- A despesa com pessoal ativo e inativo do Município não poderá exceder os limites
estabelecidos em lei complementar.
- Aquele que possuir como sua área urbana de até 250 (duzentos e cinquenta) metros
quadrados, por 5 (cinco) anos, ininterruptamente e sem oposição, a utilizando para sua
moradia ou de sua família, será adquirido o domínio, desde que não seja proprietário de outro
imóvel urbano ou rural.
LINGUA PORTUGUESA
Texto: um texto é uma união de muitas palavras com o objetivo de passar uma determinada
informação para um leitor, o texto em si é um código enquanto sua interpretação é uma forma
de decodificar.
Contexto: um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma certa
informação que a faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a
estruturação do conteúdo a ser transmitido
Texto argumentativo: tem como objetivo convencer alguém das nossas ideias. Deve ser claro
e ter riqueza lexical, podendo tratar qualquer tema ou assunto.
Texto Descritivo: é um tipo de texto que envolve a descrição de algo, seja de um objeto,
pessoa, animal, lugar, acontecimento, e sua intenção é, sobretudo, transmitir para o leitor as
impressões e as qualidades de algo.
Em resumo, podemos dizer que a COESÃO trata da conexão harmoniosa entre as partes do
texto, do parágrafo, da frase. Ela permite a ligação entre as palavras e frases, fazendo com que
um dê sequência lógica ao outro. A COERÊNCIA é a relação lógica entre as ideias, fazendo com
que umas complementem as outras, não se contradigam e formem um todo significativo
que é o texto.
** Semântica é um ramo da linguística que estuda o significado das palavras, frases e textos
de uma língua.
- Coesão Textual
Quando falamos de COESÃO textual, falamos a respeito dos mecanismos linguísticos que
permitem uma sequência lógico-semântica entre as partes de um texto, sejam elas palavras,
frases, parágrafos, etc. Entre os elementos que garantem a coesão de um texto, temos:
Referências e reiterações: este tipo de coesão acontece quando um termo faz referência a
outro dentro do texto, quando reitera algo que já foi dito antes ou quando uma
palavra é substituída por outra que possui com ela alguma relação semântica.
Substituições lexicais: este tipo de coesão acontece quando um termo é substituído por outro
dentro do texto, estabelecendo com ele uma relação de sinonímia, antonímia, hiponímia ou
hiperonímia, ou mesmo quando há a repetição da mesma unidade lexical (mesma palavra).
- Coerência Textual
Quando falamos em COERÊNCIA textual, falamos acerca da significação do texto, e não mais
dos elementos estruturais que o compõem. Um texto pode estar perfeitamente coeso,
porém incoerente. É o caso do exemplo abaixo:
Há elementos coesivos no texto acima, como a conjunção, a sequência lógica dos verbos,
enfim, do ponto de vista da COESÃO, o texto não tem nenhum problema. Contudo, ao ler o
que diz o texto, percebemos facilmente que há uma incoerência, pois se as ruas
estão molhadas, é porque alguém molhou, ou a chuva, ou algum outro evento. Não ter
chovido não é o motivo de as ruas estarem molhadas. O texto está incoerente.
Acentuação
Nós só acentuamos as três últimas sílabas de cada palavra. Só há uma sílaba tônica em cada
palavra.
- Monossílabos Tônicos
Apenas uma silaba Acentuamos todos os monossílabos terminados em: A(s), E(s), O(s)
- Oxítonas
- Paroxítonas
- Proparoxítonas
-Regras Especiais
- Regra do I e do U
No caso do i :
** Cuidados Especiais:
Pontuação
É o caso de “ou seja”, “ou melhor”, “isto é”: sempre serão com vírgulas.
Ex.: Vasco é professor de Artes, ou melhor, de Física.
OBJETOS PLEONÁSTICOS
É a repetição dos objetos. Sempre é com vírgula e pronome oblíquo.
Ex.: Os alunos, sempre os apoiamos.
Formação de Palavras:
Palavras primitivas: são palavras que servem como base para a formação de outra e que não
foram formadas a partir de outro radical da língua.
Exemplos: pedra, flor, casa.
No português, os principais processos para formar palavras novas são dois: derivação
e composição.
DERIVAÇÃO
- Derivação Prefixal
- Derivação Sufixal
- Derivação Parassintética
- Derivação Regressiva
- Derivação Imprópria
Forma-se quando uma palavra muda de classe gramatical sem que a forma da primitiva seja
alterada.
Exemplos: O infeliz faltou ao serviço hoje. (adjetivo torna-se substantivo).
Não aceito um não como resposta. (advérbio torna-se substantivo, o artigo um substantiva o
advérbio).
COMPOSIÇÃO
- Hibridismo
- Onomatopeia
- Redução ou Abreviação
Esse processo se manifesta quando uma palavra é muito longa, pois forma novas palavras a
partir da redução ou abreviação de palavras já existentes.
Exemplos: pornô (pornográfico), moto (motocicleta), pneu (pneumático).
- Neologismo
•Variáveis:
• Invariáveis:
1.Substantivo;
2.Artigo; 1.Advérbio;
3.Adjetivo; 2.Preposição;
4.Numeral; 3.Conjunção;
5.Pronome; 4.Interjeição.
6.Verbo.
Próprio: é aquele que particulariza um ser da espécie (pessoas, cidades, estados, países, rios,
nomes de animais domésticos e outros):
ARTIGO
Definido: é aquele usado para determinar o substantivo de forma definida (precisa): o, a, os,
as
ADJETIVO
LOCUÇÃO ADJETIVA
É uma expressão formada com mais de uma palavra e com valor de adjetivo.
Exemplos:
Sapatos sem meias.
Touca de bolinha.
Período da manhã.
Faixa de idade.
NUMERAL
Exemplos:
Choveu durante quatro semanas.
O terceiro aluno da fila era o mais alto.
Comeu meia maçã.
- Classificação do Numeral
PRONOME
Ex: Paulo sorriu. Finalmente as coisas tomavam o rumo que ele desejava.
- Classificação do Pronome
Pronomes pessoais do caso reto: eu, tu, ele (a), nós, vós, eles (as).
Pronomes pessoais do caso oblíquo: Me, mim, comigo Te, ti, contigo O, a, lhe, se, si, consigo
Nos, conosco Vos, convosco Os, as, lhes, se, si, consigo
São eles: Meu, minha, meus, minhas Teu, tua, teus, tuas, Seu, sua, seus, suas Nosso, nossa,
nossos, nossas ,Vosso, vossa, vossos, vossas Seu, sua, seus, suas
Posição no espaço:
São eles:
Algum, alguma, alguns, algumas, algo
Nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas, alguém
Todo, toda, todos, todas, nada
Muito, muita, muitos, muitas, ninguém
Pouco, pouca, poucos, poucas, tudo
Certo, certa, certos, certas, cada
Outro, outra, outros, outras, outrem
Quanto, quanta, quantos, quantas, quem
Tanto, tanta, tantos, tantas, mais
Vário, vária, vários, várias, menos
Diverso, diversa, diversos, diversas, demais
Um, uma, uns, umas
Qual, quais
Bastante, bastantes
Locuções Pronominais: São locuções pronominais indefinidas duas ou mais palavras que
equivalem a um pronome indefinido.
Exemplos:
Cada qual
Cada um
Quem quer que seja
Seja quem for
Qualquer um
Todo aquele que
Tal e qual
Ex:
VERBO
Quando se pratica uma ação, a palavra que representa essa ação, indicando o momento em
que ela ocorre, é o Verbo.
Formas Nominais
Tempo e Modo
Além de o fato estar situado no tempo, ele também pode indicar CERTEZA, DÚVIDA, ORDEM.
Locução Verbal: É o conjunto formado por dois ou mais verbos que expressam uma idéia (um
verbo auxiliar + um verbo principal).
Ex: Você terá de trabalhar muito.
Terá = verbo auxiliar
Trabalhar = verbo principal
Adverbio: São palavras que indicam as circunstâncias em que ocorre a ação verbal.
Ex:
Ontem, fomos ao cinema.
Ontem = circunstância de tempo
As crianças saíram depressa.
Depressa = circunstância de modo
- Classificação do Adverbio:
Tempo: ontem, hoje, amanhã, logo, antes, depois....
Lugar: aqui, ali, lá, perto, longe,...
Modo: bem, mal, assim, depressa, devagar, suavemente,...
Afirmação: sim, certamente, realmente,...
Negação: não, absolutamente, tampouco.
Dúvida: quiçá, acaso, talvez,...
Intensidade: muito, pouco, mais, menos,...
Ex:
Preposição: É a palavra invariável que liga dois termos. Nessa ligação, há uma relação de
subordinação (dependência) em que o segundo termo se subordina ao primeiro.
Ex:
Voltei para Campinas ontem.
Voltei = termo regente
para = preposição Campinas = termo subordinado
Preposições acidentais (aquelas que passam a ser preposições, mas são provenientes de
outras classes gramaticais):
Conforme, consoante, segundo, durante, mediante, como, salvo, fora, que, etc.
Conjunção: É a palavra que liga duas orações ou dois termos semelhantes de uma mesma
oração.
Ex: O mascate juntou a mercadoria e fugiu quando viu os fiscais.
-Temporais: quando, enquanto, logo que, depois que, antes que, sempre que, desde que, até
que, assim que etc
-Causais: porque, que, porquanto, já que, visto que, uma vez que, como (no início da frase),
desde que etc.
-Condicionais: se, caso, salvo se, contanto que, a não ser que etc.
-Proporcionais: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais, quanto menos etc.
-Finais: para que, a fim de que etc.
-Consecutivas: (consequência) que (precedido de tal, tão, tanto, tamanho), de modo que, sem
que, de sorte que etc.
-Concessivas: (ideia de contrariedade) embora, conquanto que, ainda que, mesmo que etc
-Comparativas: como, assim como, que ou do que (precedidos de mais, menos, maior, menor,
melhor, pior) etc.
- Conformativas: conforme, segundo, consoante etc
- Integrantes: que, se.
Interjeição: São palavras que expressam surpresa, alegria, aplauso, emoções, admiração.
Alguns exemplos: Ufa! Oi! Parabens! Socorro! Obrigado! Psiu! ( ambos são acompanhados de
!)
SINÔNIMOS, ANTÔNIMOS, PARÔNIMOS, HOMÔNIMOS.
Sinônimos: As palavras sinônimas são dois ou mais vocábulos que têm um significado
semelhante ou o mesmo significado. Exemplos:
• Casa/lar/moradia/residência
• Longe/distante
• Delicioso/saboroso
• Carro/automóvel
• Triste/melancólico
• Resgatar/recuperar
Antônimos: As palavras antônimas são duas ou mais palavras que os seus significados se
opõem. Exemplos:
• Amor/ódio
• Luz/trevas
• Mal/bem
• Ausência/presença
• Fraco/forte
• Bonito/feio
• Cheio/vazio
Parônimos: São palavras diferentes no sentido, mas com muita semelhança na escrita e na
pronúncia. Exemplos:
• Infligir/infringir
• Retificar/ratificar
• Vultoso/vultuoso
Homônimos: As palavras homônimas são duas ou mais palavras que apresentam a mesma
grafia e a mesma pronúncia, mas possuem significados diferentes. Exemplos:
Voz ativa
A voz ativa é usada quando o sujeito gramatical pratica a ação verbal. Indica, assim, que o
sujeito gramatical é o agente da ação.
- Frases na voz ativa
• Eu comi o bolo.
• Meu filho comprou o chapéu.
• Os alunos leram os livros.
Voz passiva
A voz passiva é usada quando o sujeito gramatical sofre a ação verbal. Indica, assim, que o
sujeito gramatical é o paciente de uma ação que é praticada pelo agente da passiva.
Conforme o seu processo de formação, a voz passiva pode ser classificada em voz passiva
analítica e voz passiva sintética.
Voz passiva analítica: Na voz passiva analítica, as frases apresentam a seguinte estrutura:
sujeito paciente + verbo auxiliar + particípio + preposição + agente da passiva
• Comeu-se o bolo.
• Comprou-se o chapéu.
• Leram-se os livros.
Voz reflexiva
A voz reflexiva é usada quando o sujeito gramatical pratica e sofre a ação verbal. Indica assim
que o sujeito gramatical é ao mesmo tempo o agente e o paciente da ação. Apresenta,
obrigatoriamente, um pronome oblíquo reflexivo (me, te, se, nos, vos, se) que atua como
objeto de um verbo na voz ativa.
A voz reflexiva é considerada recíproca quando estão presentes dois sujeitos que praticam e
sofrem a ação um do outro.
Frases na voz reflexiva
FRASE
A frase pode ser definida por seu propósito comunicativo. Isso significa que Frase é todo
enunciado capaz de transmitir, de traduzir sentidos completos em um contexto de
comunicação, de interação verbal.
Tipos de Frases
ORAÇÃO
– Corra!
– Esses doces parecem muito gostosos.
– Chove muito no inverno.
PERÍODO
O período é uma unidade sintática. Trata-se de um enunciado construído por uma ou mais
orações e possui sentido completo. Na fala, o início e o final do período são marcados pela
entonação e, na escrita, são marcados pela letra maiúscula inicial e a pontuação específica que
delimita sua extensão. Os períodos podem ser simples ou compostos. Vejamos cada um deles:
• Período simples
Os períodos simples são aqueles constituídos por uma oração, ou seja, um enunciado com
apenas um verbo e sentido completo. Exemplo: Os dias de verão são muito longos! (verbo ser)
• Período composto
Os períodos compostos são aqueles constituídos por mais de uma oração, ou seja, dois ou mais
verbos. Exemplo: Mariana me ligou para dizer que não virá mais tarde. (Período composto por
três orações: verbos ligar, dizer e vir.)
Conjunção: é um termo que liga duas orações ou duas palavras de mesmo valor gramatical.
Ex: e, mas, ou, logo, pois, que, como, porque
— SUBJETIVA: função de sujeito. Sempre que a oração principal iniciar com: V.T.D. + se ou V.L.
+ predicativo ou verbo na 3ª pessoa do singular. Ex.: É importante QUE façamos uma boa
prova.
— OBJETIVA DIRETA: função de objeto direto. Ex.: Não sabemos SE iremos à festa.
— OBJETIVA INDIRETA: função de objeto indireto. Ex.: Lembrem-se DE QUE iremos à festa. —
— COMPLETIVA NOMINAL: função de complemento nominal. Ex.: Não temos medo DE QUE
você falhe.
— PREDICATIVA: função de predicativo do sujeito. Ex.: O certo é QUE faremos uma ótima
prova.
— APOSITIVA: função de aposto. É a única com pontuação (ou dois pontos, ou vírgula). Ex.:
Nós só temos certeza de uma coisa: QUE você é brilhante.
ADJETIVAS : exercem a função do adjetivo. São adjuntos adnominais e são sempre uma
característica. São introduzidas por pronomes relativos.
Ex.: O Brasil, QUE é um país diversificado, apresenta boas ideias para a socialização.
ADVERBIAIS: exercem a função do advérbio.
CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL
CONCORDÂNCIA NOMINAL
Observe o exemplo:
CONCORDÂNCIA VERBAL
SINTAGMA VERBAL
Em alguns casos, o sujeito aparece após o verbo, o que não afeta as relações de concordância.
O verbo deve concordar com o núcleo do sujeito em número e pessoa.
Observe o exemplo:
REGÊNCIA VERBAL
A regência verbal é a relação entre o verbo e seu complemento, além do uso ou não de
algumas preposições. Cuidado com o SENTIDO dos verbos e o uso no CONTEXTO!
Ex:
ASPIRAR com sentido de:
PREFERIR
É V.T.D.I. Cuidado: Esse verbo é usado com a preposição A. Então, nunca escreva assim: Prefiro
churrasco do que sushi. O correto é: Prefiro churrasco a sushi
O.D O.I
REGÊNCIA NOMINAL
Ex:
Acostumado a, com
Aflito com, por
Alheio a
Ambicioso de Amizade a, por, com
Anterior a Apaixonado de, por
Etc..
COLOCAÇÃO PRONOMINAL (PRÓCLISE, MESÓCLISE; ÊNCLISE).
- PRÓCLISE
Pronome antes do verbo. Nunca se usa em início de frase e após vírgula. Os casos que mais
aparecem são de próclise.
-MESÓCLISE
- ÊNCLISE
Denotações - uso gerais, comuns, literal, finalidade práticas, utilitárias, objetivas, usuais.
Conotação (sentido figurado) - uso expressivo, figurado, diferente daquele empregado no dia-
a-dia, depende do contexto.
Ex.:" A gente vai contra a corrente, até não poder resistir." (Chico Buarque)
FUNÇÕES DA LINGUAGEM
Processo de comunicação
- Antigamente chamada de Duas Barras, a primeira sede de Duas Barras foi Arraial de
Umburanas, antiga aldeia dos índios.
- Por força da Lei Provincial nº 2.661, de 8 de julho de 1889, foi o Arraial elevado à Vila e criado
o Município de Caetité, dando a sua sede a denominação de Vila Bela das Umburanas.
- O Município foi posto a funcionar em 1º de outubro de 1890. No ano 1911 houve uma
divisão administrativa do Brasil e o Município de Vila Bela das Umburanas passa a
denominar-se Umburanas, subdividindo-se em cinco distritos: o da sede e os de Furados,
Gentio, Duas Barras e Brejinho das Ametistas.
- Assim é que Urandi aparece com o distrito do seu nome (sede) e com os de Guirapá (ex.
Umburanas), Pindaí (ex. Gameleira) e Tatuapé (ex. Piedade), constituição esta que
permaneceu no quadro territorial para o qüinqüênio 1954- 1958 fixado pela Lei Estadual
nº 628 de 30 de dezembro de 1953.
- A cidade de Pindaí está localizada na Região da Serra Geral, sudoeste do estado da Bahia.
O município, que possui uma área de 715, 482 km², faz divisa com as cidades de
Guanambi, Urandi, Candiba, Caetité, Licínio de Almeida e Sebastião Laranjeiras.
- Cidade de pequeno porte, Pindaí tem 16.708 habitantes, segundo estimativa do IBGE de
2013. Desse total somente um terço vive na zona urbana, ou seja, o município tem uma
extensa zona rural, fato que contribue para que a economia tenha sua base na cultura
agrícola. A distância de Pindaí a capital do estado é de 843km.
- Pindaí tem 56 anos de município
- No ano de 1911 houve a divisão administrativa do Brasil e o município de Vila Bela
das Umburanas para a denominar-se Umburanas, subdividindo-se em 5 distritos: O da
Sede e os Furados, Gentio, Duas Barras e Brejinho das Ametistas. Com a Lei Estadual
numero 1276, de 10 de agosto de 1918, a sede do municio foi transferia para a
povoação de Duas Barras, elevada a vila com o nome de Urandi.
- O nome Pindaí foi dado pela professora Eponita Zita, de Caetité, que na época
trabalhava em Urandi.
- Pindaí desmembrou-se de Urandi em 1962.
- Pindaí é totalmente abrangido pelo polígono das secas, com predominância de clima
semiárido. O período das chuvas mais frequentes no município é no mês de outubro a
janeiro e os meses mais quentes são agosto, setembro e outubro, ate a vinda das
chuvas. O mês mais frio é junho com a chegada do inverno.
- No que se diz a respeito a agricultura, a lavoura predominante é do tipo temporária,
destacando o algodão herbáceo, sendo as demais, quase sempre de subsistência, a
chamada de agricultura familiar, como o milho, arroz, feijão e mamona. Sobressaem
ainda as plantações de mandioca para o fabrico de farinha, a do fumo e da banana.
- Há uma preocupação na exploração dos produtos agrícolas, como por exemplo, da
mamona, que é uma matéria prima importante para a produção do biodiesel. Para
desenvolver-se esse potencial, experiencias estão sendo feitas pela Secretaria
Municipal de Agricultura em parceira com a COOTEBA – Cooperativa de Trabalho do
Estado da Bahia e com a PETROBRAS, que entra com a semente e garante a compra da
produção, a Cooteba fornece a assistência técnica necessária e o município faz a
preparação do solo.
- O algodão teve seu período áureo em Pindaí e, representou por muito tempo, a
única economia municipal, desenvolvendo uma situação de monopólio. No entanto, o
surgimento de pragas, a escassez de chuvas e a falta de uma estrutura que garantisse
melhor o apoio aos agricultores, concorreram para que viesse a decadência dessa
produção. Há a pratica da Caprinocultura ( criação de cabritos ) e da Apicultura (
extração do mel).
- No município foi descoberto potencial de exploração de minério de ferro e d Bahia
Mineração (BAMIN), estará fazendo a extração dessa importante matéria prima para a
indústria siderúrgica, concorrendo para uma nova etapa de desenvolvimento
econômico e social no âmbito de nossa comunidade , através do projeto Pedra de
Ferro, implantado na região que abrange também, outro municípios além do nosso.
- Outra iniciativa da Bahia Mineração é a execução do projeto Mina de Talentos,
que foi apresentado ao município de Pindai em fevereiro de 2011, que visa a
preparação de pessoas para o mercado de trabalho, com a promoção de cursos
gratuitos que permitirão a qualificação profissional para as comunidades onde vai
atuar, já que o déficit qualitativo gera apagão de mão de obra, que é a existência de
vagas, sem a condições de preenchimento, pela inexistência de pessoas preparadas
para ocupa-las.