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Palavras-chave:
Legitimidade;
Interesse recursal
Ausência de fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer.
Autor / réu;
MP como fiscal da ordem jurídica;
Terceiros intervenientes.
Obs1. Amicus curiae => A legitimidade recursal é limitada porque assim foi a vontade do
legislador (art. 138 do NCPC) podendo interpor embargos de declaração e RESP / RE do IRDR;
Obs2. O serventuário da justiça teria legitimidade para recorrer, por exemplo, da decisão que
fixa honorários que entende ser de valor ínfimo? STJ, 4ª turma, Resp 410.793/SP Entendeu-se que
não por não ter natureza processual de parte.
Araken de Assis e Nelson Nery entende que esse advogado irá recorrer como terceiro
prejudicado.
Daniel Assumpção entende que o advogado irá recorrer como parte e não como terceiro, pois
quando o juiz fixa os honorários do advogado esse ingressa na relação e direito material.
Legitimidade concorrente porque o advogado irá recorrer em nome próprio ou a parte pode
recorrer representada pelo advogado através da legitimidade extraordinária.
Terceiro prejudicado.
A legitimidade será do terceiro interessado (interesse jurídico). O terceiro é o sujeito que deveria
ter participado do processo, ou seja, hipótese de litisconsórcio necessário não formado.
MP
Terá legitimidade em 3 hipóteses: Quando funcionar como parte na demanda, como fiscal da
ordem jurídica ou na hipótese que deveria ter participado como fiscal mas não o fez.
Obs. MP participa da demanda como fiscal em razão da presença do incapaz. Tem-se a decisão
favorecendo o incapaz. Ocorre que tal decisão viola a lei. O MP deve recorrer?
3-Interesse recursal
Barbosa Moreira=> Entende que haverá interesse recursal quando há possibilidade de melhora
a situação prática do recorrente.
Ante uma sentença terminativa o autor tem legitimidade, mas e o réu? STJ, 1ª turma, Resp
836.392/RS entendeu que o réu tem legitimidade para que haja julgamento do mérito dando-lhe
segurança jurídica. O réu terá interesse mesmo que ele tenha alegado a defesa processual.
Necessidade
Material (Plano prático). Ocorre quando o processo deixar de entregar à parte tudo que ela
poderia ter obtido.
Ex1: Autor – Procedência – Ação de dano moral => Dispõe a súmula 326 do STJ que mesmo
que a pretensão do autor seja de condenação em 10 mil e o magistrado fixar em 2 mil o julgamento
será de total procedência. Tal ocorrerá apenas a sucumbência material, eis que a formal foi de total
procedência.
MP como fiscal=> STJ, 2ª turma, Resp 612.075/SC: Entendeu que interesse recursal está
pressuposto a legitimidade. Significa que o MP a ter legitimidade terá automaticamente interesse.
STJ súmula 99 => O Ministério Público tem legitimidade para recorrer no processo que oficiou
como fiscal da lei, ainda que não haja recurso da parte.
Adequação
Estuda-se pela ótica da utilidade do recurso. O recurso deve ser útil na medida em que capaz
de reverte a sucumbência.
STF súmula 283 => É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão recorrida assenta
em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange todos eles.
Desistência do recurso
Barbosa Moreira => Sustenta que a desistência do recurso faz com que esse deixe de existir.
E a decisão homologatória da desistência tem eficácia ex tunc, ou seja, seja decisão meramente
declaratória.
Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos
litisconsortes, desistir do recurso.
Obs. Informativo 497 STJ, 3ª turma Resp 1.308.830/RS => Entendeu num recurso individual
que haveria interesse social de modo que a matéria jurídica interessaria um número significativo de
pessoas. Para este caso o STJ indeferiu o pedido de desistência em razão da coletividade.
Renúncia
Termo inicial: Da decisão publicada. Poderia haver renúncia prévia? Nos termos do negócio
jurídico processual disposto no art. 190, sim poderia ocorrer renúncia prévia.