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23/01/2019 Por

Por: Ignacio Montanha Teixeira Marques

Data: 25/07/2003

Introdução

- O motor VR6, foi desenvolvido com a intenção de equipar os modelos com motores dispostos na transversal, primeiro
foi o Passat 35i, depois o Corrado e finalmente Golf III em 1991, o primeiro hatch compacto (médio no Brasil) com motor
de 6 cilindros. A grande vantagem era a redução de tamanho; um 6 em linha teria um comprimento excessivo para ser
instalado transversalmente. (apesar da Volvo ter realizado o feito em modelos recentes), um V6 com 60º ou 90º acabaria
ficando muito volumoso para o espaço disponível no compartimento do motor; então a VW se inspirou no V4 de ângulo
fechado lançado em 1922 no Lancia Lambda e a solução foi aproveitada pelos engenheiros responsáveis pelo projeto,
que o conceberam com 6 cilindros, foi apelidado de "V em linha".

Passado algum tempo, mais precisamente em 1999, a eletrônica e o uso de novas técnicas acabaram por lhe tornar
mais atual, elástico e eficiente; mantendo os predicados dos VR6 anteriores, ganhou também um irmão menor, o VR5
que posteriormente passou a se chamar V5. Atualmente a linha se expandiu e está disponível também uma variante com
3.2 litros com grande parte dos refinamentos tecnológicos disponíveis atualmente para motores de injeção indireta.
Podemos dizer que na prática, com o VR6 a VW permitiu aos preparadores (tuners) alemães, ultrapassarem a marca dos
300 km/h com maior folga, como os 326 km/h do Golf R32 biturbo que desenvolve 600cv e tantos modelos que vemos no
cenário internacional.

No Brasil o VR6 foi disponível no Corrado SLC, muito raro por aqui pelas pouquíssimas unidades importadas; no Passat
e Variant durante o período de 1993 a 1996, com opção de câmbio manual ou automático, segundo a VW que realizou
as importações a Variant recebeu apenas a transmissão automática, apesar que algumas poucas unidades serem
manuais. Em 1995 o Golf VR6 foi lançado no Brasil, montado em Wolfsburg.

Neste ano (2003), no Brasil, a VW lançou uma série limitada de 99 unidades do Golf GTi VR6 2.8 24v (que já estava
sendo montado na planta de São José dos Pinhais - PR), 97 serão comercializadas; as outras três unidades de número
13, 24 e 69, não serão vendidas e foram incorporadas à frota da VW, principalmente pelas superstições e o sarcasmo do
bem-humorado povo brasileiro. O modelo recebeu algumas modificações e relação ao Golf GTi 1.8 T, como a afinação
das suspensões; altura de rodagem; rodas italianas Speedline aro 17"; calçadas com pneus 225/45 R17; detalhes
internos em alumínio; 6 marchas e todo o equipamento disponível de série. Quanto ao tratamento estético diferenciado,
podemos dizer que é semelhante ao Golf GTi 337, edição comemorativa de 20 anos de GTi nos EUA, limitada a 1.500
unidades; mas com algumas mudanças, como as nas rodas, que no 337 são da marca OZ modelo Aristo e no GTi VR6

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são as mesmas do Jetta, os faróis máscara negra e internamente a perda dos bancos Recaro, que fazem muito falta,
ainda mais por ser uma série limitada. Sobre o desempenho do GTi VR6, a VW divulga números que podem ser
considerados modestos, principalmente quando comparados ao modelo alemão que dispõe de tração integral e utiliza o
mesmo câmbio (MQ-350).

- Em 1988 a VW realizou o lançamento do Passat 35i (terceira geração), a versão mais potente era a GT Syncro G60
com 160cv, nessa época alguns concorrentes já ofereciam motores 6 cilindros em V ou em linha.

- A fabricação de um motor com maior cilindrada, já estava em fase avançada de desenvolvimento, quando em 1991
finalmente o VR6 foi lançando, equipando primeiramente o Passat e Corrado (1992). A disposição dos cilindros, não era
nova mas inédita para um 6 cilindros, permitindo um bloco de dimensões reduzidas (menor comprimento e um pequeno
aumento na largura em relação aos motores em linha) resultando num motor em V com ângulo de 15º.

Os primeiros protótipos do motor VR6 foram testados no Scirocco II, ainda recebiam a denominação RV6, essa unidade
deslocava 2.4 litros, 4 válvulas por cilindro, gerando 170cv de potência. Provavelmente a carência de torque em baixos
regimes causou o aumento da cilindrada para 2.8 litros e também o uso de 2 válvulas por cilindro numa primeira fase.

RV6 2.4 24v - 170cv

A denominação VR6 significa "V Reihenmotor", ou seja V em linha.

Com 2.8 litros de cilindrada, a disposição dos cilindros permitiu além da notável redução nas dimensões do bloco, a
felicidade dos preparadores, que facilmente podem realizar a troca de motor "swap engine" em modelos menores como:

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Golf I, Golf II, Polo 6N, Lupo, Seat Ibiza/Cordoba, Seat Toledo, Audi A3 e outros

Primeiramente o VR6 recebeu o gerenciamento eletrônico pelo sistema de injeção eletrônica Digifant, aliás essa linha de
injeções, equipou também o restante da linha incluindo os motores 4 cilindros aspirados e 1.3 G-40/ 1.8 G-60; foi
substituída por volta de 1991, adotando o sistema Motronic mais eficiente.

VR6 - Siemens Digifant 174cv a 5.800 e 23 kgmf a 4.600 rpm


VR6 - Bosch Motronic 2.9 174cv a 5.800rpm e 23,5kgmf a 4.200 rpm

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Abaixo alguns valores máximos de torque e potência dos VR6:

Mercedes-Benz Classe V280 174cv a 6.000rpm e 23,7kgmf a 2.800rpm


VW Sharan 174cv a 5.800rpm e 23,5kgmf a 4.200 rpm
VW Caravelle 174cv a 5.800rpm e 23,5kgmf a 4.200 rpm
VW Golf/Passat/Corrado VR6 2.8 174cv a 5.800rpm e 23,5kgmf a 4.200 rpm
VW Golf III/Passat 35i/Sharan Syncro e Corrado VR6 2.9 190cv a 5.800rpm e 24,5kgmf a 4.200 rpm
VW Golf/Passat (US spec) 172cv a 5.800rpm e 23,5kgmf a 4.200 rpm

A construção do VR6 segue a regra dos motores em linha, utilizando um bloco e cabeçote ao contrario do V6
"convencional" como os ainda utilizados em alguns veículos, principalmente americanos, que ainda utilizam dois blocos e
dois cabeçotes. Esse diferencial, permitiu um motor compacto, construído com um menor número de peças como um
motor um motor 6 em linha.

A primeira geração do VR6 é SOHC (Single Overhead Camshaft), pois cada comando aciona as válvulas de admissão e
escape dos respectivos 3 cilindros; a VW por sua vez, em alusão aos motores com disposição em linha, por algumas
características semelhantes, como visualmente os dois comandos de válvulas em posição paralela e apenas um
cabeçote de fluxo-cruzado, totalmente diferente de um V6, foi designado como DOHC (Double OverHead Camshaft)
apenas por questões mercadológicas.

Essa linha de motores era disponível em duas cilindradas diferentes: 2.8 (2.792cm3) e 2.9 (2.861cm3).

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A versão 2.8 foi destinada primeiramente à Alemanha e assim que foi possível atender a demanda, passou a ser
importado para resto da Europa, após um certo tempo o motor VR6 passou a ser importado para a planta de Puebla,
onde era montado no Golf III e Jetta VR6, tendo em vista o mercado norte-americano, canadense, inclusive o próprio
México e outros.

Com a liberação da importação de veículos pelo governo nacional no final de 1989, a VW não perdeu tempo e logo
começaram a ser vistos Passat 35i em estradas nacionais, fazendo testes de tropicalização, que acabaram confundindo
algumas especializadas na época, que retrataram o Passat Variant como a nova Quantum; os veículos importados pela
VW pouco tempo depois perceberam que foram os próprios Passat/ Variant que rodavam em testes de tropicalização;
com motores 2.0 16v e VR6, também foi importado o Corrado G60 / VR6 SLC, com as especificações dos modelos
destinados aos EUA (US spec), mas com um tratamento especial na suspensão, de especificação para serviços pesados
"heavy-duty" e uma série de detalhes que tiraram a agressividade em relação à conseguida nos modelos de
especificação européia (Euro spec) como os repetidores de pisca no pára-choques; maior altura em relação ao solo e o
spoiler dianteiro de reduzidas dimensões se comparado com modelo destinado ao mercado europeu. A decisão foi
correta, pois o generoso spoiler dianteiro do Corrado (Euro spec) não resistiria intacto por muito muito tempo, devido ao
estrago que seria causado principalmente pelas lombadas sem padrão algum, verdadeiras atrocidades que assolam o
nosso país, sejam em cidades ou estradas, aqui qualquer pessoa com um pouco piche, pedra britada, uma pá e um
pouco de criatividade, é profissional o suficiente para construir um redutor de velocidade, justificando assim o uso do
termo "quebra-molas".
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VR6 1992 VR6 1995

A escolha do Corrado 2.8 para nosso país foi causada pela baixa qualidade de gasolina, como também ocorre nos EUA,
pois o VR6 usado no Corrado (Euro Spec) tem como recomendação o uso gasolina 95 (2.8) e 98 RON (2.9). Atualmente
só agora no Brasil temos uma gasolina com octanagem alta, a Podium da Petrobrás, com 97 RON, valor apurado pela
VolksPage. Tentei manter contato com a Petrobrás, através de e-mail, mas foi em vão, após mais de 4 meses não obtive
retorno algum, mas fiquem tranqüilos que o valor está correto. Nos EUA a VW recomendava o uso de combustível 91
RON, equivalente a nossa gasolina Premium.

Naturalmente em motores com taxa de compressão elevada, superior a 9:5 o uso de um combustível mais resistente à
explosão (maior octanagem), permite o que apenas palavra vivacidade consegue descrever. Os ganhos medidos no VR6
2.8, alimentado com 98 RON, foram de 0.5 kgmf e 2cv no pico de torque e potência respectivamente.

O VR6 2.9 equipou o Golf III / Golf Variant, Passat/Variant e Sharan, todos com tração Syncro e mesmas especificações
de motor e transmissão, apenas com diferenças na relação de marchas.

O raro coletor de admissão variável (VSR) desenvolvido pela Volkswagen Motorsport.


Era disponível por encomenda nas concessionárias, teve um reduzido número de unidades produzidas.

Eurovan/Multivan

Para equipar os utilitários Eurovan/Caravelle, era necessário dispor de um valor maior de torque em baixo regime, pois o
2.8 litros, alcança o pico de torque a 4.200 rpm, regime alto para um para um veículo com maior peso a ser deslocado.
Com a potência reduzida a 140cv, graças aos novos comandos de válvulas e também à nova programação da injeção
eletrônica Bosch Motronic M2.9. O torque máximo chegava a 24kgmf a 3.200rpm e com as modificações o pico de
potência teve seu regime reduzido para baixos 4.500 rpm, ou seja, simplesmente não girava.

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VW Sharan/Ford Galaxy/ Seat Alhambra

O monovolume para 7 pessoas, é produzido em Palmela - Portugal, na planta da Auto Europa (VW/Ford), tal como
aconteceu na Autolatina, os modelos eram praticamente iguais salvo algumas mudanças internas e externas mínimas e a
utilização de propulsores de origem VW, incluindo o VR6 que equipava os modelos com tração dianteira (2.8) e Syncro
(2.9). A VW do Brasil já chegou a testar alguns modelos pelo Brasil com a intenção de importá-los, mas acabou
desistindo da idéia. Em 1998 tive a oportunidade de conhecer o VW Sharan, no Salão Internacional do Automóvel em
SP, a única lembrança material que tenho, é a foto do compartimento do motor com o belo VR6 incrustado.

Próxima atualização: VR6 12 e 24v - A segunda geração

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