Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
1 9 9 6 , V o l . 17, n ° 3 - 4 , p p 1 3 5 - 1 4 4
RESU M EN
E n e s t e t r a b a jo s e p r e s e n t a un e s t u d i o e x p l o r a t o r i o d e la s fu e n t e s h i s t ó r i c a s
d e la p s i c o l o g í a m o r a l d e J. P ía g e t , t o m a n d o c o m o r e f e r e n t e c o n c r e t o su o b r a s o b r e E l
J u i c i o m o r a l d e l n iñ o . E n p a r t ic u la r s e e s t u d ia n la s fu e n t e s r e l i g i o s a s , f i l o s ó f i c a s y
c i e n t í f i c a s d e su o b r a . P a r a e l l o s e e m p le a e n p a r t e la m e t o d o l o g í a b í b l i o m é t r i c a y
t a m b ié n s e l l e v a a c a b o un e s t u d io d e c o n t e n id o s . E l e s t u d i o r e a l i z a d o m u e s t r a q u e l a s
h i p ó t e s i s i n i c i a l e s d e P i a g e t t ie n e n su o r i g e n e n su p r o b l e m á t i c a v i t a l y f i l o s ó f i c a , q u e
a p a r e c e n e n é l m ie n t r a s c u r s a s u s e s t u d io s u n iv e r s it a r io s . P o s t e r i o r m e n t e P i a g e t b u s c a
su r e s p u e s t a m e d ia n t e u n a p r o g r a m a c i ó n d e d i s e ñ o c i e n t í f i c o , c u y o s r e s u l t a d o s c o n
tra s ta rá c o n lo s o b t e n i d o s p o r o t r o s c i e n t í f i c o s c o m o E . D u r k h e i m , i n t e r e s a d o s e n e l
tem a .
AB STRAC T
In t h is p a p e r is p r e s e n t e d a n e x p l o r a t o r y s t u d y o f t h e h i s t o r i e s s o u r c e s o f t h e
m o r a l p s y c h o l o g y o f i . P i a g e t , t a k i n g as r e f e r r í n g c o n c r e t e h is w o r k o n T h e m o r a l
J u d g e m e n t o f t h e c h ild . In p a r t ic u la r t h e y a r e s t u d ie d t h e r e l i g i o u s , p h ilo s o p h ic a l a n d
s c i e n t i f í c s s o u r c e s o f h is w o r k . F o r th a t is e m p l o y e d in p a r t t h e b i b i i o m e t r i c m eth o d o -
l o g y a n d a l s o is c a r r ie d o u t a c o n t e n t s s t u d y . T h e a c c o m p l i s h e d s t u d y s h o w s t h a t t h e
í n i t ia l h y p o t h e s is o f P i a g e t h a v e h is o r i g i n in h is p h i l o s o p h i c a l a n d v i t a l p r o b l e m s .
T h e r e i n a f t e r P i a g e t it s e e k s r e s p o n s e t h r o u g h a s c i e n t i f í c d e s i g n p r o g r a m m i n g , w h o s e
r e s u lt s w i l l c o n t r a s t w it h t h e o b t a in e d b y o t h e r s c i e n t i f í c m a n a s E . D u r k h e im , i n t e r e -
s e d in th e t o p ic .
1* L A P S IC O L O G ÍA M O R A L D E P IA G E T F R E N T E A L A S O C IO L O G ÍA
M O R A L D E D U R K H E IM . D O S F O R M A S D E E N T E N D E R L A
E D U C A C IÓ N M O R A L .
P í a g e t d e d i c a la ú lt im a p a r t e d e su l i b r o s o b r e e l J u i c i o m o r a l e n e l n i ñ o
( 1 9 3 2 ) a c o n f r o n t a r s u s r e s u lt a d o s c o n l o s d e lo s s o c i ó l o g o s a c e r c a d e la n a t u r a l e z a
e m p í r i c a d e la v i d a m o r a l. E n e l m is m o p r ó l o g o d e su o b r a s o b r e e l j u i c i o m o r a l e n e l
n iñ o P i a g e t s e ñ a la c la r a y d ir e c t a m e n t e su d e s e o d e c o n f r o n t a r su s r e s u l t a d o s c o n la s
d i v e r s a s h i p ó t e s is e n s o c i o l o g í a y e n p s i c o l o g í a m o r a l.
L a p r e s e n c ia d e o t r o s a u t o r e s e n la i n v e s t i g a c i ó n d e P i a g e t s o b r e e l j u i c i o
m o r a l s e r e f l e j a b a s t a n t e a p r o x im a d a m e n t e e n l o s d a t o s q u e a p a r e c e n e n la T a b l a 1.
A q u í a p a r e c e n s o la m e n t e lo s a u t o r e s c i t a d o s p o r P i a g e t c o n r e f e r e n c i a e x a c t a a o b r a s
136 Esteban Pérez Delgado, Vicenta M estre Escrivá M anuel M a rti Vilar,
Paula Samper G arcía
Antes de cualquier comentario sea dicho que Piaget dedica epígrafes especí
ficos a contrastar sus resultados con los de Durkheim, Bovet y Baldwin, en los que en
términos generales muestra su desacuerdo con Durkheim y su coincidencia en las
cuestiones de fondo con Bovet y con Baldwin, si bien también mantiene con e llo s
algunas discrepancias de menor entidad.
T O T A L DE C IT A S :! 13
En todo caso, la bibliografía de Piaget en el Juicio moral del niño es muy es
pecífica y en su mayoría de autores europeos (salvo Baldwin y Fernald ), prin cipal
mente franceses y en alguna medida de autores alemanes (Stern, Forster). E llo nos
confirma en la idea de que la psicología moral de Piaget es de raíces europeas, prin ci
palmente, aunque entronca con la psicología americana a través de J. M. B aldw in,
cuyas obras estaban siendo traducidas al francés desde la escuela de Ginebra.
escribe), reconociendo a su vez que plantea el problema más grave que podría encon
trar en su interpretación de los hechos p sicológicos infantiles (Piaget, 1932, 332).
Durkheim considera toda moral como impuesta por el grupo al individuo y por el
adulto al niño, explica el psicólogo ginebrino. Desde el punto de vista pedagógico en
lugar de defender la autonomía del niño como el único proceso que puede conducir a la
moral racional, Durkheim sostiene una pedagogía tradicionalista y que se apoya 'en
métodos fundamentales autoritarios para llegar a ia libertad interior de la conciencia1
(Piaget, 1932, 333).
Pero la discrepancia comienza ahora. L o que queda por saber, señala Pia get,
es si la unidad de los hechos sociales postulada por Durkheim no priva a la moral de
su característica más profunda y específica: su autonomía normativa. Piaget ve en la
teoría de Durkheim el peligro de comprometer la moral en la razón de estado, en los
estados de opinión o en el conservadurismo colectivo, en perjuicio de la conciencia
moral (Piaget, 1932, 335).
Piaget recrimina a Durkheim el que no haya tenido en cuenta que la 'moral co
mún’ no es una 'cosa' dada exteriormente a los individuos, sino en un conjunto de rela
ciones entre individuos. La 'moral común' habría que definirla, dice Piaget, ’ como el
sistema de perspectivas que hacen posible el paso de un punto de vista a otro y permi
ten, por tanto, el establecimiento de un mapa o representación objetiva' de lo moral.
Relacionando esa definición de ía moral con las dos perspectivas (la del deber y la del
bien), Piaget subraya que si 'el deber constituye un conjunto de consignas más o
menos idénticas para cada uno, el bien supone, por el contrario, un cierto margen de
elaboración personal y de autonomía’ (Piaget, 1932, 342-343).
tan sincera y elevada com o ésta * de Durkheim sobre la educación moral. Cuando P ia
get escribía esas líneas, Durkheim tenía ya 73 años, mientras que el psicólogo gine-
brino estaba tan solo en los 35 años.
II.- L A A P O R T A C IÓ N DE P IA G E T A L A P S IC O L O G ÍA M O R A L D EL N IÑ O
Por otro lado, habría que distinguir dos tipos de realismo, según hagan refe
rencia a la acción o al plano verbal. El primero es superado relativamente pronto, pues
hacia los tres-cuatro años el niño es capaz de distinguir la conducta intencionada de la
involuntaria. Mientras, el realismo verbal puede subsistir en el plano del pensamiento
verbal, cuando va referido a la conducta de otras personas o se trata de un simple enun
ciado de principios generales.
en cuenta las circunstancias individuales ni las intenciones. Otra posible causa reside
en la presión moral ejercida por el adulto. Éste favorece la responsabilidad o b je tiv a
cuando impone las reglas mediante los mandatos (proh ibiciones) o material (c a stig o s)
e incluso con el ejemplo, lo que ocurriría si los adultos se irritan más cuando se pro
duce un deterioro o pérdida importante que cuando es despreciable, sin valorar la in
tención del que lo ha originado.
Piaget ha diseñado, pues, dos procesos, que son también dos estadios, el de
la responsabilidad objetiva y el de Ja responsabilidad subjetiva. Este segundo sucede
al primero y representa un progreso sobre aquél, y disminuye con la edad, hasta el
extremo de que no se encontraría de ordinario ni un solo caso a partir de los diez años.
B IB L IO G R A F ÍA .
Beltran Llera, J. (1976) "L a evolu ción p s ic o ló g ic a del c o m p o rta m ie n to é tic o s o c ia l”,
Estella: Paulinas.
Caparros, A . (19 82 ) "Piaget y sus orígenes científicos y filosóficos", Rev. de P s ic o l.
Gral. A pi., núm., 37, 285-307
Carpintero, H. (1984) "A lgu n os antecedentes de la obra de Piaget. Un capítulo d e
psicología cognitiva antes del cognitivism o", en J. M ayor (comp.), A c tiv id a d
humana y p rocesos cognitivos. Madrid, Alhambra, 161-177.
D iaz-Aguado, M J. (1982) "E l desarrollo del razonamiento moral", Rev. de P s ic o l.
G ral. Api., núm. 37, 239-246.
Dumas, G. (1924), ” Le sentiment moral" en Traité de p s y c h o lo g ie , París: Alean, 278-
296;
Durkheim, E. (1923) Educación moral. Buenos A ires, Losada, 1958.
Gibbs, J.J. ;& Schnell, S.V ( 1985) "M oral developm ent versus socialization ", A m e r i
can Psychologist, núm. 30, 1071-1080.
Hartshorne, H. & .i.May, M . (1928-1930). Studies in the nature in the character. Vols.
1-3. N e w Y ork: The M acM illan Company.
Jones, V. (1931) "La moralidad de los niños", en C. Murchison, Manual de p s ic o lo g ía
del niño. Barcelona; Francisco Seix Editor, 1935, 594-662.
Lévy-Bruhl; , L. (1927). "L a m orale et les sciences des moeurs" . Paris: PUF.
M ira y López, E., (1933) "L a nova conceptió experimental de la conducta moral", en
Revista de Psicología i Pedagogía, num. 1 (3 ), 59-66
Moessinger, P. (1989) "L a psychologie m o r a l e Paris: PUF.
Pérez-D elgado, E. & García-Ros, R. (1992)."Z,ü’ p s ic o lo g ía m o ra l". Madrid: S ig lo
XXI.
144 E s t e b a n P é r e z £ > e lg a d o , V ic e n t a M e s t r e E s c r i v á M a n u e l M a r t í Vi/ar,
P a u la S a m p e r G a r c ía