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Técnica Radiológica I

 Laura Rochinha
o nº 10090301

Licenciatura em Radiologia
Escola Superior de Tecnologia de Sauú de do Porto

ESTUDO RADIOLÓGICO DO MEMBRO SUPERIOR


(mão, antebraço, braço)

Posto: sem potter, porque a estrutura não tem espessura suficiente que justifique o uso da grelha.

1. ESTUDO DO 1º DEDO – POLEGAR


1.1 Face AP ou PA
Chassi: 18x24cm ( - ) (:2)
Distância foco-filme: 1m
Posto sem potter
Foco: fino
Projecção: AP ou PA (grande ampliação do polegar)
kV: 40-45
mA:
mAs: 5-10

 Posicionamento:
Doente sentado lateralmente à mesa com membros inferiores afastados do feixe de radiação.

AP – membro superior flectido a 90º e em pronação máxima, de forma a apoiar o dorso


do polegar no chassi.
Obs:__________________________
______________________________
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______________________________
______________________________
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______________________________

PA – mão de perfil e dedos afastados (mais cómodo). ______________________________


______________________________
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 Colimar à largura e comprimento do dedo a radiografar.

 Raio central perpendicular a incidir na articulação interfalangiana proximal.

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1.2 Perfil externo


Chassi: 18x24cm
Distância foco-filme: 1m
Posto sem potter
Foco: fino
Projecção: lateral
kV: mA: mAs:

 Posicionamento:
Doente sentado lateralmente à mesa. Membros inferiores afastados do feixe de radiação. Apoio
do antebraço e braço. Face lateral do polegar encostada ao chassi. Flexão dos dedos (se necessário).

 Colimar à largura e comprimento do dedo a radiografar.

 Raio central perpendicular a incidir na articulação interfalângica proximal (se a lesão for nas
falanges) ou metacarpofalângica (em caso de luxação do polegar).

Critérios de boa realização:


- Não rotação do dedo (face) ou dedo estritamente em perfil;
- Visualização de todo o dedo incluindo a articulação metacarpofalângica;
- Não se deve visualizar os tecidos moles dos dedos adjacentes;
- Valores de exposição adequados (visualização de todo o trabéculado ósseo e partes moles).

2. ESTUDO DOS DEDOS DA MÃO – 2º AO 5º DEDOS


2.1 Face PA

Chassi: 18x24cm ( _ ) (:2)


Distância foco-filme: 1m
Posto sem potter
Foco: fino
Projecção: PA
kV: mA: mAs:

 Posicionamento:
Doente sentado lateralmente à mesa. Membros inferiores afastados do feixe de radiação. Membro
superior em estudo apoiado na mesa, flectido a 90º. Dedos em extensão com a face palmar encostada ao
chassi.

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 Colimar à largura e comprimento do dedo a radiografar.

 Raio central perpendicular a incidir na articulação interfalângica proximal.

Critérios de boa realização:


- Não rotação do dedo
- Visualização do dedo todo, incluindo a articulação metacarpofalângica
- Não se deve visualizar os tecidos moles dos dedos adjacentes
- Valores de exposição adequados (visualização de todo o trabéculado ósseo e partes moles).

2.2 Perfil
Chassi: 18x24cm (_ ) (:2)
Distância foco-filme: 1m
Posto sem potter
Foco: fino
Projecção: lateral
kV: mA: mAs:

 Posicionamento:
Doente sentado lateralmente à mesa. Membros inferiores afastados do feixe de radiação. Membro
superior em estudo apoiado na mesa, flectido a 90º. Dedo de perfil:

- Perfil interno – 2º ao 5º dedos

- Perfil externo – 2º dedo

 Colimar à largura e comprimento do dedo a radiografar.

 Raio central perpendicular a incidir na articulação interfalângica proximal.

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3. - ESTUDO RADIOLÓGICO DOS DEDOS DA MÃO

3.1 Incidência em leque

Dá-nos o perfil de todos os dedos.


Em face PA marcar o chassi de acordo com a face.

4. ESTUDO RADIOLÓGICO DA MÃO


4.1- Face PA
Chassi: 18x24cm ou 24x30cm
Distância foco-filme: 1m
Posto sem potter
Foco: fino
Projecção: PA
kV: 40-45 mA: mAs: 5-10

 Posicionamento:
Doente sentado lateralmente à mesa. Membros inferiores afastados do feixe de radiação. Antebraço
apoiado na mesa. Mão em pronação com os dedos em extensão. Face palmar da mão apoiada no chassi.
Dedos ligeiramente afastados.

 Colimar à região de interesse.

 Raio central perpendicular a incidir na articulação metacarpofalângica do 3º dedo.

Critérios de boa realização:


- Não rotação da mão;
- Visualização do 1/3 distal do antebraço, articulação do punho e falanges distais;
- Valores de exposição adequados (visualização de todo o trabéculado ósseo e partes moles)

4.2 Oblíqua anterior medial


Chassi: 18x24cm ou 24x30cm
Distância foco-filme: 1m
Posto sem potter
Foco: fino
Projecção: oblíqua
kV: mA: mAs:

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 Posicionamento:
Doente sentado lateralmente à mesa. Membros inferiores afastados do feixe de radiação. Antebraço
apoiado na mesa. Mão em posição oblíqua de modo a que todos os dedos fiquem livres de sobreposição
de perfil. Face interna da mão apoiada no chassi a formar um ângulo de 45º com o mesmo.

 Colimar à região de interesse.

 Raio central perpendicular a incidir na articulação metacarpofalângica do 3º dedo.

Critérios de boa realização:


- Visualização do 1/3 distal do antebraço, articulação do punho e falanges distais;
- Valores de exposição adequados;
- Sobreposição ligeira das bases e cabeças dos metacarpos (2º ao 5º);
- Espaços entre os 3º, 4º e 5º metacarpos reduzidos;
- Abertura das articulações interfalângica e metacarpofalângica.

4.3 Perfil (interno ou externo)(consoante a proximidade da estrutura em estudo)


Chassi: 18x24cm ou 24x30cm
Distância foco-filme: 1m
Posto sem potter
Foco: fino
Projecção: lateral
kV: 51 mA: mAs: 10

 Finalidade: pesquisa de corpos estranhos e diferenças (fracturas) com deslocamento AP.

 Posicionamento:
Doente sentado lateralmente à mesa. Membros inferiores afastados do feixe de radiação. Apoio do
antebraço e braço. Mão em perfil estrito e dedos em extensão.

 Colimar à região de interesse.

 Raio central perpendicular a incidir na articulação metacarpofalângica do 2º dedo (perfil


interno) do 5º dedo (perfil externo).

5. ESTUDO RADIOLÓGICO DAS MÃOS

Quando se pretende estudar as articulações metacarpofalângicas e quando o doente não consegue fazer
a extensão dos dedos devem realizar-se as incidências de face e oblíquas em AP. No caso de artrite
reumatóide deve radiografar-se as 2 mãos em AP e em simultâneo para estudo comparativo.

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Chassi convencional com a janela colocada na parte mais proximal.

Raio central perpendicular à linha que acompanha as articulações metacarpofalângicas.


6. ESTUDO RADIOLÓGICO DO PUNHO

6.1 Face PA
Chassi: 18x24cm ( _ ) (:2)
Distância foco-filme: 1m
Posto sem potter
Foco: fino
Projecção: PA
kV: 52 mA: mAs: 10

 Posicionamento:
Doente sentado lateralmente à mesa. Membros inferiores afastados do feixe de radiação. Antebraço
apoiado na mesa. Mão em pronação com os dedos ligeiramente flectidos (para aumentar a área de
contacto com o chassi).

 Colimar à região de interesse.

 Raio central perpendicular a incidir a meia distância entre as apófises estilóides do rádio e do
cúbito.

Critérios de boa realização:


- Não rotação do punho;
- Visualização do 1/3 distal do antebraço, articulação do punho e apófises estilóides e bases dos
metacarpos;
- Valores de exposição adequados (visualização de todo o trabéculado ósseo e partes moles).

6.2 Perfil (interno ou medial)


Chassi: 18x24cm
Distância foco-filme: 1m
Posto sem potter
Foco: fino
Projecção: lateral
kV: mA: mAs:

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 Posicionamento:
Doente sentado lateralmente à mesa. Membros inferiores afastados do feixe de radiação. Apoio do
antebraço e braço a formar um ângulo de 90º. Mão em perfil estrito e dedos em extensão a formar um
ângulo de 90º com o chassi.

 Colimar à região de interesse.

 Raio central perpendicular a incidir na apófise estilóide do rádio.

Critérios de boa realização:


- Mão em perfil estrito
- Sobreposição do rádio e do cúbito
- Apófises estilóides alinhadas e sobrepostas
- Valores de exposição adequados (visualização de todo o trabeculado ósseo e partes moles)

6.3- Oblíquas (as mediais são as mais usadas)


Chassi: 18x24cm
Distância foco-filme: 1m
Posto sem potter
Foco: fino
Projecção: oblíqua
kV: mA: mAs:

 Posicionamento:
Mão a formar um ângulo de 45º com chassi.
Oblíqua medial anterior – lado medial e anterior do punho encostado ao chassi.
Oblíqua medial posterior – lado medial e posterior do punho encostado ao chassi.

Colimar à região de interesse.


Raio central perpendicular a incidir a meia distância entre as apófises estilóides do rádio e do cúbito.

OAM = OPL

Critérios de boa realização:

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7- ESTUDO DA IDADE ÓSSEA


 Chassi: 18x24cm
Face da mão e punho.
Radiografa-se a mão não dominante.
Marca-se a mão com os dedos voltados para cima.

Critérios de boa realização:


- Mão em perfil estreito;
- Sobreposição do rádio e do cúbito;
- Apófises estilóides alinhadas e sobrepostas;
- Valores de exposição adequadas.
8- ESTUDO DO ESCAFÓIDE
Chassi: 18x24cm dividido em 4
Distância foco-filme: 1m
Posto sem potter
Foco: fino e ultra fino (macro)
kV:
mA:
mAs:

4 Incidências:

1. Face com desvio cubital


2. Oblíqua anterior medial 1 2
3. Perfil 4 3
4. Macrorradiografia

8.1 Face com desvio cubital (O escafóide fica mais evidenciado)


 Posicionamento:
Doente sentado lateralmente à mesa. Antebraço apoiado na mesa. Mão em pronação com a face
palmar apoiada no chassi e mão com desvio cubital.

 Colimar à região de interesse.

 Raio central perpendicular a incidir na apófise estilóide do rádio.

8.2- Oblíqua anterior medial


 Posicionamento:
Doente sentado lateralmente à mesa. Antebraço apoiado na mesa. Mão em pronação com a face
medial apoiada no chassi. Face palmar a formar um ângulo de 60º com o chassi.
Colimar à região de interesse.
Raio central a incidir na apófise estilóide do rádio.

Perfil
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Posicionamento:
Doente sentado lateralmente à mesa. Antebraço e mão em perfil estreito com os dedos em extensão.

Colimar à região de interesse.


Raio central perpendicular a incidir na apófise estilóide do rádio.

Macrorradiografia
Posicionamento:
Idêntico para a face PA, contudo o foco encontra-se a uma distância de 50 cm da mesa onde está apoiado
o antebraço e o chassi encontra-se por baixo da mesa sob um banco a uma distância de 50 cm da mesa e
de 1m do foco.

 Colimar à região de interesse.

 Raio central perpendicular a incidir na apófise estilóide do rádio.

Critérios de boa realização:


- Escafóide centrado
- Valores de exposição adequados

9- ESTUDO DO PISIFORME
9.1 Oblíqua medial posterior
Chassi: 18x24cm
Distância foco-filme: 1m
Posto sem potter
Foco: fino
Projecção: oblíqua
kV:
mA:
mAs:

 Posicionamento:
Mão em supinação com a face medial apoiada no chassi. Face dorsal da mão a formar um ângulo de
30º a partir da posição de perfil.

 Colimar à região de interesse.

 Raio central perpendicular a incidir na apófise estilóide do cúbito.

10- ESTUDO DO TÚNEL CÁRPICO

10.1 Axiais
Chassi: 18x24cm dividido em dois
Distância foco-filme: 1m
Posto sem potter
Foco: fino
Projecção: axial
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 Posicionamento:
Axial supero-inferior – doente em ortostatismo de costas para a mesa. Apoio da mão de modo a
diminuir o ângulo da mão com o antebraço.

 Colimar à região de interesse.


 Raio central angulado 5º crânio-caudal a incidir a meia distância entre as apófises estilóides do
rádio e do cúbito.

Axial infero-superior – membro superior em extensão e mão em pronação. Braço e antebraço


ao mesmo nível (plano horizontal). Mão em extensão máxima de modo a que a face palmar forme um
ângulo de 70º com o chassi.

 Colimar à região de interesse.

 Raio central angulado 25º caudo-craniano a incidir a meia distância entre as apófises estilóides
do rádio e do cúbito.

11- ESTUDO RADIOLÓGICO DO ANTEBRAÇO

11.1Face AP
Chassi: 18x43cm (35x35cm ou 35x43cm)
Distância foco-filme: 1m
Posto sem potter
Foco: fino
Projecção: AP
kV: mA: mAs:

 Posicionamento:
Doente sentado lateralmente à mesa (ou de frente). Antebraço totalmente apoiado na mesa com a
mão em supinação.

 Colimar à região de interesse.

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 Raio central perpendicular a incidir a meia distância entre as articulações do punho e do


cotovelo.

Nota: Só em caso de extrema necessidade é que se faz em PA.

Critérios de boa realização:


- Visualização das articulações do punho e do cotovelo;
- Rádio e cúbito livres de exposição;
- Cotovelo de face;
- Valores de exposição adequados.

11.2- Perfil interno


Chassi: 18x43cm
Distância foco-filme: 1m
Posto sem potter
Foco: fino
Projecção: lateral
kV: mA: mAs:

 Posicionamento:
Doente sentado lateralmente à mesa. Braço e antebraço no mesmo plano. Cotovelo flectido a 90º.
Mão de perfil.

 Colimar à região de interesse.

 Raio central perpendicular a incidir a meia distância entre a articulação do punho e do cotovelo.

Critérios de boa realização:


- Visualização das articulações do punho e do cotovelo;
- Rádio e cúbito sobrepostos;
- Cotovelo de perfil;
- Valores de exposição adequados.

12- ESTUDO RADIOLÓGICO DO COTOVELO

12.1- Face AP
Chassi: 18x24cm ( | ) ou 24x30cm ( _ ) (:2)
Distância foco-filme: 1m
Posto sem potter
Foco: fino
Projecção: AP
kV: 55 mA: mAs: 10-15

 Posicionamento:
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Doente sentado e virado para a mesa. Membro superior em extensão e com apoio do antebraço e
braço. Mão em supinação ligeiramente elevada.

 Colimar à região de interesse.

 Raio central perpendicular a incidir a meia distância da linha que une o epicôndilo medial e
lateral do úmero.
Critérios de boa realização:
- Cabeça, colo e tuberosidade radial ligeiramente sobrepostos ao cúbito proximal;
- Articulação do cotovelo aberta;
- Não rotação dos epicôndilos;
- Valores de exposição adequados.

12.2- Variantes da incidência da face


Caso o doente não consiga fazer a extensão do membro superior existem 3 variantes:
- Apoiando o cotovelo (há mais distorção da imagem);
- Apoiando o cotovelo e o antebraço;
- Apoiando o cotovelo e o braço.

Nota: A escolha de qual das 3 variantes utilizar depende o local onde se encontra a lesão. A variante em
que só há apoio do cotovelo deve ser a última opção uma vez que há mais distorção da imagem.

12.3- Perfil interno


Chassi: 18x24cm ou 24x30 cm (:2)
Distância foco-filme: 1m
Posto sem potter
Foco: fino
Projecção: lateral
kV: mA: mAs:

 Posicionamento:
Doente sentado lateralmente à mesa. Braço de perfil, 90º em abdução, braço e antebraço a 90º. Mão
em perfil estrito. Colocar um apoio por baixo do punho para que o antebraço fique paralelo ao filme.

Nota: A flexão do cotovelo a 90º é standard, no entanto se o objectivo for o estudo de partes moles do
cotovelo (Ex.: tendinites) a flexão deve ser de 30º a 35º. Neste caso a intensidade do feixe de radiação
deve ser menor porque é um estudo de partes moles.

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 Colimar à região de interesse.

 Raio central perpendicular a incidir no epicôndilo lateral do úmero.

Critérios de boa realização:


- Cotovelo flectido a 90º;
- Articulação do cotovelo aberta;
- Sobreposição dos epicôndilos umerais;
- Cabeça radial parcialmente sobreposta à apófise coronóide;
- Olecrânio de perfil;
- Tuberosidade radial projectada anteriormente;
- Valores de exposição adequados.
12.4- Oblíquas posteriores
Chassi: 18x24cm ou 24x30cm (:2)
Distância foco-filme: 1m
Posto sem potter
Foco: fino
Projecção: oblíqua
kV: mA: mAs:

 Posicionamento:
Medial – membro superior em extensão e mão em pronação.

Lateral – membro superior em extensão e mão em supinação. Antebraço e mão a 45º com o
chassi. Apoio do dorso da mão.

 Colimar à região de interesse.

 Raio central perpendicular a incidir a nível do cotovelo.

Critérios de boa realização:


OPM:
- Apófise coronóide de perfil;
- Epicôndilo medial alongado;
- Sobreposição do cúbito sobre a cabeça e colo do rádio;
- Visualização do olecrânio e fossa olecraneana;
- Valores de exposição adequados.
OPL:
- Cabeça, colo e tuberosidade radial desprojectados do cúbito;

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- Abertura da articulação do cotovelo;


- Valores de exposição adequados.

13- ESTUDO DA CABEÇA DO RÁDIO


Chassi: 18x24cm (:2, 2chassis) ou 24x30cm (:4)
Distância foco-filme: 1m
Posto sem potter
Foco: fino
Projecção: lateral
kV: mA: mAs:

4 Incidências:
3 Faces – em AP (rotação externa máxima), face PA e rotação interna

1 Perfil estrito do cotovelo

Nota: Em todas estas incidências o cotovelo está flectido a 90º.

 Raio central perpendicular a incidir no epicôndilo lateral do úmero.

Recomendações:
Imobilização;
Não é necessária grelha uma vez que se trata de uma articulação.

Critérios de boa realização:


- Cotovelo flectido a 90º;
- Cabeça do rádio em diferentes perspectivas.

14- ESTUDO DO OLECRÂNEO

Chassi: 18x24cm (:2)


Distância foco-filme: 1m
Posto sem potter
Foco: fino
Projecção: axial
kV: mA: mAs:

 Posicionamento:
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Axial supero-inferior – flexão do cotovelo a 75º, apoio do antebraço na mesa e mão em


supinação.

 Colimar à região de interesse.


 Raio central perpendicular ao antebraço a incidir ao nível do olecrâneo.

Axial infero-superior – flexão do cotovelo, apoio da face posterior do braço.

 Colimar à região de interesse.


 Raio central perpendicular a incidir a nível do olecrâneo.
Semi-axial supero-inferior – apoio do antebraço e mão em supinação.

 Colimar à região de interesse.


 Raio central angulado 25º crânio-caudal a incidir a nível do
olecrâneo.

Semi-axial infero-superior – apoio da face posterior do braço.

 Colimar à região de interesse.


 Raio central angulado 25º caudo-craniano ao antebraço a incidir a nível
do olecrâneo.

Nota: As incidências semi-axiais fazem-se quando o doente tem dificuldade e não consegue fazer a flexão
do cotovelo correctamente.

15- ESTUDO RADIOLÓGICO DO ÚMERO

Face AP
Chassi: 18x43cm ( | )
Distância foco-filme: 1m
Posto com potter (vertical preferencialmente contudo pode-se usar horizontal só que se deve usar
grelha)
Foco: fino
Projecção: AP
kV: 55-60 mA: mAs: 30

 Posicionamento:
Doente sentado ou em ortostatismo. Membro superior em extensão e em ligeira abdução. Mão em
supinação.
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Nota: na prática é comum pedir-se ao doente para inclinar o ombro de forma a que o úmero fique
alinhado com o maior eixo do chassi.

 Colimar à região de interesse.

 Raio central perpendicular a incidir a meia distância entre a articulação do ombro e articulação
do cotovelo.
Observações: apneia respiratória e imobilização.
Critérios de boa realização:
- Visualização das articulações do ombro e do cotovelo;
- Cotovelo de face;
- Cabeça do úmero e grande tuberosidade de perfil;
- Pequena tuberosidade situada entre a cabeça umeral e grande tuberosidade;
- Valores de exposição adequados (visualização de todo o trabéculado ósseo e partes moles).

15.1 Perfil
Chassi: 18x43cm (|) ou ( _ )
Distância foco-filme: 1m
Posto com potter
Foco: fino
Projecção: lateral
kV: mA: mAs:

 Posicionamento:
Doente sentado ou em ortostatismo.
Perfil interno – braço em ligeira abdução e flexão a 90º com o antebraço. Mão apoiada no abdómen.
Mais indicado em doente imobilizado com gerdi.
Perfil externo (mais usado) – posição de sinaleiro. Braço em abdução a 90º com o corpo. Mão voltada
para cima, com a face dorsal apoiada no potter. Chassi na transversal.

 Colimar à região de interesse.

 Raio central perpendicular a incidir a meia distância entre a articulação do ombro e a articulação
do cotovelo.

Nota: Caso o doente não traga gerdi e não consiga fazer a posição de sinaleiro utiliza-se rotação máxima
interna.

Apnéia respiratória e imobilização

Critérios de boa realização:


- Visualização da articulação do ombro e cotovelo;
- Cotovelo de perfil;
- Pequena tuberosidade de perfil;
- Sobreposição dos epicôndilos;
- Grande tuberosidade sobreposta com a cabeça umeral;
- Valores de exposição adequados.

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16- TRANSTORÁCICA - ESTUDO 1/3 PROXIMAL DO


ÚMERO

16.1- Projecção lateral


Chassi: 24x30cm (|)
Distância foco-filme: 1m
Posto com potter
Foco: fino
Projecção: lateral
kV: mA: mAs:

 Posicionamento:
Doente em ortostatismo com o lado ipsilateral encostado ao potter. Membro superior ipsilateral
flectido a nível do cotovelo, formando um ângulo de 90º, apoiando a mão no abdómen. Membro superior
contralateral em abdução máxima com flexão do cotovelo e apoio da mão na cabeça.

 Colimar à região de interesse.


 Raio central perpendicular a incidir a nível do bordo inferior da axila (a emergir no colo cirúrgico
do úmero)
Apneia respiratória ou Técnica per-respiratória que consiste na emissão de raio X durante a respiração
para esbater as costelas.

Observações:
Para ver a cabeça do úmero angula-se de 5 a 10º no sentido caudo-craniano.
Janela radiológica – utilização de uma estrutura de densidade menos para se ver outra. Por exemplo:
usamos o pulmão para ver o úmero.

Critérios de boa realização:


- Visualização do 1/3 proximal do úmero
- Grande tuberosidade de perfil
- Não sobreposição das vértebras torácicas à região de interesse
- Valores de exposição adequados (visualização de todo o trabéculado ósseo e partes moles).

17- ESTUDO DA CABEÇA DO ÚMERO

17.1- Face AP
Chassi: 24x30 cm ( _ ) (:3) ou 18x24cm (para cada incidência, caso não haja seriografo)
Distância foco-filme: 1m
Posto sem potter
Foco: fino
Projecção: AP
kV: mA: mAs:

Indicações: Visualização de calcificações dos tendões ou arrancamentos.


Contra-indicações: Suspeita de fractura ou deslocamento.

 Posicionamento:
Face com a mão em rotação externa (supinação): Grande tuberosidade e cabeça de perfil. Pequena
tuberosidade no meio.
Face com a mão em rotação neutra (perfil): Grande tuberosidade quase em face em posição central.
Face com mão em rotação interna (pronação máxima): Grande tuberosidade totalmente no centro
do colo do úmero e a pequena tuberosidade de perfil.

 Colimar à região de interesse.

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 Raio central perpendicular a incidir a nível do colo cirúrgico do úmero.

Inserem-se na grande tuberosidade:


- Supra-espinhoso
- Infra-espinhoso
- Subescapular

Insere-se na pequena tuberosidade:


- Grande redondo

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ESTUDO RADIOLÓGICO DA CINTURA ESCAPULAR


(clavícula, omoplata e articulações)

Pesquisa de metástases – radiografa-se todo o ombro (clavícula e 1/3 proximal do úmero), incluindo as 3
articulações: acrómio-clavicular, gleno-umeral e esterno-clavicular.
Pesquisa de fractura – não é necessário radiografar toda a clavícula

18- ESTUDO DO OMBRO

Face AP
Chassi: 18x24cm ( _ ) ou 24x30cm ( _ ) (para incluir todas as articulações)
Distância foco-filme: 1m
Posto com potter (se o doente estiver acamado usamos grelha)
Foco: fino
Projecção: AP
kV: 50-60 mA: mAs: 30-50

 Posicionamento:
Doente em ortostatismo ou decúbito dorsal. Obliquar ligeiramente o doente (15º) no seu lado
contralateral, para abrir o espaço articular. Mão em supinação.

Colimar à região de interesse.


Raio central perpendicular a incidir na apófise coracóide.
Apneia respiratória

Critérios de boa realização:


- Visualização da articulação do ombro, região sub-acromial, úmero proximal
- Cabeça do úmero de perfil
- Valores de exposição adequados (visualização de todo o trabéculado ósseo e partes moles).

Falso perfil
Chassi: 18x24cm ( _ )
Distância foco-filme: 1m
Posto com potter
Foco: fino
Projecção: lateral
kV: 50-60
mA:
mAs: 30-50

Posicionamento:
Idêntico ao perfil externo do úmero (posição de sinaleiro).

Colimar à região de interesse.


Raio central perpendicular a incidir na apófise coracóide.
Apneia respiratória
Axiais
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Chassi: 18x24cm no sentido transversal


Distância foco-filme: 1m
Posto sem potter
Foco: fino
Projecção: axial
kV:
mA:
mAs:

Posicionamento:
Infero-superior – doente em DD; braço em abdução a 90º com o chassi encostado ao ombro.

Colimar à região de interesse.


Raio central perpendicular e horizontal a incidir na axila.

Supero-inferior – doente sentado. Cara voltada para o lado contrário, proteger o cristalino. Braço
em abdução a 90º. Chassi curvo por baixo da axila.

Colimar à região de interesse.


Raio central perpendicular a incidir na articulação acrómio-clavicular.
Apneia respiratória

Outras incidências alternativas ao falso perfil:

Bloom et Obata (é uma axial do ombro)

Chassi: 24x30cm ( _ )
Distância foco-filme: 1m
Sem potter
Foco: fino
Projecção: axial
kV:
mA:
mAs:

Indicações: - Luxações posteriores do ombro.


- Pequenas fracturas da glenóide.
- Faz-se para complementar à face, na impossibilidade de fazer perfis.
- Quando o doente não consegue fazer a abdução do braço.
Normalmente os doentes trazem gerdi.

Posicionamento:
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Doente sentado na mesa de exames ou numa cadeira, de costas para a mesa. Chassi aoiado na mesa.
Doente inclinado para trás, ajudando-se com a mão contralateral até se ver a sombra no chassi.

Colimar à região de interesse.


Raio central perpendicular a incidir a meia distância da espessura do ombro.
Apneia respiratória

Critérios de boa realização:


- Ombro desprojectado relativamente ao corpo, livre de qualquer sobreposição
- Cavidade glenóide e cabeça do úmero de perfil
- Cavidade gleno-umeral no centro de colimação
- Valores de exposição adequados

Nota: As estruturas apresentam-se ampliadas.

Incidência de Bernagean
Chassi: 18x24cm ( | )
Distância foco-filme: 1m
Com potter
Foco: fino
Projecção: PA
kV:
mA:
mAs:

Posicionamento:
Doente sentado ou em ortostatismo. Parte-se da posição de perfil, membro superior ipsilateral em
abdução máxima com apoio da mão na cabeça, e obliqua-se o corpo de forma a permitir o contacto da
axila com o potter (assim a angulação vai variar consoante o doente).

Raio central perpendicular a incidir na articulação gleno-umeral e a emergir na axila.


Apneia respiratória

Critérios de boa realização:


- Úmero verticalizado
- Articulação gleno-umeral no centro de colimação
- Ombro de perfil
- Cavidade glenóide de perfil
- Valores de exposição adequados

NOTA: No caso de doentes acamados ou em cadeira de rodas, em que não é possível fazer estas
incidências faz-se um estudo alternativo:
- Projecção AP; DFf 1m
- Chassi encostado à face posterior do ombro
- RC obliquado 45º a incidir na apófise coracóide

ESTUDO DA CAVIDADE GLENÓIDE

Dupla obliquidade – com rotação do doente e com rotação da ampola


Chassi: 18x24cm ( _ )
Distância foco-filme: 1m
Posto com potter
Foco: fino

1
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Projecção: AP
kV:
mA:
mAs:
Indicações: pesquisa de patologia tendinosa (“ombro doloroso”), nomeadamente arrancamentos nos
locais de inserção de tendões, pois nesta incidência há abertura do espaço glenóide onde passam muitos
e importantes tendões.
(No caso de patologia traumática (fractura e/ou luxação do ombro) faz-se o estudo standard -
Face AP e falso perfil)

Posicionamento:
Doente em ortostatismo ou decúbito dorsal. Obliquar ligeiramente o doente (30º a 40º) no seu lado
contralateral. Apoio da mão ipsilateral no abdómen.

Colimar à região de interesse.


Raio central angulado 30º a 40º crânio-caudal a incidir na apófise coracóide (para desobrepor o acrómio
do úmero).
Apneia respiratória

Critérios de boa realização:


- Cavidade glenóide de perfil
- Espaço articular entre o úmero e a cavidade glenóide semi-aberta
- Espaço sub-acromial aberto
- Valores de exposição adequados (visualização de todo o trabéculado ósseo e partes moles).

ESTUDO RADIOLÓGICO DA CLAVÍCULA

Face
Chassi: 18x24cm unilateral ( _ ) ou 18x43cm bilateral ( _ )
Distância foco-filme: 1m
Posto com potter
Foco: fino
Projecção: AP ou PA
kV:
mA:
mAs:

Posicionamento:
AP (mais frequente; clavícula ampliada) – doente em ortostatismo ou decúbito dorsal. Braços ao longo do
corpo.

1
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Colimar à região de interesse.


Raio central perpendicular a incidir a meio da clavícula.
PA (clavícula menos ampliada e maior protecção da tiróide e cristalino) – doente em ortostatismo ou em
decúbito ventral. Braços ao longo do corpo. Elevação do mento de modo a encostar o tórax do doente ao
potter.

Colimar à região de interesse.


Raio central perpendicular a emergir a meio da clavícula.
Apneia expiratória (o ar sai dos pulmões e os vértices pulmonares descem, desobrepondo-se da
clavícula)

Critérios de boa realização:


- Clavícula centrada relativamente à área de colimação
- Visualização de toda a clavícula desde a articulação esterno-clavicular até à artc. acrómio-clavicular
- Clavícula horizontalizada
- Sobreposição de 1/3 medial da clavícula na grade costal
- Valores de exposição adequados

Axial ou Face desdobrada


Chassi: 18x24cm unilateral no sentido transversal ou 18x43cm bilateral no sentido transversal
Distância foco-filme: 1m
Posto com potter
Foco: fino
Projecção: AP ou PA
kV:
mA:
mAs:

Objectivo: desprojectar a clavícula em relação às costelas

Posicionamento:
AP – doente em ortostatismo na posição lordótica (ombros encostados ao potter; membros inferiores
afastados do potter e ligeiramente abduzidos de forma a que o plano coronal do corpo forme um ângulo
de 30º com o potter) ou decúbito dorsal.

Colimar à região de interesse.


Raio central angulado 0º a 15º caudo-craniano (lordótica) ou 15º a 30º caudo-craniano (DD) a incidir a
meio da clavícula.

PA – doente em decúbito ventral. Membros superiores em extensão ao longo do corpo.

1
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Colimar à região de interesse.


Raio central angulado 25º a 30º crânio-caudal e emergir a meio da clavícula.
Apneia expiratória

Critérios de boa realização:


- Clavícula centrada horizontalizada e centrada na área de colimação
- Visualização de toda a clavícula desde a artc. esterno-clavicular até à artc. acrómio-clavicular
- Clavícula desprojectada da grade costal
- Valores de exposição adequados

Axial ou Tangencial (último recurso; doentes acamados)


Chassi: 24x30cm orientado para ficar perpendicular com o raio central
Distância foco-filme: 1m
Sem potter
Foco: fino
Projecção: AP
kV:
mA:
mAs:

Posicionamento:
Doente em DD com os membros em extensão.
Chassi encostado ao ombro, angulado de forma a ficar paralelo com a ampola

Colimar à região de interesse.


Raio central angulado a 45º caudo-craniano em relação à vertical (coloca-se 1º a ampola na vertical e
depois dá-se a angulação de 45º) a incidir no meio da clavícula.
Apneia expiratória

ESTUDO RADIOLÓGICO DA ARTICULAÇÃO ACRÓMIO-CLAVICULAR

Face AP
Chassi: 18x24cm unilateral ( _ ) ou 18x43cm bilateral
Distância foco-filme: 1m
Posto com potter
Foco: fino
Projecção: AP
kV:
mA:
mAs:

Indicação: pesquisa de luxações


Posicionamento:
Doente em ortostatismo com os membros superiores ao longo do corpo.

1
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Colimar à região central.


Apneia respiratória

Estudo unilateral – raio central perpendicular a incidir na articulação acrómio-clavicular.


Estudo bilateral – raio central perpendicular a incidir na incisura jugular.

Nota: Tanto no estudo bilateral como no estudo unilateral deve-se fazer um exame sem esforço dinâmico
e outro com esforço dinâmico e nas mesmas condições. Amarrar pesos (5% do peso do doente) em cada
pulso. O doente tem que estar em repouso e não se pode mexer, os pesos é que exercem pressão.

Critérios de boa realização:

Falso perfil
Chassi: 18x24cm ( _ )

Posicionamento: Doente em ortostatismo, na posição de sinaleiro.

Raio central perpendicular a incidir na articulação acrómio-clavicular


Apnéia Respiratória

ESTUDO RADIOLÓGICO DA OMOPLATA

Face AP
Chassi: 18x24cm (|) ou 24x30cm (|)
Distância foco-filme: 1m
Posto com potter
Foco: fino
Projecção: AP
kV:
mA:
mAs:

Posicionamento:
Doente em ortostatismo ou decúbito dorsal. Obliquar 20º a 25º o lado contralateral. Abdução do membro
superior ipsilateral de 90º a 120º de forma a afastar a omoplata da grade costal.

Colimar à região de interesse.


Raio central perpendicular a incidir ligeiramente abaixo da cabeça do úmero.
Apneia respiratória

Critérios de boa realização:


- Visualização da articulação gleno-umeral e úmero proximal
- Clavícula projectada acima do ângulo superior da omoplata
- Valores de exposição adequada (visualização de todo o trabéculado ósseo e partes moles).

Perfil em Y
Chassi: 18x24cm (|)
Distância foco-filme: 1m

1
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Posto com potter


Foco: fino
Projecção: PA
kV: 73
mA:
mAs: 50

Indicações: pesquisa de fractura na omoplata ou na cavidade glenóide

Posicionamento:
Doente em ortostatismo para uma projecção PA. Flexão do cotovelo a 90º com o antebraço. Mão apoiada
no abdómen ou nas costas para desprojectar a clavícula. Avançar ou recuar o ombro para desprojectar o
úmero. Obliquar o lado contralateral 70º a 75º.

Colimar à região de interesse.


Raio central perpendicular a incidir a meia distância entre o ângulo superior e inferior do bordo interno
da omoplata.
Apneia respiratória

Critérios de boa realização:


- Sobreposição dos bordos lateral e medial da omoplata
- Não sobreposição do corpo da omoplata sobre as costelas
- Omoplata de perfil
- Valores de exposição adequada (visualização de todo o trabéculado ósseo e partes moles).
Perfil em Y – omoplata de perfil, cavidade glenóide
Perfil em Y modificado – cavidade glenóide aumentada

Incidência “Y” radiológico ou Perfil de Lamy


Chassi: 18x24cm
Distância foco-filme: 1m
Com potter
Foco: fino
Projecção: Lateral PA
kV: 75
mA:
mAs: 50

Indicações: Suspeita de patologia tendinosa (tendinopatia) ou estiramento do músculo supra-espinhoso


Objectivo: Abrir o espaço sub-acromial

Posicionamento:
Igual ao perfil da omoplata.

Colimar à região de interesse.


Raio central angulado 15º, no mínimo, crânio-caudal a incidir a meia distância entre o ângulo superior e o
inferior do bordo medial da omoplata.
Apneia respiratória

Critérios de boa realização:


1
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- Abertura do espaço sub-acromial


- Sobreposição do bordo medial e lateral da omoplata
- Não sobreposição do corpo da omoplata sobre as costelas
- Omoplata de perfil

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ESTUDO RADIOLÓGICO DO ESQUELETO TORÁCICO

ESTUDO RADIOLÓGICO DO ESTERNO

Oblíqua anterior direita


Chassi: 24x30cm (|)
Distância foco-filme: 1m
Posto com potter
Foco: fino
Projecção: PA
kV: 75
mA:
mAs: 63

Objectivo: desprojectar o esterno da coluna

Posicionamento:
Doente em ortostatismo: rodar o doente 15º a 20º para OAD (quanto maior a espessura do tórax menor
a necessidade de rodar o doente).
Decúbito ventral: rodar o doente 15º a 20º para OAD, braço ipsilateral em extensão ao longo do corpo, e
o contralateral em flexão a 90º e mão apoiada na mesa.

Colimar à região de interesse.


Raio central perpendicular a incidir a meia distância entre a incisura jugular e o apêndice xifóide e +/-
4cm para o lado esquerdo do PMS
Apneia expiratória (o grau de obliquidade das costelas aumenta e portanto há menor sobreposição
destas sobre o esterno) ou técnica per-respiratória

Perfil
Chassi: 24x30cm (|)
Distância foco-filme: 1,5m (o esterno está afastado do potter e como tal tem de se corrigir a ampliação)
Posto com potter
Foco: fino
Projecção: lateral
kV:
mA:
mAs:

Indicações: Pesquisa de fracturas no plano antero-posterior

Posicionamento:
Lateral em ortostatismo: colocar os ombros e os membros superiores em extensão o mais para trás
possível, de modo a desobrepor as estruturas moles da imagem. Elevar ligeiramente o mento.

1
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Decúbito lateral esquerdo ou direito: colocar os membros superiores acima da cabeça mantendo os
ombros para trás.
Alinhar o eixo longitudinal do esterno com a linha média da mesa.

Colimar à região de interesse.


Raio central perpendicular a incidir a meia distância entre a incisura jugular e apêndice xifóide.
Apneia inspiratória (para o esterno ficar o mais anterior possível, não ficando sobreposto aos arcos
costais)

Critérios de boa realização:


- Esterno estritamente de perfil, no centro de colimação
- Visualização de todo o estreno
- Valores de exposição adequados

Nos politraumatizados faz-se primeiro o perfil porque a incidência é mais informativa.


Posicionamento: encosta-se a cama ao potter vertical. Tentar que o doente baixe os membros
superiores o máximo possível caso não consiga colocá-los acima da cabeça.

Raio central a incidir a meia distância da incidência jugular e o apêndice xifóide.

ESTUDO RADIOLÓGICO DAS ARTICULAÇÕES ESTERNO-CLAVICULARES

Face PA (não se faz)


Chassi: 18x24cm ( _ )
Distância foco-filme: 1m
Posto com potter
Foco: fino
Projecção: PA
kV:
mA:
mAs:
Posicionamento:
Doente em ortostatismo ou decúbito ventral com os membros superiores ao longo do corpo.

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Colimar à região de interesse.


Raio central perpendicular a emergir na incisura jugular.
Apneia respiratória

Plesiorradiografia (alternativa à face PA)

Chassi: 18x24cm ( _ )
Distância foco-filme: 0,5m
Posto com potter
Foco: fino
Projecção: PA
kV:
mA:
mAs:

Objectivo: ver a estrutura mais próxima do filme, desfocando a que se encontra mais afastada. Neste
caso, ver o esterno e desfocar a coluna.

Posicionamento:
Doente em ortostatismo ou DV, com os membros superiores ao longo do corpo para uma projecção PA.

Colimar à região de interesse.


Raio central perpendicular a incidir na apófise espinhosa de D3.
Apneia respiratória

Critérios de boa realização:

Oblíquas
Chassi: 18x24cm ( _ )
Distância foco-filme: 1m
Posto com potter
Foco: fino
Projecção: PA ou AP
kV:
mA:
mAs:

Posicionamento:
OA: doente em, ortostatismo ou decúbito ventral. Rodar o doente de forma a que o plano coronal do
corpo forme um ângulo de 25º com o potter.

1
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Colimar à região de interesse.


Raio central perpendicular a incidir 2cm lateralmente (à direita se OAE; à esquerda se OAD) à apófise
espinhosa D3.
Posicionamento:
OP: doente em ortostatismo ou decúbito dorsal. Rodar o doente para o lado ipsilateral de forma a que o
plano coronal forme um ângulo de 25º com o potter.

Colimar à região de interesse.


Raio central perpendicular a incidir na articulação em estudo.
Apneia respiratória

Nota: As OA são as ideias porque é mais fácil de posicionar, há menor flou geométrico, as articulações
ficam mais próximas do filme e são melhor tangenciadas. Na OA vê-se melhor a articulação mais próxima
do filme e na OP vê-se essa mesma articulação mas ampliada.

OAD = OPE – vê-se a articulação direita


OAE = OPD – vê-se a articulação esquerda

Critérios de boa realização:

Incidência de Kurzbaner ou Axial

Indicações: pesquisa de luxações

Posicionamento: Posição de nadador (doente em ortostatismo ou decúbito; membro superior


contralateral afastado para trás e para baixo; membro superior ipsilateral abduzido e elevado)

Raio central angulado 15º crânio-caudais a incidir na articulação em estudo (a mais próxima do filme)
Apnéia respiratória

Critérios de boa realização:


- Articulação esterno-clavicular no centro de colimação
- Articulação aberta
- Articulação vista de forma axial

ESTUDO RADIOLÓGICO DA GRADE COSTAL

As costelas são divididas em 3 porções:


- Anterior ( + obliquadas)
- Média ou axilar
- Posterior ( + horizontalizadas)

1
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O estudo da grade costal total pode ser feito num único chassi (35x43cm) mas também pode-se dividir o
estudo, fazendo-se: - Estudo bilateral das costelas superiores
- Estudo bilateral das costelas inferiores

Face AP ou PA
Chassi: 30x40cm unilateral ou 35x43cm bilateral no sentido longitudinal ou transversal
Distância foco-filme: 1m
Posto com potter
Foco: fino
Projecção: AP ou PA
kV: <70 (devido à pouca espessura das costelas)
mA: mAs:
Posicionamento:
AP – doente em ortostatismo ou decúbito dorsal. Alinhar o plano médio-sagital. Membros superiores ao
longo do corpo, flectidos, com o dorso das mãos apoiados na anca de modo a desprojectar as omoplatas.

Raio central perpendicular a incidir a meio do esterno e a emergir em D6-D7, no PSM (bilateral)
ou a meia distância a coluna e a margem lateral do tórax (unilateral).

PA – doente em ortostatismo ou decúbito ventral. Alinhar o plano médio-sagital. Membros superiores ao


longo do corpo, flectidos, com o dorso das mãos apoiados na anca de modo a desprojectar as omoplatas.

Raio central perpendicular a incidir a meia distância da linha que passa pelos ângulos inferiores
das omoplatas (D6-D7), no PSM (bilateral) ou a meia distância entre a coluna e a margem lateral do tórax
(unilateral).

Colimar à região de interesse


Apnéia expiratória (para as costelas subirem)

Critérios de boa realização:


- Visualização de todas as costelas
- Ausência de rotação da coluna (equidistância das artc. esterno-claviculares à apófise espinhosa da
vértebra dorsal)
- Costelas livres de sobreposição
- Valores de exposição adequados

Costelas superiores

AP – Doente em ortostatismo ou DD. Alinhar o PSM. Membros superiores em abdução máxima, flectidos
acima da cabeça, de forma a desprojectar as omoplatadas.

PA – Doente em ortostatismo ou DV. Alinhar o PSM. Membros superiores flectidos, com apoio do dorso
das mãos na anca, de modo a desprojectar as omoplatas.

Colimar à região de interesse


1
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Raio central a incidir no centro do chassi (a parte superior do chassi deve estar ligeiramente acima dos
ombros)
Apnéia inspiratória (para aumentar a janela radiológica)

Costelas inferiores

AP – Doente em ortostatismo ou DD. Alinhar o PSM. Membros superiores ao longo do corpo, flectidos, de
forma a que o dorso das mãos fique apoiado na anca.

PA – Doente em ortostatismo ou DV. Alinha o PSM. Membros superiores ao longo do corpo, flectidos de
forma a apoiar o dorso das mãos na anca.

Colimar à região de interesse.


Raio central a incidir no centro do chassi (a parte inferior do chassi deve estar ligeiramente abaixo do
rebordo costal)
Apnéia expiratória (para as costelas subirem)
Oblíquas anteriores ou posteriores

A zona a estudar é aquela que terá de ficar mais afastada, devido à sobreposição:
1º Ver se a lesão é anterior ou posterior (se anterior, OA; se posterior, OP)
2º Ver se a lesão é do lado direito ou esquerdo
Exemplo: Lesão nos arcos costais anteriores, do lado esquerdo  OAD

OAD = OPE Visualização dos arcos costais posteriores direitos e


dos arcos costais anteriores e médios esquerdos
OAD

OAE = OPD Visualização dos arcos costais posteriores


esquerdos e dos arcos costais anteriores e médios direitos
OAE

Chassi: 30x40cm unilateral ou 35x43cm bilateral (|)


Distância foco-filme: 1m
Posto com potter
Foco: fino
Projecção: AP
kV:
mA:
mAs:

Posicionamento:
OA: Doente em ortostatismo ou DV. Rodar o doente de modo a formar um ângulo de 45º com o potter.
Membro superior ipsilateral em extensão ao longo do corpo e contralateral flectido acima da cabeça.
Membros inferiores em extensão (ou membro inferior ispilateral flectido a 90º e avançado, quando em
DV)

OP: Doente em ortostatismo ou DD. Rodar o doente de modo a formar um ângulo de 45º com o potter.
Membro superior ipsilateral flectido acima da cabeça e contralateral em extensão ao longo do corpo.
Membros inferiores em extensão (ou membro inferior ispilateral flectido a 90º e avançado, quando em
DD). Mento ligeiramente elevado.

1
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Colimar à região de interesse


Raio central perpendicular a incidir (PA) ou emergir (AP) a nível de D6-D7, a meia distância entre a coluna
e a margem lateral do tórax.
Apnéia expiratória

ESTUDO RADIOLÓGICO DO SISTEMA CARDIO-RESPIRATÓRIO

Anatomia:
- Revestido pela grade costal (esterno, costelas e vértebras torácicas)
- Coração e pulmão
- Esófago (sistema digestivo)
- Timo, nas crianças encontra-se aumentado (sistema linfático)

Pulmão: direito (3 lobos) e esquerdo (2lobos)

Considerações gerais:
- Telerradiografia a 1,80m; coração a 2m (para que as estruturas se assemelhem mais à realidade, visto
que o raio vai tornar-se mais pararlelo. Diminuição da radiação difusa)
- Evitar fluo cinético
- Chassis - Devem ser ajustados a cada individuo. Normalmente 35x35cm (mulheres) e 35x43cm
(homens)
- Ecrãs – Deve usar-se ecrãs rápidos (grão grosso – Azuis) uma vez que emitem mais luz e menor definição
em comparação com os ecrãs universais (Verdes). O pretendido é uma boa diferenciação entre o branco
e o preto e não um grande detalhe.
- Posição ortostática – Favorece o abaixamento do diafragma, logo maior expansão da caixa torácica. Os
vasos sanguíneos ficam na sua posição anatómica normal. Favorece a visualização dos níveis hidroaéreos
(interface entre liquido ou sólido e ar)
- Projecção PA – O coração é mais anterior e como tal em PA ficaria ampliado e poderia sugerir alguma
patologia.
- Perfil esquerdo – O coração está lateralizado para a esquerda.
- Apneia em inspiração – Usada na maior parte dos casos.
- Apneia em expiração – Usada em casos de suspeita de pneumotórax e aspiração de corpos estranhos.
- Técnica de alta kV – Usada para aumentar a penetração e deixar de se ver as costelas e para obter
grande contraste de imagem (maior escala de cinzentos) de forma a diferenciar as vísceras.
 kV:  100 (com potter)  75 (sem potter)
 mAs: 250-500
 Foco grosso – A espessura do tórax é elevada e o foco fino não pode ser sujeito a
elevados kV
 Tempos de exposição muito curtos – Para diminuir o fluo cinético
 Grelha anti-difusora – Devido aos elevados kV que fazem com que a radiação dispersa
aumente

ESTUDO RADIOLÓGICO DO TÓRAX

Face PA
Chassi: 35x35cm (mulheres) ou 35x43cm (homens), 18x24cm ou 24x30cm (bebés ou crianças) ( _ ) (em
indivíduos altos e magros usa-se o chassi na longitudinal)
Distância foco-filme: 1,80m
Posto com potter vertical
Foco: grosso
Projecção: PA
kV: 120

1
Escola Superior de Tecnologia de Sauú de do Porto

mA:
mAs:

Posicionamento:
Doente em ortostatismo em PA. Face anterior do tórax encostada ao potter. Membros superiores
flectidos e dorsos das mãos apoiados na anca, lateralmente e com os polegares para baixo. Encostar os
ombros ao potter de modo a desprojectar as omoplatas dos campos pulmonares.

Colimar à região de interesse.


Raio central perpendicular a incidir ao nível de D6-D7 (ângulo inferior das omoplatas) no PSM
Apneia inspiratória

Critérios de boa realização:


- Coluna centrada na película
- Clavículas simétricas relativamente às apófises espinhosas, e horizontalizadas
- Ausência de rotação: articulações esterno-claviculares equidistantes das apófises espinhosas
- Omoplatas afastadas dos campos pulmonares
- Deve-se incluir desde os vértices pulmonares até aos ângulos costofrénicos
- Inspiração correcta (8-10 espaços intercostais posteriores e 6-8 espaços intercostais anteriores)
- Visualização de forma individualizada pelo menos as três primeiras vértebras dorsais, e as outras vão-se
apagando progressivamente
- Valores de exposição adequados: boa visualização de toda a trama bronco-vascular (parênquima
pulmonar) até à periferia

Face AP (nos traumatizados)

Posicionamento: Doente sentado, preferencialmente, para ser possível visualizar os níveis hidroaéreos
ou DD, mas inclinado, se não for possível sentar-se. Afastar os membros e os objectos susceptíveis de
produzir artefacto. Se possível flectir os membros superiores e elevá-los acima da cabeça de modo a
desprojectar as omoplatas.

Colimar à região de interesse


Raio central perpendicular a incidir a meio do esterno
Apnéia inspiratória

Perfil Esquerdo
Chassi: 35x35cm nas mulheres e homens
Distância foco-filme: 1,80m
Posto com potter vertical
Foco: grosso
Projecção: PA
kV: 120
mA:
mAs:

1
Escola Superior de Tecnologia de Sauú de do Porto

Posicionamento:
Lateral em ortostatismo. Membros superiores em abdução máxima, flexão dos cotovelos e apoio das
mãos na cabeça. Elevação ligeira do mento. Membros inferiores ligeiramente afastados. Alinhar o PCM e
o PSM do doente, que tem tendência a inclinar-se para a frente. Ter atenção para que o doente não apoie
a anca no potter e assim desalinhe o PSM.

Colimar à região de interesse.


Raio central perpendicular a incidir a nível de D6-D7 no plano coronal médio (rebordo inferior da axila)
Apneia inspiratória

Nota: quando é indicado que a patologia é do lado direito faz-se o perfil direito.

Critérios de boa realização:


- Ausência de rotação
- Ausência de movimento
- Ângulos costofrénicos alinhados e sobrepostos
- Sobreposição dos arcos costais
- Corpos vertebrais com o bordo inferior e superior numa linha só (indica que o PSM não está inclinado)
- Valores de exposição adequados
(Não é possível visualizar os ápices pulmonares devido à sobreposição dos ombros)

Decúbito lateral
Chassi: 35x35cm (mulheres) ou 35x43cm (homens)
Distância foco-filme: 1,80m
Posto sem potter
Foco: grosso
Projecção: AP ou PA
kV: 70
mA:
mAs: 20

Indicações: - Quando o doente não consegue fazer em ortostatismo


- Quando a fece e o perfil não são muito esclarecedoras e não se vêem os ângulos costofrénicos
- Quando há suspeita de pneumotórax ou derrame pleural

Posicionamento: Doente em decúbito lateral direito ou esquerdo, dependendo do


estudo:
- Pneumotórax: apoio do lado oposto a estudar
- Derrame pleural: apoio do lado a estudar
Chassi encostado à face anterior (PA) ou à face posterior (AP) do tórax, ficando o doente a
segurar o chassi, de forma a que este fique verticalizado. Membros superiores em
abdução máxima e flectidos, com apoio das mãos na cabeça ou uma delas no chassi.

Raio central perpendicular a incidir a meia distância entre a incisura jugular e o apêndice xifóide (D6-D7),
no PSM.
Apnéia inspiratória ou expiratória (pneumotórax)

Oblíquas anteriores (direita e esquerda)

1
Escola Superior de Tecnologia de Sauú de do Porto

Posicionamento:
Doente em ortostatismo para uma projecção PA. Membros inferiores ligeiramente abduzidos. Rodar o
dente para o lado contralateral de forma a que o plano coronal médio faça um ângulo de 45º com o
potter. Membro superior contralateral abduzido ao máximo, flectido acima da cabeça. Membro superior
ipsilateral ligeiramente abduzido. Mento ligeiramente elevado.

Raio central perpendicular a incidir ao nível de D6-D7 (ângulo inferior da omoplata), a meia distância
entre o PSM e o bordo lateral do lado levantado.
Apnéia inspiratória

Critérios de boa realização:

ESTUDO DO PNEUMOTÓRAX (acumulação de ar entre as pleuras)

Causas de pneumotórax: - Perfuração do pulmão (ex.: por costelas)


- Causa idiopática (desconhecida)
- Causa iatrogénica (devido a um acto médico não prepositado. Ex.: biopsia
aspirativa do tórax – BAT)

Incidências a fazer: - Face PA em inspiração e expiração


- Decúbito lateral em expiração em PA (apoiar o lado oposto ao afectado)

Nota: Nos casos de controlo de pneumotórax só se faz a face em expiração.

ESTUDO DO DERRAME PLEURAL (acumulação de líquido entre as pleuras)

Incidências a fazer: - Face PA em inspiração


- Perfil do lado afectado
- Decúbito lateral em inspiração em PA (apoiar o lado afectado)

Nota: O DL permite distinguir entre espessamento pleural e derrame pleural, ou seja, se é acumulação de
sólido ou líquido. Se for uma massa sólida esta permanecerá no mesmo sítio, se for líquido este vai
mover-se.

ESTUDO DOS ÁPICES PULMONARES

Chassi: 24x30cm ou 18x43cm (por segurança)


Distância foco-filme: 1,80m
Posto com potter vertical
Foco: grosso
Projecção: AP e PA
kV:
mA:
mAs:

Incidência lordótica em AP
Desvantagens: Há uma ligeira distorção e o posicionamento é difícil de realizar

1
Escola Superior de Tecnologia de Sauú de do Porto

Posicionamento: Doente em ortostatismo para uma projecção AP. Afastar a parte abdominal e torácica
do potter, apoiando os ombros. Membros superiores flectidos com o dorso das mãos apoiados na anca.
Plano coronal a fazer um ângulo de 30º com o potter.

Raio central perpendicular a incidir na incisura jugular.


Apnéia inspiratória

Incidência em AP
Posicionamento: Doente em ortostatismo para uma projecção AP. Membros superiores
em extensão ao longo do corpo.

Raio central angulado 25º a 30º caudo-cranianos a incidir na incisura jugular para
desprojectar os ápices das clavículas.
Apnéia inspiratória

Incidência em PA
Posicionamento: Doente em ortostatismo para uma projecção PA. Membros superiores em extensão ao
longo do corpo.

Raio central angulado 25º a 30º crânio-caudais a emergir na incisura jugular.


Apnéia inspiratória

Critérios de boa realização:


- Desobreposição das clavículas sobre os ápices pulmonares
- Equidistância das articulações esterno-claviculares à apófise espinhosa da vértebra dorsal
ESTUDO DA SILHUETA CARDÍACA

Incidências a fazer: - Face PA


- Perfil Esquerdo
- Oblíquas anteriores esquerda e direita

Chassi: 35x35cm (mulheres) ou 35x43cm (homens), 18x24cm ou 24x30cm (bebés ou crianças) ( _ ) (em
indivíduos altos e magros usa-se o chassi na longitudinal)
Distância foco-filme: 1,80m – 2m
Posto com potter vertical
Foco: grosso
Projecção: PA
kV: (A kV terá de ser superior à do tórax porque há necessidade de “varrer” a
coluna)
mA:
mAs:

Oblíqua anterior (direita e esquerda)

Posicionamento:
Doente em ortostatismo para uma projecção PA. Rotação para o lado contralateral de forma a que o
plano coronal forme um ângulo de 55º a 60º (OAE) ou 45º (OAD) com o potter. Membro superior
ipsilateral em extensão ao longo do corpo e o contralateral em abdução máxima, com apoio da mão na
cabeça. Mento ligeiramente elevado.
Entretanto dá-se uma colher de bário ao doente e pede-se para este o manter na boca até se pedir para
engolir. Depois pede-se ao doente para engolir o bário, encher o peito com ar e não respirar.

Raio central perpendicular a incidir ao nível de D6-D7 (ângulo inferior da omoplata), a meia distância
entre o PSM e o bordo lateral do lado levantado.
Apnéia inspiratória

1
Escola Superior de Tecnologia de Sauú de do Porto

Nota: Na OAE é necessário fazer uma rotação maior porque o coração está lateralizado à esquerda e é
necessário desprojectá-lo da coluna.
O lado apoiado vai ver-se mais estreito do que o lado levantado.

Critérios de boa realização:

ESTUDO DAS CISURAS (inflexões da pleura visceral)

Face AP
Chassi: 35x43cm ( _ )
Posicionamento: = lordótica
Colimação mais aberta
Raio central perpendicular a incidir a meio da inflexão do tórax.

ESTUDO DA TRAQUEIA (actualmente usa-se a TC para fazer este estudo)

Chassi: 24x30cm (|)


Distância foco-filme: 1m
Com potter
Foco: fino
Projecção: AP

Face

Posicionamento:
Doente em decúbito dorsal. Membros superiores em extensão ao longo do corpo. Ligeira elevação do
mento.

Raio central perpendicular a incidir na incisura jugular.

Técnica per-inspiratória (o doente vai inspirando durante o exame para que


haja sempre ar na traqueia)

Perfil (direito ou esquerdo)

Chassi: 24x30cm (|)


Distância foco-filme: 1,20m ou 1,50m

Posicionamento:
Doente em ortostatismo ou sentado em posição lateral. Membros superiores descontraídos em extensão
ao longo do corpo. Elevação ligeira do mento.

Raio central perpendicular a incidir a meia distância entre o plano coronal médio
e a incisura jugular, ao nível da incisura jugular.

Técnica per-inspiratória

1
Escola Superior de Tecnologia de Sauú de do Porto

ESTUDO “CAVUM FARÍNGEO” (Estudo especifico da faringe, nomeadamente das adenóides para
crianças)

Incidência de perfil da cervical

Posicionamento:
Criança sentada de perfil. Membros superiores em extensão e relaxados. Ligeira elevação do mento, de
modo a abrir o espaço entre a mandíbula e a coluna.

Raio central perpendicular a incidir a nível do osso hióide, entre o PCM e o PCA.
Apnéia inspiratória

ESTUDO RADIOLÓGICO DO MEMBRO INFERIOR


(Desde a extremidade dos dedos do pé até à articulação coxo-femural)

O pé divide-se em:
- Antepé (falanges; metatarsos)
- Mediopé (ossos mais distais do tarso – cuneiformes, cubóide, navicular)
- Retropé (Astrágalo, calcâneo)

ESTUDO RADIOLÓGICO DOS DEDOS DO PÉ (II AO V DEDOS)

Chassi: 18x24cm ( _ ) (:2)


Distância foco-filme: 1m
Sem potter
Foco: fino
kV:
mA:
mAs:

Face AP

Posicionamento:
Doente em DD. Membro inferior ipsilateral flectido, com apoio da face plantar do pé no chassi. Membro
inferior contralateral em extensão.

Colimar à região de interesse (falanges e parte dos


metatarsos)

Raio central perpendicular a incidir na articulação


metatarsofalângica do 3º dedo.

Critérios de boa realização:


- Visualização de todos os dedos, desde as falanges distais até 1/3 distal dos metatarsos
- Ausência de rotação: visualização dos ossos de face

1
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- Valores de exposição adequados

Oblíqua medial

Posicionamento: Doente em DD. Membro inferior ipsilateral flectido, com apoio da face plantar do pé no
chassi. Rodar o pé para medial 45º.

Colimar à região de interesse

Raio central perpendicular a incidir na

Critérios de boa realização:


- Visualização de todos os dedos, desde as falanges distais até 1/3 distal dos metatarsos.
- Não sobreposição dos dedos
- Valores de exposição adequados

ESTUDO DO HÁLUX

Indicações: - Fractura do hállux


- Pesquisa de hállux valgus (“joanetes” – a região da 1ª articulação metatarsofalângica fica
mais saliente)

Face AP
Chassi: 18x24cm ( _ )(:2)
Distância foco-filme: 1m
Sem potter
Foco: fino
Projecção: dorsoplantar
kV: 40-45
mA:
mAs: 5-10

Posicionamento:
Doente sentado na mesa ou DD. Membro inferior ipsilateral flectido com a face plantar do pé apoiada no
chassi. Afastar o 2º dedo com um pedaço de algodão. Hálux em extensão e alinhado com o maior eixo do
centro de colimação.

Colimar à largura e comprimento do dedo a radiografar.


Raio central perpendicular a incidir na articulação interfalângica do 1º dedo.
(Raio central perpendicular a incidir na 1ª articulação metatarsofalângica do 1º dedo – quando suspeita
de hállux valgus)
Critérios de boa realização:
- Não rotação do dedo
- Visualização de todo o dedo, incluindo a articulação metatarsofalângica
- Não visualizaçãodos tecidos moles dos dedos adjacentes
- Valores de exposição adequados

Perfil interno (permite menor ampliação do dedo)


Chassi: 18x24cm
Distância foco-filme: 1m
Sem potter
Foco: fino
Projecção: lateral
kV:
1
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mA:
mAs:

Posicionamento:
Doente sentado na mesa ou DD, com o membro inferior ipsilateral flectido ao nível do joelho. Apoio da
face interna do hálux no chassi. Alinhar o dedo com o maior eixo do centro de colimação. Afastar o 2º
dedo com algodão.

Colimar à largura e comprimento do dedo a radiografar.


Raio central perpendicular a incidir na articulação interfalângica do hállux
(Raio central perpendicular a incidir na articulação metatarsofalângica do hállux – quando suspeita de
hállux valgus)

Critérios de boa realização:


- Dedo estritamente de perfil
- Visualização do dedo todo incluindo a articulação metatarsofalângica;
- Não se deve visualizar os tecidos moles dos dedos adjacentes;
- Valores de exposição adequados (visualização de todo o trabéculado ósseo e partes moles).

Nota: O perfil interno é muito difícil de fazer, por isso faz-se a oblíqua interna

ESTUDO RADIOLÓGICO DO ANTEPÉ (falanges; metatarsos)

Face AP
Chassi: 18x24cm (|) (:2)
Distância foco-filme: 1m
Sem potter
Foco: fino
Projecção: dorsoplantar
kV:
mA:
mAs:

Posicionamento:
Doente sentado na mesa ou DD. Membro inferior ipsilateral flectido com a face plantar do pé em apoio
no chassi. Dedos em extensão. Antepé centrado com o centro de colimação.

Colimar à região de interesse (desde falanges distais até às bases dos metatarsos – ter como referência a
base do 5º metatarso, que é mais saliente)
Raio central perpendicular a incidir entre a meia distância do 3º metatarso e a articulação
metatarsofalângica do 3º dedo.

Critérios de boa realização:


- Visualização desde as falanges distais até às bases dos metatarsos
- Visualização de todos os dedos
- Valores de exposição adequados

Oblíqua medial
Chassi: 18x24cm
1
Escola Superior de Tecnologia de Sauú de do Porto

Distância foco-filme: 1m
Sem potter
Foco: fino
Projecção: dorsoplantar
kV:
mA:
mAs:

Posicionamento:
Doente sentado na mesa ou DD, com o membro inferior ipsilateral flectido ao nível do joelho. Partindo da
posição de face rodar medialmente o joelho de forma a que a face medial do pé fique apoiada no chassi,
fazendo um anulo de 45º com o mesmo.

Colimar à região de interesse.


Raio central perpendicular a incidir entre a meia distância do 3º metatarso e a articulação
metatarsofalângica do 3º dedo.

Critérios de boa realização:


- Visualização desde as falanges até às bases dos metatarsos
- Não sobreposição dos dedos
- Valores de exposição adequados

ESTUDO RADIOLÓGICO DO PÉ

Face AP
Chassi: 24x30cm (|) (:2)
Distância foco-filme: 1m
Sem potter
Foco: fino
Projecção: dorsoplantar
kV:
mA:
mAs:
Posicionamento:
Doente sentado na mesa ou DD. Membro inferior ipsilateral flectido com a face plantar do pé em apoio
no chassi. Dedos em extensão. Pé centrado com o centro de colimação.

Colimar à região de interesse.


Raio central angulado 10º a 15º de forma a abordar perpendicularmente a região tarso-metatarsiana, a
incidir na base do 3º metatarsiano.

Critérios de boa realização:


- Não rotação do pé;
- Visualização das falanges e fileira distal do tarso até ao astrálago e dos metatarsianos;
- Espaço entre os metatarsos (2º ao 4º) aberto e à mesma distância (o espaço entre o 1º e 2º metatarsos
é maior);
- Valores de exposição adequados.

1
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Nota: Com esta incidência só é possível estudar o antepé e o mediopé porque há sempre sobreposição
do astrágalo e do calcâneo pelos ossos da perna.

Oblíqua medial (Mais usada)


Chassi: 24x30cm
Distância foco-filme: 1m
Sem potter
Foco: fino
Projecção dorsoplantar
kV:
mA:
mAs:

Posicionamento:
Doente sentado na mesma posição da face AP. Face medial do pé apoiado no chassi a formar um ângulo
de 30 a 45º com o mesmo.

Colimar à região de interesse.


Raio central perpendicular a incidir na base do 3º metatarsiano.

Oblíqua lateral
Chassi: 24x30cm
Distância foco-filme: 1m
Sem potter
Foco: fino
Projecção: dorsoplantar
kV:
mA:
mAs:

Indicações: Estudo da tuberosidade do 5º metatarso (edemas, equimoses e dor à palpação), local


frequente de entorses ou fractura.

Posicionamento:
Doente na mesma posição da face AP. Face lateral do pé apoiada no chassi, de modo a formar um ângulo
de 30º com o mesmo.

Colimar à região de interesse

Raio central perpendicular a incidir na base do 3º metatarsiano.

Nota: O arco transverso (latero-medial) do pé tem menor curvatura no lado lateral, logo na OL é
necessário menor angulação do que na OM

Critérios de boa realização:


- Visualização do seio társico (entre o astrágalo e o calcâneo)
- Visualização dos 5 metatarsos livres de sobreposição;
- Visualização da tuberosidade do 5º metatarso;
- Valores de exposição adequados.

Perfil (interno ou externo)


São incidências complementares.
1
Escola Superior de Tecnologia de Sauú de do Porto

Chassi: 24x30cm
Distância foco-filme: 1m
Sem potter
Foco: fino
Projecção: lateral
kV:
mA:
mAs:

Indicações: - Fractura com desvio antero-posterior


- “Pé diabético” (o pé é uma zona de muita pressão e nos diabéticos é frequente haver
traumatismos a nível dos tecidos moles. Nesta incidência, o retropé é desprojectado e o espaço de partes
moles é totalmente visível. Os valores de exposição devem ser adequados para partes moles)

Posicionamento:
Doente em decúbito lateral.
Perfil externo (preferencialmente) – Membro inferior ipsilateral
ligeiramente flectido sem que o joelho fique apoiado na mesa e a face
lateral do pé apoiada no chassi. Membro inferior contralateral flectido
com a face plantar do pé apoiada na mesa. Pé em dorsiflexão a 90º (para
que a articulação tíbio-társica fique aberta).

Perfil interno (alternativa, por exemplo para acamados) – Membro inferior ipsilateral em
extensão ou ligeiramente flectido e face medial do pé apoiada no chassi. Pé em dorsiflexão a 90º.
O chassi deve estar um pouco elevado para facilitar o posicionamento.

Colimar à região de interesse.


Raio central perpendicular a incidir no cuneiforme medial (perfil externo) ou lateral (perfil interno).

Critérios de boa realização:

PÉS EM CARGA (é um estudo comparativo)

Face bilateral em carga


Chassi: 24x30cm
Distância foco-filme: 1m
Sem potter
Foco: fino
Projecção: dorsoplantar
kV: 45
mA:
mAs: 6-7

Posicionamento:
Doente em ortostatismo. Membros inferiores ligeiramente abduzidos. Pés na posição anatómica,
apoiados no chassi.

Colimar à região de interesse.

1
Escola Superior de Tecnologia de Sauú de do Porto

Raio central angulado 10º a 15º de forma a abordar perpendicularmente a região tarso-metatarsiana, a
incidir na base do 3º metatarsiano.

Perfil interno em carga


Chassi: 24x30cm
Distância foco-filme: 1m
Sem potter
Foco: fino
Projecção: lateral
kV: 50
mA:
mAs: 10

Objectivo: estudo das arcadas do pé.

Posicionamento:
Doente em ortostatismo com o chassi entre os dois pés, colocado num suporte próprio. Face medial do
pé a radiografar encostada à parte sensível do chassi.

Colimar à região de interesse.


Raio central perpendicular e horizontal a incidir na base
do 5º metatarso.

Nota: É usado um dispositivo especial para segurar o chassi e apoiar os pés.

PÉ MORTO OU DECEPADO

Chassi: 24x30cm (|)


Distância foco-filme: 1m
Sem potter
Foco: fino
Projecção: AP
kV:
mA:
mAs:
Objectivo: Visualização de todo o pé sem a sobreposição da tíbia e do peróneo.

Posicionamento:
1ª Exposição – Doente em ortostatismo. Pé ipsilateral sobre o chassi, colocado no chão, fazendo carga
neste membro. Colocar a ampola à frente do doente.

Colimar desde as falanges até tangenciar o tornozelo, não


sendo necessário este estar incluído, e em toda a largura.
Raio central angulado 15º posteriores a incidir a meia
distância do 3º metatarso.

2ª Exposição – Doente com o pé ipsilateral na mesma posição, sem mexer. Avançar o membro inferior
contralateral. Colocar a ampola para trás do doente.

Colimar incluindo o retropé


Raio central angulado 25º anteriores a incidir na parte
posterior do tornozelo

1
Escola Superior de Tecnologia de Sauú de do Porto

Critérios de boa realização:


- Visualização de todo o pé, na totalidade, sem sobreposição da tíbia nem do peróneo
- Valores de exposição adequados

ESTUDO DOS SESAMÓIDES

Chassi: 18x24cm
Distância foco-filme: 1m
Sem potter
Foco: fino
Projecção: Axial
kV:
mA:
mAs:

Axial em decúbito ventral

Posicionamento:
Decúbito ventral. Ligeira flexão dos joelhos e apoio dos dedos no chassi. Se necessário colocar apoios
debaixo da perna para melhor estabilidade. Extensão dos tornozelos.

Colimar à região de interesse

Raio central perpendicular a tangenciar os sesamóides

Incidência de Guntz (posição ortostática)

Posicionamento:
Ortostatismo. Extensão máxima do tornozelo, de modo a ficar apoiado no metatarso. Apoio
radiotransparente nos dedos dos pés. Chassi colocado verticalmente com a parte sensível voltada para o
pé (pode-se usar o apoio usado em perfil interno em carga).

Colimar à região de interesse.


Raio central perpendicular e horizontal a tangenciar os ossos sesamóides.
Axial em decúbito dorsal

Posicionamento:
Doente em decúbito dorsal. Membro inferior ipsilateral em extensão. Extensão do tornozelo e flexão
forçada dos dedos com uma ligadura. Chassi na região posterior do tornozelo.

Colimar à região de interesse.


Raio central perpendicular a tangenciar os ossos
sesamóides.

Critérios de boa realização:


- Boa visualização dos ossos sesamóides, livres de sobreposição de qualquer porção do 1º metatarso;
- Boa visualização das cabeças dos metatarsos.
- Valores de exposição adequados

1
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ESTUDO RADIOLÓGICO DA ARTICULAÇÃO ASTRÁLAGO-CALCANEANA

Incidência de Broden (4 incidências)


Chassi: 18x24cm (2 chassis)
Distância foco-filme: 1m
Sem potter
Foco: fino
Projecção: plantodorsal
kV:
mA:
mAs:

Posicionamento:
Doente em decúbito dorsal. Membro inferior em extensão. Pé apoiado sobre o chassi. Dorsiflexão a 90º.
Rotação interna da perna e do pé a 45º com o chassi.

Colimar à região de interesse.


Raio central angulado a 10º,20º,30º e 40º em direcção à articulação, a incidir
no maléolo lateral.

Nota: A 10º (similar à OPM do tornozelo) começamos por ver a articulação pela parte mais medial,
quanto maior a angulação mais para posterior nos dirigimos. A 40º é similar à axial do calcâneo

Critérios de boa realização:


- Visualização da articulação astrágalo-calcânea em diferentes posições
- Dorsiflexão do pé a 90º
- Visualização do 1/3 distal do tornozelo até ao calcâneo
- Articulação astrágalo-calcânea no centro de colimação
- Valores de exposição adequados

ESTUDO DO CALCÂNEO

Perfil externo
Chassi: 18x24cm ( _ ) (:2)
Distância foco-filme: 1m
Sem potter
Foco: fino
Projecção: lateral
kV:
mA:
mAs:

Indicações: - Pesquisa de fracturas do calcâneo


- Pesquisa de esporões (prolongamentos ósseos da parte mais baixa do calcâneo, que penetram
nas partes moles e provocam dor)

Posicionamento:
Decúbito lateral. Face lateral do pé encostada ao chassi. Perna contralateral
avançada em relação à outra e joelho flectido a 90º.

Colimar à região de interesse.

1
Escola Superior de Tecnologia de Sauú de do Porto

Raio central perpendicular a incidir no calcâneo.

Critérios de boa realização:


- Calcâneo no centro de colimação, na posição de perfil
- Pé a 90º com a perna
- Articulação tíbio-társica aberta
- Valores de exposição adequados

Axiais
Chassi: 18x24cm
Distância foco-filme: 1m
Sem potter
Foco: fino
Projecção: axial
kV:
mA:
mAs:

Indicações: Fractura ou traumatismo do calcâneo, faz-se em conjunto com perfil externo.

Axial em DD (mais usada)


Posicionamento:
Doente em decúbito dorsal. Membro inferior ipsilateral em extensão. Dorsiflexão forçada do pé com uma
ligadura, se necessário. Chassi na face posterior do tornozelo.

Colimar à região de interesse.


Raio central angulado 30º a 40º em direcção à parte
posterior do calcâneo, a incidir no calcâneo.

Axial em ortostatismo (alternativa)


Posicionamento:
Doente em ortostatismo. Face plantar do pé apoiada no chassi. Membro inferior contralateral avançado
em relação ao membro em estudo. Exercer força no pé ipsilateral. Ampola na parte posterior do doente.

Colimar à região de interesse. Raio central angulado 45º postero-anteriores a


incidir no calcâneo.
Axial em DV (alternativa)
Posicionamento:
Doente em decúbito ventral. Membros inferiores em extensão. Colocar sacos de areia sob a articulação
tibiotársica. Chassi apoiado na face plantar do pé ipsilateral, na longitudinal e na vertical.

Colimar à região de interesse.


Raio central angulado 40º a 45º postero-anteriores a incidir no calcâneo.

Critérios de boa realização:


- Calcâneo no centro de colimação
- Calcâneo desprojectado, visto de forma axial
- Valores de exposição adequados

ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORNOZELO

Face AP
1
Escola Superior de Tecnologia de Sauú de do Porto

Chassi: 18x24cm ou 24x30cm ( _ ) (:2)


Distância foco-filme: 1m
Sem potter
Foco: fino
Projecção. AP
kV:
mA:
mAs:

Posicionamento:
Doente em decúbito dorsal. Membro inferior a radiografar em extensão. Pé em dorsiflexão a 90º para
abrir a articulação e em ligeira rotação interna (15º) para colocar os maléolos equidistantes do chassi.

Colimar à região de interesse.


Raio central perpendicular a incidir a meia distância entre a
linha que une os dois maléolos.

Critérios de boa realização:


- Tornozelo alinhado e centrado com o centro de colimação;
- Boa visualização da articulação tíbio-társica e do seu espaço articular;
- Visualização dos dois maléolos;
- Sobreposição ligeira da articulação tíbio-peroneal distal;
- Valores de exposição adequados (visualização de todo o trabéculado ósseo e partes moles).

Perfil externo
Chassi: 18x24cm ou 24x30cm ( _ ) (:2)
Distância foco-filme: 1m
Sem potter
Foco: fino
Projecção: lateral
kV:
mA:
mAs:

Posicionamento:
Decúbito lateral. Membro inferior ipsilateral em extensão. Face lateral do pé encostada ao chassi.
Dorsiflexão do pé a 90º. Apoio sob o joelho de forma a que o calcanhar fique apoiado. Membro inferior
contralateral avançada em relação à outra.

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