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PROPAGANDA ELEITORAL

Propaganda Eleitoral: inovações trazidas pela


Lei nº 13.488/2017

Alexandre Moreira Tavares dos Santos


Procurador Regional Eleitoral de Goiás
PROPAGANDA EM BENS
PARTICULARES
● § 2º Em bens particulares, independe da obtenção de licença municipal e de autorização da Justiça Eleitoral, a
veiculação de propaganda eleitoral por meio da fixação de faixas, placas, cartazes, pinturas ou inscrições.

§ 2o Em bens particulares, independe de obtenção de licença municipal e de autorização da Justiça Eleitoral
a veiculação de propaganda eleitoral por meio da fixação de faixas, placas, cartazes, pinturas ou inscrições,
desde que não excedam a 4m² (quatro metros quadrados) e que não contrariem a legislação eleitoral,
sujeitando-se o infrator às penalidades previstas no § 1o. (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)

§ 2o Em bens particulares, independe de obtenção de licença municipal e de autorização da Justiça Eleitoral
a veiculação de propaganda eleitoral, desde que seja feita em adesivo ou papel, não exceda a 0,5 m² (meio
metro quadrado) e não contrarie a legislação eleitoral, sujeitando-se o infrator às penalidades previstas
no § 1o. (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)

§ 2º Não é permitida a veiculação de material de propaganda eleitoral em bens públicos ou particulares,
exceto de: (Redação dada pela Lei nº 13.488, de 2017)
● I - bandeiras ao longo de vias públicas, desde que móveis e que não dificultem o bom andamento do trânsito
de pessoas e veículos; (Incluído dada pela Lei nº 13.488, de 2017)

II - adesivo plástico em automóveis, caminhões, bicicletas, motocicletas e janelas residenciais, desde que não
exceda a 0,5 m² (meio metro quadrado). (Incluído dada pela Lei nº 13.488, de 2017)

Regra passa a ser a proibição da propaganda eleitoral em bens particulares a partir da Lei nº
13.488/2017, exceto as hipóteses autorizadas, diferentemente da sistemática anterior que permitia
como regra a propaganda eleitora em bens particulares com algumas condicionantes.
PROPAGANDA ELEITORAL EM
BENS PARTICULARES
● Inexistência de sanção na hipótese irregularidade na propaganda eleitoral
em bem particular objetivando inibir a prática da conduta ilícita, salvo na
hipótese de outdoor (art. 39, § 8º, da Lei n. 9.504/97), sendo o caso de
cancelamento da Súmula 48 do TSE;
● Será possível apenas o exercício de poder polícia por parte dos Juízes
Eleitorais e dos Juízes Auxiliares do TRE/GO objetivando inibir ou cessar a
prática de condutas ilegais (art. 41, §§ 1º e 2º, da Lei n. 9.504/97 e art. 35,
XVII, do Código Eleitoral);
● O Juiz Eleitoral apesar de não poder aplicar multa sancionatória com base
no poder de polícia (Súmula n. 18 do TSE), pode fixar astreintes para inibir
a prática da conduta ilegal e/ou expedir ordem sob pena de prática do
crime de desobediência previsto no art. 347 do Código Eleitoral, bem como
adotar medidas auto-executórias para tal finalidade (v.g recolher de
imediato a propaganda eleitoral irregular).
PROPAGANDA ELEITORAL EM
BENS PARTICULARES
● RESOLUÇÃO TSE N. 23.551/2018:
● “Art. 15. Não é permitida a veiculação de material de propaganda eleitoral em bens públicos ou particulares, exceto
de (Lei nº 9.504/1997, art. 37, § 2º):
● I - bandeiras ao longo de vias públicas, desde que móveis e que não dificultem o bom andamento do trânsito de
pessoas e veículos;
● II - adesivo plástico em automóveis, caminhões, bicicletas, motocicletas e janelas residenciais, desde que não
exceda a 0,5m² (meio metro quadrado).
● § 1º A justaposição de adesivo ou de papel cuja dimensão exceda a 0,5m² (meio metro quadrado) caracteriza
propaganda irregular, em razão do efeito visual único, ainda que a publicidade, individualmente, tenha respeitado o
limite previsto no inciso II deste artigo.
● § 2º A veiculação de propaganda eleitoral em bens particulares deve ser espontânea e gratuita, sendo vedado
qualquer tipo de pagamento em troca de espaço para essa finalidade (Lei nº 9.504/1997, art. 37, § 8º).
● § 3º É proibido colar propaganda eleitoral em veículos, exceto adesivos microperfurados até a extensão total do para-
brisa traseiro e, em outras posições, adesivos que não excedam a 0,5m² (meio metro quadrado), observado o
disposto no § 1º deste artigo (Lei n° 9.504/1997, art. 37, § 2º, II; art. 38, § 4º).

§ 4º Na hipótese do § 3º, não é aplicável, em relação ao para-brisa traseiro, o limite máximo estabelecido no inciso II.
● § 5º A propaganda eleitoral em bens particulares não pode ser feita mediante inscrição ou pintura em
fachadas, muros ou paredes, admitida apenas a afixação de papel ou de adesivo, com dimensão que não
ultrapasse o limite previsto no inciso II.”
PROPAGANDA ELEITORAL EM
BENS PÚBLICOS
● O § 2º do art. 37 da Lei nº 9.504/97, com a redação dada pela Lei nº 13.488/2017,
permite a propaganda eleitoral em bens públicos, exceto:
● I - bandeiras ao longo de vias públicas, desde que móveis e que não dificultem o
bom andamento do trânsito de pessoas e veículos;
● Entretanto, o legislador esqueceu de incluir na exceção a colocação de mesas para
distribuição de campanha nas vias públicas, cuja permissão foi mantida no § 6º, ou
de revogar o referido parágrafo se a intenção fosse criar a referida restrição.
● § 6o É permitida a colocação de mesas para distribuição de material de
campanha e a utilização de bandeiras ao longo das vias públicas, desde que
móveis e que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e
veículos.
● Antinomia aparante que se resolve pelo princípio da especialidade, sendo a
conduta permitida pelo § 6º, que não foi revogado expressamente. Posição adotada
no art. 14, § 4º, da Resolução TSE nº 23.551/2018.
CIRCULAÇÃO DE CARROS DE
SOM
● ART. 39 (…)
● § 11. É permitida a circulação de carros de som e minitrios como meio de propaganda eleitoral, desde que
observado o limite de 80 (oitenta) decibéis de nível de pressão sonora, medido a 7 (sete) metros de distância
do veículo, e respeitadas as vedações previstas no § 3o deste artigo. (Incluído pela Lei nº 12.891, de 2013)

§ 11. É permitida a circulação de carros de som e minitrios como meio de propaganda eleitoral, desde
que observado o limite de oitenta decibéis de nível de pressão sonora, medido a sete metros de distância do
veículo, e respeitadas as vedações previstas no § 3o deste artigo, apenas em carreatas, caminhadas e
passeatas ou durante reuniões e comícios. (Redação dada pela Lei nº 13.488, de 2017) – (regra
repetida no art. 11, § 3º, da Resolução TSE n. 23.551/2017)

§ 9o Até as vinte e duas horas do dia que antecede a eleição, serão permitidos distribuição de material
gráfico, caminhada, carreata, passeata ou carro de som que transite pela cidade divulgando jingles ou
mensagens de candidatos.
● § 9o-A. Considera-se carro de som, além do previsto no § 12, qualquer veículo, motorizado ou não, ou
ainda tracionado por animais, que transite divulgando jingles ou mensagens de candidatos.

Inexistência de antinomia entre a norma do § 9º que apenas estabelece formas de propaganda eleitoral
permitida de serem realizadas até as 22 horas do dia que antecede às eleições, e a norma do § 9o-A, que
apenas conceitua carro de som, com a norma do § 11 que regulamenta de forma específica a propaganda
eleitoral por meio de carro de som.

Essa questão é objeto de consulta no TSE e no TRE/GO.
DEBATES
● Art. 46. Independentemente da veiculação de
propaganda eleitoral gratuita no horário definido nesta
Lei, é facultada a transmissão por emissora de rádio ou
televisão de debates sobre as eleições majoritária ou
proporcional, assegurada a participação de candidatos
dos partidos com representação no Congresso
Nacional, de, no mínimo, cinco parlamentares, e
facultada a dos demais, observado o seguinte:
(Redação dada pela Lei nº 13.488, de 2017)
● Redução de 10 deputados para 05 parlamentares para
obrigatoriedade de convite para debates.
REDUÇÃO DO TEMPO DE RÁDIO
E TV
● Art. 49: O tempo diário do horário político no rádio e TV
para o segundo turno foi reduzido de 20 para 10 minutos
em cada um dos dois blocos diários.
● Art. 51. As emissoras de rádio e de televisão e os canais
de televisão por assinatura eram obrigadas a reservar 70
minutos diários a serem usados em inserções de 30s e
60s para a propaganda eleitoral gratuita tanto no
primeiro como no segundo turno. AGORA: no primeiro
turno esse tempo continua o mesmo. No segundo turno,
contudo, esse prazo caiu para 25 minutos por cada
cargo em disputa.
PROPAGANDA ELEITORAL NA
INTERNET
● Nas eleições de 2006, foi permitido a manutenção de página na internet com a terminação can.br, e nas
eleições de 2008 apenas na página do candidato destinada exclusivamente à campanha eleitoral, conforme
interpretação do TSE fixada nas Resoluções n. 22.261/2006 e 22.718/2008.
● Art. 57-B. A propaganda eleitoral na internet poderá ser realizada nas seguintes formas: (Incluído pela Lei
nº 12.034, de 2009) (Vide Lei nº 12.034, de 2009)
● I - em sítio do candidato, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou
indiretamente, em provedor de serviço de internet estabelecido no País; (Incluído pela Lei nº 12.034, de
2009)
● II - em sítio do partido ou da coligação, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e
hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de internet estabelecido no País; (Incluído pela
Lei nº 12.034, de 2009)
● III - por meio de mensagem eletrônica para endereços cadastrados gratuitamente pelo candidato, partido ou
coligação; (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
● IV - por meio de blogs, redes sociais, sítios de mensagens instantâneas e aplicações de internet
assemelhadas cujo conteúdo seja gerado ou editado por: (Redação dada pela Lei nº 13.488, de 2017)
● a) candidatos, partidos ou coligações; ou (Incluído pela Lei nº 13.488, de 2017)
● b) qualquer pessoa natural, desde que não contrate impulsionamento de conteúdos. (Incluído pela Lei
nº 13.488, de 2017)
PROPAGANDA NA INTERNET
● Art. 57-B (...)
● § 1o Os endereços eletrônicos das aplicações de que trata este artigo, salvo aqueles de iniciativa de pessoa
natural, deverão ser comunicados à Justiça Eleitoral, podendo ser mantidos durante todo o pleito eleitoral
os mesmos endereços eletrônicos em uso antes do início da propaganda eleitoral. (Incluído pela Lei nº
13.488, de 2017)
● § 2o Não é admitida a veiculação de conteúdos de cunho eleitoral mediante cadastro de usuário de aplicação
de internet com a intenção de falsear identidade. (Incluído pela Lei nº 13.488, de 2017)

§ 3o É vedada a utilização de impulsionamento de conteúdos e ferramentas digitais não disponibilizadas pelo
provedor da aplicação de internet, ainda que gratuitas, para alterar o teor ou a repercussão de propaganda
eleitoral, tanto próprios quanto de terceiros. (Incluído pela Lei nº 13.488, de 2017)
● § 4o O provedor de aplicação de internet que possibilite o impulsionamento pago de conteúdos deverá
contar com canal de comunicação com seus usuários e somente poderá ser responsabilizado por danos
decorrentes do conteúdo impulsionado se, após ordem judicial específica, não tomar as providências para, no
âmbito e nos limites técnicos do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o conteúdo
apontado como infringente pela Justiça Eleitoral. (Incluído pela Lei nº 13.488, de 2017)

§ 5o A violação do disposto neste artigo sujeita o usuário responsável pelo conteúdo e, quando comprovado
seu prévio conhecimento, o beneficiário, à multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 30.000,00
(trinta mil reais) ou em valor equivalente ao dobro da quantia despendida, se esse cálculo superar o limite
máximo da multa. (Incluído pela Lei nº 13.488, de 2017)
IMPULSIONAMENTO
● Art. 57-C. Na internet, é vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga. (Incluído pela Lei nº
12.034, de 2009)
● Art. 57-C. É vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga na internet, excetuado o
impulsionamento de conteúdos, desde que identificado de forma inequívoca como tal e contratado
exclusivamente por partidos, coligações e candidatos e seus representantes. (Redação dada pela Lei nº
13.488, de 2017)
● § 3o O impulsionamento de que trata o caput deste artigo deverá ser contratado diretamente com provedor
da aplicação de internet com sede e foro no País, ou de sua filial, sucursal, escritório, estabelecimento ou
representante legalmente estabelecido no País e apenas com o fim de promover ou beneficiar candidatos ou
suas agremiações. (Incluído pela Lei nº 13.488, de 2017)
● Art. 26, § 2o: Para os fins desta Lei, inclui-se entre as formas de impulsionamento de conteúdo a priorização
paga de conteúdos resultantes de aplicações de busca na internet. Exemplos: Google Adwords.
● Não é permitido o impulsionamento de propaganda eleitoral negativa de adversário, apenas propaganda
eleitoral positiva.
● O impulsionamento com conteúdo eleitoral pode ser feito na pré-campanha?
● O engajamento nas redes sociais inicia-se na pré-campanha, com a adesão de seguidores por meio de
curtidas e visualizações, criando uma plateia cativa para o momento da campanha. O Facebook gera
algoritmo através de cookies (arquivos de internet que armazenam temporariamente o que o internauta está
visitando na rede) direcionando mais conteúdo para os eleitores interessados nas postagens dos pré-
candidatos ou candidatos.
PROPAGANDA ELEITORAL NA
INTERNET
● Exemplo de serviço de impulsionamento: Facebook Ads, Instagram Ads, Google
Adwords, etc.
● Art. 57-C. (...)
● § 1o É vedada, ainda que gratuitamente, a veiculação de propaganda
eleitoral na internet, em sítios: (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
● I - de pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos; (Incluído pela Lei nº
12.034, de 2009)
● II - oficiais ou hospedados por órgãos ou entidades da administração pública
direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
(Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
● Não será possível a veiculação de propaganda eleitoral impulsionada nos sítios
de pessoa jurídica, que pode ocorrer quem contratar a Rede de Display.
Problemática com o Google Adsense que redireciona o conteúdo impulsionado
para sites de pessoas jurídicas.
PROPAGANDA ELEITORAL NA
INTERNET
● DARK POST: “Dentre essas ferramentas disponíveis no Facebook,
está o dark post. Apesar de ter esse nome meio sombrio, a
ferramenta nada mais é do que uma publicação patrocinada
segmentada para um grupo específico de pessoas e que não
aparece na timeline da sua página. Em outras palavras, é um post
que fica oculto para o público em geral que segue e acessa sua fan
page e aparece apenas no feed de notícias de algumas pessoas
que têm o perfil que você escolheu para visualizá-lo.”
● Não se consegue saber onde ela está na internet e nem pegar a
URL. Só aparece para grupos específicos, e ela desaparece
conforme a atualização da página, sendo uma publicidade dinâmica.
Problemática da prova em face do marco civil da internet.
PROPAGANDA ELEITORAL NA
INTERNET
● Art. 57-C (…) § 2o A violação do disposto neste
artigo sujeita o responsável pela divulgação da
propaganda ou pelo impulsionamento de
conteúdos e, quando comprovado seu prévio
conhecimento, o beneficiário, à multa no valor
de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 30.000,00
(trinta mil reais) ou em valor equivalente ao
dobro da quantia despendida, se esse cálculo
superar o limite máximo da multa. (Redação
dada pela Lei nº 13.488, de 2017)
PROPAGANDA ELEITORAL NA
INTERNET
● ‘Art. 57-I. A requerimento de candidato, partido ou
coligação, observado o rito previsto no art. 96 desta
Lei, a Justiça Eleitoral poderá determinar, no âmbito
e nos limites técnicos de cada aplicação de internet, a
suspensão do acesso a todo conteúdo veiculado
que deixar de cumprir as disposições desta Lei,
devendo o número de horas de suspensão ser
definida proporcionalmente à gravidade da
infração cometida em cada caso, observado o
limite máximo de vinte e quatro horas.
DIREITO DE RESPOSTA
● Art. 58. A partir da escolha de candidatos em convenção, é assegurado o direito de
resposta a candidato, partido ou coligação atingidos, ainda que de forma indireta,
por conceito, imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente
inverídica, difundidos por qualquer veículo de comunicação social.
● § 1º O ofendido, ou seu representante legal, poderá pedir o exercício do direito de
resposta à Justiça Eleitoral nos seguintes prazos, contados a partir da veiculação
da ofensa:
● IV - em propaganda eleitoral na internet: (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
● a) deferido o pedido, o usuário ofensor deverá divulgar a resposta do ofendido em
até quarenta e oito horas após sua entrega em mídia física, e deverá empregar
nessa divulgação o mesmo impulsionamento de conteúdo eventualmente
contratado nos termos referidos no art. 57-C desta Lei e o mesmo veículo,
espaço, local, horário, página eletrônica, tamanho, caracteres e outros elementos de
realce usados na ofensa; (Redação dada pela Lei nº 13.488, de 2017)
PROPAGANDA ELEITORAL NA
INTERNET

O Ministério Público Eleitoral e a Justiça Eleitoral devem ter muita cautela na atuação
de ofício na internet, sem provocação do candidato ou partido interessado, que deve
avaliar a conveniência e oportunidade de provocar a atuação dos órgãos estatais.

Efeito Streisand (em inglês: Streisand effect) é um fenômeno da Internet onde uma
tentativa de censurar ou remover algum tipo de informação se volta contra o censor,
resultando na vasta replicação da informação. Exemplos de tais tentativas incluem censurar
uma fotografia, um número,um vídeo,um arquivo ou um site. Ao invés de serem suprimidas,
as informações rapidamente recebem uma extensiva publicidade, sendo largamente
publicadas em diversos outras fontes e sites de relacionamentos, intensamente procurada
em buscadores (como o Google) ou distribuídas em sites de partilha de arquivo.

Mike Masnick originalmente criou o termo Efeito Streisand em referência a um incidente em
2003 no qual a atriz e cantora estadunidense Barbra Streisand processou o fotógrafo
Kenneth Adelman e o website Pictopia.com em 50 milhões de dólares em uma tentativa de
ter uma foto aérea de sua mansão removida da coleção de 12000 fotos da costa da
Califórnia disponíveis no site alegando preocupações com sua privacidade. A foto havia
sido baixada 06 vezes, mas como resultado do caso a foto se tornou popular na
Internet, com mais de 420 mil pessoas tendo visitado o site durante o mês seguinte
PROPAGANDA ELEITORAL NA
INTERNET
● ‘Art. 57-J. O Tribunal Superior Eleitoral
regulamentará o disposto nos arts. 57-A a
57-I desta Lei de acordo com o cenário e as
ferramentas tecnológicas existentes em cada
momento eleitoral e promoverá, para os
veículos, partidos e demais entidades
interessadas, a formulação e a ampla
divulgação de regras de boas práticas relativas
a campanhas eleitorais na internet.’”
PROPAGANDA ELEITORAL NA
INTERNET
● Art. 39 (...)
● § 5º Constituem crimes, no dia da eleição, puníveis com
detenção, de seis meses a um ano, com a alternativa de
prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e
multa no valor de cinco mil a quinze mil UFIR:
● (...)
● IV - a publicação de novos conteúdos ou o
impulsionamento de conteúdos nas aplicações de internet
de que trata o art. 57-B desta Lei, podendo ser mantidos em
funcionamento as aplicações e os conteúdos publicados
anteriormente. (Incluído dada pela Lei nº 13.488, de 2017)

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