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01) ( Prova: FCC - 2014 - DPE-PB - Defensor Público / Direito Civil / Defeitos do Negócio Jurídico; Parte
Geral; )
Sob premente necessidade financeira, João vende a Luís imóvel por um terço do valor de mercado. Tal
negócio é
a) nulo, pelo vício denominado coação, não podendo ser convalidado pela vontade das partes.
b) nulo, pelo vício denominado estado de perigo, não podendo ser convalidado pela vontade das partes.
c) anulável, pelo vício denominado lesão, podendo ser convalidado pela vontade das partes.
d) anulável, pelo vício denominado estado de perigo, podendo ser convalidado pela vontade das partes.
e) anulável, pelo vício denominado lesão, não podendo ser convalidado pela vontade das partes.
02) ( Prova: FCC - 2014 - TCE-PI - Auditor Fiscal de Controle Externo / Direito Civil / Defeitos do Negócio
Jurídico; Parte Geral; )
Ao constatar ter caído em insolvência, Mateus vende todos seus bens antes que credores quirografários
ajuízem ações. O ato de Mateus configura fraude
a) contra credores, vício social que tem como possível consequência a anulação das alienações.
b) à execução, vício do consentimento que tem como possível consequência a ineficácia das alienações.
c) contra credores, vício do consentimento que tem como possível consequência a nulidade das alienações.
d) à execução, vício social que tem como possível consequência a nulidade das alienações.
e) contra credores, vício social que tem como possível consequência a nulidade das alienações.
03) ( Prova: FCC - 2014 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Procurador Municipal / Direito Civil / Defeitos do
Negócio Jurídico; Parte Geral; )
a) válido, pois a Constituição Federal garante o direito de propriedade e estimula a live- iniciativa
04) ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito Civil / Defeitos
do Negócio Jurídico; Parte Geral; )
Sobre os defeitos dos negócios jurídicos, de acordo com o Código Civil brasileiro, considere:
I. A coação sempre vicia o ato, ainda que exercida por terceiro, e se a parte prejudicada com a anulação do
ato não soube da coação exercida por terceiro, só este responde por perdas e danos.
II. Tratando-se de negócios gratuitos, a anulação por fraude contra credores dispensa que o estado de
insolvência do devedor seja conhecido por qualquer uma das partes, mas no caso de contrato oneroso do
devedor insolvente é necessário, para a anulação, que a insolvência seja notória ou houver motivo para que
ela seja conhecida do outro contratante.
III. O dolo do representante legal ou convencional de uma das partes só obriga o representado a responder
civilmente até a importância do proveito que teve.
a) I e II.
b) I e III.
c) II.
d) II e III.
e) III.
Sobre o erro ou ignorância, de acordo com o Código Civil Brasileiro, é INCORRETO afirmar:
a) O erro será substancial quando sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo
único ou principal do negócio jurídico.
b) O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.
c) O erro de indicação da coisa, a que se referir a declaração de vontade, não viciará o negócio quando, por
seu contexto e pelas circunstâncias, se puder identificar a coisa.
e) A transmissão errônea da vontade por meios interpostos não é anulável ao contrário do que ocorre nos
casos de declaração direta.
06) ( Prova: FCC - 2012 - PGE-SP - Procurador do Estado / Direito Civil / Defeitos do Negócio Jurídico; Parte
Geral; )
Celebrado negócio jurídico não oneroso pelo devedor, que o reduza à insolvência, será ele considerado
c) anulável por fraude à execução, ante a clara intenção de frustrar o cumprimento das suas obrigações.
d) nulo por fraude contra credores, por revelar ato atentatório contra a dignidade da justiça.
e) anulável por fraude contra credores, por iniciativa do credor quirografário com crédito anterior à
alienação.
07) ( Prova: FCC - 2012 - DPE-PR - Defensor Público / Direito Civil / Defeitos do Negócio Jurídico; Parte
Geral; Teoria das Nulidades: Causas de Nulidade e de Anulabilidade; )
Devido a dificuldades financeiras, Andrei teve de penhorar antigo relógio deixado de herança pelo seu
falecido pai. O bem foi repassado a terceiro, deixando Andrei com um grande sentimento de culpa pelo
ocorrido. Contudo, durante um almoço, Andrei vê o relógio que julga ser aquele que pertenceu ao seu
genitor na posse de Marcus, seu colega de trabalho. Informando ao colega detalhes da história familiar e
que possui a relojoaria como hobby, devido ao aprendizado que teve com seu pai, relojoeiro de profissão,
Andrei questiona Marcus “se este venderia o relógio que era do seu pai pelo valor X”, o que é aceito pelo
c) anulabilidade do negócio jurídico por dolo substancial praticado de forma omissiva por Marcus.
08) ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Juiz do Trabalho - Prova TIPO 4 / Direito Civil / Defeitos do
Negócio Jurídico; Parte Geral; )
c) o falso motivo vicia a declaração de vontade mesmo que não expresso como razão determinante do
negócio.
d) o dolo acidental dá causa à anulação do negócio e obriga à satisfação das perdas e danos.
e) se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma delas o pode alegar para reclamar indenização.
09) ( Prova: FCC - 2012 - DPE-SP - Defensor Público / Direito Civil / Defeitos do Negócio Jurídico; Parte
Geral; )
a) O dolo recíproco enseja a anulação do negócio jurídico e a respectiva compensação das perdas e ganhos
recíprocos.
b) O dolo do representante legal de uma das partes obriga o representado a responder civilmente perante
a outra parte, independente do proveito que houver auferido.
d) A caracterização da omissão dolosa em negócio bilateral exige a prova de que sem a omissão o negócio
não teria sido celebrado.
e) O dolo de terceiro enseja a anulação do negócio jurídico, independente do conhecimento das partes
contratantes.
10) ( Prova: FCC - 2011 - TRE-PE - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito Civil / Defeitos do Negócio
Jurídico; Parte Geral; )
a) houver declaração de vontade emanada de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de
diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.
b) alguém, premido da necessidade de salvar-se de grave dano conhecido pela outra parte, assume
obrigação excessivamente onerosa.
c) alguém, premido da necessidade de salvar-se de grave dano conhecido pela outra parte, obriga a
prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta
d) houver a transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, praticados por devedor já insolvente.
e) uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga à prestação manifestamente
desproporcional ao valor da prestação oposta.
11) ( Prova: FCC - 2011 - MPE-CE - Promotor de Justiça / Direito Civil / Defeitos do Negócio Jurídico; Parte
Geral; )
b) fraude à execução.
d) ato emulativo.
12) ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito Civil / Defeitos do Negócio Jurídico;
Parte Geral; )
• b) nos contratos bilaterais apenas ocorra grande desproporção entre os valores das prestações
opostas, ainda que nela as partes tenham consentido livremente, porque a lei veda o enriquecimento sem
causa.
• c) nos contratos de execução continuada ou diferida uma das prestações venha a se mostrar
manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta, em razão de fato imprevisível.
13) ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito Civil /
Defeitos do Negócio Jurídico; Parte Geral; )
a) Se ambas as partes procederem com dolo, qualquer delas poderá alegá-lo para anular o negócio, ou
reclamar indenização.
b) O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.
c) Considera-se coação a ameaça do exercício normal de um direito, bem como o simples temor
reverencial.
d) Não se presumem fraudatórias dos direitos dos outros credores as garantias de dívidas que o devedor
insolvente tiver dado a algum credor.
I. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua
família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.
II. São nulos os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que
poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.
III. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar
indenização.
De acordo com o Código Civil brasileiro, está correto o que se afirma SOMENTE em:
a) I, III e IV.
b) I e III.
d) I, II e III.
e) II e IV.
15) ( Prova: FCC - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito Civil / Defeitos do
Negócio Jurídico; Parte Geral; )
I. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua
família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.
II. São nulos os negócios jurídicos, quando as decla- rações de vontade emanarem de erro substancial que
poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.
III. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhu- ma pode alegá-lo para anular o negócio, ou recla- mar
indenização.
De acordo com o Código Civil brasileiro, está correto o que se afirma SOMENTE em:
a) I, III e IV.
b) I e III.
d) I, II e III.
e) II e IV.
16) ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito Civil /
Defeitos do Negócio Jurídico; Parte Geral; )
• a) I, II e III.
• b) I e III.
• c) I e IV.
• d) II e III.
José recebeu quantias em dinheiro de Paulo, Pedro e Antonio, que assinaram escrituras de doação em seu
favor, com fundado temor de dano imediato decorrente de ameaças por este formuladas. José ameaçou
Paulo de agressão física; intimidou Pedro, ameaçando agredir seu neto; e disse a Antonio que, se não o
fizesse, atearia fogo em sua fazenda. Nesse caso, pode(m) ser anulada(s) por coação a(s) doação(ões)
feita(s) por
b) Paulo, apenas.
18) ( Prova: FCC - 2009 - TCE-GO - Analista de Controle Externo - Direito / Direito Civil / Defeitos do Negócio
Jurídico; Parte Geral; )
b) lesão.
c) simulação.
d) estado de perigo.
e) erro.
19) ( Prova: FCC - 2007 - TRF - 1ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito Civil / Defeitos
do Negócio Jurídico; Parte Geral; )
De acordo com o Código Civil Brasileiro, quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa
de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa,
configurar-se-á
d) o estado de perigo.
e) a lesão.
20) ( Prova: FCC - 2014 - SEFAZ-PE - Auditor Fiscal do Tesouro Estadual - Conhecimentos Gerais / Direito
Civil / Prescrição e Decadência; Parte Geral; )
a) A prescrição só poderá ser alegada, pela parte a quem aproveita, em primeiro grau de jurisdição,
podendo a decadência, porém, ser alegada em qualquer grau de jurisdição.
b) O juiz deve conhecer de ofício da decadência, mas não da prescrição, que exige a iniciativa da parte.
c) A prescrição iniciada contra uma pessoa deixa de correr contra o seu sucessor, interrompendo-se.
d) Os prazos de prescrição podem ser alterados por acordo das partes, se disserem respeito a direitos
patrimoniais.
e) Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de
jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.
21) ( Prova: FCC - 2014 - DPE-PB - Defensor Público / Direito Civil / Prescrição e Decadência; Parte Geral; )
Aos 12 anos, João foi violentamente espancado por Reginaldo, vizinho de seus pais, o qual lhe desferiu
golpes de vara e chicotadas, que deram causa a danos morais e estéticos. Seis anos depois, ajuizou ação
compensatória contra Reginaldo. Este, por sua vez, alegou prescrição. A alegação de Reginaldo
a) deve ser acolhida, possuindo João ação contra seus pais ou representantes legais.
c) deve ser acolhida, não possuindo João ação contra seus pais ou representantes legais.
d) não deve ser acolhida, pois as ações condenatórias são sujeitas a prazo decadencial.
Já sem filhos nem cônjuge, Mário decide transmitir gratuitamente um de seus imóveis à neta Carolina, de
15 anos. A fim de pagar menos tributos, registra o negócio como venda e compra de valor menor que o
real. Passados 6 anos, Mariana, também neta de Mário, ajuíza ação buscando desconstituir o negócio. A
pretensão de Mariana
a) foi alcançada pela decadência, pois apenas os prazos de prescrição são obstados pela incapacidade
absoluta.
b) não foi alcançada pela decadência, pois negócios jurídicos nulos não convalescem pelo decurso do
tempo.
c) está prescrita, porque se passaram mais de quatro anos desde que Carolina se tornou relativamente
incapaz.
d) está acobertada pela prescrição, pois, quando ajuizada a ação, Carolina já havia atingido a maioridade
civil.
e) estaria prescrita não fosse o fato de que Carolina era absolutamente incapaz quando da celebração do
negócio.
23) ( Prova: FCC - 2014 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito Civil / Prescrição e
Decadência; Parte Geral; )
Considere:
a) 3, 5, 3 e 5 anos.
b) 1, 2, 3 e 3 anos.
d) 1, 3, 3 e 5 anos.
e) 3, 3, 5 e 5 anos.
24) ( Prova: FCC - 2014 - MPE-PE - Promotor de Justiça / Direito Civil / Prescrição e Decadência; Parte Geral;
)
Considere as seguintes ações: (I) de decretação de nulidade de casamento; (II) de revogação de doação por
ingratidão; (III) de investigação de paternidade; (IV) renovatória de contrato de locação; (V) de repetição de
indébito e (VI) de ressarcimento por enriquecimento sem causa. As ações
25) ( Prova: FCC - 2014 - TJ-CE - Juiz / Direito Civil / Prescrição e Decadência; Parte Geral; )
O Código Civil, Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, estabelece um prazo geral de prescrição de dez
anos e alguns prazos especiais, entre eles o de cinco anos para certas pretensões, não incluindo aquelas
contra a Fazenda Pública. Nesse caso, a disposição do Decreto nº 20.910, de 06 de janeiro de 1932, que fixa
a prescrição quinquenal das pretensões contra a Fazenda Pública,
a) foi revogada expressamente pelo Código Civil, na medida que dispôs integralmente sobre a matéria
referente à prescrição.
b) não foi revogada e só poderá vir a ser revogada por outro decreto.
c) não mais regula a matéria, porque ela não pode prevalecer contra disposição de lei.
d) foi revogada tacitamente, prevalecendo o prazo geral de dez anos para as pretensões contra a Fazenda
Pública.
e) continua em vigor, porque não se verifica nenhuma hipótese de revogação que a atinja e esse decreto
ocupa a posição hierárquica de lei ordinária.
I. Prescreve em três anos a pretensão de reparação civil, bem como a pretensão de ressarcimento de
enriquecimento sem causa.
II. A interrupção da prescrição operada contra o codevedor, ou seu herdeiro, não prejudica aos demais
coobrigados.
III. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, não aproveitará os outros se a obrigação
for indivisível.
IV. Prescreve em cinco anos a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações acessórias,
pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com capitalização ou sem ela.
a) I, III e IV.
b) I, II e III.
c) III e IV.
d) II e IV.
e) I e II.
27) ( Prova: FCC - 2014 - Câmara Municipal de São Paulo - SP - Procurador Legislativo / Direito Civil /
Prescrição e Decadência; Parte Geral; )
Honorato alugou imóvel a Honório, que o desocupa sem pagar seis meses de aluguel. Cinco anos depois,
Honorato propõe ação de cobrança de tais aluguéis. Essa pretensão
a) será julgada parcialmente procedente, admitindo-se a cobrança de dois anos de aluguel e considerando-
se prescrito o valor correspondente aos três últimos anos.
c) será julgada totalmente procedente, pois a prescrição no caso se dá após cinco anos.
e) será julgada parcialmente procedente, admitindo-se a cobrança de três anos de aluguel e considerando-
se prescrito o valor correspondente aos dois últimos anos.
28) ( Prova: FCC - 2014 - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador / Direito Civil /
Prescrição e Decadência; Parte Geral; )
Considere:
IV. Ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do direito pelo devedor.
De acordo com o Código Civil brasileiro, considera-se hipótese de interrupção da prescrição o que consta
APENAS em ;
a) I e IV.
b) I e II.
c) I, II e III.
e) III e IV.
29) ( Prova: FCC - 2014 - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito Civil / Prescrição e
Decadência; Parte Geral; )
II. Lurdes Maria é contadora. No ano de 2012, Lurdes prestou seus serviços profissionais para a Família
Silva, elaborando as declarações de imposto de renda do Sr. e Sra. Silva, bem como de seus dois filhos,
cobrando pelos serviços o valor de quatro salários mínimos. A família Silva não efetuou o pagamento dos
serviços de Lurdes Maria.
III. Hortência alugou seu conjunto comercial para Amanda que está lhe devendo R$ 20.000,00 pelo não
pagamento do aluguel referente aos últimos quatro meses.
Nestes casos, de acordo com o Código Civil brasileiro, em regra, prescreverá em cinco anos, APENAS
d) a pretensão de Minerva.
e) a pretensão de Hortência.
30) ( Prova: FCC - 2014 - SEFAZ-RJ - Auditor Fiscal da Receita Estadual - Prova 1 / Direito Civil / Prescrição e
Decadência; Parte Geral; )
No trabalho intitulado Critério científico para distinguir a prescrição da decadência e identificar as ações
imprescritíveis (RT 300/7), Agnelo Amorim Filho exarou a seguinte conclusão:
I. Estão sujeitas à prescrição: todas as ações condenatórias e somente elas (arts. 177 e 178 do Código Civil);
II. Estão sujeitas à decadência (indiretamente), isto é, em virtude da decadência do direito a que
correspondem: as ações constitutivas que têm prazo especial de exercício fixado em lei;
III. São perpétuas (imprescritíveis): a) as ações constitutivas que não têm prazo especial de exercício fixado
em lei; e b) todas as ações declaratórias.
a) a pretensão de indenização por danos materiais e morais, assim como a de anulação de negócio jurídico
em virtude de erro substancial, mas sujeita-se à decadência a ação que tenha por objeto o reconhecimento
de simulação de um negócio jurídico.
b) a ação de anulação de negócio jurídico em virtude de erro substancial; sujeita-se à decadência a ação de
indenização por danos materiais e morais e é prescritível a ação que tenha por objeto o reconhecimento de
simulação de um negócio jurídico.
c) a pretensão de indenização por danos materiais e morais; sujeita-se à decadência a ação que tenha por
objeto o reconhecimento de simulação de um negócio jurídico e é prescritível a ação de anulação de
negócio jurídico em virtude de erro substancial.
d) a ação que tenha por objeto o reconhecimento de simulação de um negócio jurídico; sujeita-se à
decadência o direito de pleitear a anulação de negócio jurídico em virtude de erro substancial e é
prescritível a pretensão de indenização por danos materiais e morais.
e) tanto a ação que tenha por objeto o reconhecimento de simulação de um negócio jurídico como a em
que se pretende a anulação de negócio jurídico por erro substancial, mas prescreve a pretensão de
indenização por danos materiais e morais.