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CAPA

JULIANA FREIRE SANTOS 34537


FELIPE MAGLIONE AOUN35285
MATHEUS DE ANDRADE GONÇALVES 30726
PEDRO HENRIQUE CAETANO DOS SANTOS ROCHA 27202
FOLHA DE ROSTO
JULIANA FREIRE SANTOS 34537
FELIPE MAGLIONE AOUN35285
MATHEUS DE ANDRADE GONÇALVES 30726
PEDRO HENRIQUE CAETANO DOS SANTOS ROCHA 27202
TEMA: Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)
TÍTULO:MOULD INDÚSTRIA DE MATRIZES LTDA
SÍNTESE DO CASO
PROCESSO: EDcl no RECURSO ESPECIAL Nº 1.443.771 - RS (2014/0063544-1)

RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS


EMBARGANTE : MOULD INDÚSTRIA DE MATRIZES LTDA
ADVOGADOS : MARCIANO BUFFON E OUTRO(S)
MATEUS BASANI DE MATOS
EMBARGADO : FAZENDA NACIONAL
ADVOGADO : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

EMENTA

TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. OMISSÃO CONFIGURADA. SANEAMENTO.


CRÉDITO PRESUMIDO DE ICMS. BASE DE CÁLCULO. PIS E COFINS. NÃO
INCLUSÃO. IRPJ E CSLL. INCLUSÃO. REGIME ESPECIAL DE REINTEGRAÇÃO DE
VALORES TRIBUTÁRIOS PARA AS EMPRESAS EXPORTADORAS – REINTEGRA.
BASE DE CÁLCULO. IRPJ E CSLL. INCLUSÃO. PIS E COFINS. NÃO INCLUSÃO.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ACOLHIDOS COM EFEITOS MODIFICATIVOS.
RECURSO ESPECIAL DA FAZENDA NACIONAL PARCIALMENTE PROVIDO.

DECISÃO

Vistos. Cuida-se de embargos de declaração opostos por MOULD INDÚSTRIA DE


MATRIZES LTDA. contra decisão monocrática proferida por este Relator que deu
provimento ao recurso especial da embargada nos termos da seguinte ementa (fl. 297, e-STJ):

"TRIBUTÁRIO. BASE DE CÁLCULO DO IRPJ E DA


CSLL. REGIME ESPECIAL DE REINTEGRAÇÃO
DE VALORES TRIBUTÁRIOS PARA AS
EMPRESAS EXPORTADORAS – REINTEGRA.
INCLUSÃO. RECURSO ESPECIAL PROVIDO."

Aduz a embargante existência de omissão no julgado, porquanto "(...) tratou apenas da


incidência do IRPJ e da CSLL sobre o REINTEGRA, quando o recurso especial discute a
incidência de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS sobre Crédito Presumido de ICMS e
REINTEGRA" (fl. 308, e-STJ).

Quanto à incidência de IRPJ e CSLL, observo que no julgamento dos precedentes REsp
957.153/PE, Segunda Turma, Rel. Min. Castro Meira, julgado em 4/10/2012; e REsp
1.349.837-SC, Segunda Turma, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 6/12/2012, o
Superior Tribunal de Justiça respaldou a conduta adotada pela Secretaria da Receita Federal
do Brasil de considerar o "crédito presumido de IPI" como "receita operacional" para fins de
composição da base de cálculo do IRPJ e da CSLL.

Considerou-se ali que a técnica adotada pela lei para atingir o Lucro Real foi a de incluir
como "despesa" o valor pago a título de IPI e, por consequência lógica, a inclusão como
"receita operacional" do crédito presumido do IPI. Mutatis mutandis, a mesma lógica é
aplicável ao crédito presumido de ICMS.

No caso do REINTEGRA, conforme o disposto na Lei n. 12.546/2011, os créditos apurados


configuram incentivo fiscal que tem por objetivo reintegrar às empresas exportadoras valores
referentes a custos tributários federais residuais existentes nas suas cadeias de produção.

Assim, é devida a incidência de IRPJ e da CSLL sobre os créditos apurados no Reintegra,


uma vez que há redução de custos e consequente majoração dos lucros.

COMENTÁRIOS
LEIS

CSLL - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO


A contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL ou CSSL) foi instituída pela ​Lei
7.689/1988​.
Aplicam-se à CSLL as mesmas normas de apuração e de pagamento estabelecidas para o
imposto de renda das pessoas jurídicas, mantidas a base de cálculo e as alíquotas
previstas na legislação em vigor (Lei 8.981, de 1995, artigo 57).
Desta forma, além do IRPJ, a pessoa jurídica optante pelo Lucro Real, Presumido ou
Arbitrado deverá recolher a Contribuição Social sobre o Lucro Presumido (CSLL), também
pela forma escolhida.
Não é possível, por exemplo, a empresa optar por recolher o IRPJ pelo Lucro Real e a
CSLL pelo Lucro Presumido.
Escolhida a opção, deverá proceder á tributação, tanto do IRPJ quanto da CSLL, pela forma
escolhida.
BASE DE CÁLCULO DA CSLL
LUCRO PRESUMIDO
A partir de 01.09.2003, por força do artigo 22 da ​Lei 10.684/2003​, a base de cálculo da
CSLL, devida pelas pessoas jurídicas optantes pelo lucro presumido corresponde a:
12% da receita bruta nas atividades comerciais, industriais, serviços hospitalares e de
transporte;
32% para:
a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e transporte;
b) intermediação de negócios;
c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer
natureza.

Deduções da Receita Bruta


Da receita bruta poderão ser deduzidas as vendas canceladas, os descontos
incondicionalmente concedidos e os impostos não cumulativos cobrados destacadamente
do comprador ou contratante, e do qual o vendedor dos bens ou prestador dos serviços seja
mero depositário (IPI e ICMS Substituição Tributária).
A receita bruta poderá ser considerada pelo regime de caixa, desde que o critério seja
adotado também para o IRPJ, PIS e Cofins.

Adições à Base de Cálculo


Deverão, ainda, ser somadas á base de cálculo da CSSL no Lucro Presumido:
1. os ganhos de capital, as demais receitas e os resultados positivos decorrentes de
receitas não compreendidas na atividade, inclusive:
a) os rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre pessoas jurídicas
controladoras, controladas, coligadas ou interligadas, exceto se a mutuária for instituição
autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil;
b) os ganhos de capital auferidos na alienação de participações societárias permanentes
em sociedades coligadas e controladas, e de participações societárias que permaneceram
no ativo da pessoa jurídica até o término do ano-calendário seguinte ao de suas aquisições;
c) os ganhos auferidos em operações de cobertura ("hedge") realizadas em bolsas de
valores, de mercadorias e de futuros ou no mercado de balcão;
d) a receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto social da pessoa jurídica,
deduzida dos encargos necessários à percepção da mesma;
e) os juros relativos a impostos e contribuições a serem restituídos ou compensados;
f) as variações monetárias ativas;
Nota: A partir de 01.01.2000, as receitas decorrentes das variações monetárias dos direitos
de créditos e das obrigações, em função da taxa de câmbio, serão consideradas, para
efeitos da base de cálculo, entre uma das seguintes opções:
1. no momento da liquidação da operação correspondente ("regime de caixa"); ou
2. pelo regime de competência,
aplicando-se a opção escolhida para todo o ano-calendário.
g) juros remuneratórios do capital próprio pagos ou creditados por sociedade da qual a
empresa seja sócia ou acionista.
2. Os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras de renda
fixa e renda variável.
3. O resultado do cálculo do preço de transferência, decorrentes de operações
externas de exportação ou mútuo com empresas vinculadas ou domiciliadas em
países com tributação favorecida. Nesta hipótese, será somada 12% da diferença da
receita de exportações e o valor integral da receita com mútuo apurados segundo as
regras do IRPJ.
LUCRO REAL
A base de cálculo para as pessoas jurídicas optantes pelo lucro real é o lucro contábil,
ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação.
Antecipações Mensais
As empresas que recolhem a CSLL por estimativa mensal, a partir de 01.09.2003, devem
considerar a nova base de cálculo da CSLL de 32% para as seguintes atividades:
a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e de transporte;
b) intermediação de negócios;
c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer
natureza;
d) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica,
gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra
de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços
(factoring).
ALÍQUOTAS DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
8% (oito por cento) até 30.04.1999.
A partir de 01.05.1999, a alíquota foi majorada para 12% (doze por cento) e a partir de
01.02.2000 a alíquota é de 9% (nove por cento).
Para as entidades financeiras e equiparadas a alíquota é de 15%.
RECEITA BRUTA - REGIME DE COMPETÊNCIA OU REGIME DE CAIXA VINCULADO A
OPÇÃO DA TRIBUTAÇÃO DO IRPJ
Se a empresa apurar o IRPJ no Lucro Presumido segundo o regime de caixa sobre a
receita bruta, deverá proceder ao cálculo da tributação pela CSLL também pelo regime de
caixa.
No caso de ter optado pelo tributação do IRPJ pelo regime de competência, fará a apuração
da CSLL segundo este regime.
Ou seja, a escolha entre regime de caixa e regime de competência, no IRPJ, vincula a
forma de apuração da CSLL.

IMPOSTO DE RENDA - PESSOA JURÍDICA


São contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ):
I – as pessoas jurídicas;
II – as empresas individuais.
As disposições tributárias do IR aplicam-se a todas as firmas e sociedades, registradas ou
não.
As entidades submetidas aos regimes de liquidação extrajudicial e de falência sujeitam-se
às normas de incidência do imposto aplicáveis às pessoas jurídicas, em relação às
operações praticadas durante o período em que perdurarem os procedimentos para a
realização de seu ativo e o pagamento do passivo (​Lei 9.430/1996​, artigo 60).
As empresas públicas e as sociedades de economia mista, bem como suas subsidiárias,
são contribuintes nas mesmas condições das demais pessoas jurídicas (Constituição
Federal, artigo 173 § 1º).
FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS
As Pessoas Jurídicas, por opção ou por determinação legal, são tributadas por uma das
seguintes formas:
a) ​Simples​.
b) ​Lucro Presumido​.
c) ​Lucro Real​.
d) Lucro Arbitrado.
BASE DE CÁLCULO
A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de ocorrência do
fato gerador, é o lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente ao período de
apuração.
Como regra geral, integram a base de cálculo todos os ganhos e rendimentos de capital,
qualquer que seja a denominação que lhes seja dada, independentemente da natureza, da
espécie ou da existência de título ou contrato escrito, bastando que decorram de ato ou
negócio que, pela sua finalidade, tenha os mesmos efeitos do previsto na norma específica
de incidência do imposto.
PERÍODO DE APURAÇÃO
O imposto será determinado com base no lucro real, presumido ou arbitrado, por períodos
de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e
31 de dezembro de cada ano-calendário. À opção do contribuinte, o lucro real também
pode ser apurado por período anual.
Nos casos de incorporação, fusão ou cisão, a apuração da base de cálculo e do imposto
devido será efetuada na data do evento.
Na extinção da pessoa jurídica, pelo encerramento da liquidação, a apuração da base de
cálculo e do imposto devido será efetuada na data desse evento.
ALÍQUOTAS E ADICIONAL
A pessoa jurídica, seja comercial ou civil o seu objeto, pagará o imposto à alíquota de 15%
(quinze por cento) sobre o lucro real, apurado de conformidade com o Regulamento.
O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore atividade rural.
ADICIONAL
A parcela do lucro real que exceder ao valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00
(vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração, sujeita-se à
incidência de adicional de imposto à alíquota de 10% (dez por cento).
O adicional aplica-se, inclusive, nos casos de incorporação, fusão ou cisão e de extinção da
pessoa jurídica pelo encerramento da liquidação.
O disposto neste item aplica-se, igualmente, à pessoa jurídica que explore atividade rural.
O adicional de que trata este item será pago juntamente com o imposto de renda apurado
pela aplicação da alíquota geral de 15%.
LUCROS DISTRIBUÍDOS
Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do mês de
janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro
real, não estão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, nem integrarão a base
de cálculo do imposto de renda do beneficiário, pessoa física ou jurídica, domiciliado no
país ou no exterior.

OBRIGAÇÕES, LUCRO LÍQUIDO


A sistemática de tributação sob o Lucro Real é disciplinada pelos artigos 246 a 515 do
Regulamento do Imposto de Renda​ (Decreto 3.000/1999).

LUCRO REAL – OPÇÃO – POSSIBILIDADE


As pessoas jurídicas, mesmo se não obrigadas a tal, poderão apurar seus resultados
tributáveis com base no Lucro Real.
Assim, por exemplo, uma empresa que esteja com pequeno lucro ou mesmo prejuízo, não
estando obrigada a apurar o Lucro Real, poderá fazê-lo, visando economia tributária
(planejamento fiscal).
OCORRÊNCIA DE SITUAÇÃO DE OBRIGATORIEDADE AO LUCRO REAL DURANTE O
ANO CALENDÁRIO
A pessoa jurídica que houver pago o imposto com base no lucro presumido e que, em
relação ao mesmo ano calendário, incorrer em situação de obrigatoriedade de apuração
pelo lucro real por ter auferido lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do
exterior, deverá apurar o IRPJ e CSLL sob o regime de apuração do lucro real trimestral, a
partir inclusive, do trimestre da ocorrência do fato.
Base: artigo 2º do Ato Declaratório Interpretativo 5/2001 SRF.
CONCEITO DE LUCRO REAL
Lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou
compensações prescritas ou autorizadas pelo Regulamento (​Decreto Lei 1.598/1977​, artigo
6º).
A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido de cada período
de apuração com observância das disposições das leis comerciais (Lei 8.981/1995, artigo
37, § 1º).
O lucro líquido do exercício referido no conceito acima é a soma algébrica do lucro
operacional, dos resultados não operacionais e das participações, e deverá ser determinado
com observância dos preceitos da lei comercial. Portanto, o lucro líquido é aquele definido
no artigo 191, da Lei 6.404/1976, porém, sem as deduções do artigo 189 (prejuízos
contábeis acumulados e provisão para o imposto sobre a renda).

LEI Nº 13.043, DE 13 NOVEMBRO DE 2014

Seção VI
Do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários
para as Empresas Exportadoras

Art. 21. Fica reinstituído o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as
Empresas Exportadoras - REINTEGRA, que tem por objetivo devolver parcial ou
integralmente o resíduo tributário remanescente na cadeia de produção de bens
exportados. Vigência
Art. 22. No âmbito do Reintegra, a pessoa jurídica que exporte os bens de que trata o art.
23 poderá apurar crédito, mediante a aplicação de percentual estabelecido pelo Poder
Executivo, sobre a receita auferida com a exportação desses bens para o exterior. Vigência
§ 1o O percentual referido no caput poderá variar entre 0,1% (um décimo por cento) e 3%
(três por cento), admitindo-se diferenciação por bem.
§ 2o Excepcionalmente, poderá ser acrescido em até 2 (dois) pontos percentuais o
percentual a que se refere o § 1o, em caso de exportação de bens em cuja cadeia de
produção se verifique a ocorrência de resíduo tributário que justifique a devolução adicional
de que trata este parágrafo, comprovado por estudo ou levantamento realizado conforme
critérios e parâmetros definidos em regulamento.
§ 3o Considera-se também exportação a venda a empresa comercial exportadora - ECE,
com o fim específico de exportação para o exterior.
§ 4o Para efeitos do caput, entende-se como receita de exportação:
I - o valor do bem no local de embarque, no caso de exportação direta; ou
II - o valor da nota fiscal de venda para ECE, no caso de exportação via ECE.
§ 5o Do crédito de que trata este artigo:
I - 17,84% (dezessete inteiros e oitenta e quatro centésimos por cento) serão devolvidos a
título da Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do
Patrimônio do Servidor Público - Contribuição para o PIS/Pasep; e
II - 82,16% (oitenta e dois inteiros e dezesseis centésimos por cento) serão devolvidos a
título da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS.
§ 6o O valor do crédito apurado conforme o disposto neste artigo não será computado na
base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins, do Imposto sobre a Renda
das Pessoas Jurídicas - IRPJ e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL.
§ 7o Na hipótese de exportação efetuada por cooperativa ou por encomendante, admite-se
que os bens sejam produzidos pelo cooperado ou pelo encomendado, respectivamente.
Art. 23. A apuração de crédito nos termos do Reintegra será permitida na exportação de
bem que cumulativamente: Vigência
I - tenha sido industrializado no País;
II - esteja classificado em código da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos
Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto no 7.660, de 23 de dezembro de 2011, e
relacionado em ato do Poder Executivo; e
III - tenha custo total de insumos importados não superior a limite percentual do preço de
exportação, limite este estabelecido no ato de que trata o inciso II do caput.
§ 1o Para efeitos do disposto no inciso I do caput, considera-se industrialização, nos termos
da legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, as operações de:
I - transformação;
II - beneficiamento;
III - montagem; e
IV - renovação ou recondicionamento.
§ 2o Para efeitos do disposto no inciso III do caput:
I - os insumos originários dos demais países integrantes do Mercado Comum do Sul -
MERCOSUL que cumprirem os requisitos do Regime de Origem do MERCOSUL serão
considerados nacionais;
II - o custo do insumo importado corresponderá a seu valor aduaneiro, adicionado dos
montantes pagos do Imposto de Importação e do Adicional sobre Frete para Renovação da
Marinha Mercante, se houver;
III - no caso de insumo importado adquirido de empresa importadora, o custo do insumo
corresponderá ao custo final de aquisição do produto colocado no armazém do fabricante
exportador; e
IV - o preço de exportação será o preço do bem no local de embarque.
Art. 24. O crédito referido no art. 22 somente poderá ser: Vigência
I - compensado com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos e
contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, observada a
legislação específica; ou
II - ressarcido em espécie, observada a legislação específica.
Art. 25. A ECE é obrigada ao recolhimento de valor correspondente ao crédito atribuído à
empresa produtora vendedora se: Vigência
I - revender, no mercado interno, os produtos adquiridos para exportação; ou
II - no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data da emissão da nota fiscal de
venda pela empresa produtora, não houver efetuado a exportação dos produtos para o
exterior.
Parágrafo único. O recolhimento do valor referido no caput deverá ser efetuado:
I - acrescido de multa de mora ou de ofício e de juros equivalentes à taxa referencial do
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC, para títulos federais, acumulada
mensalmente, calculados a partir do primeiro dia do mês subsequente ao da emissão da
nota fiscal de venda dos produtos para a ECE até o último dia do mês anterior ao do
pagamento, e de 1% (um por cento) no mês do pagamento;
II - a título da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, nas proporções definidas no § 5o
do art. 22; e
III - até o 10o (décimo) dia subsequente:
a) ao da revenda no mercado interno; ou
b) ao do vencimento do prazo estabelecido para a efetivação da exportação para o exterior.
Art. 26. O Reintegra não se aplica à ECE. Vigência
Art. 27. Poderão também fruir do Reintegra as pessoas jurídicas de que tratam os arts.
11-A e 11-B da Lei nº 9.440, de 14 de março de 1997, e o art. 1o da Lei no 9.826, de 23 de
agosto de 1999. Vigência
Art. 28. No caso de industrialização por encomenda, somente a pessoa jurídica
encomendante poderá fruir do Reintegra. Vigência
Art. 29. O Poder Executivo regulamentará o disposto nos arts. 21 a 28, contemplando a
relação de que trata o inciso II do caput do art. 23.
Seção VII
Da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins Incidentes sobre a Receita de Alienação de
Participação Societária
Art. 30. A Lei no 9.718, de 27 de novembro de 1998, passa a vigorar com as seguintes
alterações: Vigência
“Art. 3o ..............................................................................................................
............................................................................................................................
§ 2o ....................................................................................................................
.............................................................................................................................
IV - as receitas de que trata o inciso IV do caput do art. 187 da Lei no 6.404, de 15 de
dezembro de 1976, decorrentes da venda de bens do ativo não circulante, classificado
como investimento, imobilizado ou intangível; e
............................................................................................................................
§ 14. A pessoa jurídica poderá excluir da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep
e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da alienação de participação societária o
valor despendido para aquisição dessa participação, desde que a receita de alienação não
tenha sido excluída da base de cálculo das mencionadas contribuições na forma do inciso
IV do § 2o do art. 3o.” (NR)
“Art. 8o-B. A Cofins incidente sobre as receitas decorrentes da alienação de participações
societárias deve ser apurada mediante a aplicação da alíquota de 4% (quatro por cento).”
Art. 31. A Lei no 10.637, de 30 de dezembro de 2002, passa a vigorar com a seguinte
alteração: Vigência
“Art. 8o ..............................................................................................................
............................................................................................................................
XIII - as receitas decorrentes da alienação de participações societárias.” (NR)
Art. 32. A Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003, passa a vigorar com a seguinte
alteração: Vigência
“Art. 10. .............................................................................................................
............................................................................................................................
XXX - as receitas decorrentes da alienação de participações societárias.
...................................................................................................................” (NR)

DOUTRINA
REFERENCIAS
(STJ - AgRg nos EDcl no REsp: 1443771 RS 2014/0063544-1, Relator: Ministro
HUMBERTO MARTINS, Data de Julgamento: 19/05/2015, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de
Publicação: DJe 26/05/2015)
https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/192165487/agravo-regimental-nos-embargos-de-de
claracao-no-recurso-especial-agrg-nos-edcl-no-resp-1443771-rs-2014-0063544-1

https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/178796942/recurso-especial-resp-1443771-rs-2014
-0063544-1
https://www.portaltributario.com.br

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